Tipos Textuais
Tipos Textuais
Tipos Textuais
TIPOS TEXTUAIS
TEXTUAIS
Fazem parte de toda prova de
vestibular. Basicamente todo
texto se enquadra em um tipo.
TIPOS
TIPOS TEXTUAIS
TEXTUAIS
Dizem respeito à estrutura, ao modo
de organização de um texto. Existem
5 deles! Cada um deles tem suas
características próprias.
TIPOS
TIPOS TEXTUAIS
TEXTUAIS
Narrativo. Dissertativo
Expositivo. Injuntivo.
Descritivo.
TEXTO
TEXTO NARRATIVO
NARRATIVO
Aquele em que um narrador relata fatos – fictícios ou não –
que ocorreram com certos personagens num determinado
tempo e lugar. Além disso, apresenta um enredo com uma
sequência lógica, que pode ser linear ou não.
Características principais:
– Texto em verso ou prosa;
– Narrador em 1ª ou 3ª pessoa;
TEXTO
TEXTO NARRATIVO
NARRATIVO
– Presença de personagens;
Características principais:
– Rico em adjetivos ou expressões qualificativas;
– Descrição objetiva ou subjetiva;
– Geralmente está em um texto narrativo.
TEXTO
TEXTO DESCRITIVO
DESCRITIVO
– Cardápios – Currículos – Manuais
– Relatos – Relatórios – Notícias
– Tutoriais – Listas – Legendas
– Anúncios – Propagandas – Biografia e autobiografia
TEXTO
TEXTO INJUNTIVO
INJUNTIVO
Dá comandos em forma de aconselhamento, instrução ou imposição para
que o interlocutor possa tomar determinadas atitudes. No âmbito jurídico,
é utilizado para ditar acontecimentos e comportamentos por meio das leis.
Características principais:
– Geralmente apresenta frases curtas e objetivas
– Ordenação seriada das informações;
– Predominam verbos no imperativo;
TEXTO
TEXTO INJUNTIVO
INJUNTIVO
– Leis – Guias – Tutoriais
– Regulamentos – Propagandas – Manual de instruções
– Livros de autoajuda – Bula de remédio – Receita culinária
TEXTO EXPOSITIVO
Apresenta informações sobre determinados assuntos, expondo
ideias, explicando e avaliando. Limita-se a apresentar uma
determinada situação. Tem como principal objetivo transmitir
uma mensagem da forma mais clara possível. Ele é descritivo,
preciso, esclarecedor e compreensível.
Características principais:
Não é persuasivo, mas, sim, informativo e explicativo;
Imparcial - Linguagem clara e objetiva
TEXTO EXPOSITIVO
Verbete de dicionário - Enciclopédia - Entrevista
Seminários - Palestras - Conferências
TEXTO DISSERTATIVO
Aquele em que o autor se propõe a apresentar um determinado tema ou assunto,
posicionando-se sobre ele, baseado em uma argumentação consistente, com
avaliações, justificativas, conceitos e exemplos. Apresenta uma tese ou uma
opinião sobre determinado tema ou assunto que baseia-se em argumentos
fundamentados em dados, pesquisas, conceitos, pesquisas científicas etc.
Características principais:
Apresentação do tema por meio de uma exposição inicial
Constatação inicial que conduzirá o desenvolvimento do texto
Problematização do tema e da constatação inicial
Resolução dos questionamentos
Conclusão e avaliação final
TEXTO DISSERTATIVO
Aquele em que o autor se propõe a apresentar um determinado tema ou assunto,
posicionando-se sobre ele, baseado em uma argumentação consistente, com
avaliações, justificativas, conceitos e exemplos. Apresenta uma tese ou uma
opinião sobre determinado tema ou assunto que baseia-se em argumentos
fundamentados em dados, pesquisas, conceitos, pesquisas científicas etc.
Características principais:
Apresentação do tema por meio de uma exposição inicial
Constatação inicial que conduzirá o desenvolvimento do texto
Problematização do tema e da constatação inicial
Resolução dos questionamentos
Conclusão e avaliação final
TEXTO DISSERTATIVO
Artigo de Opinião - Dissertação acadêmica - Tese
Artigo acadêmico-científico - Editorial
Monografia - Conferência - Artigo científico
Os alunos de escolas particulares, especialmente de países desenvolvidos, estão fazendo o movimento de mudança
de maneira a se adaptar aos novos tempos de Covid-19, ou seja, passando de aulas presenciais para aulas mediadas
por diferentes tecnologias. Mesmo na educação infantil, cujo desafio é ainda maior, as escolas têm conseguido, na
medida do possível, superar dificuldades inerentes a essa fase escolar. Notícias que vêm da Itália mostram que os
professores se conectam diariamente com as crianças e, com a ajuda dos pais, vêm procurando manter uma agenda
de atividades escolares.
Mas não é essa a situação em países com baixos níveis educacionais e de grandes desigualdades como o Brasil, seja
do ponto de vista de acesso aos insumos tecnológicos, seja por questão de nível de escolaridade dos próprios pais,
sem falar no difícil clima familiar que as famílias mais pobres estão começando a viver por causa do desemprego e
da falta de dinheiro para a própria alimentação.
Possivelmente, aqui no Brasil, a melhor solução para os alunos das redes públicas de ensino consistirá no uso de
conteúdos transmitidos por meio dos celulares com internet. Exemplo dessa situação vem do estado de São Paulo,
no qual a Secretaria de Educação negocia com as operadoras o patrocínio para bancar a conexão de Wi-Fi dos alunos
que tenham ao menos um smartphone. Esse período vai exigir dos gestores que pensem fora da caixa.
No meu ponto de vista, essa será oportunidade para repensar o papel da escola e dos pais na vida escolar dos
estudantes. Os pais, sobrecarregados pelos diferentes afazeres, estão cada vez mais terceirizando para a escola o
seu dever de educar, na contramão do que apregoa o art. 205 da Constituição Federal, que afirma que educar é um
dever do Estado e das famílias. Em uma de suas homilias, o papa Francisco afirmou, em tom preocupado: “Chegou a
hora de os pais e as mães voltarem do seu exílio e recuperarem a sua função educativa. Oremos para que o Senhor
conceda aos pais esta graça: a de não se autoexilarem da educação dos filhos”.
Outro aspecto que podemos tirar como lição: é preciso estudar como usar as novas tecnologias em harmonia
com as aulas presenciais e como estabelecer um equilíbrio entre o ensino presencial e o ensino virtual. Hoje
enfrentamos em nosso país árdua discussão sobre o uso do ensino mediado por tecnologias. Talvez esse
período nos ensine que ambas as modalidades podem conviver em harmonia em prol de um projeto pedagógico
que atenda às necessidades de uma educação voltada para o século 21. O não enfrentamento da questão talvez
nos remeta à situação atual no que se refere às enormes desigualdades de acesso entre escolas públicas e
particulares.
Outro ponto que podemos aprender com tudo isso se refere à oferta de uma educação plena para a vida,
também como apregoa o art. 205 da Constituição Federal. Não basta oferecer qualquer educação. O país
precisa de educação que promova o desenvolvimento de novas habilidades e competências para enfrentar os
novos tempos, que não se restringem simplesmente a questões vinculadas às descontinuidades tecnológicas.
Uma das grandes preocupações dos especialistas em educação é com o impacto de tudo isso na vida das
crianças e dos jovens a partir de agora. Jamais em nossa história nos sentimos tão fragilizados. Esse vírus que
simplesmente paralisou o planeta, expondo a nossa fragilidade, também mostrou aos governantes a
necessidade de investir fortemente em ciência e tecnologia. Felizmente, muitos deles estão conduzindo as
decisões com base em evidências científicas, e não em achismos, até porque muita informação vem circulando
nesse espaço de tempo.
Tudo isso que estamos enfrentando nos remete a uma coisa: é hora de começarmos a assumir compromissos
para o bem-estar de todos, relegando o eu a uma segunda dimensão de interesse.
Mozart Neves Ramos, Correio Braziliense.