Propedêutica Aplicada À UTI-1
Propedêutica Aplicada À UTI-1
Propedêutica Aplicada À UTI-1
RESPOSTA: Esta estratégia consiste em posicionar o paciente em decúbito ventral, o que deve
resultar em distribuição mais uniforme do estresse e da tensão pulmonar, melhora da relação
ventilação/perfusão, da mecânica pulmonar e da parede torácica, contribuindo para redução da
duração da VM e da taxa de mortalidade avaliada em um seguimento de 28 e 90 dias.
RESPOSTA: A posição prona deve ser utilizada precocemente ( até nas primeiras 48 horas, de preferência
nas primeiras 24 horas), em pacientes que apresentam SDRA e alteração grave de troca gasosa,
caracterizada por uma relação entre pressão parcial de oxigênio arterial – PaO2 e fração inspirada de
oxigênio- FiO2 (PaO2 /Fio2) inferior a 150 mmHg.
A) Quais são os critérios para se iniciar a oxigenioterapia no paciente COVID-19 de acordo com o
Comitê COVID19 e os autores deste documento ? (1,0)
B) Qual o dispositivo deve-se iniciar a oxigenioterapia, com quantos litros de oxigênio(O2) deve-se
iniciar e qual a SatO2 alvo ? (1,0)
RESPOSTA: Recomenda-se a utilização de cateter nasal de oxigênio com até 5L/min sem necessidade
de umidificação para reduzir produção de aerossóis e risco de infecção por outros patógenos (forte
recomendação com moderada evidência) para início da terapia. Pode-se utilizar a máscara cirúrgica
sobre o dispositivo (fraca recomendação, com fraca evidência). Se o paciente não atingir a SpO2 alvo,
recomenda-se ajustar o fluxo de O2 entre 10 e 15L/min com máscara reservatório não reinalante.
Saturação alvo de 94%.
4) Segundo o documento emitido em 02/04/2020 pela ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA
CARDIORRESPIRATÓRIA E FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA (ASSOBRAFIR), sobre
ESTRATÉGIAS DE MOBILIZAÇÃO E EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS PRECOCES PARA PACIENTES
EM VENTILAÇÃO MECÂNICA POR INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA SECUNDÁRIA À COVID-
19. “As estratégias de mobilização e exercícios terapêuticos precoces destinadas aos pacientes internados,
especialmente sob cuidados intensivos, fazem parte da rotina dos melhores hospitais do Brasil e do Mundo.
Não resta dúvidas que essas estratégias são necessárias e benéficas para a maioria dos pacientes, o que,
provavelmente, não deve diferir em se tratando dos pacientes com COVID-19, em virtude do alto risco para
desenvolvimento da fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva e potencial declínio
funcional, fruto das comorbidades associadas, processo inflamatório, tempo prolongado de internamento e
ventilação mecânica, além de todos os fatores de risco comuns aos pacientes críticos”. Levando-se em
consideração o texto acima responda:
RESPOSTA: Para prevenir e /ou minimizar as perdas: de amplitude de movimento articular; de força e
massa muscular periférica; de mobilidade para realização de transferência no leito e para fora dele; de
condicionamento cardiorrespiratório; e da independência funcional para os domínios que envolvem o
movimento corporal.
RESPOSTA:
Nível de mobilidade prévia e atual;
Reserva cardiovascular (pressão arterial- PA, frequência cardíaca- FC, saturação
periférica de oxigênio- SpO2, índice de percepção de esforço- IPE (mensurado na escala
de Borg modificada);
Reserva respiratória (SpO2, relação entre pressão parcial de oxigênio no sangue
arterial- PaO2 e fração inspirada de oxigênio- FIO2 (PaO2/FiO2), dispneia ao repouso ou
aos esforços;
Frequência respiratória – FR e desconforto respiratório;
Presença de restrição clínica;
Grau de força muscular (FM).