PPP Ecep 2022

ESCOLA COMUNITÁRIA EUGÊNIO PEREIRA
Autorização Educação Infantil CME Nº 05/2014 – INEP N° 21278865

Av. Dr. Carlos Magno Marinho, Nº25, Residencial Eugênio Pereira
CEP: 65130-000 Paço do Lumiar-MA
CNPJ: 08.088.780/0001-85
ESCOLA COMUNITÁRIA EUGÊNIO

PEREIRA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Paço do Lumiar - MA
2022
CNPJ: 08.088.780/0001-85
Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam

entre si, mediatizados pelo mundo.
Paulo Freire.
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SUMÁRIO
Apresentação............................................................................................................4
1. Fundação e organização......................................................................................7
1.1Estrutura física equipamentos............................................................................8
1.2. Caracterização da comunidade local................................................................9
2. Caracterização da escola...................................................................................10
2.1 Localização.......................................................................................................10
3. Objetivos.............................................................................................................10
3.1 Objetivos gerais da instituição..........................................................................11
3.2 Objetivos específicos da instituição..................................................................11
3.3 Objetivos da proposta da pedagógica..............................................................12
4. Missão, visão e valores......................................................................................12
5. Princípios norteadores da educação..................................................................15
6. Distribuição de alunos por turma........................................................................16
7. Indicadores
Educacionais....................................................................................16
8. Concepções........................................................................................................17
8.1 Concepções da proposta pedagogica..............................................................17
8.2 Concepção de ensino aprendizagem...............................................................17
9. Inclusão...............................................................................................................21
10. Educação Infantil..............................................................................................21
10.1 Matrícula e faixa etária....................................................................................21
10.2 Jornada...........................................................................................................22
10.3 Princípios .......................................................................................................22
11. Marcos Conceituais e legais.............................................................................23
12. Organização curricular......................................................................................26
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13. Currículo...........................................................................................................31
14. Documento Curricular do Território Maranhense (DCTMA) ............................32
14.1 Temas Integradores – Abordagem DCTMA...................................................34
15. Planejamento....................................................................................................41
16.Rotina.................................................................................................................43
17. Avaliação..........................................................................................................44
18. Quadro profissionais docentes.........................................................................48
18.1 Quadro de
apoio..............................................................................................49
19. Plano de ação...................................................................................................49
19.1 Dimensão da
gestão........................................................................................50
19.2 Aspectos pedagógicos....................................................................................50
19.3 Aulas remotas.................................................................................................52
19.4 Aspectos administrativos................................................................................53
19.5 Aspectos financeiros.......................................................................................54
20. Calendário escolar 2022. .................................................................................55
20.1 Matrículas.......................................................................................................56
20.2 Evasão escolar...............................................................................................56
20.3 Frequência......................................................................................................56
21. Atribuições dos profissionais de educação infantil...........................................56
22. Do coordenador pedagógico.............................................................................57
22.1 Do professor regente......................................................................................58
Considerações Finais.............................................................................................60
Anexo......................................................................................................................61
Referências ............................................................................................................91
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APRESENTAÇÃO
Atendendo às determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(Lei 9.394/96) que estabelece pela primeira vez na história do nosso país, que a
educação infantil é a primeira etapa da educação básica. Objetiva-se com esta proposta
auxiliar a realização do trabalho educativo diário junto às crianças desse nível de
ensino.
Sabe-se que as creches e pré-escolas estão em um momento de transição na

busca de uma ação integradora que incorpore às atividades educativas aos cuidados
essenciais das crianças no seu desenvolvimento Cognitivo, Psicológico, Físico e Social,
complementando a ação da família e da comunidade, como rege o art. 29 da LDB.
Nesse sentido, a creche e a pré-escola têm, portanto, uma função de

complementação e não de substituição da família como muitas vezes foi entendido.
Assim, elas deverão integrar-se com a família e com a comunidade para que juntas
possam oferecer o que a criança necessita para seu desenvolvimento e para a sua
felicidade. Assim sendo, a Constituição Federal determina:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado

assegurar à criança e ao adolescente, como absoluta prioridade, o
direito à vida, à saúde, à educação, ao lazer, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.
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Assim nem os pais, nem as instituições de atendimento, nem qualquer setor da

sociedade ou do governo poderão fazer com as crianças o que bem entenderem ou o
que considerarem válido. Todos são obrigados a respeitar os direitos definidos na
constituição do país que reconheceu a criança como um cidadão em desenvolvimento.
Portanto, com base no art. 227, a Proposta Curricular da Educação Infantil

busca um rumo, uma direção, um compromisso definido coletivamente entre
professores, equipe técnicas, alunos, pais e a comunidade como um todo. Por isso,
toda proposta Pedagógica é, também, um projeto político pedagógico, por estar
intimamente articulado ao compromisso sociopolítico e aos interesses reais e coletivos
da população majoritária.
[...] Na dimensão pedagógica, reside a possibilidade da

efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do
cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e
criativo. Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas
e as características necessárias as escolas de cumprirem seus
propósitos e sua intencionalidade. (Veiga, 1995 p.37)
A proposta, em referência, visa nortear a Escola Comunitária Eugênio Pereira,

no que tange à organização da Educação Infantil, tomando como foco o currículo
escolar, abrangendo os pressupostos, as funções de alguns profissionais, a concepção
e os objetivos das áreas de conhecimento, a formação de competências, orientações
metodológicas, bem como a avaliação da aprendizagem.
Para assegurar a implantação da proposta, definiram-se Estratégias de

implantação, assim como diretrizes de acompanhamento e avaliação, com vistas a
garantir condições básicas necessárias à sua execução.
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Desse modo, a Escola Comunitária Eugênio Pereira, possibilita a inclusão das

crianças de 2 (dois) anos de idade completos ou a completar até 31 de março do ano
de ingresso e crianças de 3 (três) anos de idade completos ou a completar até 31 de
março do ano de ingresso, (crianças bem pequenas) na Creche. E crianças de 4 e 5
(quatro e cinco) anos de idade completos ou a completar até 31 de março do ano de
ingresso na Pré – Escola (crianças pequenas), conforme determina a Lei de ampliação
do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, Lei 11.274/2006, que altera o artigo 32 da
nova LDB.
Ao tratar da inclusão das crianças na creche e pré-escola, a Escola Comunitária

Eugênio Pereira, baseia-se e fundamenta-se na (LDB) Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9.394/96, que determina a Educação Infantil para no mínimo 2
anos de duração.
Nesse sentido, entende-se como necessário no sistema de ensino desta escola,

um processo de reorganização da política educacional que possibilite o
desenvolvimento integral do educando em todos os aspectos.
Uma proposta curricular deve constituir-se em uma comunicação de intenções,

princípios e diretrizes, considerados essenciais para o desenvolvimento das atividades,
oferecendo informações sobre o que ensinar (Campos de experiências); para que
ensinar (objetivo); como ensinar (metodologia); quando ensinar (período de
planejamento) e como avaliar (essa avaliação não poderá ter caráter de aprovação ou
reprovação); Deve estar permanentemente aberta à discussão e a crítica e em contínuo
processo de avaliação e reconstrução, podendo ser alterada, complementada e
recriada.
A adoção de um ensino de qualidade aos alunos nesta etapa constitui-se uma

poderosa ferramenta para elevação da qualidade da educação, pois, significa a
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universalização do atendimento às crianças de 2 a 5 anos da Educação Infantil. Com a

nova política de educação para a pré-escola, o educador tem mais tempo para
desenvolver as competências e habilidades que o aluno precisa para aprender, e a
escola terá condições de planejar seu trabalho e propiciar experiências pedagógicas e
culturais a todas as crianças de modo a garantir uma aprendizagem significativa.
Esta proposta não pretende constituir-se num modelo rígido e obrigatório de

currículo, mas em um referencial capaz de unir esforços e ações na busca da melhoria
da qualidade de educação, devendo tornar-se um instrumento de apoio às discussões e
a prática pedagógica que se processam na escola.
Nessa perspectiva, este documento se reveste de grande importância como

norteadora da ação pedagógica, visando contribuir para o planejamento,
desenvolvimento e avaliação das práticas educativas em execução nesta instituição de
ensino.
O projeto pedagógico refere-se às escolhas de princípios, intenções e ações

educativas da instituição escolar; é orientado pela escolha de valores que o sustenta.
Essas escolhas estão pautadas na reflexão filosófica da educação que revela uma
concepção de mundo e de homem e uma concepção de ensino-aprendizagem
coerente.
1. Fundação/Organização:
Em 15 de novembro de 2005, uma comitiva composta por 300 pessoas, chega à

ocupação que futuramente receberia o nome de Residencial Eugênio Pereira. O
contexto daquele momento, apresentava inúmeros elementos que fragilizava a solidez
da ocupação. Na busca por argumentos que ajudasse a legitimar o assentamento de
forma legal, identificamos um número expressivo de crianças de 02 a 15 anos, que se
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evadiam das escolas da região e, outras que nem chegavam a se matricular,

ocasionando prejuízos ao rendimento escolar dessas crianças, pois muitos já
ingressavam na escola com distorção idade-ano.
Percebeu-se nesse sentido a necessidade de iniciarmos um trabalho educacional
para reverter essa realidade e oportunizar que as crianças chegassem à escola na
idade correta e, inserir as que estão fora do contexto escolar e possibilitar aos jovens e
adultos a chance de voltar a estudar, sob esta perspectiva, a Associação de Moradores,
organizou-se e fundou a Escola Comunitária, que recebeu o nome de Escola
Comunitária Eugênio Pereira, concretizando o sonho a tanto guardado. De imediato,
constituímos o grupo de voluntários que prestariam serviços educacionais.
O início desta nova trajetória para a comunidade começou em 07 de janeiro de

2011. A estrutura física do prédio era muito precária. Na época, graças à ajuda que
recebemos da empresa Aço Maranhão, demos o ponta pé inicial, e começamos a
atender cerca de 70 crianças. Posteriormente, em uma visita a comunidade, a
concessionária de energia elétrica – CEMAR, se sensibilizou com nosso trabalho, e a
partir daí passou a ser parceira da escola, ajudando com o lanche das crianças, doaram
parte do piso da escola, dentre outras ações em datas comemorativas.
De 2011 a 2013 oferecemos apenas a creche de 8 meses a 3 anos; infantil I e II;

1º ano e EJA, anualmente inseríamos uma nova turma. Atualmente, a escola possui
cerca de 400 estudantes, distribuídos da creche ao 5º ano. Em 2016, em parceria com
o Estado, implantamos uma turma de Pro jovem Campo Saberes da Terra. Temos um
Projeto de iniciativa da escola chamado Projeto Eduque, cujo principal objetivo é a
construção de uma comunidade leitora que vai além dos alunos da escola e, se estende
a todas as famílias e adjacências.
Neste sentindo, percebendo a apropriação de habilidades e competências leitoras a
todos inseridos na comunidade. A escola vem possibilitando ao Residencial Eugênio
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Pereira a ampliação de valores e conquistas, buscando sempre o envolvimento coletivo

em situações de aprendizagens, despertando a ciência de onde se quer chegar,
refletindo e avaliando suas ações.
1.1 Estrutura física e equipamentos
A ECEP tem um espaço físico amplo. Temos três banheiros, destes, um

adaptado. Há também um bebedouro com água gelada, a cozinha conta com um
cardápio elaborado com muito cuidado que oferece alimentos produzidos com
qualidade, saborosos e nutritivos, além disso, está equipada e organizada com
utensílios (panelas, pratos, copos, talheres) suficientes para a merenda escolar
bem como eletrodomésticos (liquidificador, geladeiras, freezer, o depósito com
ferramentas e utensílios necessários ao serviço dos agentes de limpeza, a
biblioteca, é um espaço destinado à pesquisa, leitura, empréstimo de livros, narração
de histórias, pesquisa e orientação. Temos dez salas, destas, uma sala climatizada, o
mobiliário é adequado para cada faixa etária, sala dos professores, sala da
coordenação, direção e secretaria, equipadas com materiais básicos de apoio aos
profissionais. Temos um computador, uma impressora multifuncional e um projetor de
mídia.
1.2 Caracterização da comunidade local
A comunidade escolar está composta, em sua maioria, por famílias carentes,

compostas entre quatro e seis membros, algumas bem desestruturadas e de baixa
renda, com necessidade de acompanhamentos sociais. Uma boa porcentagem é
beneficiada pelo Programa Bolsa. Um pequeno quantitativo de crianças utiliza
transporte escolar. No entanto, é importante olhar para as nossas crianças e buscar
compreendê-las melhor no seu desenvolvimento global e nas suas individualidades,
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num contexto social adequado que estimule o acesso a cultura e a oportunidades nos
campos da Arte, da escrita, da oralidade, do brincar, do interagir com estímulos de
preservação e sustentabilidade. O ensino ofertado na ECEP tem a finalidade de
promover a qualidade de vida das crianças e adolescentes, contribuindo em seu
desenvolvimento, do mundo infantil para o mundo adulto, utilizando a reflexão sobre os
valores que o cercam e o seu próprio existir no mundo, desenvolvendo o
companheirismo, respeito com o próximo e suas diferenças.
O diagnóstico é uma das etapas mais importantes de todo o tipo de

planejamento, representa o momento em que os gestores e toda comunidade escolar
se defrontam com a realidade que pretende alterar. Afinal, um planejamento existe para
modificar uma situação. O principal objetivo do diagnóstico é ajudar a escola a
conhecer a situação atual e, a cada momento, tentar identificar as principais forças e
fraquezas para traçar os desafios a serem superados. E para que ele reflita bem a
realidade escolar precisa da participação coletiva baseada nos princípios da gestão
democrática.
2. Caracterização da escola
2.1 Localização
Município: Paço do Lumiar
Nome da escola: Escola Comunitária Eugênio Pereira
Endereço: A. Drº Carlos Magno Marinho, 25 – Residencial Eugênio Pereira – Paço do

Lumiar – MA.
Cep:65.130-000
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Resolução: 05/2014-CME
Direção: Rosenilde Freitas Serra (gestora adjunta) e Karla Santos Marques (gestora
geral)
Coordenação Pedagógica: Clara de Assis Privado Barbosa.
3. Objetivos
Escola Comunitária Eugênio Pereira, integrada ao Sistema de Ensino do

Município de Paço do Lumiar, provendo a Educação, inspirando-se nos princípios de
liberdade, de respeito à pessoa da criança, de fraternidade humana e solidariedade
nacional com plena observância dos fins da Educação Nacional prevista na legislação
de ensino vigente, tem por objetivos:
3.1Objetivos Gerais da instituição
a) À dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças

individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas etc.;
b) Os direitos de aprendizagem das crianças: conviver, brincar, participar, explorar,

expressar, conhecer-se;
c) O acesso Igualdade de condição e permanência dos alunos que a ela ingressarem,

proporcionando um ensino de qualidade para todos no sentido de que tomem
consciência crítica e desenvolva a capacidade de ação;
d) O respeito das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o

desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação
social, ao pensamento, à ética e à estética;
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e) A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais e nos diferentes campos de experiências, por meio de
vivencias e situações, assegurando uma formação integral e alcançando os objetivos
de aprendizagem e desenvolvimento definidos em cada campo de experiências pela
BNCC. Sempre tomando as interações e brincadeiras como eixos estruturantes.
3.2 Objetivos Específicos da instituição
a) Trabalhar no sentido de diminuir o espaço de desigualdade social;
b) Desenvolver as potencialidades individuais, no sentido não só da autorrealização,

como do engrandecimento de toda a humanidade;
c) Exercer conscientemente o tratamento de igualdade a todos, buscando o mais alto

índice de qualidade no relacionamento humano e ensino;
d) Investir nas posições cognitivas e metodológicas que representam ações

transformadoras do mundo opressivo e desumanizador.
3.3 Objetivo da Proposta Pedagógica
A proposta pedagógica desta instituição de Ensino tem como objetivo garantir à

criança o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de
conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como assegurar seus
direitos de aprendizagem e desenvolvimento (Conhecer, Brincar, Participar, Explorar,
Expressar, Conhecer-se), à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito e à
dignidade.
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4. Missão, Visão e Valores
 Missão
Assegurar a todos um ensino de qualidade, através de um ambiente acolhedor e

estimulador, que promova o desenvolvimento integral de suas crianças, favorecendo a
cidadania, a construção de valores éticos e a autonomia, tornando-as cidadãos do
mundo, capazes de sonhar, criar, se expressar, e principalmente serem felizes. Com
base na LDB 9394/96, RECNEIs, DECNEI e a BNCC, a educação desenvolvida na
Escola Comunitária Eugênio Pereira tem por finalidade: O pleno desenvolvimento do
educando com conhecimentos e valores diversificados; seu preparo para a cidadania;
valorização do patrimônio sócio cultural e sua qualificação para o trabalho. Baseado
nos princípios de liberdade e ideias de solidariedade, onde desenvolvam relações
interpessoais e intrapessoais que favoreçam sua capacidade afetiva e social, visando
uma formação cristã, ética, moral, com base na construção de valores, não esquecendo
o crescimento intelectual e, acadêmico que proporcionarão progresso nos estudos e
simultaneamente maior participação social.
 Visão
Tornar-se referência na qualidade de atendimento e na área pedagógica entre as

escolas de educação infantil, sendo inovadora, acolhedora, transparente e íntegra em
suas ações. Ser reconhecida pela excelência de nosso trabalho, transparência,
dinamismo, criatividade e empenho de nossa equipe, proporcionando uma educação
consistente, afetiva e desafiadora.
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 Valores
Prezamos e mantemos sempre os valores, como o respeito à criança e ao tempo

da infância, profissionalismo, transparência, integridade, ética e o compromisso com os
princípios educacionais de referência. Valores estes, que ensinamos às nossas
crianças dia após dia de maneira lúdica e recreativa. As crianças, por serem capazes,
aprendem e desenvolvem-se nas relações com seus pares e com adultos, enquanto
exploram os materiais e os ambientes, participam de situações de aprendizagem,
envolvem-se em atividades desafiadoras, vivenciando assim suas infâncias. Fazendo
uso de suas capacidades, aprendem e se desenvolvem ao cantar, correr, brincar, ouvir
histórias, observar objetos, manipular massinha e outros materiais, desenhar, pintar,
dramatizar, imitar, jogar, mexer com água, empilhar blocos, passear, recortar, saltar,
bater palmas, movimentar-se de lá para cá, ao conhecer o ambiente à sua volta, ao
interagir amplamente com seus pares, ao memorizar cantigas, ao dividir o lanche,
escrever seu nome, ouvir músicas, dançar, contar, entre outras ações. Nesse sentido
trabalha-se dando ênfase nos seguintes valores:
Educar para a vida, expressando nas atitudes do cotidiano absoluto respeito à
criança (educando/educador);
Buscar aprendizagem significativa, partindo de conhecimentos prévios, trabalhando
problemas e questões relevantes para os alunos com atividades práticas.
Despertar nas crianças a curiosidade, a capacidade de argumentar, o espírito
investigativo e o prazer de aprender desenvolvendo:
Respeito: aceita-se e acredita-se na heterogeneidade da escola, buscando alcançar o

indivíduo e seu ponto de crescimento, visando o tato ás pessoas com consideração e
educação independente de cor, sexo, crença, ideologia e outras especificidades.
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Solidariedade: busca-se promover atividades que possibilitem o compromisso de

ajudar ao próximo;
Afetividade: busca-se atividades que promovam o estabelecimento de vínculos
afetivos;
Compromisso: busca-se ter responsabilidade e prazer no que se faz;
Amizade: descobrindo que, quem tem um amigo, tem um tesouro.
Excelência: Valorizamos nossos alunos e comunidade local, com postura de qualidade
e excelência em tudo que fazemos e pelo modo que fazemos.
Participação: Trabalhamos em equipe pelo êxito de nossas atividades, valorizando a
troca de experiências e as vivências de todos os envolvido.
Criatividade: Valorizando a criatividade, iniciativa e inovação individual.
Transparência: Temos o orgulho de ter uma comunicação aberta e honesta.
5. Princípios norteadores da educação
De acordo com os dispositivos constitucionais da LDB Nº 9.394/ 96, que definem

em seus artigos os princípios e fins da Educação Nacional; Art. 2º A educação, dever
da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
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IV –Respeito à liberdade e apreço à tolerância; 1 Publicada no Diário Oficial da União,

Seção 1, de 23 de dezembro de 1996, p. 27833. Série 10 Legislação
V – Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
6. Distribuição dos estudantes por turmas
CRECHE / PRÉ-ESCOLA
Turmas G2- Crianças bem G3- Crianças

Turno G1 Bebês
pequenas Pequenas
Matutino Idade aproximada crianças com 8 crianças com 2 crianças com 4 e 5

meses a 1 ano anos anos
Horário: 7:15h Quantidade de 17 52 97

alunos
(Vespertino) Idade aproximada 00 00 00
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Horário: Quantidade de 00 00 00
13:15h alunos
7. Indicadores Educacionais
Na educação infantil, não possuímos índices de desempenho, pois nos

preocupamos em criar um ambiente onde se trabalha todas as áreas de
desenvolvimento em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social. É necessário
observar as taxas de frequência e evasão escolar para garantir o direito ao acesso
escolar, preparar o aluno para a continuidade do processo educacional de forma
gradativa na construção de novos conhecimentos estabelecendo a rotina escolar e suas
relações, interações intra e interescolares com os princípios da humanização e da
pedagogia sócio-histórica encaminhando quando necessário para acompanhamento
social, intervenção ou amparo social de acordo com determinação do conselho de
classe.
8. Concepções
8.1Concepção de Proposta Pedagógica
Na observância das Diretrizes, esta proposta pedagógica deve garantir que seja
cumprida plenamente sua função sociopolítica e pedagógica:
 Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus

direitos de aprendizagem, civis, humanos e sociais;
 Assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a

Educação e cuidado das crianças com as famílias;
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 Possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e

crianças quanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;
 Promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças

de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às
possibilidades de vivência da infância;
 Construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade

comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o
rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico racial, de gênero,
regional, linguística e religiosa.
8.2 Concepção de ensino-aprendizagem
A Escola Comunitária Eugênio Pereira, sempre buscou ressignificar a sua

concepção de ensino e aprendizagem, alinhada às necessidades de uma educação
atualizada.
A educação escolar, acontece num contexto histórico-social - que inclui

elementos culturais, políticos, econômicos e tecnológicos. Quando esse contexto se
altera, é inevitável que a escola se altere também, sem perder de vista seus princípios
fundadores que permanecem e são a essência da mesma. A Escola Comunitária
Eugênio Pereira, desenvolve a sua proposta pedagógica embasada na concepção
sociointeracionista e construtivista do conhecimento.
Nessa concepção, tanto os indivíduos como os grupos de indivíduos constroem

ideias sobre o significado e o funcionamento do mundo. A forma pela qual os indivíduos
dão sentido ao mundo varia amplamente e os pontos de vista individuais e coletivos
mudam com o tempo. A postura sociointeracionista da construção do conhecimento
acredita que o homem é dotado de uma consciência reflexiva, que lhe permite construir
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seus conceitos de realidade e alterá-la. O homem e, portanto, o aluno, não é um ser

passivo, que apenas vê e ouve a realidade e a registra. Esta, por sua vez, não é
estática, não é algo pronto e acabado, é construída no encontro entre sujeitos humanos
e o mundo em que vivem. Portanto, é feita na interação (ação entre), que é mediada
pela linguagem.
A possibilidade do ser humano se constituir enquanto sujeito e de se apropriar

das conquistas anteriores da espécie humana (cultura) está, de um lado, relacionada ao
desenvolvimento de seu sistema nervoso e, de outro, à qualidade das trocas que se
dão entre os homens, ou seja, à qualidade do processo educativo do qual faz parte.
Desta forma, consideramos que tanto a maturação quanto o processo educativo,
incluindo aí o ensino, exercem influência sobre a construção de conhecimentos e,
portanto, sobre a constituição e desenvolvimento dos seres humanos.
O processo de ensino e aprendizagem é concebido para formar sujeitos

autônomos, participantes de um mundo que está em constante mudança, exigindo,
sempre, posicionamento e reflexão de quem nele atua. Para isto, as propostas de
trabalho para o aluno devem dar condições para que ele exerça a tomada de decisões,
desenvolva a capacidade de colaborar e trabalhar em equipe. E, ainda, que sejam
desafiadoras, instiguem a criatividade dos alunos, promovam a mobilização de
esquemas mentais significativos.
O conhecimento, nesta perspectiva, é fruto de um processo de interação entre

sujeito e objeto do conhecimento e entre os sujeitos. A relação de ensino-aprendizagem
supõe um vínculo entre a sala de aula e a realidade. O ensino, portanto, deve contribuir
para que o aluno construa conhecimentos das competências e habilidades, atitudes e
valores, necessários para realizar o seu projeto de vida.
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Nessa perspectiva, aprender não é simplesmente absorver e acumular

informações. É tornar-se capaz de utilizar os conhecimentos e agir de forma
competente e ética. Por isto nos identificamos com as metodologias ativas, interativas e
colaborativas. Não apenas com um fazer mecânico, mas um fazer consciente e
reflexivo, no qual os alunos constroem conhecimento, interagindo com os professores e
o ambiente, e colaborando com seus pares. Assim, o conhecimento é construído em
estreita relação com os contextos em que são utilizados, levando em conta os aspectos
cognitivos, emocionais e sociais presentes.
Para isso, é preciso que a Escola tenha contextos e situações de aprendizagem

suficientemente pensadas, planejadas, variadas e efetivas, para permitir que os alunos
encontrem neles oportunidades reais de desenvolver conhecimentos, competências,
habilidades, atitudes e valores.
Dentre as características desta concepção de ensino e aprendizagem,

destacamos, assim, três grandes norteadores deste processo:
1º) A relevância dos campos de experiências (situações de aprendizagem) e

contextos que serão aprendidos, isto é, que o aluno possa atribuir sentido;
2º) A funcionalidade de sua aprendizagem, ou seja, que o aluno possa utilizar

e vivenciar o que está aprendendo em situação de vida real;
3º) A significatividade, isto é, que o aluno possa ancorar os novos

conhecimentos aos seus conhecimentos prévios.
Por fim, se estamos em busca de ressignificar à educação e nela os processos

de ensino e aprendizagem, é preciso ter em conta a perspectiva da complexidade
proposta por Edgar Morin (1999):
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“Uma tradição de pensamento bem enraizada em nossa cultura

que molda espíritos desde a escola elementar nos ensina a conhecer o
mundo por meio de ideias claras e independentes. Esta mesma tradição
nos estimula a reduzir o complexo ao simples, a separar o que está
ligado, a unificar o que é múltiplo, a eliminar tudo o que traga desordens
ou contradições para o nosso entendimento. O problema crucial de
nosso tempo é o da necessidade de um pensamento apto a enfrentar o
desafio da complexidade do real, isto é, de perceber as ligações,
interações e implicações mútuas, os fenômenos multidimensionais, as
realidades que são, simultaneamente, solidárias e conflituosas.
Devemos reaprender a pensar. ”
Acreditamos que o conhecimento, construído historicamente, deve ser

apresentado à nova geração (ensino), não como simples transmissão, estático e
acabado, mas de maneira viva, que possibilite ser reconstruído dentro de cada ser
aprendiz, dando-lhe a chance do desenvolvimento dos princípios, valores e
competências essenciais para assumir a construção da sua vida pessoal, para a
inserção social e que garanta a continuidade da construção da história humana.
9. Inclusão
O currículo deve expressar o sentimento de inclusão de todas e todos, devendo
garantir igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas. Sobre a
inclusão de pessoas com deficiência, a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação
já traz sua obrigatoriedade no art. 4 o, III, que prevê: “atendimento educacional

especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou su- perdotação, transversal a todos os níveis,
etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino”.
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10. Educação infantil

10.1 Matrícula e faixa etária:
 Creche II- para crianças de 2 (dois) anos de idade completos ou a

completar até 31 de março do ano de ingresso;
 Creche III- para crianças de 3 (três) anos de idade completos ou a
 Pré-Escola I- para crianças de 4 (quatro) anos de idade completos ou a
 Pré-Escola II- para crianças de 5 (cinco) anos de idade completos ou a
completar até 31 de março do ano de ingresso.
A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino

Fundamental.
As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às

residências das crianças.
10.2 Jornada:
É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo,

quatro horas diárias, o que compreende a dinâmica de desenvolvimento e oferta da
Educação Infantil na Escola Comunitária Eugênio Pereira, respeitando as prerrogativas
determinadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e, em
tempo integral, a jornada com duração igual a sete horas diárias, compreendendo o
tempo total que a criança permanece na instituição.
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10.3 Princípios
Os princípios pedagógicos são responsáveis por garantir o sucesso escolar, os

mesmos objetivam o alcance das aprendizagens e a melhoria na qualidade da
educação. Estes estão estreitamente articulados a implementação do currículo
ajudando assim a promover transformação na prática docente. Partindo da importância
do alcance das aprendizagens, o Documento Curricular do Território Maranhense
apresenta os seguintes princípios:
1. Considerar os conhecimentos prévios dos alunos.

2. Garantia do acompanhamento da aprendizagem.
3. Aprendizagem significativa, reconhecendo o valor social do conhecimento.
4. Planejamento pedagógico, como meio para o planejamento da aprendizagem.
5. Metodologias que assegurem a aprendizagem de todos.
6. Interdisciplinaridade.
7. Diversidade como fonte de riqueza da aprendizagem.
8. Ambiente saudável e organizado como apoio à aprendizagem.
11. Marcos conceituais e legais
Para compreender a atual situação da Educação Infantil no cenário nacional, faz-

se necessário realizar um breve resgate histórico do atendimento às crianças no Brasil.
Com base nos estudos feitos por BUJES (2001), é possível identificar que no país, até
meados do século XIX, praticamente não existiam creches ou pré-escolas. Neste
período, se observava iniciativas isoladas de proteção à infância, tais como os asilos e
internatos, cuja finalidade era cuidar das crianças pobres. Uma grande marca no
atendimento à criança em nosso país era a chamada Roda dos Expostos, mantida
pelas Santas Casas de Misericórdia, que tinha por objetivo acolher as crianças
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CNPJ: 08.088.780/0001-85
abandonadas e batizá-las, visto que elas corriam o risco de morrer sem receber o
sacramento do batismo, ou seja, não se pensava tanto na salvação da vida da criança,
mas sim, na salvação de sua alma.
Os primeiros jardins de infância surgiram no Brasil na década de 1875 e 1877 no
Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente, sendo mantidos por entidades privadas,
onde, somente as crianças oriundas de camadas elitizadas da sociedade tinham
condições de acesso.
A Educação Infantil no Brasil vem passando por um forte
processo de expansão. Esse movimento não é recente. Já nas décadas de 1970 e
1980, com as mudanças advindas da urbanização da sociedade e da entrada da mulher
no mercado de trabalho de modo mais massificado, observou-se uma ampliação no
atendimento das crianças. Importante mencionar, também, a pressão de movimentos
sociais para que o poder público incluísse essa temática em sua agenda de políticas
públicas. Mas é preciso registrar que esse movimento foi intensificado ao longo das
últimas décadas. (DCTMA).
A Constituição de 1988 é um marco educacional muito importante a ser

considerado para se chegar aos moldes da Educação Infantil da atualidade. Trata-se da
primeira lei que que assegura os direitos das crianças em vários setores, como
educação, saúde, segurança, entre outros. O art. 227 da Constituição de 1988, com
nova redação dada pela Emenda Constitucional no 65, de 2010, é bastante explícito ao
registrar as responsabilidades da família, da sociedade e do Estado:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à

criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo
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CNPJ: 08.088.780/0001-85
de toda forma de negligência, discriminação, exploração,

violência, crueldade e opressão (CF de 1988, art. 227).
Outro marco legal significativo da Educação Infantil é a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Brasileira (LDB) nº 9394/96, que traz a Educação Infantil como
primeira etapa da Educação Básica sugerindo uma visão contínua para a educação
brasileira: “a educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e
ensino médio” (BRASIL, 1996, s/p).
A LDB então é um marco na história da Educação Infantil, pois é a partir dela

que se inicia o processo de institucionalização educacional das crianças no contexto
brasileiro.
Em 1998 foi elaborado pelo Ministério da Educação um documento chamado

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), com o objetivo de
auxiliar o professor de educação infantil no trabalho educativo diário junto às crianças
pequenas, servindo de base para as discussões entre profissionais da área em todo o
país, não sendo, entretanto, de uso obrigatório.
Este Referencial representou um avanço para a época, porém, era mais como
uma orientação dos conteúdos e objetivos de aprendizagem e não fazia a criança e sua
identidade o foco principal. O mesmo, tinha como objetivo esclarecer o que deve ser
ensinado nessa etapa da Educação Básica e era organizado em eixos: movimento,
identidade e autonomia, conhecimento de mundo, artes visuais, música, linguagem oral
e escrita, natureza/sociedade e matemática.
Em 2009 as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI),

já mostram um avanço na direção, colocando a criança em foco. As DCNEI colocam o
foco nas interações e na brincadeira como eixos estruturantes do currículo, além de
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considerar os princípios éticos, políticos e estéticos que deveriam nortear a produção

do conhecimento nas escolas infantis. Outro ponto a ser observado é o marco
conceitual da relação entre o cuidar e o educar das DCNEI.
Portanto, o foco está no desenvolvimento integral da criança, mas ela ainda é

vista como alguém que responde aos estímulos dados pelos adultos.
O que pode se observar mediante essa análise inicial é que a questão

pedagógica na Educação Infantil brasileira foi adquirindo espaço ao longo do tempo.
Em 2017 foi publicada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define
os direitos de aprendizagens de todos os alunos do Brasil, sendo sua implementação
obrigatória em 2020. É uma mudança relevante em nosso processo de ensino e
aprendizagem porque, pela primeira vez, um documento orienta os conhecimentos e as
habilidades essenciais que bebês, crianças e jovens de todo o país têm o direito de
aprender, ano a ano e durante toda a vida escolar.
A BNCC reforça a visão da criança como protagonista em todos os

contextos que ela faz parte: ela não apenas interage, mas cria e modifica a cultura e a
sociedade. A partir de um significativo avanço no entendimento de como a criança
aprende, a BNCC oferece referências para a construção de um currículo, baseadas em
direitos de desenvolvimento e aprendizagem bem definidos. A mesma está organizada
em diversas áreas de conhecimento e as diferentes linguagens são integradas por meio
dos Campos de Experiência. Portanto, parte-se do pressuposto que a criança aprende
por meio das experiências vividas no contexto escolar.
12. Organização curricular
Considerando todas essas premissas conceituais, legais e pedagógicas, o em

consonância com a BNCC, a organização curricular da Escola Comunitária Eugênio
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Pereira, está estruturada nos cinco Campos de experiências definidos pela BNCC para
educação infantil e apresenta como eixos integradores das práticas pedagógicas a
interação e a brincadeira.
Campo: O EU, O OUTRO E O NÓS.
 Interação e Relações
 Emoções e Sensações
 Cultura e Sociedade
 Autonomia e Autocuidado
 Identidade e Diferenças
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo

um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos
de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas
primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade),
constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se
e, simultaneamente, identificando- se como seres individuais e sociais. Ao mesmo
tempo em que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças
constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de
interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar
oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e
culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados
pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas
podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade,
respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres
humanos.
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Campo: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
 Corporeidade: sentidos, gestos e movimentos

 Movimento e Expressão: música, dança e brincadeiras
 Repertório de movimentos, ocupação do espaço e limites
Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou

intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o
mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se,
brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e
cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das
diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de
conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e
linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo
e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites,
desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser
um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha
centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado
físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a
instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as crianças possam,
sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e
vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o
corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais
como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em
berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-
se etc.).
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Campo: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS

 Expessão, manifestação e apreciação artística e autoria
 Artes Visuais: desenho, pintura e modelagem
 Música: musicalidade e parâmetros do som
 Faz de conta
 Simbolização
Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e

universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de
experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como
as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a
dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam
por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais,
exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas,
encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de
recursos tecnológicos.
Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças

desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da
realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação
das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação
artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da
expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem,
permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios
e interpretar suas experiências e vivências artísticas.
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Campo: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
 Fala, Vocabulário, Escuta, Compreensão

 Letramento: um aprendizado contínuo
 Literatura infantil
 Rodas de conversa
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas

cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de interação
do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro
e outros recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro.
Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e
demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna –
que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação.
Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças

possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta
de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas
individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a
criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao

ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no
contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua
escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e
portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as
crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com
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a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças,

contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e
da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos,
fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes
gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da
direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros.
Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses

sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que
vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas
da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.
Campo: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E

TRANSFORMAÇÕES (Conhecimento de mundo: Natureza e Matemática)
 Pesquisa e descoberta sobre o mundo físico e sociocultural

 Curiosidade- hipóteses- investigação- descobertas
 Fenômenos naturais, ciclos de vida, clima e transformações
 Pensamento matemático
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em

um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas,
elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e
noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo
físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as
transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua
manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as
pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas
tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas
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experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente,

com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades,
dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de
distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de
numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a
Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam

fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar
hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades
e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as
crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-
los em seu cotidiano.
13. Currículo
Acreditando que a proposta educacional para a primeira infância efetivamente contribui

para o processo através da qual as crianças vão se constituindo como sujeitos
singulares e históricos, o currículo da Escola Comunitária Eugênio Pereira, procura criar
situações que permitam à criança:
 Garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças

colocando em práticas na rotina da escola.
 Desenvolver a capacidade de comunicação e expressão; solucionar

problemas por conta própria, adotando formas mais complexas de raciocínio;
 Agir com responsabilidade crescente em sua relação com o meio físico e

social; desenvolver a capacidade de analisar criticamente sua própria atuação com o
dos demais nas diversas situações.
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Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os campos de experiências

representam uma mudança lógica no currículo, o mesmo passa a se centrar a
experiências da criança, deixando assim de ser estrutura formada de conteúdos
prévios, dando ênfase na maneira pela qual o educando constrói sentido sobre as
coisas, sobre os outros e sobre si mesmo.
Assim sendo, o currículo deve ser considerado como organismo vivo, cabendo
ao professor identificar como os campos de experiências podem ser manifestados em
cada disciplina, propondo situações de aprendizagens que contribuirão diretamente na
formação do educando, devendo estas, serem compostas por ações que farão parte do
cotidiano delas. Dessa forma, considera-se que o aprendizado é mais efetivo quando a
experiências são colocadas em evidências.
14. Documento Curricular do Território Maranhense - DCTMA
O Documento Curricular do Território Maranhense - DCTMA, alinha-se à Base

Nacional Comum Curricular, documento de fundamental importância que define as
aprendizagens essenciais, visando assegurar o direito de desenvolvimento e
aprendizagem de todos os estudantes da educação básica no país e garantir a
professores, pedagogos, diretores escolares e estudantes de todo o território nacional o
acesso a uma base curricular sistematizada, democrática, que contempla as
especificidades locais, quando somada às proposições de estados, municípios e Distrito
Federal por meio de seus documentos curriculares.
O Documento Curricular do Território Maranhense, promove um currículo

estruturado com identidade própria, legalmente embasado, mas que dialogue com as
especificidades do estado, que enxergue a diversidade sociocultural que norteia a
construção histórica do estado e de seu povo, considerando a “maranhensidade” como
eixo fundamental da construção deste currículo, a fim de oportunizar educação de
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qualidade a todos, por meio do desenvolvimento de habilidades e competências que

promovam caráter ético, autônomo, crítico-reflexivo e emancipado. É um documento
que contempla os componentes curriculares abordados pela Base Nacional Comum
Curricular, que define as aprendizagens essenciais dos componentes obrigatórios em
todos os currículos, e os contextualiza, aprofunda e complementa nas questões
relativas à educação do nosso Estado.
Por tanto, trata-se de um referencial a ser usado como ponto de partida para a
elaboração dos documentos orientadores institucionais, construindo de forma coletiva e
colaborativa, com os sujeitos e em cada contexto escolar, o detalhamento e os modos
de viabilizar práticas alinhadas as suas concepções, indicações de avaliação e
perspectivas metodológicas que propõe. De acordo com a DCTMA, os temas
integradores:
 São temas que afetam a vida humana em escala local, regional e global;
 Devem ser abordados de forma transversal e integradora nos currículos;
 Devem ser contemplados em habilidades dos componentes curriculares de
forma contextualizada;
É necessário refletir sobre os grandes desafios do mundo atual e de fato, é

preciso discuti-los com os estudantes desde pequeninos, para que eles se familiarizem
não só a lidar com as temáticas, mas também de se certa forma aprender a se
instrumentalizar para atuar sobre esses temas, que são tão relevantes para o mundo, o
que nos traz a preocupação do desafio que é incluir esses temas no currículo escolar.
O Documento Curricular do Território Maranhense, espelhado na BNCC, reforça que os
temas integradores têm uma abordagem própria: o questionamento. “Quanto maior a
problematização da temática, maior o aprofundamento do conhecimento necessário à
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formulação de respostas, e isso amplia uma rede de conexões e pontes curriculares”.

(DCTMA, pág32).
Posto isso, a equipe diretiva desta instituição se mobilizará na medida do
possível, com especialistas ligados as áreas dos temas integradores, principalmente
dos temas de menos conhecimento, no sentido de qualificar e dar profundidade de
entendimento a equipe docente para que possamos entender e ter melhor propriedade
desses conhecimentos e, a partir dai entender melhor como articular esses temas com
os componentes curriculares e as habilidades previstas ao longo tanto dos campos de
experiência da Educação Infantil, quanto das habilidades dos componentes
curriculares, pensando de forma coletiva na contextualização, e na ênfase que cada
um desses temas tem nas especificidades da nossa localidade ou do estado.
14.1Temas integradores: Abordagem DCTMA
Os temas integradores entrelaçam as diversas áreas de conhecimento e trazem

questões que atravessam as experiências dos sujeitos em seus contextos de vida.
Compreende aspectos para além da dimensão cognitiva, dando conta da formação
sócio-política, ética e que considera e valoriza as diversas identidades culturais.
São temáticas a serem abordadas nas diferentes etapas da Educação Básica, e
em todas as modalidades. Devem ser vivenciadas e praticadas pelos estudantes nos
diversos espaços que ocupam, são mais que temas transversais ou multidisciplinares,
transbordam quando praticados no cotidiano da comunidade, pátio, ponto de ônibus e
reunião entre amigos. São dez os temas integradores considerados no DCTMA:
Educação em Direitos Humanos e o Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA
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A conscientização da população infanto-juvenil e das demais partes envolvidas

nesse processo em relação aos direitos das crianças e dos adolescentes é de notória
importância para a construção de uma cidadania plena. O Brasil, em sua formação
social, enfrenta diversas marcas de um processo histórico e social assentado na
violência, na sedimentação de ideias, relações e práticas que naturalizaram
desigualdades sociais. Dentre essas marcas, encontram-se o racismo, machismo,
lgbtfobia, a intolerância religiosa; as violências físicas e simbólicas.
O processo educacional tem papel fundamental, enquanto instrumento eficaz
para se alcançar essa consciência cidadã. Pois, somente através da Educação em
Direitos Humanos é que se pode imprimir valores que passarão a ser condizentes com
uma democracia intensa tais como: liberdade, justiça, respeito e pluralismo.
Educação para o trânsito
Através da educação para o trânsito dentro das escolas é possível formar

cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar a vida e o trânsito, além de
contribuir na construção de valores, como o respeito ao próximo para a proteção da
vida, que é o nosso bem maior. Sob essa perspectiva, a educação para o trânsito pode
auxiliar, ainda, na compreensão da criança em relação aos elementos e as situações
vivenciadas no trânsito, como a ter um comportamento adequado em relação à
segurança necessária nas vias públicas, tanto na condição de pedestre quanto na de
passageiro.
Educação ambiental
A atual crise ambiental impõe ao homem o desafio de buscar soluções através

de novos instrumentos normativos, sistemas produtivos e a adoção de outros
comportamentos sociais para a construção efetiva da consciência ecológica de
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preservação do meio ambiente. No atual contexto socioambiental marcado pela

degradação permanente do meio, a problemática relacionada à preservação dos
recursos naturais requer o envolvimento de um conjunto de atores do universo
educativo, em todos os níveis e modalidades. Aprender sobre a relevância da redução
dos danos ambientais é fundamental para o desenvolvimento de cidadãos mais
conscientes e responsáveis. Sendo assim, o propósito desta temática é proporcionar
um processo de alfabetização mais ecológico que capte a atenção e o envolvimento de
todos os estudantes para as questões do meio ambiente.
Saúde e educação alimentar e nutricional
A educação alimentar e nutricional envolve modificação e melhoria do hábito

alimentar a médio e longo prazos e está relacionada a representações sobre o
alimento, conhecimentos, atitudes e valores. A educação alimentar e nutricional tem um
papel importante em relação à promoção de hábitos alimentares saudáveis desde a
infância. Na escola, onde crianças e jovens passam grande parte de seu dia, as ações
de orientação de promoção da saúde constituem importante meios de informação e
formação de hábitos.
Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso.
O envelhecimento humano é um tema que possui grande importância, em

especial devido ao grande aumento de idosos no nosso país. É indispensável que esse
processo de envelhecimento populacional e seus impactos na sociedade sejam
incluídos nos conteúdos escolares. As relações intergeracionais devem ser estimula-
das a fim de formar cidadãos que respeitem os direitos dos idosos e entendam que o
processo de envelhecimento está presente desde o nosso nascimento.
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A escola pode fazer uso do seu espaço para promover debates sobre temáticas
e princípios que norteiam o Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741/2003 (artigo 22), no
currículo da Educação Básica.
Educar as crianças, desde a Educação Infantil, para que desenvolvam atitudes
respeitosas em relação aos idosos, e criar oportunidades na escola para refletir sobre o
envelhecimento, significa considerar que a Educação tem um papel central nessa
mudança de paradigma, ao tempo que também contribuirá positivamente para atitudes,
realísticas e respeitosa com os idosos
Educação para as relações étnico-raciais e ensino da história africana e

indígena –diversidade cultural.
Em 2003, a lei federal n° 10.639, posteriormente ampliada pela lei n° 11.645,

tornaram obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena em toda
a extensão do currículo escolar nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio
do país, com o objetivo de reconhecer e valorizar a contribuição da herança desses
povos na formação da identidade nacional.
As formas de discriminação, obviamente, não têm seu nascedouro na escola,
mas o racismo, as desigualdades e as discriminações correntes na sociedade
perpassam esse lugar e, por vezes, são ali perpetuados. Por isso, no contexto do
espaço escolar, é necessário que se constituam como um espaço democrático e de
respeito à diversidade e isso inclui educar para as relações étnico-raciais. Os primeiros
passos para construirmos relações educacionais de respeito e valorização das diversas
etnias está em constituir nas escolas, espaços de experiências de vivências
democráticas de produção de conhecimento.
A educação para as relações étnico-raciais gira em torno de uma proposta
educativa, que prima por uma ação humanizadora e democrática, que na escola
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visualiza a pluralidade e diversidade cultural, étnica, racial, de gênero, e religiosa

existentes neste espaço de saber.
Vida familiar e social, educação para as relações de gênero.
A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como finalidade

o desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos de idade, em seus aspectos
físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, complementando a ação da família e da
comunidade. O Ensino Fundamental, etapa subsequente, tem como objetivos: “o
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; o
fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social” (Art.º 32 da LDB [1]).
Partindo desses pressupostos legais, compreendemos que temos na

sociedade meninos e meninas com histórias de vida diversificadas, o que nos motiva
a pensar o quão é essencial que a escola incorpore e discuta democraticamente as
questões que envolvem as relações entre sujeitos considerando o respeito e a
autonomia como basilares ao relacionamento humano, possibilitando uma ampla
crítica cultural do domínio masculino e da subordinação feminina baseada em
relações desiguais de gênero. Nesta perspectiva, a educação
precisa romper com a lógica da desigualdade elevando-se a um nível que considere
os sujeitos sociais de forma inclusiva, respeitosa e humana.
Trabalho, ciência e tecnologia.
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A influência da ciência e da tecnologia em nossas vidas e a rapidez com que

surgem as inovações nesses campos vem despertando um intenso debate acerca do
ensino de ciências e sua tecnologias. A escola está inserida num mundo em constante
transformação, onde alunos e professores não estão alheios às tensões ocasionadas
pelas mudanças ocorridas e em que será na escola que ambos, professores e alunos,
poderão oportunizar a reflexão crítica e consciente diante das diferentes e inúmeras
situações que o cotidiano poderá oferecer ao ensino de ciências no ambiente escolar.
De acordo com a BNCC, o ensino aprendizagem deve levar em conta o pilar da
cultura digital como uma das linguagens a serem utilizadas por meio da ciência e
tecnologia, bem como também o aprofundamento do seu uso com senso crítico.
Nesse sentido o ensino de ciências pode ajudar consideravelmente nesse

processo de articulação, explorando as informações científicas presentes no cotidiano
do aluno e, ou, divulgadas pelos meios de comunicação através de uma análise crítica
e reflexiva, oferecendo aos alunos a oportunidade da construção de uma postura de
ressignificação do conhecimento científico de modo a retirá-los da posição de meros
receptores de informações e transformá-los em cidadãos capazes de apropriar-se do
conhecimento científico.
Educação financeira e fiscal e orientação para o consumo
Partindo da teoria que educação financeira consiste na administração dos

recursos, nas escolhas para economizar e investir e no consumo consciente, entende-
se que a partir do momento em que as pessoas começam a entender o valor do
dinheiro, elas passam a agir com mais racionalidade e ter melhor domínio dos seus
ganhos e despesas.
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A educação financeira nas escolas, por exemplo, é um conceito relativamente

novo, mas que tem se popularizado nos últimos anos. Antes, exclusivo de algumas
instituições, o assunto se tornou matéria obrigatória ao ser incluído na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC). A instituição de ensino é essencial na hora de ensinar
crianças e jovens sobre o valor do dinheiro, a importância de se planejar
financeiramente e a necessidade de administrar corretamente seus rendimentos, bem
como praticar consumo consciente e gestão das finanças pessoais. Ou seja, um
processo que busca auxiliar o jovem a tomar decisões responsáveis e adequadas.
Prevenção da Violência contra a mulher – Lei nº 14.164/2021
A prevenção da violência contra a mulher passou a integrar os currículos da

educação básica. A norma, também Institui a Semana Escolar de Combate à Violência
contra a Mulher, a ser realizada todos os anos, no mês de março, em escolas das redes
pública e privada de educação infantil, ensino fundamental e médio.
A necessidade de se abordar a temática da violência contra a mulher
na sala de aula é importante primordialmente por se tratar de uma abordagem aos
direitos humanos, além disto, há que se considerar, que mesmo com diversas
iniciativas por parte do Governo Federal, o Brasil ainda mantém altos os índices de
violência contra a mulher. A construção de uma sociedade mais igualitária, com mais
respeito e melhoria das condições de vida das mulheres também passa pela educação.
O ensino pode ser decisivo para a redução da desigualdade de gênero.
15. Planejamento
O planejamento no contexto de creches e pré-escolas possui especificidades.

Nessa etapa da educação, é essencial considerar o valor das interações e das
experiências que provoquem a curiosidade, o estabelecimento de relações entre aquilo
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que as crianças conhecem e o que ainda lhes é novo, a descoberta a partir de

situações nas quais tenham a oportunidade de escolha, de exercitar a sua autonomia,
conhecendo a si próprias (suas necessidades, preferências, desejos), aos outros e às
“coisas” do mundo que as cerca. Isso significa que aprender, na Educação Infantil, deve
ser sempre uma experiência de conhecimento de si e do mundo.
O ato de planejar precisa ser bem cuidado e refletido, pois deve ter um caráter
flexível também porque a ação pedagógica só é verdadeiramente pedagógica se for
“ajustada” às crianças às quais se destina: às suas possibilidades e necessidades de
aprendizagem, às suas hipóteses, às suas estratégias pessoais para resolver os
problemas apresentados pelas diferentes atividades propostas na rotina e daí por
diante.
O professor não pode deixar de planejar o seu trabalho para não cair na rotina e
na improvisação. A melhor forma de garantir uma ação pedagógica efetiva é planejar. O
desenvolvimento do grupo e de cada um depende do pensar na organização do
agrupamento dos alunos e nas organizações do tempo, espaços e materiais.
Neste contexto, o professor é essencialmente um planejador de estratégias que

possibilitem a mediação entre o conhecimento espontâneo da criança e o conhecimento
científico. É necessário que o professor valorize o ato de planejar numa direção
significativa e que vislumbre no planejamento seu mais eficiente aliado, construindo-o
em suas práxis, contemplando neste a sua concepção da mediação e construção de
conhecimento.
O planejamento tem múltiplas funções, contempla não apenas a

intencionalidade de tornar concreta a ação pedagógica, mas também o de projetar o
que está por vir, quais habilidades e competências são importantes para cada faixa
etária, como que a criança aprende, além de auxiliar o professor na organização dos
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recursos materiais, já que a previsão de atividades permite que o material seja

selecionado, possibilitando a melhor alocação do tempo.
Inegavelmente o professor é o agente organizador do processo, entretanto,

diante do propósito de tornar a prática pedagógica viva e diretamente relacionada com
o cotidiano da criança, deve buscar efetivamente a participação de todos no
planejamento coletivo da turma, entendendo esta inserção enquanto um exercício diário
de construção da coletividade.
Planejar as experiências que serão propostas para as crianças é fundamental

para que haja revestimento das intenções educativas em aprendizagem e
desenvolvimento.
A organização das atividades deve ocorrer de forma interdisciplinar e

contextualizada, reunindo os campos de experiências que permitem um tratamento
pedagógico-didático integrado, onde o professor possa eliminar as barreiras entre as
pessoas de modo a buscarem alternativas coletivas de habilidades, de atividades
lúdicas e de autoexpressão. Nesse sentido, identifica-se o planejamento como
instrumento que garante, através do registro, a visualização da complexa integração
dos objetivos, sendo assim, lugar de reflexão da práxis do professor permitindo um
constante ressignificar desta.
É importante que o professor faça do planejamento um instrumento que facilite

sua ação pedagógica tendo claros os seguintes aspectos:
 O que fazer? – Atividades a serem desenvolvidas com as crianças.
 Para que fazer? – São os objetivos, a intenção do que se quer

desenvolver na criança ao realizar cada atividade.
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 Com que fazer? – São os recursos necessários para a realização das

atividades.
Na elaboração do planejamento, há momentos ou etapa que devem ser levados

em consideração como norteadores da ação de planejar.
Conhecimento da realidade: onde está inserida a comunidade escolar

(possibilidades, recursos, características, necessidades, problemas etc.)
 Conhecimento do aluno: sua bagagem cognitiva, social e efetiva que traz

para a escola e não pode ser ignorada na previsão das atividades;
 As relações de conhecimentos x objetivos: o que trabalhar e com que

finalidade. Estes devem estar relacionados em linguagem clara e compreensível.
16. Rotina
O cotidiano nas turmas de Educação Infantil deve ser dinâmico. As atividades

não devem possuir significados enfadonhos repetitivos mecanicamente, ou mesmo
rígidos. Elas na verdade, além de serem propiciadoras da construção de hábitos em
geral, são muitas vezes pontos de referência na movimentação das crianças, auxiliando
na ordem dos acontecimentos, orientando a sequência das atividades no dia,
propiciando segurança, já que os alunos vão ficando a par dos acontecimentos e assim
não se sentirão perdidos sem saber o que irá acontecer.
Ao se planejar a rotina das atividades, deve-se levar em conta os horários

preestabelecidos para seu desenvolvimento, que se relacionam com o funcionamento
do próprio ambiente escolar, como o horário do lanche, a utilização de ambientes
comuns aos usuários etc. Outro aspecto a ser levado em consideração no
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planejamento das atividades cotidianas é também o próprio ritmo de trabalho do grupo,

ora mais calmo, ora mais agitado.
17. Avaliação
A avaliação é uma atividade importante em qualquer processo educativo. Seu

objetivo deve ser conhecer melhor em que estágio as crianças estão e identificar de
que modo é possível atuar de maneira mais efetiva para assegurar o seu pleno
desenvolvimento. Assim, constitui um recurso pedagógico adicional para os professores
e coordenadores pedagógicos ou diretores de unidades de Educação Infantil.
A avaliação na Educação Infantil deve incidir diretamente no planejamento das

atividades diárias promovidas pelo professor junto às crianças, devendo subsidiar
elementos que ampliem as aprendizagens e experiências apresentadas por elas,
contribuindo também para suas manifestações, desejos e necessidades.
O DCTMA, pontua de forma muito relevante, as especificidades sobre o ato de

avaliar nesta etapa de ensino, pois a ação pedagógica escolar deve priorizar um
ambiente onde se trabalha todas as áreas de desenvolvimento em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, desconsiderando-se nesse momento, o caráter
classificatório e de promoção.
A Base Nacional Comum Curricular, coloca a criança como protagonista no

processo educativo, devendo participar de forma mais ativa no desenvolvimento da
proposta e no processo de decisão.
Na Educação Infantil a avaliação não deve acontecer com o intuito de

promover, aprovar ou classificar o educando e sim contemplar a evolução individual do
aluno garantindo os seus direitos de aprendizagens. É necessário que o professor
possua um olhar mais atento ao aluno, observando de forma tanto individual quanto
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coletiva, sendo também essenciais registros dos momentos e situações de

aprendizagens em sala de aula.
Ministério da Educação, no texto “Educação Infantil: Subsídios para a

construção de uma sistemática de avaliação” (pág.14) explicita:
"A avaliação será sempre da criança em relação a si

mesma e não comparativamente com as outras crianças. O olhar
que busca captar o desenvolvimento, as expressões, a construção
do pensamento e do conhecimento (etc.) deve identificar, também,
seus potenciais, interesses, necessidades, pois, esses elementos
serão cruciais para a professora planejar atividades ajustadas ao
momento que a criança vive. A avaliação ocorre
permanentemente e nunca como ato formal de teste,
comprovação, atribuição de notas e atitudes que sinalizem
punição."
A avaliação é um processo de reflexão do professor em relação à

aprendizagem do aluno e sobre as condições oferecidas por ele, cabendo ao professor
investigar e adequar os conhecimentos trabalhados, as propostas lançadas, o tempo, o
ritmo do trabalho, no sentido de verificar a aquisição de conhecimentos pelas crianças
no processo de aprendizagem e seus objetivos propostos. Portanto, a avaliação é
tarefa permanente do professor e instrumento indispensável a construção da prática
educacional pedagógica verdadeiramente comprometida com o desenvolvimento
integral da criança. Por tudo isso. Ela deve ser continua levando em consideração todos
os processos vivenciados pelas crianças, e não somente feita no final de um trabalho.
A avaliação, tida como processo contínuo, constitui um valioso recurso para

diagnosticar e acompanhar o desenvolvimento da área cognitiva e psicomotora da
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criança. Daí a necessidade da estruturação das formas de registro, contendo

observação sobre as crianças, suas relações, interações e processos vivenciados em
relação ao grupo.
Concebe-se uma proposta de avaliação como processo auxiliador na

construção da autonomia da criança, pois através do registro, há a possibilidade, de
proceder a uma reflexão sobre a ação pedagógica desenvolvida junto ao grupo de
crianças, suas relações, sua interação e processos vivenciados em relação ao grupo e
as situações vividas no cotidiano. De acordo com HOFFMANN, 2006, podem ser
utilizados relatórios descritivos, que devem ser elaborados de maneira que:
Ao mesmo tempo em que refaz e registra a história do seu

processo dinâmico de construção do conhecimento, sugere, encaminha,
aponta possibilidades da ação educativa para pais, educadores e para a
própria criança. Diria até mesmo que apontar caminhos possíveis e
necessários para trabalhar com ela é o essencial num relatório de
avaliação, não como lições de atitudes à criança ou sugestões de
procedimentos aos pais, mas sob a forma de atividades a oportunizar,
materiais a lhe serem a lhe serem oferecidos, jogos, posturas
pedagógicas alternativas na relação com ela.
Um processo de avaliação, nessa dimensão, não apenas a criança é avaliada,

mas todo o trabalho pedagógico oferecido a ela também, bem como repensado e
modificado sempre que necessário. Não é uma avaliação final, pontual, retratando um
único momento da criança. Mas uma avaliação processual, que, entretanto, é registrada
periodicamente com uma postura de respeito à criança: ao seu ritmo de
desenvolvimento, à sua expressão (plástica, oral, escrita, em todos os tipos de
linguagem) e as suas ideias, desejos e expectativas, sem, porém, jamais abdicar da
procura por ampliar cada vez mais este mundo infantil.
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Eis algumas atitudes que o educador deve expressar em relação à avaliação na

perspectiva emancipatória e integradora:
 Considerar, ao mesmo tempo, cada um dos seus aspectos específicos:

emocional, social, cognitivo e perceptivo-motor;
 Acompanhar o desenvolvimento da criança e verificar em que medida as

atividades estão além ou aquém de sua capacidade;
 Identificar o estágio do processo educativo em que a criança se encontra,

para redirecionar as atividades de acordo com o desempenho a ser incentivado ou
aperfeiçoado;
 Acompanhar a criança nas suas atividades diárias, para compreender seu

pensamento, sua maneira de resolver problemas, expressar sentimentos, relacionar-se
com os outros e estabelecer ligações entre fatos e objeto.
Desta forma, a avaliação necessita voltar-se com um novo olhar sobre o

fenômeno educativo, exigindo a incorporação de novas atitudes e valores, por tratar-se
de sujeitos socioculturais que produzem conhecimentos a partir das suas vivências,
necessitando de uma postura construtivista do educador dos erros das crianças.
A Lei nº 9394/96, art.31, estabelece que a avaliação como processo se realiza

mediante o acompanhamento e registro do desenvolvimento infantil, sem objetivo de
promoção para o acesso ao Ensino Fundamental. Assim sendo, a avaliação não se
constitui numa obrigatoriedade do sistema oficial de ensino em determinar índice de
aprovação, portanto, é possível fugir de quaisquer procedimentos classificatórios e
seletivos que retêm reprovação das crianças na Pré-escola.
18. Quadro profissionais docentes
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Carga
Identificação Função Formação horária
20h 40h
Ana Patrícia Viana Araújo Professora de Licenciatura em X
Educação Infantil Pedagogia
Ana Paula Ribeiro da Silva Professora de Licenciatura em X

Educação Infantil Pedagogia
Cleudiana Cristina Pereira Professora de Licenciatura em X

Nunes Educação Infantil Pedagogia (cursando)
Francisca Eumaria de Oliveira Professora de Licenciatura em X

Alves Educação Infantil Pedagogia e
Especialização em Alfabetização e
letramento – cursando
Graciane Vale da Conceição Professora de Licenciatura em X

Educação Infantil Pedagogia e
Especialização em Psicopedagogia
Jessiane Ferreira Marques Professora de Licenciatura em X

Educação Infantil Pedagogia e especialização em
psicopedagogia Clinica e
Institucional e Educação Infantil –
cursando
Luciana Maria Ferreira Santos Professora de Licenciatura em X

Educação Infantil Pedagogia(cursando)
Talissa Nascimento Pereira Professora de Licenciatura em X

Educação Infantil Pedagogia (cursando)
Thalia Helena Cordeiro Professora de Licenciatura em X

Ferreira Educação Infantil Pedagogia (cursando)
Vania Pereira Carvalho Professora de Licenciatura em X

Educação Infantil Pedagogia e
Especialização Psicopedagogia
18.1. Quadro de apoio
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Identificação Função Formação
Darleane Cordeiro Frazão AOSG Ensino Médio Completo
João Câmara Madeira Agente de Portaria Ensino Fundamental Completo

Maria Rita Pereira dos Santos Merendeira Ensino Médio Completo
Maria do Carmo Rodrigues Merendeira Ensino Médio Completo
Mirian Rayanne Serra Marques Auxiliar de Secretaria Ensino Médio Incompleto
Raquel Lopes Magalhães de Sousa Merendeira Ensino Médio Completo
19. Plano de ação
O Plano de Trabalho é essencial como ferramenta de gestão, possibilitando meios,

materiais, oportunidades e condições para que a equipe, juntamente com a comunidade
escolar possa desenvolver um trabalho com qualidade e eficiência.
19.1 Dimensões de Gestão

19.2 Aspectos pedagógicos
A. Objetivos Prioritários
1. Oferecer formação integral que favoreça a autonomia, por uma educação com
qualidade, tendo em vista a transformação social com sustentabilidade;
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2. Despertar a formação de uma consciência ecológica, incentivando compreender as

possibilidades e os limites de transformar os comportamentos individuais e sociais, no
sentido de valorização da vida, das relações sociais e destas com a natureza;
3. Articular com a comunidade escolar de forma integrada os processos de decisão das
ações relacionadas à garantia do direito à educação de qualidade.
B. Metas Prioritárias
1. Apresentar o calendário e responsabilizar-se pelo cumprimento do mesmo,

respeitando o número de dias letivos estabelecidos;
1.1 Acompanhar, auxiliar e fazer intervenções no sentido de buscar estratégias

condizentes com a necessidade de cada turma;
1.2 Realizar reunião de pais e mestres para conversar sobre o desenvolvimento dos
alunos e/ou discursão de temas pertinentes;
1.3 Refletir junto com os professores, atitudes a serem tomadas frente aos problemas
de: aprendizagem, comportamento e desempenho dos alunos;
1.4 Incentivar a comemoração das festividades em forma de sequência didática aliadas
aos conhecimentos, priorizando a pesquisa e a culminância de cada ação realizada;
1.5Articular e acompanhar o encerramento do ano letivo.
1.6 Oportunizar atividades criativas e projetos onde a criança tenha a capacidade de
construir o seu conhecimento de maneira participativa e ativa;
1.7 Seguir parâmetros, currículo e programas estabelecidos para Educação Infantil;
1.8 Manter inter-relação com as crianças tornando-as cientes de que este vínculo
representa, para elas, uma fonte contínua de afetividade;
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1.9 Observar e praticar a escuta sensível das crianças para conhecer as necessidades,
os anseios, carências e o foco de interesse de cada uma delas, para que recebam,
individualmente, atenção, estímulo e apoio.
2. Conscientizar a todos do ambiente escolar, quanto à necessidade do racionamento
de todos os recursos naturais utilizados pela escola;
2.1 Realizar coleta seletiva e promover oficinas de reutilização de sucatas;
2.2 Utilizar a horta como recursos de interação da criança com a natureza;
2.3 Estimular atitudes baseadas na sustentabilidade nas atividades letivas diárias.
3. Estimular a participação da comunidade escolar na construção do Projeto
Pedagógico da escola, bem como em sua aplicação e avaliação;
3.1 Manter comunicação entre a escola e a comunidade diariamente através da
agenda, semanalmente pelos informativos e por bilhetes sempre que necessário;
3.2 Promover a avaliação semestral do trabalho pedagógico e administrativo;
3.3 Implementar o Conselho de Classe como prática de observação e reflexão para a
prática pedagógica.
3.4 Incentivar a participação da comunidade escolar nas principais festas e eventos da
escola;
3.5 Garantir o atendimento às famílias sempre que solicitado pelas mesmas;
3.6 Buscar parcerias com instituições públicas e privadas para desenvolver projetos,
reformas, ampliação e disponibilização de materiais de consumo, pedagógico,
equipamentos e mobiliários para melhorar o ambiente escolar e proporcionar melhor
acolhimento e oportunidade de aprendizagem ao nosso público.
C .Aulas Remotas
19.3 Com relação às aulas remotas:
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METAS
FRAQUEZA OBJETIVO
AÇÃO DE INTERVENÇÃO PRAZO PERCENTUAL DE
ENVOLVIDOS
Facilitar o acesso Disponibilizar apostilas de

às aulas e aos estudo e criar grupos
Acesso às aulas
materiais interativos de WhatsApp, que
remotas e aos Durante todo o ano
pedagógicos que possibilitem o envio de 100% dos Alunos
materiais letivo
ajudarão no videoaulas, rotinas de estudo
disponibilizados.
processo de e a interação virtual dos
aprendizagem. alunos com os professores.
Aprendizado
dos alunos
Realizar o
Acompanhar o acompanhamento da
processo de aprendizagem dos alunos, 100% dos
Mensal
Participação aprendizagem através do Relatório de Alunos
dos alunos nas dos alunos. Acompanhamento à
aulas remotas distância.
Proporcionar situações
Planejar aulas e
de aprendizagens que
Aprendizado desenvolver projetos
contemplem o Mensal 100% dos Alunos
dos alunos didáticos de acordo com as
desenvolvimento integral
necessidades dos alunos.
dos educandos.
Realizar a busca ativa e
Evasão Redução do abandono Durante todo o
acompanhar a frequência 100% dos Alunos
escolar escolar na etapa da ano letivo
dos alunos para reduzir a
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Educação Infantil. taxa de abandono.
19.4 Aspectos administrativos
1. Possibilitar e incentivar a formação continuada dos profissionais em educação;
2. Promover ações para a conservação do patrimônio escolar e fazer levantamento de
materiais necessários ao funcionamento da escola;
3. Praticar atos relativos ao desenvolvimento da documentação escolar;
4. Garantir o pleno funcionamento dos órgãos consultivos e deliberativos da instituição
educacional.
1. Oportunizar condições de acesso dos profissionais de educação aos cursos,
palestras, exposições, encontros e fóruns oferecidos pela SEEDF e de interesse da
instituição;
2. Viabilizar momentos de estudo e reflexões no período de coordenação pedagógica
semanalmente;
3. Promover encontros dos profissionais de educação para valorização dos mesmos.
4. Estimular a participação dos professores na Jornada Pedagógica;
5. Estimular a parceria entre escola x comunidade em pequenos reparos;
6. Proporcionar um ambiente escolar limpo, seguro e agradável diariamente;
7. Realizar levantamento das necessidades para aquisição de materiais de consumo e
permanente para o funcionamento das atividades escolares.
8. Garantir o pleno funcionamento da secretaria escolar dentro de suas atribuições;
19.5 Aspectos financeiros
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1. Estimular a aquisição de recursos financeiros para a manutenção das atividades
administrativas e pedagógicas;
1. Buscar parcerias com empresas públicas, privadas, ONG’s e outras instituições
tendo como foco ;
2. Estimular a contribuição mensal voluntária da taxa de sócios (pais, mestres e
comunidade em geral);
3. Utilizar os recursos financeiros disponíveis para compra de materiais ou pagamento
de serviços que visem à manutenção da estrutura física, o suprimento de materiais
pedagógicos e administrativos;
4. Manter atualizadas as prestações de contas dos recursos;
20. Calendário escolar 2022.
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20.1 Das Matrículas
Deve ser respeitado o limite de 20 crianças por turma da pré-escola I e II, ou

seja, crianças de idade 4 e 5, para Creche de 3 anos, 12 crianças por turma e para
Creche de 2 anos, 8 crianças por turma, não se inscrevendo alunos acima deste
quantitativo.
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Quando houver demanda superior ao quantitativo de vagas oferecidas, devem-

se organizar listas de espera, convocando-se, de acordo com a ordem de inscrição, os
alunos à medida que houver vagas: por desistência e/ ou evasão.
20.2 Evasão
Quando houver evasão, deve-se pesquisar e registrar as razões do

afastamento dos alunos, tendo em vista a busca de soluções.
20.3. Frequência:
De acordo com a LDB, deve ser exigida a frequência mínima de 60%

(sessenta por cento) do total de horas.
21. Atribuições dos profissionais de educação infantil
A base do cuidado é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como

ser humano. Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado é
um ato em relação ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e
implica em procedimentos específicos.
A intervenção do adulto é necessária para que a criança vá se apropriando dos

códigos sociais, dos símbolos, da linguagem, enfim, da cultura de seu grupo. Isso
acontece através das diversas situações em que o adulto oferece às crianças
condições propícias para que elas experimentem, arrisquem, criem hipóteses,
exercitem e desenvolvam suas capacidades. Portanto, cabe aos educadores conhecer
e considerar a diversidade de hábitos, costumes, crenças etc., nessa perspectiva o
trabalho educativo deve ser organizado por meio das seguintes atribuições:
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22. Do coordenador Pedagógico:
 Planejar, coordenar, orientar, acompanhar e avaliar

as ações pedagógicas;
 Participar de ações de capacitação, concretizando seu papel de estudante

e pesquisador como atitude necessária a seu aperfeiçoamento profissional;
 Gerar clima organizacional favorável à manifestação e discussão de ideias

com ética;
 Refletir, junto com os professores, atitudes a serem tomadas frente

problemas de: aprendizagem, desempenho e comportamento dos alunos;
 Facilitar o relacionamento inter e intra-sujeitos envolvidos na atividade

(alunos, pais, professores, demais funcionários);
 Desenvolver intervenções pedagógicas planejadas junto às famílias,

objetivando o estabelecimento de parceria no processo educativo, bem como convocar
e coordenar reuniões sistemáticas com as famílias;
 Orientar as ações do corpo docente;
 Articular e coordenar o planejamento escolar e as atividades da Educação

Infantil: festas, excursões, eventos etc.;
 Desenvolver estudos e pesquisas para aprimoramento da atividade,

socializando a produção;
 Implantar, acompanhar e analisar os diferentes instrumentos de

capacitação docente (diários, registros, relatórios, projetos);
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 Organizar o processo de inscrição dos alunos, bem como: Fichas de

acompanhamento, Fichas de rendimento, mantendo-as atualizadas e disponíveis para
consulta;
 Participar da elaboração do Projeto Pedagógico da escola;
 Organizar e responsabilizar-se pelo cumprimento do calendário escolar,

respeitando o número de dias letivos estabelecidos;
22.1 Do professor Regente
 Participar na elaboração do planejamento escolar;
 Planejar as aulas;
 Prever estratégias e recursos didáticos necessários ao desenvolvimento

dos trabalhos pedagógicos;
 Realizar estudos e pesquisas necessárias ao desempenho de sua prática

pedagógica e à educação de maneira geral;
 Selecionar temas adequados, para serem trabalhados em sala de aula;
 Conduzir o processo de ensino;
 Incentivar a participação de todos os alunos no desenvolvimento de

trabalhos, discussões e reflexões em grupo;
 Incentivar o desenvolvimento da capacidade de refletir e agir nos alunos

de forma autônoma;
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 Fazer a avaliação do processo de aprendizagem do aluno por meio de

acompanhamento e registro (Relatório);
 Atender aos pais de alunos na forma estabelecida na proposta pedagógica

da escola;
 Participar de ações de capacitação, concretizando seu papel de estudante

e pesquisador como atitude necessária a seu aperfeiçoamento profissional;
 Zelar pela manutenção da organização e limpeza da sala;
Considerações finais
Os fundamentos estabelecidos neste documento serão os norteadores do rumo

para a intervenção pedagógica praticada na Escola .Com o objetivo de contribuir no
desenvolvimento de saberes e conhecimentos essenciais na formação integral do
educando, garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento do aluno, atingir os
objetivos propostos nos diversos campos de experiências apresentados pela Base
Nacional Comum Curricular e possibilitar aprendizagem significativa por meio de
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vivencias e situações de experiências.
Com eles, busca-se também atender e responder as exigências da sociedade

que se caracterizam pela complexidade e pelo dinamismo de suas transformações em
todas as esferas: o social, o político, o tecnológico e o ético. Buscando as melhores
condições para transformar a vida dos cidadãos conscientes, críticos e participantes da
vida social. A ação educativa espera o engajamento e a cooperação de todos que
fazem a parte da Escola Comunitária Eugênio Pereira.
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ANEXO
Plano anual para Educação Infantil

1ºPERÍODO
Objetivo de Objetivo de aprendizagem Possibilidades de Possibilidades de

aprendizagem e e desenvolvimento para experiências para creche experiências para infantil I
desenvolvimento infantil I e infantil II e infantil II
para Creche
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(EIO2EO01) (EI03EO01)  Participação em

 Participação de
Demostrar atitudes Demostrar empatia pelos passeios e/ou visitas
desafios por meio de
de cuidado e outros, percebendo que as a outras
brincadeiras e tarefas,
solidariedade na pessoas têm diferentes comunidades/bairros
demonstrando
interação com sentimentos, necessidades e para contato com
satisfação e elogiando
crianças e adultos. maneiras de pensar e agir. grupos diversos.
os colegas,
 Interação através
independentemente do
de atividades
resultado.
(EI02EO02) (EI03EO02) lúdicas (jogos,
 Participação na escolha
Demonstrar Agir de maneira brincadeiras
de brincadeiras, dos
imagem positiva de independente, com confiança dinâmicas),
espaços e materiais,
si e confiança em em suas capacidades estimulando essas
ampliando a linguagem
sua capacidade reconhecendo suas relações de
e elaborando
para enfrentar conquistas e limitações. interação.
conhecimentos
dificuldades e  Participação em
desafios. pesquisa junto com
as crianças sobre as
origens, raízes e
costumes culturais
da família e da
comunidade.
 Exploração da
própria imagem “por
meio de espelhos,
folhas laminadas,
vídeos, fotografias e
desenhos”,
comparando-a com
a imagem de outras
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pessoas.
(EI02CG01) (EI03CG01)  Identificação de alguns  Exploração das
Apropriar-se de Criar com o corpo formas sons produzidos pelo possibilidades de
gestos e diversificadas de expressão corpo, pela natureza gestos e ritmos
movimentos de sua de sentimentos, ou pela ação do corporais para
cultura no cuidado sensações e emoções, tanto homem, como: barulho expressar-se nas
de si e nos jogos e nas situações do cotidiano de máquinas, carro, brincadeiras e nas
brincadeiras. quanto em brincadeiras, motores, dentre outros. demais situações
dança,teatro, música.  Descoberta de como de interação.
alguns gestos implicam  Vivências de jogos
na produção sonora: e brincadeiras que
raspar, assobiar, bater envolvam o corpo
palmas, tamborilar, (empurrar,
deslizar etc. empilhar, pular,
 Desenvolvimento de jogar, correr,
hábitos relacionados a arrastar-se,
diferentes situações: engatinhar, rolar,
higiene pessoal, andar, equilibrar-
saúde, bem-estar etc. se, subir, descer,
 Recorte com as mãos, passar por baixo,
com tesouras. por cima, por
dentro, por fora,
sentar, arrastar,
engatinhar, rolar,
ficar em pé com
apoio, andar,
correr, pular,
chutar, saltar,
rodar, dançar,
marchar, subir
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escadas,
ultrapassar
obstáculos, passar
por dentro,
equilibrar-se,
abraçar, esconder,
passar por
circuitos, túneis,
trilhas etc.).
 Brincadeiras de
imitação e que
produzam sons
com o próprio
corpo.
(EI02TS01) (EI03TS01)  Manipulação de  Vivência com
Criar sons com Utilizar sons instrumentos musicais cantiga de roda e
materiais, objetos e produzidos por convencionais de ninar,
instrumentos materiais, variados (bandinha parlendas,
musicais, para objetos e instrumentos rítmica, flauta, tambor, músicas dentro e
acompanhar musicais durante caixa triângulo, dentre fora do seu
diversos ritmos de brincadeiras de faz de outros), e não cotidiano
música. conta,encenações,criações convencionais (colher, (gêneros: MPB,
musicais, festas. chocalho, apito, marchinhas, jazz,
dentre outros), rock, clássicos,
explorando as regionais
possibilidades diversas...).
sonoras de  Manuseio de
instrumentos musicais objetos que
diversos, batendo, emitam sons
sacudindo, (latas, chocalho,
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chacoalhando, madeira, quengas

empurrando. de coco, plásticos,
 Participação de cones feitos com
apresentações papel etc.),
musicais dentro e fora acompanhando
das unidades ou não ritmos
escolares. musicais.
 Participação de  Manuseio de
brincadeiras de rodas, instrumentos
acalantos, parlendas, musicais (tambor,
trava-línguas e outras, corneta, pandeiro,
percebendo o ritmo e a flauta etc.).
rima.  Apreciação de
sons produzidos
pela própria voz
(balbucios,
gritinhos, sopro
etc.) e pelo corpo,
utilizando
microfones e
gravadores.
 Utilização de
recursos
midiáticos, como:
CDs, DVDs,
rádios,
computadores,
dentre outros, nos
diferentes tempos
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da rotina.
 Resgate de
cantigas
tradicionais que
fazem parte da
nossa cultura,
configurando o
conhecimento
sociocultural.
Ampliação das
percepções
indicadas pelas
crianças relativas
aos sons dos
ambientes
(barulho de avião,
de carro, de moto,
buzinas, motores
de liquidificador,
animais).
 Improviso de
cena, utilizando o
repertório vocal,
corporal e
emotivo.
 Vivência de
situações em que
as crianças criem
gestos, façam
mímicas, realizem
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expressões
corporais e sigam
ritmos
espontâneos, ao
som de músicas e
brincadeiras (“seu
mestre mandou”,
“cadê o bolinho
que estava aqui?”
etc.).
 Vivências de faz
de conta e
imitação a partir
de sons, gestos e
movimentos.
 Atividades com
balões cheios para
produçoes de sons
graves e agudos.
(EI02EF01) (EI03EF01)  Participação de rodas  Manuseio de livros
Dialogar com Expressar ideias, desejos e de conversas com infantis onde as
crianças e adultos, sentimentos sobre suas outras crianças e com crianças em roda
expressando seus vivências, por meio da adultos relatando suas de conversa irão
desejos, linguagem oral e escrita experiências dialogando entre si
necessidades, (escrita espontânea), de cotidianas, seus sobre as
sentimentos e fotos, desenhos e outras sentimentos e modo ilustrações,
opiniões. formas de expressão. de vida. identificando
(EI02EF02) (EI03EF02)  Manipulação de textos imagens, letras e
Identificar e criar Inventar brincadeiras e participação de palavras.
situações de escuta  Dramatização
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diferentes sons e cantadas, poemas e para ampliar seu teatral, aguçando a

reconhecer rimas e canções, criando rimas, contato com diferentes oralidade e a
aliterações em aliterações e ritmos. gêneros textuais linguagem corporal.
cantigas de roda e (parlendas, histórias  Declamação de
textos poéticos. de aventuras, tirinhas, poemas, canções e
cartazes, cardápios, rimas, expressando
notícias, lista de seus sentimentos e
compras etc.). desejos, se
 Uso de roda de colocando como
conversa, leitura personagem
dinâmica e principal.
interpretação oral com  Invenção de
identificação de brincadeiras de faz
personagens e de contas,
enredos. Identificação interagindo com
gradativa das outras crianças e
diferentes tecnologias adultos.
que veiculam  Criação de canções
comunicação: rádio, expressando-se e
TV, jornal, revista etc. desenvolvendo
 Diálogo e gestos e
expressão oral de movimentos que
desejos e tenham significado
necessidades em seu universo
durante os imaginário.
diversos
momentos da
rotina, tais como:
roda de conversa,
parque,
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alimentação,
higiene, dentre
outras.
 Expressão livre de
suas ideias,
participação de
discussões de
temáticas estudadas
pelo grupo e outros
assuntos do seu
interesse.
(EI02ET01) (EI03ET01)  Compreensão de  Experiências de
Explorar e Estabelecer relações de diversos ritmos, culinária onde as
descrever comparação entre objetos, conseguindo crianças
semelhanças e observando suas desenvolver manipulam
diferenças entre as propriedades. coreografias de ingredientes de
características e acordo com os sons acordo com sua
propriedades dos ouvidos e emitidos. realidade,
objetos (textura,  Criação de canções observando suas
massa, tamanho). para expressar-se, transformações
(EI02ET02) (EI03ET02) desenvolvendo gestos degustando o que
Observar,relatar e Observar e descrever e movimentos que foi produzido por
descrever mudanças em diferentes tenham significado em eles.
incidentes do materiais, resultantes de seu universo  Oficinas de
cotidiano e ações sobre eles, em imaginário. construção e
fenômenos naturais experimentos envolvendo  Exploração dos manipulação de
(luz solar, vento, fenômenos naturais e recursos naturais, para instrumentos
chuva etc.). artificiais. diferenciação de cores, musicais.
formas e texturas.  Participação de
momentos
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culturais que
envolvam
movimentos
corporais (danças,
comidas típicas,
entre outras).
Utilização de
diferentes fontes
para encontrar
informações
relativas à
natureza, seus
fenômenos e sua
conservação,
como livros,
revistas, pessoas
da comunidade,
fotografias, filmes
ou documentários
etc.
 Observação das
transformações
produzidas no
alimento durante o
cozimento, fazendo
registros
espontâneos e/ou
convencionais.
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2º PERÍODO
Objetivo de Objetivo de Possibilidades de Possibilidades de

aprendizagem e aprendizagem e experiências para creche experiências para infantil I e
desenvolvimento desenvolvimento para infantil II
para Creche infantil I e infantil II
(EI02EO03) (EI03EO03)  Compreensão  Exploração de
progressiva de materiais para a
Compartilhar os Ampliar as relações que os materiais construção da sua
objetos e os interpessoais, de uso coletivo identidade e das outras
espaços com desenvolvendo atitudes do ambiente crianças.
crianças da mesma de escolar devem  Vivências com
faixa etária e participação e ser partilhados recursos midiáticos
adultos. cooperação. por todos. para que as crianças
possam se expressar,
contando e recontando
histórias exercitando
sua linguagem oral e
escrita através de
desenhos e pinturas.
 Exploração da própria
imagem comparando-a
com a imagem de
outras pessoas.
(EI02CG02) (EI03CG02)  Pintura com os  Brincadeiras no
Deslocar seu Demonstrar controle e dedos, com pincel espaço externo da
corpo no espaço, adequação do uso de pelo. instituição, usando
orientando-se por de seu corpo em  Exploração de diversos
noções como em brincadeiras e jogos, leitura de imagens materiais/brinquedos
frente, atrás, no escuta e reconto de mais complexas (bolas, bambolês,
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alto, embaixo, histórias, atividades (com vários latas, garrafas, cordas

dentro, fora etc., artísticas, entre outras elementos). etc.).
ao se envolver em possibilidades.  Realização de  Exploração de
brincadeiras e modelagem livre e materiais e objetos de
atividades de ou direcionada. diversas formas:
diferentes  Colagens, com pegar, encaixar,
naturezas. diferentes empilhar, escrever,
materiais, puxar, segurar,
incluindo enfileirar, agrupar,
elementos chutar, arremessar etc.
regionais/locais.
(EI02TS02) (EI03TS02)  Envolvimento  Utilização de materiais
Utilizar materiais Expressar-se com a confecção apropriados para
variados com livremente por meio de de instrumentos experiências com artes
possibilidades de desenho, sonoros e plásticas: esculturas
manipulação pintura, colagem, musicais, (utilizando massa de
(argila, massa de dobradura e fazendo uso de modelar, argila, areia
modelar), escultura, criando materiais molhada, dentre
explorando cores, produções recicláveis a que outros); desenho (lápis
texturas, bidimensionais e tem acesso. de cor e de cera, giz,
superfícies, planos, tridimensionais.  Exploração da carvão, bem como
formas e volumes caixa mágica com diversidade de
ao criar objetos objetos de suportes); pintura
tridimensionais. diferentes formas, (pincéis, esponjas,
cores e texturas. tintas de cores
variadas); recorte e
colagem (materiais
diversos como: papéis
variados, EVA, fitas,
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tecidos etc.);
 Sessões de fotografia
pelas crianças,
propiciando a
apreciação por elas
das imagens captadas
(utilizando-se de
datashow, exposições
fotográficas etc.).
 Utilização de recursos
tecnológicos como
filmes/vídeos/musicais
apropriados à idade
delas. Produções
individuais e coletivas
das crianças (desenho,
pinturas, esculturas
etc.).
 Utilização de recursos
para teatralizar
(deboches, fantoches,
teatro de sombras,
mamulengos,
marionetes, mímica,
imitação, máscara).
 Participação de “show
de talentos” na escola
utilizando instrumentos
confeccionados pelas
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proprias crianças.
 Brincadeira livre com
tintas, experimentando
as sensações (pintar
com as mãos, pintar o
corpo, o papel,
misturar tintas) e
utilizando diferentes
tipos de papéis,
texturas, superfícies e
objetos.
(EI02ET03) (EI03ET03) Identificar  Realização de  Registro de
Compartilhar, e selecionar fontes atividades como informações por
com outras de informações, para venda dos olhos, meio de
crianças, responder a questões para localização desenhos, textos
situações de sobre a natureza, de objetos orais ou escritos
cuidado de seus fenômenos, sua escondidos na (escrita
plantas e animais conservação. sala seguindo as espontânea),
nos espaços da referências fotografia etc.
instituição e fora dadas pelo(a) Auxílio na
dela. professor(a); construção de
(EI02ET04) (EI03ET04) Registrar  Comparação de hortas, jardins,
Identificar observações, dois em dois sementeiras, para
relações manipulações e objetos de observação,
espaciais (dentro medidas, usando tamanhos e experimentação e
e fora, em cima, múltiplas linguagens espessuras cuidado com as
embaixo, acima, (desenho, registro por diferentes para plantas.
abaixo, entre e números ou escrita observarem e  Participação de
do lado) e espontânea), em dizer se está em situações de cuidado
cima ou embaixo com o meio ambiente,
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temporais (antes, diferentes suportes. de alguma mesa. preservação de plantas,

durante e  Vivência de cuidado com animais,
depois). atividades com separação de lixo,
caixas, potes, economia de água,
garrafas para reciclagem e outros.
trabalhar com  Leitura e uso de mapas
conceitos de simples para localizar
dentro e fora. objetos ou espaços.
 Vivência de  Exploração do espaço
conceitos básicos escolar e do entorno,
de tempo (agora, fazendo registros de
antes, durante, suas observações.
depois, ontem  Participação de
hoje, amanhã, situações que
lento, rápido, envolvam a medição
depressa, da altura de si e de
devagar), de outras crianças, por
forma meio de fitas métricas
convencional e e outros recursos.
não convencional.
3º PERÍODO

aprendizagem e aprendizagem e experiências para creche experiências para infantil I
desenvolvimento desenvolvimento para e infantil II
(EI02EO04) (EI03EO04)  Participação de  Realização de
Comunicar-se Comunicar suas ideias e roda de conversa exposições de
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com os colegas e sentimentos a com diálogos e objetos e/ou

os adultos, pessoas e grupos músicas, além de desenhos feitos
buscando diversos. contos e recontos. pelas próprias
compreendê-los  Participação de crianças que
E fazendo-se experiências que expressem as suas
compreender. envolvam preferências e a
(EI02EO05) (EI03EO05) atitudes de marca como sujeito.
Perceber que as Demonstrar valorização respeito para  Realização de
pessoas têm Das características de com o outro, brincadeiras de faz
características Seu corpo e respeitar as valorizando suas de conta,
físicas diferentes, características dos outros falas e proporcionando
respeitando essas (crianças e adultos) com expressões; que assumam
diferenças. os quais convive.  Participação em diferentes papéis,
ações com o criando cenários,
tema diversidade, diálogos e tramas
em que possam diversas, que
identificar as permitam significar
diferenças e ressignificar o
humanas, mundo social.
valorizando a  Expressão corporal,
diversidade utilizando-se de
(fotografia, espelhos, câmeras
recortes, fotográficas,
desenhos). músicas etc.
 Exercícios
favorecendo o
reconhecimento de
sua imagem no
espelho e de seus
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objetos
(EI02CG03) (EI03CG03)  Brincadeiras  Uso das
Explorar formas Criar movimentos,gestos, livres no espaço novas
de deslocamento olhares e mímicas em da unidade tecnologias
no espaço (pular, brincadeiras, jogos e escolar; (usar
saltar, dançar), atividades artísticas como  Participação em microfones,
combinando dança, teatro e brincadeiras que gravar
movimentos e música. envolvam ações histórias,
seguindo como: arrastar, utilizar
orientações. levantar, subir, projetores de
(EI02CG04) (EI03CG04) descer, passar imagem).
Demonstrar Adotar hábitos de por dentro, por  Uso de
progressiva autocuidado baixo, saltar, equipamentos de
independência no relacionados a higiene, rolar, virar informática pelas
cuidado do seu aliementação,conforto e cambalhotas e crianças:
corpo. aparência. demais computadores,
expressões dos tablets, celulares,
movimentos. jogos e aplicativos
 Realização de educacionais.
diferentes  Brincadeiras de faz
movimentos de conta que
corporais, possibilitem às
compreendendo crianças assumir
gradativamente a diferentes papéis,
lateralidade criando cenários,
(direita e diálogos e tramas.
esquerda) e a  Vivência de
noção de espaço momentos de
(frente, atrás, em expressão facial,
cima, embaixo) corporal, através de
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de forma lenta, espelhos,

moderada e fotografias, canções
acelerada, por etc. Observação da
meio de músicas própria imagem no
e brincadeiras. espelho, e imitação
dos gestos dos
colegas.
 Filmagem de
dramatização das
crianças e posterior
reprodução para
elas.
 Movimento livre do
corpo
possibilitando o
desenvolvimento
de gestos e ritmos
criativos e estéticos
pelas crianças.
 Exploração e
expressão por meio
da prática artística
como: o teatro, a
dança, a música,
bem como as
demais formas de
expressão para que
sejam vividas como
fonte de prazer,
cultura e
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possibilidade de as
crianças se
expressarem
corporalmente.
(EI02TS03) (EI03TS03)  Utilização e  Apreciação de
Utilizar diferentes Reconhecer as contato direto com espetáculos
fontes sonoras qualidades do massa/argila para artísticos dentro e
disponiveis no som( intensidade, fazer bolinhas e fora da instituição.
ambiente em duração, altura e timbre), objetos  Vivências em
brincadeiras utilizando- as em suas imaginários. brincadeiras,
cantadas, com produções sonoras e ao  Exploração de danças,
sons, músicas e ouvir músicas e sons. elementos das cantigas de roda
melodias. artes visuais: e outras
forma, cor, manifestações
textura, volume, da cultura
espaço, no popular
ambiente, nos regional.
materiais, objetos  Apreciação de
paisagens e diferentes tipos
outros. de música e a
expressão por
meio de gestos,
ritmos e cantos.
(EI02EF05) (EI03EF05)  Uso de imagens,  Participação coletiva
Relatar Recontar histórias dramatização, de leitura e escrita
experiências e ouvidas para a produção objetos, símbolos, de listas, bilhetes,
fatos de reconto escrito, tendo desenhos e sinais, recados, convites,
acontecidos, o professor como como forma de cantigas, textos,
histórias ouvidas, escriba. representação. receitas e outros
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filmes ou peças  Relato do seu gêneros textuais,

teatrais assistidos modo de tendo o professor
etc. brincadeiras, como leitor e
(EI02EF06) (EI03EF06) passeios, visita escriba.
Criar e contar Produzir suas próprias aos parentes,  Diferenciação de
histórias histórias orais e escritas entre outros, desenho de
oralmente, com (escrita espontânea), em suas vivências, letra/escrita,
base em imagens situações com função seus gostos e relacionando-a à
ou temas social significativa. desagrados na função social.
sugeridos. busca de  Vivência de
(EI02EF07) (EI03EF07) entender o momentos de
Manusear Levantar hipóteses significado do pseudoleitura, tendo
diferentes sobre gêneros textuais que elas como parâmetro o
portadores veiculados em constroem. comportamento
textuais, portadores conhecidos,  Manutenção de leitor do professor.
demonstrando recorrendo a estratégias contato com  Dramatização de
reconhecer seus de observação gráfica diversos tipos de situações do dia a
usos sociais. e/ou de leitura. linguagem e dia e narrativas:
gêneros, textos literários,
estimulando sua informativos, trava-
capacidade de línguas, cantigas,
comunicação e quadrinhas, notícias.
expressão de  Identificação de
suas vivências, personagens,
encantando-se cenários, trama,
com os textos sequência
literários e pelas cronológica, ação e
estratégias intenção dos
lúdicas que o(a) personagens.
professor(a)  Criação de histórias
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adota. orais e escritas

 Criação de um (desenhos), em
ambiente letrado, situações com
em que se possa função social
manusear e significativa.
explorar diversos  Participação de
portadores momentos de
textuais, além de criação de
expor as símbolos e
diferentes formas palavras com a
de escrita infantis intenção de
(de acordo com identificar lugares e
as hipóteses de situações e
escritas das elementos da
crianças) e rotina.
escritas  Criação e contação
convencionais. de histórias ou
 Contação de acontecimentos
histórias, troca de oralmente, com base
livros, manuseio em imagens ou
de diferentes temas sugeridos.
textos,  Diferenciação de
valorizando desenho, letra e
leitura como fonte número em suas
de prazer e produções
entretenimento. espontâneas.
(EI02ET05) (EI03ET05)  Invenção de  Comparação de
Classificar Classificar objetos e brincadeiras de faz tamanhos entre
objetos, figuras de acordo com de contas, objetos, registrando
considerando suas semelhanças e interagindo com suas constatações
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determinado diferenças. outras crianças e e/ou da turma.

atributo adultos;  Identificação das
(tamanho, peso,  Trabalho com características
cor, blocos lógicos, geométricas dos
forma etc.). exploração das objetos, como formas,
formas geométricas bidimensionalidade e
(EI02ET06) (EI03ET06) Relatar fatos com o próprio tridimensionalidade
Utilizar conceitos importantes sobre seu mobiliário da sala em situações de
básicos de tempo nascimento e (tamanhos, peso e brincadeira,
(agora, antes, desenvolvimento, a posição). observando imagens
durante, depois, história dos seus e ambientes e em
ontem, hoje, familiares e da sua suas produções
amanhã, lento, comunidade. artísticas.
rápido,  Organização de
depressa, materiais e
devagar). brinquedos em caixas
de acordo com
critérios definido.
 Organização de
materiais e
brinquedos em caixas
de acordo com
critérios que a própria
criança escolher, de
acordo com suas
hipóteses de
classificação.
 Exploração do
espaço por meio da
percepção de
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noções de
profundidade,
analisando objetos,
formas e dimensões.
 Exploração de
objetos pessoais e
do meio em que
vive, conhecendo
suas características,
propriedades e
função social para
que possam utilizá-
los de forma
independente, de
acordo com suas
necessidades.
 Relato de fatos de
seu nascimento com
apoio de fotos e
entrevista com
familiares para
descobrir aspectos
importantes de sua
vida: Onde nasceu?
Em que hospital?
Como foi? Quanto
pesava? Quanto
media? Foi
amamentado?
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4º PERÍODO

aprendizagem e aprendizagem e experiências para creche experiências para infantil I
desenvolvimento desenvolvimento para e infantil II
(EI02EO06) (EI03EO06)  Colaboração na  Organização da
Respeitar regras Manifestar interesse e elaboração de regras de sala pelas crianças
básicas de convívio respeito por diferentes convivência do dia a dia. após a utilização
social nas culturas e modos de  Colaboração na dos materiais e
interações e vida. organização de experiências
brincadeiras. brinquedos e materiais diárias.
de uso coletivo.  Acesso aos
(EI02EO07) (EI03EO07)  Resolução de conflitos equipamentos
Resolver conflitos Usar estratégias com a orientação de um culturais das
nas interações e pautadas no respeito adulto. proximidades da
brincadeiras, com mútuo para lidar com  Discussão e construção instituição (praças,
a orientação de conflitos nas interações de regras simples pelas centros culturais,
um adulto. com crianças e adultos. crianças em jogo e associações, ONGs
brincadeiras. etc.)
 Demonstração de  Participação das
carinho e respeito para brincadeiras de
com o próximo, diferentes épocas e
participando de regras culturas,
de convivência e valorizando
aprendendo principalmente as
gradativamente a regionais.
trabalhar em equipe  Construção de
sabendo ouvir, dividir, regras simples
pedir ajuda. pelas crinaças em
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jogos e
brincadeiras.
(EI02CG05) (EI03CG05)  Comparação de  Apreciação e
Desenvolver Coordenar suas medidas (maior, interação com a
progressivamente habilidades menor, diversidade cultural
as habilidades manuais no atendimento curto/comprido, brasileira e
manuais, adequado a seus grande /pequeno, maranhense e suas
adquirindo interesses e mesmo tamanho, origens por meio da
controle para necessidades em alto/baixo, dança (capoeira,
desenhar, pintar, situações diversas. largo/estreito), maracatu, maneiro
rasgar, folhear, fazendo uso de pau, pau de fitas,
entre outros. materiais concretos. dentre outras) e
brincadeiras
tradicionais (“eu sou
pobre, eu sou rica”,
“lagarta pintada”,
peteca, cirandas
etc.).
 Brincadeiras que
incluam práticas de
esportes conhecidos
pelas crianças em
seu meio social.
(EI02EF08) (EI03EF08)  Identificação da  Levantamento de
Manipular textos Selecionar livros e escrita do ambiente hipótese em
e participar de textos de gêneros social. relação à
situações de conhecidos para a  Apreciação de linguagem escrita,
escuta para leitura de um adulto atividades escritas realizando registros
ampliar seu e/ou para sua própria com diferentes de palavras e/ou
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contato com leitura (partindo de seu funções sociais. quantidades por

diferentes repertório sobre  Participação de meio da escrita
gêneros textuais esses textos, como a experiências em espontânea e/ou
(parlendas, recuperação pela que se sinta convencional.
histórias de memória, pela leitura motivado a  Manuseio de livros,
aventura, tirinhas, das ilustrações etc.). realizar escritas revistas e outros
cartazes de sala, autônomas. portadores de textos
cardápios,  Desenvolvimento e participação em
notícias etc.). de habilidades diversas situações
(EI02EF09) (EI03EF09) gráficas, tendo, reais nas quais seus
Manusear Levantar hipóteses em gradativamente, o usos se fazem
diferentes relação à linguagem controle do necessários.
instrumentos e escrita, realizando movimento das  Participação em
suportes de registros de palavras e mãos. rodas de conversa
escrita para textos, por meio de  Envolvimento em para expressarem
desenhar, traçar escrita espontânea. situações de suas hipóteses
letras e outros escrita, sobre “para que
sinais gráficos. manuseando servem” os
coletivamente letras diferentes gêneros
móveis, com textuais como:
mediação do receita,
professor. classificados,
poesia, bilhete,
convite, bula e
outros.
 Criação de histórias
a partir da leitura de
ilustrações e
imagens para
desenvolverem a
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criatividade e a
imaginação.
 Narração de
histórias ouvidas
utilizando somente
a memória como
recurso.
(EI02ET07) (EI03ET07)  Contagem oral de  Construção da linha
Contar Relacionar números às objetos, pessoas, do tempo com
oralmente suas respectivas livros, dentre auxílio da família ou
objetos, pessoas, quantidades e identificar outros, em do(a) professor(a),
livros etc., em o antes, o depois e o contextos diversos, utilizando fotos.
contextos entre em uma com suporte do  Representação
diversos. sequência. professor. numérica e das
(EI02ET08) (EI03ET08)  Vivência de quantidades
Registrar com Expressar medidas momentos de identificadas em
números a (peso, altura etc.), construção de diferentes
quantidade de construindo gráficos gráficos e tabelas situações, fazendo
crianças básicos. em situações do a relação entre
(meninas e cotidiano. número e
meninos,  Exploração de quantidade.
presentes e diversos materiais  Contagem oral nas
ausentes) e a regionais e não diferentes
quantidade de regionais, atividades lúdicas
objetos da estabelecendo como parlendas,
mesma natureza contagens e músicas e
(bonecas, bolas, relações de adivinhas,
livros comparação. desenvolvendo o
etc.).  Conhecimento de si reconhecimento de
mesmo por meio
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dos números que quantidades.

fazem parte da vida  Uso de unidades de
(idade, aniversário, medidas
telefone). convencionais ou
 Reconhecimento de não para comparar
numerais em distâncias ou
placas, outdoors e tamanhos, medindo
fachadas. comprimentos
utilizando passos e
pés através de
jogos e
brincadeiras.
 Representação de
quantidades (de
meninas, meninos,
objetos,
brinquedos, bolas e
outros) por meio de
desenhos e
registros gráficos
(riscos, bolinhas,
numerais e outros).
 Realização de
contagem oral
por meio de
diversas
atividades do
dia a dia,
brincadeiras e
músicas que
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as envolvam.
Construção de
gráficos a
partir dos
registros de
medições de
altura, massa
e registros de
quantidades.
 Leitura de gráficos
coletivamente,
comparando
informações desses
instrumentos dentro
do contexto da
criança.
91
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94

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ESCOLA COMUNITÁRIA EUGÊNIO PEREIRA

Autorização Educação Infantil CME Nº 05/2014 – INEP N° 21278865

ESCOLA COMUNITÁRIA EUGÊNIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam

Atendendo às determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Sabe-se que as creches e pré-escolas estão em um momento de transição na

Nesse sentido, a creche e a pré-escola têm, portanto, uma função de

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado

Assim nem os pais, nem as instituições de atendimento, nem qualquer setor da

Portanto, com base no art. 227, a Proposta Curricular da Educação Infantil

[...] Na dimensão pedagógica, reside a possibilidade da

A proposta, em referência, visa nortear a Escola Comunitária Eugênio Pereira,

Para assegurar a implantação da proposta, definiram-se Estratégias de

Desse modo, a Escola Comunitária Eugênio Pereira, possibilita a inclusão das

Ao tratar da inclusão das crianças na creche e pré-escola, a Escola Comunitária

Nesse sentido, entende-se como necessário no sistema de ensino desta escola,

Uma proposta curricular deve constituir-se em uma comunicação de intenções,

A adoção de um ensino de qualidade aos alunos nesta etapa constitui-se uma

universalização do atendimento às crianças de 2 a 5 anos da Educação Infantil. Com a

Esta proposta não pretende constituir-se num modelo rígido e obrigatório de

Nessa perspectiva, este documento se reveste de grande importância como

O projeto pedagógico refere-se às escolhas de princípios, intenções e ações

Em 15 de novembro de 2005, uma comitiva composta por 300 pessoas, chega à

evadiam das escolas da região e, outras que nem chegavam a se matricular,

O início desta nova trajetória para a comunidade começou em 07 de janeiro de

De 2011 a 2013 oferecemos apenas a creche de 8 meses a 3 anos; infantil I e II;

Pereira a ampliação de valores e conquistas, buscando sempre o envolvimento coletivo

1.1 Estrutura física e equipamentos

A ECEP tem um espaço físico amplo. Temos três banheiros, destes, um

1.2 Caracterização da comunidade local

A comunidade escolar está composta, em sua maioria, por famílias carentes,

O diagnóstico é uma das etapas mais importantes de todo o tipo de

Município: Paço do Lumiar

Nome da escola: Escola Comunitária Eugênio Pereira

Endereço: A. Drº Carlos Magno Marinho, 25 – Residencial Eugênio Pereira – Paço do

Coordenação Pedagógica: Clara de Assis Privado Barbosa.

Escola Comunitária Eugênio Pereira, integrada ao Sistema de Ensino do

3.1Objetivos Gerais da instituição

a) À dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças

b) Os direitos de aprendizagem das crianças: conviver, brincar, participar, explorar,

c) O acesso Igualdade de condição e permanência dos alunos que a ela ingressarem,

d) O respeito das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o

3.2 Objetivos Específicos da instituição

a) Trabalhar no sentido de diminuir o espaço de desigualdade social;

b) Desenvolver as potencialidades individuais, no sentido não só da autorrealização,

c) Exercer conscientemente o tratamento de igualdade a todos, buscando o mais alto

d) Investir nas posições cognitivas e metodológicas que representam ações

3.3 Objetivo da Proposta Pedagógica

A proposta pedagógica desta instituição de Ensino tem como objetivo garantir à

4. Missão, Visão e Valores

Assegurar a todos um ensino de qualidade, através de um ambiente acolhedor e

Tornar-se referência na qualidade de atendimento e na área pedagógica entre as

Prezamos e mantemos sempre os valores, como o respeito à criança e ao tempo

Respeito: aceita-se e acredita-se na heterogeneidade da escola, buscando alcançar o

Solidariedade: busca-se promover atividades que possibilitem o compromisso de

5. Princípios norteadores da educação

De acordo com os dispositivos constitucionais da LDB Nº 9.394/ 96, que definem

IV –Respeito à liberdade e apreço à tolerância; 1 Publicada no Diário Oficial da União,