G1 - Moderna 2 - Lucas Rezende
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1) Em que sentido pode-se dizer que a relação com a crítica e o sujeito define a filosofia
moderna a partir de Kant? Qual a relação destes dois termos com a própria ideia de
modernidade, tal como ela é pensada pelos filósofos?
3) Em que sentido pode-se dizer que Kant ao mesmo propõe uma síntese entre racionalismo e
empirismo e questiona as bases da oposição entre ambos?
As perguntas para a G2 são estas; novamente, vocês devem escolher três das cinco para
responder.
1) A partir das condições sensíveis e conceituais da experiência, e com referência ao capítulo
II do Livro II da Analítica Transcendental ("Sistema de Todos os Princípios do Entendimento
Puro"), explique como Kant pretende explicar a possibilidade do conhecimento em geral, e
dos juízos sintéticos a priori em particular.
2) Explique o sentido da redução do uso das categorias do entendimento à experiência
possível e o que isto implica para as pretensões da metafísica, relacionando este tema à
disputa entre racionalismo e empirismo e os objetivos declarados por Kant nos dois prefácios
da Crítica da Razão Pura.
3) Em que sentido pode-se falar em continuidade e em ruptura na relação entre Hegel e Kant?
4) Tendo como referência o prefácio e a introdução de Fenomenologia do Espírito, explique a
relação entre este livro e a Ciência, isto é, o restante do sistema hegeliano.
5) A partir da a introdução de Fenomenologia do Espírito, especialmente os §§ 81 a 87,
explique a dialética da consciência e sua relação com o projeto da Fenomenologia do Espírito
como um todo.
1) Com base na Estética Transcendental, responda porque Kant afirma que espaço e tempo
são formas puras da sensibilidade, e o que isto implica para o debate entre Leibniz e os
Newtonianos a respeito da natureza do espaço e do tempo?
2) No §55 [348] dos Prolegômenos a Toda Metafísica Futura, lemos que a “ilusão dialética”
provem de tratar condições subjetivas do pensamento como se fossem condições objetivas
das coisas mesmas e de fazer de uma hipótese necessária à satisfação de nossa razão um
dogma. Como isto se relaciona à afirmação segundo a qual as ideias da razão (ou ideias
transcendentais) seriam tanto “dispensáveis” quanto “necessárias” (§44 [331]; ver também
§56 [350])? E o que isto tem a ver com a crítica de Kant ao racionalismo (“metafísica
dogmática”)?
3) De que maneira matemática, ciência natural pura e metafísica se diferenciam em entre si
em termos de seu status como ciências e sua relação com a experiência (ver §§ 40-42 [327-
330])? Responda utilizando e relacionando os seguintes termos: uso imanente e uso
transcendente da razão (ilusão); conceitos e ideias; entendimento e razão.
4) Kant diz que as quatro antinomias das ideias cosmológicas (§§ 50-54) são “o mais notável
fenômeno da razão”. Por quê? Por que as duas primeiras antinomias tem um tipo de solução
(tese e antítese são falsas) e as duas últimas outro (tese e antítese não são necessariamente
contraditórias)? Qual é o tipo de ilusão envolvido em cada uma delas?
Por último, lembro a vocês que não teremos aulas na semana que vem (quando eu estarei em
Porto Alegre para um evento) nem na segunda da semana seguinte (feriado). Retomaremos na
quarta, 17/11, já falando de Hegel. Aproveitem esse período sem aulas para ler o Prefácio e a
Introdução da Fenomenologia do Espírito; se tiverem tempo para ler a Apresentação, escrita
pelo Pe. Henrique Lima Vaz, também recomendo. Tudo isso está evidentemente no volume I
dos dois arquivos que estão na pasta do Dropbox.
Um abraço,
Rodrigo