Cursos On-Line - Conhecimentos Específicos P/ Câmara - Analista - Técnico em Materiais E Patrimônio Professor José Carlos
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Vale ressaltar que se trata de material de uso pessoal, não podendo ser
repassado a terceiros, em caráter gratuito ou oneroso, seja impresso,
por e-mail ou qualquer outro meio de transmissão sob risco de violação
do estabelecido na Lei n. º 9.610/1998 e no Código Penal. Desde já
agradecemos a compreensão e estamos abertos para qualquer dúvida
ou pendência, tanto sobre o material quanto para qualquer outro
assunto relacionado ao concurso em questão.
Informamos, ainda, que o material baseia-se na obra MARTINS, Petrônio
Garcia & ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e
Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2006, e, ainda, POZO,
Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais – Editora
Atlas – 4ª Edição, que você pode adquirir em qualquer livraria caso
deseje aprofundar-se no assunto.
Sumário:
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1. Previsão e Controle de Estoques: planejamento, processos e políticas de administração
de estoques.......................................................................................................................... 2
1.1. Razões para manter estoques:...................................................................................... 3
1.2. Política de estoque ....................................................................................................... 6
1.3. Custo de estoque.......................................................................................................... 7
1.4. Sistema de planejamento de estoques........................................................................ 13
1.5. Lotes econômicos de compra e fabricação ................................................................ 14
1.6. Previsão de estoques.................................................................................................. 16
2. Determinação de níveis de estoque .............................................................................. 23
2.1. Tempo de Reposição (TR)......................................................................................... 24
2.2. Ponto de Pedido (PP)................................................................................................. 24
2.3. Lote de compra .......................................................................................................... 25
2.4. Estoque Máximo........................................................................................................ 25
3. Estoques de Segurança ................................................................................................. 27
4. Métodos de avaliação de estoques................................................................................ 31
5. Questões de Concursos Anteriores ............................................................................... 37
6. Gabarito ........................................................................................................................ 43
7. Bibliografia:.................................................................................................................. 46
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Portanto, a função principal da administração de estoques é
maximizar o uso de recursos envolvidos na área logística da empresa, e
com grande efeito dentro dos estoques. O administrador, porém, irá
deparar-se com um terrível dilema, que é o causador da inadequada
gestão de materiais, percebida em inúmeras empresas, e que cria
terríveis problemas quanto à necessidade de capital de giro da empresa,
bem como seu custo.
Por um lado, procura-se manter um volume de materiais e
produtos em estoque para atender à demanda de mercado, bem como
suas variações, servindo o estoque como um pulmão e, por outro lado,
buscar a minimização dos investimentos nos vários tipos de estoques,
reduzindo assim os investimentos nesse setor. Sabemos que quando
temos estoques elevados, para atender plenamente à demanda, ela
acarreta a necessidade de elevado capital de giro e, que produzem
elevados custos. No entanto, baixos estoques podem acarretar, se não
forem adequadamente administrados, custos difíceis de serem
contabilizados em face de atrasos de entrega, replanejamento do
processo produtivo, insatisfação do cliente e, principalmente, a perda do
cliente.
Uma das razões porque muitas empresas mantêm estoques
elevados, aos padrões modernos, é que essa atitude permite a firma
comprar e produzir em lotes econômicos, que é a visão ultrapassada da
produtividade. No entanto, qualquer que sejam os níveis de estoques,
eles incorrem na análise de vários custos que estão correlacionados.
A boa administração de materiais significa coordenar a
movimentação de suprimentos com as exigências de produção. Isso
significa aplicar o conceito de custo total às atividades de suprimento
logístico de modo a obter vantagem da contraposição da curva de custo,
ou seja, o objetivo maior da administração de materiais é prover o
material certo, no local de produção certo, no momento e em condição
utilizável ao custo mínimo para a plena satisfação do cliente e dos
acionistas.
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estoque para assegurar a disponibilidade de mercadorias e minimizar os
custos totais de produção e distribuição.
Na verdade, estoques servem para uma série de finalidades:
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Na maioria das ocasiões, não é possível conhecer com certeza as
demandas de produtos ou os tempos de ressuprimento no sistema
logístico. Para garantir disponibilidade do produto, deve-se manter
um estoque adicional (estoque de segurança). Estoques de segurança
são adicionais aos estoques regulares para atender as necessidades
de produção ou do mercado.
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1.2. Política de estoque
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• Manter os custos nos níveis mais baixos possíveis, levando
em conta os volumes de vendas, prazos, recursos e seu
efeito sobre o custo de venda do produto.
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Custo do capital = i x P
Custo de armazenagem = CA
Cc = CA + i x P
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3 Q=D EM = Q = D
3 2 6
4 Q=D EM = Q = D
4 2 8
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Custo do pedido = 15,00
Custo de obtenção = número de pedidos por período x custo do pedido
no período
a) Comprando uma vez por ano = lote = 12.000 unidades
Custo de obtenção = 1 pedido/ano x $ 15,00/pedido - $ 15,00/ano
b) Comprando duas vezes por ano = lote = 6.000 unidades
Custo de obtenção = 2 pedido/ano x $ 15,00/pedido - $ 30,00/ano
c) Comprando 10 vezes por ano = lote = 1.200 unidades
Custo de obtenção = 10 pedido/ano x $ 15,00/pedido - $
150,00/ano
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Custo de pedido
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ainda, o cliente cancela o pedido. E, se mesmo com o atraso, o cliente
não cancelar o pedido, a imagem da empresa estará desgastando-se e
isso tem um custo elevado e difícil de medir. Tal fato, normalmente,
ocorre por falta de um adequado planejamento e controle de estoque.
Não entregar ou atrasar um produto por falta de um item causa
enormes transtornos ao cliente (imagem, custos, confiabilidade,
concorrência etc.).
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Os custos de manutenção de estoques estão associados a todos os
custos necessários para manter certa quantidade de mercadorias por
um período de tempo. Na realidade, é uma expressão usada para
representar uma série de custos diferentes. Há, em primeiro lugar, o
custo de oportunidade do capital. Estoque imobiliza capital que poderia
ser empregado de forma diferente dentro ou fora da firma. Em segundo
lugar, existem custos associados aos impostos e aos seguros. Os custos
de armazenagem física propriamente dita são o terceiro tipo. São
aqueles relacionados com a quantidade de estoque mantido. Existem,
finalmente, os custos associados ao risco de manter o estoque. São os
custos de perdas devidas a deterioração, obsolescência, dano e furto.
Assim, os custos de manutenção de estoques são diretamente
proporcionais, ou seja, ocorrem quando os custos crescem com o
aumento da quantidade média estocada.
Desta forma, a resposta é a letra “A”.
Objetivo do custo
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quanto maior a quantidade estocada, maior será seu custo de
manutenção. Maior estoque requer menor quantidade de pedidos, com
lotes de compras maiores, o que implica menor custo de aquisição e
menores problemas de falta ou atraso e, conseqüentemente, menores
custos também. Somando-se os três tipos de custos que incorrem no
planejamento de estoque, iremos obter uma curva de custos. O objetivo
é minimizar o custo total, que é a somatória dos três custos que incidem
sobre a manutenção do estoque.
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(CA + i x P)
Onde,
CP = custo de preparação, ou de obtenção
D = demanda
CA = Custo de armazenagem
i = taxa de juros
P = preço de compra do item de estoque
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formação de lote de fabricação; muito pelo contrário, a empresa deverá
comprar de terceiros a peça que será utilizada na montagem do produto
final.
LEF = QEF = 2 x CP x D .
(CA + i x P) x ( 1 – D)
V
Críticas ao LEC
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Então, caberá ao administrador de estoque prever a demanda e
informar aos fornecedores de materiais para que o processo produtivo
não sofra processo de descontinuidade e, assim, possamos atender a
nossos clientes. A previsão das quantidades que o mercado irá
necessitar é uma tarefa importantíssima no planejamento empresarial,
e, em função disso, devemos alocar métodos e esforços adequados em
seu diagnóstico. A previsão deve levar sempre em consideração os
fatores que mais afetam o ambiente e que tendem a mobilizar os
clientes. Informações básicas e confiáveis de toda a dinâmica de
mercado deverão ser utilizadas para decidirmos quais as quantidades e
prazos a serem estabelecidos. No processo de previsão, como nos
apresenta Dias, devemos considerar duas categorias de informações a
se utilizarem: quantitativas e qualitativas.
As informações quantitativas são referentes a volumes e
decorrentes de condições que podem afetar a demanda, tais como:
• Influência da propaganda;
• Evolução das vendas no tempo;
• Variações decorrentes de modismos;
• Variações decorrentes da situação econômica;
• Crescimento populacional.
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os seguintes métodos: Método do Último Período(1), Método da Média
Aritmética (2), Método da Média Ponderada(3), Método da Média com
Ponderação Exponencial (4) e Método dos Mínimos Quadrados (5).
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C1, C2,, C3, Cn = Consumo nos períodos anteriores
n = número de pedidos
PPP (MMP) = (C1 x P1) + (C2 x P2) + (C3 x P3) + … + (Cn x Pn)
Onde:
PPP (MMP) = Previsão próximo período – Método da Média Ponderada
C1, C2,, C3, Cn = Consumo nos períodos anteriores
P1, P2,, P3, Pn = Ponderação dada a cada período
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mais recente: julho, 40%, junho, 20%, maio 15%, abril, 8%, março,
7%, fevereiro, 5% e janeiro, 5/%.
Onde:
PPP (MMEP) = Previsão próximo período – Método da Média
Exponencialmente ponderada
Ra = Consumo real no período anterior
Pa = Previsão do período anterior
@ = constante de suavização Exponencial
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foi de 3.100 unidades, calcule a previsão de demanda para agosto com
uma constante de suavização exponencial de 0,15.
PPP (MMMQ) = a + bx
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Além da demanda (ou consumo) ocorrida no último período e da
constante que determina o valor ou ponderação dada aos valores mais
recentes, é necessária a:
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de pedido é emitida uma requisição de compras para a peça em
específico.
TR = 1 + 2 + 3
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estoque atinge seu ponto de pedido deveremos fazer o ressuprimento
de seu estoque, colocando-se um pedido de compra. Para calcular o
Ponto de Pedido utiliza-se a fórmula abaixo:
PP = (C x TR) + ES
Ou
PP = (D x TA) + ES
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É o resultado da soma do estoque de segurança mais o lote de
compra. O nível máximo de estoque é normalmente determinado de
forma que seu volume ultrapasse a somatória da quantidade do estoque
de segurança com o lote em um valor que seja suficiente para suportar
variações normais de estoque em face da dinâmica de mercado,
deixando margem que assegure, a cada novo lote, que o nível máximo
de estoque não cresça e onere os custos de manutenção de estoque.
Emax = ES + LC
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O ponto de pedido ou reposição (PP) pode ser determinado pelo
resultado da multiplicação entre o tempo de atendimento (TA) –
também chamado de tempo de ressuprimento, ou lead time – e
demanda (D), somado ao estoque de segurança.
PP = (TA x D) + ES
A questão diz que a demanda é de 500 unidades por mês e que o mês
tem 20 dias úteis. Assim, dividindo 500 por 20 chegamos à demanda
que é de 25 unidades.
Aplicando a fórmula...
PP = (5 x 25) + 80
PP = 125 + 80
PP = 205 unidades
Resposta: C
3. Estoques de Segurança
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Então, como estamos envolvidos com a realidade das
organizações e as variáveis ambientais, necessitamos estabelecer um
estoque de segurança que garanta a continuidade do processo produtivo
em razão dos fatos anteriormente enumerados. Por exemplo, uma
empresa que tem em determinado produto o consumo mensal de 3.000
unidades e o tempo de reposição de sua matéria-prima seja de 20 dias e
seu estoque de segurança igual a zero, e, se esse processo fosse
sempre constante, a empresa colocaria um pedido de 3.000 unidades
quando seu estoque estivesse com saldo de 2.000 unidades, e o novo
pedido chegaria no momento exato em que o estoque chegasse a zero,
que seria, nesse caso específico, o estoque de segurança, que é o ideal.
Na realidade, porém, o que ocorre é bem diferente. Pode
acontecer de determinado pedido atrasar 10 dias, e a empresa ficaria
1/3 do mês sem material para produzir seu produto e atrasaria sua
entrega ao cliente. Também pode ocorrer o aumento da demanda, por
exemplo, em 20% e novamente teríamos atrasos na entrega do
produto; em ambos os casos, teríamos aumento dos custos,
prejudicando assim nossa imagem no mercado.
A situação mais cômoda é adotar um estoque de segurança que
supra toda e qualquer variação do sistema; porém, isso implicará custos
elevadíssimos e que talvez a empresa poderá não suportar. Então, a
solução é determinar um estoque de segurança que possa otimizar os
recursos disponíveis e minimizar os custos envolvidos. Assim, teremos
um estoque de segurança que irá atender a fatos previsíveis dentro de
seu plano global de produção e sua política de grau de atendimento.
Para definirmos o nível de estoque de segurança, existem alguns
modelos matemáticos para essa finalidade. Iremos abordar três desses
métodos.
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b) ruptura de estoque
c) estoque mínimo
d) estoque médio
e) estoque máximo
ES = C x K
Onde:
ES = Estoque de segurança
C = Consumo médio no período
K = coeficiente de grau de risco
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Onde:
Cm = Consumo maior previsto do produto
Cn = Consumo normal do produto
Ptr = Porcentagem de atraso no tempo de reposição
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1. Calcular o consumo médio (Cmd)
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c) garantir que a valorização do estoque reflita exatamente seu
conteúdo;
d) o valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão;
e) evita desperdícios como obsolescência, roubos e extravios etc.
CUSTO MÉDIO
A avaliação por esse método é muito freqüente, pois seu procedimento
é simples e ao mesmo tempo age como um moderador de preços,
eliminando as flutuações que possam ocorrer. Esse processo tem por
metodologia a fixação de preço médio entre todas as entradas e saídas.
O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito normalmente pela
quantidade da própria ordem de fabricação e os valores finais de saldo
são dados pelo preço médio dos produtos.
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Seja qual for o método utilizado, PEPS ou UEPS, seu emprego está
condicionado ao tipo da empresa, porque a avaliação do estoque final
influi diretamente no custo dos bens vendidos ou das matérias-primas
utilizadas na produção. Qualquer variação no valor do estoque repercute
de imediato nos custos operacionais e conseqüentemente no lucro.
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c) saldo médio fixo
d) PEPS
e) UEPS
O UEPS é o método mais adequado em período inflacionário, pois
uniformiza o preço dos produtos em estoque para a venda no mercado
consumidor. Resposta: E
CURVA ABC
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a qual o controle rígido atuará, embora sobre uma parcela diminuta de
itens, porém sobre um valor elevadíssimo do estoque.
Itens da classe A
São os itens mais importantes e que devem receber toda a atenção no primeiro momento
do estudo. É nos itens dessa classe que iremos tomar as primeiras decisões sobre os dados
levantados e correlacionados em razão de sua importância monetária. Os dados aqui
classificados correspondem, em media, a 80% do valor monetário total e no máximo de
20% dos itens estudados (esses valores são orientativos e não são regra).
Itens da classe B
São os itens intermediários que deverão ser tratados logo após as medidas tomadas
sobre os itens da classe A; são os segundos em importância. Os dados aqui classificados
correspondem, em média, a 15% do valor monetário total do estoque e no máximo 30%
dos itens estudados (esses valores são orientativos, e não são regra).
Itens da classe C
São os itens de menor importância, embora volumosos em quantidades, mas com valor
monetário reduzidíssimo, permitindo maior espaço de tempo para sua análise e tomada
de ação. Deverão ser tratados, somente, após todo os itens das classes A e B terem sido
avaliados. Em geral, somente 5% do valor monetário total representam esta classe,
porém, mais de 50% dos itens formam sua estrutura (esse valores são orientativos, e não
são regras). www.pontodosconcursos.com.br 35
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Valor em R$
acumulado
A B C
Quantidade de ítens
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d) Previsão de três próximos períodos
e) Demanda (consumo) ocorrida nos três últimos períodos.
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c) saldo médio fixo
d) PEPS
e) UEPS
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A. assegurar que estejam de acordo com a política da organização
B. evitar desperdícios como obsolescência, roubos, extravios, etc
C. assegurar que o capital imobilizado em estoques seja o maior
possível
D. garantir que a valorização do estoque reflita exatamente seu
conteúdo
E. o valor deste capital seja uma ferramenta de tomada de decisão.
I. tempo de pedido
II. tempo de reposição
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III. intervalo de ressuprimento
IV. nível máximo de estoque
V. nível mínimo de estoque
VI. ponto de pedido
a) 20/10/30/140/20/70
b) 10/30/70/160/20/50
c) 20/20/30/160/50/70
d) 10/30/70/140/50/70
e) 20/10/30/140/20/50
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( ) O item II é moderado em valor, e não poderá causar a interrupção
do processo de produção.
a) E-C-C-E-C
b) C-E-C-C-E
c) C-E-C-C-C
d) C-C-E-E-E
e) E-C-E-C-C
6. Gabarito
7. Resp: E
Essa questão assusta pelo tamanho do quadro, mas é simples. O item
terno é o item de maior valor monetário (R$250,00).
8. Resp: D
As entradas do item camisa foram: 200 + 100 = 300
As saídas foram: 25 + 25+ 25 + 25 + 60 + 40 = 200
Assim, o saldo final é de 100 unidades.
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e) IFO – Da mesma forma que a letra “c” a intenção era confundir...
IFO não existe, existe “LIFO” que é sinônimo de “UEPS”, que é o
método de análise de estoque “último a entrar, primeiro a sair”.
Considera-se que devem em primeiro lugar sair as últimas peças
que entram no estoque, o que faz com que o saldo do estoque
seja avaliado pelo preço das últimas entradas.
10. Resposta: C
Os estoques têm a função de agir como reguladores do fluxo de
negócios. Como a velocidade com que as mercadorias são recebidas –
unidades recebidas por unidade de tempo ou entradas – é usualmente
diferente da velocidade com que serão utilizadas – unidades consumidas
por unidade de tempo ou saídas -, há a necessidade de um estoque,
funcionando como um amortecedor (buffer).
Quando a velocidade de entrada dos itens é maior que a de saída, ou
quando o número de unidades recebidas é maior do que o número de
unidades expedidas, o nível de estoque aumenta. Se ao contrário, mais
itens saem (são consumidos), do que entram, o estoque diminui. E se a
quantidade que é recebida é igual a que é despachada, o estoque
mantém-se constante. Conseguir essa igualdade é o grande objetivo da
filosofia just-in-time aplicada à gestão dos estoques, em que os
estoques podem ser nulos.
11. Resposta: E
A questão nos informa que a empresa consome 450 unidades por dia.
Como nosso objetivo é descobrir a variação do estoque na semana,
precisamos multiplicar 450 por 5 (está informado que a semana útil é de
5 dias), e assim, chegaremos ao consumo mensal de 2.250 unidades do
material XPTO.
Na semana, a empresa recebeu dois lotes de 2.500 unidades do
material, ou seja, 5.000 unidades.
Se o estoque da semana é 5.000 e o consumo 2.250, diminuindo 5000
de 2.250, chegamos a variação do estoque desse material nessa
semana de 2.750.
12. Resp: C
A letra “c” está errada porque deveria ser: assegurar que o capital
imobilizado em estoques seja o menor possível.
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13. Resp: D
É exatamente o contrário. O estoque ocorre porque a demanda e o
fornecimento raramente casam.
14. Resp: E
I. tempo de pedido – podemos observar no gráfico que, ao atingir 50
unidades, um novo pedido é feito. Observando a abscissa do gráfico,
ocorreu de 0 a 20 dias, e depois, de 30 a 50 dias, ou seja, o tempo de
pedido foi de 20 dias.
II. tempo de reposição – foi o tempo entre o pedido de compra (dia 20)
e o dia em que houve a reposição (dia 30), ou seja, 10 dias.
III. intervalo de ressuprimento – Foram 30 dias até que o estoque fosse
reposto.
IV. nível máximo de estoque – Vemos no gráfico que a quantidade
máxima em estoque é 140.
V. nível mínimo de estoque – O gráfico nos mostra que o nível mínimo
que o estoque chega é de 20 unidades. Nuca menos que isso.
VI. ponto de pedido (PP) é de 50 unidades, conforme os pontos
marcados no gráfico.
15. Resp: a
O modelo de reposição periódica, também chamado de modelo de
intervalo padrão ou modelo do estoque máximo, consiste em emitir os
pedidos de compras em lotes em intervalos de tempo fixos.
Os lotes serão iguais à diferença entre o Estoque máximo (EMáx) e o
estoque disponível no dia da emissão do pedido de compras.
Assim, Lote = 3.500 – 1.250 = 2.250
16. Resp:D
( Certo ) O segundo item não deve faltar; em compensação, é
moderado em termos de participação no valor total do estoque. Está
certo, uma vez que a importância é B.
( certo ) O primeiro é prioritário, embora o segundo deva ser observado
no que diz respeito a falta e obsolescência. É prioritário porque tem
maior importância monetária.
( errado ) Os dois itens são prioritários, pois possuem a classificação "A"
em pelo menos um quesito de classificação. É prioritário o que tem
maior importância monetária.
( errado ) O segundo é mais importante que o primeiro pois possui dois
“A”. Está errado pelo mesmo motivo do anterior: É prioritário o que tem
maior importância monetária.
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( errado ) O item II é moderado em valor, e não poderá causar a
interrupção do processo de produção. O item II poderá causar
interrupção no processo de produção porque sua prioridade de falta é A.
7. Bibliografia:
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1993 – 17ª Tiragem.
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