MAcapá Lei 2
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LEI Nº 2.178/2015-PMM
VII – formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores
morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;
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Art. 3º As metas previstas no Anexo único desta Lei tem como referência a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o censo demográfico e os
censos nacionais da Educação Básica e Superior mais atualizados, e deverão ser
cumpridas no prazo de vigência do PME, desde que não haja prazo inferior definido
para Metas e Estratégias específicas.
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Art. 9º O Município deverá promover, até 2025, pelo menos duas Conferências
Municipais de Educação, com intervalo de até quatro anos entre elas, objetivando
avaliar amplamente a execução do PME e subsidiar a elaboração do PME para o
decênio seguinte (2025-2035).
Art. 11 Até o final do primeiro semestre do 9º (nono) ano de vigência deste PME,
o Poder Executivo encaminhará à Câmara de Vereadores, sem prejuízo de suas
prerrogativas, Projeto de Lei referente ao Plano Municipal de Educação a vigorar no
decênio 2025–2035, incluindo diagnóstico, diretrizes, Metas e Estratégias definidas com
ampla participação de representantes da comunidade educacional e da sociedade civil
macapaense.
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METAS E ESTRATÉGIAS
Estratégias:
1.1) Definir, em regime de colaboração com União e Estado, as Metas de expansão das
respectivas redes públicas de Educação Infantil, segundo padrão nacional de qualidade,
considerando as peculiaridades das populações do campo, de assentamentos,
extrativistas, indígenas, negras, quilombolas e ribeirinhas, dentre outras matrizes
populacionais;
1.2) Garantir que, ao final da vigência do PME, seja inferior a 10% (dez por cento) a
diferença entre as taxas de frequência à Educação Infantil das crianças de até três anos de
idade, oriundas do quinto de renda familiar per capita mais elevado e as do quinto de renda
familiar per capita mais baixo;
1.6) Implantar, até o 3º ano de vigência do PME, avaliação da Educação Infantil, a ser
realizada a cada 2 anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade, para aferir a
infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos
pedagógicos, a situação de acessibilidade, bem como o nível de Formação Inicial e
Continuada (FIC) dos profissionais da educação que considere as especificidades
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1.18) Assegurar até 2018, a regularização das 10 escolas de Educação Infantil da rede
pública estadual, que se encontram em processo de municipalização;
1.19) Estabelecer parcerias e/ou adesão a programas federais para reforma e ampliação
das 10 escolas de Educação Infantil em processo de municipalização;
1.20) Criar e manter comissão, com representantes das secretarias municipais, para
legalizar as terras, que serão utilizadas para a construção de novas escolas de Educação
Infantil;
1.23) Assegurar a cada biênio 0,7% (sete décimos percentuais) dos recursos do Poder
Público Municipal para a Educação Infantil, especificamente na construção e reforma de
escolas e ampliação do número de salas de aula, tanto na zona urbana quanto na rural, até
o término da vigência do PME;
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1.25) Estabelecer parceria com a instituição família, comunidade e instituições afins, para
execução do Projeto Político-Pedagógico (PPP) das escolas, fortalecendo o trabalho
coletivo, com vista à educação integral da criança;
1.26) Criar e manter comissão com representantes do Poder Público que fazem parte do
SGD, para a realização do acompanhamento de construção e reestruturação de
Instituições de Educação Infantil, segundo os padrões nacionais de qualidade e
acessibilidade, visando fomentar a ampliação da rede física de escolas que atendem a esta
etapa educacional;
Estratégias:
2.2) Pactuar com a União e Estado, no âmbito da instância permanente da qual se refere a
Lei n. 13.005/2014, Art. 7º, § 5º, para a implantação dos direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a Base Nacional Comum do Ensino
Fundamental;
2.8) Articular, periodicamente, a relação das escolas com instituições públicas e privadas e
movimentos culturais, a fim de garantir a oferta regular de atividades culturais para a livre
fruição dos discentes dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda que as
escolas se tornem polos de criação e difusão cultural;
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2.10) Ampliar a oferta do Ensino Fundamental, em especial dos anos iniciais, para as
populações do campo, de assentamentos, extrativistas, indígenas, negras, quilombolas e
ribeirinhas;
2.17) Elaborar programas municipais que promovam a correção das distorções idade-série,
para que o discente tenha condições de inserção e acompanhamento nas séries
posteriores;
2.18) Aumentar, com o apoio técnico e financeiro dos três entes federados, em pelo menos
50% o quantitativo de escolas municipais para atender à demanda de alunos na rede
pública municipal, até o final da vigência do PME;
2.19) realizar concurso público, em até 2 anos a partir da data de publicação do PME, para
profissionais da educação do Ensino Fundamental I, de forma a atender a demanda
educacional.
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Estratégias:
3.5) Articular discussões junto às Instituições de Ensino Superior (IES) sobre a utilização do
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) promovido pela União, em prol da retomada do
objetivo pedagógico do Exame como avaliação da aprendizagem propriamente dita, e não
como processo seletivo;
3.8) Fomentar programas de educação e de cultura para jovens, na faixa etária de quinze a
dezessete anos, e adultos, nas áreas urbana e do campo, com formação cidadã e
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qualificação profissional, tanto para alunos que apresentem distorção idade/série quanto
àqueles que estejam fora da Escola, visando ao seu retorno e à continuidade dos estudos;
3.10) Participar da revisão do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), com foco em
áreas do conhecimento e direitos de aprendizagem, caminhando progressivamente para
conteúdos digitais e incentivando a compra de livros, cujo conteúdo apresente uma
abordagem multidisciplinar.
Estratégias:
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4.7) Garantir em toda a Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), nos
termos do Decreto n. 5.626/2005 (Art. 22) e do Decreto Legislativo n. 186/2008 que aprova
o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Art. 24 e 30), oferta
de educação bilíngue em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), como primeira Língua, e na
modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda Língua, a alunos surdos ou com
deficiência auditiva, bem como a adoção do Sistema Braille de leitura e escrita no caso de
alunos cegos, e da metodologia Tadoma para cegos e surdos-cegos, atentando-se para as
especificidades linguísticas e culturais do aluno indígena;
4.12) Promover a articulação intersetorial entre órgãos para garantir políticas públicas de
saúde, assistência social e direitos humanos, em parceria com a família, com o fim de
desenvolver modelos de atendimento voltados à continuidade do atendimento escolar na
EJA, para pessoas com deficiência e transtorno globais do desenvolvimento, com idade
superior à faixa etária de escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral
ao longo da vida;
4.15) Promover, por iniciativa do Ministério da Educação MEC, nos órgãos competentes de
pesquisa demográfica e estatística, a obtenção de informação detalhada sobre o perfil das
pessoas entre zero e dezessete anos, que apresentem deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
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4.22) Ofertar EJA no período diurno aos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
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4.28) Garantir e ampliar o AEE na Educação Infantil na faixa de zero a três anos, por meio
de serviços de estimulação precoce;
Estratégias
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5.9) Orientar as escolas a inserir no Plano de ação do Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), oficinas de confecção de materiais didáticos, que auxiliem o processo ensino-
aprendizagem, de maneira que a criança seja alfabetizada no máximo até o final do 3º ano
do Ensino Fundamental;
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Meta 6 – Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por
cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por
cento) de estudantes da Educação Básica.
Estratégias:
6.1) Instituir, por meio de Lei específica, regime de tempo integral para todas as etapas da
educação pública municipal, de forma que o período de permanência dos estudantes na
Escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7h diárias
ininterruptas durante o ano letivo, medida que deverá contar como apoio financeiro da
União, no sentido de garantir a extensão para toda a Educação Básica dos recursos
financeiros destinados pelo FNDE exclusivamente a alunos vinculados ao Programa Mais
Educação, extensivo às escolas do campo e às comunidades extrativistas, indígenas,
negras, quilombolas, ribeirinhas e de assentamentos, bem como às pessoas com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
assegurando AEE complementar e suplementar;
6.2) Orientar aos dirigentes das entidades beneficentes contempladas com isenção fiscal,
para que convertam a contrapartida devida ao Governo, em atividades de ampliação da
jornada escolar de alunos da rede pública de Educação Básica, desde que se atenda
especialmente ao Art. 13, da Lei n. 12.101/2009, que dispõe sobre a certificação
das entidades beneficentes de assistência social; regula os procedimentos de isenção de
contribuições para a seguridade social [...], alterada pela Lei n. 12.868/2013;
6.3) Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos educandos na Escola,
combinando o efetivo trabalho escolar com atividades recreativas, esportivas, culturais e
comunitárias, de modo a promover a expansão da jornada escolar diária;
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6.6) Adquirir, com recursos do Tesouro Municipal aliados aos do MEC, por meio do FNDE e
do PAR, infraestrutura adequada à educação em tempo integral, tal como: mobiliário
apropriado; kit de materiais didático e de expediente, a exemplo de jogos, mapas, globo
terrestre, esqueleto humano, livros; equipamentos tecnológico e esportivo, além de
atividades próprias à valorização da cultura, como práticas musicais, circenses, danças;
6.7) Fomentar a articulação da Escola não apenas com espaços educativos, culturais e
esportivos, mas também com equipamentos públicos a exemplo de centros comunitários,
bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários, com vista ao
desenvolvimento de atividades variadas nesses espaços, partindo do ideal da Cidade
Educadora;
Estratégias:
a) em 2020 pelo menos 50% (cinquenta por cento) de docentes do Ensino Fundamental
tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 30% (trinta por cento), pelo
menos, o nível desejável;
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7.3) Criar um perfil municipal de indicadores de avaliação institucional, com base no perfil
do alunado e do corpo de profissionais da educação, nas condições de infraestrutura das
escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras
dimensões relevantes, considerando as especificidades das modalidades de ensino;
7.5) Executar plano de ação de forma articulada aos Governos Federal e Estadual, dando
cumprimento às Metas de qualidade estabelecidas para a Educação Básica pública e às
Estratégias de apoio técnico-financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à
formação de profissionais da educação, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos
pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar;
7.8) Apoiar o uso dos resultados das avaliações nacionais, pelas escolas da rede de ensino
do município de Macapá, para a melhoria de seus processos e práticas pedagógicas;
7.11) Contribuir para que haja melhoria no desempenho dos alunos da Educação Básica
nas avaliações da aprendizagem, no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes
(PISA), em parceria com o Estado, as Universidades e Institutos Federais, tomando-o como
instrumento externo de referência, internacionalmente reconhecido, de acordo com as
seguintes projeções:
7.13) Garantir transporte escolar gratuito, em todas as etapas de ensino, para todos os
estudantes matriculados nas escolas públicas do campo, situadas em comunidades
indígenas, negras, quilombolas, extrativistas, ribeirinhas, e de assentamentos, mediante
renovação, ampliação e padronização da frota de veículos terrestres (em conformidade
com o Código Brasileiro de Trânsito) e fluviais (de acordo com as normas da Marinha),
devendo obedecer às definições do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (INMETRO) e contando com o financiamento compartilhado com o Programa
Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE), no sentido de reduzir a evasão escolar
e o tempo médio de deslocamento dos estudantes;
7.15) Garantir a relação um computador por aluno, nas escolas da rede pública, com uso
de recursos do Tesouro Municipal e os do Programa Nacional de Tecnologia Educacional
(ProInfo), vinculado ao MEC, promovendo a utilização pedagógica das Tecnologias da
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7.16) Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar, com apoio dos recursos do FNDE,
mediante transferência direta de recursos financeiros à Escola, garantindo a participação
da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, com o propósito de
ampliação da transparência nas ações administrativas e do efetivo desenvolvimento da
gestão democrática;
7.18) Assegurar que todas as escolas da rede municipal de Macapá tenham acesso à
energia elétrica, abastecimento de água tratada, esgoto sanitário e manejo dos resíduos
sólidos; com recursos do Tesouro Municipal e do MEC/FNDE;
7.25) Adotar em parceria com o SGD, políticas de inclusão e permanência na Escola, bem
como verificação de frequência e aprendizagem de crianças, adolescentes e jovens que se
encontrem em regime de liberdade assistida, situação de vulnerabilidade ou de risco social,
assegurando-lhes os direitos conferidos pela Lei n. 8.069/1990, alusiva ao Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA);
7.26) Acompanhar a efetivação dos currículos escolares, relativos aos conteúdos sobre a
história, culturas afro-brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos
das Leis n. 10.639/2003 e n. 11.645/2008, assegurando-se a implementação das
respectivas diretrizes curriculares nacionais, por meio de ações colaborativas com fóruns
de educação para a diversidade étnico-racial, conselhos escolares, equipes pedagógicas e
a sociedade civil, em parceria com os demais órgãos e entidades públicas e privadas,
nacionais e internacionais;
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7.29) Mobilizar a família e setores da sociedade civil, articulando a educação formal com
experiências de educação popular e cidadã, com o propósito de que a educação seja
assumida como responsabilidade da família, do Estado e da sociedade, de modo a ampliar
o controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais;
7.30) Promover a articulação dos programas da área da educação, de âmbito local regional
e nacional, com os de outras áreas, como saúde, trabalho e emprego, assistência social,
esporte e cultura, possibilitando a criação de rede de apoio integral às famílias, como
condição para a melhoria da qualidade educacional, em parceria técnica com o SGD e
demais órgãos e entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais;
7.32) Implantar ações efetivas, em parceria com o SGD, especificamente voltadas para a
promoção, prevenção, atenção e atendimento à saúde e à integridade física, mental e
emocional de profissionais da educação, como condição para a melhoria da qualidade
educacional;
7.41) Criar no prazo de vigência do PME a Lei Municipal de Educação Ambiental, tomando
como referência a Lei n. 9.795/1999, de forma a assegurar que a Escola Municipal de
Ensino Fundamental Eliana Flexa Vilhena seja transformada em Escola-Modelo nesta
temática.
Estratégias:
8.3) Regulamentar por meio do CMEM a oferta de exames para certificação de conclusão
do Ensino Fundamental, no máximo duas vezes por ano;
8.4) Promover em parceria com entes públicos das áreas de saúde, assistência social e
jurídica, a identificação das variáveis relacionadas ao absenteísmo, para garantir a
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Meta 9 – Elevar a taxa de alfabetização da população com quinze anos ou mais para
93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2016 e, até o final da
vigência deste Plano, superar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta
por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
Estratégias:
9.1) Realizar diagnóstico sobre a demanda por EJA, na cidade e no campo, para subsidiar
a formulação de políticas públicas que garantam o acesso e a permanência a jovens,
adultos e idosos a esta modalidade da Educação Básica;
9.2) Assegurar a oferta gratuita da EJA a todos os que não tiveram acesso à Educação
Básica na idade própria no que dispõe o Programa Macapá Município Alfabetizado;
9.7) Assegurar, em regime de colaboração com os Munícipios, a oferta de EJA nas etapas
de Ensino Fundamental e Médio, a pessoas privadas de liberdade, em estabelecimentos
socioeducativos e penais sediados em Macapá, observando a Resolução n. 2/2010, do
Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica (CNE/CEB), que dispõe
sobre as Diretrizes Nacionais para a oferta de EJA em situação de privação de liberdade
estabelecimentos penais;
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9.8) Garantir formação específica a docentes da rede pública municipal que atuam na EJA,
em estabelecimentos socioeducativos e penais sediados em Macapá;
9.12) Incluir, na definição de políticas públicas educacionais voltadas para jovens e adultos,
temas relacionados à velhice e às necessidades dos idosos, com vista a promover, para
esse grupo social, a alfabetização; a valorização e o compartilhamento de conhecimentos e
experiências; o acesso a tecnologias educacionais; e a participação em atividades
recreativas, culturais e esportivas;
Meta 10 – Promover, no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de EJA,
nos ensinos Fundamental e Médio, na forma integrada à Educação Profissional, em
regime de colaboração com o Governo do Estado.
Estratégias:
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10.5) Viabilizar a diversificação curricular da EJA, nas escolas da zona urbana e rural,
articulando formação básica e a preparação para o mundo do trabalho, em interface com
os eixos da Ciência, do trabalho, da tecnologia, da cultura e da cidadania, de forma a
organizar o tempo-espaço pedagógico adequado às características desses educandos;
10.7) Garantir a formação continuada de docentes da rede pública municipal que atuam na
EJA articulada à educação profissional;
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10.11) Garantir, em colaboração com a União, formação específica aos professores que
atender a pessoas privadas de liberdade nos estabelecimentos socioeducativos e penais
sediados em Macapá;
Estratégias:
11.6) Ofertar, em parceria com o Estado, Educação Profissional em formato FIC aos
educandos da EJA/Fundamental em conformidade à demanda, garantindo infraestrutura
necessária à execução dos cursos, nos três turnos, mediante convênio com a União;
11.7) Estimular a participação dos adolescentes nos cursos dos diversos eixos
tecnológicos, nas redes estadual e municipal, com ampla divulgação das vagas ociosas,
indicando a natureza, o perfil e os objetivos de tais cursos;
11.8) Apoiar o Estado na oferta de cursos nos diversos eixos tecnológicos, com a cessão
de espaço nas escolas municipais que se encontram ociosas no turno da noite;
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11.9) Articular parcerias entre os entes públicos e a iniciativa privada para efetivação de
programas de assistência estudantil, visando à permanência dos estudantes nos cursos
profissionalizantes e sua efetiva conclusão;
Meta 12 – Elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% (cinquenta
por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18
(dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão
para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento
público.
Estratégias:
12.4) Apoiar iniciativas destinadas a assegurar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de
créditos curriculares exigidos para a Graduação em programas e projetos de extensão
universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência
social, sobretudo o combate a preconceitos e discriminação de qualquer natureza;
12.5) Colaborar para a ampliação da oferta de estágio nas unidades de ensino públicas,
particulares e outras instituições por meio de convênios e parcerias como parte da
formação na Educação Superior;
12.9) Apoiar iniciativas públicas e/ou privadas para a expansão do atendimento específico
aos setores desfavorecidos e historicamente excluídos da sociedade em relação a
acesso, permanência, conclusão, bem como a formação de profissionais em nível de
Graduação e Pós-Graduação lato e stricto sensu para atuação nessas populações,
respeitando sua diversidade etnicocultural;
12.10) Exigir que as IES adotem acervo pedagógico nos vários suportes, para os Cursos
de Graduação, assegurando plena acessibilidade.
Estratégias:
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13.7) Apoiar e até mesmo propor iniciativas voltadas para a exclusão definitiva da Lei do
SINAES e legislação correlata, dos dispositivos que vinculam compulsoriamente o aluno
ingressante nos Cursos de Graduação como público destinatário do ENADE, com o
propósito de simplificar a ação da IES, que atualmente é obrigada a inscrever o estudante
e, em seguida, isentá-lo de prestar o Exame;
13.8) Apoiar iniciativas voltadas à adoção, no âmbito da UEAP, de avaliação global que
substitua o ENADE, circunscrevendo-a a objetivos didático-pedagógicos e utilizando seus
resultados exclusivamente como indicadores para a promoção efetiva da melhoria das
condições de oferta dos Cursos de Graduação;
13.9) Exigir junto às IES, públicas e privadas, a inclusão e/ou manutenção das disciplinas
pedagógicas: Didática, Legislação Educacional, Psicologia da Educação, História da
Educação, Planejamento, Currículo e Avaliação, como componentes curriculares
obrigatórios de todos os Cursos de Licenciatura, articulando-as com as demandas e
necessidades da Educação Básica.
Estratégias:
14.2) Exigir que as IES adotem acervo pedagógico para os Cursos de Pós-Graduação, nos
vários suportes, assegurando plena acessibilidade a pessoas com necessidades de
atendimento educacional especializado;
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Estratégias:
15.6) Incluir nos formulários de matrícula quesitos de pertencimento tais como: grupo
etnicorracial, religiosidade e identidade de gênero, a partir da maioridade civil.
15.7) Estabelecer medidas que permitam o uso do nome social, a partir da maioridade civil,
nos registros escolares internos das escolas públicas e privadas da Educação..
Estratégias:
16.1) Efetuar levantamento, junto aos profissionais da educação, por demanda para
Educação Superior, bem como a capacidade de atendimento, por parte das IES existentes
no município de Macapá, de modo a construir, a médio prazo, um plano estratégico de
formação;
16.6) Apoiar iniciativas das IES, por meio de parcerias, para ampliação do Programa de
Iniciação à Docência (PIBID), destinado a estudantes matriculados em Cursos de
Licenciatura, a fim de aprimorar a formação de profissionais para atuar no magistério da
Educação Básica.
Estratégias:
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17.2) Identificar demandas para oferta de cursos de Pós-Graduação, Lato e stricto sensu,
no sentido de atender às demandas dos profissionais da Educação Básica que atuam no
Município de Macapá;
17.3) Participar, em regime de colaboração, da consolidação de política de formação de
professores/as da Educação Básica, debatendo sobre as diretrizes nacionais, áreas
prioritárias, instituições formadoras e processos de certificação das atividades formativas;
17.6) Definir políticas públicas municipais na área de TIC voltadas à formação continuada
dos profissionais da educação;
17.7) Ampliar programas que assegurem aos profissionais da educação o acesso às TIC
nas escolas, com vista a elevar a qualidade da educação no município de Macapá.
Estratégias:
18.1) Fortalecer e ampliar, até o primeiro ano de vigência do PME, o Fórum Municipal de
Educação (FME), dotando-o de infraestrutura para seu funcionamento, de modo a
assegurar a ação efetiva de seus membros no acompanhamento da atualização
progressiva do valor do piso salarial nacional para os profissionais da Educação Básica;
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18.4) Cumprir a Lei Complementar n. 065/2009 – PMM, que dispõe sobre o Plano de
Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação Pública do Município de Macapá,
bem como a de n. 014/2000 – PMM, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos
do Município de Macapá [...], no que concerne a todas as gratificações e progressões
previstas, garantindo para tal rubricas específicas na Lei Orçamentária Anual (LOA);
18.6) Criar e implementar, até 2017, piso salarial municipal aos Auxiliares Educacionais,
utilizando recurso do Tesouro Municipal, com complemento da União, por meio do
dispositivo Custo-Aluno Qualidade Inicial (CAQi), tendo como referência o PSNP;
18.9) Garantir, por meio da SEMED, infraestrutura para aprimorar o desenvolvimento das
ações da Comissão de Gestão do Plano de Carreira (CGPC);
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18.12) Realizar na rede pública municipal de Educação Básica, avaliação dos profissionais
em estágio probatório, na forma descrita na seção III, Art. 16, 17 e 18, da Lei
Complementar n. 065/2009 – PMM.
Estratégias:
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Estratégias:
20.2) Criar e implementar a partir do primeiro ano de vigência do PME, o Fundo Municipal
da Educação e o Centro de Custos da Educação do Município de Macapá, de forma a
garantir autonomia financeira e um melhor gerenciamento dos recursos destinados à
educação;
20.3) Estimular o aumento da receita do Município por meio de projetos de educação fiscal
voltados ao aprimoramento das formas de arrecadação, a ser desenvolvido pelos
profissionais de educação em parceria com Instituições governamentais e não-
governamentais.
20.4) Garantir a continuidade da aplicabilidade da Lei Municipal nº. 2.047/2013 PMM que
determina a aplicação de 100% dos royalties do petróleo para a manutenção e
desenvolvimento do ensino, em acréscimo aos recursos já consignados à educação,
conforme os termos deste Plano;
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20.7) Articular junto à Bancada Federal do Amapá para que na regulamentação do Custo
Aluno-Qualidade (CAQ), seja estabelecida uma base diferenciada de valor para os
Municípios da Região Norte do País, em função das especificidades dos Estados que
integram a Amazônia brasileira;
20.10) Exigir do GEA a regulamentação do inciso II, Art. 10, da LDBEN/96, que trata das
formas de colaboração na oferta do Ensino Fundamental, de acordo com a população a ser
atendida e a proporcionalidade de recursos disponíveis;
20.11) Definir critérios para distribuição dos recursos adicionais dirigidos à educação ao
longo do decênio 2015–2025, que considerem a vulnerabilidade socioeconômica da
população carente e a necessidade de equalização das oportunidades educacionais;
20.12) Assegurar que no período de vigência do PEE suas Metas e Estratégias sejam
consideradas quando da elaboração do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual do Município de Macapá.
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Obs.: Este documento está corrigido, de acordo com as Emendas aprovadas na Câmara
Municipal de Macapá.
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