Apostila Cobrança Adriano Blatt
Apostila Cobrança Adriano Blatt
Apostila Cobrança Adriano Blatt
Paulo – SP – CEP 01226-010 - tel: (011) 3825-9444 – fax: (011) 3825-9444 ramal 500 – e-mail:
[email protected]
COMO COBRAR
DE CLIENTES
INADIMPLENTES
ADRIANO BLATT
Determina a legislação que trata da violação dos direitos autorais (Código Penal):
§2º Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe à venda,
introduz no País, adquire, oculta, empresta, troca ou tem em depósito, com intuito de
lucro, original ou cópia de obra intelectual, fonograma ou videofonograma,
produzidos ou reproduzidos com violação de direito autoral
ESTRUTURAÇÃO DO CURSO
PRIMEIRA PARTE: aspectos operacionais e administrativos
SEGUNDA PARTE: aspectos legais
AUMENTO DA INADIMPLÊNCIA
Diário do Comércio 12/03/96
Está aumentando assustadoramente a inadimplência nos Estados Unidos; juntos, os
consumidores americanos devem o equivalente a um Brasil e meio: US$ 1 trilhão
A dívida dos americanos no cartão de crédito dobrou nos últimos anos, e eles não estão
conseguindo pagar.
Porisso, virou moda decretar falência de pessoa física.
Declararam-se falidos, ano passado 843 mil americanos
PRIMEIRA REGRA
A cobrança deve ser feita em tom de efetiva esperança de recebimento
SEGUNDA REGRA
Faça algo a cada “vinte dias”
TERCEIRA REGRA
Não vire as costas para suas Contas a Receber
QUARTA REGRA
Nunca demonstre fraquezas
QUINTA REGRA
Não tenha medo de pressionar
SEXTA REGRA
Diga o que irá fazer e faça
SÉTIMA REGRA
Trabalhe em parceria
CICLO DE VENDAS
Uma venda nunca é completada até que a conta seja totalmente paga !!!
Enquanto não ocorre o recebimento, a venda é apenas uma ilusão !!!
Política de cobrança
Qualquer plano ou curso de ação destinado a influenciar e determinar ações, decisões e outros
assuntos de cobrança
Procedimentos de cobrança
Maneira de atuar, uma forma de desempenhar ou efetuar algo, na condução da cobrança
COBRADOR É UM VENDEDOR
Por um curto período, eles devem vender ao cliente a idéia de efetuar um pagamento
imediato da dívida.
Por um longo período, eles querem inspirar pagamentos regulares e consistentes das
contas futuras.
COBRADOR É UM VENDEDOR
influenciam fortemente as vendas futuras
estão permanentemente vendendo a imagem do credor.
Algumas empresas, dentro de um conceito moderno de administração, comissionam o
cobrador
ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA
NÃO EXISTE FÓRMULA PADRONIZADA PARA CÁLCULO DE ÍNDICE DE
INADIMPLÊNCIA!!!
COBRANÇA DE CONSUMIDOR
DEFINIÇÃO DE CONSUMIDOR
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final
DEFINIÇÃO DE FORNECEDOR
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem,
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização
de produtos ou prestação de serviços.
COBRANÇA DE CONSUMIDOR
Aquele que utilizar na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou
moral, afirmações falsas, incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que
exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso
ou lazer, estará sujeito a uma pena de detenção de três meses a um ano e multa
COAÇÃO
A coação, para viciar (invalidar) a manifestação da vontade, há de ser tal, que incuta ao
paciente (coagido) fundado temor de dano à sua pessoa, à sua família, ou a seus bens,
iminente e igual, pelo menos ao receável do ato extorquido.
No apreciar a coação, se terá em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o
temperamento do paciente (coagido) e todas as demais circunstâncias, que lhe possam
influir na gravidade.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL
Aquele que constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver
reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei
permite, ou a fazer o que ela não manda, estará sujeito a pena de detenção de 3 (três) meses a
1 (um) ano e multa.
AMEAÇA
Aquele que ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico,
de causar-lhe mal injusto ou grave, estará sujeito a pena de detenção de 1 (um) a 6 (seis)
meses, ou multa.
INSTRUMENTOS DE COBRANÇA
CORRESPONDÊNCIA
TELEFONE
VISITA PESSOAL
EMPRESA TERCEIRIZADA
COBRANÇA JUDICIAL
100.000 ou + 4 537.643
75.000 - 99.999 8 643.232
50.000 - 74.999 11 579.155
25.000 - 49.999 32 1.037.967
15.000 - 24.999 47 895.058
10.000 - 14.999 73 985.316
5.000 - 9.999 174 1.090.618
2.500 - 4.999 108 413.682
1.500 - 2.499 306 564.112
1.000 - 1.499 287 361.032
Abaixo de $1.000 643 413.683
Total 1693 7.521.498
ACORDO DE PAGAMENTO
Deve preferencialmente ser ratificado por escrito
Em alguns casos através de confissão de dívida e/ou com garantias reais ou fidejussórias
(aval ou fiança)
PLANO DE COBRANÇA
Exemplo
CHEQUES
ENDOSSO EM CHEQUES
Salvo estipulação em contrário, o endossante (que endossa) garante o pagamento.
AVAL NO CHEQUE
pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por
terceiro
Considera-se como resultante da simples assinatura do avalista, aposta no anverso do
cheque, salvo quando se tratar da assinatura do emitente.
aval deve indicar o avalizado. Na falta de indicação, considera-se avalizado o emitente.
avalista se obriga da mesma maneira que o avalizado.
avalista que paga o cheque adquire todos os direitos dele resultantes contra o avalizado e
contra os obrigados para com este em virtude do cheque.
portador tem o direito de demandar todos os obrigados, individual ou coletivamente, sem
estar sujeito a observar a ordem em que se obrigaram. O mesmo direito cabe ao obrigado
que pagar o cheque.
A ação contra um dos obrigados não impede que sejam os outros demandados, mesmo
que se tenham obrigado posteriormente àquele.
PRESCRIÇÃO
Prescreve em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação de
execução do cheque que a lei assegura ao portador.
A ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro prescreve em 6
(seis) meses, contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia em que foi
demandado.
DUPLICATAS
REFORMA E PRORROGAÇÃO
A reforma ou prorrogação, para manter a coobrigação dos demais intervenientes por endosso
ou aval, requer a anuência expressa destes.
PROTESTO DE DUPLICATAS
O protesto será lavrado na praça de pagamento constante do título.
O portador que não lavrar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo de 30
(trinta) dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de regresso contra os
endossantes e respectivos avalistas.
COBRANÇA JUDICIAL
A cobrança judicial poderá ser proposta contra um ou contra todos os coobrigados, sem
observância da ordem em que figurem no título.
NOTAS PROMISSÓRIAS
LUGAR DE PAGAMENTO
É facultada a indicação alternativa de lugares de pagamento, tendo o portador direito de
opção.
AÇÃO CAMBIAL
A ação cambial é a executiva.
A ação cambial pode ser proposta contra um, alguns ou todos os coobrigados, sem estar o
credor adstrito à observância da ordem dos endossos.
COBRANÇA BANCÁRIA
DAÇÃO EM PAGAMENTO
O credor pode consentir em receber coisa que não seja dinheiro, em substituição da prestação
que lhe era devida.
FORMALIDADES
TODA DAÇÃO EM PAGAMENTO DEVE SER FEITA POR ESCRITO
Qualificação do credor
Qualificação do devedor
Qualificação do proprietário do bem (que pode não ser o devedor)
Descrição da dívida
Descrição do bem
Assinatura com firma reconhecida:
do credor
do devedor
do proprietário do bem (que pode eventualmente não ser o devedor)
de 2 testemunhas
Registro em Cartório competente (Registro de Imóveis, Registro de Títulos e
Documentos)
Registro em Órgão competente, quando for o caso (por exemplo, Detran)
CESSÃO DE CRÉDITO
credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou
a convenção com o devedor.
A cessão de crédito não vale em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas
por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente
da cessão feita.
Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao credor
primitivo, ou que, no caso de mais de uma cessão notificada, paga ao cessionário, que lhe
apresenta, com o título da cessão, o da obrigação cedida.
IMPENHORABILIDADE DE BENS
O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não
responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra
natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele
residam, salvo nas hipóteses previstas mais adiante.
EXCLUSÕES DA IMPENHORABULIDADE
Excluem-se da impenhorabilidade os veículos de transporte, obras de arte e adornos
suntuosos.
em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas
contribuições previdenciárias;
pelo credor de pensão alimentícia;
para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função
do imóvel familiar;
para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela
entidade familiar;
por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal
condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens;
por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação.
AUSÊNCIA DO BENEFÍCIO
Não se beneficiará da impenhorabilidade do bem de família aquele que, sabendo-se
insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para transferir a residência familiar,
desfazendo-se ou não de moradia antiga.
Neste caso poderá o juiz, na respectiva ação do credor, transferir a impenhorabilidade para a
moradia familiar anterior, ou anular-lhe a venda, liberando a mais valiosa para execução ou
concurso, conforme a hipótese.
IMÓVEL RURAL
Quando a residência familiar constituir-se em imóvel rural, a impenhorabilidade restringir-se-
á à sede de moradia, com os respectivos bens móveis
CONCEITO DE RESIDÊNCIA
Para os efeitos de impenhorabilidade, considera-se residência um único imóvel utilizado pelo
casal ou pela entidade familiar para moradia permanente.
VÁRIAS RESIDÊNCIAS
Na hipótese de o casal, ou entidade familiar, ser possuidor de vários imóveis utilizados como
residência, a impenhorabilidade recairá sobre o de menor valor, salvo se outro tiver sido
registrado, para esse fim, no Registro de Imóveis e na forma da lei
CONCORDATA
CONCORDATA PREVENTIVA
O devedor, no seu pedido, deve oferecer aos credores quirografários (destituídos de qualquer
privilégio ou preferência), por saldo de seus créditos, o pagamento mínimo de:
I - 50% (cinqüenta por cento), se for à vista;
II - 60% (sessenta por cento), 75% (setenta e cinco por cento), 90% (noventa por cento) ou
100% (cem por cento), se o prazo for, respectivamente, de 6 (seis), 12 (doze), 18 (dezoito),
ou 24 (vinte e quatro) meses, devendo ser pagos, pelo menos, dois quintos no primeiro ano,
nas duas últimas hipóteses.
COMISSÁRIO DA CONCORDATA
CONCORDATA SUSPENSIVA
O falido pode obter a suspensão da falência, requerendo ao juiz lhe seja concedida concordata
suspensiva.
O devedor, no seu pedido, deve oferecer aos credores quirografários (destituídos de qualquer
privilégio ou preferência), por saldo de seus créditos o pagamento mínimo de:
I - 35% (trinta e cinco por cento), se for à vista;
II - 50% (cinqüenta por cento), se for a prazo, o qual não poderá exceder de 2 (dois) anos,
devendo ser pagos pelo menos dois quintos no primeiro ano.
FALÊNCIA
Considera-se falido o comerciante que, sem relevante razão de direito, não paga no
vencimento obrigação líquida, constante de título que legitime a ação executiva.
Caracteriza-se, também, a falência, se o comerciante:
I - executado, não paga, não deposita a importância, ou não nomeia bens à penhora, dentro do
prazo legal;
II - procede a liquidação precipitada, ou lança mão de meios ruinosos ou fraudulentos para
realizar pagamentos;
III - convoca credores e lhes propõe dilação, remissão de créditos ou cessão de bens;
IV - realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos
ou fraudar credores, negócio simulado, ou alienação de parte ou da totalidade do seu ativo a
terceiro, credor ou não;
V - transfere a terceiro o seu estabelecimento sem o consentimento de todos os credores,
salvo se ficar com bens suficientes para solver o seu passivo;
VI - dá garantia real a algum credor sem ficar com bens livres e desembaraçados equivalentes
às suas dívidas, ou tenta essa prática, revelada a intenção por atos inequívocos;
VII - ausenta-se sem deixar representante para administrar o negócio, habilitado com recursos
suficientes para pagar os credores; abandona o estabelecimento; oculta-se ou tenta ocultar-se,
deixando furtivamente o seu domicílio.
REQUERIMENTO DE FALÊNCIA
Para requerer a falência do devedor, as pessoas que têm tal direito devem instruir o pedido
com a prova da sua qualidade e com a certidão do protesto que caracteriza a impontualidade
do devedor.
Deferindo a petição, o juiz mandará citar o devedor para, dentro de 24 (vinte e quatro) horas
apresentar defesa.
Citado, poderá o devedor, dentro do prazo para defesa, depositar a quantia correspondente ao
crédito reclamado, para discussão da sua legitimidade ou importância, elidindo a falência.
EFEITOS DA FALÊNCIA
ADMINISTRAÇÃO DA FALÊNCIA
A administração da falência é exercida por um síndico, sob a imediata direção e
superintendência do juiz.
O síndico será escolhido entre os maiores credores do falido, residente ou domiciliado no
foro da falência, de reconhecida idoneidade moral e financeira.
Não constando dos autos a relação dos credores, o juiz mandará intimar pessoalmente o
devedor, se estiver presente, para apresentá-la em cartório dentro de 2 (duas) horas, sob pena
de prisão de trinta dias.
Se credores, sucessivamente nomeados, não aceitarem o cargo, o juiz, após a terceira recusa,
poderá nomear pessoa estranha, idônea e de boa fama, de preferência comerciante.
O síndico tem direito a uma remuneração, que o juiz deve arbitrar, atendendo à sua
diligência, ao trabalho e à responsabilidade da função e à importância da massa, mas sem
ultrapassar os limites legais.
A remuneração é calculada sobre o produto dos bens ou valores da massa, vendidos ou
liquidados pelo síndico.
CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS
PAGAMENTOS MERCANTIS
O credor não pode ser obrigado a receber o pagamento em lugar diferente do ajustado, nem
antes do tempo do vencimento, nem a receber por parcelas o que for devido por inteiro, salvo
exceções previstas em lei
NOVAÇÃO DE DÍVIDAS
Dá-se novação:
Quando o devedor contrai com o credor uma nova obrigação que altera a natureza da
primeira, ou quando o devedor contrai com o credor nova dívida, para extinguir e substituir a
anterior;
Quando um novo devedor substitui o antigo e este fica desobrigado, ou quando novo devedor
sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;
Quando por uma nova convenção se substitui um credor a outro, por efeito da qual o devedor
fica desobrigado do primeiro, ou quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é
substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.
COOBRIGAÇÃO E GARANTIAS
A novação desonera todos os coobrigados que nela não intervêm.
A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação
em contrário.
JUROS LEGAIS
As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou
indiretamente referidas à concessão de credito, não poderão ser superiores a doze por cento
(12%) ao ano; a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido,
em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar.
A quitação do capital dada sem reserva de juros faz presumir o pagamento deles, e opera a
descarga total do devedor, ainda que fossem devidos.
JUROS MORATÓRIOS
A taxa dos juros moratórios, quando não convencionada, será de 6% (seis por cento) ao ano.
Serão também de 6% (seis por cento) ao ano os juros devidos por força de lei, ou quando as
partes os convencionarem sem taxa estipulada.
É vedado estipular em quaisquer contratos taxas de juros superiores ao dobro da taxa legal.
É vedado, a pretexto de comissão, receber taxas maiores do que as permitidas por lei.
MULTA DE MORA
Lei nº 9.298 de 01/08/96
Altera o §1º do art. 52 da lei nº 8.078 de 11/09/90:
“As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão
ser superiores a dois por cento do valor da prestação”
PAGAMENTO DE DÍVIDAS
MORA
Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que o não quiser
receber no tempo, lugar e forma convencionados.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO EXECUTIVO
Toda a execução tem por base título executivo judicial ou extrajudicial.
INSOLVÊNCIA
Dá-se a insolvência toda vez que as dívidas excederem à importância dos bens do devedor.
Declarada a insolvência, o devedor perde o direito de administrar os seus bens e de dispor
deles, até a liquidação total da massa.
DECLARAÇÃO DE INSOLVÊNCIA
A declaração de insolvência pode ser requerida:
I - por qualquer credor quirografário (destituído de qualquer privilégio ou preferência);
II - pelo devedor;
III - pelo inventariante do espólio do devedor.
AÇÃO MONITÓRIA
Código de Processo Civil - Capítulo XV, capítulo este acrescentado pela lei 9.079 de
14/07/95
Arts 1.102a, 1.102b, 1.102c
A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de
título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível (que se consome
ou se gasta) ou de determinado bem móvel.
Expedição do mandado de pagamento ou entrega da coisa no prazo de 15 (quinze) dias.
Neste prazo, poderá o réu oferecer embargos, que suspenderão a eficácia do mandato inicial.
Se os embargos não forem opostos, constituir-se-á, de pleno direito, o título executivo
judicial, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo.
Cumprindo o réu o mandado, ficará isento de custas e honorários advocatícios.