Abordagem Inicial Ao Paciente Com Abdome Agudo

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Aula 2 - 05/08/22

ABORDAGEM INICIAL AO PACIENTE


COM ABDOME AGUDO
INTRODUÇÃO

 Definição: sinais e sintomas de dor e sensibilidade abdominal


 Geralmente é uma emergência
 Geralmente paciente vai precisar de tratamento cirúrgico

PERITONIO

 Falando de anatomia abdominal, temos pele, tecido celular subcutâneo, gordura pré musculatura, gordura pré
peritoneal e peritoneo (camada extensa que envolve todos os órgãos da cavidade abdominal e da parede abdominal)
 O peritoneo é composto por membrana mesotelial e possui em sua composição macrófagos, células mesoteliais e
linfócitos
 Peritônio parietal: é aquele que recobre a parede
 Peritônio visceral: é aquele que recobre as vísceras
 Liquido peritoneal: realiza a limpeza da cavidade abdominal e é um liquido estéril- que é eliminado pelas fenestrações
localizadas na superfície mesotelial e drenado pelo sistema linfático

FISIOPATOLOGIA DA PERITONITE

 Sse tem peritonite tem uma sindrome dolorosa aguda


 Se tem uma população muito grande de bactérias o liquido peritoneal não da conta de fazer uma depuração e acumula
bactérias no peritoneo, aumenta sua permeabilidade e forma exsudato fibrinoso dentro da cavidade abdominal, e a
partir de então comla processo inflamatório com uma paralisia do peritônio

TIPOS DE PERITONITE
 Infecção primaria: próprio do peritônio – patologias que prozem muito liquido dentro da cavidade abdominal
o Sindrome nefrótica, cirróticos
o Peritonite espontânea: pacientes em dialise ou tuberculosa
o Então quem deu origem a inflamação foi o próprio liquido peritoneal
 Secundaria: perfuração do TGI, isquemia aguda
 Terciaria: quando faz tratamento cirúrgico, antibiotivoterapia mas contudo tem perpetuação do processo infeccioso
dentro da cavidade abdominal – geralmente é uma cultura livre de germes pois são germes atípicos e oportunistas
 Esta associado a infecção primaria e secundaria, pode ser órgão isolado ou múltiplos órgãos
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PROPEDEUTICA

1. Historia bem detalhada  colhida do familiar ou do paciente (7 dimensões da dor)


2. Exame físico

DOR

» Inicio
* Súbita: hemorrágico, perfurativo ou isquêmico
* Insidioso: obstrução
* Abdome inocente: vascular
» Tipo
* Podem ser dores mal definidas, pois as fibras se misturam pois saem do mesmo local de origem
* Pode ser mal localizada no inicio e se localizar com a evolução
» Localização
* Visceral: não sabe onde esta a dor, tem uma confusão de fibras
 Nesse caso a parede do órgão ainda não foi acometifa
 Quando pega a parede as fibras do nervo parietal provenientes da coluna permitem uma sensação
focal intensa
 FIE: diverticulite
» Duração
» Irradiação
* Processo inflamatório na inervação diafragmática  todo trajeto que faz paciente pode sentir dor
* Irradiação da dor – nervo frênico que nasce na cervical  todo caminho que passar pode sentir dor
» Cronologia
» Fator de piora ou melhora
o Piora quando come  obstrução, cólica biliar, diverticulite ou perfuração
o Melhora quando come  ulcera gástrica
» Sintomas e condições que ajudam no diagnóstico
o Vômitos
o Constipação ou obstrução
o Epsodios precios
o Cicatrizes abdominais
o Medicamentos
o Saúde ginecologica
o Brida: não é cirúrgico de emergência  se fizer cirurgia causa mais aderência dentro da cavidade abdominal
» Se não melhorar ai sim é cirúrgico
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 Perfurativo: Dispertar noturno com a dor (sinal de alarme), abdome em tabua


 Hemorrágico: sangue não é tao irritativo quanto ao suco gástrico, demora para ter dor difusa em toda a cavidade,
geralmente se chega ao diagnostico pelo histórico de perda sanguínea, mucosas hipocoradas, hematócrito com queda
importante
 Vascular: subto, e progressivo – suprimento sanguíneo não cheg a – geralmente o paciente tem histórico patológico
possitivo para doenças cardíacas, FA, TVP
o Solicita angioTC
 Obstrutivo: pode ou não ter distensão abdominal
 OBS: pct de 2 anos com dor abdominal provavelmente não será apendicite pois ainda não tem sistema linfoide formado

EXAME FÍSICO

 Caracteriza dor
 Avalia se há febre
o Pode ou não esta associada a infecções abdominais
 Ruídos hidroaéreos
o Anormais podem ser abdome agudo obstrutivo
o Sintomas peritoneais
 DBD
 FID: apendicite aguda
 FIE: diverticulite
 Contratura involuntária: irritação do peritônio  que pode gerar abdome em tabua
 Toque retal
o Ve se tem quadro obstrutivo
o Inflamação pélvica
o Presença de sangue
o Tumor no reto
 Exame ginecológico
o Pelviperitonite
o Gravidez
o Prenhez tubaria
o Cistos ovarianos
o Sensibilidade pélvica
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EXAME DE IMAGEM

 Rotina radiológica
o AP em ortostase e decúbito dorsal do abdome
o AP em ortostase do tórax
o Mas é limitado e não se usa na triagem
o Sinal de rigler: pneumoperitonio – apendicite aguda – presença de gas na cavidade peritoneal e no interior da
alça
 USG de abdome
o Pode ser feita a beira leito
o Indicada para avaliar via biliar pu massa abdominal
o Operador dependente
o Mulher com abdome agudo hemorrágico
 TC de abdome
o Cólica renal, apendicite, abcesso intra-abdominais e aneurisma de aorta abdomina

SITUAÇÕES ESPECIAIS DE ABDOME AGUDO

 Idoso
 Imunocomprometido com HIV
o Infecções oportunistas
 Analgesia e abdome agudo
o Pode fazer, mas não pode ser exarcerbada
 Mulheres em fase reprodutiva
o Afastar diagnostico de garvidez
o Pedir BHCG
o Primeiro trimestre de gestação – sintomas digestivos pela própria gravidez
 DD: gastroenterite, infecção urinaria, DIP, lombalgia
 Sd do confinamento – irritação peritoneal pós cirúrgica, evoluindo para choque

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