Apostila de Química - Seduc 2023
Apostila de Química - Seduc 2023
Apostila de Química - Seduc 2023
Natureza e suas
Tecnologias
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
QUÍMICA A tomus
Sem divisão
CAPÍTULO 1
MODELOS ATÔMICOS Suas ideias não se propagaram porque outro filó-
sofo, mais influente na época, Aristóteles acreditava
na teoria dos 4 elementos:
Habilidade específica
(EM13CNT201) Analisar e discutir modelos, teorias Aristóteles
e leis propostos em diferentes épocas e culturas
para comparar distintas explicações sobre o surgi-
mento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo
com as teorias cien�ficas aceitas atualmente.
Objetivos de aprendizagem
(GO-EMCNT201C) Analisar os diferentes modelos
moleculares (Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr)
de diferentes épocas e culturas, descrevendo as
características gerais dos compostos orgânicos para
discutir a presença do conhecimento químico na Terra Fogo Água Ar
cultura humana.
(GO-EMCNT201D) Utilizar conhecimentos acerca
de modelos atômicos (Dalton, Thomson, Ruther-
ford e Bohr), comparando qualitativamente cada
um deles para propor explicações sobre a consti-
tuição da matéria e origem do Universo.
Objetos de conhecimento
• Evolução dos modelos atômicos.
• O modelo atômico de Bohr.
• Os subníveis.
Descritores Saeb
• D7 - Caracterizar os modelos atômicos de Dalton,
Semente séculos depois, na Inglaterra, as ideias
Thomson, Rutherford-Bohr e estabelecer compa-
de Leucipo e Demócrito seriam retomadas.
rações entre eles. (O).
209
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Seu modelo foi proposto com base em experimen- Testando o modelo de Thomson, um novo modelo
tos cien�ficos e tem como fundamentos os seguintes acabou sendo proposto pelo seu aluno.
postulados*:
Ernest Rutherford (1911)
POSTULADOS DE DALTON:
Nasceu na Inglater-
I. Toda matéria é formada por átomos.
ra, em 1871 e fale-
II.Átomos de mesmo elemento são idênticos.
ceu em 1937. Foi
III.Compostos são a combinação de dois ou mais
aluno de Thomson
átomos diferentes.
e, através de expe-
IV.Reações são rearranjos de átomos.
rimentos com finas
Tudo que forma nosso universo pode ser dividido
folhas de ouro, pro-
em uma dessas definições:
pôs um novo mode-
Postulado*: afirmação ou fato admitido sem ne-
lo, diferente de seu
cessidade de demonstração.
professor.
Seu modelo continha falhas e um novo modelo Seu modelo:
surgiu. É conhecido como
“Modelo do átomo
nucleado”.
J. J. Thomson (1897)
O átomo seria forma-
Nasceu na Inglaterra, do por um núcleo pe-
em 1856 e faleceu em queno, denso e posi-
1940. Baseado em ex- tivo ao redor do qual
perimentos com cargas girariam os elétrons
elétricas, concluiu que o de carga negativa,
átomo não era uma es- em algum lugar na
fera indivisível, e que os eletrosfera.
raios catódicos eram, na
realidade, os elétrons. Para propor tal modelo, Rutherford utilizou as
Seu modelo: conclusões retiradas da observação do Experimento
É conhecido como “Pu- da lâmina de ouro.
dim de passas”, que con-
siderava que o átomo se-
ria uma esfera de carga
elétrica positiva, com elé-
trons distribuídos, geran-
do um equilíbrio elétrico.
210
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
3. Algumas par�culas A parte maciça é den-
α, que já se sabia sa e positiva, uma
que eram positivas, vez que as par�culas
sofreram um desvio α, também positivas,
significativo em sua sofreram repulsão ao
trajetória ao atraves- passar próximo do
sar a lâmina. núcleo e acabaram se
desviando.
É conhecido como
“Modelo do sistema
planetário”.
O átomo seria forma-
do por um núcleo pe-
queno, denso e posi-
tivo ao redor do qual
girariam os elétrons
em níveis de energia
quantizados.
POSTULADOS DE BOHR
1. Os elétrons giram ao redor do núcleo em níveis
de energia quantizados.
2. Os elétrons não podem ocupar o espaço entre
um nível e outro.
3. Quando um elétron absorve energia, ele salta
de um nível de energia menor (mais interno) para
um de energia maior (mais externo e mais distante
do núcleo). QUADRO COMPARATIVO
4. Ao retornar para um nível mais interno, emite
a energia na forma de luz. Par�cula Carga Massa Representação
Próton +1 1u 1
1
p
Os postulados 3 e 4 dizem respeito ao salto ele- Nêutron 0 1u 0
1
n
trônico ou salto quântico. Elétron –1 (1/1840) u –1
0
e ou e–
211
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Atividades (D) 4 - 1 - 5 - 3 - 2
(E) 4 - 5 - 2 - 1 – 3
Atividade 01 –
Atividade 04 –
(UCDB-MT)No modelo atômico de Rutherford, os (UFU-MG) Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr são
átomos são constituídos por um núcleo com car- cientistas que contribuíram, significativamente, para
ga..........................., onde ........................ estaria con- o desenvolvimento da teoria atômica. Em relação à
centrada. Ao redor do núcleo estariam distribuídos estrutura atômica, assinale com (V) a(s) alternativa(s)
ao .................... . verdadeira(s) e com (F) a(s) falsa(s).
A alternativa que completa corretamente a frase é: 1. ( ) Dalton postulou, baseado em evidências expe-
(A) negativa – toda massa – elétrons. rimentais, que o átomo era uma “bolinha” extrema-
(B) positiva – metade da massa – elétrons. mente pequena, maciça e indivisível. 2. ( ) Os resulta-
(C) positiva – toda a massa – elétrons. dos dos experimentos de descargas elétricas e gases
(D) negativa – toda a massa – nêutrons. rarefeitos permitiram a Thomson propor um modelo
(E) positiva – toda a massa – nêutrons. atômico constituído de cargas negativas e positivas.
3. ( ) Experimentos de bombardeamento de uma placa
Atividade 02 – de ouro com par�culas α levaram Rutherford a propor
(UFSC) A palavra átomo é originária do grego e signi- um modelo atômico em que o átomo era constituído
fica indivisível, ou seja, segundo os filósofos gregos, de um núcleo e uma eletrosfera de iguais tamanhos.
o átomo seria a menor par�cula da matéria que não 4. ( ) A interpretação dos estudos com espectros do
poderia ser mais dividida. Atualmente, essa ideia não hidrogênio levou Bohr a propor que o átomo possui
é mais aceita. órbitas definidas por determinadas energias.
A respeito dos átomos, é verdadeiro afirmar que: 5. ( ) No modelo atômico de Bohr, os diversos estados
01. não podem ser desintegrados. energéticos, para os elétrons, foram chamados cama-
02. são formados por, pelo menos, três par�culas das ou níveis de energia.
fundamentais.
04. possuem par�culas positivas denominadas elé- Atividade 05 –
trons. O átomo de Rutherford (1911) foi comparado com o
08. apresentam duas regiões distintas, o núcleo e a sistema planetário:
eletrosfera. Eletrosfera é a região do átomo que:
16. apresentam elétrons, cuja carga elétrica é nega- (A) contém as par�culas de carga elétrica negativa.
tiva. (B) contém a par�cula de carga elétrica positiva. c)
32. contêm par�culas sem carga elétrica, os nêutrons. contém nêutrons.
O somatório das afirmativas verdadeiras é: (C) concentra praticamente toda massa do átomo.
(A) 56 (D) contém prótons e nêutrons.
(B) 58
(C) 62 PRIMEIRA ATIVIDADE PARA
(D) 63 O PORTFÓLIO DO BIMESTRE.
212
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
CAPÍTULO 2 Matematicamente:
ESTRUTURA DO ÁTOMO
Habilidade específica
(EM13CNT103) Utilizar o conhecimento sobre as Representação:
radiações e suas origens para avaliar as potenciali-
dades e os riscos de sua aplicação em equipamen- Exemplos:
tos de uso cotidiano, na saúde, no ambiente, na
indústria, na agricultura e na geração de energia
elétrica. c. Número de nêutrons (N): indica a quantidade
de nêutrons que um átomo possui em seu núcleo.
Objetivo de aprendizagem
(GO-EMCNT103I) Diferenciar os modelos atômicos Matematicamente:
de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr, descre-
vendo os níveis e subníveis de átomos e íons para
realizar a distribuição eletrônica de átomos e íons.
Descritor Saeb
• D8 – Reconhecer que o conceito de elemento d. Número de elétrons (e–): indica a quantidade
químico diz respeito ao número atômico, indepen- de elétrons que um átomo possui em sua eletrosfera.
dentemente de a espécie considerada possuir ou
não carga elétrica. D1. Para átomos neutros: o número de elétrons é
• (B) D9 – Representar, de acordo com as normas igual ao número atômico.
da IUPAC, um átomo qualquer a partir do seu sím-
bolo e das seguintes grandezas: número de massa,
número atômico, evitando, porém, a utilização de
exemplos hipotéticos do tipo: X, Y, Z, etc. (B) d2. Para íons:
• D10- Distribuir os elétrons dos átomos neutros e
íons (somente dos elementos representativos) de
acordo com o modelo de Rutherford- Bohr (cama-
das – K, L..). (B)
PARTÍCULAS FUNDAMENTAIS
213
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Atividade 02 – IMPORTANTE: São do mesmo elemento químico.
Um íon de certo elemento químico, de número de
massa 85, apresenta 36 elétrons e carga +1. Qual é o
número atômico desse íon?
(A) 35.
(B) 36.
(C) 37.
(D) 49.
(E) 85. b. Isóbaros: Átomos que apresentam o mesmo
número de massa.
Atividade 03 –
O átomo de um elemento químico possui 83 prótons,
83 elétrons e 126 nêutrons. Qual é, respectivamente,
o número atômico e o número de massa desse átomo?
(A) 83 e 209.
(B) 83 e 43.
(C) 83 e 83. c. Isótonos: Átomos que apresentam o mesmo
(D) 209 e 83. número de nêutrons.
(E) 43 e 83. Matematicamente:
Atividade 04 –
(FUCMT-MT) O íon de 11²³Na+ contém:
(A) a)11 prótons, 11 elétrons e 11 nêutrons.
(B) b)10 prótons, 11 elétrons e 12 nêutrons.
(C) c)23 prótons, 10 elétrons e 12 nêutrons.
(D) d)11 prótons, 10 elétrons e 12 nêutrons.
(E) e)10 prótons, 10 elétrons e 23 nêutrons.
Atividade 05–
(Fuvest – SP) O número de elétrons do cátion X2+
d. Isoeletrônicos: Átomos que apresentam o mes-
de um elemento X é igual ao número de elétrons do
mo número de elétrons.
átomo neutro de um gás nobre. Este átomo de gás
nobre apresenta número atômico 10 e número de
massa 20. O número atômico do elemento X é:
(A) 8
(B) 10
(C) 12
(D) 18
(E) 20
Atividades
Referência
Atividade 01 –
FOGAÇA, Jennifer. Exercícios sobre número atômico e Com relação aos átomos abaixo:
número de massa. Canal do Educador UOL. Disponí-
vel em: h�ps://exercicios.mundoeducacao.uol.com.
br/exercicios-quimica/exercicios-sobre-numero-ato-
mico-numero-massa.htm#resposta-631. Acesso em
15 mar 2023. Podemos afirmar que:
(A) Y e R são isótopos.
(B) X e R são isóbaros.
RELAÇÕES ATÔMICAS (C) X e R são isótonos.
(D) X e R possuem o mesmo número de elétrons.
a. Isótopos Átomos que apresentam o mesmo (E) X e Y deveriam estar representados pelo mesmo
número atômico, ou seja, têm o mesmo número de símbolo químico.
prótons.
214
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Atividade 02 – ELETROSFERA
Considere as representações fornecidas para os áto-
mos A, B e C: Constituída por 7 níveis de energia (camada, ór-
bitas), numerados de 1 a 7 (IUPAC).
Cada nível permite um máximo de elétrons:
Distribuição eletrônica
Atividade 04 –
(UCS) No organismo humano, alguns dos elemen-
tos químicos existem na forma de íons. Esses íons
desempenham um papel fundamental em vários
processos vitais, participando de reações químicas.
Os íons 11Na+ e 12Mg2+, por exemplo, estão, res-
pectivamente, envolvidos no equilíbrio eletrolítico e
no funcionamento dos nervos. Em relação aos íons
23Na+ e 24Mg2+, é correto afirmar que são
Para átomos neutros:basta seguir o diagrama de
(A) isótopos e isoeletrônicos.
Pauling na ordem das diagonais
(B) isoeletrônicos e isótonos.
(C) isótonos e isóbaros.
Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
(D) isóbaros e isótopos. 26
215
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
(B) 5
(C) 3
(D) 1
(E) 4
Atividade 05 –
(IFSP/2013) - O número de elétrons da camada de
valência do átomo de cálcio (Z = 20), no estado fun-
damental, é
(A) 1
(B) 2
(C) 6
(D) 8
(E) 10
Atividade 05 –
Faça a distribuição eletrônica dos seguintes elemen-
Atividades tos:
(A) 12Mg
Atividade 01 – (B) 35Br
(Mack-2003) Uma distribuição eletrônica possível para (C) 20Ca
um elemento X, que pertence à mesma família do (D) 56Ba
elemento bromo, cujo número atômico é igual a 35, é:
(A) 1s2, 2s2, 2p5 Referência
(B) 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p1
(C) 1s2, 2s2, 2p2 BATISTA, Carolina. 13 exercícios sobre distribuição
(D) 1s2, 2s2, 2p6, 3s1 eletrônica (com gabarito comentado). Toda Maté-
(E) 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d5 ria. Disponível em: 13 exercícios sobre distribuição
eletrônica (com gabarito comentado) - Toda Matéria
Atividade 02 – (todamateria.com.br). Acesso em 15 mar 2023.
O ferro é um elemento químico de número atômico
26. Na distribuição eletrônica do átomo de ferro no
estado fundamental, qual o subnível mais energético SEGUNDA ATIVIDADE PARA O PORTFÓLIO
e o subnível mais externo, respectivamente?
(A) 4s2 e 4s2 Essa atividade será realizada em conjunto. Deverão
(B) 3d6 e 4s2 construir o Diagrama de Linus Pauling de maneira
(C) 3p6 e 4s2 criativa e colocá-lo na sala. Poderão pesquisar na
(D) 3d6 e 3p6 internet e escolherem a melhor imagem. A seguir
mostrarei um modelo que também pode ser recria-
Atividade 03 – do caso gostem dele.
(UFF-2000) Conhece-se, atualmente, mais de cem ele-
mentos químicos que são, em sua maioria, elementos Modelo
naturais e, alguns poucos, sintetizados pelo homem.
Esses elementos estão reunidos na Tabela Periódica
segundo suas características e propriedades químicas.
Em particular, os Halogênios apresentam:
(A) o elétron diferenciador no antepenúltimo nível
(B) subnível f incompleto
(C) o elétron diferenciador no penúltimo nível
(D) subnível p incompleto
(E) subnível d incompleto
Atividade 04 –
(PUC) O número normal de subníveis existentes no
quarto nível energético dos átomos é igual a:
(A) 2
216
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
CAPÍTULO 3 elementos químicos, prevendo as propriedades de
TABELA PERIÓDICA elementos que ainda não tinham sido descobertos.
Sua tabela:
Habilidade específica Era organizada em ordem crescente de massa
(EM13CNT104) Avaliar os bene�cios e os riscos à atômica. Continha espaços “vazios” deixados para
saúde e ao ambiente, considerando a composição, elementos ainda desconhecidos por ele, para os
a toxicidade e a reatividade de diferentes materiais quais ele fazia previsões de propriedades com base
e produtos, como também o nível de exposição em periodicidade.
a eles, posicionando-se criticamente e propondo
soluções individuais e/ou coletivas para seus usos
e descartes responsáveis.
Objetivo de aprendizagem
(GO-EMCNT104A) Descrever as propriedades dos
elementos químicos, utilizando os critérios de or-
ganização destes na tabela periódica para avaliar
suas diferentes interações, utilidades e impactos
ambientais.
(GO-EMCNT104B) Identificar a composição, a toxi-
cidade e a reatividade dos objetos (metal, madeira,
vidro, plástico) que fazem parte do nosso dia a dia,
relacionando as propriedades �sicas e químicas,
com bene�cios e riscos trazidos ao ambiente por
esses materiais para propor soluções para seus usos
e descartes responsáveis.
Objeto de conhecimento
• Base da organização dos elementos.
• Propriedades periódicas e aperiódicas
Henry Moseley (1913)
Descritor Saeb
• D11 - Reconhecer que os elementos químicos
Nasceu na Inglaterra,
estão agrupados na tabela periódica de modo que
em 1887 e faleceu em
se pode prever como algumas de suas propriedades
(raio atômico, eletronegatividade, caráter metálico, combate durante a I Guerra
temperatura de fusão, temperatura de ebulição e Mundial em 1915. Sua
densidade) variam nos grupos e nos períodos. maior contribuição para a
• (O) D12 - Extrair dados a respeito dos elementos quí- evolução da classificação
micos por meio da utilização da tabela periódica. (O) periódica foi organizar a
• D13- Determinar a posição de um elemento quí- tabela através do número
mico na tabela periódica a partir de seu número atômico dos elementos.
atômico ou de sua configuração eletrônica. (B)
Sua tabela:
Era organizada em ordem crescente de número
HISTÓRICO atômico, que ele descobriu com base em espectros
de raio X. Foi graças a ele e seus estudos que a tabela
A Tabela Periódica passou por um longo processo adquiriu a forma que conhecemos hoje.
de evolução e mudanças até chegar ao que conhece-
mos hoje.
217
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
ORGANIZAÇÃO DA TABELA Principais famílias:
a. Períodos:
São as 7 linhas horizontais da tabela. Agrupam
elementos com o mesmo número de níveis energé-
ticos na eletrosfera.
20
Ca: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
33
As: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p3
Exemplo:
Todo elemento da família 1 (1A) reage com a água
produzindo H2(g) e calor.
Todo elemento da família 2 (2A) apresenta 2e– na
Camada de Valência.
DIVISÕES DA TABELA
218
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA E TABELA PERIÓ-
DICA
PROPRIEDADES PERIÓDICAS
219
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Propriedade periódica Propriedade aperiódica RESUMINDO:
a. Raio atômico:
Observação:
Raio iônico:
Ao ganhar ou perder elétrons, o raio do átomo
é alterado.
- Na família: ANALOGIA:
Como exemplo, os elementos da família 1.
Imagine-se numa roda de pessoas de mãos dadas.
Aí, por algum motivo, você sai da roda. O que acon-
tecerá com ela? Ela irá diminuir devido à ausência de
uma parte da roda correto?
Ao perder elétron, torna-se menor que seu átomo
neutro.
cima para
baixo devido
ao aumento
do número
de camadas.
ANALOGIA:
220
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
S: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 S2–: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 sucessivamente. Isso ocorre porque ao perder um
16 16
elétron (e tornar-se um cátion) o átomo fica menor e
seus elétrons se aproximam mais do núcleo, estando
mais fortemente atraídos por ele.
RESUMINDO:
ATENÇÃO:
1. A Afinidade eletrônica não se aplica aos gases
nobres, pois sendo eles estáveis, não tendem a rece-
ber elétron.
2. O elemento de maior afinidade eletrônica é o
cloro, pois o flúor é pequeno demais e a entrada de
um elétron é dificultada pela grande repulsão que os
elétrons já presentes na eletrosfera imprimem sobre
o elétron que está sendo adicionado.
d. Eletronegatividade:
221
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Pontos de fusão e ebulição:
Atividades
Densidade:
222
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Atividade 01 – A representação abaixo corresponde à parte superior
Com base nas informações a seguir, a respeito de da tabela periódica, na qual as letras não correspon-
alguns elementos e suas respectivas propriedades e dem aos verdadeiros símbolos dos elementos.
características, resolva as questões de 1 a 3.
4. Indique o calcogêneo de maior número atômico.
1. Mendeleev organizou os elementos com proprie-
dades semelhantes em colunas verticais, chama-
das grupos ou famílias, e em linhas horizontais,
chamadas períodos, em ordem crescente de MA
[massa atômica), em que as propriedades variam.
Agrupe os elementos do quadro da página ante-
rior de acordo com os critérios de Mendeleev. 5. Identifique o metal alcalino de menor número
atômico.
223
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
11. Quais são os números atômicos dos elementos Um dos elementos usados para compor esta men-
R e C? sagem está presente no principal componente do
sal de cozinha. Esse elemento é o:
(A) Li
(B) O
(C) Ba
(D) Ca
(E) Na
12. Associe os diagramas I e II com os elementos E e
R. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
224
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
nitrogênio [Z = 7) será o elemento com número (D) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
atômico: (E) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
(A) 13
(B) 14 10. [UFPB) Dentre os diversos elementos da tabela
(C) 15 periódica, existem aqueles que possuem átomos
(D) 16 radioativos mui-
(E) 17 to utilizados na medicina, tanto para o diagnós-
tico quanto para o tratamento de doenças como
6. Determine Z e A do gás nobre pertencente ao o câncer. Ainda sobre esses átomos, é correto
4º período da tabela periódica, sabendo que ele afirmar:
apresenta 47 nêutrons. (A) O iodo é um calcogênio.
(B) O sódio é um metal alcalinoterroso.
(C) O ferro e o fósforo são elementos de transição.
(D) O fósforo é um ametal.
(E) O tecnécio é um elemento representativo.
225
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
CAPÍTULO 4 Afinal, quando colonizamos esse mundo, todos os
ELEMENTOS QUÍMICOS elementos químicos naturais já estavam aqui e, com
certeza, ainda estarão por aqui por muito tempo após
a nossa partida.
Habilidade específica Para começar a responder à pergunta que dá �tulo
(EM13CNT209) Analisar a evolução estelar asso- a esse texto, é importante, primeiramente, quantificar
ciando-a aos modelos de origem e distribuição esses elementos. Sabemos que na Terra encontramos,
dos elementos químicos no Universo, compreen- em maior ou menor quantidade, 90 elementos quími-
dendo suas relações com as condições necessárias cos representados na Tabela Periódica, do hidrogênio
ao surgimento de sistemas solares e planetários, ao urânio, pulando o Tecnécio e o Promécio que não
suas estruturas e composições e as possibilidades existem naturalmente por aqui, mas que já foram de-
de existência de vida, utilizando representações e tectados em estrelas.
simulações, com ou sem o uso de dispositivos e Os outros elementos, chamados de transurânicos,
aplicativos digitais (como so�wares de simulação são obtidos artificialmente nos aceleradores de par-
e de realidade virtual, entre outros). �cula. Apesar desses 90 elementos formarem todo
o arcabouço do nosso planeta e mesmo dos nosso
Objetivo de aprendizagem organismo, eles não foram criados na Terra.
(GO-EMCNT209A) Explicar o processo do surgimen-
to dos elementos químicos no Universo, descreven-
do reações de fusões nucleares, com ou sem o uso
de dispositivos e aplicativos digitais para analisar a
formação da matéria que forma os corpos.
Objeto de conhecimento
• Elementos Químicos
Descritor Saeb
• D3 - Diferenciar misturas de substâncias a partir
de suas propriedades �sicas e químicas; substân-
cias simples de substâncias compostas através de
análise de fórmulas moleculares e de processos de
decomposição. (O)
Seria interessante, então, saber como esses ele-
• D4 - Inferir que a constância de algumas proprie-
mentos estão distribuídos fora do nosso planeta. O
dades �sicas e químicas pode servir como critério
Modelo Cosmológico Padrão nos diz que o Universo
de pureza das substâncias. (G)
é formado por 68,3% de energia escura (energia que
ainda não se transformou em matéria – E=mc2 – mas
que é muito pouco conhecida), 26,8% da sua estrutura
Afinal, como se formaram os Elementos Quími- é composta por matéria escura fria (matéria identificá-
cos? vel pela sua gravidade, mas que não é visível, uma vez
que não emite luz) e 4,9% de matéria bariônica, que é
Prof. Márcio Basílio Departamento de Química CE- a matéria composta por prótons, nêutrons e elétrons,
FET-MG ou seja, os átomos dos nossos elementos químicos.
Por sua vez, esses 4,9% de matéria bariônica estão
A maioria absoluta dos químicos sabe de imediato assim distribuídos: hidrogênio e hélio gasoso oriundos
responder o que fazer com os elementos químicos. da formação primordial do Universo, 4%; hidrogênio
Conhecem de cor os seus símbolos, sabem de cabeça se transformando em hélio nos núcleos das estrelas,
o seu número atômico, sua massa, algumas densi- 0,5%; neutrinos, 0,3%; os demais 88 elementos na-
dades. São hábeis em misturar seus compostos sob turais mais pesados que o hélio representam apenas
diferentes condições para crias moléculas e dar uma 0,1% da composição do Universo. É pouco, muito
utilidade nobre ao composto formado. A final, os áto- pouco, mas, considerando que esses elementos se
mos são a matéria prima da Química. concentram em nuvens que, ao cabo, irão dar ori-
Mas, de onde essas unidades fundamentais vie- gem aos planetas, incluído aí a Terra, esse 0,1% é de
ram? Como os elementos químicos se formaram? importância fundamental!
Essa é uma pergunta não muito comum, ou mes- Todo esse processo de formação teve um início em
mo necessária, nas rodas de conversa dos químicos um momento único e singular, chamado Big Bang. A
em geral. proposta do modelo do Big Bang é de um padre, mate-
226
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
mático, filósofo e astrônomo belga chamado Georges sa formada apenas por par�culas elementares, entre
Lemaître. Esse modelo propõe que, num determinado elas, quarks e glúons, que constituem os prótons e
momento zero, toda a massa que compõe o nosso nêutrons. Essa sopa, chamada de “Plasma de Quarks
Universo estava concentrada em um único ponto de e Glúons” apresentava, portanto, as par�culas suba-
volume desprezível e de densidade máxima. As quatro tômicas necessárias à criação dos átomos.
forças que regem as interações do Universo – ele- Aos 10-11 segundo após o Big Bang, tem início
tromagnetismo, gravidade e as forças nuclear forte e a individualização das forças nuclear fraca e eletro-
fraca, responsáveis pela estabilidade do núcleo dos magnética e, com isso, ocorre a agregação das par-
átomos – estavam unidas. Nesse momento inicial, a �culas subatômicas. A temperatura chega a 1015 K.
temperatura atingiu a colossal marca de 1032 K. Obedecendo à equação de Einstein: E=mc², matéria e
antimatéria são criadas e aniquiladas em ritmo frené-
tico. Aos 10-9 segundo, os quarks em excesso se unem
formando os primeiros prótons e nêutrons estáveis.
227
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Entre 300.000 e 1 bilhão de anos, apesar da bai-
xíssima densidade média do Universo, os átomos de
H e He se aglomeram formando pontos mais densos,
as chamadas nuvens primordiais. Foi entre 1 Bilhão
de anos e a atualidade que as estruturas cósmicas,
como as galáxias e os enxames de galáxias, adquiri-
ram a sua forma atual, originadas a partir da evolução
dessas nuvens primordiais. A micro�sica dessa fase é
muito bem conhecida. A densidade das nuvens pri-
mordiais, cerca de 1012 par�culas por m3 , é alta o
suficiente para permitir que os átomos de hidrogênio Na maioria das estrelas de baixa massa, o proces-
se aglutinem em moléculas estáveis de H2 . Apesar so de nucleossíntese prossegue somente até a forma-
da alta densidade, a temperatura é baixa, cerca de ção do núcleo de carbono, em um processo chamado
10 K. A essa temperatura, a gravidade passa a ser Processo-alfa.
predominante, possibilitando o colapso das nuvens
primordiais sob um ponto central. É nesse momento
que tem início as reações de fusão nuclear que irão
acender as estrelas, as fornalhas que forjarão todos
os elementos químicos naturais presentes na nossa
tabela periódica. No Universo, existem estrelas de
todos os tamanhos e a sua classificação é feita tendo
como referência a massa do Sol, que é de 2 × 1030 kg.
São chamadas de estrelas de massa baixa as estrelas
que pesam menos do que 8 vezes a massa do Sol. Já
as estrelas maiores que 8 vezes a massa do Sol são
chamadas de estrelas massivas. Esses dois tipos de
estrelas têm ciclos evolutivos distintos.
As estelas de massa baixa, ao terminar seu com-
bus�vel nuclear, o H, inicialmente se expandem para
depois encolherem e apagarem, mantendo sua massa
em um núcleo denso e frio e rico em carbono chama- Nas estrelas massivas, esse processo segue por
do anã branca. Por sua vez, as estrelas massivas, ao fusão nuclear até a formação do núcleo do ferro. Dan-
fim de seu combus�vel nuclear, iniciam um movimen- do sequência ao processo alfa, o hélio combina com
to de expansão seguido de um colapso onde toda a carbono para produzir elementos mais pesados, mas
sua massa gigantesca precipita sobre o seu núcleo, apenas aqueles com um número par de prótons.
causando uma gigantesca explosão. Esse momento As combinações acontecem nessa ordem:
catastrófico é chamado de supernova. • O carbono funde com o hélio produzindo o oxi-
As estrelas de massa muito baixa produzem prati- gênio.
camente só He a partir da fusão do H pelo mecanismo • O oxigênio funde com o hélio produzindo o ne-
chamado “Ciclo do Próton”: ônio.
• O neônio funde com o hélio produzindo o mag-
nésio.
• O magnésio funde com o hélio produzindo o
silício.
No Ciclo do Próton, as duas primeiras reações • O silício funde com o hélio produzindo o enxofre.
ocorrem duas vezes. Seis prótons entram e o produto • O enxofre funde com o hélio produzindo o ar-
é um núcleo de hélio, dois prótons, um pósitron, um gônio.
neutrino e energia. Além do ciclo próton-próton, as • O argônio funde com o hélio produzindo o cálcio.
estrelas também podem produzir energia pelo ciclo • O cálcio funde com o hélio produzindo o titânio.
CNO. Nesse ciclo, átomos de carbono, nitrogênio e • O titânio funde com o hélio produzindo o cromo.
oxigênio, que já estavam presentes no núcleo estelar, • O cromo funde com o hélio produzindo o ferro.
atuam como os catalisadores em reações químicas:
sua composição não se altera ao longo da cadeia de Cada elemento forma uma camada concêntrica ao
reações. No ciclo CNO, há consumo prótons e produ- redor do núcleo da estrela, se ordenando de modo
ção de átomos de hélio. Os demais elementos per- decrescente em relação à densidade, do centro para
manecem inalterados. fora. Quando as estrelas pouco massivas iniciam a
228
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
formação do ferro, a energia gravitacional supera a
energia de expansão gerada pelas fusões nucleares.
Inicialmente, há uma expansão (gigante vermelha),
ejetando sua “casca” para o espaço, numa fase cha-
mada “nuvem planetária”.
Em seguida, seu núcleo se contrai. É nesse mo-
mento que a estrela se apaga na forma de um anã
branca. Já nas estrelas massivas, a gravidade compri-
me os elementos formados nas respectivas camadas
de tal forma que o núcleo estelar cai sob ele mesmo,
transformando-se em uma estrela de nêutrons, que
em seguida explode como uma supernova. Duran-
te essa explosão, como na fase da nuvem planetária
das estrelas menos massivas, há a ejeção do todos os
elementos formados até então para o espaço circun-
dante. Mas, mais do que isso. Durante o processo de
formação da supernova, todos os demais elementos
mais pesados que o ferro, são formados.
229
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
CAPÍTULO 5
LEIS PONDERAIS
Habilidade específica
(EM13CNT101) Analisar e representar, com ou
sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais
específicos, as transformações e conservações em
sistemas que envolvam quantidade de matéria, de
energia e de movimento para realizar previsões
sobre seus comportamentos em situações coti-
dianas e em processos produtivos que priorizem
o desenvolvimento sustentável, o uso consciente
dos recursos naturais e a preservação da vida em
todas as suas formas.
Objetivo de aprendizagem
(GO-EMCNT101F) Descrever uma equação quími-
ca, comparando a quantidade de átomos dos rea-
gentes com a quantidade de átomos dos produtos
formados na reação química para estabelecer rela-
ções matemáticas que permitam efetuar o balan-
ceamento de uma equação química.
Objeto de conhecimento
• Leis Ponderais
Descritor Saeb
• D2 - Prever massas de reagentes e produtos en-
volvidos nas reações, por meio da aplicação das
leis de Lavoisier e Proust, utilizando dados obtidos
a partir de experimentos de laboratório, de ope-
rações industriais ou de eventos da natureza. (G)
ATIVIDADE
LEI DE LAVOISIER
230
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
“Na natureza nada se perde, nada se cria. Tudo (A) 32 g.
se transforma.” (B) 48 g.
(C) 64 g.
Foi através de experimentos que ele chegou às (D) 80 g.
suas conclusões. Veja com os exemplos a seguir: (E) 96 g.
Atividade 03-
Observe a seguir uma tabela que relaciona certos da-
dos obtidos em algumas reações de síntese realizadas
em laboratório sem excessos de reagentes:
LEI DE PROUST
Atividade 04-
Uma das alternativas para diminuir a quantidade de
dióxido de carbono liberada para a atmosfera con-
siste em borbulhar esse gás em solução aquosa de
hidróxido de sódio. A reação que ocorre pode ser re-
presentada da seguinte forma:
dióxido de carbono + hidróxido de sódio → carbonato
de sódio + água
Atividade
Sabendo que 44 g de dióxido de carbono reagem com
Atividade 01- o hidróxido de sódio, formando 106 g de carbonato
(FCMSC-SP) A frase: “Do nada, nada; em nada, nada de sódio e 18 g de água, qual é a massa de hidróxido
pode transformar-se” relaciona-se com as ideias de: de sódio necessária para que o gás carbônico seja
(A) Dalton. totalmente consumido?
(B) Proust. (A) 20 g.
(C) Boyle. (B) 62 g.
(D) Lavoisier. (C) 80 g.
(E) Gay-Lussac. (D) 106 g.
(E) 112 g.
Atividade 02-
(Fuvest-SP) Quando 96 g de ozônio se transformam
completamente, a massa de oxigênio comum produ-
zida é igual a:
231
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Bibliografia Consultada
232
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
GR PO
e
idrog nio élio
1,008
1,0078 - 1,0082 4,0026
PER O O
número atômico
Li Be s mbolo
B C N O F Ne
l tio ber lio boro carbono nitrog nio o ig nio úor neônio
6,94 10,81 12,011 14,007 15,999
6,938 - 6,997 9,0122 idrog nio nome 10,806 - 10,821 12,009 - 12,012 14,006 - 14,008 15,999 - 16,000 18,998 20,180
Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu n Ga Ge As Se Br r
potássio cálcio escândio titânio vanádio crômio mangan s erro cobalto n uel cobre inco gálio germânio ars nio sel nio bromo criptônio
79,904
39,098 40,078 4 44,956 47,867 50,942 51,996 54,938 55,845 2 58,933 58,693 63,546 3 65,38 2 69,723 72,630 8 74,922 78,971 8 79,901 - 79,907 83,798 2
Rb Sr r Nb Mo Tc Ru R Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
rub dio estrôncio trio ircônio nióbio molibd nio tecnécio rut nio ródio paládio prata cádmio ndio estan o antimônio telúrio iodo enônio
85,468 87,62 88,906 91,224 2 92,906 95,95 101,07 2 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60 3 126,90 131,29
-
Cs Ba Ta Re Os Ir Pt Au g Tl Pb Bi Po At Rn
césio bário lantan dios á nio tântalo tungst nio r nio ósmio ir dio platina ouro mercúrio tálio c umbo bismuto polônio astato radônio
204,38
132,91 137,33 178,49 2 180,95 183,84 186,21 190,23 3 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 - 204,39 207,2 208,98
-
Fr Ra R Db Sg B s Mt Ds Rg Cn N Fl Mc Lv Ts Og
râncio rádio actin dios rut er órdio dúbnio seabórgio bó rio ássio meitnério darmstádtio roentg nio copern cio ni ônio eróvio moscóvio livermório tennesso oganessônio
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb D o Er Tm b Lu
lantânio cério praseod mio neod mio promécio samário európio gadol nio térbio disprósio ólmio érbio túlio itérbio lutécio
lantan dios
138,91 140,12 140,91 144,24 150,36 2 151,96 157,25 3 158,93 162,50 164,93 167,26 168,93 173,05 174,97
Ac T Pa U N Pu Am Cm B C Es Fm Md No Lr
act nio tório protact nio urânio netúnio plutônio amer cio cúrio ber uélio cali órnio einst nio érmio mendelévio nobélio laur ncio
actin dios
232,04 231,04 238,03
Hidrog nio
Metais alcalinos Metais de transição Actin deos Semi-metais Halog nios
Metais
Metais alcalino-terrosos Lantan deos Metais representativos Não-metais Gases nobres Semimetais
Ametais
(nox fixo)
Um íon estável
Mais de um íon
PROPRIEDADES PERIÓDICAS
Nulos
Mais Eletronegativo: F
Frâncio
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Pontos de Fusão e Ebulição Afinidade Eletrônica RADICAIS ORIENTADORES
ÁCIDOS OXIGENADOS
1A 2A EM COMPOSTOS AROMÁTICOS
Flúor
Ácido Aníon
Nulos
MaiorEletronegativo: F
Orto-Para
Substituição
eletrófila
SOLUBILIDADE DE SAIS EM ÁGUA
REGRA GERAL: Sais com cátions 1A e com amônio, NH4+ são solúveis. Substituição
nucleófila
Adição
nucleófila
Eliminação
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
a) 126 calorias. QUÍMICA
b) 82 calorias.
c) 72 calorias. CAPÍTULO 1
d) 120 calorias. TERMOQUÍMICA
e) 96 calorias.
Habilidade específica
6. Uma fonte térmica fornece calor com potência de (EM13CNT106) Avaliar, com ou sem o uso de dis-
30 J/s. Um bloco homogêneo, de massa 100 g, re- positivos e aplicativos digitais, tecnologias e pos-
cebe calor desta fonte e sua temperatura se eleva síveis soluções para as demandas que envolvem a
de 20 °C a 30 °C durante o intervalo de tempo de geração, o transporte, a distribuição e o consumo
90 s. Qual é o calor específico da substância que de energia elétrica, considerando a disponibilida-
constitui o bloco? de de recursos, a eficiência energética, a relação
custo/bene�cio, as características geográficas e
7. (Ufu 2006) 240 g de água (calor específico igual a 1 ambientais, a produção de resíduos e os impactos
cal/g.°C) são aquecidos pela absorção total de 200 socioambientais e culturais.
W de potência na forma de calor. Considerando
1 cal = 4 J, o intervalo de tempo necessário para Objetivos de aprendizagem
essa quantidade de água variar sua temperatura (GO-EMCNT106H) Conhecer as relações existen-
em 50 °C será de tes entre as quantidades de matéria e o calor na
a) 1 minuto. transformação da matéria, associando a variação
b) 3 minutos. de entalpia com cada mudança de estado �sico para
c) 2 minutos. quantificar a entalpia de combustão das reações e
d) 4 minutos. a entalpia das substâncias.
113
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
ENTALPIA E ESTADO DE AGREGAÇÃO: REAGENTE → Produto
GRAFICAMENTE
Reagente → PRODUTO Como HP < HR, temos que o ∆H é menor que zero
(negativo).
GRAFICAMENTE
ATIVIDADES
114
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Dessas transformações, no sentido indicado e à ocorre o aquecimento ou o resfriamento. A seguir,
temperatura constante, apenas: estão representadas algumas reações químicas
(A) I é exotérmica. que ocorrem após o rompimento da camada que
(B) II é exotérmica. separa os invólucros com seus respectivos ΔH.
(C) III é exotérmica. I. CaO + SiO2(g) ◊ CaSiO3(s) ΔH = – 89,5 kj/mol
(D) I e II são exotérmicas. II. NH4NO3(s) + H2O(l) ◊ NH4 + (aq) + NO3 - (aq)
(E) II e III são exotérmicas. ΔH = + 25,69 kj/mol
III. CaCl2(s) + H2O(l) ◊ Ca2+ (aq) + 2 Cl- (aq) ΔH
4) No processo exotérmico, o calor é cedida ao meio = – 82,80 kj/mol
ambiente, enquanto no processo endotérmico o
calor é absorvido do ambiente. Quando um atleta Analise as reações e os valores correspondentes
sofre uma contusão, é necessário resfriar, imediata- de ΔH e indique a alternativa que correlaciona,
mente, o local com emprego de éter; quando o gelo adequadamente, as reações com as bolsas tér-
é exposto à temperatura ambiente, liquefaz-se. micas quentes ou frias.
A evaporação do éter e a fusão do gelo são, res- (A) I. fria, II. quente, III. fria.
pectivamente, processos: (B) I. quente, II. fria, III. quente.
(A) endotérmico e endotérmico. (C) I. fria. II. fria, III. fria.
(B) exotérmico e exotérmico. (D) I. quente, II. quente, III. fria.
(C) endotérmico e exotérmico. (E) I. quente, II. quente, III. quente.
(D) exotérmico e endotérmico.
(E) isotérmico e endotérmico. 8) Observe o esquema.
115
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
(B) a entalpia de ativação é – 1140 kJ/mol. b. Calor de combustão: é o calor liberado na quei-
(C) a variação de entalpia é – 1140 kJ/mol, e por- ma de 1 mol de substância, no estado padrão.
tanto é endotérmico. Exemplo:
(D) a entalpia de ativação é 890 kJ/mol. CH4(g) + 2 O2(g) → CO2(g) + 2H2O(l) ∆H = – 890 kJ/mol
(E) a entalpia de ativação é – 890 kJ/mol.
CÁLCULO DO ∆H
10) Observe o gráfico abaixo.
a. Através dos calores de formação:
∆H = HP – HR
Exemplo:
Determine a entalpia de combustão do etanol,
em kJ/mol, sendo dados:
116
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Observe a tabela: b. Através da Lei de Hess:
(A) +3 271.
(B) –1 123.
(C) +1 123.
(D) –3 173.
(E) –3 271. ATIVIDADES
117
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
QUÍMICA PROPRIEDADES
160
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
H3C – C ≡ CH ⇒ Propino
Sufixo: indica a função orgânica à qual pertence o 3. Iniciar a nomenclatura pelos nomes dos radicais
composto, como nos exemplos a seguir: (caso existam) em ordem alfabética:
ISO será considerado;
indicadores de quantidade (di, tri, tetra) não.
4. Seguir a estrutura já mostrada dos hidrocar-
bonetos.
5. Números são separados de letras por hífen (–);
números são separados de números por vírgula (,).
6. Compostos cíclicos começam com CICLO antes
do prefixo.
7. Numeração nos ciclos: iniciar numeração pelo C
Exemplo:
da função (caso exista) ou pelo C da insaturação (caso
exista) ou pelos radicais.
H3C – CH2 – CH2 – CH3 ⇒ Butano
8. Ciclos de hidrocarbonetos (HC) com dois radi-
cais: iniciar a numeração respeitando a ordem alfa-
H3C – CH = CH2 ⇒ Propeno
bética dos radicais.
09. Ciclos de HC com três ou mais radicais: nume-
H3C – CH2 – OH ⇒ Etanol
rar para que se tenha a menor numeração possível
para os radicais.
H3C – CH2 – CH2 – CHO ⇒ Butanal
10. Para aromáticos dissubtituídos, pode-se utili-
zar a nomenclatura orto-meta-para.
H3C – CH2 – COOH ⇒ Ácido Propanóico
161
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Atividades 06. (UFSCar) Considere as afirmações seguintes sobre
hidrocarbonetos.
01. O nome correto do hidrocarboneto ramificado, I) Hidrocarbonetos são compostos orgânicos cons-
cuja fórmula está esquematizada, a seguir, é tituídos somente de carbono e hidrogênio.
II) São chamados de alcenos somente os hidro-
carbonetos insaturados de cadeia linear.
III) Cicloalcanos são hidrocarbonetos alifáticos
saturados de fórmula geral CnH2n.
IV) São hidrocarbonetos aromáticos: bromoben-
zeno, p-nitrotolueno e na�aleno.
(A) 3,4-dietil-octeno. São corretas as afirmações:
(B) 3,4-dimetil-octano. (A) I e III, apenas.
(C) 3,4-dietil-octano. (B) I, III e IV, apenas.
(D) 3,4-dipropil-octano. (C) II e III, apenas.
(E) 3,4-dimetil-octeno. (D) III e IV, apenas.
(E) I, II e IV, apenas.
02. Uma planta medicinal utilizada para regular a gli-
cemia é encontrada na região amazônica, sendo 07. (FATEC) O gás liquefeito de petróleo, GLP, é uma
popularmente conhecida como pata-de-vaca. mistura de propano, C3H8, e butano, C4H10. Logo,
A espécie que funciona como uma “insulina ve- esse gás é uma mistura de hidrocarbonetos da
getal” possui entre seus compostos químicos um classe dos:
alcano, cuja fórmula contém 74 átomos de hidro- (A) alcanos.
gênio. Portanto, o número de átomos de carbono (B) alcenos.
presentes na cadeia carbônica é (C) alcinos.
(A) 33. (D) cicloalcanos.
(B) 34. (E) cicloalcenos.
(C) 35.
(D) 36. 08. (Uel) A fórmula molecular do 2,3 - dimetil butano,
(E) 37. é:
(A) C4H10
03. Analise as afirmativas sobre os hidrocarbonetos e
(B) C4H8
responda com a soma das alternativas corretas.
(C) C6H10
(02) O ponto de ebulição de uma série de hidrocar-
(D) C6H12
bonetos aumenta com o aumento da cadeia.
(E) C6H14
(04) Hidrocarbonetos são compostos formados
por átomos de carbono e hidrogênio.
09. (UFU-MG) A substância de fórmula C8H16 repre-
(16) Os hidrocarbonetos são compostos apolares
senta um:
e, por isso, solubilizam-se facilmente em água.
(A) alcano de cadeia aberta.
(32) A interação intermolecular entre moléculas
(B) alceno de cadeia aberta.
de hidrocarbonetos são do tipo dipolo indu-
(C) alcino de cadeia aberta.
zido.
(D) composto aromático.
(E) alcino de cadeia fechada.
04. (PUC-PR) Alcinos são hidrocarbonetos:
(A) alifáticos saturados.
10.(Unifor) O 2-metilpent-2-eno tem fórmula mole-
(B) alicíclicos saturados.
cular:
(C) alifáticos insaturados com dupla ligação.
(A) C6H12.
(D) alicíclicos insaturados com tripla ligação.
(B) C6H10.
(E) alifáticos insaturados com tripla ligação.
(C) C5H12.
(D) C5H10.
05. (Unesp) O octano é um dos principais constituintes
(E) C5H8.
da gasolina, que é uma mistura de hidrocarbone-
tos. A fórmula molecular do octano é:
(A) C8H18 REFERÊNCIA
(B) C8H16 BATISTA, Carolina. Exercícios sobre Hidrocarbonetos.
(C) C8H14 Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: h�ps://www.to-
(D) C12H24 damateria.com.br/exercicios-sobre-hidrocarbonetos/
(E) C18H38 . Acesso em: 16 mar. 2023.
162
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
CAPÍTULO 2 – FUNÇÕES ORGÂNICAS - Pontos de fusão e ebulição: devido às ligações
de hidrogênio, têm pontos de fusão e ebulição mais
elevados que os hidrocarbonetos de massa molecular
Habilidade específica próxima.
(EM13CNT104) Avaliar os bene�cios e os riscos à
saúde e ao ambiente, considerando a composição, - Fase de agregação
a toxicidade e a reatividade de diferentes materiais monoálcoois até 12 C: líquidos
e produtos, como também o nível de exposição poliálcoois até 5 C: líquidos viscosos
a eles, posicionando-se criticamente e propondo poliálcoois a partir de 6 C: sólidos
soluções individuais e/ou coletivas para seus usos
e descartes responsáveis. - Densidade
(GO-EMCNT104C) Identificar produtos resultantes monoálcoois: menos densos que a água.
de diversas reações químicas de caráter ambiental, poliálcoois: mais densos que a água.
comparando o estudo de compostos para avaliar pro-
blemas ambientais causados por essas interações. - Solubilidade os de baixa massa molecular são
solúveis em água. A solubilidade diminui conforme
Objetivos de aprendizagem cresce a cadeia carbônica.
(GO-EMCNT104C) Identificar produtos resultantes
de diversas reações químicas de caráter ambiental, NOMENCLATURA
comparando o estudo de compostos para avaliar pro-
blemas ambientais causados por essas interações.
FUNÇÕES OXIGENADAS
Podem fazem ligação de hidrogênio entre si e com
São funções orgânicas que contém o elementos a água.
químico oxigênio em sua estrutura.
- Pontos de fusão e ebulição: devido às ligações
Álcool: é a classe de compostos que apresenta de hidrogênio, têm pontos de fusão e ebulição mais
o grupo hidroxila (–OH) ligado a carbono saturado. elevados que os hidrocarbonetos de massa molecular
próxima.
Exemplos: H3COH, C2H5OH
- Fase de agregação
PROPRIEDADES Os mais simples: líquidos
Os demais: sólidos
- Polaridade: são polares e fazem ligação de hi-
drogênio entre si e com a água. - Densidade: são mais densos que a água.
163
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
- Solubilidade: são praticamente insolúveis, exceto e mais baixos que dos álcoois de massa próxima.
o hidróxibenzeno.
- Fase de agregação:
NOMENCLATURA Aldeídos com 1 ou 2C: gasosos
Demais aldeídos: líquidos
PROPRIEDADES
Cetona: é a classe de compostos que apresenta
- Polaridade: são levemente polares. Não fazem o grupo carbonila (C = O) oxigênio entre carbonos.
ligação de hidrogênio entre si, mas fazem com a água.
Exemplos:
- Pontos de fusão e ebulição: são próximos aos dos
hidrocarbonetos de massa molecular próxima.
- Fase de agregação ,
Éteres com 2 ou 3 C: gasosos
Demais éteres: líquidos voláteis PROPRIEDADES
- Densidade: menos densos que a água. - Polaridade: são polares. Não fazem ligação de
hidrogênio entre si, mas fazem com a água.
- Solubilidade: os de baixa massa molecular são - Pontos de fusão e ebulição: mais altos que os dos
levemente solúveis em água. A solubilidade diminui aldeídos de massa molecular próxima e mais baixos
conforme cresce a cadeia carbônica. que dos álcoois de massa próxima.
- Fase de agregação
NOMENCLATURA Cetonas com 3 ou 4 C: líquidas
- Densidade: menos densos que a água.
- Solubilidade: são solúveis em água.
Nº DE C LADO MENOR + ÓXI – HC LADO MAIOR
NOMENCLATURA
metóxi-etano
164
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
PROPRIEDADES e as seguintes funções químicas:
a. ácido carboxílico; d. cetona;
- Polaridade: são muito polares. Fazem o dobro b. álcool; e. éster;
das ligações de hidrogênio que as moléculas de álcool. c. aldeído; f. éter.
- Pontos de fusão e ebulição: são mais altos que A opção que associa CORRETAMENTE as substân-
dos álcoois de massa molecular próxima. cias com as funções químicas é
(A) Id; IIc; IIIe; IVf.
- Fase de agregação (B) Ic; IId; IIIe; IVa.
Monoácidos com até 9 C: líquidos (C) Ic; IId; IIIf; IVe.
Demais: sólidos brancos. (D) Id; IIc; IIIf; IVe.
(E) Ia; IIc; IIIe; IVd.
- Densidade: mais densos que a água.
02. (EFOA-MG) As estruturas abaixo representam al-
- Solubilidade: os ácidos com até 4C são solúveis. gumas substâncias usadas em protetores solares.
Os demais, praticamente insolúveis.
NOMENCLATURA
Ácido 2 –
metilpropanóico
Grupo funcional:
165
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
CAPÍTULO 3 – FUNÇÕES ORGÂNICAS
Habilidade específica
(EM13CNT104) Avaliar os bene�cios e os riscos à
saúde e ao ambiente, considerando a composição,
a toxicidade e a reatividade de diferentes materiais
e produtos, como também o nível de exposição
a eles, posicionando-se criticamente e propondo
Analisando a fórmula estrutural do barbatusol, soluções individuais e/ou coletivas para seus usos
qual é o nome da função oxigenada presente em e descartes responsáveis. (GO-EMCNT104C) Identi-
sua estrutura? ficar produtos resultantes de diversas reações quí-
(A) álcool micas de caráter ambiental, comparando o estudo
(B) éster de compostos para avaliar problemas ambientais
(C) fenol causados por essas interações.
(D) éter
(E) aldeído Objetivos de aprendizagem
(GO-EMCNT104C) Identificar produtos resultantes
04. A fórmula estrutural abaixo pertence à substância de diversas reações químicas de caráter ambiental,
vanilina, que é responsável pelo aroma e sabor comparando o estudo de compostos para avaliar
característicos da baunilha: problemas ambientais causados por essas intera-
ções.
Objetos de conhecimento
• Funções Nitrogenadas
• Funções Sulfuradas
• Composto de Grignard
Descritores Saeb
• D94 - Reconhecer fórmulas representativas das
funções: amina, amida e nitrila. (O)
• D95 - Expressar nomes (usual e IUPAC) e fórmulas
(molecular e estrutural) de compostos represen-
Analisando a estrutura da vanilina, quais são as tativos, tais como: alcalóides, anilina e uréia. (O)
substâncias oxigenadas presentes em sua estru-
tura?
(A) álcool, éter e éster Amina: é a classe de compostos formada pela
(B) álcool, ácido e fenol substituição de um, dois ou três hidrogênios da amô-
(C) aldeído, álcool e éter nia (NH3) por radical orgânico.
(D) aldeído, éster e álcool
(E) aldeído, éter e fenol
REFERÊNCIA
DIAS, Diogo LOPES. Exercícios sobre funções orgânicas
com oxigênio. Canal do Eucador UOL. Toda Matéria,
[s.d.]. Disponível em: h�ps://exercicios.mundoedu-
cacao.uol.com.br/exercicios-quimica/exercicios-so-
bre-funcoes-organicas-com-oxigenio.htm . Acesso PROPRIEDADES
em: 16 mar. 2023.
- Polaridade: são polares. As aminas primárias e
secundárias fazem ligações de hidrogênio entre si e
com a água. As terciárias, apenas com a água.
166
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
- Fase de agregação: NOMENCLATURA
Aminas com 1 a 3 radicais metil e com 1 radical
metil e 1 etil: gasosas
Aminas com 3 a 10C: líquidas. HIDROCARBONETO + AMIDA
RADICAIS + AMINA
TNT
Dimetilamina
PROPRIEDADES
- Fase de agregação:
Tendem a formar líquidos viscosos.
PROPRIEDADES NOMENCLATURA
167
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
PROPRIEDADES NOMENCLATURA
NOMENCLATURA
HIDROCARBONETO + NITRILA
NOMENCLATURA
3-metilbutanonitrila
Ácido HIDROCARBONETO SULFÔNICO
Compostos de Grignard: é a classe de compostos
que apresenta uma cadeia carbônica ligada ao mag-
nésio e este a um halogênio (Cl, Br, I).
Grupo funcional
Ácido 4-etil-5-metilex-4-en-2-sulfônico
APLICAÇÃO
X: Cloro, Bromo ou Iodo
Na forma de sais de cadeia longa, são muito uti-
PROPRIEDADES lizados como detergentes:
- Polaridade: apresentam uma parte polar devido
à ligação iônica entre o magnésio e o halogênio e uma
parte apolar, a cadeia carbônica.
168
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
ATIVIDADES confiável e menos incômodo e os estimulantes
como Viagra mudaram as maneiras como o ser
01. (FACERES) Utilize o texto e a fórmula estrutural da humano passou a tratar a sua sexualidade.
melatonina, que seguem abaixo, para responder
à questão.
O nível de melatonina (N-acetil-5-metoxitriptami-
na) pode indicar grau de malignidade de tumo-
res, é o que aponta uma pesquisa feita na USP.
Quanto maior a produção de melatonina pelas
células tumorais, menos agressiva é a doença. Por
isso, avaliar a capacidade das células tumorais de
produzir o hormônio melatonina pode se tornar
uma estratégia inovadora de medir o grau de ma-
lignidade em alguns tipos de câncer.
(Disponível em: h�ps: //jornal.usp.br/ciencias/ciencias-
dasaude/nivel-de-melatonina-pode-indicar-grau-de-
malignidadede-tumores. Acesso em: 18 jul. 2018.)
169
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
irritação ou incapacitação sensorial – efeitos que
normalmente desaparecem algum tempo depois
de cessada a exposição.
Com relação ao brometo de benzila e ao gás clo-
robenzilideno malononitrilo, pode-se afirmar cor-
retamente que
Na dihidrocapsaicina, está presente, entre outras,
(A) o nome do composto brometo de benzila é
a função orgânica:
característico de um sal misto ou duplo.
(A) Álcool.
(B) ao acionar o gás clorobenzilideno malononi-
(B) Amina.
trilo em direção à multidão, as moléculas se
(C) Amida.
chocam originando uma reação química, cujo
(D) Éster.
produto causará lacrimação, dor e cegueira
(E) Aldeído.
temporária.
(C) pelo nome do composto brometo de benzila,
09. (Cesgranrio-RJ) No início de 1993, os jornais no-
constata-se a presença de um calcogêneo.
ticiaram que quando uma pessoa se apaixona, o
(D) pelo nome do gás clorobenzilideno malononi-
organismo sintetiza uma substância – etilfenila-
trilo constata-se a presença do grupo nitrilo,
mina, responsável pela excitação característica
também chamado de cianeto, – C ≡ N.
daquele estado.
A classificação e o caráter químico desta amina
07. (FMABC) Considere as seguintes informações:
são, respectivamente:
(A) Amina primária – ácido.
(B) Amina primária – básico.
(C) Amina secundária – neutro.
(D) Amina secundária – ácido.
(E) Amina secundária – básico.
170
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
171
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
CAPÍTULO 4 – ISOMERIA
e
Habilidade específica Cadeia normal Cadeia ramificada
(EM13CNT207) Identificar, analisar e discutir vulne-
rabilidades vinculadas às vivências e aos desafios b. de posição: a diferença está na posição de um
contemporâneos aos quais as juventudes estão grupo funcional, insaturação ou radical.
expostas, considerando os aspectos �sico, psicoe-
mocional e social, a fim de desenvolver e divulgar
ações de prevenção e de promoção da saúde e do e
bem-estar. But-1-eno But-2-eno
Descritores Saeb
• D88 - Identificar os tipos de isômeros planos:
e
função, cadeia, posição. (O)
Aldeído Cetona
• D89 - Escrever, a partir da fórmula molecular e do
nome, as fórmulas estruturais dos possíveis isôme- e. Tautomeria: os isômeros coexistem em equilí-
ros de uma dada substância. (B) brio dinâmico. Pertencem a funções diferentes.
• D90 - Reconhecer que as substâncias isômeras
podem apresentar diferentes propriedades �sicas Equilíbrio aldo-enólico
e químicas. (O)
ISOMERIA
TIPOS DE ISOMERIA
Plana
Espacial (geométrica e óptica) Enol Cetona
ISOMERIA PLANA
ATIVIDADES
É o tipo de isomeria no qual é possível diferenciar
os isômeros observando apenas sua estrutura plana. 0 1. (UERJ) Na tentativa de conter o tráfico de drogas,
Pode ser de cinco tipos: de cadeia, de posição, de a Polícia Federal passou a controlar a aquisição de
metameria, de função ou de tautomeria. solventes com elevado grau de pureza, como o
éter (etoxietano) e a acetona (propanona). Hoje,
a. de cadeia: a diferença está no tipo de cadeia dos mesmo as universidades só adquirem esses pro-
compostos (normal ou ramificada, aberta ou fechada, dutos com a devida autorização daquele órgão.
homogênea ou heterogênea). A alternativa que apresenta, respectivamente,
isômeros funcionais dessas substâncias é
a) butanal e propanal.
172
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
b) butan-1-ol e propanal. 05. (Cesgranrio) Compare as fórmulas a seguir:
c) butanal e propano-1-ol.
d) butan-1-ol e propano-1-ol.
Com a fórmula molecular C4H11N, são representa- 0 8. (UnB) Quantos isômeros planos são possíveis para
dos os seguintes pares compostos: um composto que apresenta fórmula molecular
Os pares I, II e III são, respectivamente: C4H11N?
a) isômeros de posição, metâmeros e isômeros a) 3.
de cadeia. b) 5.
b) isômeros de posição, tautômeros e isômeros c) 7.
funcionais. d) 8.
c) isômeros de cadeia, metâmeros e isômeros de e) n.d.a.
posição.
d) isômeros funcionais, isômeros de posição e 09. (USP) Dado os compostos:
isômeros de cadeia. I. CH3 – CH2 – O – CH3
e) isômeros de cadeia, isômeros de posição e me- II. CH3 – CH2 – CH2OH
tâmeros. III. CH3 – CH2 – CHO
IV. CH3 – CHOH – CH3
04. (PUC-MG) São isômeras somente as substâncias de fórmulas:
“A 4-metil-pentan-2-ona é usada como solvente a) I e II.
na produção de tintas, ataca o sistema nervoso b) I e III.
central, irrita os olhos e provoca dor de cabeça”. c) II e IV.
O composto citado é isômero funcional de: d) I, II e IV.
a) hexan-1-ol. e) II, III e IV.
b) hexanal.
c) 4-metil-butanal. 10. (USP) Com a fórmula molecular C4H10 são co-
d) 4-metil-pentan-1-ol. nhecidos:
e) pentan-1-ona. a) um composto.
173
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
b) dois compostos. Dos compostos I e II acima, é INCORRETO afirmar
c) três compostos. que
d) quatro compostos. a) I é um aldeído.
e) não sei. b) II é uma cetona.
c) I e II são isômeros de cadeia.
11. (OSEC) A substituição de um dos átomos de hidro- d) I e II são isômeros de função.
gênio do anel aromático do fenol por um átomo X e) o nome comercial de II é acetona.
possibilita a formação de um número de isômeros
de posição igual a: REFERÊNCIA
a) 5.
b) 4. QUÍMICA. Os 14 melhores exercícios sobre isomeria
c) 3. plana com gabarito! Beduka, 2019. Disponível em:
d) 2. h�ps://beduka.com/blog/exercicios/quimica-exer-
e) 1. cicios/exercicios-sobre-isomeria-plana/ . Acesso em:
15 mar. 2023.
12. (Cesgranrio) A respeito de isomeria nos compostos
orgânicos, considere o esquema a seguir:
ISOMERIA ESPACIAL
174
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Observação: para compostos do tipo, Para que o composto tenha a capacidade de des-
viar a luz polarizada, ou seja, para que tenha ativi-
dade óptica, deve apresentar assimetria molecular,
que frequentemente deve-se à presença de carbono
assimétrico (ou quiral).
dextrógiro levógiro
ou
levógiro dextrógiro
175
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Note que um isômero é a imagem especular (no 2 isômeros opticamente ativos: 1 dextrógiro e 1
espelho) do outro. Estas imagens não são podem ser levógiro
sobrepostas.
b. Misturas racêmicas
Apenas uma; a mistura formada por 50% de cada
isômero. É inativa por compensação externa.
2C ASSIMÉTRICOS DIFERENTES
dextrógiro levógiro
nº isômeros nº de misturas ou
opticamente ativos: racêmicas: levógiro dextrógiro
ATIVIDADES
176
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Fórmula da anfetamina em exercício sobre isome- CAPÍTULO 5 – REAÇÕES ORGÂNICAS
ria óptica
a) geométrica.
b) de função. Habilidade específica
c) de cadeia. (EM13CNT304) Analisar e debater situações con-
d) de compensação. troversas sobre a aplicação de conhecimentos da
e) óptica. área de Ciências da Natureza (tais como tecnologias
do DNA, tratamentos com células-tronco, neuro-
03. O alceno de menor massa molar que apresenta tecnologias, produção de tecnologias de defesa,
simultaneamente isomeria geométrica e isomeria estratégias de controle de pragas, entre outros),
óptica é o com base em argumentos consistentes, legais, éti-
a) C4H8. cos e responsáveis, distinguindo diferentes pontos
b) C5H12. de vista.
c) C5H10.
d) C6H12. Objetivos de aprendizagem
e) C7H14. (GO-EMCNT304C) Identificar funções orgânicas
presentes nos defensivos agrícolas mais utilizados
04. (Puccamp-SP-mod.) Dos seguintes ácidos orgâni- na agricultura goiana, relacionando as funções quí-
cos: micas características às propriedades desses com-
postos (solubilidade, reatividade, dentre outras)
para discutir a sua aplicabilidade na agricultura, a
construção da sustentabilidade e redução de im-
pactos ambientais.
Objetos de conhecimento
• Reações Orgânicas
Descritores Saeb
• Reconhecer diferentes aplicações da biotecno-
apresentam isômeros ópticos somente: logia.
a) I e II.
b) II.
c) II e III. REAÇÕES ORGÂNICAS
d) II e IV.
e) III e IV. REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO
SUBSTITUIÇÃO EM ALCANOS
Equação Genérica:
R – A + BX → R – B + AX
177
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
De acordo com o substituinte, há vários tipos de c. Sulfonação: entrada do grupo sulfônico (– SO3H)
substituição. com a saída de um hidrogênio. Ocorre com ácido sul-
fúrico a quente.
a. Halogenação: entrada de um halogênio (Cl ou
Br) com a saída de um hidrogênio. A reação ocorre
por via radicalar.
C 3º > C 2º > C 1º
178
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
- são insaturados (possuem duplas ou triplas) ou REGRA DE MARKOVNIKOV
tem ligação coordenada (dativa);
- são desativadores do anel (dificultam a 2ª subs- “Nas reações de adição, o hidrogênio será adiciona-
tituição). do ao carbono mais hidrogenado da insaturação ”.
REFERÊNCIA
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Regra de Markov-
nikov. Brasil Escola, [s.d.[.. Disponível em: h�ps://
brasilescola.uol.com.br/quimica/regra-markovnikov.
Observação: a diregência orto-para sempre pre-
htm. Acesso em: 31 mar. 2023.
valece sobre a meta.
Nas reações onde há opção de adição do hidro-
Caso haja possibilidade de substituição no anel
gênio, este deverá ser adicionado sempre ao carbono
aromático e na cadeia lateral, utilize a regra prática:
da insaturação (dupla ou tripla) que contenha mais
hidrogênios.
ATENÇÃO:
N, N, N: Noite, Neve, Núcleo ⇒ ou seja, na au-
Sobre o hidrogênio, temos a regra prática:
sência de luz e a frio, a substituição ocorre no anel
aromático.
c . Adição de halogenidretos: adição do hidro-
C, C, C: Claro, Calor, Cadeia ⇒ ou seja, na presen-
gênio e do halogênio de um hidrácido tipo HCl, HBr
ça de luz e a quente, a substituição ocorre na cadeia
ou HI à dupla ligação. Segue a regra de Markovnikov.
lateral.
REAÇÕES ORGÂNICAS
REAÇÕES DE ADIÇÃO
ADIÇÃO EM ALCENOS
ADIÇÃO EM ALCADIENOS
179
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
OXIDAÇÃO EM ALCENOS
O enol formado sofre tautomeria e entra em equi-
líbrio com uma cetona: a. OXIDAÇÃO BRANDA
KMnO4
Meio básico
ATENÇÃO: ADIÇÃO EM CICLANOS Sem aquecimento
Ciclanos são hidrocarbonetos cíclicos com ligações
simples somente.
180
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Exemplo: ozonólise do metil-but-2-eno
Na oxidação branda, ocorre o rompimento da liga-
ção π da dupla e formação de OH em cada carbono
que fazia a dupla ligação. Forma-se um diol vicinal.
OXIDAÇÃO EM ALCINOS
a. OXIDAÇÃO BRANDA
Observação: [O] é chamado oxigênio nascente e
é gerado pelo reagente inorgânico. Reagente inorgânico: Reagente de Baeyer
181
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Exemplo: oxidação enérgica do metil-but-2-eno Note que, preferencialmente, será eliminado o H
do carbono vizinho à função que tiver menos H. Nesse
caso, o da direita (carbono 3).
É a Regra de Zaitsev
Observação: se houver tripla no carbono 1, haverá
formação de CO2 e H2O. Nas reações de eliminação, o hidrogênio é mais
facilmente eliminado do carbono menos hidroge-
OXIDAÇÃO EM ÁLCOOIS nado.
Reagente inorgânico: Mais uma vez, vale a regrinha prática que já foi
K2Cr2O7 ou KMnO4 passada a você:
Meio ácido
Sobre o hidrogênio:
Os produtos da oxidação dependem do tipo de tira-se do pobre e dá-se ao rico.
álcool oxidado (primário ou secundário).
a. Oxidação de álcool primário: na primeira etapa a2. Desidratação intermolecular: forma um éter
forma um aldeído, que é oxidado, na segunda etapa, através da perda do OH dos carbonos funcionais de
a ácido carboxílico. duas moléculas de álcool.
REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO
182
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
A reação é um equilíbrio químico e a reação in- Questão 3. (UESPI) A hidrogenação catalítica de uma
versa é chamada de hidrólise do éster. ligação dupla é caracterizada como uma reação de:
Caso a hidrólise do éster ocorra em meio básico, a) eliminação.
teremos a formação de um sal de ácido carboxílico. Se b) adição.
o ácido carboxílico original era um ácido graxo (cadeia c) transesterificação.
longa com 10C ou mais), teremos uma sabão: d) de saponificação.
e) substituição.
Questão 5. (UFV-MG)
A monocloração de um alcano, em presença de luz ul-
travioleta, produziu os compostos 2-cloro-2-metilpro-
ATIVIDADES pano e 1-cloro-2-metilpropano. O nome do alcano é:
a) isopropano.
Questão 1. (FURG-RS) b) metilbutano.
Observe o esquema reacional abaixo: c) pentano.
d) butano.
e) metilpropano.
183
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
a) 1 – propanol. Questão 14. (UFRJ)
b) 2 – metil – 2 – propanol. Os aldeídos reagem com hidroxilamina fornecendo:
c) 2 – propanol. a) hidrazonas.
d) 2 – butanol. b) oximas.
e) propanol. c) fenil hidrazonas.
d) cianidrinas.
Questão 9. – (OSEC) e) azidas.
A reação de butanal com brometo de etil – magné-
sio seguido de hidrólise, produz uma substância que Questão 15. (UFPE 2019)
então reage com CrO3 em meio ácido, produzindo: Quando o composto p-cloro-nitrobenzeno é tratado
a) 3 – hexanona. com excesso de amônia em condições apropriadas,
b) 2 – hexanol. ocorre a formação do composto p-amino-nitroben-
c) 3 -hexanol. zeno de acordo com a reação abaixo:
d) hexanal.
e) ácido hexanoico.
184