2017 KarinaDiasDeOliveira TCC

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

PIBID – Pedagogia/UnB: A perspectiva das pibidianas e professoras da SEEDF.


KARINA DIAS SILVINO DE OLIVEIRA

BRASÍLIA 2017
Karina Dias Silvino de Oliveira

PIBID – Pedagogia/UnB: A perspectiva das pibidianas e professoras da SEEDF.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência


parcial para obtenção do título de Licenciada em Pedagogia, à
Comissão Examinadora da Faculdade de Educação da
Universidade de Brasília, sob orientação do Prof. Dr. Cleyton
Hércules Gontijo.

BRASÍLIA 2017
Termo de Aprovação

KARINA DIAS SILVINO DE OLIVEIRA

PIBID – Pedagogia/UnB: a perspectiva das pibidianas e professoras da SEEDF.

Trabalho Final de Curso, aprovado como requisito parcial


para obtenção do título de Licenciada em Pedagogia, à Comissão
Examinadora da Faculdade de Educação da Universidade de
Brasília, sob orientação do Prof. Dr. Cleyton Hércules Gontijo.

COMISSÃO EXAMINADORA

_______________________________________
Prof. Dr. Cleyton Hércules Gontijo- UnB
Presidente - Orientador

_______________________________________
Prof. Drª Ana Maria de Albuquerque Moreira - UnB
Membro Titular

_______________________________________
Prof. Drª Shirleide Pereira da Silva Cruz - UnB
Membro Titular

BRASÍLIA 2017
Dedico este trabalho aos professores, da educação básica
e superior, que diariamente lutam por uma educação de qualidade
para todos.
AGRADECIMENTOS

À minha família, que incentivou minha educação formal, que puxou minha
orelha quando necessário, mas que sempre me apoiou quando precisei. Sem eles
eu não chegaria aqui.
À minha mãe que me inspira pela inteligência, pela força de vontade e pelas
palavras de carinho nos momentos difíceis.
Ao meu avô e ao meu tio por serem mais que um pai, que me ensinam sobre
integridade, educação e amor.
À minha avó e minha tia que me amam e cuidam de mim como uma filha.
Ao Enéas que foi o terceiro pai que o destino me trouxe.
Ao Beto por ensinar como levar a vida com bom humor.
À tia Elaine que tornou minha infância muito mais doce.
Aos meus irmãos Débora, Jayana e Rafael que foram e continuam sendo
minhas cobaias e fonte do amor mais puro que existe.
Ao Isaac pelo companheirismo, pelo cuidado e pela paciência comigo ao
longo desse trabalho, por ser meu porto seguro e ser motivador dos meus sonhos.
À Anne pela amizade que iniciou no curso e que levo para a vida.
À Haline, à Patrícia e à Raíssa pelo amor fraterno e que mesmo distante se
tornam presentes em toda batalha e conquista minha.
Ao Raphael e ao Augusto por todas as risadas e palavras de apoio durante
esse caminho.
Às Professoras Gislene, Adriana, Débora, Sandra e Ioná pela sabedoria,
oportunidade de acompanha-las e aprender muito sobre o trabalho pedagógico.
Ao Professor Orientador Cleyton pelo acompanhamento nesse trabalho.
Às Professoras Maria Emília e Solange por abrirem as portas do Pibid para
mim. E aos demais professores e funcionários da Faculdade de Educação que foram
de fundamental importância na minha formação acadêmica.
SUMÁRIO

1. MEMORIAL........................................................................................... 9
2. INTRODUÇÃO...................................................................................... 11
Questão de pesquisa e objetivos................................................... 14
3. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................... 15
Formação docente......................................................................... 15
O Programa..................................................................................... 16
Funcionamento do Pibid................................................................. 19
Levantamento de estudos.............................................................. 20
4. METODOLOGIA.................................................................................... 22
5. RESULTADOS...................................................................................... 25
APÊNDICES............................................................................................. 31
REFERÊNCIAS........................................................................................ 39
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda do item 1.

Tabela 2: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda do item 2.

Tabela 3: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 3 e 4.

Tabela 4: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda do item 5.

Tabela 5: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 6 e 7.

Tabela 6: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 8 e 9.

Tabela 7: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 10 e 11.

Tabela 8: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda do item 12.

Tabela 9: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 13 e 14.
LISTA DE SIGLAS

CAPES – COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO PESSOAL DE NÍVEL


SUPERIOR
IES – INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PIBID – PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA
SEEDF – SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
RESUMO

O Programa Institucional de Iniciação à Docência proporciona aos bolsistas a


oportunidade de transformação em sua formação profissional docente e na relação
universidade/escola.
Nesse sentido, o presente trabalho discute a formação de professores sob a ótica da
aquisição de saberes através da experiência, a importância desse programa na
formação de professores e o resultado da pesquisa realizada com o objetivo de
perceber a perspectiva de dois grupos essenciais no funcionamento do programa:
pibidianas e professoras da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

Palavras-chave: Pibid; Formação docente; Pedagogia.


CAPÍTULO 1 - MEMORIAL

No momento em que decidi pelo curso de Pedagogia, logo na inscrição para o


vestibular, me perguntei se era esta a melhor escolha. Recordo-me de, após o
resultado, feliz com a aprovação, compartilhar a boa novidade às pessoas, que, no
entanto, receosas, me parabenizavam timidamente.

Nunca me questionei se gostava de Pedagogia, sempre tive certeza de que


gostava de estudar sobre educação e não pensava em outra coisa senão ser
professora. A dúvida, porém, surgiu após entender a responsabilidade que carrega o
pedagogo na nobre missão de educar. Por alguns semestres, fugi da sala de aula,
adiei estágios obrigatórios e recusei estágios remunerados, sempre temerosa em
entrar em uma sala de aula.

Em virtude de problemas de saúde, tranquei o curso no semestre em que


faria o Estágio Supervisionado. Penso, hoje, que, naquele momento, se eu tivesse
entrado em sala de aula, possivelmente, até haveria desistido de tão honrada
missão.

Em 2014, quando retornei à universidade, na correria das primeiras semanas


de aula, encontrei colegas que haviam ingressado comigo no curso. Elas falavam
sobre assuntos que eu ainda sequer ouvira nas disciplinas. Discutiam sobre
métodos e planos de intervenção, enquanto esperavam dezenas de cópias de
atividades. No mesmo momento, enquanto esperava eu por minhas cópias, as ouvi
falar sobre o Pibid, Programa Institucional de Iniciação à Docência. Não era esta a
primeira vez que ouvia sobre o Programa, mas só naquele momento eu entendi um
pouco de como ele funcionava e, de imediato, me interessei.

Pouco tempo depois, a faculdade divulgou a chamada para o processo


seletivo. Me inscrevi e, nas semanas seguintes, recebi a feliz notícia de que havia
sido selecionada.

Passadas algumas semanas, reuniram o grupo de estudantes selecionadas e


as distribuíram por cinco escolas. Fui selecionada para o único Jardim de Infância
que integrava o quadro de escolas a época.

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Naquela mesma semana, fomos conhecer a escola. Foi amor à primeira vista.
A escola lembrava as escolas modelo que eu havia estudado até meu 5º semestre
de curso. As paredes coloridas, as salas bem equipadas, as professoras
entusiasmadas, os alunos aprendendo brincando.

Há três anos participo do Programa Institucional de Iniciação a Docência.


Nessa trajetória vivenciei experiências transformadoras na minha formação
profissional, aprendi sobre a realidade da escola, apliquei teorias aprendidas na
Universidade e troquei experiências com colegas e professores da rede pública.
Ainda hoje, enxergo a escola como campo de socialização do conhecimento e de
transformação da sociedade. Hoje sou mais consciente sobre a importância da
educação e do trabalho docente. Acredito na importância de um Programa como
este na formação do aluno e, por isso tanto interesse em pesquisá-lo.

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CAPÍTULO 2 - INTRODUÇÃO

Sabe-se que a graduação é o espaço de formação profissional de nível


superior, voltada à aprendizagem técnico-científica. No entanto, o graduando de
licenciatura, além da formação acadêmica específica de sua área, aprende também
os conhecimentos pedagógicos, que são fundamentais para a sua construção
docente. Nessa toada, o aluno só se constitui como docente quando alia seus
conhecimentos teóricos e científicos à prática profissional.

Considera-se, portanto, que a teoria é indissociável à prática. E, em se


tratando de formação docente, deve-se pensar também sobre o professor reflexivo e
a importância da reflexão na formação e na mudança de práticas.

De acordo com as Diretrizes Curriculares para Formação Inicial e Continuada


de Professores (2015):

Compreende-se a docência como ação educativa e como processo


pedagógico intencional e metódico, envolvendo conhecimentos específicos,
interdisciplinares e pedagógicos, conceitos, princípios e objetivos da
formação que se desenvolvem na construção e apropriação dos valores
éticos, linguísticos, estéticos e políticos do conhecimento interentes à sólida
formação científica e cultural do ensinar/aprender, à socialização e
construção de conhecimentos e sua inovação, em diálogo constante entre
diferentes visões de mundo. (Art. 2, § 1º).

Desse modo, a escola proporciona a possibilidade de aplicação da teoria, a


identificação do graduando como profissional da área e a familiarização com o
âmbito escolar e com as atividades docentes. É em sala de aula que o aluno
consolida tudo que estudou durante o curso, por isso a importância da escola para a
construção do ser professor, uma vez que a escola é, precipuamente, o cenário de
atuação do professor.

A escola, além de fornecer instrumentos para a aprendizagem do licenciando


- por meio do convívio, da observação, da intervenção e da participação -, permite
ao aluno aprender por meio da troca de experiências com outros profissionais da
área. Sobre esse raciocínio, França (2008) conclui:
É nesse sentido que vislumbramos a contribuição que pode resultar da
parceria universidade/escola, pois a imersão dos(as) alunos(as) em seu
11
futuro local de trabalho lhes possibilita um saber pré-profissional do saber-
ensinar que pode ser adquirido na socialização com os professores
experientes. (FRANÇA, 2008, p. 22).

Com esse viés e considerando a importância da articulação entre os saberes


teóricos e práticos e da inserção do aluno na escola, o Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) foi proposto em 2007 pelo Ministério da
Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes), e apresentou sua regulamentação mais detalhada pela Portaria
Ministerial nº 7.219/2010.

O Programa foi inicialmente direcionado apenas para as Instituições Federais,


com os cursos de Física, Química, Biologia e Matemática a fim de atender o Ensino
Médio. Hoje, porém, abrange todos os cursos de licenciaturas, de Universidades
Públicas e Privadas, e todos os seguimentos: desde a Educação Infantil ao Ensino
Médio.

No documento “Um estudo avaliativo do Programa Institucional de Bolsa de


Iniciação à Docência”, feito pela Fundação Carlos Chagas, o objetivo do programa
está relacionado à importância crescente de políticas de “indução de valor e
mudanças em posturas formativas de docentes para a educação básica no âmbito
das IES” (2014, pg. 10). Nesse sentido, a Lei nº 12.796 de 2013, (que altera a lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996) demonstra a importância de pensar sobre a
valorização docente:

A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão


a formação de profissionais do magistério para atuar na educação
básica pública mediante programa institucional de bolsa de iniciação
à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de
graduação plena, nas instituições de educação superior. (Incluído
pela Lei nº 12.796, art. 62, § 5ºde 2013)
Segundo a Capes, são objetivos do Pibid:

a. incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica;

b. contribuir para a valorização do magistério;

c. elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura,


promovendo a integração entre educação superior e educação básica;

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d. inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação,
proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências
metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e
interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no
processo de ensino-aprendizagem;
e. incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores
como coformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos
processos de formação inicial para o magistério; e

f. contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos


docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de
licenciatura.

Faz-se necessário, então, pesquisar sobre o programa para pensar se essa


iniciativa de aperfeiçoamento e valorização de formação de professores atinge os
objetivos propostos na sua implementação. O presente trabalho contribui no sentido
de verificar tal necessidade.

Levantamento de estudos

A seleção de produções acadêmicas se deu pela escolha dos resumos das


dissertações e teses registrados na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e
Dissertações do Instituto Brasileiro de informação em Ciência e Tecnologia - IBICT.
Os trabalhos foram selecionados a partir das palavras “Pibid” e “Pedagogia” nos
títulos. Foram encontrados vinte e três trabalhos, dos quais seis são teses e
dezessete são dissertações. Desses trabalhos, onze referem-se ao curso de
Pedagogia, seis sobre os cursos de Letras, Matemática, Educação Física e Biologia,
e seis levantam discussões do Pibid como Programa e Política Pública, ou seja, uma
discussão mais ampla sobre o Pibid. Além das dissertações encontradas na
plataforma do IBICT, foram pesquisados e analisados documentos encontrados no
site da Capes/Pibid, como Decretos, Portarias e relatórios e estudos sobre o
Programa.

Nota-se, a partir da análise dos resumos desses estudos, a preocupação em


discutir somente os resultados e observações das intervenções dos pibidianos de
Subprojetos de Universidades de todo país.

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Questão de pesquisa e objetivos

O presente trabalho tem como questão central saber como as professoras da


Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e as bolsistas
avaliam o Pibid – Pedagogia/UnB. É, portanto, objetivo geral desta pesquisa analisar
como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência é avaliado pelas
bolsistas e professoras no Subprojeto Pedagogia.

A fim de aprofundar sobre o tema, são objetivos específicos:

i. cotejar o funcionamento do Pibid na perspectiva dos participantes em relação


aos objetivos propostos pela CAPES;

ii. verificar sugestões das participantes para remodelagem e aperfeiçoamento


dos objetivos e métodos do programa;

iii. analisar como as pibidianas avaliam o programa;

iv. analisar como as professoras da SEEDF avaliam o programa;

O trabalho está organizado em cinco capítulos, os quais foram elaborados


para a melhor visualização do leitor. O capítulo seguinte foi elaborado a luz dos
teóricos que discutem a formação docente e os documentos referentes ao Programa
Institucional de Iniciação à Docência. Na sequência, o quarto capítulo, apresenta a
metodologia aplicada na pesquisa. O capítulo subsequente, finalmente, apresenta os
resultados e as discussões acerca do estudo.

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CAPÍTULO 3 – FORMAÇÃO DOCENTE

É necessário entender que quando falamos sobre formação docente temos de


discutir sobre a formação inicial e a formação continuada.
Tardiff e Raymond (2000) em seus estudos trabalham com a perspectiva dos
saberes dos professores, esse estudo é importante, pois mostra que os saberes
docentes são oriundos de diversos lugares. Tardiff e Raymond citam em seu
trabalho cinco campos que se constituem nos saberes que os professores deveriam
possuir para o exercício da profissão. No quadro abaixo são apresentados esses
cinco saberes, além da fonte de aquisição e os modos de integração no trabalho
docente.

Quadro 1: Os saberes dos professores

SABERES DOS FONTES SOCIAIS DE MODOS DE INTEGRAÇÃO


PROFESSORES AQUISIÇÃO NO TRABALHO DOCENTE

Saberes pessoais dos Família, ambiente de vida, a Pela história de vida e pela
professores educação no sentido lato etc. socialização primária
Saberes provenientes da A escola primária e Pela formação e pela
formação escolar anterior secundária, os estudos pós- socialização pré-
secundários não profissionais
especializados etc
Saberes provenientes da Os estabelecimentos de Pela formação e pela
formação profissional para o formação de professores, os socialização profissionais
magistério estágios, os cursos de nas instituições de
formação continuada. formação de professores
Saberes provenientes dos Na utilização das Pela utilização das
programas e livros didáticos “ferramentas” dos “ferramentas” de trabalho,
usados no trabalho professores: programas, sua adaptação às tarefas.
livros didáticos, cadernos de
exercícios, fichas etc
Saberes provenientes de sua A prática do ofício na escola Pela prática do trabalho e
própria experiência na e na sala de aula, a pela socialização
profissão, na sala de aula e experiência dos pares etc profissional
na escola
Fonte: (Tardiff; Raymond, 2000, página 215).

Observa-se então, que dois dos saberes são adquiridos antes mesmo da
formação acadêmica e os demais saberes são adquiridos nos “estabelecimentos de
formação de professores”, isto é, as Instituições de Ensino Superior, nos estágios,
os cursos de formação continuada, na utilização das “ferramentas” dos professores,
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no exercício na escola e na sala de aula, na experiência com outros profissionais da
área, etc.

O Programa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid) surge nesse sentido,


de fonte rica de experiência e familiarização com o âmbito escolar além de aplicação
prática de teorias e conhecimentos aprendidos na universidade, aquisição de
conhecimento, na perspectiva de refletir sobre estágio como um meio de formação
docente.

O Programa
O Pibid foi proposto em 2007 pelo Ministério da Educação/Capes e em 2010,
por meio da Portaria nº 7219/2010, estabeleceu 12 artigos sobre o Programa.
Com a finalidade de apoiar a iniciação à docência de estudantes de
licenciatura plena das instituições federais de educação superior, a Portaria de
criação do Pibid destinou-se a atender nas áreas do conhecimento e níveis de
ensino:
a) Para o ensino médio: licenciatura em Física, em Química, em Filosofia,
em Sociologia, em Matemática, em Biologia, em Letras-Português, em
Pedagogia e em licenciaturas com denominação especial que atendam a
projetos interdisciplinares ou novas formas de organização do ensino médio,
devidamente aprovadas pelo Conselho de Educação competente.
b) Para o ensino fundamental: licenciatura em Pedagogia, com destaque
para prática em classes de alfabetização, inclusive EJA, licenciatura em
Ciências, em Matemática, em Educação Artística e Musical, em
licenciaturas com denominação especial que atendam a projetos
interdisciplinares ou novas formas de organização do ensino fundamental,
devidamente aprovadas pelo Conselho de Educação competente.
c) De forma complementar: licenciatura em Letras-Língua estrangeira,
licenciaturas interculturais (formação de professores indígenas),
licenciaturas em educação do campo e para comunidades quilombolas,
formação de professores para a educação infantil, demais licenciaturas,
desde que justificada sua necessidade social no local ou região. (Portaria nº
7219, grifo nosso)

Dessa forma, como se pode observar por meio dos grifos, o documento
mostra as áreas de atuações as quais os estudantes de Pedagogia poderão atuar,

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entretanto o subprojeto de Pedagogia atua nas áreas da educação infantil e em
classes de alfabetização.
Ainda sobre a Portaria, elucida-se que a iniciação a docência será praticada
somente em instituições de redes públicas e que as IES poderão apresentar
propostas de um único projeto de iniciação à docência.
É valido ressaltar que a Portaria espera que
as atividades do PIBID deverão ser cumpridas tanto em escolas com
Índices de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB abaixo da média
da região/estado quanto naquelas que tenham experiências bem sucedidas
de trabalho pedagógico e de ensino-aprendizagem, de modo a apreender
diferentes realidades e necessidades da educação básica e de contribuir
para a elevação do IDEB, aproximando-o do patamar considerado no Plano
de Metas Compromisso Todos pela Educação.

Por fim, a Portaria prevê que o Pibid será acompanhado e avaliado


anualmente pela CAPES.
Em 2013, por meio da Portaria nº 096, de 18 de julho de 2013, a Capes
alterou e acrescentou artigos outrora apresentados na Portaria nº 7.219/2010.
Por meio do quadro abaixo, são apresentados o que foi alterado e acrescido
nos objetivos em relação à Portaria nº7219/2010 e a Portaria nº 096/2013.

Quadro 2: Relação dos objetivos dos Pibid na Portaria nº 7219 e na Portaria nº 096

Portaria nº 7219/2010 (art. 1º § 1º) Portaria nº 096/2013 (art. 4º)

I) incentivar a formação de professores I – incentivar a formação de docentes


para a educação básica, apoiando os em nível superior para a educação
estudantes que optam pela carreira básica;
docente; II – contribuir para a valorização do
valorizar o magistério, contribuindo para a magistério
elevação da qualidade da escola pública;

II) elevar a qualidade das ações III – elevar a qualidade da formação


acadêmicas voltadas à formação inicial de inicial de professores nos cursos de
professores nos cursos de licenciatura das licenciatura, promovendo a integração
instituições de educação superior; entre educação superior e educação
III) inserir os licenciandos no cotidiano de básica;
escolas da rede pública de educação,
promovendo a integração entre educação
superior e educação básica;

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III) inserir os licenciandos no cotidiano de IV – inserir os licenciandos no
escolas da rede pública de educação, cotidiano de escolas da rede pública
promovendo a integração entre educação de educação, proporcionando-lhes
superior e educação básica; oportunidades de criação e
participação em experiências
IV) proporcionar aos futuros professores
metodológicas, tecnológicas e práticas
participação em experiências
docentes de caráter inovador e
metodológicas, tecnológicas e práticas
interdisciplinar que busquem a
docentes de caráter inovador e
superação de problemas identificados
interdisciplinar e que busquem a
no processo de ensino-aprendizagem;
superação de problemas identificados no
processo de ensino-aprendizagem,
levando em consideração o desempenho
da escola em avaliações nacionais, como
Provinha Brasil, Prova Brasil, SAEB,
ENEM, entre outras;

V) incentivar escolas públicas de V – incentivar escolas públicas de


educação básica, tornando as educação básica, mobilizando seus
protagonistas nos processos formativos professores como co-formadores dos
dos estudantes das licenciaturas, futuros docentes e tornando-as
mobilizando seus professores como co- protagonistas nos processos de
formadores dos futuros docentes. formação inicial para o magistério;

VI – contribuir para a articulação entre


teoria e prática necessárias à
formação dos docentes, elevando a
– qualidade das ações acadêmicas nos
cursos de licenciatura;

VII – contribuir para que os estudantes


de licenciatura se insiram na cultura
escolar do magistério, por meio da
– apropriação e da reflexão sobre
instrumentos, saberes e peculiaridades
do trabalho docente.
Fonte: Elaboração própria

Analisando as informações apresentadas no quadro acima, é possível


perceber que a Portaria nº 096 transforma o primeiro inciso da Portaria nº 7219/2010
em dois incisos, de forma que elucida a importância de tratar como dois objetivos
distintos.

No segundo inciso, a Portaria nº 7219 tem por objetivo elevar a qualidade das
ações acadêmicas, O inciso III da Portaria nº 7219 se refere pela primeira que é
objetivo do Pibid a integração IES e Educação básica. Já a Portaria nº 096 inciso III,

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altera o inciso II da Portaria nº 7219, e aborda em elevar diretamente a qualidade da
formação inicial e mantém a relação de integração entre as IES e a Educação
Básica.
O inciso III da Portaria nº 7219 é base também para o inciso IV da Portaria nº
096 que se refere à inserção do licenciando no cotidiano escolar do aluno. Na
Portaria nº 096, inciso IV, o objetivo traz que o Pibid deve proporcionar
oportunidades de participação e de criação. Ainda sobre o inciso III da Portaria nº
7219, é objetivo buscar a “superação de problemas levando em consideração o
desempenho da escola em avaliações nacionais, como Provinha Brasil, Prova Brasil,
SAEB, ENEM, entre outras” na alteração da Portaria, esse trecho foi excluído
totalmente.
A Portaria nº 096 traz mais dois objetivos, que é contribuir para a articulação
entre teoria e prática, até então não havia sido mencionado sobre esse tema e
“contribuir para a inserção do licenciando na cultura escolar do magistério, por meio
da apropriação e da reflexão sobre instrumentos, saberes e peculiaridades do
trabalho docente”, isto é, vivenciar a espaço da escola. Em suma, são alterações
semânticas.

Funcionamento do Programa

Em cada Instituição de Educação Superior existe um Coordenador


Institucional, que, de acordo com o Decreto nº 7219 art. 6º, é o responsável perante
a CAPES por garantir e acompanhar o planejamento, a organização e a execução
das atividades previstas no projeto de sua instituição (Decreto nº 7219/2010, art. 6º §
2).

Na Universidade de Brasília, existem hoje mais de 10 cursos de licenciaturas


participantes do programa e cada curso corresponde a um Subprojeto. Cada
subprojeto é coordenado por pelo menos um professor da Universidade. Existe
também o Coordenador de Área, que é responsável pelo planejamento, organização
e execução das atividades previstas para a sua área, pelo acompanhamento dos
alunos e pela articulação e diálogo com as escolas públicas (Decreto nº 7219 art.
6º). Nos subprojetos há também um professor Supervisor, responsável por
supervisionar as atividades dos bolsistas de iniciação à docência, contribuindo para

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facilitar a articulação entre teoria e prática (Decreto nº 7219 art. 6º) e os estudantes
de licenciatura plena que participam do projeto com dedicação de uma carga horária
mínima de oito horas semanais (Portaria nº 096). A fim de favorecer uma melhor
compreensão do Programa, segue uma figura para ilustrar o seu funcionamento.

Figura 1: Desenho do Programa. Fonte: Relatório de Gestão (2013)

Periodicamente, a CAPES publica editais de seleção e as Instituições de


Educação Superior, públicas ou privadas, de todo o país, podem submeter seus
projetos de iniciação à docência à avaliação. As IES aprovadas recebem os recursos
para desenvolver o projeto e os bolsistas do Pibid são escolhidos por meio de
seleções próprias de cada subprojeto.

O Subprojeto Pedagogia

O subprojeto de Pedagogia/UnB procura promover ações voltadas para as


necessidades de cada escola atendida. O projeto é executado na perspectiva de
desenvolvimento contínuo de intervenção estruturada.

Buscando garantir que a intervenção se dê de maneira eficiente dentro da


sala de aula, considerando a identidade e a particularidade de cada escola, o
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subprojeto promove reuniões semanais para diálogo a cerca do que vem sendo
desenvolvido em sala de aula. A reunião ocorre na universidade e conta com as
supervisoras, bolsistas e as coordenadoras do Subprojeto, professoras adjunto da
Faculdade de Educação. Nesse sentido, o Decreto de criação esclarece que:

a atuação dos pibidianos deverá ser planejada e acompanhada de forma a


integrar ações e compartilhar boas práticas, contribuindo para que as
instituições formadoras e as escolas públicas aperfeiçoem seus processos e
tecnologias de ensino e aprendizagem. (art. 10 § 1º)

Atualmente, o Pibid - Pedagogia atua em cinco escolas do Plano Piloto, duas


do segmento da Educação Infantil e três nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Cada escola possui entre cinco e seis bolsistas e, de acordo com a necessidade de
cada escola, as pibidianas acompanham e auxiliam uma ou mais professoras da
Secretaria de Educação do DF.

21
CAPÍTULO 4 - METODOLOGIA

A pesquisa utiliza da abordagem mista, isto é, qualitativa e quantitativa. No


que diz respeito à quantitativa, a pesquisa se utilizou do questionário com escala
Likert, para quantificar o resultado dos itens. No mesmo questionário, a fim de atingir
a abordagem qualitativa, foram realizadas perguntas discursivas a fim de questionar
aos participantes sua percepção sobre o programa.

Descrição dos Procedimentos:

Foi utilizado um questionário com 17 itens para analisar, na perspectiva das


professoras e das pibidianas, se o Pibid atinge seus objetivos. A partir do documento
de regulamentação do Pibid, Portaria nº 096, foi elaborado um questionário com
itens criados segundo os 7 objetivos propostos pelo Programa. Os 14 primeiros itens
contêm afirmações a serem julgadas numa escala de cinco pontos (Discordo
Totalmente, Discordo em parte, nem discordo e nem concordo, Concordo em parte e
Concordo totalmente). Em seguida três perguntas discursivas sobre a opinião do
participante sobre como ele avalia o Pibid para formação docente das pibidianas,
proposição de melhorias para o programa, observações, críticas e sugestões ao
programa. Por fim, os dados gerais dos participantes. A finalidade desse instrumento
é analisar quanto os participantes concordam que o Pibid tem cumprido os objetivos
que se propõe a fazer.

A amostra deu-se por conveniência, e a aplicação teve inicio no dia 10 de


outubro de 2016. Presencialmente, foi entregue o questionário para os professores e
nos dias posteriores foi devolvido.

Análises descritas dos dados envolvendo porcentagem, média, mediana,


moda e desvio padrão, com o Excel para obter visão global e distribuição das
percepções de professoras e pibidianas.

Descrição dos participantes:

A coleta de dados iniciou em 10 de outubro de 2016. A pesquisa contou com


a colaboração de 23 participantes, das quais dez bolsistas do Pibid/Pedagogia e
treze professoras da Secretaria de Estado de Educação do DF.

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Com relação às professoras, verifica-se que a idade varia de 30 a 65 anos,
com média de 43,23, desvio padrão de 10,0, mediana de 43 e moda 43 anos.
Quanto à etnia declarada, 9 professoras declararam-se brancas (69%), 3 pardas
(23%) e 1 negra (8%). Com relação ao tipo de vínculo, 54% são vinculadas por
contrato efetivo e, as demais, contrato temporário. O quadro a seguir mostra a
experiência profissional das professoras entrevistadas.
Quadro 4: Tempo de experiência profissional das professoras

Tempo na Atuação Experiência na


Exercício em
rede pública naquela Secretaria de
magistério
de ensino escola Educação
Média 13,46 16 4,61 11,15
Desvio 6,27 5,29 4,25 7,27
Padrão
Mediana 14 17 2 9
Moda 21 10 2 2
Fonte: elaboração própria.

Com relação às bolsistas, verifica-se que a idade varia de 19 a 26 anos, com


média de 22,1, desvio padrão de 2,23, mediana de 21,5 e moda de 21 anos. Com
relação ao gênero, a totalidade é do sexo feminino e, em relação à etnia declarada,
60% das estudantes declararam-se brancas, 30% pardas e 10% negras. Com
relação ao Ensino Fundamental: 50% estudaram somente em escolas públicas, 40%
somente em escolas particulares e 10% em escolas públicas e particulares, os
mesmos números se repetem em relação ao Ensino Médio. Com relação à etapa em
que se encontram no curso de Pedagogia, verifica-se que tem estudantes cursando
do 3º a 9º semestres, com recorrência maior em relação ao 7º semestre. As
disciplinas cursadas durante o curso de Pedagogia voltadas para a formação em
relação aos conteúdos da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental:
90% já cursou Educação Matemática 1, 70% cursou Processos de Alfabetização,
90% cursou Ensino de Ciência e Tecnologia, 70% cursou Ensino de História,
Identidade e Cidadania, 60% cursou Educação em Geografia e 70% cursou Projeto
4 – Estágio Supervisionado – Fase 1 e/ou 2. O gráfico 1 mostra a distribuição dos
estudantes em relação às disciplinas cursadas.

23
Disciplinas Cursadas
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Educação Processos de Ensino de Ensino de Educação em Projeto 4
Matemática 1 Alfabetização Ciência e História, Geografia
Tecnologia 1 Identidade e
Cidadania

Fonte: elaboração própria.

Com relação ao Pibid, verifica-se que o tempo no Programa varia de 1 a 4


semestres, com média de 2,6, desvio padrão de 1,34, mediana de 2,5 e moda de 4.

24
CAPÍTULO 5 - RESULTADOS

A seção de resultados está organizada, para garantir a lógica do instrumento,


de acordo com os objetivos do programa. Consoante ao que foi apresentado no
capítulo anterior, no instrumento cada item se refere a um objetivo proposto pela
Capes (alguns objetivos originaram mais de um item). As afirmações de cada item
foram alteradas de acordo com a participante (professora ou bolsista).
O primeiro item do questionário se refere ao objetivo I do Programa que é
“incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica”. Nos
questionários elaborados para as professoras, foi utilizada a seguinte afirmação para
apreciação do item: “O Pibid incentiva a formação docente para a educação básica
da pibidiana.”. Já as pibidianas responderam ao item julgando a partir da afirmação
“O Pibid incentiva a minha formação docente para a educação básica.”. Na tabela
abaixo, nota-se concordância entre as respostas das participantes com o objetivo do
Pibid. As professoras concordaram absolutamente com a afirmação, já as pibidianas
concordaram, mas nota-se um pequeno desvio padrão, que demonstra alguma
divergência entre as respostas das pibidianas.

Professoras Pibidianas Média Geral


Média 5 4,8 4,91
Desvio padrão 0 0,42 0,28
Mediana 5 5 5
Moda 5 5 5
Tabela 1: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda do item 1.

O item subsequente trata do 2º objetivo do Pibid que é contribuir para a


valorização do magistério. A afirmação que foi feita para orientar as respostas tanto
das Professoras, quanto das Pibidianas foi “O Pibid contribui para a valorização do
magistério”. Sobre esse item como se pode perceber, com a tabela abaixo, os dois
grupos tendem a concordar plenamente com a afirmação, mas percebe-se também
uma média um pouco menor entre as pibidianas, que mesmo concordando com a
afirmação, divergiram um pouco mais entre si.

25
Professoras Pibidianas Média Geral
Média 5 4,6 4,82
Desvio padrão 0 0,51 0,38
Mediana 5 5 5
Moda 5 5 5
Tabela 2: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda do item 2.

Os itens 3 e 4 foram oriundos de um mesmo objetivo, o objetivo 3º que


propõe: elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de
licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e educação básica.
O item 3afirmou às professoras a sentença “O Pibid eleva a qualidade da formação
inicial da pibidiana enquanto professor” e às pibidianas: “O Pibid eleva a qualidade
da minha formação inicial enquanto professor”. Já o item 4, que aborda a parte final
do objetivo III, segue a mesma redação para professoras e pibidianas “O Pibid
promove a integração entre a universidade e a educação básica.”

No item 3 e 4, as professoras assim como nos itens 1 e 2, continuam


concordando plenamente com as afirmações, de maneira absoluta. As pibidianas
também concordam com a afirmação, mas a média é um pouco menor, de forma
perceptível heterogeneidade entre as respostas. Nesse sentido, infere-se, a partir
dos dados obtidos nesses dois itens, que as professoras e as pibidianas concordam
com toda a redação do objetivo III.

Item 3 Item 4
Professoras Pibidianas Geral Professoras Pibidianas Geral
Média 5 4,9 4,95 5 4,9 4,95
Desvio 0 0,31 0,20 0 0,31 0,20
Mediana 5 5 5 5 5 5
Moda 5 5 5 5 5 5
Tabela 3: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 3 e 4.

O objetivo IV originou 7 itens do questionário. O objetivo “inserir os


licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-
lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas,
tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem

26
a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem”,
originou primeiramente o item 5, que afirma às professoras: “O Pibid insere a
pibidiana no cotidiano de escolas públicas.” e às pibidianas:“O Pibid me insere no
cotidiano de escolas públicas.”. Pode-se observar na tabela abaixo que quanto ao
item 5, as professoras e pibidianas concordaram com a afirmação, sem nenhuma
discordância.

Professoras Pibidianas Média Geral


Média 5 5 5
Desvio padrão 0 0 0
Mediana 5 5 5
Moda 5 5 5
Tabela 4: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda do item 5.

Os itens subsequentes tratam ainda do mesmo objetivo, mas intercalam


palavras da redação original. A intercalação acontece entre as palavras que ora são
oportunidades de criação, ora são oportunidades de participação. Há também a
diferença nas experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes.

Nesse sentido, o item 6, afirma às professoras: “O Pibid proporciona à


pibidiana oportunidades de criação em experiências metodológicas de caráter
inovador e interdisciplinar que busquem superação de problemas identificados no
processo de ensino-aprendizagem” e às pibidianas: “O Pibid me proporciona
oportunidades de criação em experiências metodológicas(...)”. O item 7, muito
similar ao item anterior, agora com apresenta a palavra participação, “O Pibid
proporciona à pibidiana oportunidades de participação em experiências
metodológicas de caráter inovador e interdisciplinar que busquem superação de
problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem” para as professoras,
e para as pibidianas: “O Pibid me proporciona oportunidades de participação em
experiências metodológicas(...)”. Os dados do item 6 demonstram uma sutil
diferença entre as respostas das professoras e das pibidianas, embora os dois
grupos concordem, observa-se - a partir da moda e da mediana - que as professoras
em sua maioria concordam plenamente, enquanto a maioria das pibidianas
concordam em parte.

27
Item 6 Item 7
Professoras Pibidianas Professoras Pibidianas
Média 4,84 4 4,92 4
Desvio 0,37 0,94 0,27 0,94
Mediana 5 4 5 4
Moda 5 4 5 4
Tabela 5: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 6 e 7.

O item 8, afirma às professoras “O Pibid proporciona à pibidiana


oportunidades de criação em experiências tecnológicas de caráter inovador e
interdisciplinar que busquem superação de problemas identificados no processo de
ensino-aprendizagem.” e às pibidianas “O Pibid me proporciona oportunidades de
criação em experiências tecnológicas(...)”. O item 9, seguindo a lógica dos itens
anteriores, altera a palavra para participação, “O Pibid proporciona pibidiana
oportunidades de participação em experiências tecnológicas de caráter inovador e
interdisciplinar que busquem superação de problemas identificados no processo de
ensino-aprendizagem.” para as professoras e para as pibidianas: “O Pibid me
proporciona oportunidades de participação em experiências tecnológicas (...)”.
Nesses itens pode-se perceber que os dois grupos concordam com a afirmação,
mas a média mostra que a proximidade é de concordar em parte, principalmente as
pibidianas, com a média menor.

Item 8 Item 9
Professoras Pibidianas Professoras Pibidianas
Média 4,23 3,7 4,30 3,7
Desvio 0,43 0,82 0,48 0,82
Mediana 4 4 4 4
Moda 4 4 4 4
Tabela 6: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 8 e 9.

O item 10, afirma às professoras “O Pibid proporciona à pibidiana


oportunidades de criação em experiências práticas docentes de caráter inovador e
interdisciplinar que busquem superação de problemas identificados no processo de

28
ensino-aprendizagem.” e às pibidianas “O Pibid me proporciona oportunidades de
criação em experiências práticas docentes (...)”. O item 11, seguindo a lógica dos
itens anteriores, altera a palavra para participação, “O Pibid proporciona à pibidiana
oportunidades de participação em experiências práticas docentes de caráter
inovador e interdisciplinar que busquem superação de problemas identificados no
processo de ensino-aprendizagem..” para as professoras e para as pibidianas: “O
Pibid me proporciona oportunidades de participação em experiências práticas
docentes(...)”. Nesses itens a tendência é do grupo de professoras concordar
plenamente com a afirmação, já o grupo das pibidianas concordar em parte.

Item 10 Item 11
Professoras Pibidianas Professoras Pibidianas
Média 4,84 4,2 4,92 4,5
Desvio 0,37 0,63 0,27 0,70
Mediana 5 4 5 5
Moda 5 4 5 5
Tabela 7: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 10 e 11.

O item 12 aborda o objetivo V sobre o incentivo às escolas públicas, a


mobilização dos professores como co-formadores dos futuros docentes e tornar as
escolas protagonistas nos processos de formação inicial para o magistério. A
afirmação orientadora para as respostas das Professoras e das Pibidianas foi “O
Pibid incentiva escolas públicas, mobilizando os professores como co-formadores
dos futuros docentes, tornando as escolas protagonistas nos processos de formação
inicial para o magistério.”. Esse item demonstra que os dois grupos tendem a
concordar com a afirmação. Analisando apenas os números das pibidianas, a média
entre elas demonstra a concordância com a afirmação, contudo o desvio padrão > 1
evidencia que notas atribuídas ao item foram destoantes das demais respostas.
Entretanto,a mediana e a moda mostram que ainda sim a maioria atribuiu a nota 5.

Professoras Pibidianas Média Geral


Média 4,92 4,4 4,69
Desvio padrão 0,27 1,07 0,76
Mediana 5 5 5

29
Moda 5 5 5
Tabela 8: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda do item 12.

Os itens 13 e 14 referem-se ao objetivo VI do Pibid, que é contribuir para a


articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos docentes, elevando a
qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura. O item 13, afirma às
professoras: “O Pibid contribui para a articulação entre teoria e prática necessárias à
formação da pibidiana”,enquanto as pibidianas responderam ao item: “O Pibid
contribui para a articulação entre teoria e prática necessárias à minha formação”. O
item 14 destina tanto às professoras quanto às pibidianas, a mesma afirmação: “O
Pibid eleva a qualidade das ações acadêmicas no curso de Pedagogia.”. Os
resultados do item 13 demonstra novamente a concordância das professoras e das
pibidianas com a afirmação, apesar das pibidianas mostrarem uma média um pouco
menor. O item 14 mostra também que os dois grupos concordam com a afirmação, e
pela primeira vez no questionário a média das respostas das pibidianas é maior do
que a das professoras, e com o valor de desvio padrão baixo.

Item 13 Item 14
Professoras Pibidianas Geral Professoras Pibidianas Geral
Média 4,92 4,8 4,86 4,46 4,9 4,65
Desvio 0,27 0,42 0,34 0,51 0,31 0,48
Mediana 5 5 5 4 5 5
Moda 5 5 5 4 5 5
Tabela 9: Relação de média, desvio padrão, mediana e moda dos itens 13 e 14.

No que tange a parte qualitativa do trabalho, as professoras e as pibidianas


ressaltaram em suas dissertações sobre a importância do programa na articulação
teoria e prática. Palavras como práxis, teoria e prática, foram recorrentes ao longo
dos textos.

30
APÊNDICE 1: INSTRUMENTO AVALIAÇÃO PIBIDIANAS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FE

Você está sendo convidada a participar, como voluntária, da pesquisa de Trabalho


Final de Curso sobre o Pibid. Sua participação não é obrigatória, e, a qualquer momento, você
poderá desistir de participar e retirar seu consentimento.

Karina Dias Silvino de Oliveira

AVALIE AS AFIRMAÇÕES ABAIXO:

Nem concordo,
nem discordo
Concordo em
Discordo em
totalmente

totalmente
Concordo
Discordo

parte

parte
1. O Pibid incentiva a minha formação docente para a
educação básica. ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝

2. O Pibid contribui para a valorização do magistério. ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝

3. O Pibid eleva a qualidade da minha formação inicial


⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
enquanto professor

4. O Pibid promove a integração entre a universidade e a


⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
educação básica.

5. O Pibid me insere no cotidiano de escolas públicas. ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝

6. O Pibid me proporciona oportunidades de criação em


experiências metodológicas de caráter inovador e
⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
interdisciplinar que busquem superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem.

7. O Pibid me proporciona oportunidades de participação ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝

31
em experiências metodológicas de caráter inovador e
interdisciplinar que busquem superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem.

8. O Pibid me proporciona oportunidades de criação em


experiências tecnológicas de caráter inovador e
⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
interdisciplinar que busquem superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem.

9. O Pibid me proporciona oportunidades de participação


em experiências tecnológicas de caráter inovador e
⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
interdisciplinar que busquem superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem.

10. O Pibid me proporciona oportunidades de criação em


experiências práticas docentes de caráter inovador e
⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
interdisciplinar que busquem superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem.

11. O Pibid me proporciona oportunidades de participação


em experiências práticas docentes de caráter inovador e
⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
interdisciplinar que busquem superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem.

12. O Pibid incentiva escolas públicas, mobilizando os


professores como coformadores dos futuros docentes,
⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
tornando as escolas protagonistas nos processos de formação
inicial para o magistério.

13. O Pibid contribui para a articulação entre teoria e prática


necessárias à minha formação. ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝

14. O Pibid eleva a qualidade das ações acadêmicas no curso


de Pedagogia. ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝

16. Como você avalia o Pibid para sua formação docente?

32
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

17. Proposição de melhorias para o programa:

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

18. Observações, críticas e sugestões ao programa:

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

33
DADOS:

1. Idade: _______

2. Gênero: ( ) Feminino ( ) Masculino

3. Etnia: ________________

4. Semestre no curso de Pedagogia: __________

5. Semestre de inclusão no Pibid: _____º Semestre/ 201____ (Exemplo: 1º semestre de 2013)

6. Escola que atua:

( ) Jardim de Infância 304 Norte ( ) Escola Classe 304 Norte

( ) Escola Classe 405 Norte

( ) Jardim de Infância 312 Norte ( ) Escola Classe 312 Norte

7. Em relação ao Ensino Médio:

( ) Estudou somente em escolas particulares ( ) Estudou somente em escolas públicas

( ) Estudou em escolas públicas e particulares

8. Em relação ao Ensino Fundamental:

( ) Estudou somente em escolas particulares ( ) Estudou somente em escolas públicas

( ) Estudou em escolas públicas e particulares

9. Em relação ao Curso de Pedagogia, você já cursou as disciplinas:

( ) Educação Matemática 1 ( ) Ensino de História, Identidade e Cidadania

( ) Processos de Alfabetização ( ) Educação em Geografia

( ) Ensino de Ciência e Tecnologia 1 ( ) Proj. 4 – Estágio Supervisionado Fase 1ou 2

34
APÊNDICE 2: INSTRUMENTO AVALIAÇÃO PROFESSORAS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FE

Você está sendo convidada a participar, como voluntária, da pesquisa de Trabalho


Final de Curso sobre o Pibid. Sua participação não é obrigatória, e, a qualquer momento, você
poderá desistir de participar e retirar seu consentimento.

Karina Dias Silvino de Oliveira.

AVALIE AS AFIRMAÇÕES ABAIXO:

Nem concordo,
nem discordo
Concordo em
Discordo em
totalmente

totalmente
Concordo
Discordo

parte

parte
1. O Pibid incentiva a formação docente para a educação
básica da pibidiana. ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝

2. O Pibid contribui para a valorização do magistério. ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝

3. O Pibid eleva a qualidade da formação inicial da


⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
pibidiana enquanto professor.

4. O Pibid promove a integração entre a universidade e a


⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
educação básica.

5. O Pibid insere a pibidiana no cotidiano de escolas


⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
públicas.

6. O Pibid proporciona à pibidiana oportunidades de criação


em experiências metodológicas de caráter inovador e
⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
interdisciplinar que busquem superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem.

35
7. O Pibid proporciona à pibidiana oportunidades de
participação em experiências metodológicas de caráter
inovador e interdisciplinar que busquem superação de ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem.

8. O Pibid proporciona à pibidiana oportunidades de criação


em experiências tecnológicas de caráter inovador e
⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
interdisciplinar que busquem superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem.

9. O Pibid proporciona à pibidiana oportunidades de


participação em experiências tecnológicas de caráter
inovador e interdisciplinar que busquem superação de ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem.

10. O Pibid proporciona à pibidiana oportunidades de


criação em experiências práticas docentes de caráter
inovador e interdisciplinar que busquem superação de ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem.

11. O Pibid proporciona à pibidiana oportunidades de


participação em experiências práticas docentes de caráter
inovador e interdisciplinar que busquem superação de ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem.

12. O Pibid incentiva escolas públicas, mobilizando os


professores como coformadores dos futuros docentes,
⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝
tornando as escolas protagonistas nos processos de formação
inicial para o magistério.

13. O Pibid contribui para a articulação entre teoria e prática ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝


36
necessárias à formação da pibidiana.

14. O Pibid eleva a qualidade das ações acadêmicas no curso


de Pedagogia. ⃝ ⃝ ⃝ ⃝ ⃝

16. Como você avalia o Pibid para formação docente das pibidianas?

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

17. Propostas de melhorias para o programa:

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

18. Observações, críticas e sugestões ao programa:

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

37
DADOS:

1. Idade: _______

2. Gênero: ( ) Feminino ( ) Masculino

3. Raça: ________________

4. Tempo de experiência na rede pública de ensino: __________________

5. Tempo de exercício em magistério: __________________

6. Tempo de trabalho nessa escola: __________________

7. Tempo de experiência na Secretaria de Educação do DF: __________________

8. Tipo de Vínculo:

( ) Contrato Temporário ( ) Contrato Efetivo

9. Tempo de trabalho com a Pibidiana (considerar somente a pibidiana com quem trabalha
atualmente): __________________

10. Escola que atua:

( ) Jardim de Infância 304 Norte ( ) Escola Classe 304 Norte

( ) Escola Classe 405 Norte

( ) Jardim de Infância 312 Norte ( ) Escola Classe 312 Norte

38
REFERÊNCIAS

BRASIL. Diretrizes Curriculares para Formação Inicial e Continuada de Professores


Art. 2, § 1º

BRASIL. Lei nº 12.79/2010. Acesso em: 20 set.2016.

BRASIL. Lei nº 096. Acesso em: 20 set.2016.

BRASIL. Ministério da Educação, CAPES – Coordenadoria de Aperfeiçoamento


Pessoal de Nível Superior. Relatório de Gestão PIBID 2009-2013. Brasília, 2013 b.
Disponível em: http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/24112014-
pibid-arquivoAnexado.pdf. Acesso em: 05 set.2016.

BRASIL. Ministério da Educação, CAPES – Coordenadoria de Aperfeiçoamento


Pessoal de Nível Superior. Relatório de Gestão PIBID 2009-2013. Brasília, 2013 b.
Disponível em: http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/1892014-
relatorio-PIBID.pdf. Acesso em: 05 set.2016.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Um estudo avaliativo do Programa Institucional de


Bolsa de Iniciação à Docência. – São Paulo: FCC/SEP, 2014.

FRANÇA, R.F.C. A prática pedagógica na formação inicial de professores: para além


do instituído, a mobilização dos saberes. In: AMARAL, N.F.G. & BRASILEIRO, T.S.A
(Orgs.) Formação docente e estratégias de integração Universidade/Escola nos
cursos de licenciatura: Identidade e saberes da docência. Porto Velho: EDUFRO,
2008.

TARDIF, Maurice and RAYMOND, Danielle. Saberes, tempo e aprendizagem do


trabalho no magistério. Educ. Soc. [online]. 2000, vol.21, n.73, pp.209-244. ISSN
0101-7330. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302000000400013.

39

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