Leis Logicas 20202

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO SINODAL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS


CURSO DE SOCIOLOGIA

TRABALHO INDIVIDUAL
DE
LÓGICA FORMAL
TEMA: Princípios Lógicos:

Subtemas: Contributo dos princípios lógicos no P.E.A; Pensamento


e o Discurso. As três dimensões do discurso, (Sintaxe, Semântica e
Pragmática).

Elaborado Por: Catarina Ngueve Abílio

CURSO: Sociologia
2º Ano
Turma: A5
Regime: Pós-Laboral

O Docente
__________________
Lic. Tomás Celestino

Matala, 2020
Índice

INTRODUÇÃO................................................................................................................1
PRINCÍPIOS LÓGICOS.................................................................................................2
CONTRIBUTO DOS PRINCÍPIOS LÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM...........................................................................................................2
PENSAMENTO E DISCURSO.....................................................................................3
DIMENSÕES DO DISCURSO......................................................................................4
SINTAXE......................................................................................................................4
SEMÂNTICA................................................................................................................4
PRAGMÁTICA.............................................................................................................5
CONCLUSÃO..................................................................................................................6
Referências Bibliográficas.............................................................................................7
INTRODUÇÃO

Neste trabalho abordarei acerca do seguinte tema: Princípios Lógicos:


no qual, farei referencia aos seguintes subtemas: Contributo dos princípios
lógicos no P.E.A; Pensamento e o Discurso. As três dimensões do
discurso, (Sintaxe, Semântica e Pragmática).

Tenho a dizer antes que:

A Lógica estuda as condições do pensamento valido, isto é, do


Pensamento e Discurso que procuram alcançar a verdade, apesar de ver uma
estreita ligação entre elas. O pensamento exprime nossa existência como
seres racionais e capazes de conhecimentos abstracto e intelectual.

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PRINCÍPIOS LÓGICOS

Os princípios lógicos são fundamentalmente Três: princípio de


identidade  princípio de não-contradição e princípio do terceiro excluído.

O princípio da identidade enuncia-se: o que é, é - A é A - uma coisa é


idêntica a si mesma - uma coisa é o que é, tal qual é. O verdadeiro é o
verdadeiro.

O princípio da não contradição exprime o princípio da identidade sob


forma negativa e formula-se: uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo
tempo e sob o mesmo aspecto. A não pode ser A e não A. O verdadeiro não
pode ser falso sob o mesmo aspecto.

O princípio do terceiro excluído resulta da expressão disjuntiva do


princípio de identidade e enuncia-se: uma coisa é ou não é - entre o ser e o
não ser não há meio termo.  A é A ou não é A. Uma proposição é verdadeira ou
falsa.

Por fim, o princípio da razão suficiente costuma enunciar-se: tudo o


que existe tem a sua razão de ser.

Os princípios podem ser abordados sob o ponto de vista lógico e/ou


ontológico.

CONTRIBUTO DOS PRINCÍPIOS LÓGICOS NO PROCESSO DE


ENSINO APRENDIZAGEM.
Aprendizagem visa responder a uma necessidade humana a
comunicação. Antes a comunicação entendia se como processo de
transmissão e recepção de mensagem. Entretanto, nos tempos modernos a
comunicação é um fenómeno complexo e global que abrange novos meios a
partir das tecnologias (rádio, telemóvel, fax, internet, etc,). Vários foram
conhecidos modelos de explicação do fenómeno da comunicação. Contudo,
queremos analisar o modelo do Linguista americano ROMAN JAKOBSON,
tanto influenciou os estudos da linguagem no século XX e em especial as
ciências sociais.

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De acordo com Libânio (1994), o processo de ensino, ao mesmo tempo
em que realiza as tarefas da instrução de crianças e jovens, também é um
processo educacional.

“A organização didática dos processos de aprendizagem (...) deve ser


orientada em direção à actividade dos alunos”. Desse modo, a efectividade do
ensino se revela ao assegurar as condições e os modos de viabilizar o
processo de conhecimento pelo aluno, ou seja, a aprendizagem.

A Lógica é uma ciência que estimula o desenvolvimento do raciocínio,


favorecendo o aprendizado contínuo, através de experiências proporcionadas a
partir da interação entre as estruturas mentais e o meio. Ela é uma ferramenta
extremamente importante para o desencadeamento do aprendizado que
fundamenta com eficiência a construção do raciocínio e do conhecimento em
todas as áreas da evolução do indivíduo

A lógica é uma importante ferramenta para o desenvolvimento do


raciocínio, e favorece a aprendizagem contínua. [...] “É a ciência que coloca
ordem nas operações da razão, a fim de se atingir a verdade”. Cuore (2009).

Para Hamze (2009), “aprendizagem é um processo de mudança de


comportamento obtido através da experiência.

PENSAMENTO E DISCURSO
O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do espírito
humano, pois através de imagens e ideias revela justamente a vontade deste.

O principal veículo do processo de conscientização é o pensamento. A


atividade de pensar confere ao homem "asas" para mover-se no mundo e
"raízes" para aprofundar-se na realidade.

Etimologicamente, pensar significa avaliar o peso de alguma coisa. Em


sentido amplo, podemos dizer que o pensamento tem como missão tornar-se
avaliador da realidade.

Segundo Descartes (1596-1650), filósofo de grande importância na


história do pensamento:

O pensamento é, sem dúvida, força criadora de nossa própria alma e,


por isto mesmo, é a continuação de nós mesmos. Através dele, actuamos no

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meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência,
no bem ou no mal e o Discurso é como uma exposição metódica sobre certo
assunto. Um conjunto de ideias organizadas por meio da linguagem de forma a
influir no raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor.

O termo discurso admite muitos significados. O mais conhecido deles é


do discurso como uma exposição metódica sobre certo assunto. Um conjunto
de ideias organizadas por meio da linguagem de forma a influir no raciocínio,
ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor.

DIMENSÕES DO DISCURSO

As Dimensões fundamentais do discurso: Sintáctica, Semântica, e


Pragmática A importância destas dimensões foi destacada pelo filósofo
americano Charles Morres (1901- 1997).

SINTAXE

Dimensão sintáctica A palavra “sintaxe” deriva do grego sintaxes


(co-ordem, coordenado). Define-se a sintaxe como a parte da gramática que
trata das regras combinatórias entre os diversos elementos da frase. A uma
mais abreviada, podemos dizer que a sintaxe trata da relação interlinguística
dos signos entre si ou que estuda as relações internas que os signos mantêm
entre si.

Dimensão semântica O termo “semântico” no grego “semantiké”, que


significa “arte da significação” ou “arte do significado”. Michel Bréal (1832-
1915), linguista francês fundador da semântica, define a semântica como a
ciência que se dedica ao estudo das significações. Para Michel Meyer, a
semântica trata da relação dos signos com o seu significado, logo, com o
mundo.

Podemos pois concluir que a sintaxe é o conjunto de regras que


determinarão a organização dos signos num acto de expressão oral ou escrito.

SEMÂNTICA

Deveremos entender por semântica, aquela função que se debruça


sobre o conteúdo das palavras. Isto é, trata-se de averiguar se o signo
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empregue se adequa ao seu significado, ou dito de outra forma, procuramos
descobrir que conteúdos ou que realidades uma dada palavra pode transmitir.
A capacidade semântica de um termo é muito variável, e por vezes equívoca.

Com efeito, um termo pode ter vários significados subjacentes e se


tivermos em consideração o respectivo contexto, o leque de conteúdos que
potencialmente poderão ser expressos, alargaria consideravelmente.

PRAGMÁTICA

A palavra “pragmática” no grego “pragmatiké”, de “pragma” (acção).


Entre os precursores da pragmática destaca-se o filosofo e critico literário
alemão VonHumboldt (1767-1835), que afirma que a essência da linguagem e
a acção. Meyer define a pragmática como a disciplina que se prende com os
signos na sua relação com os utilizadores.

O discurso não se reduz às dimensões referidas. Normalmente, todos os


sujeitos utilizadores de um código linguístico têm uma finalidade, comunicam
com uma intenção, vivem uma dada situação, fazem um determinado uso da
linguagem.

Estas especificidades sem as quais muito dificilmente


compreenderíamos uma determinada mensagem, constituem a função
pragmática da linguagem e que nos permitirão esclarecer quais os equívocos
que por vezes se formam numa determinada comunicação.

A sintaxe preocupa-se com o que se poderia chamar a forma gramatical


da linguagem. A pragmática estuda a utilização que fazemos da linguagem
num dado contexto.

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CONCLUSÃO

A lógica sendo a disciplina filosófica que cuida das regras de bem


pensar ou do pensar correcto; foi fundado por Aristóteles com a sua obra
Organon.

A divisão da lógica é muito vasta e complexa, mais filosofia propõe a


lógica formal e a lógica material.

Há elementos básicos que são necessários para a compreensão da


lógica que estão resumidamente tratados neste trabalho, tal como a linguagem,
comunicação, discurso e o pensamento que estão associado com sua
definição.

Contudo, a lógica trata das dimensões do discurso humano onde se


focaliza as dimensões sintácticas, semântica e a pragmática e que estão
extremamente ligados entre si.

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Referências Bibliográficas

AZEVEDO, Filho. Noções da Lógica e Métodos de prova. 1ª Edição,


Scotts Valley: Create Space, 2000. 148p

BRENNAN, Andrew et al. Logica. 1ª Edição. Artmed. 2007, 224p.

DA COSTA, Newton. Ensaio sobre os Fundamentos da Lógica. 2ª


Edição. Hucitec. 1994, 256p.

COPI, Irving M. Introdução a Lógica. Mestre Jou. 2ª Edição 1978, 488p.

CHAMBISSE, E. et la. A Emergência do Filosofar – 11ª e 12ª Classes.1ª


Edição. Maputo: Moçambique Editora Lda, 2003

FOUCAULT, Michel A ordem do discurso. São Paulo, Loyola, 1996.

CABRAL, João Francisco Pereira. "Lógica de Aristóteles "; Brasil Escola.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/logica-aristoteles.htm.
Acesso em 15 de abril de 2020.

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