W. Literatura Africana

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

A Literatura e a Afirmação Cultural de Cabo-Verde: Contributos de Jorge Barbosa e


Baltasar Lopes na Construção da Identidade Cabo Verdiana.

Joana Faria Agostinho, Código:708210758

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Disciplina: Literatura A. L. Portuguesa
Ano de frequência: 4o ano; Turma: Q
Docente: dr.

Quelimane, Maio de 2024


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cuidada, coerência /
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Análise e
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discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
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Conclusão 2.0
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Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
Capitulo I: Introdução ...................................................................................................................... 3

1.2. Objectivos ................................................................................................................................. 4

1.2.1. Objectivo Geral...................................................................................................................... 4

1.2.2. Objectivos Específicos .......................................................................................................... 4

1.3. Metodologia .............................................................................................................................. 4

Capítulo II: A Literatura e a Afirmação Cultural de Cabo-Verde: Contributos de Jorge Barbosa e


Baltasar Lopes na Construção da Identidade Cabo Verdiana. ......................................................... 5

2.1. A Sociedade Cabo-verdiana ..................................................................................................... 5

2.1.2. Breve apresentação do autor Jorge Barbosa. ......................................................................... 5

2.2. Literatura cabo-verdiana e afirmação da cultura cabo-verdiana: o papel dos escritores cabo-
verdianos na construção da identidade cabo-verdiana .................................................................... 6

1º) Fase do Sentimento Nativista (1856 a 1932) ............................................................................. 6

2ª) Fase da Consciência Regionalista (1932 a 1958) ....................................................................... 7

3ª) Fase da Afirmação Nacionalista (1958 até 1975) ...................................................................... 8

2.3. A fundação da revista Claridade: o “finca-pé na txon” ou a construção de uma literatura


assente na realidade cabo-verdiana.................................................................................................. 8

Capítulo III: Conclusões ................................................................................................................ 10

Referencias Bibliográficas ............................................................................................................. 11


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Capitulo I: Introdução

A literatura de Cabo Verde, em particular, não foge à regra. Na década de 30, os escritores
Baltasar Lopes, Jorge Barbosa e Manuel Lopes, tendo em consideração as preocupações
longamente alimentadas pelo grupo, criaram a revista literária Claridade, em que os escritores
envolvidos buscaram, acima de tudo, criar uma literatura de caráter nacional, de “fincar os pés no
chão” e de exaltar a realidade cabo-verdiana. Na mesma linha ideológica da Claridade, o
claridoso Manuel Lopes publica, em 1959, o romance Os Flagelados do Vento Leste que, a partir
da análise da realidade cabo-verdiana, coloca em evidência as calamidades, as secas e as mortes
que afetavam a população do arquipélago.
Em Cabo Verde, o contexto político, social, histórico e literário terá permitido, nos anos 30, a
emergência de um novo período de produção literária, não só em termos de dominantes
temáticas, como de conteúdos literários e de transformações formais e estéticas. Iniciou-se,
assim, uma nova estética literária. Mas a acção do grupo de intelectuais que originou essa
mudança, não se limitou só a alterações no domínio literário, mas também no campo ideológico,
sociológico, antropológico e etnográfico.
O presente trabalho está dividido em quatro partes, sendo na parte introdutória fez-se a
contextualização do tema em estudo e os objectivos. Na segunda parte estão desenvolvidos os
conteúdos que dizem respeito ao tema em estudo. Na terceira apresenta-se a conclusão e a ultima
parte, as referências bibliográficas onde são arroladas todas obras consultadas pelo autor do
trabalho.
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1.2. Objectivos

O trabalho foi norteado por um (1) objectivo geral, e quatro (04) objectivos específicos.

1.2.1. Objectivo Geral

 Analisar a literatura e a afirmação cultural de Cabo-Verde: contributos de Jorge Barbosa e


Baltasar Lopes na construção da identidade cabo verdiana.

1.2.2. Objectivos Específicos

 Descrever a literatura cabo verdiana;


 Mencionar os contributos de Jorge Barbosa e Baltasar Lopes na construção da identidade
cabo verdiana;
 Identificar as fases da literatura cabo Verdiana;
 Reconhecer o papel da literatura cabo Verdiana para os países de língua portuguesa.

1.3. Metodologia

Quanto aos objectivos

Esta pesquisa quanto aos objectivos trata-se de uma pesquisa Exploratória: proporcionar maior
familiaridade com o problema (explicitá-lo). Pode envolver levantamento bibliográfico,
entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. Geralmente, assume a forma de
pesquisa bibliográfica e estudo de caso. Gil (2008)

Quanto aos procedimentos técnicos

Para efectivar este trabalho de campo, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, pois, para (Gil, 2008)
afirma que é aquela que é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos.
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Capítulo II: A Literatura e a Afirmação Cultural de Cabo-Verde: Contributos de Jorge


Barbosa e Baltasar Lopes na Construção da Identidade Cabo Verdiana.

2.1.A Sociedade Cabo-verdiana

Cabo verde um arquipélago atlântico, em plena banda tropical, com uma área de 4033 Km2 e
uma população de cerca de 350.000 almas, tem uma sociedade multifacetada, devido às diversas
origens dos seus habitantes: em termos de raça, é facilmente verificável a disparidade de origem
da população do Arquipélago. 16 Predominam os indivíduos mestiços, resultado de relações
interraciais, promovidas pelo tipo de povoamento efectuado. Grupos populacionais oriundos da
Europa, esmagadoramente portugueses, mas também alguns indivíduos catalães e genoveses,
deslocaram-se para habitar o Arquipélago, no século XVI. Cedo verificaram a falta de recursos e
as adversidades climáticas e da Natureza, o que fez com que muitos regressassem à sua terra
natal.

2.1.2. Breve apresentação do autor Jorge Barbosa.

Jorge Vera-Cruz Barbosa nasceu na ilha de Santiago, de Cabo Verde, em 22 de Maio de 1902 e
faleceu em Portugal em 6 de Janeiro de 1971. A infância e a juventude passaram-nas na ilha de
São Vicente, onde fez os seus estudos primários, continuou os estudos em Portugal concluindo o
3º ano no Liceu de Gil Vicente. Regressou a Cabo Verde, continuando os seus estudos até ao 5º
ano, que não chegou a concluir. Cedo, concretamente aos dezoito anos de idade, entra para a
alfândega de São Vicente. Resultado de várias transferências, percorre quase todas as ilhas em
serviço. Como funcionário aduaneiro residiu longos anos na ilha do Sal, onde se aposentou em
1967, com sessenta e cinco anos, com a categoria de diretor de alfândega.

Na segunda metade de 1970, já bastante adoentado do coração, desloca-se à Portugal, tratar e


descansar, junto da família, que se havia transferido para a Cova da Piedade, onde alguns meses
depois veio a falecer. Em 1954, tendo sido nomeado comissário do governo de Cabo Verde para
acompanhar emigrantes a São Tomé, “aproveitou o regresso, via Lisboa, para estar trinta dias
nesta cidade, realizando um sonho antigo. De facto, esta foi a única grande viagem que fez em
adulto excetuando a última, por motivos de doença, a Lisboa, que seria a derradeira”. (Santos,
1989)
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2.2. Literatura cabo-verdiana e afirmação da cultura cabo-verdiana: o papel dos escritores


cabo-verdianos na construção da identidade cabo-verdiana

A afirmação da identidade cultural cabo-verdiana está intimamente ligada à sua história literária.
A literatura serviu como base de afirmação, arma de combate e realização simbólica da cabo-
verdianidade, em diferentes momentos de afirmação. A identidade crioula construiu-se e
veiculou-se pela literatura. Os escritores cabo-verdianos utilizaram os textos literários para
transmitirem aos seus irmãos e aos estrangeiros a sua ideia de identidade cultural e nacional.

Segundo Brito Semedo, o processo da construção da identidade cabo-verdiana está associado às


características sociais e políticas diferentes, e divide-se em três fases distintas: 1ª) Fase do
sentimento nativista, que vai desde 1856 a 1932; 2ª) Fase da consciência regionalista, de 1932 a
1958; 3ª) Fase da afirmação nacionalista, desde 1958 até 1975.

1º) Fase do Sentimento Nativista (1856 a 1932)

O termo nativismo é entendido como movimento de luta a favor dos interesses e manifestações
culturais por parte dos povos colonizados e da defesa da sua terra de origem.

O Nativismo e a geração da elite cabo-verdiana que o representa, defende os direitos dos filhos da
terra, alegando a autonomia do arquipélago. Apelando à união dos ditos filhos da terra, o
objectivo principal consiste na luta pela igualdade em relação aos da metrópole, de modo a serem
reconhecidos e considerados como portugueses plenos, sem contudo abrirem mão da Matria
(África). A valorização do espaço geográfico e humano das ilhas e da sua cultura, também foi
outro aspecto defendido pelos nativistas.

A defesa da cultura nacional, e, consequentemente, da identidade cabo-verdiana e o desejo de que


o arquipélago de Cabo Verde fosse reconhecido como uma região portuguesa, reivindicando a
cidadania portuguesa para os nativos do arquipélago, marcou o pensamento dos Nativistas.
Através de publicações literárias, evidenciaram a sua ideia de identidade, que se manifestava num
duplo sentido: defendiam Cabo Verde com as suas especificidades e ao mesmo tempo
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identificavam-se como portugueses. Assumiram, portanto, uma dupla identidade: cabo-verdianos


e portugueses, em simultâneo. Por causa dessa dualidade, ficaram conhecidos como “a geração
dos portugueses de lei e cabo-verdianos de alma”.

Apesar dessa identificação com a pátria portuguesa, os nativistas tentaram evidenciar uma
identidade crioula através de mitos que explicavam a origem de Cabo Verde. Assim, destaca-se o
mito hesperitano ou arsinário, que constituiu uma fantasia imaginária de alguns intelectuais cabo-
verdianos numa tentativa de defender uma identidade para Cabo Verde, ou seja, uma identidade
distinta, específica e singular em relação à Pátria-Portugal.

2ª) Fase da Consciência Regionalista (1932 a 1958)


A partir dos anos trinta do século XX, surge uma nova geração de intelectuais, que ficou
conhecida pela geração dos Claridosos, por terem fundado a revista Claridade em 1936, no
Mindelo em São Vicente. O grupo era constituído por Baltazar Lopes da Silva, Jorge Barbosa e
Manuel Lopes, entre outros. Os Claridosos da década de trinta e quarenta fincam os pés na terra
cabo-verdiana e revelam o estado de abandono a que as ilhas estavam votadas. Esse fincar dos
pés na terra é feito com base na valorização da terra-mãe, do povo das ilhas e da sua cultura.

As temáticas desses intelectuais repercutiam as angústias do povo cabo-verdiano, principalmente


as longas secas, subsequentes fomes, mortes e extrema miséria que assolavam o arquipélago. Isso
incitou a nova geração a defender esse povo, com o pressuposto de afirmar a identidade cabo-
verdiana e, por consequência, a sua autonomia.

Os Claridosos, apesar de defenderem as particularidades do arquipélago de Cabo Verde,


consideravam-no como uma região de Portugal como Minho ou Algarve e defendiam o
predomínio de elementos culturais europeus na formação do povo cabo-verdiano. Por
conseguinte, acabaram por elaborar uma noção de identidade, que se configurava e coexistia com
a identificação do Estado nacional português, e difundia a ideologia assimilacionista e
regionalista.
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3ª) Fase da Afirmação Nacionalista (1958 até 1975)


A transição do regionalismo ao nacionalismo cabo-verdiano, aconteceu após um período de
aproximadamente três décadas (1936-1962). O conceito de regionalismo, resume-se naquilo que
se considere o“fincar os pés na terra cabo-verdiana”, o que significava debruçar-se sobre os
problemas de Cabo Verde e das condições de vida do seu povo.

Com a geração de Amílcar Cabral, o fincar os pés na terra adquire um significado essencialmente
político, tendo como implicação imediata a assunção da condição de africano e a ligação de Cabo
Verde aos outros países envolvidos no projecto de emancipação político-cultural. Assim,
enquanto a geração dos Claridosos encarava a identidade como resultado de interacções
quotidianas, sem que as relações ali subjacentes fossem problematizadas, já que assumidas como
relações simétricas, a geração de 50 concebe-as a partir da reiteração das diferenças num cenário
de assimetrias e de relações de dominação.

2.3. A fundação da revista Claridade: o “finca-pé na txon” ou a construção de uma


literatura assente na realidade cabo-verdiana

O surgimento da revista Claridade é, sem dúvida, o maior acontecimento do panorama literário


cabo-verdiano. Deste modo, achamos, antes, imprescindível considerar o momento histórico que
se vigorava na altura. Como foi referido no capítulo anterior, no início do século XX, houve a
construção de uma literatura sui generis nos países africanos de língua portuguesa. Em Cabo
Verde, em particular, essa construção deu-se com o surgimento da revista Claridade. Assim,
pergunta-se: quais foram os circunstancialismos que fomentaram a aparição desta revista? Ao
refletirmos sobre a fundação da Claridade, a nosso ver, a primeira constatação que se pode fazer é
que esta surgiu sob o impulso de descontentamento originário de fatores de ordens diversas.

Desta preocupação-insatisfação com os problemas sociais da terra, da má governação vinda da


metrópole e, ainda, com o propósito de ficcionar sobre um povo, detentor da sua identidade,
realidade e/ou infortúnios, publica-se assim a revista Claridade. Claridade – revista de arte e
letras, foi lançada em Março de 1936, na cidade de Mindelo, capital de São Vicente que, devido à
fixação do Liceu nesta ilha, era o principal centro de emancipação cultural, social, político e
literário da sociedade caboverdiana. O núcleo dinamizador desta revista era constituído por
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Baltasar Lopes (considerado o líder do grupo), Manuel Lopes e Jorge Barbosa. Estava assim
lançada a era moderna da literatura cabo-verdiana.

2.4. Os nove (9) números da revista Claridade

Como anteriormente foi referido, com o objetivo de relatar uma identidade e os males que
afetavam a realidade social do arquipélago, em vez da publicação de um jornal, que inicialmente
era a aspiração do grupo, surge no cenário literário caboverdiano a revista Claridade. Quanto às
publicações, de 1936 a 1966, saíram, no total, nove (9) números desta revista.

E devido ao interregno que se estabeleceu entre essas publicações, surgem dois momentos ou
fases distintas da Claridade. Na primeira fase, de Março de 1936 a Março de 1937, foram
publicados três (3) números, com um intervalo de cinco a seis meses. O 1º (Março de 1936) e 2º
(Agosto de 1936) foram dirigidos por Manuel Lopes e o 3º número (Março de 1937) por João
Lopes.

O núcleo de redatores nesta primeira fase é muito pequeno e podemos dizer que estes três
números devem-se ao trabalho exclusivo dos seus respectivos fundadores, anteriormente citados,
e João Lopes. Atento à construção de uma identidade cultural autónoma, baseada na criação da
"cabo-verdianidade" e na análise das alarmantes condições socioeconómicas e políticas das ilhas
do arquipélago, esses três números, essencialmente literários, nem por isso deixam de mostrar
“notas que apontam não só às características sociais de Cabo Verde mas também às suas raízes
humanas e telúricas, conferindo à língua de Cabo Verde uma presença de honra” , demonstrando
assim uma clara desobediência ao regime colonialista.
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Capítulo III: Conclusões


Com a realização deste trabalho de pesquisa percebe-se que a afirmação da identidade cultural
cabo-verdiana está intimamente ligada à sua história literária. A literatura serviu como base de
afirmação, arma de combate e realização simbólica da cabo-verdianidade, em diferentes
momentos de afirmação. A identidade crioula construiu-se e veiculou-se pela literatura. Os
escritores cabo-verdianos utilizaram os textos literários para transmitirem aos seus irmãos e aos
estrangeiros a sua ideia de identidade cultural e nacional. Segundo Brito Semedo, o processo da
construção da identidade cabo-verdiana está associado às características sociais e políticas
diferentes, e divide-se em três fases distintas: 1ª) Fase do sentimento nativista, que vai desde
1856 a 1932; 2ª) Fase da consciência regionalista, de 1932 a 1958; 3ª) Fase da afirmação
nacionalista, desde 1958 até 1975.

a Claridade pode ser entendida como um marco na literatura cabo-verdiana, na medida em que
este movimento deu um grande passo para a viragem total na temática da literatura produzida em
Cabo Verde, devido ao seu carácter grupal e de assumida cabo-verdianidade. Lançada em Março
de 1936, na cidade do Mindelo, ilha de São Vicente, sob a vontade de três homens, Claridade
desempenhou um papel essencial não só para o surgimento da literatura “propriamente dita de
Cabo Verde”, mas também para a sua formação e definição em relação às outras culturas, como
por exemplo a europeia. O seu surgimento só deve causar admiração e orgulho no homem cabo-
verdiano, na medida em que, literariamente, e não só, foi o início da afirmação do povo desse
arquipélago, dentro do conjunto das culturas europeias-africanas.
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Referencias Bibliográficas

Carvalho, A. (1998) "A Ficção de Baltasar Lopes, contributo para a Originalidade da literatura
cabo-verdiana" (tese de doutoramento), Lisboa.

Carvalho, A, P. (1996). "Emergência do discurso da agressividade na poesia caboverdiana",


África, Literatura, Arte e Cultura, nº 14, 2ª série, Ano 9, Lisboa.

Cerrone, F. (1998). Cabo Verde, Cruzamento do Atlântico Sul, Edição Rádio Nova, Mindelo, S.
Vicente.

Duarte, M. (1954). "Caboverdianidade e Africanidade", in Vértice, XII, nº 134, Coimbra.

Ferreira, M. (1987). 50 Poetas Africanos, Lisboa, Plátano Editora, 1ª edição, s.d.. Ferreira,
Manuel, Hora di Bai, Mem Martins, Europa-América.

Ferreira, M. (1986). Literaturas africanas de expressão portuguesa, Lisboa, volume 1, Instituto de


Cultura e Língua Portuguesa, Biblioteca Breve.

Laban, M. (1992). Cabo Verde. Encontro com os escritores, 2volumes, Porto, Fundação
Engenheiro António de Almeida.

Laranjeira, P. (1995). A negritude africana de língua portuguesa, Porto, Afrontamento.

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