TrabalhO de Estatistica
TrabalhO de Estatistica
TrabalhO de Estatistica
Tutor:
Metodologia ........................................................................................................................................ 3
Amplitude............................................................................................................................................ 7
Conclusão .......................................................................................................................................... 11
Objectivos
Objectivo geral
Compreender as Medidas de Variabilidade
Objectivos específicos
Definir as medidas de variabilidade;
Demonstrar a importância do uso das medidas de variabilidade na análise de dados
geográficos;
Identificar aplicabilidade das medidas de variabilidade na Geografia.
Metodologia
Para a realização deste trabalho usou-se o método bibliográfico que consistiu na recolha de
informações que culminaram com a realização deste trabalho, tais como: revistas, artigos e
livros físicos e electrónicos.
Medidas de Variabilidade e sua Aplicação na Análise de Dados Geográficos
Conceitos de medidas de variabilidade
Segundo Silva (2018), as medidas de dispersão são usadas para obter o grau de
variabilidade dos elementos de um conjunto de informações. Amplitude e desvio são os mais
fundamentais desses cálculos. (p. 45)
Em estatística, existem algumas medidas que servem para representar todo um conjunto de
informações a partir de apenas de um dado, como moda, média e mediana. Existem ainda
outras medidas responsáveis por ilustrar o grau de variação entre as informações do conjunto.
São elas: amplitude, desvio, variância e desvio padrão. Essas últimas são chamadas medidas
de dispersão. (idem)
Na perspectiva de Costa (2011), são medidas utilizadas para medir o grau de variabilidade
ou dispersão dos valores observados em torno da média aritmética. Servem para medir a
representatividade da média e proporcionar o conhecimento do nível de homogeneidade ou
heterogeneidade dentro de cada grupo analisado. (p. 79)
4
Tipos de medidas de dispersão
Segundo Costa (2011), existem dois tipos de medidas de variabilidade que são: absoluta
(amplitude, desvio padrão, desvio médio e variância) e relativa (coeficiente de variação). (p.
76)
Variância (S2)
Para Giacomello (2015), calcula-se a variância de uma amostra elevando-se as diferenças de
cada um dos valores em relação à média, somando-se estas diferenças e dividindo-se por n-1.
(p. 29)
Santos (2017), a variância de um conjunto de dados fornece uma ideia aproximada de como
expandir seus dados. Um pequeno número para a variância significa que seu conjunto de
dados está bem agrupado e um grande número significa que os valores estão mais
espalhados. A variância raramente é útil, excepto para calcular o desvio padrão. (p.79)
∑( )
Deste modo, define-se a variância como:
Desvio padrão (σ ou S)
Em um conjunto de informações numéricas, o desvio é a “distância” de cada uma dessas
informações até a média aritmética delas. Matematicamente, o desvio é obtido subtraindo
cada um dos valores de um conjunto de informações da média aritmética desse conjunto.
Assim, os desvios devem ser calculados para cada elemento desse conjunto. No exemplo dado
acima, seriam quatro desvios para o primeiro aluno e outros quatro desvios para o segundo
aluno. (Silva, 2018, p. 46)
5
Sob o ponto de vista de Ramos (2016), o desvio padrão de uma amostra (representado pela
letra S) é definido como sendo a raiz quadrada da variância da amostra. Ao iniciar as análises
de um agrupamento de dados, a média permite que se estabeleça um juízo sobre tal conjunto.
Porém, não permite avaliar a dispersão, principalmente para conjunto de dados mais
numerosos. (p. 45)
Um dos modos mais simples de se medir a dispersão, é calcular a amplitude total, entretanto,
tal amplitude pode se deixar influenciar pelos valores extremos. O desvio padrão foge a essa
falha por levar em conta todos os valores em questão. Portanto, o desvio padrão é muito mais
conveniente no cálculo da dispersão. (idem)
Exemplo Com os dados sobre a produção diária de 3 trabalhadores de uma indústria, através
do desvio padrão, podemos identificar qual deles A, B, C, apresenta menor variabilidade na
produção diária de peças para carro.
∑( )
√ √
√( ) ( ) ( ) ( ) ( )
6
√ ( )
Amplitude
Silva (2015), Em um conjunto de informações numéricas, a primeira medida de tendência
central é chamada amplitude e é obtida a partir da diferença entre a maior informação da
lista menor. (56)
Sob o ponto de vista de Giacomello (2015), a amplitude também é conhecida como intervalo.
A amplitude de um grupo de dados é, de modo geral, mais simples de calcular e de entender.
Consiste na diferença entre o maior e o menor valor, ou seja, entre os valores extremos.
(p.29)
CV
7
Segundo Silva (2015), para encontrar o coeficiente de variação, devemos multiplicar o
desvio padrão por 100 e dividir o resultado pela média. Essa medida é expressa em
percentagem. (p. 69)
Exemplo
Um professor aplicou uma prova para duas turmas e calculou a média e o desvio padrão das
notas obtidas. Os valores encontrados estão na tabela abaixo.
Com base nesses valores, determine o coeficiente de variação de cada turma e indique a turma
mais homogénea.
Solução
CV₁
CV₂
Desta forma, a turma mais homogénea é a turma 2, apesar de apresentar maior desvio padrão.
(idem)
No entanto, alguns sectores das ciências sociais já utilizavam essa ferramenta como forma de
subsidiar as discussões em torno de seus objectos de pesquisa. Dessa forma a econometria, a
sociometria, as estatísticas aplicadas à Psicologia, à História, entre outras, são aplicações
práticas do uso da estatística. Na Geografia a estatística surge a partir dos anos 1950,
associado à teoria geral dos sistemas, mas se apresentou mais forte a partir da década de 1970
com a chamada revolução da geografia quantitativa. Nesse momento a então “crise”
epistemológica pela qual passava a ciência geográfica, serviu de argumento para o uso
indiscriminado da estatística como metodologia de abordagem na Geografia física e humana.
(idem)
Segundo Fetter (2017), as medidas de variabilidade podem ser aplicadas na análise de dados
geográficos como: variabilidades Espaço Temporal das Chuvas, também podem ser usadas
para obter dados relacionados a mudanças climáticas. (p. 2)
Fetter apud Koutsoyiannis, (2017), salienta que, A representação da distribuição das chuvas
tanto no espaço como no tempo é essencial para determinar a influência da precipitação no
ciclo hidrológico e em diversas actividades humanas. (p. 226)
As medidas de variabilidade, também podem ser utilizadas para medir espaços através do
método geoestatístico designado por krigagem. A krigagem consiste em fornecer estimadores
não tendenciosos e variância mínima para o valor de um atributo, em uma posição não
amostrada, a partir de um conjunto de amostras vizinhas, levando-se em consideração, a
9
estrutura de variação espacial, o que pressupõe a existência de uma correlação entre os dados.
(Krige, 1951, p. 70)
Sob o ponto de vista de Bargaoui e Chebbi (2009), um dos principais motivos do destaque do
método krigagem é a construção do semivariograma para expressar à dependência espacial
através da medida da variância dos valores amostrais, separados por uma distância h. (p.49)
Segundo Levin (1987), as medidas de variabilidade podem ser utilizadas para diversos fins, e
as tais medidas são utilizadas em varias do saber, como na História, Biologia, contabilidade,
Sociologia, Psicologia, e nas demais áreas do saber. (p. 58)
10
Conclusão
Esta é a parte final deste trabalho, do estudo concluiu-se que a variância de um conjunto de
dados fornece uma ideia aproximada de como expandir seus dados. Um pequeno número para
a variância significa que seu conjunto de dados está bem agrupado e um grande número
significa que os valores estão mais espalhados. A variância raramente é útil, excepto para
calcular o desvio padrão.
Também concluiu-se que as medidas de tendência central são insuficientes para descrever
adequadamente uma amostra. É necessário também descrever em que medida os dados de
observações estão agrupados ao redor da média. A variância (s²) mede a dispersão dos dados
de observações de uma amostra em relação à respectiva média. Ela relaciona os desvios em
torno da média, isto é, é a média aritmética dos quadrados dos desvios.
11
Referências bibliográficas
Bargaoui, Z.K.; ChebbI, A. (2009). Comparison of two kriging in terpolation methods
applied to spatiotemporal rainfall. London: Journal of Hydrology.
Krige, D.G. (1951). A statistical approach to some basic mine valuation problems on the
Witwatersrand. Journal of the Chemical. South Africa: UHR.
Levin, J. (1987). Estatística Aplicada a Ciências Humanas. 2. ed. São Paulo: Harbra.
Rogerson, Peter A. (2012). Métodos estatísticos para a geografia: um guia para o estudante.
7ª ed. Porto Alegre: Bookman.
12