CADERNO - Estudante - LP - 3º Ano - 2º Bi
CADERNO - Estudante - LP - 3º Ano - 2º Bi
CADERNO - Estudante - LP - 3º Ano - 2º Bi
DA EDUCAÇÃO – SEDE
CADERNO DE LÍNGUA
PORTUGUESA
(ENISNO MÉDIO)
II BIMESTRE 2023
GEPEM
Caderno do estudante
Leia o texto abaixo.
01) (P120010H6). Nesse texto, no trecho “Se você tem brinquedos...”, o termo em
destaque expressa uma relação de
A)adição.
B)causa.
C)conclusão.
D)condição.
E)oposição.
Dom Casmurro
Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem
da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conhecia de vista e de chapéu.
Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou
recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos podem ser que não fossem
inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos
GEPEM
três ou quatro vezes; tanto que bastou para que ele interrompesse a leitura e
metesse os versos no bolso.
[...] No dia seguinte, entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou
alcunhando-me Dom Casmurro. Os vizinhos, que não gostam dos meus hábitos
reclusos e calados, deram curso à alcunha, que afinal pegou.
[...] Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles
lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio
por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também
não achei melhor título para a minha narração; se não tiver outro daqui até ao final
do livro, vai este mesmo.
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. 26. ed. São Paulo: Ática, 1992.
p. 13. Fragmento.
A)alcunha.
B)livro.
C)rapaz.
D)trem.
E)viagem.
Esse Eça!
Talvez por ter nascido sem pai, talvez por ter sido um menino solitário, talvez
porque ainda não havia televisão nem videogame, ou talvez porque fosse mesmo
tímido, logo que pude decifrar as “formiguinhas pretas”, meu lazer passou a ser
a leitura. Nada de “estudo”, nada de “busca do saber”.Ler para sonhar, para sentir-
me na pele dos protagonistas, para me divertir mesmo.
Quanto dessas leituras habita ainda em mim! Mas, pulando Lobato e os
queridos autores de literatura juvenil, lembro-me de O suave milagre, do escritor
português Eça de Queirós. Que impacto! Eu lia e relia o conto, lágrimas, frissons,
emoções que acredito nunca mais ter conseguido sentir ao ler um texto. [...] O suave
milagre continua como uma das minhas narrativas favoritas. Que conto! Esse Eça!
BANDEIRA, Pedro. Carta Fundamental, fev. 2011. Fragmento.
A)condicional.
B)consecutiva.
C)final.
D)modal.
E)temporal.
GEPEM
04) (SPAECE). Leia o texto abaixo.
É preciso fechar a torneira
Com a água cada vez mais escassa e cara, está na hora de começar a economizar
Aquele banho gostoso e demorado, de lavar a alma, pode ter seus dias
contados. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), se os altos padrões
atuais de consumo de água não diminuírem, em 2025 dois terços da humanidade
dificilmente terão acesso a uma água 100% saudável. À medida que a população
do planeta cresce, o consumo doméstico e industrial também aumenta. Mas a
água é finita: tem-se tornado um recurso raro e caro. Na contramão de suas próprias
necessidades, o homem vem poluindo rios e destruindo nascentes por meio de
desmatamento e queimadas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), dos 3% da água
potável do mundo, o homem só tem acesso a 0,007%. Pior é que nem isso pode ser
totalmente usado: deve-se deixar intocada uma quantidade suficiente para sustentar
os ecossistemas e suas biodiversidades, gerar energia e manter espaços livres para
navegação. [...]
A)alternância.
B)conclusão.
C)condição.
D)proporcionalidade.
E)temporalidade.
GEPEM
Vamos praticar?
Leia o texto
05) (P120092F5). No trecho “... que se constroem no espaço simbólico...” (ℓ. 13), a palavra
destacada retoma o termo
A)diferentes situações.
B)escolhas.
C)identidades individuais.
D)necessidades.
E)propósitos da fala.
GEPEM
PORTUGAL, Rayane. Revista do Correio. Correio Braziliense. 18 jul. 2010. p.28.
A herança
Tenho muito carinho pelo meu telefone fixo. E isso desde os tempos em
que ele não era chamado de telefone fixo, mas apenas de telefone. Embora eu
perceba que ele não seja lá tão fixo assim, já que circula com desenvoltura pela casa
toda.
Meu pai não foi homem de muitas posses [...] nunca comprou nada, com
raras exceções, nada que pudesse ficar, por exemplo, como herança. Entre as
exceções, havia um telefone. [...] Era isso que eu queria dizer. Ganhei de herança do
meu pai um telefone. [...]
E é essa linha que eu vejo agora vivendo seus últimos dias. De pouco me
serve aquele telefone fixo. Amigos, colegas, parentes, propostas de trabalho,
chateações de elemarketing – tudo chega a mim pelo telefone celular.
XEXEO, Artur. Revista O Globo. n. 316, 15 ago. 2010.
Backup de lembranças
GEPEM
acontecia na sua vida. Para isso, usava uma microcâmera em seu peito que tirava
fotos a cada 5 segundos, e carregava um gravador para captar todos os sons que
ouvia. Tudo o que Gordon lê num computador é automaticamente repassado para
um sistema que funciona como um Google pessoal. Lá, ele consegue checar
instantaneamente quando e com quem estava em dado momento, e até encontrar o
que aquela pessoa disse. “É ótimo ter um backup de memória”, diz o pesquisador da
Microsoft de 76 anos, que critica as técnicas de memorização.
Na verdade, há quem argumente que a cabeça é um dos piores lugares para
se guardar uma memória – ao menos se você quiser ser uma versão mais próxima
do que realmente aconteceu. Imagine que nosso armazenamento de informação é
semelhante a uma trupe de atores (os neurônios) interpretando uma peça. Cada um
sabe somente suas falas, que devem ser ditas após a deixa dos outros. Se um dos
atores ficar doente, atrapalha a peça, forçando os companheiros a improvisar. A
metáfora serve para explicar por que, ao recuperarmos algumas de nossas
memórias, nós as fortalecemos, mas enfraquecemos e esquecemos outras que não
estão relacionadas. E (desculpe, Gordon Bell) não há arquivo que combata isso.
Nesse texto, no trecho “Lá, ele consegue checar instantaneamente...” (1° parágrafo),
a palavra destacada está no lugar de
A)microcâmera.
B)gravador.
C)computador.
D)sistema.
E)memória.
GEPEM
Vamos praticar?
Leia o texto.
GEPEM
09) (P110186G5). As reticências utilizadas na última estrofe desse texto
reforçam a ideia de
GEPEM
Disponível em: <http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira115.htm>.
Acesso em: 26 jun. 2010.
A)continuação.
B)hesitação.
C)interrupção.
D)omissão.
E)suspensão.
Sinal fechado
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios...
Qual, não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você
telefona?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo, talvez
GEPEM
Nos vejamos, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
A)admiração.
B)indignação.
C)pressa.
D)surpresa.
E)susto.
Quanta pressa!
Mônica
PINA, Sandra. Entre e-mails e acontecimentos. São Paulo: Salesiana, 2006. Fragmento.
GEPEM
No trecho “Quem mandou não dar notícias antes d’eu ir pra lá?!?!?!”, a pontuação
empregada sugere
A)aceitação.
B)compreensão.
C)dúvida.
D)entusiasmo.
E)indignação.
No trecho “por favor, olhem, estamos aqui” (ℓ.10 e 11), as aspas foram empregadas,
para
A)questionar uma informação.
B)mencionar uma pesquisa.
C)introduzir uma citação.
D)esclarecer uma dúvida.
E)exemplificar um fato.
GEPEM
Vamos praticar?
Leia o texto.
14) (P120133G5). Nesse texto, o trecho “– Benhê, acorda.” (ℓ. 14) revela
A)carinho.
B)infantilidade.
C)irritação.
D)preocupação.
E)revolta.
GEPEM
15) (PAEBES). Leia o texto abaixo.
Prioridades
GEPEM
Nesse texto, no trecho “Mas amadurecer me obrigou a fazer muita faxina nos
armários da alma...”, (3° parágrafo), a expressão destacada ressalta a necessidade
de
A)consumir menos.
B)limpar os móveis.
C)procurar amadurecer.
D)revisar os conceitos.
E)ser mais otimista.
Diogo Schelp
Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui
referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação
do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de
cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um
dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água
demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.
O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o
mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás,
vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie.
“Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a
importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que
está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o
veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba.
[...]
GEPEM
A)“Acusam-se as chifrudas...”.
B)“...homem e vaca são unha e carne”.
C)“...o papel dos bovinos...”.
D)“...animal sagrado.”.
E)“...nem que a vaca tussa...”.
Bons estudos!
GEPEM