2017 KarinaDiasDeOliveira TCC
2017 KarinaDiasDeOliveira TCC
2017 KarinaDiasDeOliveira TCC
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
BRASÍLIA 2017
Karina Dias Silvino de Oliveira
BRASÍLIA 2017
Termo de Aprovação
COMISSÃO EXAMINADORA
_______________________________________
Prof. Dr. Cleyton Hércules Gontijo- UnB
Presidente - Orientador
_______________________________________
Prof. Drª Ana Maria de Albuquerque Moreira - UnB
Membro Titular
_______________________________________
Prof. Drª Shirleide Pereira da Silva Cruz - UnB
Membro Titular
BRASÍLIA 2017
Dedico este trabalho aos professores, da educação básica
e superior, que diariamente lutam por uma educação de qualidade
para todos.
AGRADECIMENTOS
À minha família, que incentivou minha educação formal, que puxou minha
orelha quando necessário, mas que sempre me apoiou quando precisei. Sem eles
eu não chegaria aqui.
À minha mãe que me inspira pela inteligência, pela força de vontade e pelas
palavras de carinho nos momentos difíceis.
Ao meu avô e ao meu tio por serem mais que um pai, que me ensinam sobre
integridade, educação e amor.
À minha avó e minha tia que me amam e cuidam de mim como uma filha.
Ao Enéas que foi o terceiro pai que o destino me trouxe.
Ao Beto por ensinar como levar a vida com bom humor.
À tia Elaine que tornou minha infância muito mais doce.
Aos meus irmãos Débora, Jayana e Rafael que foram e continuam sendo
minhas cobaias e fonte do amor mais puro que existe.
Ao Isaac pelo companheirismo, pelo cuidado e pela paciência comigo ao
longo desse trabalho, por ser meu porto seguro e ser motivador dos meus sonhos.
À Anne pela amizade que iniciou no curso e que levo para a vida.
À Haline, à Patrícia e à Raíssa pelo amor fraterno e que mesmo distante se
tornam presentes em toda batalha e conquista minha.
Ao Raphael e ao Augusto por todas as risadas e palavras de apoio durante
esse caminho.
Às Professoras Gislene, Adriana, Débora, Sandra e Ioná pela sabedoria,
oportunidade de acompanha-las e aprender muito sobre o trabalho pedagógico.
Ao Professor Orientador Cleyton pelo acompanhamento nesse trabalho.
Às Professoras Maria Emília e Solange por abrirem as portas do Pibid para
mim. E aos demais professores e funcionários da Faculdade de Educação que foram
de fundamental importância na minha formação acadêmica.
SUMÁRIO
1. MEMORIAL........................................................................................... 9
2. INTRODUÇÃO...................................................................................... 11
Questão de pesquisa e objetivos................................................... 14
3. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................... 15
Formação docente......................................................................... 15
O Programa..................................................................................... 16
Funcionamento do Pibid................................................................. 19
Levantamento de estudos.............................................................. 20
4. METODOLOGIA.................................................................................... 22
5. RESULTADOS...................................................................................... 25
APÊNDICES............................................................................................. 31
REFERÊNCIAS........................................................................................ 39
LISTA DE TABELAS
Tabela 7: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 10 e 11.
Tabela 9: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 13 e 14.
LISTA DE SIGLAS
9
Naquela mesma semana, fomos conhecer a escola. Foi amor à primeira vista.
A escola lembrava as escolas modelo que eu havia estudado até meu 5º semestre
de curso. As paredes coloridas, as salas bem equipadas, as professoras
entusiasmadas, os alunos aprendendo brincando.
10
CAPÍTULO 2 - INTRODUÇÃO
12
d. inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação,
proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências
metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e
interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no
processo de ensino-aprendizagem;
e. incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores
como coformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos
processos de formação inicial para o magistério; e
Levantamento de estudos
13
Questão de pesquisa e objetivos
14
CAPÍTULO 3 – FORMAÇÃO DOCENTE
Saberes pessoais dos Família, ambiente de vida, a Pela história de vida e pela
professores educação no sentido lato etc. socialização primária
Saberes provenientes da A escola primária e Pela formação e pela
formação escolar anterior secundária, os estudos pós- socialização pré-
secundários não profissionais
especializados etc
Saberes provenientes da Os estabelecimentos de Pela formação e pela
formação profissional para o formação de professores, os socialização profissionais
magistério estágios, os cursos de nas instituições de
formação continuada. formação de professores
Saberes provenientes dos Na utilização das Pela utilização das
programas e livros didáticos “ferramentas” dos “ferramentas” de trabalho,
usados no trabalho professores: programas, sua adaptação às tarefas.
livros didáticos, cadernos de
exercícios, fichas etc
Saberes provenientes de sua A prática do ofício na escola Pela prática do trabalho e
própria experiência na e na sala de aula, a pela socialização
profissão, na sala de aula e experiência dos pares etc profissional
na escola
Fonte: (Tardiff; Raymond, 2000, página 215).
Observa-se então, que dois dos saberes são adquiridos antes mesmo da
formação acadêmica e os demais saberes são adquiridos nos “estabelecimentos de
formação de professores”, isto é, as Instituições de Ensino Superior, nos estágios,
os cursos de formação continuada, na utilização das “ferramentas” dos professores,
15
no exercício na escola e na sala de aula, na experiência com outros profissionais da
área, etc.
O Programa
O Pibid foi proposto em 2007 pelo Ministério da Educação/Capes e em 2010,
por meio da Portaria nº 7219/2010, estabeleceu 12 artigos sobre o Programa.
Com a finalidade de apoiar a iniciação à docência de estudantes de
licenciatura plena das instituições federais de educação superior, a Portaria de
criação do Pibid destinou-se a atender nas áreas do conhecimento e níveis de
ensino:
a) Para o ensino médio: licenciatura em Física, em Química, em Filosofia,
em Sociologia, em Matemática, em Biologia, em Letras-Português, em
Pedagogia e em licenciaturas com denominação especial que atendam a
projetos interdisciplinares ou novas formas de organização do ensino médio,
devidamente aprovadas pelo Conselho de Educação competente.
b) Para o ensino fundamental: licenciatura em Pedagogia, com destaque
para prática em classes de alfabetização, inclusive EJA, licenciatura em
Ciências, em Matemática, em Educação Artística e Musical, em
licenciaturas com denominação especial que atendam a projetos
interdisciplinares ou novas formas de organização do ensino fundamental,
devidamente aprovadas pelo Conselho de Educação competente.
c) De forma complementar: licenciatura em Letras-Língua estrangeira,
licenciaturas interculturais (formação de professores indígenas),
licenciaturas em educação do campo e para comunidades quilombolas,
formação de professores para a educação infantil, demais licenciaturas,
desde que justificada sua necessidade social no local ou região. (Portaria nº
7219, grifo nosso)
Dessa forma, como se pode observar por meio dos grifos, o documento
mostra as áreas de atuações as quais os estudantes de Pedagogia poderão atuar,
16
entretanto o subprojeto de Pedagogia atua nas áreas da educação infantil e em
classes de alfabetização.
Ainda sobre a Portaria, elucida-se que a iniciação a docência será praticada
somente em instituições de redes públicas e que as IES poderão apresentar
propostas de um único projeto de iniciação à docência.
É valido ressaltar que a Portaria espera que
as atividades do PIBID deverão ser cumpridas tanto em escolas com
Índices de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB abaixo da média
da região/estado quanto naquelas que tenham experiências bem sucedidas
de trabalho pedagógico e de ensino-aprendizagem, de modo a apreender
diferentes realidades e necessidades da educação básica e de contribuir
para a elevação do IDEB, aproximando-o do patamar considerado no Plano
de Metas Compromisso Todos pela Educação.
Quadro 2: Relação dos objetivos dos Pibid na Portaria nº 7219 e na Portaria nº 096
17
III) inserir os licenciandos no cotidiano de IV – inserir os licenciandos no
escolas da rede pública de educação, cotidiano de escolas da rede pública
promovendo a integração entre educação de educação, proporcionando-lhes
superior e educação básica; oportunidades de criação e
participação em experiências
IV) proporcionar aos futuros professores
metodológicas, tecnológicas e práticas
participação em experiências
docentes de caráter inovador e
metodológicas, tecnológicas e práticas
interdisciplinar que busquem a
docentes de caráter inovador e
superação de problemas identificados
interdisciplinar e que busquem a
no processo de ensino-aprendizagem;
superação de problemas identificados no
processo de ensino-aprendizagem,
levando em consideração o desempenho
da escola em avaliações nacionais, como
Provinha Brasil, Prova Brasil, SAEB,
ENEM, entre outras;
No segundo inciso, a Portaria nº 7219 tem por objetivo elevar a qualidade das
ações acadêmicas, O inciso III da Portaria nº 7219 se refere pela primeira que é
objetivo do Pibid a integração IES e Educação básica. Já a Portaria nº 096 inciso III,
18
altera o inciso II da Portaria nº 7219, e aborda em elevar diretamente a qualidade da
formação inicial e mantém a relação de integração entre as IES e a Educação
Básica.
O inciso III da Portaria nº 7219 é base também para o inciso IV da Portaria nº
096 que se refere à inserção do licenciando no cotidiano escolar do aluno. Na
Portaria nº 096, inciso IV, o objetivo traz que o Pibid deve proporcionar
oportunidades de participação e de criação. Ainda sobre o inciso III da Portaria nº
7219, é objetivo buscar a “superação de problemas levando em consideração o
desempenho da escola em avaliações nacionais, como Provinha Brasil, Prova Brasil,
SAEB, ENEM, entre outras” na alteração da Portaria, esse trecho foi excluído
totalmente.
A Portaria nº 096 traz mais dois objetivos, que é contribuir para a articulação
entre teoria e prática, até então não havia sido mencionado sobre esse tema e
“contribuir para a inserção do licenciando na cultura escolar do magistério, por meio
da apropriação e da reflexão sobre instrumentos, saberes e peculiaridades do
trabalho docente”, isto é, vivenciar a espaço da escola. Em suma, são alterações
semânticas.
Funcionamento do Programa
19
facilitar a articulação entre teoria e prática (Decreto nº 7219 art. 6º) e os estudantes
de licenciatura plena que participam do projeto com dedicação de uma carga horária
mínima de oito horas semanais (Portaria nº 096). A fim de favorecer uma melhor
compreensão do Programa, segue uma figura para ilustrar o seu funcionamento.
O Subprojeto Pedagogia
21
CAPÍTULO 4 - METODOLOGIA
22
Com relação às professoras, verifica-se que a idade varia de 30 a 65 anos,
com média de 43,23, desvio padrão de 10,0, mediana de 43 e moda 43 anos.
Quanto à etnia declarada, 9 professoras declararam-se brancas (69%), 3 pardas
(23%) e 1 negra (8%). Com relação ao tipo de vínculo, 54% são vinculadas por
contrato efetivo e, as demais, contrato temporário. O quadro a seguir mostra a
experiência profissional das professoras entrevistadas.
Quadro 4: Tempo de experiência profissional das professoras
23
Disciplinas Cursadas
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Educação Processos de Ensino de Ensino de Educação em Projeto 4
Matemática 1 Alfabetização Ciência e História, Geografia
Tecnologia 1 Identidade e
Cidadania
24
CAPÍTULO 5 - RESULTADOS
25
Professoras Pibidianas Média Geral
Média 5 4,6 4,82
Desvio padrão 0 0,51 0,38
Mediana 5 5 5
Moda 5 5 5
Tabela 2: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda do item 2.
Item 3 Item 4
Professoras Pibidianas Geral Professoras Pibidianas Geral
Média 5 4,9 4,95 5 4,9 4,95
Desvio 0 0,31 0,20 0 0,31 0,20
Mediana 5 5 5 5 5 5
Moda 5 5 5 5 5 5
Tabela 3: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 3 e 4.
26
a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem”,
originou primeiramente o item 5, que afirma às professoras: “O Pibid insere a
pibidiana no cotidiano de escolas públicas.” e às pibidianas:“O Pibid me insere no
cotidiano de escolas públicas.”. Pode-se observar na tabela abaixo que quanto ao
item 5, as professoras e pibidianas concordaram com a afirmação, sem nenhuma
discordância.
27
Item 6 Item 7
Professoras Pibidianas Professoras Pibidianas
Média 4,84 4 4,92 4
Desvio 0,37 0,94 0,27 0,94
Mediana 5 4 5 4
Moda 5 4 5 4
Tabela 5: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 6 e 7.
Item 8 Item 9
Professoras Pibidianas Professoras Pibidianas
Média 4,23 3,7 4,30 3,7
Desvio 0,43 0,82 0,48 0,82
Mediana 4 4 4 4
Moda 4 4 4 4
Tabela 6: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 8 e 9.
28
ensino-aprendizagem.” e às pibidianas “O Pibid me proporciona oportunidades de
criação em experiências práticas docentes (...)”. O item 11, seguindo a lógica dos
itens anteriores, altera a palavra para participação, “O Pibid proporciona à pibidiana
oportunidades de participação em experiências práticas docentes de caráter
inovador e interdisciplinar que busquem superação de problemas identificados no
processo de ensino-aprendizagem..” para as professoras e para as pibidianas: “O
Pibid me proporciona oportunidades de participação em experiências práticas
docentes(...)”. Nesses itens a tendência é do grupo de professoras concordar
plenamente com a afirmação, já o grupo das pibidianas concordar em parte.
Item 10 Item 11
Professoras Pibidianas Professoras Pibidianas
Média 4,84 4,2 4,92 4,5
Desvio 0,37 0,63 0,27 0,70
Mediana 5 4 5 5
Moda 5 4 5 5
Tabela 7: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 10 e 11.
29
Moda 5 5 5
Tabela 8: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda do item 12.
Item 13 Item 14
Professoras Pibidianas Geral Professoras Pibidianas Geral
Média 4,92 4,8 4,86 4,46 4,9 4,65
Desvio 0,27 0,42 0,34 0,51 0,31 0,48
Mediana 5 5 5 4 5 5
Moda 5 5 5 4 5 5
Tabela 9: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 13 e 14.
30
APÊNDICE 1: INSTRUMENTO AVALIAÇÃO PIBIDIANAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FE
Nem concordo,
nem discordo
Concordo em
Discordo em
totalmente
totalmente
Concordo
Discordo
parte
parte
1. O Pibid incentiva a minha formação docente para a
educação básica. ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
31
em experiências metodológicas de caráter inovador e
interdisciplinar que busquem superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem.
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DADOS:
1. Idade: _______
3. Etnia: ________________
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APÊNDICE 2: INSTRUMENTO AVALIAÇÃO PROFESSORAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FE
Nem concordo,
nem discordo
Concordo em
Discordo em
totalmente
totalmente
Concordo
Discordo
parte
parte
1. O Pibid incentiva a formação docente para a educação
básica da pibidiana. ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
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7. O Pibid proporciona à pibidiana oportunidades de
participação em experiências metodológicas de caráter
inovador e interdisciplinar que busquem superação de ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem.
16. Como você avalia o Pibid para formação docente das pibidianas?
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DADOS:
1. Idade: _______
3. Raça: ________________
8. Tipo de Vínculo:
9. Tempo de trabalho com a Pibidiana (considerar somente a pibidiana com quem trabalha
atualmente): __________________
38
REFERÊNCIAS
39