Abdome Agudo
Abdome Agudo
Abdome Agudo
Abdome agudo
não traumático
- Juliana Nunes de Figueiredo e Marina Pinto Almeida Barbosa -
A origem da dor abdominal
A origem da dor abdominal:
dor somática (parietal) e dor
na pele e tecidos profundos visceral
Estímulos
mecânicos, térmicos ou
químicos
A origem da dor abdominal:
1. Pele e peritônio parietal.
Grande intensidade por mais de 6 horas: maiores chances de intervenção cirúrgica imediata;
Intensidade:
Dor que melhora em poucas horas: reduz as chances de intervenção cirúrgica.
1. Radiografia simples de abdome/tórax: suas principais indicações são na obstrução intestinal, corpos estranho e
suspeita de perfuração;
2. USG: exame a beira leito de baixo custo; consegue visualizar fígado, vesícula e vias biliares, pâncreas e rins,
apêndice, útero e anexos, líquido intra-abdominal e outras coleções, aneurisma, trombos venosos e fístulas
arteriovenosas;
3. TC de abdome: método de escolha para condições não obstétricas; consegue avaliar diversas condições,
exemplos: apendicite aguda e suas complicações, sangue e líquidos na cavidade abdominal, trombose de veia
mesentérica e sangramentos de parede intestinal, diverticulite e suas complicações, pancreatite, sinais de
peritonite e perfuração de alças intestinais, esclarece eventuais duvidas aventadas em outros exames.
Avaliação da dor abdominal:
Exames complementares - imagem:
Radiografia de tórax:
Avaliação da dor abdominal:
Exames complementares - imagem:
Radiografia de tórax: pneumoperitônio!
Realizar rápido reconhecimento das causas com maior potencial morbimortalidade com suporte
imediato.
Segundo passo:
FORNECER ALÍVIO SINTOMÁTICO DE ACORDO COM A NECESSIDADE:
Beta-HCG
Avaliar gravidez, abortamento e
USG TA e/ou TV: prenhez ectópica.
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes:
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa:
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal:
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos:
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão:
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita:
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia:
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial:
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda:
10. Dor abdominal difusa, associada a distensão abdominal e hiperperistaltismo:
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa:
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal:
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos:
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão:
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita:
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia:
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial:
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda:
10. Dor abdominal difusa, associada a distensão abdominal e hiperperistaltismo:
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa: colecistite.
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal:
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos:
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão:
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita:
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia:
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial:
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda:
10. Dor abdominal difusa, associada a distensão abdominal e hiperperistaltismo:
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa: colecistite.
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal: ruptura de
vísceras e peritonite.
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos:
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão:
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita:
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia:
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial:
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda:
10. Dor abdominal difusa, associada a distensão abdominal e hiperperistaltismo:
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa: colecistite.
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal: ruptura de
vísceras e peritonite.
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos: úlcera duodenal.
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão:
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita:
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia:
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial:
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda:
10. Dor abdominal difusa, associada a distensão abdominal e hiperperistaltismo:
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa: colecistite.
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal: ruptura de
vísceras e peritonite.
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos: úlcera duodenal.
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão: ruptura de aneurisma de
aorta abdominal.
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita:
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia:
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial:
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda:
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa: colecistite.
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal: ruptura de
vísceras e peritonite.
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos: úlcera duodenal.
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão: ruptura de aneurisma de
aorta abdominal.
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita: apendicite aguda.
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia:
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial:
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda:
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa: colecistite.
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal: ruptura de
vísceras e peritonite.
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos: úlcera duodenal.
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão: ruptura de aneurisma de
aorta abdominal.
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita: apendicite aguda.
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia: colangite.
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial:
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda:
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa: colecistite.
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal: ruptura de
vísceras e peritonite.
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos: úlcera duodenal.
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão: ruptura de aneurisma de
aorta abdominal.
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita: apendicite aguda.
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia: colangite.
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial: IMA.
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda:
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa: colecistite.
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal: ruptura de
vísceras e peritonite.
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos: úlcera duodenal.
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão: ruptura de aneurisma de
aorta abdominal.
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita: apendicite aguda.
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia: colangite.
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial: IMA.
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda: diverticulite.
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa: colecistite.
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal: ruptura de
vísceras e peritonite.
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos: úlcera duodenal.
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão: ruptura de aneurisma de
aorta abdominal.
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita: apendicite aguda.
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia: colangite.
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial: IMA.
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda: diverticulite.
Quarto passo:
DEFINIR SE O CASO É CIRÚRGICO OU CLÍNICO:
A avaliação começa a partir de uma busca dirigida para um padrão de dor que se configure nos exemplos clássicos.
1. Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: pancreatite
aguda.
2. Dor contínua há mais de 06 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, que surge
após alimentação gordurosa: colecistite.
3. Dor abdominal súbita, difusa, de grande intensidade com defesa abdominal: ruptura de
vísceras e peritonite.
4. Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos: úlcera duodenal.
5. Dor súbita, mesogástrica, associada a massa pulsátil e hipotensão: ruptura de aneurisma de
aorta abdominal.
6. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca direita: apendicite aguda.
7. Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia: colangite.
8. Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico, associado a acidose metabólica e
fibrilação atrial:NEM
IMA.SEMPRE É NECESSÁRIOO DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO PARA CONDUTA
9. Dor periumbilical que se localiza na fossa ilíaca esquerda: diverticulite.
CIRÚRGICA.
Quarto passo:
ENTÃO, QUANDO OPTAR PELA CIRURGIA?
01 Múltiplas laparotomias
anteriores.
Sexo feminino;
clínica Obesidade;
Sedentarismo; Laboratório
Febre (Tax > 37,7º C); Gravidez;
Dor em HD > 6-18 horas, pode ser Diabetes Mellitus,;
Hemograma, PCR,
referida em ombro direito com Doença hemolítica;
AST/ALT, gama-GT, FA,
irradiação para o dorso; Dieta rica em gorduras e pobre em
EAS, b-hCG podem ser
Sinal de Murphy positivo: interrupção fibras;
solicitados para afastar
súbita da inspiração profunda durante a Emagrecimento acentuado de forma
diagnósticos diferenciais.
palpação do hipocôndrio direito. rápida;
História prévia de cirurgia gástrica
Colecistite:
Diagnóstico:
U C
ultrassonografia de vias biliares: cintilografia biliar:
CLASSIFICAÇÃO:
Grau III (grave): disfunção
orgânica;
Grau II (moderada): alguns
desses achados, mas sem
disfunção orgânica: leucocitose >
18.000/mm3; massa palpável e
dolorosa em QSD; evolução > 72
horas; sinais de complicação
local;
Grau I (leve): sem critérios para
moderada e grave.
Tratamento:
Manejo inicial para todos: dieta zero, hidratação venosa com reposição hidroeletrolítica,
analgesia e ATB;
Grau I (Tokyo guidelines): CVL, caso o paciente não tolere cirurgia, tratamento com ATB +
cirurgia tardia.
Grau II (Tokyo guidelines): CVL, caso o paciente não tolere a cirurgia, tratamento com ATB
+ colecistostomia.
Grau III (Tokyo guideline): tratamento conservador até a correção da disfunção orgânica,
quando estável indica-se CVL. Caso cirurgia inviável manejo com colecistostomia.
colecistectomia videolaparoscópica precoce (< 72 horas).
Tratamento:
COLECISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA:
Complicações:
PERFURAÇÃO:
• Livre: Peritonite (febre alta, leucocitose elevada);
• Bloqueada: abscesso, avaliar colecistostomia;
• Fistulização: íleo biliar - obstrução do delgado, cálculo ectópico, pneumobilia = tríade de Rigler.
COLECISTITE ENFISEMATOSA:
• Gás na parede da vesícula – Clostridium;
• Melhor exame: tomografia computadorizada;
• É um caso mais grave;
• Ocorre em apenas 1% dos casos;
• Incidência maior em idosos (> 60 anos), portadores de diabéticos.