Caderno de Endócrino
Caderno de Endócrino
Caderno de Endócrino
1) sintomas psicológicos
- doença somente de causa psicológica?
- doença de causa orgânica > doenças endócrinas
Diabetes Mellitus
(sacarino)
Diabetes Tipo 1 - 1ª característica: É uma doença autoimune; uma doença na qual os anticorpos
do nosso corpo atacam órgãos do próprio corpo. A função fisiológica dos anticorpos é a defesa,
eles atacam bactérias, vírus, corpos estranhos, etc.
Atinge: Pâncreas > células beta do pâncreas > produtoras de insulina.
2ª característica: Pâncreas > células beta do pâncreas destruídas > produtoras de insulina.
3ª característica: Deficiência absoluta de insulina.
4ª característica: Inside com maior frequência em crianças e adolescentes.
5ª característica: Início súbito (abrupto), às vezes a pessoa lembra do começo da fase de diabetes.
6ª característica: Paciente em geral muito emagrecido quando do diagnóstico.
A insulina é fundamental para que os aminoácidos sejam utilizados pelas células como fonte
energética. Se a insulina não estiver agindo, os aminoácidos não entram para dentro da célula, e
em consequência, estas células ficam ávidas(carentes/necessitas) por substrato (fontes)
energético (energéticas).
O DIAGNÓSTICO DE DIABETES
É feito através de um exame chamado Glicemia de Jejum. O normal da Glicemia é entre 70-110mg
%, se tiver acima de 126mg% em dois exames, é considerado diabético. Dois exames são feitos,
por que no primeiro pode ocorrer algum erro de laboratório.
2º) Insulinoterapia, existem dois tipos: insulina de ação rápida, usada em urgências e para uma
diminuição rápida da glicose; insulina de ação lenta, usada para encobrir as necessidades do dia.
Insulina em diabético tipo 1 é usada insulina diária, de 2 a 4 aplicações via subcutânea (em média
2 ou 3 aplicações). Insulina em diabético tipo 2 é usada por vezes, quando as outras formas de
tratamento não surtirem efeito.
Diabetes de tipo 2: se o diabético emagrecer, ele poderá normalizar os níveis de glicose, por vezes,
é necessário usarmos junto os hipoglicemiantes orais e se nada disso colaborar para normalizar a
glicose, vamos ter que lançar mão do uso de insulina diária.
4º) Atividade física: exercícios. O paciente diabético tipo 1: os exercícios ajudam a queimar açúcar,
diminuindo as necessidades de insulina (usando, porém em quantidade menor). O paciente
diabético tipo 2: auxiliar na perda de peso e fundamental no controle de glicose.
Evitar nos diabéticos: exercícios físicos exaustivos, excessivos. Por que podem acarretar em
quadros de hipoglicemia (queda excessiva do açúcar).
5º) Suporte psicológico: o principal objetivo é colaborar para que o paciente aceite o que tem;
admitir que ele possui um problema de saúde chamado diabetes e que necessita aderir ao
tratamento.
É fundamental que uma pessoa com diabetes faça o tratamento adequado: insulina, monitoria da
glicose, dieta adequada, etc. Possíveis causas de um tratamento inadequado: qualidade de vida
afetada, bem como a sua longevidade, depressão e complicações (agudas e crônicas).
Complicações agudas: são aquelas que aparecem rapidamente, crises. Essas crises poderão ser
hiperglicêmicas ou hipoglicemicas.
Quais são as principais causas das crises hiperglicêmicas (quando a glicose sobe muito
rapidamente)?
Dieta: poderá estar fazendo uso excessivo de carboidratos e açúcar.
Insulina ou hipoglicemiantes orais: não aderência do tratamento ou uso de doses aquém das
necessárias.
Infecções: uma infecção poderá levar a uma crise hiperglicêmica.
Estressores emocionais:
Quais são as principais causas das crises hipoglicemicas (quando a glicose desce muito
rapidamente)?
Dieta: não comer. O diabético deve comer várias vezes durante o dia.
Insulina ou hipoglicemiantes orais: uso excessivo de insulina ou hipoglicemiantes orais.
Exercícios físicos excessivos: fraqueza, tontura, dor de cabeça, enjoo, tremores, taquicardia,
sudorese (suor excessivo), em casos mais sérios: desmaios, perda de consciência e convulsões;
Estressores emocionais:
Afetar os olhos, principalmente a retina: retinopatia diabética. Poderá ir de uma leve diminuição
da acuidade visual (leve perda de visão) até o caso de cegueira (em casos extremos).
Pé diabético: Recomendado que diabético olhe a planta do pé cada vez que for tomar banho, por
que poderá ter pequenos ferimentos. O antibiótico tem dificuldade de acesso por que os vasos
estão obstruídos.
Reações Emocionais
Choque
Negação
Revolta
Depressão
Aceitação Ativa
IMC P/A²
-18,5 Baixo Peso
18,5 - 24,9 Peso Normal
>25 - 30 Sobrepeso
>30 - 40 Obesidade
>40 Obesidade Mórbida
PSICOTERAPIA DA OBESIDADE
ATUAL
PASSADO
\/
- Traumas
- Aprendizado
Realidade Objetiva
x
Realidade Psíquica
Obesidade: sintoma psicológico que se expressa no corpo, ou ainda um sintoma somático física
representante de um problema psicológico.
Fatores emocionais
- Ansiedade
- Depressão
Fatores médicos
- Síndrome Metabólico
- Transtornos Alimentares
Fator genético
- Pré-disposição
Fator neurológico
- Desregulação do centro hipotalâmico da fome e saciedade
Doenças endócrinas
- Hipotireoidismo
- Supra renal
- Diabetes Tipo 2
Remédios que aumentem peso
- Alguns Anti-Depressivos
- Alguns Anti-Psicóticos
- Remédio Lítio (Bipolaridade)
- Cortisona
- Anticoncepcionais
Fatores conhecidos
- Sedentarismo
Respeitar um processo psicológico que não pode ser rápido demais; dietas excessivas em curto
espaço de tempo (remédios) podem trazer consequências gravíssimas, tanto fisicamente quando
psicologicamente.
1. Regulação Fisiológica
2. Doenças
2.1 Hipotireoidismo - Conceito
2.2 Hipertireoidismo - Tipos
- Quadro Clínico
- Diagnóstico
- Tratamento
SNC
|
Hipotálamo {FLTSH} Fator Liberador do TSH
|
Hipófise {TSH}
(Pituitária)
|
Tireóide {T3, T4}
A glândula tireóide se localiza na região cervical, logo acima do osso externo. Ela não é palpável,
exceto quando está crescida. Ela fabrica dois importantes hormônios: T3 e T4. Se estes hormônios
estiverem alterados para mais ou para menos, em mais de 80% dos casos acarretam sintomas
emocionais como: depressão, insônia...
A glândula tireóide é regulada por Hipófise (TSH); o TSH vai pelo sangue até a tireóide.
O hormônio da tireóide regula o metabolismo corporal.
Mecanismo de Feedback
1. Regulação Fisiológica
A regulação normal pressupõe uma contínua alternância de feedbacks positivo, negativo, positivo,
negativo e assim sucessivamente.
2. Doenças
- Bócio (aumento de volume da tireóide, também chamada de papo).
Tratamento: remédios;
- Câncer de Tireóide (um dos tipos de câncer com melhor prognóstico, maior a chance de cura se
detectado precocemente).
Tratamento: cirúrgico;
Suspeita de câncer: alteração de corda vocal, aumento do nódulo, falta de ar, dificuldade de
engolir alimentos sólidos.
2.1 Hipotireoidismo
Conceito:
Hipo = Deficiência. T3 e T4 estão baixos/deficientes.
O problema inicial está na tireóide. Sem a fabricação de FL TSH, não há produção de TSH e logo, não
produz T3 e T4.
Tipos:
Chamamos de Hipotireoidismo Primário quando o problema inicial se localizar na própria tireóide.
Ex: destruição da tireóide.
Chamamos de Hipotireoidismo Secundário quando o problema inicial for na hipófise.
Chamamos de Hipotireoidismo Terciário quando o problema inicial for no hipotálamo. Os
hormônios estarão com baixa produção de FLTSH, em consequência, baixa produção de TSH e baixa
produção de T3 e T4.
A última causa de Hipotireoidismo Primário é a falta de Iodo. O Iodo é a matéria prima para a
tireóide fabricar os seus hormônios. T3 tem 3 moléculas de Iodo, sendo assim, o T4 tem 4
moléculas de Iodo.
Não necessariamente a existência de todos estes sintomas, às vezes pode ter apenas um ou dois.
Crianças apáticas, com retardo de crescimento ou retardo psicomotor podem ter doença de
Hashimoto ou Hipotireoidismo.
Mulheres com distúrbios menstruais, sintomas psicológicos (apatia, depressão), pensar
claramente em hipotireodismo.
Idoso com depressão com/sem causa aparente, investigar T3 e T4.
T3 e T4 TSH FL
Primário Não há produção Aumenta TSH Aumenta FL
Secundário Não há produção Não há produção Aumenta FL
Terciário Não há produção Não há produção Não há produção
TEMA DE CASA
2.2 Hipertireoidismo
Conceito:
É uma doença endócrina que se caracteriza com excesso de T3 e T4.
Tipos:
Existem dois tipos fundamentais de hipertireoidismo:
A primeira causa de hipertireoidismo e mais frequente é a Doença de Graves, que também é uma
doença autoimune (como a Doença de Hashimoto), porém, nesse caso os anticorpos atacam a
tireóide e ao invés de destruí-la, estimulam-na a produzir mais T3 e T4. Na Doença de Graves a
tireóide se hipertrofia, cresce, existindo o Bócio Atóxico.
No Bócio Atóxico a tireóide cresce toda ela = Bócio Difuso + Exoftalmia (olhos saltados).
Quadro clínico:
Em mais de 80% apresentam sintomas psicológicos, tais como:
- Agitação psicomotora;
- Nervosismo constante;
- Agressividade;
- Impulsividade;
- Instabilidade emocional;
- Labilidade emocional (mudanças brusca de afeto);
- Crises de choro;
- Insônia constante;
- Perda constante da atenção;
- Problemas de memória;
- Estágio de taquipsiquismo (aceleração do psiquismo).
Diagnóstico:
A partir da dosagem dos hormônios: T3 e T4 muito elevados e TSH muito baixo.
Tratamento:
Necessitará remédios anti-tireoides, agindo dentro da tireóide inibindo o excesso. Se o Bóssio for
muito volumoso ou a custas de nódulos, esse crescimento da tireóide poderá comprimir
estruturas vizinhas e daí o tratamento passará a ser cirúrgico.
Se o hipertireodismo for muito grave poderá ter sintomas psicóticos da mesma forma que o
hipertireodismo poderá gerar uma agitação que se confundirá com TAB (transtorno bipolar).
Hipófise (Pituitária)
- Adeno-Hipófise (anterior)
TSH
ACTH (regula as glândulas supra-renais)
LH } gonadotrofinas
FSH } gonadotrofinas
GH
Prolactina (produção do leite)
- Neuro-Hipófise (posterior)
Ocitocina (ejeção de leite)
ADH (quando aumenta se opõe a diurese, quando diminui favorece a saída de líquidos)
Para que os hormônios da hipófise sejam produzidos, precisa de estímulo do hipotálamo através
da fabricação de FL's (fatores de liberação). Para cada hormônio da hipófise teremos um FL
hipotalâmico correspondente.
Principais causas:
- Tumores;
- Isquemia;
- Infecções cerebrais (ex: meningite);
- Traumatismo craniano;
- Cirurgias no cérebro;
- Radioterapia na cabeça.
Sintomas:
Depende das áreas destruídas.
Área das gonadotrofinas: Não produz LH e FSH (não produz estrogênio e progesterona);
Atrofia vaginal e mamária;
Perda de libido;
Infertilidade;
Depressão;
Perda dos pelos axilares e pubianos.
No homem: Não produz testosterona;
Disfunção erétil;
Atrofia genital;
Afinamento da voz;
Infertilidade;
Depressão.
Tratamento:
Reposição hormonal.
Introdução
Regulação "Normal" (fisiológica)
Doenças: - Insuficiência SR
- Síndrome de Cushing
Quando faltar ACTH (hipófise anterior) em consequência, faltará Cortisol por falta de estímulo
para supra-renais fabricarem Cortisol.
Ocitocina (estimular o útero a contrair no parto; estimular a mama na ejeção de leite) e ADH
(hormônio antidiurético: regular os líquidos corporais [água no organismo]). Diurese = xixi.
Se a hipófise for destruída, o ADH terá uma deficiência na produção, ou seja, perda de bastante
líquido.
Quando faltar ADH, teremos uma doença chamada Diabetes Insipdus.
Poliúria ADH
| |
Diabetes Diabetes
Mellitus Insípidos
|
Insulina
Supra (acima) - Renal (rins): regulada por ACTH da hipófise, que por sua vez, é estimulado pelo
Hipotálamo através FLACTH.
Estresse
|
SNC
|
Hipotálamo
|
+ FLACTH promoverá o aumento do ACTH, se o ACTH aumentar promoverá o aumento do Cortisol.
Doenças
- Insuficiência Suprarrenal
Pressupõe uma diminuição patológica de cortisol. O problema estará no hipotálamo (falta FL >
falta ACTH), na hipófise (falta ACTH > falta cortisol) ou na supra-renal (falta cortisol).
Doença de Addison: é uma doença autoimune (os anticorpos atacam as supra-renais, destruindo-
as).
Tuberculose: é provocada por um bacilo de Koch. Ele ataca vários locais do corpo, dentre eles: os
pulmões, ossos, rins, cérebro (meningite) e supra-renais.
Sintomas:
- Depressão;
- Apatia;
- Cansaço;
- Sonolência;
- Perda de pêlos axilares;
- Perda de pêlos pubianos;
- Perda de libido;
- Diarréia;
- Vômitos;
- Emagrecimento;
- Hipotensão;
- Hipoglicemia.
Em casos graves:
- Sintomas psicóticos.
Doenças chamadas:
Insuficiência supra-renal secundária: sempre que faltar ACTH pela destruição da hipófise.
Insuficiência supra-renal terciária: sempre que faltar FL's.
Hipopituitarismo: quando a hipófise não funciona.
Sintomas:
- Depressão;
- Apatia;
- Cansaço;
- Sonolência;
- Perda de pêlos axilares;
- Perda de pêlos pubianos;
- Perda de libido;
- Diarréia;
- Vômitos;
- Emagrecimento;
- Hiportensão;
- Hipoglicemia.
Em casos graves:
- Sintomas psicóticos.
Tratamento:
Se dá por reposição de cortisol, através do remédio "cortisona". Trata-se juntamente a causa que
gera a insuficiência supra-renal.
QUESTÕES DE REVISÃO
Síndrome de Cushing
1. Conceito
2. Causas
3. Quadro Clínico
4. Diagnóstico
5. Tratamento
Conceito:
Uma doença que ocorre em decorrência do excesso patológico de cortisol.
Hipófise (ACTH) aumenta e ativa as supra-renais para fabricar Cortisol.
Causas:
1ª: tumor secretor (hiper secretor) de ACTH, localizado na hipófise.
2ª: tumor secretor (hiper secretor) de Cortisol, localizado na glândula supra-renal.
3ª: uso excessivo e prolongado do Cortisol Sintético (cortisona/corticóide).
A cortisona é um remédio usado em muitas situações médicas como: anti-inflamatório,
antialérgico, bronquite nasal (severa) para evitar falta de ar, evitar rejeição de
transplantes.
Quadro Clínico:
- Depressão severa;
- Depressão alternada com euforia (se parece com transtorno bipolar);
- Diminuição da concentração;
- Diminuição da memória;
- Perda de libido;
- Instabilidade emocional;
- História de tentativa de suicídio;
Sintomas Físicos:
- Obesidade;
- Rosto inchado e arredondado (face de lua cheia);
- Pressão alta;
- Diabetes (o excesso de cortisol se opõe à ação da insulina);
- Hirsutismo (excesso de pêlos nas mulheres principalmente no rosto e abdômen);
- Distúrbios menstruais;
- Estrias de coloração violeta;
- Excesso de acne;
Sintomas psicológicos:
- Depressão;
- Perda de auto-estima;
- __________ ?
- Fratura no narcisismo;
Diagnóstico:
É feito pela história (uso seguido de cortisona; por meses).
Uso de medicamentos, dosagens hormonais de cortisol e ACTH no sangue.
Exame de imagem (tomografia ou ressonância magnética das supra renais ou da hipófise).
ACTH muito alto: tomografia (?) da hipófise;
ACTH muito baixo: tomografia das supra renais;
Tratamento:
Se for tumor: realizar a retirada do tumor.
Uso de cortisona: diminuição e se possível, retirada da cortisona. Se não for possível a
retirada da cortisona, trata os sintomas do Cushing.
1. Puberdade
2. SPM ("TPM")
3. Distúrbio Disfórico
4. Climatério/Menopausa
5. Hipogonadismo
1. Puberdade
Quando a capacidade sexual adulta se completa e a partir desta etapa a mulher é capaz de
gerar/procriar/reproduzir.
(LH e FSH)
(Estrógeno e Progesterona)
Aparecimento de:
Telarca: Broto mamário (seios);
Pubarca: Pêlos pubianos e axilares;
Menarca: A primeira menstruação.
A puberdade ocorre em média entre 8 e 13 anos, algumas moças podem entrar na
puberdade após os 13 e outras um pouco antes dos 8 anos.
Psicoterapia de apoio: em situações nas quais essa moça não está encontrando suporte
no seu entorno para lidar com os inevitáveis conflitos, fantasias, medos e desafios neste
período, no entanto, ela vem se desenvolvendo bem, porém busca no terapeuta o apoio
da busca do sentido de atravessar essa etapa de um modo menos angustiante.
Nesses casos citados acima, indicaremos a psicoterapia sistemática (duas a três sessões
por semana) e por vezes em transtornos de personalidade ou pacientes que tiveram
traumas/conflitos muito precoces (abuso sexual, perdas precoces, separação dos pais
muito precoce) poderá ser interessante um tratamento psicanalítico. Dependendo da
gravidade destas psicopatologias poderemos ter que associar a psicoterapia com
psicofarmacos (terapias combinadas).
Depressão: antidepressivos.
Transtorno de Ansiedade: ansiolíticos.
Esquizofrenia: antipsicóticos.
2. SPM (síndrome pré menstrual)
O termo TPM é incorreto por que nem todas as mulheres apresentação "tensão" ou nem
todas mulheres apresentação somente "tensão" pré-menstrual. O termo "síndrome"
abarca todos os sintomas, não somente a tensão, que uma mulher poderá experimentar
no período pré-menstrual.
É uma patologia.
Nesta fase a mulher tem uma depressão severa com risco de suicídio. A irritabilidade terá
uma agressividade extrema com risco de homicídio. O distúrbio disfórico acarreta um
acentuado prejuízo no funcionamento global desta mulher. Como em: relações afetivas ou
no trabalho.
4. Climatério/Menopausa
É uma etapa de ciclo vital que muitas mulheres têm buscado psicoterapia.
Ponto de vista psicológico: desaguadouro das outras etapas vividas por essa mulher.
Esta mulher vivenciará a menopausa na dependência de como caminhou
psicologicamente até a chegada da menopausa (como foi a trajetória psíquica até essa
chegada).
Tipos
Chamamos de Hipogonadismo Primário quando o problema inicial se localizar na própria
gônadas.
Chamamos de Hipogonadismo Secundário quando o problema inicial se localizar na
própria hipófise.
Chamamos de Hipogonadismo Terciário quando o problema inicial se localizar na própria
hipotálamo.
Sintomas
- Atrofia vaginal e mamária;
- Perda de libido;
- Infertilidade;
- Depressão;
- Ausência da menstruação;
- Perda dos pêlos axilares e pubianos.
Doenças neurológicas:
- Comprometem os sistemas simpático e parassimpático que a nível genital são
responsáveis pela ereção e ejaculação
Doenças endócrinas:
- Diabetes
- Tireóide
- Supra-renal
E principalmente:
- Doenças que afetam a produção de testosterona
Doenças vasculares:
- Doenças que obstruem os vasos com prejuízo a chegada de sangue em todo o aparelho
genital (sem sangue = sem ereção)
Doenças hepáticas:
- Se o fígado não funcionar corretamente, terá uma diminuição de testosterona no
organismo
- Cirrose
Doenças álcool/drogas:
- O álcool é uma causa importante de disfunção erétil
- Drogas como a maconha podem acarretar infertilidade
Efeitos colaterais:
- Alguns antes depressivos e alguns antipsicóticos poderão acarretar disfunção erétil
Anorexia Nervosa
Os 4 principais critérios que nos farão pensar que uma paciente que nos procura
apresentará o quadro de anorexia nervosa:
Bulimia
Anorexia
(falta de apetite)
x
Anorexia Nervosa
(doença)
A maioria das pacientes (em geral são mulheres) com anorexia nervosa não apresenta
anorexia, salvo nos estágios terminais da doença.
Anorexia Nervosa subtipo Restritivo se caracteriza por uma drástica restrição alimentar e
por consequência, uma severa perda de peso.
Anorexia Nervosa subtipo Bulimico se caracteriza por um rigoroso controle sobre a fome
e drástica restrição alimentar, porém ela quebra isso com um episódio bulimico (comer
tudo o que vê pela frente), depois lança mão de métodos purgativos para num momento
seguinte, voltar à restrição severa.
As principais causas da anorexia envolvem tais combinações:
- Fatores genéticos;
- Fatores neuroquímicos;
- Fatores psicológicos;
- Fatores psicossociais;
- Fatores culturais;
- Fatores religiosos;
- E até mesmo fatores envolvendo a própria sexualidade.
Anorexia x Bulimia
(diferenças clínicas entre uma e outra)
Tratamento multidisciplinar
Necessidades de vários profissionais: profissionais da área da nutrição, psicoterapeuta,
psiquiatra (para psicofarmaco: antidepressivos e até antipsicóticos), profissional de
atividade física, clínico (médico para avaliar as complicações médicas destas patologias).