Plano Nacional de Educacao 2014-2024

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PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO- PNE 2014-2024


CONCEPÇÃO, ACOMPANHAMENTO E
ANDAMENTO DAS METAS E ESTRATÉGIAS
Lei nº 13.005/14

Elaboração Paulo Sena 1


PNE – dimensões: jurídica,
administrativa e política

• Lei – gera responsabilidade jurídica dos agentes.


O fiscal da lei – MP verifica seu cumprimento
• Plano – organização a ação do poder público por
meio das políticas públicas e programas
• Pacto – votado pelo congresso Nacional, por
quase unanimidade após longo processo de
discussão, com 2906 emendas na primeira fase,
19 audiência públicas na Câmara, 8 no Senado
Elaboração Paulo Sena 2
Art. 214 , CF
• A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração
decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de
educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos,
metas e estratégias de implementação para assegurar a
manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis,
etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes
públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:
• I - erradicação do analfabetismo;
• II - universalização do atendimento escolar; ( art. 6º EC 59 educação
obrigatória - 4 a 17 - universalizada em 2016)
• III - melhoria da qualidade do ensino;
• IV - formação para o trabalho;
• V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
• VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em
educação como proporção do produto interno bruto.

Elaboração Paulo Sena 3


DEPENDÊNCIA DA TRAJETÓRIA: fatos que
influenciaram negativa ou positivamente o PNE 2001-
2010
• Fatores negativos:
• Vetos (inclusive o referente ao financiamento: 7% do PIB,
ampliados, anualmente, à razão de 0,5% do PIB, nos 4 primeiros
anos do Plano e de 0,6% no 5º ano)
• Congelamento do valor mínimo Fundef (R$ 315,00 - 1999)
• Conviveu com a DRU em todo período
• Contestação judicial e dificuldades de implementação da Lei do
Piso
• Fatores positivos:
• Ensino fundamental de 9 anos(2006)
• Fundeb (2007)
• Lançamento PDE(2007) – Plano de Ações Articuladas -PAR
• Lei do Piso (Lei nº 11.738/08)

Elaboração Paulo Sena 4


Fatores para a execução adequada do
PNE 2014-2024
• Construção da sustentabilidade financeira:
transformação do Fundeb em instrumento
permanente (PEC 15/15) e com mais participação da
União. Majoração não vedada pela EC 95
• implementação do CAQi e CAQ; execução da Lei nº
12.858/13 ($$ do petróleo e gás para a Educação);
• Construção do regime de colaboração( Lei
complementar - art. 23, CF) e do SNE;
• Acompanhamento pelo MP – fiscal da lei

Elaboração Paulo Sena 5


Fatores para a execução adequada do
PNE 2014-2024
• Compromisso dos Poderes Públicos;
• Harmonização do planejamento - PNE e os planos
decenais de educação das demais esferas; e destes
com os PPAs;
• Não contaminação do ajuste de curto prazo (2015-17)
aos planos de médio(PPA 2016-19) e longo prazo(PNE
2014-2024)
• Acompanhamento e monitoramento pelas instâncias
responsáveis: MEC, FNE, CNE e Comissões do
Congresso;
• Participação, acompanhamento e fiscalização pela
sociedade civil.

Elaboração Paulo Sena 6


Instrumentos de Acompanhamento de
PPAs,LDOs e LOAs
Em relação a todos os entes: Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) - Art. 48,I (incluído em 2009):
•  incentivo à participação popular e realização de audiências
públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos
planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos
No caso dos municípios: Estatuto da Cidade (Lei no 10.257/01) -
Art. 44 :
•  No âmbito municipal, a gestão orçamentária participativa incluirá a
realização de debates, audiências e consultas públicas sobre as
propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do
orçamento anual, como condição obrigatória para sua aprovação
pela Câmara Municipal.

Elaboração Paulo Sena 7


Instrumentos de Acompanhamento: controle
social na Lei do FUNDEB (LEI Nº 11.494/07)
• Conselhos de Acompanhamento e controle social
– CACS :
• criados por legislação específica, respeitados os
impedimentos e a composição ( art. 24,1º )
• há disponibilização permanente aos CACS dos
registros contábeis e demonstrativos gerenciais
mensais referentes às despesas – ampla
publicidade, inclusive por meio eletrônico(art.25)
• elaboram parecer para instruir a prestação de
contas (peça obrigatória para análise da
prestação)
Elaboração Paulo Sena 8
Instrumentos de Acompanhamento :
controle social
• site De Olho nos Planos http://www.deolhonosplanos.org.br
(Ação Educativa, Campanha,Uncme, Anpae, Undime)
• plataforma on line Observatório do PNE, coordenada pelo
movimento Todos pela Educação,
(www.observatoriodopne.org.br)
• portal <www.pne.mec.gov.br>, lançado pelo MEC, por meio da
Sase (fins: apoiar os diferentes entes federativos no desafio de
alinhar seus planos ao PNE e orientar ações a serem realizadas
no planejamento da próxima década;
• http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/
comissoes-permanentes/ce Nota Técnica Plano Nacional de Educação
– atribuições e prazos intermediários – consultoria legislativa - Câmara
dos Deputados
• http://observatorioderemuneracaodocente.fe.usp.br/

Elaboração Paulo Sena 9


Fundeb e MP(LEI Nº 11.494/07)
• Art. 29.  A defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos
interesses sociais e individuais indisponíveis, relacionada ao pleno
cumprimento desta Lei, compete ao Ministério Público dos Estados e do
Distrito Federal e Territórios e ao Ministério Público Federal,
especialmente quanto às transferências de recursos federais.
• § 1o  A legitimidade do Ministério Público prevista no caput deste artigo
não exclui a de terceiros para a propositura de ações a que se referem o
inciso LXXIII do caput do art. 5º e o
§ 1º do art. 129 da Constituição Federal, sendo-lhes assegurado o acesso
gratuito aos documentos mencionados nos arts. 25 e 27 desta Lei.
• § 2o  Admitir-se-á litisconsórcio facultativo entre os
Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos
Estados para a fiscalização da aplicação dos recursos dos
Fundos que receberem complementação da União.

Elaboração Paulo Sena 10


CACS FUNDEB(LEI Nº 11.494/07)
 Impedimentos: cônjuges e parentes( consanguíneos, ou afins até
o 3º grau) dos dirigentes dos poderes públicos; tesoureiros,
contadores ou funcionários de empresa de assessoria ou
consultoria que prestem serviços relacionados à administração ou
controle interno dos recursos do fundo e respectivos parentes;
estudantes não emancipados e pais de aluno que exerçam
cargos ou funções de livre nomeação ou prestem serviços
terceirizados no âmbito dos poderes públicos em que atuarem
 Presidente – escolhido pelos pares, não podendo ser o
representante do governo gestor dos recursos
 Autonomia, sem vinculação ou subordinação institucional ao poder
executivo local
 Renovação periódica ao final de cada mandato dos seus
membros(mandatos de até 2 anos permitida uma recondução)
 Garantias aos conselheiros – proteção aos conselheiros
professores, servidores e estudantes

Elaboração Paulo Sena 11


MECANISMOS À DISPOSIÇÃO DOS
CACS(LEI Nº 11.494/07)
• Acesso permanente aos registros contábeis e demonstrativos
gerenciais mensais, atualizados, referentes a recursos
repassados e recebidos e às despesas realizadas, sobre os
quais podem apresentar manifestação formal ao Legislativo e
órgãos de controle
• acesso permanente aos extratos bancários das contas do
fundo, disponibilizados pelo BB ou Caixa Econômica Federal
• Capacitação oferecida pelo MEC
• Convocação do secretário de educação para prestar
esclarecimentos, que deverá apresentar-se em prazo não
superior a 30 dias
• Elaboração de parecer que instruirá as prestações de contas
• requisição de documentos( licitação, empenho, liquidação
pagamento, folhas de pagamento)
• visitas e inspetorias in loco

Elaboração Paulo Sena 12


Lei nº 13.005/14

Plano Nacional de Educação – PNE


2014-2024

Elaboração Paulo Sena 13


monitoramento contínuo e de avaliações periódicas : 5
instâncias responsáveis
•  Art. 5º  A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto
de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas
seguintes instâncias:
     I - Ministério da Educação - MEC;
    II - Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de
Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal;
     III - Conselho Nacional de Educação - CNE;
     IV - Fórum Nacional de Educação - FNE.
     § 1º Compete, ainda, às instâncias referidas no caput:
     I - divulgar os resultados do monitoramento e das avaliações nos
respectivos sítios institucionais da internet;
     II - analisar e propor políticas públicas para assegurar a
implementação das estratégias e o cumprimento das metas;
     III - analisar e propor a revisão do percentual de investimento público
em educação.

Elaboração Paulo Sena 14


PNE E REGIME DE COLABORAÇÃO - REGRA
GERAL
• Art. 7o  A União, os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios atuarão em regime de
colaboração, visando ao alcance das metas e à
implementação das estratégias objeto deste
Plano.
• §§ 5º e 6º - Instâncias permanentes de
negociação federativa

Elaboração Paulo Sena 15


PRAZOS INTERMEDIÁRIOS PREVISTOS NA LEI Nº
13.005/14 - PNE 2014-2014.
 
Tabela elaborada pelos  consultores
Ana Valeska A. Gomes e Paulo Sena
Disponível no site da Comissão de Educação da
Câmara dos Deputados

Elaboração Paulo Sena 16


PRAZOS
Regra geral para todas as metas e estratégias -
alcance em 2024 :
Art. 3º As metas previstas no Anexo desta Lei serão
cumpridas no prazo de vigência deste PNE, desde
que não haja prazo inferior definido para metas e
estratégias específicas;
- Como o PNE foi sancionado em 25 de junho de
2014, os comandos referentes aos anos decorridos
que não determinam a data são assumidos como
finalizando em 25 de junho de cada ano.
Elaboração Paulo Sena 17
Prazos - arts. da Lei
2014 (2018; 2022)
• Realização das Conferências Nacionais de
Educação (pelo menos duas até o fim do
decênio, com intervalo de até quatro anos
entre elas) - art. 6º, caput e § 2º

Elaboração Paulo Sena 18


Prazos - arts. da Lei
2015
• Elaboração dos planos de educação de Estados,
Municípios e do Distrito Federal no prazo de um
ano ( art. 8º, caput).
• Elaboração do plano plurianual (PPA 2016-
2019) , das diretrizes orçamentárias e dos
orçamentos anuais da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, consignando
dotações orçamentárias compatíveis com a
execução do PNE (Diretrizes e orçamentos são
matérias anuais) – art.10

Elaboração Paulo Sena 19


Lei nº 13.249/16 - PPA 2016-2019

• Art. 3º,I – estabelece entre as prioridades da


administração pública federal para o período
2016- 2019, as metas inscritas no Plano
Nacional de Educação
Art. 4º,IV – prevê entre os princípios o
estímulo e a valorização da educação, ciência,
tecnologia e inovação e competitividade
• Art.12,§3º – participação social nas etapas do
ciclo de gestão do PPA 2016/2019

Elaboração Paulo Sena 20


Elaboração de Planos estaduais/DF e municipais –
Fonte: Portal Sase: pne.mec. gov.br 31/08/17)
    25 entes da esfera estadual/distrital - 21
estados e o DF com lei sancionada (RS, SC, PR, MS,
MT, GO, DF, TO, RO, RR, AC, AM, PA, AP, MA, ES,
SE, PE, PB, AL, RN, PI, SP,BA, CE). Os demais estão
em diferentes etapas de elaboração sendo 1 com
Projeto de Lei enviado ao Legislativo (MG) e o Rio
de Janeiro, com documento base elaborado.
Há 5.558 municípios com Lei sancionada. Há 1
com consulta pública realizada, 1 com projeto de
lei elaborado, 8 com PL enviado ao legislativo e 2
com lei aprovada.
Elaboração Paulo Sena 21
Prazos - arts. da Lei
2016
• Publicação de estudos pelo INEP, a cada dois anos
(2016/18/20/22/24), para aferir a evolução das metas do
PNE, com informações organizadas por ente federado e
consolidadas em âmbito nacional - art. 5º, § 2º
• Aprovação de leis específicas disciplinando a gestão
democrática da educação pública nos Estados,
Distrito Federal e Municípios, no prazo de dois anos -
art. 9º, caput
• Estabelecimento do Sistema Nacional de Educação
em lei específica no prazo de dois anos - art.13

Elaboração Paulo Sena 22


Prazos - arts. da Lei
2018
• Avaliação da meta progressiva de investimento
público em educação, que poderá ser ampliada por
lei para atender às necessidades financeiras para o
cumprimento das demais metas – art. 5º, 3º
• Publicação de estudos pelo INEP, a cada dois anos,
para aferir a evolução das metas do PNE, com
informações organizadas por ente federado e
consolidadas em âmbito nacional - art. 5º, § 2º
• Realização das Conferências Nacionais de Educação
(pelo menos duas até o fim do decênio, com
intervalo de até quatro anos entre elas) - art. 6º
caput e § 2º

Elaboração Paulo Sena 23


7 Metas sem prazos intermediários
5 ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS
6 TEMPO INTEGRAL
8 ESCOLARIDADE MÉDIA DA POPULAÇÃO DE 18 A 29 ANOS)
10 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, NOS ENSINOS
FUNDAMENTAL E MÉDIO, NA FORMA INTEGRADA À EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
11 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
14 ACESSO À PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU/AMPLIAÇÃO DO Nº
DE TITULADOS
16 FORMAÇÃO, EM NÍVEL DE PÓS-GRADUAÇÃO, DOS PROFESSORES
DA ED. BÁSICA/FORMAÇÃO CONTINUADA NA ÁREA DE ATUAÇÃO

Elaboração Paulo Sena 24


Metas/estratégias selecionadas -
2015
• Política nacional de formação dos profissionais da educação (meta
15)
• Política nacional de formação continuada para os (as) profissionais
da educação de outros segmentos que não os do magistério (est.
15.11)
• Fórum permanente - Piso (est. 17.1)
• Lei de Responsabilidade Educacional- LRE (est. 20.11) – obs:
Comissão Especial - PL nº 7.420/06 aprovou parecer do Deputado
Bacelar em 2017
• estabelecer, no primeiro ano de vigência do PNE, normas,
procedimentos e prazos para definição de mecanismos de consulta
pública da demanda das famílias por creches(est.1.4)

Elaboração Paulo Sena 25


Metas/estratégias selecionadas - 2016
• Universalização da pré-escola para as crianças de
4 e 5 anos ( Meta 1, 1ª parte);
• Universalização do atendimento no ensino médio
para a população de 15 a 17 anos (Meta 3)
• Proposta de direitos e objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento para os alunos
do ensino fundamental e do ensino médio -
ouvida a sociedade mediante consulta pública
nacional (-> base nacional comum - 2.1 e 3.2)
Elaboração Paulo Sena 26
Metas/estratégias selecionadas - 2016
• Estabelecimento de parâmetros mínimos de
qualidade dos serviços da educação básica, a serem
utilizados como referência para infraestrutura das
escolas, recursos pedagógicos, entre outros insumos
relevantes, bem como instrumento para adoção de
medidas para a melhoria da qualidade do ensino
(7.21);
• Existência de Planos de carreira para os profissionais
da educação básica e superior pública de todos os
sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos
profissionais da educação básica pública, tomar como
referência o piso salarial nacional profissional (Meta
18)
Elaboração Paulo Sena 27
Metas/estratégias selecionadas - 2016
• Implantação do Custo Aluno-Qualidade inicial - CAQi,
referenciado no conjunto de padrões mínimos
estabelecidos na legislação educacional  e cujo
financiamento será  calculado com base nos respectivos
insumos indispensáveis ao processo de ensino-
aprendizagem (20.6)
• Regulamentação, por lei complementar, do parágrafo
único do art. 23 e o do art. 211 da Constituição Federal
(Regime de Colaboração entre a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, em matéria educacional
(20.9) – Obs: PLPs nºs 15/11 e 413 /14

Elaboração Paulo Sena 28


Meta/estratégia selecionada - 2017

• Definição do Custo Aluno-Qualidade-


CAQ, a ser continuamente ajustado, com
base em metodologia formulada pelo
MEC, e acompanhado pelo FNE, CNE e
Comissões de Educação da Câmara e do
Senado (20.8)

Elaboração Paulo Sena 29


Meta/estratégia selecionada - 2019
• Ampliação do investimento público em
educação pública* de forma a atingir, no
mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno
Bruto - PIB do país (Meta 20).
* no conceito do art.5º § 4º da Lei nº 13.005/14. Há contabilização dos
recursos de isenções fiscais que financiam programas como o Prouni e o
Pronatec, ou dos empréstimos que compõem o FIES na meta de
investimento público em educação.

Elaboração Paulo Sena 30


PRAZO ANUAL
• Realização e publicação de levantamento da
demanda manifesta por educação infantil em
creches e pré-escolas, como forma de planejar e
verificar o atendimento. A iniciativa é do Distrito
Federal e dos Municípios, com a colaboração da
União e dos Estados (Est.1.16)

• Realização anual do censo dos profissionais da


educação básica de outros segmentos que não os do
magistério. A iniciativa é do Ministério da Educação,
em regime de colaboração. (A partir do segundo ano
de vigência do PNE.) (Est.18.5 - a partir de 2016)
Elaboração Paulo Sena 31
PRAZO BIENAL
• Implantação da avaliação da educação infantil, a ser realizada a cada 2
anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade (Est. 1.6)

• Acompanhamento e divulgação dos resultados pedagógicos dos


indicadores do sistema nacional de avaliação da educação básica e do
Ideb, relativos às escolas, às redes públicas de educação básica e aos
sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, assegurando a contextualização desses resultados, com
relação a indicadores sociais relevantes, como os de nível
socioeconômico das famílias dos alunos, e a transparência e o acesso
público às informações técnicas de concepção e operação do sistema de
avaliação( Est.7.10)
• Realização de prova nacional para subsidiar os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios, mediante adesão, na realização de concursos públicos de
admissão de profissionais do magistério da educação básica pública. A
iniciativa é do Ministério da Educação, a cada dois anos, a partir do
segundo ano de vigência do PNE.(Est.18.3)

Elaboração Paulo Sena 32


PERIODICAMENTE
• Realização, em regime de
colaboração, de levantamento da
demanda por creche, como forma
de planejar a oferta e verificar o
atendimento da demanda manifesta
(Est.1.3)

Elaboração Paulo Sena 33


GRADUAL - 1
• Elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos técnicos de
nível médio na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica para 90% e elevar, nos cursos presenciais, a relação de alunos
por professor para 20.(Est.11.11)
• Elevar gradualmente o investimento em programas de assistência
estudantil e mecanismos de mobilidade acadêmica, visando a garantir as
condições necessárias à permanência dos estudantes e à conclusão dos
cursos técnicos de nível médio (Est. 11.12)
• Elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos de graduação
presenciais nas universidades públicas para 90% , ofertar, no mínimo, um
terço das vagas em cursos noturnos e elevar a relação de estudantes por
professor para 18, mediante estratégias de aproveitamento de créditos e
inovações acadêmicas que valorizem a aquisição de competências de nível
superior (Est. 12.3)

Elaboração Paulo Sena 34


GRADUAL - 2
• Elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos de graduação
presenciais nas universidades públicas, de modo a atingir 90% e, nas
instituições privadas, 75%, em 2020, e fomentar a melhoria dos resultados
de aprendizagem, de modo que, em 5 anos, pelo menos 60% dos
estudantes apresentem desempenho positivo igual ou superior a 60% no
ENADE e, no último ano de vigência, pelo menos 75% dos estudantes
obtenham desempenho positivo igual ou superior a 75% nesse exame, em
cada área de formação profissional (Est. 13.8)

• Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto


sensu, de modo a atingir a titulação anual de sessenta mil mestres e vinte
e cinco mil doutores (Meta 14
• Implementar, no âmbito da União, Estados, DF e Municípios, planos de
Carreira para profissionais do magistério das redes públicas de educação
básica, observados os critérios estabelecidos na Lei nº 11.738/08, com
implantação gradual do cumprimento da jornada de trabalho em um
único estabelecimento escolar (Est. 17.3)

Elaboração Paulo Sena 35


OBSERVAÇÕES - 1
- as ações diretas dos estados/DF e municípios devem se concentrar
nas suas áreas de atuação prioritária(art. 211,CF), sem deixar de
prever ações no âmbito da colaboração com os outros entes
responsáveis: para cumprimento das metas daqueles (solidariedade
federativa)
exemplos – o município terá metas para educação infantil e ensino
fundamental. No caso do ensino médio, pode colaborar com o
estado, para ao promover a busca ativa para as etapas de suas
responsabilidade, fazê-lo tb para os alunos estaduais do ensino
médio, verificar se a evasão do ensino médio das jovens mães está
relacionada a insuficiência de creches, estabelecer convênios para
transporte escolar de alunos do ensino médio, viabilizar terrenos
para construção de escolas de ensino médio.

Elaboração Paulo Sena 36


OBSERVAÇÕES - 2
Não cabe ao município fixar em seu plano, metas para o
estado cumprir no ensino médio, da mesma foram que não
cabe ao estado prometer metas para a educação infantil num
determinado município
• Gradualismo e trajetória – Exemplo Est. 17.3 : - Implementar,
no âmbito da União, Estados, DF e Municípios, planos de
Carreira para profissionais do magistério das redes públicas
de educação básica, observados os critérios estabelecidos na
Lei nº 11.738/08, com implantação gradual do cumprimento
da jornada de trabalho em um único estabelecimento
escolar

Elaboração Paulo Sena 37


Obrigado!
[email protected]

Elaboração Paulo Sena 38

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