Filipe Gonçalo Arede Santos Sousa Consumos e Emissões de Poluentes Dos Transportes Marítimos
Filipe Gonçalo Arede Santos Sousa Consumos e Emissões de Poluentes Dos Transportes Marítimos
Filipe Gonçalo Arede Santos Sousa Consumos e Emissões de Poluentes Dos Transportes Marítimos
2016
Abstract The means of transport represent over 60% of world oil consumption, 80%
of world trade, in volume, are made by sea, and that virtually all of these
ships have an oil derivate as an energy source. Although, due to the high
efficiency of the used engines, CO2 emissions are relatively low, but on the
other hand due to the type of fuel applied, SOx emissions are relevants.
The purpose of this dissertation is to develop a computational tool that
makes emissions estimations from marine transport according with the
EMEP/EEA methodology, developed in Visual Studio, and used to the cruise
ship case study, since large investments in infrastructure aimed for these ships
were made, which represent a growth in the maritime sector.
The achieved results show that in 14 stays of cruise ships in Port of Leixões,
were emitted by this ships a total of 9 tonnes of NOx , 6 tonnes of SOx
and 808 kg of Particles, which extrapolating to the rest of the year the
values are over 24, 16 and 2 tonnes respectively. In the trips that join the
Port of Leixões to the remaining ports that make part of the destinations
from the cruise ships, the pollutant emissions from the same sample result
in 100 tonnes of NOx , 50 tonnes of SOx , 12 tonnes of CO and 2,5 tonnes
of Particles. The 6 cargo ships analyzed issued a total of 67 tonnes of
NOx and, exceeding the cruise ships, over 57 tonnes of SOx . For the less
abundant pollutants, the results were 6, 2,4 and 6,3 tonnes respectively for
CO, NMVOC, and TSP. In the sensitivity analysis it was concluded that the
use of BFO, an heavy petroleum product, instead of MDO, marine diesel oil,
always result in an increase in SOx and TSP, while the remaining pollutant
emissions were reduced, in the case of the tanker, a kind of ship built to
transport liquid cargo.
Índice
1 Introdução 1
1.1 Motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3 Estrutura da Dissertação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Revisão Bibliográfica 7
3 Metodologia e Métodos 11
3.1 EMEP/EEA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.1.1 Tier I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.1.2 Tier II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.1.3 Tier III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.2 Ferramenta Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.3 Caso de Estudo - Porto de Leixões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.4 Estimativa de emissões de outro tipo de navios . . . . . . . . . . . . . . . 22
4 Resultados e Discussão 25
4.1 Ferramenta Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.1.1 Tier 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.1.2 Tier 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
4.1.3 Tier 3 - Quantidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
4.1.4 Tier 3 - Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.2 Avaliação de Emissões para o Porto de Leixões . . . . . . . . . . . . . . . 34
4.3 Estimativa de emissões nas viagens dos navios cruzeiro . . . . . . . . . . . 36
4.4 Estimativa de emissões de outro tipo de navios . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.5 Análise comparativa de emissões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.5.1 Tipos de Navios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.5.2 Tipo de combustível em navios cruzeiro . . . . . . . . . . . . . . . 41
4.5.3 Tipo de combustível em navios-tanque . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4.5.4 Tipo de combustível em navios porta-contentores . . . . . . . . . . 42
6 Anexos 51
6.1 Folhas Excel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
6.1.1 Registo dos navios cruzeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
6.1.2 Registo dos navios de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
i
6.1.3 Resultados das emissões poluentes dos navios cruzeiro no Porto de
Leixões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
6.1.4 Resultados das emissões poluentes das viagens dos navios cruzeiro
de a para o Porto de Leixões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
6.1.5 Resultados das emissões poluentes dos navios de carga que entra-
ram no Porto de Leixões a 24 de maio de 2016. . . . . . . . . . . . 69
6.1.6 Análise de Sensibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
6.1.7 Matriz Auxiliar Tier 3 Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
ii
Lista de Tabelas
iii
iv
Lista de Figuras
v
4.21 Emissões poluentes totais de CO, NMVOC e TSP relativos aos navios de
carga que entraram no dia 24 de maio de 2016 no Porto de Leixões. . . . . 40
4.22 Variações percentuais de emissões poluentes quando se substitui o MDO
por BFO, num navio cruzeiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
4.23 Variações percentuais de emissões poluentes quando se substitui o MDO
por BFO, num navio-tanque. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4.24 Variações percentuais de emissões poluentes quando se substitui o MDO
por BFO, num porta-contentores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
vi
Glossário
.csv Comma Separated Value, isto é, valores separados por vírgulas, é um tipo de ficheiro
habitualmente usado para base de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
BFO Bunker Fuel Oil, é um dos mais pesados derivados do petróleo, usado como com-
bustível na industria e em navios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3, 7, 9, 38, 41, 42,
43
1
2 Glossário
km/h Quilómetro por hora, unidade de velocidade correspondente a 0,278 metros por
segundo, a unidade de velocidade do Sistema Internacional de Unidades . . . 22, 23
LNG Liquefied Natural Gas, Gás natural liquefeito, na sua maioria composto por me-
tano, arrefecido até condensar, para que o tanque onde é armazenado não necessitar
de grande resistencia, como seria caso este fosse comprimido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
MARPOL Marine Pollution, é uma convenção para a prevenção da poluição dos navios,
adoptada em 1973 na IMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3, 8
ppm Parte por milhão, medida de concentração para soluções muito diluídas ou soluções
gasosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
SCR Selective Catalytic Reduction, isto é, Catalisador Redutor Selectivo, reage os gases
de escape com uma solução composta na sua maioria por água de modo ao enxofre
ficar aí depositado e não ser emitido para a atmosfera, também pode ser conhecido
por Scrubber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8, 9
Seafish Sea Fish Industry Authority, Autoridade da Indústria do Peixe, é uma organi-
zação não departamental do Reino Unido, estabelecida em 1981 para promover a
qualidade e sustentabilidade dos recursos alimentares do mar . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
SOx Óxidos de Enxofre, poluente produto de combustões onde o enxofre devido às altas
temperaturas reage com o oxigénio . . . . . . . . 1, 7, 8, 9, 34, 35, 38, 40, 41, 42, 43, 45
TSP Partículas suspensas totais, do inglês ?Total Suspended Particles? 38, 40, 41, 42,
43, 45
ZER Zonas de Emissões Reduzidas, têm como principal objetivo diminuir a concentra-
ção de poluentes nas cidades em que estão implementadas, limitando o tráfego de
certos veículos em função do seu ano de fabrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Introdução
1.1 Motivação
A revolução industrial no século XVIII marcou o início das emissões de gases polu-
entes em grande escala, por parte do ser humano, que prontamente marcou o clima das
zonas mais afetadas.Esta situação agravou-se com a crescente exploração de petróleo no
século XX, e com a massificação da sua utilização em todos os setores, incluindo o dos
transportes. Com estas mudanças de hábitos de vida a concentração de CO2 subiu mais
de 40% para valores de 402,52 ppm, no ano de 2016, e continua com tendência de subida,
como é evidenciado na figura 1.1 [1].
O petróleo continua a ser a fonte energética mais utilizada no mundo inteiro, com
cerca de 32,6% do consumo energético global, ou seja, mais do que 3,5 vezes o consumo
1
2 1.Introdução
Figura 1.3: Distribuição do consumo mundial de petróleo, por setor de atividade [4]
1.2 Objetivos
Como objectivo principal para esta Dissertação de Mestrado, pretende-se desenvolver
uma ferramenta computacional para o cálculo de emissões poluentes, provenientes de
meios de transporte marítimos, com base na metodologia EMEP/EEA, sigla que, em
português, significa Programa de Monitorização e Avaliação Europeu / agência Europeia
do Ambiente.
Com esta ferramenta concluída, colocam-se como objectivos específicos, efectuar uma
análise aos valores de emissões poluentes no Porto de Leixões, devido aos navios cruzeiro,
já que estes navios representam o setor com maior crescimento de entre os vários tipos de
navios, de modo a analisar a sua pegada ambiental na zona urbana do Porto. Ainda como
objectivo específico, serão analisados outros tipos de navios de forma a poder comparar
com os navios cruzeiro, de modo a variar os tipos de motores e outros fatores prepon-
derantes de modo a alcançar conclusões, por exemplo acerca de que tipo de combustível
seria o menos prejudicial.
Revisão Bibliográfica
Neste capítulo serão apresentados estudos no qual foi feito o calculo de emissões de
meios de transporte marítimos.
Em 2009, Costa fez estimativas dos poluentes emitidos para a atmosfera nas águas ter-
ritoriais portuguesas, separando o tráfego hidroviário em dois tipos, aquele que abastece
e efectua paragem em Portugal e o que apenas cruza estas águas sem efectuar qualquer
tipo de paragem [11]. Para estas estimativas Costa utilizou 3 métodos de estimativa. O
top-down no qual vai chegar aos resultados através das estatísticas de vendas de BFO,
por categoria de embarcação, por tipo de combustível e ainda diferenciando entre em-
barcações nacionais e internacionais. Depois o bottom-up onde através de uma amostra
de embarcações chamadas a cada um dos principais portos de Portugal, no qual os dados
ficaram disponibilizados no INERPA [12]. Finalmente, um que fica numa situação entre
estes dois. Nisto foi concluído que houve um aumento de 2006 para 2007 nas emissões po-
luentes atmosféricas, e ainda que os poluentes ficaram posicionados do mais abundante
para o menos, CO2 , NOx , CO, SOx , PM, NMVOC e CH4 . Ainda foram encontradas
as actividades marítimas com maior impacto ambiental, devido ao tipo de combustível,
motor e práticas utilizadas.....
Em 2015, Coello et al., analisando a frota pesqueira britânica, estimam, por meio
do método baseado no combustível, semelhante ao método top-down usado por Costa, e
também por meio do método bottom-up, no qual se baseia na actividade das embarcações
[13]. No primeiro caso assumiu que todas as embarcações utilizavam Diesel Marítimo,
já que de acordo com Trozzi et al., de todas as embarcações pesqueiras 84,42% usam
Diesel Marítimo em motores Diesel Médios, e 11,76% usam o mesmo Diesel Marítimo
em motores Diesel Lentos [14]. No portal Scientific Fishery Data, consultou as quanti-
dades de pescado, assim como a eficiência de combustível em função da quantidade de
pescado, cujos resultados se situam menos de 1% abaixo do que os resultados estima-
dos pela Seafish, organismo público [15]. E assim aplicando os fatores de emissão do
método de cálculo Tier 1 do EMEP/EEA obteve resultados de poluentes emitidos. No
segundo caso, através de um sistema de identificação automática (AIS) fornecido pela
MarineTraffic, foi criada uma zona geográfica no qual foram registados 55,5 milhões de
mensagens, correspondentes a 5188 embarcações [16]. Depois de ser feita uma selecção,
foi usada a metodologia baseada na formula de cálculo do Tier 3 do EMEP/EEA, com
uso do European commission database of fishing vessels para obter as características
das embarcações com bandeira britânica entre 2012 e 2013, onde foi possível obter as
dimensões das embarcações, potências, e equipamento de pesca, mas para obter o tipo
7
8 2.Revisão Bibliográfica
Figura 2.1: Resultados da modelação das deposições de poluentes nas águas do Reino
Unido [18].
(a) Malha com a deposição média seca de SOx em 2002 (kg S ha 1 ); (b) Malha com a deposição média
seca de NOy em 2002 (kg N ha 1 ); (c) Malha com a deposição média seca de NHx em 2002 (kg N ha 1 );
(d) Malha com a deposição média húmida de SOx em 2002 (kg S ha 1 ); (e) Malha com a deposição
média húmida de NOy em 2002 (kg N ha 1 ); (f) Malha com a deposição média húmida de NHx em
2002 (kg N ha 1 ).
a UNCTAD [5]. Uma vez que concentram muito as suas atividades em regiões costeiras
de interesse e portos específicos, tal como demonstra a figura 2.2 o seu impacto ambi-
ental nestas zonas sensíveis é muito significativo quando comparando com a sua pegada
ambiental global (menos significativa) [22].
Metodologia e Métodos
Aqui, no terceiro capítulo, são descritos os passos tomados, de modo, a serem cumpri-
dos todos os objectivos propostos, tal como descrito de uma forma muito sucinta na figura
3.2. Descreve-se, ainda, a metodologia EMEP/EEA, assim como as ferramentas usadas
na construção da ferramenta computacional. Por fim são referidas as condições utilizadas
na ferramenta computacional, de modo a obter os resultados de emissões poluentes.
11
12 3.Metodologia e Métodos
3.1 EMEP/EEA
A metodologia EMEP/EEA, vem descrita num guia de inventário de emissões, que
tem em 2013 a sua mais recente edição, sendo que a primeira, onde a metodologia era
chamada de EMEP CORINAIR foi editada em 1996 com o intuito de servir como
referência geral e para ser usado pelas partes da Convenção sobre Poluição Atmosférica
Transfronteiriça de Longo Alcance, para se notificar à secretaria da UNECE, Comissão
Económica das Nações Unidas para a Europa, em Genebra. [23] Na mais actual edição
de 2013 a junção EMEP/EEA tem o intuito de comunicar dados sobres as emissões de
poluentes atmosféricos, nos termos da CLRTAP e da Directiva Europeia sobre os Tectos
de Emissões Nacionais.
Este documento aborda 3 métodos de cálculo, todos eles por meio de consulta de
tabelas de fatores de emissões, disponibilizadas no documento.
3.1.1 Tier I
A abordagem pelo Tier I, sendo a mais simples, requere a menor quantidade de dados,
pelo que apenas é necessário saber a quantidade de combustível consumido, em toneladas,
e depois o tipo de combustível, de modo a ser selecionado o correcto fator de emissões
poluentes para cada tipo de combustível de entre as tabelas 3.1, 3.2 e 3.3.
Tabela 3.2: Fatores de emissão para embarcações a consumir diesel ou gás marítimos
[14].
3.1.2 Tier II
A abordagem pelo Tier II utiliza um algoritmo semelhante ao do Tier I, diferenciando-
se por ter um maior número de fatores de emissões poluentes, uma vez que vai passar a
ter uma nova variável, o tipo de motor, evidente nas tabelas 3.4 e 3.5.
Para os fatores de emissão de poluentes cujos valores estão em falta, são utilizados
os valores relativos à abordagem Tier I.
Nesta abordagem, Tier II, o algoritmo utilizado é o indicado na equação 3.2.
X✓X ◆
Ei = F Cm,j ⇥ EFi,m,j (3.2)
m j
Tal como nas abordagens anteriores, é feita a consulta dos fatores de emissões pelas
tabelas 3.3 e 3.7, mas aqui surgem dois caminhos para alcançar o mesmo fim, já que
permite que sem se saber o consumo de combustível, por meio da potência dos moto-
res térmicos e do tempo de funcionamento, obter igualmente a quantidade emitida de
poluentes, assim como usando a quantidade de combustível consumido.
Tabela 3.6: Fatores de emissão para quantidade de combustível com fases de viagem
diferenciadas [14].
Tabela 3.7: Fatores de emissão para potência dos motores com fases de viagem diferen-
ciadas [14].
A azul estão indicados os dados de entrada. A vermelho estão indicados os resultados. A negro estão
indicadas as sequências de janelas.
Button Botão onde um clique vai dar instruções para avançar ou recuar no programa,
tem a possibilidade de ser desativado enquanto não existem as condições necessárias
para se avançar no software, também tem a possibilidade de comportar além de
texto identificativo, imagens no seu fundo.
Text Box Caixa de texto, com possibilidade de comportar grandes textos acessíveis
por meio de uma Scroll Bar incorporada, como também têm possibilidade de ser
usadas como meio para o utilizador inserir dados.
Label Etiqueta, tem como função indicar o que representa algo na janela, mas também
pode ser usada para mostrar resultados, embora com limitação de não poder apre-
sentar em várias linhas como a Text Box, mas tem como vantagem o poder ter um
fundo transparente.
Combo Box Funciona como que uma gaveta, já que após lhe ser feito um clique, vai
abrir uma lista de items a escolher, sendo que depois da escolha feita volta a ocupar
pouco espaço na janela.
Tool Tip Dica, faz com que apareça um balão com uma descrição quando passamos o
rato por cima de um objecto na janela, revelou-se um pouco limitado já que no
pretendido, ou seja nas Combo Box, não tinha possibilidade de distinguir cada
item, tendo isto sido superado por meio de uma outra Text Box.
Menu Strip É o clássico Ficheiro e Ajuda que os programas costumam ter, que vai
dar acesso aos atalhos para os métodos de cálculo e também ao acerca e ao tutorial.
Picture Box Tal como a Text Box onde pode ser exibido texto, esta caixa de fotografia,
exibe imagens.
Com estas ferramentas foram criadas 11 janelas virtuais na janela principal, já que
os cliques nos diversos botões vão esconder e exibir diversos botões, Text Boxes, Labels,
entre outros objectos presentes no software.
Foi criada uma Text Box que vai exibir texto de ajuda quando é selecionado algum
combustível ou motor para que se possa confirmar que está a ser selecionado correcta-
mente o pretendido.
Quando aparecem as caixas de texto para inserir valores, e se inserem os valores
pretendidos, estes inicialmente vão ser confirmados pelo programa de que são valores
numéricos e que não estão separados por pontos, sendo admitidos números com virgulas,
e ainda que o valor é superior ou igual ao valor mínimo admitido.
Caso ele não cumpra, o programa não vai avançar e vai exibir uma mensagem onde foi
inserido o valor a dizer "valor incorrecto"ou "valor insuficiente"conforme for o requisito
que ele não cumpre.
Após este ser admitido, o valor vai ser multiplicado por uma linha de uma matriz
67x7, de acordo com o tipo de calculo, tipo de combustível e tipo de motor, caso tenha
sido escolhido, e ainda de acordo com o tipo de operação em que o navio se encontra no
caso do Tier 3, de modo a resultarem os valores em kg dos poluentes emitidos do caso
que foi avaliado. Esta matriz contém valores que vão converter toneladas de combustíveis
em kg de poluentes, e ainda nas ultimas linhas contem valores que convertem kWh em
kg de poluentes.
Por fim os resultados são exibidos numa Text Box e caso seja pretendido estes po-
dem ser gravados num ficheiro .csv que se pode abrir no excel para ser posteriormente
processado do modo que o utilizador pretender.
No tutorial foram usadas várias Picture Box, de modo a conforme o controlado pelos
botões, serem exibidas as picture box seguintes e serem escondidas as actuais, resultando
no seguimento de imagens pretendido.
As várias imagens usadas no software foram obtidas a partir de sites que disponibili-
zam, rights free images, isto é, imagens livres de direitos de autor [24-26].
Tabela 3.8: Carga estimada para motores principais e auxiliares em diferentes fases de
viagem [14].
Nesta tabela foi encontrado o valor de 80% para a carga dos motores principais ao
largo, Cruise, que foi o valor usado na ferramenta computacional, junto com os valores
de potência máxima já obtidos para o estudo de emissões dentro do Porto de Leixões.
De modo a ser obtido o tempo de funcionamento dos motores durante esta fase de
navegação, foi usado o site Ports, que tem uma secção Sea Route, que traduzindo, é
rota marítima [30]. Neste site foram introduzidos dois portos, de cada vez, e foi colocada
a velocidade, de acordo com a tabela 3.9 constante de 21 nós, apróximadamente 39 km/h,
e assim para cada caso foi obtida a duração da viagem entre os dois portos introduzidos.
Tabela 3.9: Velocidade estimada para diferentes tipos de navios em navegação [14].
Assim consultando a tabela 3.8, são obtidos os valores de 80% em navegação, 20% em
manobras e atracado para todos os motores principais, embora que só os navios-tanque
é que mantêm os motores principais em funcionamento durante todo o período atracado,
enquanto que os outros apenas os têm em funcionamento 5% do tempo total atracado,
sendo por isto inserido na ferramenta apenas 5% do tempo total atracado para os outro
quatro navios. Quanto aos motores auxiliares, dos navios-tanque neste caso, vão ter
cargas de 30% em navegação, 50% em manobras e 60% atracados.
De seguida foram obtidos os tempos de navegação, usando as velocidades da tabela
3.9, convertendo de km/h para a velocidade usada pelos navios, 14 nós para os navios-
tanque, 19 nós para os porta-contentores e 12 nós para o navio de carga geral.
Aplicando estas velocidades, junto com os portos de origem e de destino das viagens
dos navios, no site Ports foram obtidas as durações das navegações destes navios, veri-
ficando assim, junto com os dados disponibilizados pelo site do Porto de Leixões, todos
os dados necessários a inserir na ferramenta computacional.
Resultados e Discussão
25
26 4.Resultados e Discussão
Bunker Fuel Oil Combustível pesado, unicamente usado por navios, que chega a ter
densidades de 1010 kg/m3 sendo um dos produtos mais pesados da destilação do
petróleo, que tem uma densidade de 850kg/m3 [7].
4.1.2 Tier 2
Já a sequência para o cálculo pelo método Tier 2 é dada pelas figuras 4.4, 4.5 e 4.6.
Novamente na janela inicial onde se faz clique em "Iniciar".
E também à semelhança do caso anterior, na janela nº2, escolhe-se "Não".
Aqui é que já se vai escolher "Sim", já que neste modo o utilizador sabe qual é o
motor da embarcação em análise.
Assim obtém-se a janela que vai fazer o cálculo do Tier 2, onde já são necessários 3
dados, o combustível, o tipo de motor e a quantidade de combustível. Inicialmente só
aparece para se escolher o tipo de combustível, já que este, vai influenciar as possibilidades
de motores, evitando assim situações incompatíveis como seria ter gasolina num motor
Diesel.
Depois de se ter o combustível pretendido selecionado, aparece uma Combo Box para
se escolher o tipo de motor. Após ter também o motor escolhido indica-se a quantidade
de combustível consumida em toneladas e faz-se clique em "Calcular".
E conclui-se da mesma forma que no método Tier 1, com os resultados de cada
poluente em kg, além da possibilidade de exportar para o Excel™ .
A Navegar Nesta situação os motores trabalham a uma carga próxima dos 100% e é
quando as explosões são o mais próximas da reação ideal.
Em Manobras Aqui a aceleração nos motores é inferior a 50% de modo a ter-se mais
tempo para antecipar colisões ou outros percalços, deste modo a rotação nos mo-
tores é reduzida para valores próximos do ralenti.
Atracado Aqui os motores, nas embarcações com alimentação elétrica proveniente dos
motores, vão estar unicamente com a necessidade de manterem a esta corrente. Já
nas embarcações mais simples o motor vai estar a trabalhar em vazio.
Nesta janela aparecem 3 caixas de texto, para que se possa colocar a quantidade
consumida em cada fase da viagem. Novamente tendo todos os dados inseridos clica-se
em "Calcular".
Nesta janela, uma vez que se está no Tier 3, e por isso foram inseridos valores sepa-
rados para cada fase de viagem, é também possível obter os resultados em separado para
cada fase de viagem, isto é, os resultados detalhados. Para isto apenas se tem de fazer
clique em "Detalhes". Nesta janela se for exportado o ficheiro para o excel, este vai
conter os resultados detalhados.
Assim tem-se os resultados absolutos e relativos das emissões para que se possa ter
logo uma ideia das fases mais significativas.
Aqui repete-se o tipo de janela, sendo que os valores inseridos anteriormente para
evitar que o utilizador esteja repetidamente a inserir os mesmos valores de potência.
Nesta fase para explorar o software vai-se clicar em "Adicionar Outro Motor"
Pode-se verificar no topo da janela que agora se estão a inserir dados para o 2º motor.
Após tudo completo vai-se carregar em "Calcular" e vão aparecer os resultados tal como
no método do Tier 3 Quantidade.
Tabela 4.1: Emissões devido aos navios cruzeiro no Porto de Leixões 2016
Figura 4.13: Emissões poluentes totais dos navios de cruzeiro no Porto de Leixões.
Figura 4.14: Emissões quizenais de NOx e SOx , dos navios de cruzeiro no Porto de
Leixões entre janeiro e maio de 2016.
Figura 4.15: Emissões quizenais de NMVOC, CO e TSP, dos navios de cruzeiro no Porto
de Leixões entre janeiro e maio de 2016.
Tabela 4.2: Emissões devido aos navios cruzeiro, ao largo de e para, o Porto de Leixões
2016
Sendo a actividade destes navios pouco regular devido às épocas turísticas, nas figuras
4.16 e 4.17 estão colocados os valores das emissões dos navios cruzeiro ao largo até
chegarem ao Porto de Leixões e ao largo deste porto até à sua próxima paragem.
Figura 4.17: Emissões quinzenais de NMVOC, CO e TSP dos navios de cruzeiro ao largo,
de e para, o Porto de Leixões ao longo do tempo.
Tabela 4.3: Emissões totais devido aos navios de cruzeiro que entraram no Porto de
Leixões.
Com estes resultados é notável que tanto as TSP como os NMVOC apresentam uma
percentagem significativa em manobras e atracado, isto pode ser devido aos motores não
estarem a trabalhar na rotação ideal nestas situações, ou por outro ponto de vista, o
motivo também pode ser devido ao regime de funcionamento dos motores ao largo ser
mais elevado. Ou seja reações com temperaturas e pressões mais elevadas, resultando
em condições mais propicias à formação de NOx . Também as misturas de ar combustível
mais ricas em combustível, usada num regime de funcionamento mais elevado, junta mais
carbono e enxofre na reação sendo mais provável a formação de CO e SOx .
Tabela 4.4: Emissões devido aos navios de carga no dia 24 de maio de 2016 no Porto de
Leixões.
Estes navios, uma vez que usam como combustível o BFO têm emissões de SOx muito
mais significativas sendo estas apenas 17% inferiores quando comparadas com as emissões
de NOx .
É notável ainda que 95% ou mais do total das emissões, foram em navegação, já que
excluindo os navios-tanque, os 4 navios restantes no qual se inserem os porta-contentores,
que têm cerca de 90% do total da potência dos motores principais analisados, ou 85%
contabilizando também os motores auxiliares, apenas se mantêm em funcionamento du-
rante 5% do tempo total de acordo com a tabela 3.8. Assim, é de destacar as parcelas
das emissões, apenas quando os navios estão atracados, onde, como demonstra a figura
4.18, os navios-tanque são responsáveis pela grande maioria das emissões de NOx .
(a) Parcela das emissões totais de NOx corres- (b) Parcela das emissões de NOx quando os
pondente a cada tipo de navio. navios estiveram atracados.
Figura 4.20: Emissões poluentes totais de NOx e SOx relativos aos navios de carga que
entraram no dia 24 de maio de 2016 no Porto de Leixões.
Figura 4.21: Emissões poluentes totais de CO, NMVOC e TSP relativos aos navios de
carga que entraram no dia 24 de maio de 2016 no Porto de Leixões.
Dos resultados anteriores é verificado que o navio-cruzeiro, sendo o navio com maior
potência instalada, 36000 kW, enquanto que o porta-contentores tem 27191 kW e o navio-
tanque 4329 kW, e também por manter o funcionamento dos motores, mesmo que a 30%
de carga, durante todo o período atracado, faz com que este, relativamente ao navio
porta-contentores, tenha emissões de NOx , CO e NMVOC, superiores em 11%, 61% e
44% respectivamente. Quanto ao menos potente, navio-tanque, as emissões de NOx do
navio cruzeiro são sempre superiores, representando quase 5 vezes as emissões do navio-
tanque no caso do NOx e do CO enquanto que a potência máxima do navio cruzeiro
é mais de 8 vezes a potência do navio-tanque. Devido ao tipo de combustível usado
pelo navios de carga, relativamente ao SOx e às TSP, o porta-contentores é aquele com
maiores emissões poluentes.
o MDO é 1,5% as emissões de SOx vão ser sempre maiores, já que assim como no caso
das TSP as emissões vão passar a ser mais do triplo do que inicialmente com o MDO.
Verifica-se que tal como nos anteriores as emissões de SOx e TSP são aquelas que
aumentam muito quando é usado o BFO com aumentos de 60% e 80% respetivamente.
Nos restantes poluentes o aumento já é menos notório, cerca de 5% nos NOx e no CO,
enquanto que nos NMVOC a utilização do BFO resulta num decréscimo de 1,3%. Sendo
que as alterações mais notáveis, assim como nos anteriores deve-se ao facto do teor de
enxofre do BFO representar mais de 2 vezes o teor de enxofre do MDO. Da mesma forma
que no caso anterior do navio-tanque verifica-se uma pequena redução das emissões dos
NMVOC, sendo que neste caso já não se verificam grandes discrepâncias entre as diferen-
tes fases de viagem, já que este tipo de navio não tem motores auxiliares significativos.
Nos resultados de Dore et al. onde foi avaliado a redução do máximo teor de enxofre
nos combustíveis marítimos, para 1%, a redução de todo o enxofre depositado no Reino
Unido em 2020, seria de 6%, que está de acordo com a análise de sensibilidade, onde a
reduções das emissões de SOx são de 60% para os navios cruzeiro e os porta-contentores
[18].
45
46 5.Conclusões e Trabalho Futuro
medidas para reduzir a poluição destes navios. Também é igualmente importante manter
os dados de consumos e emissões o mais actualizados possíveis, sendo que para alcançar
este objectivo seria relevante desenvolver medições experimentais de emissões a bordo de
embarcações. Seria ainda uma mais valia a adaptação desta ferramenta computacional
de modo a poder funcionar em outro tipo de sistemas operativos além do Windows, como
para Windows Phone, Android, ou o software ser feito em html de modo a apenas ser
necessária ligação à internet para se utilizar, para que esta ferramenta possa usufruir
das vantagens de vários equipamentos, como é a portabilidade de um smartphone, no
qual seria uma mais valia a criação de uma base de dados para cada utilizador, onde
ficariam registados os valores que ele calculou no smartphone e que depois poderá tratar
como entender no computador, enquanto que de momento tem de ser enviado o ficheiro
compatível com o excel de um computador para outro.
[4] IEA, Agência Internacional de Energia, Key World Energy Statistics, 2015.
[5] Review of Maritime Transport 2015, UNCTAD, Conferência das Nações Unidas Sobre
o Comercio e Desenvolvimento, 2015.
[8] Lima R., Portal Laboratórios Virtuais de Processos Químicos, Departamento de Engª.
Química, Universidade de Coimbra. http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/
index.php?option=com_content&task=view&id=224&Itemid=415. Acedido a 27 de
fevereiro de 2016.
[10] Nabu/Quercus avaliam poluição dos grandes navios de cruzeiro em Lisboa. http:
//www.quercus.pt/comunicados/2015/maio/4299. Acedido a 21 de fevereiro de 2016.
[11] Costa, R., 2009. Emissões Atmosféricas de Embarcações em Águas Territoriais Por-
tuguesas. Dissertação de Mestrado. Departamento do Ambiente e Ordenamento, Uni-
versidade de Aveiro.
47
48 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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calculate atmospheric emissions from the UK fishing fleet. Faculty of Engineering and
the Environment, University of Southampton.
[14] Trozzi, C., De Laurentis, R., Rypdal, K., Webster, A., Fridell, E., Reynolds, G.,
Fontelle, J. P., Lavender, K., Kilde, N., Hill, N., Thomas, R., Winther, M., 2013.
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ping). EMEP/EEA Air Pollutant Emission Inventory Guidebook 2013- Technical Gui-
dance to Prepare National Emission Inventories. EEA Technical Report No. 12/2013.
European Environment Agency, Copenhagen, Luxembourg.
[18] Dore, A. J., Vieno, M., Tang, Y. S., Dragosits, U., Dosio, A., Weston, K. J., Sut-
ton, M. A., 2006. Modelling the atmospheric transport and deposition of sulphur and
nitrogen over the United Kingdom and assessment of the influence of SO2 emissions
from international shipping. Centre for Ecology and Hydrology, Penicuik, Midlothian
e Institute of Atmospheric and Environmental Science, Crew Building, The University
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size and slenderness amounts to substantial capital energy substitution. Norwegian
Marine Technology Research Institute (MARINTEK) e Norwegian School of Econo-
mics (NHH).
[22] Carić, H. e Mackelworth, P., 2014. Cruise tourism environmental impacts e The
perspective from the Adriatic Sea. Institute for Tourism, Zagreb e Department of
Conservation, Blue World Institute of Marine Research and Conservation, Veli Lošinj,
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[32] Barros, N., Brás, C., Fontes, T., 2005. Impacte do tráfego rodoviário nas emissões da
cidade do Porto. CEMAS, Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Fernando
Pessoa.
Anexos
Neste capítulo estão dispostas as folhas de cálculo do excel usadas neste trabalho.
51
6.Anexos
Dissertação de Mestrado
Acostagem
Navio Nº Imo Indicativo Nacionalidade Comp. Calado Tipo
Hora
SAGA PEARL II 8000214 9HA2950 MALTA 164.35 6.40 CRUZEIROS 3/1/16 7:55 AM
BOUDICCA 7218395 C6VA3 ILHAS BAAMAS 206.96 7.40 CRUZEIROS 8/1/16 7:30 AM
AIDAMAR 9490052 ICSJ ITALIA 253.22 8.00 CRUZEIROS 22/2/16 7:05 AM
ASTORIA 5383304 CQRV PORTUGAL 160.08 7.60 CRUZEIROS 31/3/16 7:15 AM
FRAM 9370018 LADA7 NORUEGA 113.86 7.00 PASSAGEIROS 4/4/16 11:00 AM
L'AUSTRAL 9502518 FLTU FRANCA 142.10 4.80 PASSAGEIROS 18/4/16 10:30 AM
AMADEA 8913162 C6VE9 ILHAS BAAMAS 190.00 7.40 CRUZEIROS 22/4/16 11:40 AM
ROTTERDAM 9122552 PDGS PAISES BAIXOS 237.95 8.00 CRUZEIROS 27/4/16 6:20 AM
SAGA PEARL II 8000214 9HA2950 MALTA 164.35 6.40 CRUZEIROS 29/4/16 7:50 AM
VIKING SEA 9725421 LAWP7 NORUEGA 227.20 8.10 PASSAGEIROS 30/4/16 8:30 AM
SILVER EXPLORER 8806747 C6TA8 ILHAS BAAMAS 108.11 5.00 CRUZEIROS 30/4/16 8:30 AM
SEABOURN QUEST 9483126 C6YZ5 ILHAS BAAMAS 198.19 6.40 CRUZEIROS 1/5/16 8:35 AM
THE WORLD 9219331 C6RW4 ILHAS BAAMAS 196.35 6.90 CRUZEIROS 1/5/16 2:20 PM
Registo dos navios cruzeiro
MEIN SCHIFF 1 9106297 9HJH9 MALTA 259.70 8.50 CRUZEIROS 4/5/16 7:40 AM
CORINTHIAN 8708672 9HUT9 MALTA 88.32 4.20 CRUZEIROS 5/5/16 7:55 AM
OCEAN ENDEAVOUR 7625811 C6CA6 ILHAS BAAMAS 137.10 5.80 PASSAGEIROS 7/5/16 9:05 AM
Dissertação de Mestrado
Acostagem Porto Entrada Saida
Largada Leixões
Local Origem Destino Douro Leixões Douro Leixões
D1N12 FUNCHAL SOUTHAMPTON 3/1/16 7:21 AM 5/1/16 4:36 AM 5/1/16 4:15 AM
TCZ04 SOUTHAMPTON FUNCHAL 8/1/16 7:14 AM 8/1/16 2:10 PM 8/1/16 2:00 PM
TCZ01 PONTA DELGADA LA CORUNA 22/2/16 6:46 AM 22/2/16 4:52 PM 22/2/16 4:35 PM
D1N12 AVONMOUTH LISBOA 31/3/16 6:52 AM 31/3/16 4:30 PM 31/3/16 4:15 PM
D1N03 LISBOA LA CORUNA 4/4/16 10:45 AM 4/4/16 6:14 PM 4/4/16 5:55 PM
D1N11 LISBOA LA CORUNA 18/4/16 10:13 AM 18/4/16 7:02 PM 18/4/16 6:50 PM
D1N12 LA CORUNA PORTO SANTO 22/4/16 11:15 AM 22/4/16 6:40 PM 22/4/16 6:25 PM
TCZ03 LA CORUNA CADIZ 27/4/16 6:15 AM 27/4/16 1:22 PM 27/4/16 1:05 PM
D1N12 PASAJES VIGO 29/4/16 7:21 AM 29/4/16 8:00 PM 29/4/16 7:50 PM
TCZ03 LISBOA LA CORUNA 30/4/16 8:22 AM 30/4/16 4:45 PM 30/4/16 4:30 PM
D1N04 LISBOA VIGO 30/4/16 8:30 AM 30/4/16 6:36 PM 30/4/16 6:15 PM
TCZ03 LISBOA LA CORUNA 1/5/16 8:17 AM 1/5/16 5:39 PM 1/5/16 5:27 PM
D1N12 LISBOA SANTANDER 1/5/16 1:37 PM 5/5/16 12:07 AM 4/5/16 11:50 PM
TCZ12 LISBOA LA CORUNA 4/5/16 7:20 AM 4/5/16 6:09 PM 4/5/16 5:55 PM
D1N10 LISBOA VIGO 5/5/16 7:32 AM 5/5/16 11:14 PM 5/5/16 10:55 PM
D1N12 LISBOA BREST 7/5/16 8:32 AM 7/5/16 6:12 PM 7/5/16 6:00 PM
Dissertação de Mestrado
Motivo
Agente Navegação Tempo Manobras Tempo Atracado Motores Nº Motores Total (kW)
Entrada
TURISMO JAMES RAWES-NAVEG 00:55:00 0,92 44:20:00 44,33 Sulzer-Wärtsilä 4 15400
TURISMO WILHELMSEN SHIPS 00:26:00 0,43 6:30:00 6,50 MAN 7L32/40 Medium Speed Marine Diesel Engine
4 14000
TURISMO JAMES RAWES-NAVEG 00:36:00 0,60 9:30:00 9,50 9000 kW nine-cylinder MAK diesel engines diesel-electric propulsion system
4 36000
TURISMO JAMES RAWES-NAVEG 00:38:00 0,63 9:00:00 9,00 Wärtsilä 16V32 2 10700
TURISMO JAMES RAWES-NAVEG 00:34:00 0,57 6:55:00 6,92 ?
TURISMO JAMES RAWES-NAVEG 00:29:00 0,48 8:20:00 8,33 2300 2 4600
TURISMO GARLAND 00:40:00 0,67 6:45:00 6,75 MAN-Mitsubishi 7L58/64 2 17300
TURISMO JAMES RAWES-NAVEG 00:22:00 0,37 6:45:00 6,75 Sulzer 16ZAV40S 5 57600
TURISMO JAMES RAWES-NAVEG 00:39:00 0,65 12:00:00 12,00 Sulzer-Wärtsilä 4 15400
TURISMO JAMES RAWES-NAVEG 00:23:00 0,38 8:00:00 8,00 ?
TURISMO GARLAND 00:21:00 0,35 9:45:00 9,75 Wärtsilä diesel engines 2 4500
TURISMO JAMES RAWES-NAVEG 00:30:00 0,50 8:52:00 8,87 Wärtsilä 12V32 4 23040
TURISMO WILHELMSEN SHIPS 01:00:00 1,00 81:30:00 81,50 ?
TURISMO UNIVERSAL 00:34:00 0,57 10:15:00 10,25 2 × MAN B&W 9L48/60 & 2 × MAN B&W 6L48/60
2+2 29250
TURISMO OREY 00:42:00 0,70 15:00:00 15,00 2520 2 5040
TURISMO ICC 00:45:00 0,75 8:55:00 8,92 12800 12800
Dissertação de Mestrado
Viagem Viagem Viagem Distância Total
Combustível
Chegada Partida Total (km)
Diesel 45,6 40,8 86,4 3356,64 https://en.wikipedia.org/wiki/Saga_Pearl_II
http://www.ship-technology.com/projects/sagapearlcrusieship/
Diesel 40,8 48 88,8 3449,88 https://en.wikipedia.org/wiki/MV_Boudicca
Diesel 48 9,6 57,6 2237,76 http://www.ship-technology.com/projects/aidamar-cruise-ship/
Diesel 38,4 9,6 48 1864,8 https://en.wikipedia.org/wiki/MV_Astoria
http://www.wartsila.com/products/marine-oil-gas/engines-generating-sets/diesel-engines/wartsila-32
9,6 9,6 19,2 745,92 https://en.wikipedia.org/wiki/MS_Fram
http://www.marinetraffic.com/ais/details/ships/imo:9370018
Diesel (Bio-Fuel) 9,6 9,6 19,2 745,92 http://www.ship-technology.com/projects/laustralluxurycruise/
Diesel 9,6 40,8 50,4 1958,04 https://en.wikipedia.org/wiki/MS_Amadea
https://fi.wikipedia.org/wiki/M/S_Amadea
Diesel 9,6 24 33,6 1305,36 https://en.wikipedia.org/wiki/MS_Rotterdam
https://www.youtube.com/watch?v=711AxmGk7f4
Diesel 24 2,4 26,4 1025,64 https://en.wikipedia.org/wiki/Saga_Pearl_II
http://www.ship-technology.com/projects/sagapearlcrusieship/
http://www.cheapower.com/photos/000270f.pdf?PHPSESSID=01fb4e17c2bf486658a3f6c4eb6a
9,6 9,6 19,2 745,92
Diesel 9,6 2,4 12 466,2 https://en.wikipedia.org/wiki/Silver_Explorer
Fuel Oil 9,6 9,6 19,2 745,92 https://en.wikipedia.org/wiki/MV_Seabourn_Quest
http://www.wartsila.com/docs/default-source/product-files/engines/ms-engine/wartsila-32-brochure.pdf?sfv
9,6 19,2 28,8 1118,88
Diesel 9,6 9,6 19,2 745,92 https://en.wikipedia.org/wiki/Mein_Schiff_1
Diesel 9,6 2,4 12 466,2 https://en.wikipedia.org/wiki/MV_Corinthian
9,6 26,4 36 1398,6 https://en.wikipedia.org/wiki/MS_Ocean_Endeavour
Dissertação de Mestrado
Acostagem
Navio Nº Imo Indicativo Nacionalidade Comp. Calado Tipo
Hora Local
ENDELO SWAN 9371725 OUYR2 DINAMARCA 99.90 6.10 N/T PRODUT.QUIMICOS 24/5/16 2:00 AM PC012
MARTHA SCHULTE 9449118 D5SP5 LIBERIA 239.48 9.70 PORTA-CONTENTORES 24/5/16 7:25 AM TCN19
MAERSK VOLTA 9292137 9V2317 SINGAPURA 175.54 8.00 PORTA-CONTENTORES 24/5/16 8:20 AM TCS76
ASIATIC ORCHID 9236286 9V3925 SINGAPURA 149.00 7.00 PORTA-CONTENTORES 24/5/16 11:35 AM TCS83
WILLY 9171292 ZDFW5 GIBRALTAR 106.30 7.15 NAVIO-TANQUE,N.D. 24/5/16 7:15 PM PB002
ALECTO 9373278 PHLR PAISES BAIXOS 88.60 3.70 CARGA GERAL N.D. 24/5/16 7:50 PM D4N66
Registo dos navios de carga
Dissertação de Mestrado
Porto Entrada Saida
Largada Leixões Motivo Entrada
Origem Destino Douro Leixões Douro Leixões
FOS-SUR-MER HUELVA 24/5/16 1:46 AM 24/5/16 6:53 PM 24/5/16 6:45 PM DESCARGA
LE HAVRE ALGECIRAS 24/5/16 7:04 AM 25/5/16 12:34 AM 25/5/16 12:20 AM DESCARGA/CARGA
BISSAU ALGECIRAS 24/5/16 7:52 AM 25/5/16 2:35 AM 25/5/16 2:15 AM CARGA
SINES ALGECIRAS 24/5/16 11:03 AM 25/5/16 3:08 AM 25/5/16 2:51 AM DESCARGA/CARGA
DAKHLA GONFREVILLE L'ORCHER 24/5/16 7:08 PM 25/5/16 5:50 PM 25/5/16 5:40 PM CARGA
GIBRALTAR TILBURY 24/5/16 7:25 PM 25/5/16 12:09 PM 25/5/16 11:50 AM DESCARGA
Dissertação de Mestrado
Tempo Tempo Nº Total Velocidad Viagem Viagem
Agente Navegação Motores Auxiliares
Manobra Atracado Motores (kW) e (nós) Chegada Partida
ATLANTIC LUSOFRETE 00:22:00 0,37 16:45:00 16,75 Caterpillar/MAK, Type 8M25 of 2640 kW at 2640 1284kW=3*Volvo Penta 428kW
750 rpm 14,00 98,4 31,2
MARMEDSA 00:35:00 0,58 16:55:00 16,92 B&W 7K90MCC 27191 19,00 21,6 28,8
MAERSK 00:48:00 0,80 17:55:00 17,92 B&W 7S60MC 14325 19,00 117,6 28,8
GARLAND 00:49:00 0,82 15:16:00 15,27 MAN B&W - TYPE 7S50 MC-C 15050 19,00 14,4 28,8
ATLANTIC LUSOFRETE 00:17:00 0,28 22:25:00 22,42 MaK 6 M 32C 3000 1329kW=3 x MAN D 2840 LE 301
14,00 91,2 62,4
SEALINE 00:44:00 0,73 16:00:00 16,00 MAK 1033,5 12,00 45,6 81,6
Total:
Dissertação de Mestrado
Viagem Distância
Total Total (km)
112,4 2911,16 http://www.unitankers.com/Files/Billeder/UT/Fleet/pdf-filer/EndeloSwan_May14.pdf
40,6 1427,09 http://www.containership-info.com/vessel_9449118.html
136,6 4801,49 http://www.containership-info.com/vessel_9292137.html
33,4 1174,01 http://www.asiaticlloyd.com
http://www.sit-malaysia.com/Reference%20Lists.pdf
105,2 2724,68 http://petership.de/fleet.html
http://pdf.nauticexpo.com/pdf/caterpillar-marine-power-systems/brochure-mak-m-32-c-low-emission-engine/19997-40601.html
57,6 1278,72 http://www.mtelegraph.com/alecto-imo-9373278.html
485,8 14317,15
kg Navegação Absoluto
Navegação Relativo
Manobras Absoluto
Manobras Relativo
Atracado Absoluto
Atracado Relativo
Total
NOx 0 0 60,85402 2,941176 2008,183 97,05882 2069,037
CO 0 0 10,16523 2,941176 335,4527 97,05882 345,6179
NMVOC 0 0 9,066288 2,941176 299,1875 97,05882 308,2538
SOx 0 0 41,2104 2,941176 1359,943 97,05882 1401,154
TSP 0 0 5,49472 2,941176 181,3258 97,05882 186,8205
kg Navegação Absoluto
Navegação Relativo
Manobras Manobras Relativo
Atracado Atracado Relativo
Total
NOx 0 0 750 9 8157 91 8907
CO 0 0 125 9 1363 91 1488
NMVOC 0 0 112 9 1215 91 1327
SOx 0 0 508 9 5524 91 6032
TSP 0 0 68 9 737 91 804
10000
9000
8000
7000
kg de Poluentes
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
NOx CO NMVOC SOx TSP
3000
2500
kg de Poluentes
2000
1500
1000
500
0
1-15 16-31 1-15 16-29 1-15 16-31 1-15 abril 16-30 1-15 maio
janeiro janeiro fevereiro fevereiro março março abril
NOx SOx
450
400
350
kg de Poluentes
300
250
200
150
100
50
0
1-15 16-31 1-15 16-29 1-15 16-31 1-15 abril 16-30 1-15 maio
janeiro janeiro fevereiro fevereiro março março abril
NMVOC CO TSP
6.1.4 Resultados das emissões poluentes das viagens dos navios cru-
zeiro de a para o Porto de Leixões
kg Navegação Absoluto
Navegação Relativo
Manobras Absoluto
Manobras Relativo
Atracado Absoluto
Atracado Relativo
Total
NOx 12219,38 100 0 0 0 0 12219,38
CO 1492,135 100 0 0 0 0 1492,135
NMVOC 483,9358 100 0 0 0 0 483,9358
SOx 6049,197 100 0 0 0 0 6049,197
TSP 302,4599 100 0 0 0 0 302,4599
120000
100000
80000
kg de Poluentes
60000
40000
20000
0
NOx CO NMVOC SOx TSP
Navegação
35000
30000
25000
kg de Poluentes
20000
15000
10000
5000
0
1-15 16-31 1-15 16-29 1-15 16-31 1-15 abril 16-30 1-15 maio
janeiro janeiro fevereiro fevereiro março março abril
NOx SOx
4000
3500
3000
kg de Poluentes
2500
2000
1500
1000
500
0
1-15 16-31 1-15 16-29 1-15 março 16-31 1-15 abril 16-30 abril 1-15 maio
janeiro janeiro fevereiro fevereiro março
NMVOC CO TSP
120000
kg de Poluentes
80000
NMVOC 3957 112 1215 5283,939
60000
SOx 49462 508 5524 55493,76
TSP 2473 68 737 3277,33 40000
20000
0
NOx CO
Navegação Manobras
6.1.5 Resultados das emissões poluentes dos navios de carga que en-
traram no Porto de Leixões a 24 de maio de 2016.
kg Navegação Absoluto
Navegação Relativo
Manobras Absoluto
Manobras Relativo
Atracado Absoluto
Atracado Relativo
Total
NOx 4017,389 93,73611 5,116162 0,119373 263,3449 6,144519 4285,85
CO 486,3695 92,87836 0,719727 0,137441 36,57368 6,984203 523,6629
NMVOC 147,5467 88,73628 0,380783 0,229007 18,34803 11,03471 166,2755
SOx 4311,019 94,78824 4,746382 0,104361 232,287 5,107396 4548,053
TSP 232,3709 89,88275 0,543022 0,210045 25,61276 9,907202 258,5267
80000
70000
60000
50000
kg de Poluentes
40000
30000
20000
10000
0
NOx CO NMVOC SOx TSP
kg Nox Navios-Tanque
Porta-Contentores
Carga Geral
Navegação 11047 55300 1372
Manobras 10 153 2
Atracado 669 139 2
Total 11726 55592 1376
kg Nox Navios-Tanque
Porta-Contentores
Carga Geral
Total 11047 55300 1372
kg Nox Navios-Tanque
Porta-Contentores
Carga Geral
Atracado 669 139 2
kg Nox Navios-Tanque
Porta-Contentores
Carga Geral
Manobras 10 153 2
2%
16%
82%
0%
17%
83%
aidamarMDO
kg Navegação Absoluto
Navegação Relativo
Manobras Absoluto
Manobras Relativo
Atracado Absoluto
Atracado Relativo
Total
NOx 19264,62 94,09402 142,2562 0,694821 1066,921 88,23529 20473,8
CO 2352,445 92,09278 23,76288 0,930262 178,2216 88,23529 2554,43
NMVOC 762,9552 80,89835 21,19392 2,247253 158,9544 88,23529 943,1035
SOx 9536,94 92,09278 96,336 0,930262 722,52 88,23529 10355,8
TSP 476,847 81,36935 12,8448 2,191841 96,336 88,23529 586,0278
aidamarBFO
kg Navegação Absoluto
Navegação Relativo
Manobras Absoluto
Manobras Relativo
Atracado Absoluto
Atracado Relativo
Total
NOx 21810,25 94,46711 150,2842 0,650928 1127,131 4,881964 23087,66
CO 2632,884 92,54972 24,93504 0,876503 187,0128 6,573772 2844,832
NMVOC 818,329 81,93359 21,22848 2,12546 159,2136 15,94095 998,771
SOx 24905,66 92,54972 235,872 0,876503 1769,04 6,573772 26910,58
TSP 1352,022 82,08846 34,70688 2,10724 260,3016 15,8043 1647,03
Willy MDO
kg Navegação Absoluto
Navegação Relativo
Manobras Absoluto
Manobras Relativo
Atracado Absoluto
Atracado Relativo
Total
NOx 6709,952 94,38701 4,537902 0,063833 394,4881 5,549153 7108,978
CO 604,5782 92,55248 0,552292 0,084548 48,09695 7,362971 653,2274
NMVOC 242,786 88,87931 0,367391 0,134495 30,0103 10,9862 273,1637
SOx 2450,993 92,55248 2,23902 0,084548 194,9876 7,362971 2648,219
TSP 128,0549 88,04653 0,207304 0,142536 17,17782 11,81094 145,44
Willy BFO
kg Navegação Absoluto
Navegação Relativo
Manobras Absoluto
Manobras Relativo
Atracado Absoluto
Atracado Relativo
Total
NOx 7029,656 94,48319 4,681559 0,062923 405,7754 5,453888 7440,113
CO 631,9286 92,70355 0,565967 0,083027 49,17143 7,21342 681,666
NMVOC 240,1988 88,73527 0,368836 0,136257 30,12382 11,12847 270,6914
SOx 5444,753 94,50472 3,73926 0,064902 312,8636 5,430382 5761,356
TSP 645,6797 94,50043 0,461051 0,067479 37,1151 5,432095 683,2558
martha schulte MDO
kg Navegação Absoluto
Navegação Relativo
Manobras Absoluto
Manobras Relativo
Atracado Absoluto
Atracado Relativo
Total
NOx 17404,96 99,21457 68,89329 0,392717 68,89329 0,392717 17542,75
CO 1488,979 98,90932 8,209507 0,545338 8,209507 0,545338 1505,398
NMVOC 643,8829 97,12178 9,540778 1,439109 9,540778 1,439109 662,9644
SOx 6036,402 98,90932 33,28178 0,545338 33,28178 0,545338 6102,966
TSP 321,9414 97,05682 4,881328 1,471591 4,881328 1,471591 331,7041
martha schulte BFO
kg Navegação Absoluto
Navegação Relativo
Manobras Absoluto
Manobras Relativo
Atracado Absoluto
Atracado Relativo
Total
NOx 18345,77 99,20463 73,5435 0,397686 73,5435 0,397686 18492,85
CO 1569,465 98,90946 8,652176 0,54527 8,652176 0,54527 1586,769
NMVOC 636,2694 97,07449 9,587547 1,462755 9,587547 1,462755 655,4445
SOx 14846,29 98,90946 81,84491 0,54527 81,84491 0,54527 15009,98
TSP 1845,181 98,60047 13,09519 0,699764 13,09519 0,699764 1871,372
kg Navegação Absoluto
Manobras Absoluto
Atracado Absoluto
Total
NOx 19265 142 1067 20474
CO 2352 24 178 2554
NMVOC 763 21 159 943
SOx 9537 96 723 10356
TSP 477 13 96 586
kg Navegação Absoluto
Manobras Absoluto
Atracado Absoluto
Total
NOx 21810 150 1127 23088
CO 2633 25 187 2845
NMVOC 818 21 159 999
SOx 24906 236 1769 26911
TSP 1352 35 260 1647
kg Navegação Absoluto
Manobras Absoluto
Atracado Absoluto
Total
NOx 6710 5 394 7109
CO 605 1 48 653
NMVOC 243 0 30 273
SOx 2451 2 195 2648
TSP 128 0 17 145
kg Navegação Absoluto
Manobras Absoluto
Atracado Absoluto
Total
NOx 7030 5 406 7440
CO 632 1 49 682
NMVOC 240 0 30 271
SOx 5445 4 313 5761
TSP 646 0 37 683
kg Navegação Absoluto
Manobras Absoluto
Atracado Absoluto
Total
NOx 17405 69 69 17543
CO 1489 8 8 1505
NMVOC 644 10 10 663
SOx 6036 33 33 6103
TSP 322 5 5 332
kg Navegação Absoluto
Manobras Absoluto
Atracado Absoluto
Total
NOx 18346 74 74 18493
CO 1569 9 9 1587
NMVOC 636 10 10 655
SOx 14846 82 82 15010
TSP 1845 13 13 1871
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
NOx CO NMVOC SOx TSP
90 %
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
NOx CO NMVOC SOx TSP
-10%
90%
80%
70%
60 %
50 %
40 %
30%
20 %
10 %
0%
NOx CO NMVOC SOx TSP
-10 %
kg Cruzeiro Navio-tanque
Porta-contentores
NOx 20473,8 7440,113 18492,85
SOx 10355,8 5761,356 15009,98
kg Cruzeiro Navio-tanque
Porta-contentores
CO 2554,43 681,666 1586,769
NMVOC 943,1035 270,6914 655,4445
TSP 586,0278 683,2558 1871,372
25000
20000
kg de Poluentes
15000
10000
5000
0
Cruzeiro Navio-tanque Porta-contentores
NOx SOx
3000
2500
2000
kg de Poluentes
1500
1000
500
0
Cruzeiro Navio-tanque Porta-contentores
CO NMVOC TSP
305 0,000305
290 0,00029
213 0,000213
203 0,000203
213 0,000213
203 0,000203
195 0,000195
185 0,000185
305 0,000305
290 0,00029
336 0,000336
316 0,000316
234 0,000234
223 0,000223
234 0,000234
223 0,000223
215 0,000215
204 0,000204
336 0,000336
319 0,000319
227 0,000227
217 0,000217
227 0,000227
217 0,000217
281 0,000281
791 0,000791
426 0,000426