Didactica Geral - 112312 PDF
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Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura organizacio Discussão 0.5
nais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
2.0
clara do problema)
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico (expressão
3.0
escrita cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica nacional e
internacional relevante na área 2.0
de estudo
Exploração dos dados 2.5
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................................. 3
2.2.1. As práticas pedagógicas, portanto, estão relacionadas com as práticas sociais? ................................ 9
3. Conclusão................................................................................................................................................ 12
1. Introdução
Temos no recinto escolar, a precisão e responsabilidade de ter um ensino com qualidade partindo
do pressuposto que o educador deve estar sempre se actualizando no sentido de inovar e vimos
que o mesmo é super dinâmico e traz no seu currículo vários cursos de aperfeiçoamento além da
própria especialização em além da participação na Formação continuada (Sala do educador).
Educação e escola estão presentes na sociedade desde os temos antigos. Isso denota que as
relações no processo educativo também remontam a essa época. Não é recente a relação
professor-aluno assim como não é nova a forma como essa relação se desenvolve.
A construção do conhecimento pode acontecer de diversas formas, assim como a utilização dos
mesmos. Neste ponto, para que tudo ocorra sem ruídos, favorecendo uma boa comunicação,
surge a didáctica como elo essencial nesse processo.
Ela é preponderante para qualquer estratégia de gestão do conhecimento porque trata das
experiências, conceitos e formas para visualizar caminhos para o ensino.
Um ponto a ser discutido é a complexidade da formação, quais são as metas a serem alcançadas e
meios necessários para uma aprendizagem plena. Nesse contexto, coloca-se a seguinte questão:
Qual é o papel da didáctica para o professor do curso de Pedagogia na actualidade?
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1.1. Objectivos
Geral:
Específicos:
Conceituar Didáctica;
1.2. Metodologia
Para o presente trabalho aplicou se o uso de pesquisa bibliográfica que pode ser encontrado em
Severino (2007), onde o mesmo aponta que:
2. Enquadramento Teórico
Conforme afirma Pimenta (2003): “ [.] A didáctica é um traço cultural compartilhado que tem
relações com o que acontece em outros âmbitos da sociedade e de suas instituições.” Por isso, é
enfatizada a adequação do profissional e aperfeiçoamento para a devida prática educativa da
didáctica, tendo um olhar sobre os desafios que o docente do curso de Pedagogia terá de superar
para aproximar sua prática pedagógica com os diferentes contextos em que actuarão os novos
docentes nas escolas (p.12).
Para Willmann (1952), a didáctica ou a teoria da aquisição daquilo que possui um valor
formativo; isto, a teoria da formação humana. A definição actual mais significativa oque a
considera como uma disciplina normativa, que serve para planificar, regular e guiar a prática do
ensino. Assim, a didáctica interessa-se, essencialmente, em como ensinar ou como orientar a
aprendizagem.
A palavra didáctica tem sua origem no vergo grego didasko, que significava ensinar ou instruir.
Didáctica também é uma disciplina a ser estudada. De maneira mais resumida, didáctica é a arte
de transmitir conhecimentos, é a técnica de saber ensinar. O fundador da Didáctica foi João
Amós Comênius, um educador da Europa central. No século XVII ele publicou uma obra
chamada Didáctica Magna: tratado da arte universal de ensinar tudo a todos. Tal obra é
considerada como o marco da fundação da disciplina, pois teve o objectivo de estruturar as
formas de ensinar, defendendo uma ideia de universalização do ensino. Não tem como
pensarmos em Didáctica e não associarmos à Comênius. Nesse livro, os objectivos da sua
proposta são:
A proa e a popa da nossa Didáctica será investigar e descobrir o método segundo o qual
os professores ensinem menos e os estudantes aprendam mais; nas escolas, haja menos
barulho, menos enfado, menos trabalho inútil, e, ao contrário, haja mais recolhimento,
mais atractivo e mais sólido progresso; na Cristandade, haja menos trevas, menos
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confusão, menos dissídios, e mais luz, mais ordem, mais paz e mais tranquilidade
(Comênius apud Cordeiro, 2007, p. 19).
A preocupação com as maneiras de ensinar e aprender não são recentes, vem de longa data. Os
registro históricos mostram que o primeiro educador, Platão, surgiu na Grécia Antiga. Já a partir
do século VI, destaca-se o papel da Igreja na educação, a qual passou a dedicar seu tempo a
criação de escolas para a garantia da formação cristã das pessoas nas grandes cidades europeias,
o que beneficiava somente as classes mais altas da sociedade.
Segundo Vásquez (1968, P.185),“Toda práxis é actividade, mas nem toda actividade é práxis”. A
práxis é uma forma de actividade específica, distinta de outras com as quais pode estar
intimamente vinculada.
Para Pimenta (1997, P. 87) uma actividade é considerada práxis quando tem intenção por parte
do sujeito, de transformar uma determinada realidade. O curso de Pedagogia é fundamental na
formação docente, pois é na formação inicial que ocorre a apropriação dos pressupostos teórico e
prático que servirão de suporte ao trabalho do professor, contribuindo na formação dos saberes
docentes. Neste sentido, os saberes docentes adquiridos são reformulados ao longo de sua
trajectória de vida.
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O exercício da actividade docente requer preparo. Preparo que não se esgota nos cursos
de formação, mas para o qual o curso pode ter uma contribuição específica enquanto
conhecimento sistemático da realidade do ensino-aprendizagem na sociedade
historicamente situada, enquanto possibilidade de antever a realidade que se quer
(estabelecimento de finalidades, direcção de sentido), enquanto identificação e criação
das condições técnico-instrumentais propiciadoras da efetivação da realidade que se quer.
Enfim, enquanto formação teórica (onde a unidade teórica e prática é fundamental) para a
práxis transformadora. (Pimenta, 1997, p.105).
Freire (1996, p. 43-44), diz que é fundamental que o professor realize uma reflexão crítica sobre
sua prática e teoria. Esse processo de reflexão de suas acções traz benefícios para o
aperfeiçoamento de sua prática.
Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão
crítica sobre a prática, é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode
melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser
de tal concreto que quase se confunda com a prática.
Freire (1996, p. 24) afirma que, “a reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da
relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando „blábláblá‟ e a prática, activismo”.
De acordo com Pimenta (1997, p. 93-94), na educação a teoria e prática são elementos
indissociáveis como práxis.
A educação é uma prática social. Mas a prática não fala por si mesma. Exige uma relação teórica
com ela. A Pedagogia, enquanto ciência (teoria), ao investigar a educação enquanto prática
social, coloca os “ingredientes teóricos” necessários ao conhecimento e à intervenção na
educação (prática social). [...] Daí que a Pedagogia é ciência (teoria) prática da e para a práxis
educacional.
As acções pedagógicas desenvolvidas e realizadas pelos docentes são essenciais para a eficiência
do processo de ensino e aprendizagem. Neste contexto, ressaltamos a importância de base teórica
para uma prática docente transformadora. Tendo em vista que a teoria por si só não transforma
directamente a realidade, mas pode transformar a percepção. Portanto, constatamos a
importância da relação entre a teoria e a prática. Vimos que a teoria e a prática não se dissociam
uma da outra, o que resulta num pensamento crítico e uma ressignificação das atitudes do
professor.
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É certo, assim, que a tarefa de ensinar a pensar requer dos professores o conhecimento de
estratégias de ensino e o desenvolvimento de suas próprias competências do pensar. Se o professor
não dispõe de habilidades de pensamento, se não sabe “aprender a aprender”, se é incapaz de
organizar e regular suas próprias actividades de aprendizagem, será impossível ajudar os alunos a
potencializarem suas capacidades cognitivas.
De acordo com Libâneo, a formação docente é um processo pedagógico, que deve acontecer de
forma a levar o professor a agir de maneira competente no processo de ensino (Libâneo, 2001).
É fundamental, que o futuro professor durante sua formação vivencia situações e experiências no
seu futuro campo de trabalho que possibilitem a construção da sua identidade. Deste modo, cabe
a formação inicial proporcionar actividades como, por exemplo, promover pesquisas que os
alunos possam desenvolver nas escolas, favorecendo a construção do saber docente.
Silva et al. (2018) descreve que o professor qualificado assume a responsabilidade da formação
contínua, atendendo às exigências da profissão em demanda actualizada. Neste ínterim, os
autores expressam que o professor precisa estar disposto a renovar, mudar, alterar suas
metodologias de ensino à medida que os processos de ensino e aprendizagem carecem de tal
actualização. Abarcando no contexto da sala de aula, uma avaliação média da turma que foi
mediada, precisa de uma atenção do docente para que este conteúdo possa ser revisto, buscando,
inclusive, um retorno da turma sobre as limitações na aprendizagem ou tópicos que mais
limitaram a compreensão.
A prática pedagógica desenvolvida pela escola está amplamente associada a práticas sociais. Os
professores precisam compreender o significado social das decisões na sua prática pedagógica,
pois estas definem as relações entre os elementos que a integram.
Neste sentido, a prática pedagógica, com seu modal teórico, oferece ao docente uma qualificação
de saberes a serem desenvolvidos diante das actividades escolares, e reflexão sobre o espaço
escolar e a realidade social presente, que varia muito diante das desigualdades sociais e
económicas
A efetivação da acção docente acontece no quotidiano em sala de aula e na sua prática. Permite
ponderar sobre tais referências possibilitam o cumprimento de pesquisas norteando, propostas,
fatos, publicações e regulamentações sobre a “formação docente”. A teórica Joana Paulin
Romanowski em sua obra: Formação e Profissionalização Docente reiteram que o professor
quando dedicado ao ofício causa uma acção educativa para o auto desafio nos alunos. Devemos
enquanto educadores reflectir a prática profissional dentro da organização dos cursos na
formação docente: conscientização, compreensão, competência, criatividade, comprimento ético
e cooperação, legitimando a docência e se atendo nas necessidades da comunidade. O objecto da
formação continuada é a melhoria do ensino não apenas do profissional. Então esses programas
de formação precisam incluir saberes científicos, críticos, didácticos, relacionais, saber-fazer
pedagógico e gestão, que podem ser realizados na modalidade presencial ou à distância.
(Romanowski, 2012).
didácticos, relacionais, saber-fazer pedagógico e gestão, que podem ser realizados na modalidade
presencial ou à distância.
A maneira de o professor organizar sua aula, métodos de ensino, avaliação e interactividade com
os alunos vem mudando com o passar do tempo. No enfoque Tradicional, o professor em sua
prática docente, tem como objectivo simplesmente transmitir os conteúdos ao aluno que por sua
vez assimila sem colocar em prática no seu cotidianodia (Both, 2011).
Esse método de ensino tem por base a aula expositiva, onde somente o professor fala sem dar a
oportunidade para os alunos manifestarem suas opiniões, a relação entre o professor e seus
alunos é de extrema autoridade, com poucas perguntas e de preferência que os alunos se
mantenham em silêncio. A avaliação é bem rigorosa, buscando visar se o aluno decorou tudo o
que lhe foi passado (Both, 2011).
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3. Conclusão
A formação dos professores que atuam no Ensino Superior precisa ser amplamente revista,
mesmo quando dispõe de titulações, sendo evidente a necessidade de uma complementação
pedagógica para poder exercer plenamente o papel da didáctica.
4. Referências Bibliográficas
Comênius, J. A. 2006. Didáctica magna. (3. Ed). Tradução de Ivone Castilho Benedetti. São
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Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra.
Pimenta, G. (1997). O Estágio na Formação de Professores: unidade teoria e prática? (3ª ed).
Ed. Cortez, São Paulo: Brasil.
Pimenta, G. (1999). Formação de professores: identidade e saberes da docência. Ed. Cortez, São
Paulo: Brasil.