A Ditadura Militar No Brasil
A Ditadura Militar No Brasil
A Ditadura Militar No Brasil
Mais de 80 % das famílias já possuíam carro, televisão, geladeira, fogão, entre outros. Chegaram os supermercados,
cada vez maiores e mais sedutores e os shoppings centers. Muitos até conseguiram adquirir casa própria através do
BNH.
Delfim Neto (Ministro da Fazenda) dizia: “Fazer o bolo crescer para dividi-lo depois”, porém o bolo cresceu, mas as
fatias foram repartidas de maneira desigual, ou seja, só a minoria recebia. As propagandas oficiais só mostravam
um Brasil que caminhava no progresso, o resto: omitia. A estratégia da propaganda exibia o progresso brasileiro, o
futebol e a música, a popularidade do general Médici e ocultava as prisões políticas, as torturas, a miséria da
população rural e urbana, a proliferação das favelas e o crescimento da marginalidade, a violência. Quando o Brasil
foi tricampeão, Médici entregou pessoalmente prêmios (em dinheiro) aos jogadores, enquanto o prefeito de SP
(Paulo Maluf) utilizava verbas públicas para doar um automóvel a cada jogador. O “milagre” começou a se esgotar
no final de 1973, início de 1974, com o desgaste do regime militar e o aumento da inflação: “A economia vai bem,
mas o povo vai mal”, palavras de Médici com a evolução da dívida externa.
projeto de emenda constitucional, a campanha Diretas Já, exigindo eleições diretas e livres para presidente da
República em 1985. A emenda não foi aprovada e os brasileiros teriam de esperar 5 anos para por voto direto, ou
seja, eleger o presidente. No mesmo dia que a emenda foi negada, RJ, SP, BH e Brasília coincidentemente ou não,
apagaram as luzes.