Taludes em Grande Altura
Taludes em Grande Altura
Taludes em Grande Altura
3.1.
Generalidades
3.2.
Modos de Falhas
3.2.1.
Falha por Cisalhamento de tipo Planar o tipo Cunha
3.2.2.
Falha por Cisalhamento do tipo Rotacional
Figura 3.1 - Falhas rotacionais e combinação de falhas do tipo rotacional com falhas
planas (Hoek e Bray, 1981)
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3.2.3.
Falha por Tombamento
do atrito, as colunas convençam a deslizar uma sobre outra e fletir, levando a uma
ruptura por tração na base da lamina e, finalmente, ao tombamento das mesmas.
Deslocamentos, escavações, ou algum tipo de erosão no pé do talude
permitem o começo do processo do tombamento com a formação de trincas
devido às tensões por tração que se desenvolvem na base das colunas.
Sjöberg (1999) expõe que a ocorrência de ruptura por tombamento em
talude de grande altura é governada principalmente por três fatores:
• Resistência e orientação das juntas;
• Resistência da rocha intacta;
• Deformabilidade (ou rigidez) do maciço rochoso.
Conseqüentemente se o tombamento flexural ocorrer, primeiramente deve
existir deslizamento ao longo das descontinuidades, o que depende da orientação e
da magnitude da tensão cisalhante atuando na zona, e logo tensões capazes de
provocar a ruptura da rocha intacta.
Tombamento em Blocos
Ocorre em rochas de elevada qualidade, onde existam colunas de rochas
individuais formadas e limitadas por um conjunto de descontinuidades
mergulhando em sentido contrário à face do talude e onde existe um segundo
grupo de juntas ortogonais separadas e definindo a alturas de cada coluna, que
mergulham de forma paralela ou sub-paralela à direção do talude.
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3.3.
Condições Gerais dos Tipos de Falha
Tombamento (Toppling)
(Goodman, 1989);
• A estrutura deve mergulhar na direção oposta do ângulo da face do
talude.
• O ângulo da estrutura deve cumprir a seguinte condição (Goodman,
1989):