Leucemia
Leucemia
Leucemia
1. O que é leucemia?
A leucemia refere-se a um grupo de cânceres que afetam as células brancas do
sangue. É uma enfermidade que se desenvolve na medula óssea, parte do corpo que
produz as células sanguíneas, (células vermelhas, células brancas, e plaquetas). Um
organismo com leucemia produz exageradamente certos tipos de glóbulos brancos,
chamados blastos (células muito jovens), causando infecções, anemia e sangramento
excessivo.
O termo leucemia refere-se a um grupo de doenças complexas e diferentes entre
si que afetam a produção dos glóbulos brancos. A leucemia é definida como uma doença
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maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida.
Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blastemas) anormais na
medula óssea que substituem as células sanguíneas normais.
2. Causas da leucemia
A causa exata ainda não é conhecida, mas a doença é influenciada por fatores
genéticos e ambientais e resultam de mutações somáticas no DNA, as quais podem ocorrer
espontaneamente ou em função de exposição à radiação ou a substâncias cancerígenas, e
tem sua probabilidade influenciada por fatores genéticos.
"Acredita-se que uma alteração na estrutura genética cause anomalias e
multiplicação descontrolada dos glóbulos brancos. A origem desta alteração é ainda
desconhecida, porém suspeita-se de alguns fatores, como fatores genéticos, anomalias
inatas (síndrome de Down e anemia de Fanconi), exames de raio X, alguns tipos de vírus e
substâncias químicas irritantes em altas doses, como o benzeno", explica o hematologista
do Einstein, Dr. Nelson Hamerschlak.
3. Sintomas da leucemia
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Os sintomas são consequências do acúmulo de células afetadas na medula
óssea, o que pode prejudicar ou mesmo impedir a produção dos glóbulos vermelhos
(anemia, enfraquecimento, cansaço crônico), dos glóbulos brancos (infecções, febres de
causa não explicada) e das plaquetas (sangramentos de gengivas e nariz, manchas roxas
(equimoses), ou pontos vermelhos na pele).
"São comuns especialmente sangramentos pelo nariz, gengivas ou menstruações
muito intensas, sem razão aparente. Infecções recorrentes, dor nas articulações e nos
ossos, inflamação e aumento de tamanho dos nódulos linfáticos, baço e fígado também são
sintomas da doença, explica o Dr. Nelson Hamerschlak.
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Caso a doença afete o Sistema Nervoso Central, podem surgir dores de cabeça,
náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação.
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Leucemia linfoide crônica: afeta células linfoides e se desenvolve
vagarosamente. A maioria das pessoas diagnosticadas com esse tipo da doença é
idosa. Raramente afeta crianças.
Leucemia mieloide crônica: afeta células mieloides e se desenvolve
vagarosamente, a princípio. Presente principalmente em adultos.
Leucemia linfoide aguda: afeta células linfoides e agrava-se rapidamente.
É o tipo mais comum em crianças pequenas, podendo ocorre também em adultos.
Leucemia mieloide aguda: afeta as células mieloides e avança
rapidamente. Ocorre tanto em adultos como em crianças.
5. Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por meio de uma análise laboratorial ao paciente, como o
hemograma (exame de sangue), que deverá estar alterado em caso de leucemia. "Porém, a
confirmação só é feita com exames da medula óssea, entre eles o mielograma. Nestes
exames retira-se material esponjoso de dentro do osso para que sejam examinadas as
células encontradas", explica o médico.
Segundo o hematologista, nos últimos anos foram obtidos grandes avanços no
tratamento da leucemia, entre eles a quimioterapia, a radioterapia, o transplante de medula
óssea e um tratamento terapêutico-alvo, em que o paciente é submetido a medicamentos
especialmente desenvolvidos para destruir as células cancerígenas.
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O tratamento da leucemia aguda ocorre em fases. Inicialmente, é feito por meio
de quimioterápicos e pode ter um resultado positivo por um período pequeno de tempo.
"Dependendo do tipo de leucemia, há a necessidade de prolongar o uso desses
medicamentos (terapia de consolidação e manutenção). O tratamento em longo prazo pode
durar, em alguns tipos da doença, até dois anos e meio ou três anos. Nesse período,
determinados remédios combinados são utilizados para prolongar e manter a remissão da
doença (ou seja, a não evolução)", explica o Dr. Nelson.
Na leucemia mieloide crônica usa-se hoje a terapia-alvo com medicação
específica, e o paciente irá tomá-las pelo resto da vida. A resposta total é chamada cura
funcional, isso é o paciente está "curado" enquanto tomar a medicação.
Na leucemia linfoide crônica, grande parte das pessoas não são tratadas, mas só
observadas. O tratamento, quando necessário, é extremamente bem tolerável. São raros os
pacientes que não respondem bem aos métodos terapêuticos.
A eficácia do tratamento está relacionada ao tipo de leucemia, à gravidade da
doença e à resposta do paciente.
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História familiar de leucemia (principalmente para as crianças)
Síndrome de Down.
8. Fonte Bibliográfica
www.einstein.br;
www.minhavida.com.br;
www.hmbt.org.