Projeto de Gestão

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CAEESQ

CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DO


MUNICÍPIO DE SÍTIO DO QUINTO

Plano de gestão escolar democrática/participativa 2023/2025

SÍTIO DO QUINTO/BA
08 de janeiro de 2023
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO..............................................................................................3
2 IDENTIFICAÇÃO DA
UNIDADE.......................................................................3
3 JUSTIFICATIVA...............................................................................................4
4 OBJETIVO GERAL..........................................................................................4
5 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.........................................4
5.1 Informações Gerais.................................................................................4
5.2 Histórico e Criação..................................................................................4
5.3 Contextualização da Comunidade.........................................................5
5.4 Composição Administrativa e Pedagógica...........................................5
5.5 Indicadores Avaliativos...........................................................................6
6 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DA GESTÃO
ESCOLAR................................6
6.1 Gestão Participativa/democrática..........................................................7
6.2 Gestão Pedagógica.................................................................................9
6.3 Gestão de
Pessoas.................................................................................12
6.4 Gestão De Serviços De Apoio, Recursos Físicos E
Financeiros...................................................................................................13
7 AVALIAÇÃO DO PLANO DE
AÇÃO..............................................................15
8 REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS...............................................................17
1 - IDENTIFICAÇÃO DA PROPONENTE

Nome completo da proponente: Vera Lúcia dos Santos


Sexo: Feminino
Data de nascimento: 27/05/1967
CPF: 421.400.485-04
CEP: 48565-000
Endereço: Rua Ramiro Vieira N: 68
Bairro: Centro
Município: Sitio do Quinto BA
Celular: (75) 99913-8536
Email: [email protected]

FORMAÇÃO ACADÊMICA

GRADUAÇÃO: Curso de graduação em Pedagogia- Bacharelado


Instituição: Universidade do Vale do Acaraú (UVA)
Ano de conclusão: 2004

ESPECIALIZAÇÃO: Em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino


Fundamental. Pós-Graduação Lato Sensu.
Instituição: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Candeias – FAC
Ano de Conclusão: 2016.

PROFISSÃO E FUNÇÃO QUE OCUPA: Servidora Pública Estatutária do


município de Sítio do Quinto, cargo de Professora, admitida no concurso n.
01/1998. Atualmente ocupa o Cargo de Diretora da unidade CAESQ,
designada pela Portaria n. 102/2019.

2 - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE

Trata-se do Centro de Atendimento Educacional Especializado –


CAESQ, onde atua em todas as modalidades de ensino da educação básica
infantil e fundamental das séries iniciais e finais do município de Sítio do
Quinto, localiza-se na Rua Antônia Pereira, S/N, Bairro Centro, Sítio do Quinto
– Estado da Bahia, e-mail institucional:[email protected].
3 - JUSTIFICATIVA

Apresento-me como candidata a Diretora do Centro de Atendimento


Especializado Educacional do Município de Sítio do Quinto, estando
comprometida com a efetivação das metas e ações necessárias aos avanços
que a instituição persegue, especialmente o que concerne a rotina
administrativa, a capacidade política e humana, nas tomadas de decisões
institucionais, proporcionando a participação de todos, bem como na
valorização a autonomia da instituição.
Sendo assim, através desse Plano de Gestão pretende-se fortalecer
o atendimento educacional especializado para estudantes com deficiências,
transtornos específicos de aprendizagem, altas habilidades/superdotação,
dando ênfase ao diálogo e esforço coletivo, de modo a proporcionar aos
nossos educandos uma educação pública de qualidade e inclusiva.

4 - OBJETIVO GERAL

O referido Plano tem por objetivo o fortalecimento das ações que


favoreçam a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade
escolar, promovendo a inclusão social, igualdade de acesso, permanência e
sucesso do educando no ambiente escolar, com o fim de garantir sua
autonomia e o respeito à diversidade social e cultural.

5 - CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

5.1 – Informações Gerais

O Centro de Atendimento Educacional Especial do Município de


Sítio do Quinto – CAESQ, atende aos alunos matriculados na rede municipal
de ensino, nas classes regulares da educação básica infantil e fundamental das
séries iniciais e séries finais.
Destaque-se que o atendimento é realizado no contraturno do
ensino regular, organizando-se nos turnos matutino e vespertino.
Dessa forma, a fim de garantir o amplo acesso dos estudantes
atendidos, a Instituição tem o seguinte horário de funcionamento: início às
08:00h até as 12:00h, retornando às 13:00h até as 17:00h, devendo o aluno ter
carga horária mínima de 50 minutos semanais, podendo chegar ao máximo de
200 minutos semanais, de acordo com as suas necessidades.

5.2 - Histórico e Criação

O Centro de Atendimento Educacional Especializado de Sítio do


Quinto foi criado em 25 de julho de 2019 sob o Decreto n 17/19, por iniciativa

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da Secretária Municipal de Educação e Cultura, Elenice Batista de Andrade
que sempre viu como medida importante, necessária e adequada o
desenvolvimento integral da criança em seus aspectos: Físicos, Psicológicos,
Intelectual e Social no âmbito das políticas públicas e sociais do município de
Sitio do Quinto.
O CAEESQ está estruturado, amparado e regulamentado pelas
seguintes documentações:
 Declaração de Salamanca;
 Resolução n CME/CEB;
 Art. 208 da Constituição Federal;
 Lei 13.166 de 06 de julho de 2015;
 Regimento Interno da Instituição;
 Projeto Político Pedagógico (PPP);
 Política Nacional de Educação Especial;

5.3 - Dimensão Socioeconômica (contextualização da comunidade)

A instituição de educação especial está localizada em um município


de 14.776 habitantes, com IDHM de 0,533, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística). A economia local é provida basicamente pela
Prefeitura (através dos funcionários públicos), pela agricultura, em sua grande
maioria na agricultura de subsistência, bem como em empregos informais.
Ademais, o município de Sítio do Quinto é composto
majoritariamente por uma população de baixa renda, pouca escolaridade e
instrução. Apesar disso, há suporte educacional adequado ao desenvolvimento
das habilidades educacionais dos seus alunos, o que vem refletindo nas
avaliações oficiais.

5.4 Composição Administrativa e Pedagógica (Recursos Humanos)

A equipe administrativa, pedagógica e de apoio do Centro de


Atendimento Especializado de Sítio do Quinto é composta:

I – Técnico pedagógico administrativa.

a) Diretor (a);
b) Coordenador (a) Pedagógico (a);
c) Secretário (a).

II – Avaliação diagnóstica, psicoeducacional e terapêutico


educacional.

a) Pedagogo;

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b) Psicólogo;
c) Psicopedagogo;
d) Fonoaudiólogo;
e) Professor de Educação Física;
f) Nutricionista;
g) Terapeuta Ocupacional;
h) Fisioterapeuta;
i) Assistente Social.

III – Apoio

a) Auxiliar Administrativo;
b) Auxiliar de Serviços Gerais.

5.5 INDICADORES AVALIATIVOS

A presente Instituição de Atendimento Especializado não tem


atuação no IDEB.

6 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DA GESTÃO ESCOLAR (fundamentos no


regimento e PPP, LDB, proposta curricular, diretrizes e teóricos da área)

Conforme dispõe a Constituição Federal de 1988, intitulada de


Constituição cidadã, a educação é uma das prioridades do Estado brasileiro,
garantida no seu art. 205, que assim assevera:

A educação, direito de todos e dever do Estado


e da família, será promovida e incentivada com
a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho. (CRFB/1998, art.205).

De igual modo, a Carta Maior tratou de garantir aos deficientes,


antes esquecidos pelo Estado e sociedade, o atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (inciso III, do art.
208).
Neste diapasão, com o fito de efetivar a referida norma
constitucional, bem como as normas infraconstitucionais, a exemplo do
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB), que o município de Sítio do Quinto instituiu o Centro de
Atendimento Especializado (CAESQ).

6
O atendimento especializado tem como primado a preparação do
educando para o enfrentamento dos desafios impostos pela vida em
sociedade, respeitando suas individualidades, inserindo-o no processo de
aprendizagem com o objetivo de formar cidadãos capazes de compreender a
sociedade a qual fazem parte, construindo assim, modos de vida mais
igualitária, mais digna e menos individualizada.
Para tanto, é preciso criar condições para os alunos se sentirem
acolhidos através de atividades e atendimentos específicos que propiciem o
desenvolvimento cognitivo, físico-motor, afetivo-emocional e social no âmbito
institucional.
Na garantia desses objetivos a gestão escolar exerce um papel de
grande relevância, uma vez que é a ela inerente o planejamento e execução da
proposta pedagógica, administração dos recursos humanos, financeiros e
materiais, desenvolvimento e manutenção da qualidade do ensino-
aprendizado, garantia de uma estrutura adequada para a rotina educacional,
otimização dos processos diários e a integração entre escola, famílias e
comunidade.
Entende-se que a gestão que emana no ambiente escolar deve ser
norteada para a educação. Tendo a escola como essencial objetivo a
educação, uma vez que favorece a formação do ser humano. Nela se
sobressai a interação entre as pessoas, cujo desenvolvimento das
potencialidades físicas, cognitivas, afetivas e atitudinais ocorre via o processo
de ensino aprendizagem (LIBÂNEO et al., 2012). Processo esse, o qual o
gestor precisa compreender para intervir, conforme menciona Lück (2011, p.
131):

[...] quando o dirigente escolar atua sobre o


modo de ser e de fazer da organização
educacional, está efetivamente promovendo
gestão escolar, isto é, está mobilizando
esforços, canalizando energia e competências,
articulando vontades e promovendo a
integração de processos voltados para a
efetivação de ações necessárias à realização
dos objetivos educacionais, os quais
demandam a atuação da escola como um todo
de forma consistente, coerente e articulada.

Frise-se, por derradeiro, que o gestor tem o papel fundamental de


lidar com as competências, os valores, as crenças de todos os envolvidos nas
ações da escola, com o intuito de convergir os esforços para atingir os
objetivos que devem ser comum, a educação.

6.1 GESTÃO PARTICIPATIVA/DEMOCRÁTICA

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Em todo processo no âmbito da escola a participação da família,
comunidade, equipe multidisciplinar e estudantes torna-se fundamental para a
tomada de decisões na parte administrativa escolar. Por esse motivo acontece
as eleições para a escolha dos gestores para estar à frente da instituição, isso
nada mais é do que um processo democrático respaldado na Constituição
Federal que fortalece o direito a educação e a participação buscando garantir
uma gestão verdadeiramente participativa e democrática.
A gestão democrática faz parte da elaboração do Projeto Político
Pedagógico (PPP), esse trabalho contribui para conseguir privilégios em prol
da comunidade escolar. Trazendo conjuntos de planos de ações diretas que
precisarão ser executadas em um determinado período.
Essa medida ainda é uma problematização recorrente pela falta de
discussões mais incisiva com as famílias para uma melhor compreensão da
importância para a tomada de decisões. Com o intuito de diagnosticar as
problemáticas pode ser cogitado algumas estratégias como rodas de conversas
sobre o tema, buscar maneiras mais criativas de explicar a função do PPP
como panfletos, vídeos curtos e objetivos, pode utilizar-se também nas mídias
sociais mais vistas pelos pais como instagram, facebook e aproveitar os grupos
de WhatsApp para divulgação do conteúdo de maneira sucinta e clara sem
perder o foco da gestão democrática.

Implementação da gestão democrática e integração da


Metas 1 comunidade que fazem parte da instituição.
 Promover reuniões, encontros e palestras com
pais, equipe de profissionais, a fim de discutir
sobre dificuldades e traçar metas para a unidade
de atendimento.
Ações 1  Estimular momentos de pesquisa, estudo,
experimentos, debates e reflexão sobre a prática
de atendimento em uma perspectiva crítico
reflexiva.
 Incentivar o estudo dos documentos legais que
balizam e norteiam a educação especial inclusiva.
Metas 2 Organização Administrativa da instituição.

 Manter atualizado os arquivos, documentos de alunos


e funcionários.
 Adquirir recursos didáticos, pedagógicos entre outros
que possam auxiliar o profissional na realização do
trabalho.
 Proporcionar um ambiente acolhedor para todos.

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Ações  Reformular e atualizar o Projeto Político Pedagógico
(PPP).
 Orientar e dar suporte a novos profissionais da
instituição informando suas funções, horário de
trabalho, metodologias adotadas, recursos
disponíveis, disponibilização do PPP para estudo,
buscando a integração do profissional.
 Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente, o
requerimento interno, o calendário letivo, o PPP,
entre outros.
 Orientar a equipe de trabalho, em relação a
antecedência na solicitação de recursos didáticos,
pedagógicos, entre outros.
 Promover reuniões com a Associação de Pais e
Profissionais (APP) sempre que se fizer necessário.

Recursos Recursos humanos, material de expediente.


Monitorament Esculta, fotos.
o
Avaliação Análise de Relatórios

Prazo Médio e longo

6.2 GESTÃO PEDAGÓGICA

A gestão pedagógica é um dos pilares mais importantes que compõe


a gestão escolar, responsável pelo desenvolvimento do trabalho dos
educadores em sala de aula garantindo a elaboração dos planejamentos
semanais com toda a equipe desde direção, coordenação e equipe
multidisciplinar através das propostas pedagógicas baseando-se nas
demandas, especificidades, subjetividade para aprendizagem dos alunos
sendo um processo contínuo. Nessa função também cabe buscar novos meios
didáticos para melhorar a formação de todos os membros com estratégias bem
estruturadas na participação de toda comunidade escolar com a perspectiva de
socialização dos saberes. (VEIGA, 2013).
O Centro de Atendimento Educacional Especializado de Sitio do
Quinto (CAEESQ), tem como base para desenvolver suas ações pedagógicas
a Constituição Federal, LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação), Plano

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Municipal de Educação, Lei Brasileira de Inclusão, Regimento Interno e o PPP
que rege e ampara toda vida Educacional.
O atendimento está organizado em: Atendimento clínico e/ou
pedagógico. Esse projeto político pedagógico (PPP), apresenta um conjunto de
metas e ações a serem desenvolvidas pela equipe multidisciplinar, visa suprir
as necessidades educacionais garantindo, dessa forma o atendimento às
peculiaridades de cada indivíduo da instituição, objetivando assim ampliar o
desenvolvimento das habilidades do educando, além de promover sua
autonomia e independência.
A proposta pedagogia está implementada a partir das atividades que
visam as necessidades educacionais específicas dos estudantes, tais como:
Avaliação diagnóstica baseada no inventário Portage Operacionalizado;
Protocolo VB-MAPP (Desenvolvimento); Protocolo ABLSS (linguagem);
Protocolo APLS (habilidades funcionais); Anamnese; Ensino de comunicação
alternativa (CAA); Análise do comportamento Aplicado (ABA); Atividades
lúdicas, jogos e observações clínicas; Elaboração de relatórios avaliativos;
Desenvolvimento de atividades de vida autônoma e social, enriquecimento
curricular para as altas habilidades/superdotação.
Após o diagnóstico e entregue a devolutiva para família/escola, e
junto a isso, é apresentado o plano terapêutico PDI (Plano de Desenvolvimento
Individual) baseado em evidência científica.
Vale ressaltar, que toda equipe deve ser orientada pela coordenação
pedagógica que tem a finalidade de contribuir para a melhoria do desempenho
da equipe, como também dos educandos, (JANNUZZI, 2012).
Dentro de um processo de gestão democrática que considera o
envolvimento de toda comunidade escolar, a análise do desenvolvimento é
feita a partir de diferentes dimensões, possibilitando a definição de ações e
prioridades, que tem como objetivo a melhoria dos educandos.
Um descuido observado foi o pouco compartilhamento das
informações necessárias para a comunicação da equipe multidisciplinar sobre
os resultados dos procedimentos aplicados durante as aplicações, podendo se
tornar um problema para o grupo futuramente. Para um diagnóstico preciso foi
pensando em a cada 15 dias haja uma reunião direcionada a esse assunto.

Meta 1 Garantir o acesso ao atendimento há pessoas com


necessidades educacionais especializadas.

Ações  Realizar atividades coletivas com a participação da


família.
 Manter canais de comunicação existentes e desenvolver
novos que proporcione a comunicação com às famílias
exemplos: visitas domiciliares, envio de bilhetes,
recados, grupos de WhatsApp, Instagram para a
divulgação das informações na realização do trabalho.

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 Realização de assembleia geral para discussão,
construção e aprovação de regras e normas da unidade
de atendimento.
 Promover junto a equipe de atendimento, palestras para
a família sobre assuntos pertinentes a vida do educando

Ações  Garantir a inclusão de pessoas com deficiência, transtornos


globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação no espaço da unidade.
 Ampliar as condições de apoio ao atendimento.
 Garantir a inclusão a partir de adaptações físicas
necessárias.
 Disponibilizar materiais pedagógicos apropriados para o
processo de intervenção.
 Incentivar a inclusão das crianças com deficiência nas
atividades cotidianas.
Respeitar às diferenças
Meta 2 Utilizar dos fundamentos psicológicos na caracterização ao
atendimento do público-alvo da unidade.
Ações  Anamnese com a família.
 Realizar a avaliação ou a reavaliação da criança que
apresenta distúrbio do desenvolvimento ou de
aprendizagem.
 Esclarecer aspectos cognitivos (estruturas e funções),
emocionais, sociais e psicomotor.
 Reunir com a equipe sempre que necessário para estudos
de caso sobre programas de atendimento.

Metas 3 Prestar atendimento em defesa e garantia dos direitos, além de


ações vinculadas ao fortalecimento dos laços afetivos e familiares.

Ações  Triagem, acolhimento e encaminhamento.


 Orientações e encaminhamento dos serviços parceiros.
 Assistência às famílias.

Prazo Médio e longo

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6.3 GESTÃO DE PESSOAS

Compreende-se que na gestão de pessoas é importante participar


da evolução e desafios de uma gestão, a relação humana passou a ser mais
valorizada e com isso as organizações tornaram-se mais atentas nas situações
do dia a dia, pois os vínculos influenciam no desempenho individual e coletivo
tornando o ambiente de trabalho mais produtivo, algumas estratégias podem
ser adotadas para que a qualidade da instituição.
Uma delas é a comunicação entre os profissionais, pais e alunos,
que são fundamentais para haver clareza e consiga a participação de todos,
medida de extrema importância para os indivíduos se sentirem pertencentes a
essa organização. Além de uma administração dos métodos e recursos na
escola mantendo as tarefas de recrutamento, treinamento e motivação para
obter excelentes profissionais na equipe multidisciplinar trabalhando sempre
em conjunto com um objetivo em comum que é o processo de aprendizagem
dos alunos. Nessa perspectiva as conversas e reuniões de grupo são
indispensáveis para assegurar a motivação do desenvolvimento de cada um.

Metas Melhor engajamento entre professores, alunos, família e


comunidade.
Aperfeiçoamento no clima organizacional
Investir na capacitação continuada.
Manter boa comunicação entre todos que compõem o grupo
instituição
Ações  Promover Eventos que integram a comunidade
escolar.
 Parceria com instituições, que promovam, palestras e
cursos de capacitação. Proporcionar momentos de
terapias.
 Momentos de interação.
 Apropriação de mecanismos tecnológicos. Interação
nas redes sociais.
Recursos Humanos e financeiros.
Monitorament Através de Visitas Frequentes
o
Avaliação Por meio de pesquisas, roda de conversa
Prazo Médio e longo

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6.4 GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E
FINANCEIROS

O CAEESQ possui 03 salas (todas destinadas ao atendimento dos


alunos); 01 Sala da Recepção/Diretoria; 01 Sala da Coordenação; 01 Banheiro
(unissex, com adaptação à acessibilidade) 02 Áreas cobertas que serve para
atividades diversificadas.
O espaço físico incorpora os bens, móveis e imóveis, e compete ao
gestor administrar e zelar pelo patrimônio escolar, buscando possibilidades
junto a comunidade para garantir a conservação e o cuidado do espaço, além
também tem alguns recursos didáticos que são indispensáveis no auxílio como
jogos cognitivos, brinquedos, livros e entre outros. Já nas mediações são
encontrados de uso permanente 01 Bebedouro; 01 Impressora; 02 Lousa
Branca; 01 Computador fixo completo; 01 Conjunto de cadeiras conjugadas; 01
Mesa ortogonal com 8 cadeiras; 04 Birô com gavetas; 01 Armário de 3
dimensões; 01 Armário de prateleiras; 11 Cadeira estofada; 03 Cadeira de
plástico; 01 Mesa de Mármore com 4 cadeiras; 01 Armário tipo cozinha; 01
Liquidificador. Nas instalações físicas necessitam de algumas modificações
com o intuito do aperfeiçoamento para melhor acomodação dos alunos e
profissionais.
Os recursos financeiros que custeiam o Centro são mantidos pela
Secretaria Municipal de Educação a partir do FNDE (Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação). Ademais, com a parceria dos órgãos públicos
do município (Secretarias Municipais de Saúde e Assistência Social), no qual
foi disponibilizado alguns profissionais para compor a equipe multidisciplinar.
Foram tomadas medidas cabíveis/legais para a criação da Unidade
Executora e a inclusão da Instituição no PDDE (Programa Dinheiro Direto na
Escola) ano 2022.
A não liberação ainda dos recursos do PDDE faz com que a
instituição deixe de adquirir alguns itens de última hora.
Espera da disponibilidade via Secretaria de Educação
Meta 1 Melhorias na estrutura da unidade de atendimento.
Ações  Ampliar o número de sala para atendimento.
 Realização de manutenção na estrutura da instituição.
 Ampliar cômodo para servir de almoxarifado.

Recursos Recursos humanos e físicos.

Meta 2 Gerir de forma democrática e transparente os recursos


financeiros da instituição
Ações  Promover reuniões para apresentar, avaliar e projetar

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os recursos financeiros da instituição de forma
transparente e democrática.
 Prestar contas dos recursos recebidos

 Aquisição de um sistema de som para o espaço da


área coletiva para a realização de palestras e
eventos.

Metas Aquisição de equipamentos, materiais e mobiliários

Zelar pelo patrimônio e espaço físico da instituição


 Produzir junto a comunidade escolar, um
levantamento das prioridades dos bens de
consumo permanente e necessário para o ano
letivo.

 Adquirir materiais esportivos, didáticos e repor


materiais de uso contínuo como: mobiliário,
utensílios de cozinha, manter e conservar os
existentes

 Promover campanha de conscientização com a


Ações comunidade escolar sobre o cuidado com o
patrimônio.

 Identificar e tomar providência em conjunto com


a comunidade escolar,
sobre os responsáveis por depredação
e avarias da estrutura física dos bens duráveis
e não duráveis.

 Realizar sempre que necessário, reparos a fim


de manter a estrutura escolar conservada.

Recursos Recursos do PDDE (quando viável), recursos


da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Recursos humanos e físicos

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Monitorament Fazer registro através de fotos.
o Elaboração de Ata.
Prestar contas ao conselho escolar e a equipe de
Prazo Curto. médio e longo

7 AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

A partir de uma gestão democrática, baseada nos cinco pilares


norteadores: socioeconômico, administrativa, física, financeira e pedagógica,
dessa forma contemplando o papel fundamental em todas as vertentes que
garanta o funcionamento de uma unidade escalar, com a participação de todos
os agentes: Unidade Mantenedora, Escola, Família, Sociedade Civil, Aluno e
todos que direto ou indiretamente colaboram para uma gestão participativa,
MARANGON; (2014).
Destarte, a concretização do Plano de Gestão deve seguir os meios
democrático, visando cada vez mais o poder de organização. Por meio da
autonomia e a assertividade das ações tomadas, advindo da promoção de um
espaço educativo receptivo e vasto em bagagens e vivências dos seus
integrantes, buscando o desenvolvimento da formação integral do homem, em
todas as suas vertentes. Embasado na construção coletiva, que garanta
resultado amplo e comum a todos. Visando, dessa forma o bem da
coletividade, MESACASA; (2011).
Nesse esteio, a avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos,
administrativos e financeiros das atividades escolares e acontecerá de forma
processual e contínua, no decorrer da implantação deste Plano de Gestão,
buscando o aperfeiçoamento constante e o desenvolvimento de vínculos que
tornem a comunidade escolar cada vez mais participativa.
Esta avaliação será realizada anualmente, por todos os integrantes
do coletivo da instituição nas suas representatividades do Conselho e
Associação de Pais e Equipe Multidisciplinar, assim como representantes da
Secretaria Municipal de Educação, em momentos específicos para análise dos
relatórios ou para a tomada de novas decisões à medida que se fizerem
necessárias.

OS RESULTADOS ESPERADOS DESSE PLANO SÃO:


 Melhoria na qualidade do plano de ação, bem como sua dera e
expansão.
 Fortalecimento na busca de conhecimento, tanto por parte da equipe
multidisciplinar, quanto família.
 Construção de um planejamento articulado com as diferentes áreas das
habilidades adaptativas, a fim de criar momentos de troca de
experiências, de ideias do processo adaptativo.

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 Que ao final de cada ano letivo o aluno consiga adquirir os
conhecimentos previstos para o processo evolutivo.
 Participação ativa dos pais no processo educacional.
 Conscientização acerca dos danos quanto a violência e mudança de
algunscomportamentos e atitudes no ambiente institucional.
 Desenvolvimento do educando em todas as dimensões.
 Reestruturação de alguns ambientes da instituição, visando garantir o
acesso, permanência e conforto, a fim de organizar e valorizar o
ambiente, para a comunidade de ensino.
 Formação para a cidadania fundamentado nos valores morais e éticos,
construindo alunos conscientes, perante seus direitos e deveres.
 Transparência nas ações financeiras.
 Melhora no relacionamento interpessoal dos profissionais de educação e
dos estudantes visando o bem estar da comunidade educacional.
 Aquisição de mobiliários para a instituição, para melhorar amparar a
equipe multidisciplinar.
 um espaço democrático, atraente e de conhecimento para os educandos
e comunidade de educacional.

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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de


1988. Brasília, DF: Presidência da República.

2. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas
pelas Emendas Constitucionais nos 1/1992 a 76/2013, pelo Decreto Legislativo nº
186/2008 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão nºs 1 a 6/1994. 40.ed. com
índice. Brasília: Centro de Documentação e Informação (CEDI), 2013. 464 p.
Disponível em: <
http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/legislacao/Constituicoes_Brasileiras/
constituicao1988.html >. Acesso em: 08 jan. 2023.

3. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política nacional


de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, MEC, 2008.

4. MARANGON, Cristiane. Administração versus gestão escolar: o intercruzamento


conceitual. Ufsm, [S.l.], p. 1-68, 2014.

5. DE CAMARGO MESACASA, Lizabete. Gestão educacional: práticas e desafios.


Ufsm, [S.L.], p. 1-35, 2011.

6. LUZ.Tamires da Silva, A importância da família, para o processo de


desenvolvimento do aluno no âmbito escolar. Universidade Federal do Pará. Instituto
de Ciências da Educação. Faculdade de Educação. Curso de Pedagogia. Belém, 2018.

7. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, Brasília: MEC,


SEB, DCNEB, 2013.

8. JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Sociais no Brasil: conceitos, fontes de


dados e aplicações. Campinas: Alínea, 5ª edição, 160p., 2012.

9. LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estruturas e


organização. São Paulo: Cortez, 2012.

10. LÜCK, H. Gestão da cultura e do clima organizacional da escola. 2. ed. Petrópolis,


RJ: Vozes, 2011. Vol. V, série cadernos de gestão.

11. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A escola em debate-Gestão, projeto político-pedagógico e


avaliação. Retratos da Escola, v. 7, n. 12, 2013.

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