A Importancia Dos Sistemas de Impermeabi
A Importancia Dos Sistemas de Impermeabi
A Importancia Dos Sistemas de Impermeabi
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Da mesma forma, edificações mais antigas tem sua conservação patrimonial comprometida
através de falhas ou ausências de aplicação adequada de sistemas impermeabilizantes,
uma vez que a umidade é agente desencadeador de varias patologias, sejam as que
abrangem apenas os revestimentos, sejam as que comprometem a estrutura.
Porém alem desse, um outro aspecto, não técnico, mas estratégico (do ponto de vista
empresarial), mostra o que alguns não desejam observar, que é o fato de que casos como
esse não apenas reduzem a durabilidade de nossa edificação, mas afetam as margens de
lucro das empresas construtoras,e algumas vezes colocam a perder o que deveria ser de
mais precioso em uma companhia, que é a sua imagem, seu nome, sua credibilidade.
O que foi citado acima são fatos especialmente em nosso contexto que falamos do nordeste
brasileiro, o que pode sim ser debatido são as causas deste cenário, não seria complicado
fazer uma grande lista de motivos : Deficiência de mão de obra, mau desempenho de
materiais, ausência de cuidado/isolamento as áreas impermeabilizadas onde muitas vezes
os sistemas são danificados ainda antes de receber a camada de proteção, porém
colocações como as de SABADINI/MELHADO “o projeto pode assumir papel de grande
importância para busca de melhor qualidade dos produtos da construção civil.”, e ainda
que “ A importância do projeto na busca da melhoria da eficiência é mais evidente quando
se verifica que o mesmo é apontado como o responsável por 20% dos custos de falhas
internas (falhas que acontecem antes da entrega do produto) e por 51% dos custos de
falhas externas (falhas que ocorrem após a entrega do produto) como afirmam
HAMMARLUND; JOSEPHSON (1992), ao apresentarem os resultados de uma pesquisa
realizada na Suécia.”
Assim os indicativos acima nos remetem a analise do problema, em que podemos lembrar
um princípio básico da engenharia construtiva: o fato de que o sucesso de um serviço não
depende apenas de sua execução, mas, de igual modo, da existência e da qualidade de seu
projeto. Para a etapa de impermeabilização, não é diferente.
2. OBJETIVO
Ressaltamos ainda que para o alcance dos objetivos acima, e quando falamos em projeto
de impermeabilização, nos referimos a um especialista trabalhando em conjunto e em
1er. Congreso Iberoamericano y VIII Jornada “Técnicas de Restauración y Conservación del Patrimonio”
10 y 11 de Septiembre de 2009 – La Plata, Buenos Aires, Argentina
Hoje, estimados 4000 anos depois, ainda que os “incrédulos”, não desejem seguir as
orientações divinas, poderíamos ao menos seguir a NBR 9575, que teve sua primeira
versão em 1986, e foi revisada em 2003, esta norma, dentre outros aspectos importantes
determina a necessidade de elaboração do projeto de impermeabilização a “edificações e
construções em geral, em execução ou sujeitas a acréscimo ou reconstrução, ou
ainda àquelas submetidas a pequenas reformas ou reparos.”.
Nãos e pode imaginar soluções definitivas, sempre genéricas, como lembra FABRICIO
(2002), “Para Bobroff (1993) cada empreendimento de construção é único e singular.
Segundo Tahon (1997), o edifício é um objeto complexo pela multiplicidade de
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Como exemplificação das interfaces apresentamos o que MELHADO (1996), indica como
necessidade de informações a serem obtidas na etapa de projeto básico (anteprojeto) :
Os problemas com infiltrações de água observados, indicam dentre outros aspectos, que a
ausência de existência de um especialista em impermeabilização na equipe multidisciplinar
de projeto, certamente contribuiu para o mau desempenho, afinal todos os
empreendimentos apresentavam pelo menos um problema de infiltração relevante.
Nessas vistorias o problema de incompatibilidade eram notórios, e vale a pena registrar que
nenhuma das 25 obras citadas possuía projeto de impermeabilização como prevê a NBR
9575/2003, dos vários exemplo de incompatibilidades podemos registrar os que se
manifestaram como mais freqüentes.
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Foto 02 – Acervo do Autor - Exemplo de interface com projeto elétrico, onde uma laje
impermeabilizada recebe prumada com eletrodutos, porém a NBR 9575/2003, indica de
espaçamentos entre faces verticais (tubulação x tubulação ou tubulação x paredes), devem
ter uma distancia mínima de 10 cm possibilitando o arremate impermeabilizante entre os
mesmos.
Foto 04 – Acervo do Autor - Exemplo de interface com projeto estrutural, onde a cota
externa da varanda deveria ser inferior a interna já na execução da estrutura de modo que o
custo, e o prejuízo estético funcional da instalação de uma contenção em granito seria
evitado.
5. CONCLUSÃO
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É preciso, porém entender que assim como os demais projetos, o de impermeabilização não
é um simples produto, uma planta, mas um serviço prestado, que no resultado final, nem
sempre o que a de mais importante nesta contratação, esta detalhado nas pranchas
entregues, nos referimos a todo o estudo de compatibilidade e inteiração com as demais
disciplinas, única maneira (o primeiro passo) de vislumbrarmos o sucesso na aplicação de
um sistema impermeabilizante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HAMMARLUND; JOSEPHSON P.E. Cada erro tem seu preço. Trad. De Vera M. C.
Fernandes Hachichi. Téchne, Nov. / dez. 1992.