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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

MENSAGEM N° DE DE MAIO DE 2022.

Excelentíssimo Senhor Presidente


Excelentíssimos Senhores e Senhora Parlamentares,

Tenho a satisfação de submeter à apreciação dos membros do Poder


Legislativo do Estado de Mato Grosso, o incluso projeto de lei que “Dispõe sobre as
diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária de 2023 e dá outras providências”,
conforme disposto no artigo 165, § 2º da Constituição Federal, no artigo 164 da
Constituição Estadual e na Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000.

A Constituição Federal de 1988 determina que a Lei de Diretrizes


Orçamentárias (LDO) deve compreender as metas e prioridades da administração
pública, estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientar a elaboração da Lei Orçamentária
Anual, dispor sobre as alterações na legislação tributária, estabelecer a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, além de definir os limites e
parâmetros para os demais Poderes, o Tribunal de Contas, o Ministério Público e a
Defensoria Pública elaborarem suas respectivas propostas orçamentárias.

Com a Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, Lei de


Responsabilidade Fiscal (LRF), a LDO tornou-se instrumento importante na condução da
política fiscal do governo, por meio do estabelecimento das metas fiscais de cada
exercício financeiro. Nesse sentido, deverão ser definidos pela LDO os critérios para
limitação de empenho das dotações aprovadas na Lei Orçamentária Anual (LOA), a
serem aplicados aos Poderes, ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público e à Defensoria
Pública, explicitada a margem de expansão das despesas obrigatórias, bem como
avaliados os riscos fiscais e a situação atuarial e financeira dos regimes gerais de
previdência social e próprio dos servidores públicos.

Estão contempladas na proposta legislativa as estratégias e as diretrizes


estabelecidas no Plano Plurianual do Estado de Mato Grosso, referente ao período
compreendido entre os anos de 2020 a 2023 – Lei nº11.071 de 26 de dezembro de 2019 e
suas alterações.

Integram este Projeto de Lei o Anexo de Metas e Prioridades, o Anexo


de Metas Fiscais, o Anexo de Riscos Fiscais, o Adendo do Quadro Fiscal de Médio
Prazo, o Adendo da Renúncia da Receita e o Adendo dos Concursos e o Relatório da
Consulta Pública realizada na elaboração do projeto.

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O Anexo de Metas e Prioridades, que define as prioridades de governo


para o exercício de 2023, desempenha um relevante papel com os programas, ações e
metas que deverão receber atenção especial na Lei Orçamentária do exercício de 2023.
Vale ressaltar que as metas estabelecidas na LDO não constituem limite à programação
da despesa, mas base para a programação e execução das despesas incluídas no
orçamento.

O Anexo de Metas Fiscais, que abrange receitas, despesas, resultado


primário e nominal, nível de endividamento, evolução do patrimônio líquido, além de
outros parâmetros fiscais, fixa em caráter indicativo as metas para os exercício de 2024 e
2025 e estabelece para o exercício de 2023 a meta de superávit primário no montante de
R$ 727.148.297,37 (setecentos e vinte e sete milhões, cento e quarenta e oito mil, duzentos
e noventa e sete reais e trinta e sete centavos) a preços correntes e R$ 683.152.408,55
(seiscentos e oitenta e três milhões, cento e cinquenta e dois mil, quatrocentos e oito reais
e cinquenta e cinco centavos) a preços constantes.

O Anexo de Riscos Fiscais, que presta informações sobre eventos


capazes de afetar as contas públicas do Estado, contempla os riscos gerais, que
caracterizam a vulnerabilidade fiscal decorrente de desvios de previsão dos indicadores
macroeconômicos e os riscos específicos, que estão relacionados com os ativos e
passivos contingentes do governo que ocorrem de maneira irregular.

O Adendo do Quadro Fiscal de Médio Prazo demonstra os cenários de


receita e despesa, com o quadro de despesa empenhada e estimada do Estado de Mato
Grosso, do Poder Executivo e dos outros Poderes e Órgãos Autônomos.

O Adendo da Renúncia traz o demonstrativo regionalizado do efeito das


renúncias de receita por tributo, segmento e região de planejamento para os exercícios de
2023, 2024, e 2025. Sendo fixado para 2023 uma renúncia total de R$ 10.779.509.190,11
(dez bilhões, setecentos e setenta e nove milhões, quinhentos e nove mil, cento e noventa
reais e onze centavos).

O Adendo do Concurso dispõe sobre a previsão de concursos para o


exercício de 2023, uma vez que a sua realização está atrelada as condições estabelecidas
nos arts. 18 a 20 da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000 e nos arts.
20 a 30 da Lei Complementar nº 614, de 05 de fevereiro de 2019.

As diretrizes ora definidas estão em sintonia com os cenários político,


econômico e social. Portanto, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023
resulta da realidade econômica e financeira do Estado, considerando estimativas de
receitas, de despesas e de metas fiscais em função da política fiscal vigente.

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A gestão fiscal responsável e o reequilíbrio das finanças públicas


sustentam o processo de renovação, expansão e aperfeiçoamento dos serviços públicos
estaduais, bem como possibilitam o planejamento e a execução de investimentos
fomentadores do desenvolvimento para a cidadania e a melhoria da qualidade de vida da
população mato-grossense.

Cabe reiterar a importância do Projeto de Lei em questão para o


regramento necessário à elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2023, sua
aprovação e execução.

Diante do exposto, solicitamos aos ilustres senhores membros da


Assembleia Legislativa, que certamente saberão dar a devida atenção ao texto,
consideração especial quanto à aprovação da matéria em apreço.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, de maio de 2022.

MAURO MENDES
Governador do Estado

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Despacho Protocolo

PROJETO DE LEI

Nº _______/2022.

Autor: PODER EXECUTIVO – MENSAGEM Nº /2022.

PROJETO DE LEI N° DE DE DE 2022.


Autor: Poder Executivo
Dispõe sobre as diretrizes para a
elaboração da Lei Orçamentária de
2023 e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO


GROSSO, tendo em vista o que dispõe o art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o
Governador do Estado sanciona a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Ficam estabelecidas as Diretrizes Orçamentárias do Estado de


Mato Grosso para o exercício financeiro de 2023, em cumprimento ao disposto no art.
162, II, § 2º, da Constituição Estadual, na Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de
maio de 2000, e na Lei Complementar nº 614, de 05 de fevereiro de 2019,
compreendendo:

I - as diretrizes fiscais;
II - as prioridades e metas da Administração Pública Estadual;
III - a estrutura e organização dos orçamentos;
IV - as diretrizes gerais para a elaboração, a execução e o
acompanhamento dos orçamentos do Estado e suas alterações;
V - as disposições relativas às despesas do Estado com pessoal e
encargos sociais;
VI - as disposições sobre a administração da dívida pública estadual e
das operações de crédito;

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VII - as disposições sobre a política para aplicação dos recursos da


agência financeira oficial de fomento;
VIII - as disposições sobre as transferências constitucionais e legais;
IX - as disposições sobre as transferências voluntárias;
X - as transferências ao setor privado;
XI - as disposições sobre os precatórios judiciais;
XII - as disposições sobre as alterações na legislação tributária e das
demais receitas;
XIII - as disposições finais.

Parágrafo único Integram esta Lei o Anexo de Metas e Prioridades


(Anexo I), de Metas Fiscais (Anexo II), o Anexo de Riscos Fiscais (Anexo III), em
conformidade com o que dispõem os §§ 1º, 2º e 3º do art. 4º da Lei Complementar
Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, e os Adendos do Quadro Fiscal de Médio Prazo,
Renúncia Fiscal e Concurso.

CAPÍTULO II
DAS DIRETRIZES FISCAIS

Art. 2º A proposta orçamentária para o exercício de 2023 obedecerá ao


equilíbrio entre receita e despesa, conforme alínea "a" do inciso I do art. 4º da Lei
Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000.

Art. 3º A elaboração do projeto de lei orçamentária de 2023, a


aprovação e a execução dos orçamentos fiscal e da seguridade social deverão observar os
objetivos e metas da Política Fiscal e serão orientadas para:

I - atingir as metas fiscais relativas às receitas, às despesas, aos


resultados primário e nominal e ao montante da dívida pública, estabelecidas no Anexo II
desta Lei, conforme previsto nos §§ 1º e 2º do art. 4º da Lei Complementar Federal nº
101, de 04 de maio de 2000, as metas do Programa de Ajuste Fiscal estabelecidas na
Emenda Constitucional nº 109, de 15 de março de 2021 firmado com o Governo Federal
e a meta de poupança pública;
II - evidenciar a responsabilidade da gestão fiscal, compreendendo uma
ação planejada e transparente, mediante o acesso público às informações relativas ao
orçamento anual, inclusive por meios eletrônicos e por meio da realização de audiências
ou consultas públicas;
III - aumentar a eficiência, na utilização dos recursos públicos
disponíveis e elevar a eficácia dos programas por eles financiados;
IV - implementar ações que fortaleçam a governança e a sustentabilidade
fiscal do Estado;
V - garantir a execução financeira do orçamento público.

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§ 1º As metas fiscais para o exercício de 2023 são as constantes no


Anexo II desta Lei e poderão ser ajustadas, se verificadas alterações das conjunturas
nacional e estadual, dos parâmetros macroeconômicos utilizados na estimativa das
receitas e despesas e do comportamento da execução orçamentária do exercício em curso,
além de modificações na legislação que venham a afetar esses parâmetros.

§ 2º O ajuste das metas fiscais de resultados primário e nominal, se


necessário, será feito mediante lei específica.

Art. 4º A frustração da Receita Ordinária do Tesouro Estadual (ROLT),


divulgada em Boletim Fiscal publicado pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ),
estará acompanhada das medidas de combate à sonegação e à evasão fiscal, adotadas e a
adotar, e das ações de fiscalização e cobrança, nos termos do inciso II do § 2º do art. 53
da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000 - LRF.

§ 1º O Boletim Fiscal apresentará também a projeção da realização da


receita estimada para os próximos bimestres, tomando por base as premissas econômicas
que lastrearam a elaboração da lei orçamentária e os cenários econômicos atualizados.

§ 2º O Boletim Fiscal deverá ser publicado até o vigésimo quinto dia


após o término de cada bimestre do exercício de 2023.

Art. 5º Em observância ao disposto no §16, art. 37 da Constituição


Federal e ao item “e”, do inciso I do art. 4º da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio
de 2000 - LRF, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Ministério Público,
Tribunal de Contas e à Defensoria Pública deverão realizar avaliação de impacto
econômico e social de pelo menos uma política pública de que é responsável, inclusive
com a divulgação do objeto a ser avaliado por meio da publicação do plano de avaliação
e dos resultados alcançados e apuração do retorno econômico quando couber.

§ 1º O relatório de avaliação de que trata o caput deve conter a seguinte


estrutura:

I - introdução: justificativa e objetivo;


II - descrição da ação, projetos e /ou programas a ser avaliado:

a) identificação do Público-alvo;
b) indicadores a serem avaliados;
c) volume de recursos aportados;

III – metodologia;
IV - resultados do impacto da política pública em termos de retorno
econômico e social.

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§ 2º O relatório final da avaliação de impacto econômico e social deve


seguir os seguintes prazos:

I -plano de avaliação em até 60 dias após encerrado o exercício


financeiro de 2023;
II - relatório da avaliação da política em até 90 dias após a publicação do
Demonstrativo de Contas Anuais (DCA) junto à consolidação das contas públicas,
efetuada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

§ 3º Fica estabelecido que os Poderes Executivo, Legislativo e


Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e à Defensoria Pública,
individualmente ou conjuntamente publicarão portaria de grupo de trabalho com os
nomes dos responsáveis pela elaboração do plano de avaliação e relatório final.

Art. 6º Fica estabelecido como meta fiscal a relação máxima entre


despesas correntes e receitas correntes de 95% (noventa e cinco por cento) aos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas e à
Defensoria Pública.

§ 1º O Boletim Fiscal publicará os resultados globais e individualizados


de cada um dos poderes.

§ 2º No caso de descumprimento, enquanto permanecer a situação,


deverá ser aplicado o mecanismo de ajuste fiscal com vedações previstos nos incisos I ao
X do art. 167-A da Constituição Federal acrescentado pela Emenda Constitucional
Federal nº 109/2021.

§ 3º Observando o indicativo de alerta, se apurado que a despesa


corrente superar 85% (oitenta e cinco por cento) da receita corrente, neste ponto o estado
deve adotar as medidas que podem ser, no todo ou em parte, implementadas por atos do
Chefe do Poder Executivo com vigência imediata, facultado aos demais Poderes e órgãos
autônomos implementá-las em seus respectivos âmbitos.

CAPÍTULO III
DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL

Art. 7º O projeto de lei orçamentária para o exercício financeiro de 2023


deverá ser compatível com o Plano Plurianual para o quadriênio 2020-2023, conforme
estabelece o art. 162, § 2º, da Constituição Estadual.

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Art. 8º As metas e prioridades da Administração Pública Estadual para


o exercício de 2023 terão precedência na alocação dos recursos no projeto de lei
orçamentária, atendidas as despesas com obrigações constitucionais e legais e as
essenciais para a manutenção e o funcionamento dos órgãos e entidades.

Art. 9º As metas físicas constantes do Anexo I desta Lei não constituem


limite à programação da despesa no Orçamento Estadual, podendo ser ajustadas no
projeto de lei orçamentária.

CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS

Seção I
Dos Conceitos Gerais

Art. 10 Para efeito desta Lei, entende-se por:

I - estrutura programática: a ação do Governo estruturada em programas


orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual,
com a seguinte composição:

a) programa: o instrumento de organização da ação governamental


visando à concretização dos objetivos pretendidos, mensurado por indicadores
estabelecidos no Plano Plurianual;
b) atividade: o instrumento de programação para alcançar os objetivos
de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo
contínuo e permanente, das quais resulta um ou mais produtos necessários à manutenção
da ação de governo;
c) projeto: o instrumento de programação para alcançar os objetivos
de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais
resulta um ou mais produtos que concorrem para a expansão ou aperfeiçoamento da ação
de governo;
d) operação especial: as despesas que não contribuem para a
manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta
um produto e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços;

II - classificação institucional: estrutura organizacional de alocação dos


créditos orçamentários discriminada em órgãos e unidades orçamentárias, desdobrando-
se em:
a) órgãos orçamentários: o maior nível da classificação institucional,
correspondendo aos agrupamentos de unidades orçamentárias;
b) unidade orçamentária: o menor nível da classificação institucional,
agrupada em órgãos orçamentários;

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c) unidade gestora: centro de alocação e execução orçamentária,


inserida na unidade orçamentária;
d) unidade setorial de planejamento: aquela que atende ao
funcionamento e ao desenvolvimento gerencial de cada órgão e está inserida na unidade
gestora;

III - classificação funcional: agrega os gastos públicos por área de ação


governamental, cuja composição permite indicar a área de ação governamental em que a
despesa deverá ser realizada, desdobrando-se em:

a) função: o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa


que competem ao setor público;
b) subfunção: representa uma partição da função, visando agregar
determinado subconjunto de despesa do setor público;

IV - esfera orçamentária: tem por finalidade identificar se o orçamento é


Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou de Investimento (I);
V - fonte ou destinação de recursos: representa o agrupamento de
receitas que possuem as mesmas normas de aplicação na despesa;
VI - categoria de programação: a denominação genérica que engloba
cada um dos vários níveis da estrutura de classificação, compreendendo a unidade
orçamentária, a classificação funcional, a estrutura programática desdobrada em regiões
de planejamento, a categoria econômica, o grupo de natureza da despesa, a fonte de
recursos, o produto, a unidade de medida e a meta física;
VII - classificação da despesa orçamentária por natureza, desdobrando-se
em:

a) categoria econômica: subdividida em despesa corrente e despesa de


capital;
b) grupo de natureza da despesa: é um agregador de elemento de
despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado
a seguir: 1 - Despesas com Pessoal e Encargos Sociais; 2 - Juros e Encargos da Dívida; 3
- Outras Despesas Correntes; 4 - Investimentos; 5 - Inversões Financeiras; 6 -
Amortização da Dívida;
c) modalidade de aplicação: tem por finalidade indicar se os recursos
serão aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de
Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades;
d) elemento de despesa: identifica, na execução orçamentária, os
objetos de gastos, podendo ter desdobramentos facultativos, dependendo da necessidade
da execução orçamentária e da escrituração contábil;

VIII - regiões de planejamento: identificam a localização física da ação


nos programas de trabalho;

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IX - produto: bem ou serviço que resulta da ação orçamentária;


X - unidade de medida: utilizada para quantificar e expressar as
características do produto;
XI - meta física: quantidade estimada para o produto no exercício
financeiro;
XII - dotação: o limite de crédito consignado na lei de orçamento ou
crédito adicional para atender determinada despesa;
XIII - alterações orçamentárias: acréscimos ou realocações orçamentárias
que podem ser feitas por:

a) créditos adicionais: autorizações de despesa não computadas ou


insuficientemente dotadas na lei orçamentária, os quais podem ser suplementares,
especiais ou extraordinários;
b) remanejamento: realocações na organização de um ente público,
com a destinação de recursos de um órgão para outro;
c) transposição: realocações no âmbito dos programas de trabalho,
dentro do mesmo órgão;
d) transferência: realocações de recursos entre as categorias
econômicas de despesa, dentro do mesmo órgão e do mesmo programa de trabalho;

XIV - transferências voluntárias: a entrega de recursos correntes ou de


capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência
financeira, que não decorra de determinação constitucional ou legal, ou se destine ao
Sistema Único de Saúde;
XV - concedente: o órgão ou a entidade da Administração Pública Direta
ou Indireta responsável pela transferência de recursos financeiros;
XVI - convenente: o ente da Federação com o qual a Administração
Pública Estadual pactue a execução de um programa com recurso proveniente de
transferência voluntária;
XVII - termo de cooperação: instrumento legal que tem por objeto a
execução descentralizada, em regime de mútua colaboração, de programas, projetos e/ou
atividades de interesse comum que resultem no aprimoramento das ações de Governo,
sem que haja transferência de bens ou recursos financeiros;
XVIII - destaque: operação descentralizadora de crédito orçamentário e
financeiro em que um órgão ou entidade da Administração Pública Estadual transfere
para outro o poder de utilização dos recursos que lhe foram dotados;
XIX - poupança pública: resultado obtido quando a despesa corrente,
acrescida dos restos a pagar de exercícios anteriores sem a respectiva disponibilidade
financeira, for inferior à receita corrente líquida.

§ 1º Os conceitos da Seção I do Capítulo IV desta Lei estão dispostos na


Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão; na Portaria Interministerial nº 163, de 04 de maio de 2001, e suas alterações; nas

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Instruções Normativas Conjuntas SEPLAN/SEFAZ/CGE nº 001, de 27 de fevereiro de


2015, e nº 001, de 26 de maio de 2017; e na Lei Complementar nº 614, de 05 de fevereiro
de 2019.

§ 2º Cada projeto constará somente de uma esfera orçamentária e de um


programa.

§ 3º A lei orçamentária conterá, em nível de categoria de programação, a


identificação das fontes de recursos.

Seção II
Da Composição da Lei Orçamentária para o Exercício Financeiro de 2023

Art. 11 A lei orçamentária compor-se-á de:

I - orçamento fiscal;
II - orçamento da seguridade social;
III - orçamento de investimento das empresas estatais.

Parágrafo único O orçamento de que trata o inciso III do caput deste


artigo será apresentado somente se houver recurso suficiente para a execução de despesas
de investimento da empresa estatal não dependente.

Art. 12 A lei orçamentária anual apresentará, conjuntamente, a


programação do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social, que discriminarão
as despesas por classificação institucional, classificação funcional, estrutura
programática, categoria econômica, grupo de natureza de despesa, modalidade de
aplicação, regionalização, fonte de recursos, produto, unidade de medida e meta física, e
respectivas dotações.

Art. 13 O orçamento fiscal e o da seguridade social compreenderão a


programação dos Poderes do Estado e Órgãos Autônomos, seus fundos, órgãos,
autarquias, fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, empresas públicas,
sociedades de economia mista e demais entidades em que o Estado, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social, com direito a voto, e que dele recebam
recursos do Tesouro Estadual, devendo a correspondente execução orçamentária e
financeira ser registrada no momento da sua ocorrência, na sua totalidade, no Sistema
Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso -
FIPLAN.

Parágrafo único É obrigatório o registro, em tempo real, da execução


orçamentária, financeira, patrimonial e contábil no Sistema Integrado de Planejamento,

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Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso - FIPLAN, por todos os poderes,


órgãos e entidades que integram os orçamentos fiscal e da seguridade social do Estado.

Art. 14 O orçamento da seguridade social, que compreende as dotações


destinadas a atender as ações de saúde, previdência e assistência social, nos termos do
disposto no art. 216 da Constituição Estadual, contará, dentre outros, com recursos
provenientes de receitas próprias dos órgãos, fundos e entidades que integram
exclusivamente o seu orçamento e destacará a alocação dos recursos necessários à
aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, para cumprimento do disposto
no art. 198 da Constituição Federal, regulamentada pela Lei Complementar Federal nº
141, de 13 de janeiro de 2012.

Art. 15 O orçamento de investimento das empresas estatais


independentes, previsto no art. 162, § 5º, II, da Constituição Estadual, será constituído
pela programação de investimento.

Art. 16 O projeto de lei orçamentária de 2023, o qual será encaminhado


pelo Poder Executivo à Assembleia Legislativa, será constituído de:

I - projeto de lei de orçamento;


II - quadros orçamentários consolidados, incluindo os complementos
referenciados nos incisos I, II, III e IV do § 1º e incisos I, II e III do § 2º do art. 2º e no
inciso III do art. 22 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, na forma dos
seguintes demonstrativos:

a) evolução da receita do Tesouro, com a receita arrecadada nos 05


(cinco) últimos exercícios, bem como a receita prevista para o exercício a que se refere a
proposta e para o exercício em que se elabora a proposta;
b) estimativa da receita dos orçamentos fiscal e da seguridade social,
isolada e conjuntamente, por categoria econômica;
c) estimativa da receita dos orçamentos fiscal e da seguridade social,
por natureza da receita;
d) estimativa da receita por fonte de recursos;
e) evolução da despesa do Tesouro, com a despesa realizada nos 05
(cinco) últimos exercícios, fixada para o exercício a que se refere a proposta, e prevista
para o exercício em que se elabora a proposta;
f) resumo geral da despesa dos orçamentos fiscal e da seguridade
social, isolada e conjuntamente, por categoria econômica;
g) despesa por Poder e órgão dos orçamentos fiscal e da seguridade
social;
h) receita e despesa dos orçamentos fiscal e da seguridade social,
isolada e conjuntamente, evidenciando o déficit ou superávit corrente e total de cada um
dos orçamentos;

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

i) despesa por órgão de governo nos orçamentos fiscal e da seguridade


social;
j) despesa por grupo dos orçamentos fiscal e da seguridade social,
isolada e conjuntamente;
k) despesa por função e subfunção dos orçamentos fiscal e da
seguridade social;
l) despesa por programa de governo dos orçamentos fiscal e da
seguridade social;
m) descrição sucinta de cada unidade administrativa do governo,
competência e legislação pertinente;
n) descrição da legislação da receita;

III - anexos dos orçamentos fiscal e da seguridade social;


IV - anexo do orçamento de investimento das empresas estatais;
V - anexo de informações complementares, contendo os demonstrativos:

a) da receita corrente líquida com base no inciso IV e nos §§ 1º e 3º do


art. 2º da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000;
b) do efeito regionalizado sobre receitas e despesas decorrentes de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia;
c) de projeção do serviço da dívida pública;
d) de projeção do estoque da dívida pública;
e) de liberações de operações de crédito contratadas e a contratar;
f) da compatibilidade da programação do orçamento com as metas
fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Parágrafo único O demonstrativo regionalizado do efeito sobre as


receitas e despesas decorrentes da concessão de benefícios, anexo ao projeto de lei
orçamentária a que se refere a alínea “b” do inciso V do caput, deverá demonstrar, com
clareza, a metodologia de cálculo utilizada na estimativa dos valores, de maneira a
fornecer consistência aos valores estimados.

Art. 17 A mensagem que encaminhar o projeto de lei orçamentária


conterá:

I - a situação econômica e financeira do Estado;


II - o demonstrativo da dívida fundada e flutuante, os saldos de créditos
especiais, os restos a pagar e outros compromissos exigíveis;
III - a exposição da receita e da despesa;
IV - o resumo da política econômica, fiscal e social do Governo;

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V - a programação referente a recursos constitucionalmente vinculados;


VI - a discriminação da receita de cada fundo.

CAPÍTULO V
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO, EXECUÇÃO E
ACOMPANHAMENTO DOS ORÇAMENTOS DO ESTADO E SUAS ALTERAÇÕES

Seção I
Das Diretrizes Gerais para a Elaboração dos Orçamentos do Estado

Art. 18 A elaboração do projeto, a aprovação e a execução da lei


orçamentária de 2023 deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da
gestão fiscal, observando-se o princípio da publicidade e permitindo-se o amplo acesso
da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas, bem como
levarão em conta a obtenção dos resultados previstos no Anexo II, considerando, ainda,
os riscos fiscais demonstrados no Anexo III desta Lei.

Parágrafo único Serão divulgados pelo Poder Executivo na internet:

I - a lei de diretrizes orçamentárias;


II - as estimativas das receitas de que trata o art. 12, § 3º, da Lei
Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000;
III- a proposta da lei orçamentária e seus anexos;
IV - a lei orçamentária anual e seus anexos;
V - o relatório resumido da execução orçamentária, o relatório de gestão
fiscal, bem como as versões simplificadas desses documentos.

Art. 19 A alocação dos recursos na lei orçamentária anual, em seus


créditos adicionais, transposições, remanejamentos e transferência de recursos e na
respectiva execução, será feita:

I - por programa, projeto, atividade e operação especial, com a


identificação das classificações orçamentárias da despesa pública;
II - diretamente à unidade orçamentária responsável pela execução do
projeto, atividade ou operação especial correspondente.

Art. 20 Na programação da despesa, está proibida:

I - a fixação de despesas sem que estejam definidas suas respectivas


fontes de recursos e sem que estejam legalmente instituídas as unidades executoras;
II - a inclusão de projetos com a mesma finalidade em mais de um órgão,
ressalvados os casos das ações com objetivos complementares e interdependentes.

15
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Art. 21 Em cumprimento ao art. 45 da Lei Complementar Federal nº


101, de 04 de maio de 2000, a lei orçamentária e seus créditos adicionais, transposições,
remanejamentos e transferências de recursos, somente incluirão novos investimentos se:

I - os projetos em andamento tiverem sido contemplados com recursos


orçamentários;
II - os novos projetos estiverem compatíveis com o Plano Plurianual para
o quadriênio 2020-2023 e estiverem com viabilidade técnica, econômica e financeira
comprovadas.

Parágrafo único Entende-se como projeto em andamento, para fins do


previsto neste artigo, aquele projeto, inclusive uma de suas unidades de execução ou
etapas de investimento programado, cuja realização física, prevista até o final do
exercício de 2022, seja de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do total
programado, independentemente da execução financeira, excluindo-se dessa regra os
projetos, inclusive suas etapas, que sejam atendidos com recursos oriundos de operações
de crédito ou convênios.

Art. 22 As despesas orçamentárias deverão ser regionalizadas, sempre


que for possível identificar sua localização, quando da elaboração da lei orçamentária
anual, visando tornar transparente a interiorização dos gastos e reduzir as desigualdades.

§ 1º As despesas classificadas no grupo 4 - Investimentos, alocadas em


ações finalísticas, deverão ser obrigatoriamente regionalizadas na elaboração da lei
orçamentária anual.

§ 2º A regionalização das despesas de que trata o caput deste artigo


poderá ser alterada ou incluída diretamente no Sistema Integrado de Planejamento,
Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso - FIPLAN, pela unidade
orçamentária, registrando a efetiva localização da despesa nas regiões do Estado, desde
que sejam mantidos os saldos de dotação e os demais níveis da categoria de programação
da ação.

§ 3º A alteração da região de que trata o § 2º deste artigo deverá ser


acompanhada do correspondente ajuste na meta física dos produtos da ação e submetida à
análise e aprovação do Núcleo de Gestão Estratégica para Resultados (NGER) ou
unidade setorial de planejamento correspondente da unidade orçamentária solicitante.

Art. 23 As propostas orçamentárias do Poder Legislativo, incluído o


Tribunal de Contas do Estado, do Poder Judiciário, do Ministério Público Estadual e da
Defensoria Pública deverão ser lançadas no Sistema Integrado de Planejamento,
Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso (FIPLAN) até o dia 19 de agosto de
2022, para fins de consolidação do projeto de lei orçamentária para o exercício de 2023,

16
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

observados os demais prazos e disposições estabelecidos no Manual Técnico de


Planejamento e Orçamento (MTPO) e nesta Lei.

Parágrafo único Na hipótese de não cumprimento do prazo


estabelecido no caput deste artigo, a Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ
considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores
aprovados na lei orçamentária vigente.

Art. 24 Para o exercício financeiro de 2023, o orçamento do Poder


Judiciário, do Poder Legislativo, do Tribunal de Contas, do Ministério Público Estadual e
da Defensoria Pública, contemplando repasses do Tesouro para programação de suas
despesas, terá como limite o crédito inicial autorizado no orçamento do ano
imediatamente anterior, corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo - IPCA, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, ou de outro índice que vier a substituí-lo, para o período de doze meses,
encerrando em junho do exercício anterior a que se refere à lei orçamentária.

Parágrafo único Na programação e execução de suas despesas para o


exercício de 2023, os Poderes e Órgãos Autônomos do Estado de Mato Grosso deverão
observar as metas e compromissos estabelecidos pela Emenda Constitucional Federal nº
109, de 15 de março de 2021, e pelo Programa de Reestruturação e de Ajuste Fiscal
(PAF) estabelecido pela União e coordenado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Seção II
Das Diretrizes Gerais para a Execução e Acompanhamento dos Orçamentos do Estado e
suas Alterações
Art. 25 A lei orçamentária estabelecerá, em percentual, os limites para
abertura de créditos adicionais suplementares, nos termos dos arts. 7º e 42 da Lei Federal
nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 26 Fica o Poder Executivo autorizado, em consonância com o


inciso VI do art. 167 da Constituição Federal, a fazer transposição, remanejamento e
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão
para outro até o limite de 10% (dez por cento) da despesa total fixada na lei orçamentária
de 2023.

Art. 27 Os créditos adicionais suplementares e as transposições,


remanejamentos e transferência de recursos, conforme dispõem os arts. 25 e 26 desta Lei,
serão abertos por decreto orçamentário do Poder Executivo, com numeração sequencial
crescente e anual própria.

Art. 28 As solicitações de abertura de créditos adicionais suplementares


e de transposições, remanejamentos e transferência de recursos, dentro dos limites

17
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

autorizados, serão submetidas à Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ, seguindo os


procedimentos e prazos estabelecidos nas normativas e materiais orientativos, juntamente
com a indicação dos efeitos, dos acréscimos e da redução das dotações orçamentárias
sobre a execução das atividades, dos projetos e operações especiais e respectivas
regionalizações atingidas e das correspondentes metas.

Parágrafo único As ações orçamentárias que tiverem a dotação alterada


por créditos adicionais ou por transposição, remanejamento e transferência de recursos
abertos por iniciativa da Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ, que se referirem a
ajustes orçamentários durante a execução ou no encerramento do exercício, poderão ter
as metas físicas ajustadas pela unidade orçamentária sempre que necessário.

Art. 29 As modalidades de aplicação aprovadas na lei orçamentária, em


seus créditos adicionais e nas transposições, remanejamentos e transferência de recursos,
por se constituírem informações gerenciais, poderão ser alteradas e incluídas diretamente
no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de Mato
Grosso - FIPLAN pela unidade orçamentária, para atender às necessidades de execução,
desde que sejam mantidos os saldos das dotações da ação e as demais categorias de
programação da despesa.

Art. 30 Os decretos orçamentários discriminarão a despesa pelo


seguinte detalhamento:

I - unidade orçamentária;
II - função;
III - subfunção;
IV - programa;
V - ação;
VI - região de planejamento;
VII - esfera;
VIII - natureza;
IX - fonte de recurso;
X - produtos e suas metas físicas.

Art. 31 As unidades orçamentárias, responsáveis pela execução do


orçamento e pelas alterações orçamentárias aprovadas, especificarão o elemento de
despesa somente nos momentos em que processarem o empenho da despesa, observados
os limites fixados na programação do orçamento.

Art. 32 Fica o Poder Executivo autorizado a inserir fonte de recursos e


grupo de despesa em projetos, atividades e operações especiais existentes, procedendo à
sua abertura por meio de decreto orçamentário, na forma dos arts. 25 e 26 desta Lei.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Art. 33 Fica o Poder Executivo autorizado, mediante decreto, a transpor,


remanejar, transferir ou utilizar, total ou parcialmente, as dotações orçamentárias
aprovadas na lei orçamentária de 2023 e em créditos adicionais, em decorrência da
extinção, transformação, transferência, incorporação ou desmembramento de órgãos e
entidades, bem como alterações de suas competências ou atribuições, mantida a categoria
de programação, conforme definido no art. 10 desta Lei.

Parágrafo único A transposição, transferência ou remanejamento de


que trata o caput deste artigo não poderá resultar em alteração dos valores das
programações aprovadas na lei orçamentária de 2023 ou em seus créditos adicionais,
podendo haver, excepcionalmente, ajustes na classificação funcional.

Art. 34 Fica o Poder Executivo autorizado, em se tratando de Ingresso


de Recursos, decorrentes de Transferências Voluntárias, a proceder à abertura de crédito
adicional por excesso de arrecadação, à conta de recursos provenientes de convênios e
instrumentos congêneres, mediante exposição de justificativa prévia, contendo inclusive
o plano de aplicação e o cronograma de desembolso financeiro, quando houver.

Parágrafo único Durante a execução do instrumento de que trata


o caput, a comprovação da necessidade de ingresso de recursos poderá ser realizada
mediante a apresentação de: extrato bancário, em se tratando de rendimentos, laudo de
medição, em se tratando de obra, ou documento que comprove a execução, tais como
nota fiscal de bens ou serviços.

Art. 35 Os créditos orçamentários, autorizados na lei orçamentária


anual, poderão ser descentralizados total ou parcialmente a outro órgão ou entidade da
Administração Pública Estadual.

§ 1º A descentralização orçamentária de um órgão ou entidade para


outro dependerá de termo de cooperação registrado no Sistema de Gerenciamento de
Convênios - SIGCON, que estabelecerá as condições da execução e as obrigações das
partes.

§ 2º A descentralização orçamentária deverá preservar os limites dos


créditos autorizados e manter inalterada a categoria de programação.

§ 3º A descentralização orçamentária preserva a responsabilidade do


órgão ou entidade titular do crédito pelo resultado da programação e transfere a
responsabilidade da execução para o órgão ou entidade executora.

§ 4º A descentralização orçamentária para a execução de ações


pertencentes à unidade orçamentária descentralizadora não caracteriza infringência ao
disposto no art. 167, VI, da Constituição Federal.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

§ 5º A descentralização orçamentária de que trata este artigo será


executada no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de
Mato Grosso - FIPLAN, por meio da transação denominada “destaque”.

§ 6º Os relatórios operacionais de execução da despesa e os de prestação


de contas deverão apresentar em separado as execuções realizadas via destaque, tanto no
órgão ou entidade executora como no órgão ou entidade descentralizadora.

Art. 36 As empresas estatais, sem prejuízo ao disposto na Lei Federal nº


6.404, de 15 de dezembro de 1976, e ao cumprimento de outras exigências, deverão
registrar sua execução orçamentária, financeira, contábil e patrimonial no Sistema
Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso -
FIPLAN.

§ 1º Excetua-se da aplicação do caput deste artigo a Agência de


Fomento do Estado de Mato Grosso S/A - DESENVOLVE MT, que terá as suas
informações contábeis e patrimoniais consolidadas no Balanço Geral do Estado, por meio
do uso da técnica denominada equivalência patrimonial.

§ 2º Os demonstrativos contábeis e fiscais do Estado incluirão anexo


específico contendo todas as relações financeiras, orçamentárias e patrimoniais do Estado
com a Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso S/A - DESENVOLVE MT e a
síntese das últimas informações contábeis e patrimoniais consolidadas da mencionada
entidade.

Art. 37 A reserva de contingência será constituída, exclusivamente, de


recursos do orçamento fiscal, equivalendo, na lei orçamentária, ao limite máximo de 1%
(um por cento) da receita corrente líquida.

Parágrafo único Para fins de utilização dos recursos a que se refere


o caput, consideram-se eventos fiscais imprevistos, a que se refere a alínea "b" do inciso
III do caput do art. 5º da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, a
abertura de créditos adicionais para o atendimento de despesas não previstas ou
insuficientemente dotadas na lei orçamentária anual de 2023.

Art. 38 Durante a execução orçamentária do exercício de 2023, não


poderão ser canceladas ou anuladas as dotações previstas para pessoal e encargos sociais
e serviços da dívida visando atender créditos adicionais com outras finalidades.

Parágrafo único Ficam excluídas da proibição prevista no caput deste


artigo as alterações que poderão ocorrer a partir de outubro de 2023, para atender outros

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

grupos de despesa, desde que exista cobertura para as despesas totais do serviço da dívida
e de pessoal e encargos sociais de cada Poder Constituído.

Art. 39 Ficam vedados quaisquer procedimentos, no âmbito do Sistema


Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso -
FIPLAN, que viabilizem o pagamento de despesas sem a devida comprovação da
disponibilidade de dotação orçamentária e financeira.

Parágrafo único A contabilidade registrará os atos e fatos relativos à


gestão orçamentária e financeira efetivamente ocorrida, sem prejuízo das
responsabilidades e providências derivadas da inobservância do caput deste artigo pelo
gestor público que lhe der causa.

Art. 40 Caso seja verificado, ao final de um bimestre, que a realização


da receita está aquém do previsto, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o
Ministério Público Estadual, a Defensoria Pública e o Tribunal de Contas promoverão,
por ato próprio e nos montantes necessários, até o último dia útil do mês subsequente ao
fechamento do bimestre, limitação de empenho e movimentação financeira para adequar
o cronograma de execução mensal de desembolso ao fluxo da receita realizada, visando
atingir as metas fiscais estabelecidas para o exercício, em conformidade com o disposto
nos arts. 8º e 9º da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, observados
os seguintes procedimentos:

I - definição do montante de limitação de empenho e movimentação


financeira que caberá a cada Poder, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e ao
Tribunal de Contas, calculado de forma proporcional à participação de cada um no total
das dotações fixadas para outras despesas correntes e despesas de capital na lei
orçamentária de 2023;
II - comunicação, pelo Poder Executivo, até o 20º (vigésimo) dia após o
encerramento do bimestre, aos demais Poderes, ao Ministério Público, à Defensoria
Pública e ao Tribunal de Contas, do montante que caberá a cada um na limitação de
empenho e movimentação financeira, informando os parâmetros utilizados e a
reestimativa da receita;
III - limitação de empenho e movimentação financeira, que será efetuada
na seguinte ordem de prioridade:

a) os projetos novos que não estiverem sendo executados e os inclusos


no Orçamento anterior, mas que tiveram sua execução abaixo do esperado ou sem
execução, conforme demonstrado no Relatório da Ação Governamental do ano anterior;
b) investimentos e inversões financeiras;
c) outras despesas correntes;
d) as despesas atendidas com recursos de contrapartida em operações
de créditos e convênios.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

§ 1º No âmbito do Poder Executivo, caberá ao Núcleo de Gestão


Estratégica para Resultados (NGER) ou unidade administrativa correspondente de cada
Unidade Orçamentária, em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ,
analisar as ações finalísticas, inclusive suas metas, cuja execução poderá ser adiada sem
afetar os resultados finais dos programas governamentais contemplados na lei
orçamentária.

§ 2º Caso ocorra a recuperação da receita prevista, total ou parcialmente,


far-se-á a recomposição das dotações limitadas de forma proporcional às reduções
realizadas.

§ 3º A limitação de empenho, em cumprimento ao disposto neste artigo,


será executada e comprovada mediante a utilização, no Sistema Integrado de
Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso - FIPLAN, da
transação denominada “Contingenciamento” (CTG).

§ 4º Nos termos do art. 5º, § 1º, da Lei Complementar nº 614, de 05 de


fevereiro de 2019, nos casos em que, antes mesmo de um bimestre, ficar evidente a
inviabilidade de cumprimento das metas de que trata o caput, as medidas nele previstas
poderão ser antecipadas por iniciativa do Poder Executivo.

§ 5º O disposto no § 4º deste artigo aplica-se aos órgãos do Poder


Executivo, à Administração Indireta, incluídas autarquias, fundações públicas de
personalidade jurídica de direito público e de direito privado, instituídas e mantidas pelo
Poder Público e empresas estatais dependentes.

Art. 41 Em cumprimento ao art. 4º, inciso I, alínea "e", da Lei


Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, a avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos será apresentada pelos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, pelo Ministério Público Estadual e pelo Tribunal de
Contas do Estado de Mato Grosso, por meio do Relatório de Ação Governamental -
RAG.

§ 1º O RAG apresentará uma avaliação do desempenho dos programas e


suas respectivas ações (projetos, atividades ou operações especiais), conforme planejados
no Plano Plurianual - PPA 2020-2023 e operacionalizados anualmente por meio das Leis
Orçamentárias Anuais - LOAs e seus respectivos Planos de Trabalho Anuais - PTAs,
devendo contemplar os seguintes resultados em relação a cada programa:

I - o desempenho de seus indicadores;


II - a previsão e a execução orçamentária do programa;

22
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

III - a previsão e a execução física e orçamentária de cada ação que


integra o programa;
IV - a análise dos resultados feita pelo Gestor do Programa, em relação
aos programas não padronizados.

§ 2º Cada Poder citado no caput deste artigo, além do Ministério Público


Estadual e do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, elaborará o relatório de
avaliação de resultados referente aos programas sob sua responsabilidade e fará seu
encaminhamento conforme previsto no § 4º.

§ 3º O relatório de avaliação de resultados, mencionado no caput deste


artigo, respeitando o § 1º e seus incisos, no caso do Poder Executivo, abrangerá também
os programas sob a responsabilidade da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso e
comporá a Prestação de Contas de Governo, competindo à Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão - SEPLAG a coordenação centralizada deste processo dentro do
Poder Executivo, bem como a definição das normas, cronograma e ferramentas para
elaboração e consolidação dos resultados mencionados.

§ 4º Os relatórios de avaliação de resultados serão encaminhados à


Assembleia Legislativa e ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso em até 60
(sessenta) dias da abertura da sessão legislativa.

Seção III
Das Emendas Parlamentares

Art. 42 Ao projeto de lei orçamentária não poderão ser apresentadas


emendas que:

I - anulem o valor de dotações orçamentárias com recursos provenientes


de:

a) recursos vinculados;
b) recursos próprios de entidades da Administração Indireta, exceto
quando remanejados para a própria entidade;
c) contrapartida obrigatória do Tesouro Estadual de recursos
transferidos ao Estado;

II - anulem despesas relativas a:

a) dotações para pessoal e encargos sociais;


b) serviço da dívida;
c) pagamento do PIS/PASEP;
d) precatórios e sentenças judiciais;

23
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

e) manutenção das atividades essenciais dos órgãos e entidades;


f) reserva de contingência;

III - incluam ações com a mesma finalidade em mais de um órgão ou no


mesmo programa, ressalvados os casos daquelas com objetivos complementares e
interdependentes.

Art. 43 O projeto de lei orçamentária de 2023 conterá reserva específica


classificada como operação especial, alocada na Ação 8048 – Provisão para Emendas
Parlamentares na Unidade Orçamentária 30.102 – Recursos sob a Supervisão da SEFAZ
– EGE/SEFAZ, para atendimento das emendas parlamentares:

I - individuais no limite de 1% (um por cento) da receita corrente liquida


realizada no exercício anterior, nos termos do disposto no §15 do art.164 da Constituição
Estadual;
II - de bancada e de bloco parlamentar no montante de até 0,2% (dois
décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, nos termos
do disposto no §16-B do art. 164 da Constituição Estadual.
Parágrafo único As emendas parlamentares ao projeto de lei
orçamentária de 2023 deverão guardar compatibilidade com a programação existente no
PPA 2020-2023, em observância ao disposto no inciso I do § 3º do art. 164 da
Constituição Estadual.

Art. 44 O valor destinado às emendas parlamentares de que trata esta


Seção deverá ser suficiente para execução do objeto proposto no exercício.

Art. 45 Compete à Assembleia Legislativa, após a confecção do


autógrafo da lei orçamentária anual, encaminhar à Casa Civil e à Secretaria de Estado de
Fazenda - SEFAZ a relação das emendas individuais aprovadas e seus respectivos
programas de trabalho para fins de cadastramento no Sistema Integrado de Planejamento,
Contabilidade e Finanças do Estado de Mato Grosso - FIPLAN.

Art. 46 Para cumprimento dos prazos definidos no § 19 do art. 164 da


Constituição Estadual, a execução das emendas parlamentares deverá observar os
seguintes prazos:

I - alteração da programação orçamentária indicada na emenda


parlamentar: até 31/05/2023;
II - informação emitida pelos órgãos e entidades do Poder Executivo
acerca de impedimentos de ordem técnica ou critérios de conveniência ou oportunidade
para execução da emenda parlamentar: até 31/07/2023;

24
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

III - prazo final para realocação orçamentária das emendas parlamentares


impositivas pelos parlamentares que apresentaram impedimentos de ordem técnica: até
30/09/2023;
IV - prazo final para realocação orçamentária das emendas parlamentares
impositivas por conveniência do parlamentar: até 30/09/2023;
V - prazo final para liquidação e pagamento das emendas parlamentares
impositivas: até 30/11/2023.

Parágrafo único Após o dia 30 de setembro de 2023, caso ainda


existam impedimentos de ordem técnica, as emendas individuais não serão de execução
obrigatória.

Art. 47 Os órgãos e entidades que tenham sido contemplados com


emendas individuais deverão analisar as propostas apresentadas e concluir pela existência
ou inexistência de impedimento de ordem técnica à execução da despesa.

Parágrafo único Constituem impedimentos de ordem técnica à


execução da emenda parlamentar de caráter obrigatório:

I - não indicação do beneficiário e do valor da emenda;


II - não apresentação do plano de trabalho das emendas a serem
executadas de forma descentralizada ou a não realização da complementação e dos
ajustes solicitados no plano de trabalho;
III - desistência da proposta por parte do proponente;
IV - incompatibilidade do objeto proposto com a finalidade da ação
orçamentária;
V - incompatibilidade do objeto proposto com o programa de trabalho do
órgão ou entidade executora;
VI - incompatibilidade do valor proposto com o cronograma de execução
do projeto ou proposta de valor que impeça a conclusão de uma etapa útil do projeto;
VII - não aprovação do plano de trabalho;
VIII - outras razões de ordem técnica, devidamente justificadas.

Art. 48 Quando a transferência de recursos do Estado para a execução


da emenda por finalidade específica for destinada a Municípios ou Organizações da
Sociedade Civil, obedecerá ao que dispõe o Capítulo X desta Lei.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS DO ESTADO COM PESSOAL E
ENCARGOS SOCIAIS

Art. 49 As despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista dos


Poderes do Estado, do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Tribunal de

25
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Contas, no exercício de 2023, observarão as normas e os limites legais vigentes no


decorrer do exercício a que se refere, em especial os estabelecidos nos arts. 18 a 22 da
Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, nos arts. 167-A e 169 da
Constituição Federal e no art. 109 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da
Constituição Federal, acrescentados pela Emenda Constitucional nº 109, de 15 de março
de 2021 e na Lei Complementar nº 614, de 05 de fevereiro de 2019.

Art. 50 Para fins de atendimento ao disposto nos incisos I e II do § 1º do


art. 169 da Constituição Federal, no exercício de 2023, as despesas com pessoal relativas
à concessão de quaisquer vantagens, tais como aumento, reajuste ou adequação de
remuneração de servidores e empregados públicos civis e militares, criação de cargos,
empregos e funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou
contratações a qualquer título, devem observar o disposto nos arts. 18 a 20 da Lei
Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, e nos arts. 20 a 30 da Lei
Complementar nº 614, de 05 de fevereiro de 2019.

Parágrafo único Não constituem despesas com pessoal e encargos


sociais, ainda que processadas em folha de pagamento, entre outras, as relacionadas ao
pagamento de diárias, fardamento, auxílios alimentação ou refeição, moradia, transporte
de qualquer natureza, ajuda de custo concernente a despesas de locomoção e instalação
decorrentes de mudança de sede, e de movimentação de pessoal, de caráter indenizatório
no exterior e quaisquer outras indenizações, exceto as de caráter trabalhista previstas em
lei.

Art. 51 Se a despesa de pessoal atingir o nível de que trata o parágrafo


único do art. 22 da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, os arts. 22
e 23 da Lei Complementar nº 614, de 05 de fevereiro de 2019, o art. 167-A da
Constituição Federal, acrescentado pela Emenda Constitucional Federal nº 109, de 15 de
março de 2021, ou das metas estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional ao
Estado de Mato Grosso no Programa de Manutenção do Equilíbrio Fiscal do Estado,
além da exceção disposta no inciso V do referido parágrafo único do art. 22, a
contratação de horas-extras fica restrita às necessidades emergenciais de risco ou de
prejuízo para a sociedade.

Art. 52 A revisão geral anual da remuneração e do subsídio dos


servidores e empregados públicos civis e militares do Estado de Mato Grosso, no
exercício de 2023, observará o disposto no inciso X do art. 37 da Constituição Federal,
bem como as normas legais estaduais vigentes no decorrer do exercício a que se refere,
em especial a Lei Complementar nº 614, de 05 de fevereiro de 2019.

Art. 53 Não poderá existir despesa orçamentária destinada ao


pagamento de servidor da Administração Pública Estadual pela prestação de serviços de
consultoria ou assistência técnica.

26
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Art. 54 Os serviços de consultoria somente serão contratados para


execução de atividades que comprovadamente os servidores ou empregados da
Administração Pública não possuam conhecimento técnico necessário, ou quando não
atender à demanda do governo, caracterizando a necessidade de adquirir novos
conhecimentos e domínio de novas ferramentas técnicas e de gestão, e estarão
disponíveis nos sites oficiais dos órgãos contratantes, além do extrato do contrato, a
justificativa e a autorização da contratação, na qual constará, necessariamente, a
identificação do responsável pela execução do contrato, a descrição completa do objeto
do contrato, o custo total e a especificação dos serviços e o prazo de conclusão.

Parágrafo único O instrumento que efetivar a contratação prevista


no caput deverá conter cláusula prevendo a transferência dos conhecimentos, objeto da
consultoria, à contratante.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA
ESTADUAL E DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Art. 55 A administração da dívida pública estadual interna e externa tem


por objetivo principal viabilizar fontes alternativas de recursos para o Tesouro Estadual e
administrar os custos e resgate da dívida pública.

Art. 56 Na lei orçamentária anual, as despesas com amortizações, juros


e demais encargos da dívida serão fixadas com base nas operações contratadas ou com
autorizações concedidas até a data do encaminhamento do projeto de lei orçamentária à
Assembleia Legislativa.

Art. 57 As operações de crédito, internas e externas, reger-se-ão pelo


que determinam as resoluções do Senado Federal e em conformidade com dispositivos da
Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, pertinentes à matéria,
respeitados os limites estabelecidos no inciso III do art. 167 da Constituição Federal e as
condições e limites fixados pelas Resoluções nºs 40/2001, 43/2001 e 48/2007 do Senado
Federal.

Art. 58 Somente poderão ser incluídas no projeto de lei orçamentária as


receitas e a programação de despesas decorrentes de operações de crédito aprovadas pela
Assembleia Legislativa.

Parágrafo único As operações de crédito que forem autorizadas após a


aprovação do projeto de lei orçamentária serão incorporadas ao orçamento por meio de
créditos adicionais.

27
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE AS POLÍTICAS PARA APLICAÇÃO DOS RECURSOS
DA AGÊNCIA FINANCEIRA OFICIAL DE FOMENTO

Art. 59 A Agência de Fomento de Mato Grosso S/A - DESENVOLVE


MT, na concessão de empréstimos e financiamentos, gestão dos fundos estaduais e na
prestação de serviço, em cumprimento às instruções aplicáveis ao Sistema Financeiro
Nacional, observará as seguintes diretrizes:

I - realização de estudos, pesquisas e projetos técnicos destinados à


identificação de novas oportunidades de investimento e desenvolvimento;
II - promoção e divulgação, junto com investidores potenciais, de
oportunidades e projetos econômicos de interesse do Estado;
III - concessão de financiamentos de capital fixo, de giro associado e
capital de giro puro;
IV - financiamentos de empreendedores enquadrados nas formas:
individuais, micros, pequenas e médias empresas atuantes em amplos setores da
economia estadual, de modo ambiental e socialmente responsável;
V - prestação de garantias, inclusive utilizando-se do Fundo de Aval, na
forma da regulamentação em vigor;
VI - utilização de alienação fiduciária em garantia de cédulas de crédito;
VII - prestação de serviços e participação em programas de
desenvolvimento e inovação tecnológica;
VIII - criação de linha de crédito para pequenos e médios produtores
rurais, agricultores familiares, quilombolas e indígenas, com a finalidade de custeio com
a elaboração de projetos, bem como sua implantação ou ampliação, de atividades
econômicas voltadas para o turismo, cultura, serviços de alimentação, hospedagem em
pousadas, artesanato e transporte, sendo disponível sua adesão por pessoa física ou
jurídica;
IX - prestação de serviços de assessoria e consultoria, visando à
recuperação e viabilização de setores econômicos e de empresas, de modo a devolver-
lhes condições de crescimento e competitividade;
X - assistência técnica e financeira, prioritariamente, às microempresas e
pequenas empresas, na medida do interesse do Estado;
XI - operacionalização das linhas de crédito que atendam às políticas de
desenvolvimento do Estado;
XII - concessão de apoio financeiro aos Municípios, relacionados à
infraestrutura de saneamento básico e iluminação pública, observadas as normas gerais e
regulamentares pertinentes à matéria, inclusive as emitidas pelo Banco Central do Brasil;
XIII - auxílio aos Municípios Mato-grossenses no atendimento ao
investidor e no desenvolvimento do ambiente de negócios;
XIV - atração de novos investimentos, nacionais ou estrangeiros;

28
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

XV - promoção da imagem do Estado de Mato Grosso como destino de


investimento;
XVI - estabelecimento e manutenção de intercâmbios com organismos
de atuação similar, agentes financiadores e outros organismos nacionais e internacionais
que concorram para os mesmos objetivos;
XVII - participação no capital de empresas, públicas e privadas, inclusive
nas sociedades de propósito específico;
XVIII - prestação de serviços, compatíveis com sua natureza jurídica, à
Administração Pública federal, estadual e municipal;
XIX - operacionalização da política de taxas de juros de acordo com a
fonte de captação e interesses do Estado de Mato Grosso, inclusive praticar o mecanismo
da equalização de taxas de juros;
XX - os empréstimos e financiamentos concedidos pela Agência de
Fomento deverão garantir, no mínimo, a remuneração dos custos operacionais e de
administração dos recursos, assegurando sua sustentabilidade financeira, ressalvados os
casos disciplinados por legislação específica;
XXI - criação de linha de crédito para custear as despesas de micro,
pequenos e médios produtores com a regularização ambiental das propriedades onde
desenvolvem atividade econômica;
XXII - instituição e operacionalização de linha de crédito específica
destinada ao empreendedorismo feminino;
XXIII - instituição e operacionalização de fundo de aval destinado ao
atendimento das operações urbanas executadas no âmbito dos programas de interesse
social, nos termos do definido pelo art. 314 da Constituição Estadual;
XXIV - instituição e operacionalização de linhas de crédito específicas
destinadas ao setor de turismo do Estado.

Parágrafo único A Agência fomentará programas e projetos alinhados


com o Planejamento Estratégico do Governo, em sintonia com as diretrizes e políticas
definidas no Plano Plurianual de 2020-2023, que visem a:

I - apoiar financeiramente a execução de projetos de inserção produtiva


em Mato Grosso;
II - reduzir a pobreza, capitalizando grupos formais e informais, por meio
do desenvolvimento de microempreendimentos ou da habilitação para o mercado de
trabalho, com reflexos positivos na retomada da autoestima da população;
III - fortalecer micro e pequenas empresas para o aumento da oferta de
emprego e renda;
IV - fortalecer cooperativas e associações de produção;
V - apoiar com projetos de fomento, crédito e empreendedorismo para o
desenvolvimento do Estado, em conformidade com o Plano Plurianual de 2020-2023;
VI - aquisição e/ou instalação de sistemas de geração de energia elétrica
solar fotovoltaica e/ou eólica.

29
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Art. 60 A aplicação dos recursos da Agência de Fomento do Estado de


Mato Grosso S/A - DESENVOLVE MT, de que trata o Capítulo VIII desta Lei, deverá
ser realizada no território do Estado ou, conforme autoriza a Resolução nº 2.828, de 30 de
março de 2001, do Banco Central do Brasil, excepcionalmente, nos estados limítrofes,
quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum.

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE AS TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E
LEGAIS

Art. 61 O Poder Executivo adotará mecanismos de transferências


constitucionais e legais aos Municípios, mediante a contabilização por dedução da receita
ou como despesa orçamentária.

CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE AS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

Art. 62 As transferências voluntárias de recursos do Estado para os


Municípios, consignados na lei orçamentária, serão realizadas mediante convênio,
observados os requisitos estabelecidos nos arts. 11 e 25 da Lei Complementar Federal nº
101, de 04 de maio de 2000, e na legislação vigente, ressalvadas as transferências
constitucionais e legais e as destinadas a atender estado de calamidade pública e situações
emergenciais, legalmente reconhecidas e as emendas parlamentares de transferência
especial prevista no art. 164-A da Constituição Estadual.

Art. 63 O disposto no art. 62 desta Lei aplica-se aos consórcios públicos


de saúde, legalmente instituídos, à exceção da contrapartida atendida por meio de
recursos financeiros, que será de, no mínimo, 5% (cinco por cento) sobre o valor previsto
nos convênios ou instrumentos congêneres.

Art. 64 As transferências previstas neste Capítulo serão classificadas,


obrigatoriamente, nos elementos de despesa “41 - Contribuições”, “42 - Auxílio” ou “43 -
Subvenções Sociais”.

Art. 65 A entrega de recursos aos Municípios e consórcios públicos em


decorrência de delegação para a execução de ações de responsabilidade exclusiva do
Estado, especialmente quando resulte na preservação ou acréscimo no valor de bens
públicos estaduais, não se configura como transferência voluntária e observará as
modalidades de aplicação específicas.

Art. 66 A propositura e a assinatura de convênios ou outros


instrumentos congêneres para obtenção de recursos da União ou de outro ente da

30
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Federação e de financiamentos, nacionais ou internacionais, conforme definidos


no caput do art. 25 da Lei de Responsabilidade Fiscal, dependerá de comprovação, por
parte do convenente, de que existe previsão dos recursos orçamentários e financeiros para
a contrapartida na lei orçamentária do Estado.

Parágrafo único Os órgãos e entidades detentores de recursos


vinculados ou que possuam receita própria deverão arcar com as contrapartidas dos
convênios celebrados, ficando vedada a utilização de Recursos não vinculados de
Impostos – Fonte 1.500.000 ou Outros Recursos não vinculados destinados ao Tesouro -
Fonte 1.501.0100 para tal finalidade, excetuando-se a que o Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social autorizar.

Seção I
Da Exigência de Contrapartida

Art. 67 Nas transferências voluntárias de recursos pelo Estado deverá


ser exigida contrapartida dos convenentes, que será estabelecida em termos percentuais
do valor previsto no instrumento de transferência voluntária.

§ 1º Para estabelecimento do percentual de contrapartida será


considerada a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada e o Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M, este último somente no caso dos
convenentes municipais.

§ 2º A contrapartida a ser exigida dos Municípios será definida por meio


de Indicador de Contrapartida, divulgando anualmente pela Secretaria de Estado de
Fazenda – SEFAZ.

§ 3º O Indicador de Contrapartida será calculado com base na


capacidade financeira do respectivo Município beneficiado por meio da última
publicação do Índice de Gestão Fiscal Receita Própria (IGF Receita Própria),
disponibilizado pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, e seu Índice de
Desenvolvimento Humano – IDH, sendo o mesmo obtido através da fórmula: Indicador
de Contrapartida = (IDH-M x 0,25) + (IGF Receita Própria x 0,75).

§ 4º A contrapartida será atendida por meio de recursos financeiros, ou


bens imóveis e serviços mensuráveis, previamente avaliados pelo Estado, tendo como
limite mínimo e máximo:

I – no caso dos Municípios:

a) entre 0,5% (cinco décimos por cento) e 0,6% (seis décimos por
cento) para Municípios com Indicador de Contrapartida superior a 0,801 pontos;

31
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

b) 0,4% (quatro décimos por cento) para Municípios com Indicador de


Contrapartida entre 0,601 e 0,8 pontos;
c) entre 0,2% (dois décimos por cento) e 0,3% (três décimos por
cento) para Municípios com Indicador de Contrapartida entre 0,401 e 0,6 pontos;
d) 0,1% (um décimo por cento) para Municípios com Indicador de
Contrapartida inferior a 0,401 pontos;

II - no caso de consórcios públicos constituídos por Municípios, entre


0,2% (dois décimos por cento) e 0,6% (seis décimos por cento);
III - no caso de órgãos e entidades de outras Unidades da Federação,
entre 0,2% (dois décimos por cento) e 0,6% (seis décimos por cento).

§ 5º A contrapartida, quando financeira, deverá ser depositada na conta


bancária específica do convênio, em conformidade com o programado no cronograma de
desembolso registrado no Sistema de Gerenciamento de Convênios – SIGCON.

§ 6º A exigência de contrapartida de que trata este artigo não se aplica


nos casos em que o Município ou um dos membros do consórcio convenente tenham
decretado estado de calamidade pública ou de emergência, que tenha sido homologado
pelo Governador do Estado.

CAPÍTULO XI
DAS TRANSFERÊNCIAS AO SETOR PRIVADO

Seção I
Das Subvenções Sociais

Art. 68 A transferência de recursos a título de subvenções sociais, nos


termos do art. 16 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, atenderá às
Organizações da Sociedade Civil que exerçam atividades de natureza continuada nas
áreas de assistência social, saúde e educação, que prestem atendimento direto ao público
e tenham certificação de entidade beneficente, de acordo com a área de atuação, nos
termos da legislação vigente.

Parágrafo único Fica vedada a destinação de recursos a título de


subvenções sociais, auxílios e doações, inclusive de bens móveis e imóveis, a associações
de servidores ou quaisquer outras entidades congêneres, excetuadas creches e escolas
para o atendimento pré-escolar.

Seção II
Dos Auxílios

32
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Art. 69 A transferência de recursos a título de auxílios, prevista no art.


12, § 6º, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, somente poderá ser realizada
para Organizações da Sociedade Civil, definidas no art. 2º, inciso I, alíneas “a”, “b” e “c”
da Instrução Normativa Conjunta SEPLAN/SEFAZ/CGE nº 01, de 17 de março de 2016
e desde que:

I - sejam de atendimento direto e gratuito ao público e voltadas para a


educação especial ou sejam representativas da comunidade escolar das escolas públicas
estaduais e municipais da educação básica;
II - prestem atendimento direto e gratuito ao público na área de saúde;
III - prestem atendimento direto e gratuito ao público na área de
assistência social;
IV- prestem atendimento a pessoas carentes em situação de risco social
ou diretamente alcançadas por programas de combate ao tráfico de drogas e à pobreza, ou
de tratamento de dependentes químicos, ou de geração de trabalho e renda, nos casos em
que ficar demonstrado que a OSC tem melhores condições que o Poder Público local para
o desenvolvimento das ações pretendidas, devidamente justificados pelo órgão
concedente responsável;
V - sejam consórcios públicos legalmente instituídos;
VI - voltadas ao atendimento de pessoas idosas e em situação de
vulnerabilidade social;
VII - sejam qualificadas para o desenvolvimento de atividades culturais.

§ 1º O Poder Executivo, por intermédio de suas respectivas Secretarias


responsáveis, tornará disponível no Portal da Transparência, anualmente, a relação
completa das entidades sem fins lucrativos beneficiadas com recursos públicos.

§ 2º A transferência de que trata o caput deste artigo deverá ser


autorizada por lei específica, nos termos do art. 26 da Lei Complementar Federal nº 101,
de 04 de maio de 2000.

Seção III
Das Contribuições Correntes e de Capital

Art. 70 A transferência de recursos a título de contribuição corrente


somente será destinada às Organizações da Sociedade Civil que não atuem nas áreas de
que trata o caput do art. 68 desta Lei e que preencham uma das seguintes condições:

I - sejam selecionadas por editais públicos para execução, em parceria


com a Administração Pública Estadual, de programas e ações que contribuam
diretamente para o alcance de diretrizes, objetivos e metas previstas no Plano Plurianual;
II - estejam autorizadas em lei que identifique expressamente a entidade
beneficiária;

33
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

III - estejam nominalmente identificadas na lei orçamentária de 2023.

Parágrafo único A transferência de recursos a título de contribuição


corrente, autorizada nos termos do inciso I do caput deste artigo, dependerá de
publicação, para cada entidade beneficiada, de ato de autorização da unidade
orçamentária transferidora, o qual conterá o critério de seleção, o objeto, o prazo do
convênio ou instrumento congênere e a justificativa para a escolha da entidade.

Art. 71 A alocação de recursos para Organizações da Sociedade Civil, a


título de contribuições de capital, fica condicionada à autorização em lei específica
anterior, nos termos do art. 12, § 6º, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Seção IV
Das Disposições Gerais

Art. 72 A transferência de recursos a título de subvenções sociais,


auxílios ou contribuições correntes ou de capital será permitida a entidades que atendam
as disposições contidas na Instrução Normativa Conjunta SEPLAN/SEFAZ/CGE nº 01,
de 17 de março de 2016, que estabelece as diretrizes, normas e procedimentos para
celebração de parcerias entre a Administração Pública Estadual e as organizações da
sociedade civil, em regime de mútua cooperação, ou outra normativa que vier a substituí-
la.

Art. 73 Os recursos de capital transferidos pelo Estado para


Organizações da Sociedade Civil, desde que estas demonstrem capacidade técnica e
operacional para desenvolver as atividades, serão aplicados exclusivamente para:

I - aquisição e instalação de equipamentos e obras de adequação física


necessárias à instalação dos referidos equipamentos;
II - aquisição de material permanente.

Art. 74 Os recursos destinados para as associações de entes federativos


somente poderão ser aplicados para a capacitação, assistência técnica ou aos serviços
sociais autônomos destinatários de contribuições de empregados incidentes sobre a folha
de pagamento.

Art. 75 Em atendimento ao disposto nos arts 18 e 19 da Lei nº 4.320, de


17 de março de 1964, e do art. 26 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000
não poderão ser destinados recursos a título de subvenção econômica sem lei específica
que a autorize e previsão na Lei Orçamentária Anual ou em seus créditos adicionais.

34
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Parágrafo único A despesa de que trata o caput deste artigo será


executada obrigatoriamente na modalidade de aplicação “60 – Transferências para
entidades com fins lucrativos” e no elemento de despesa “45 – Subvenções econômicas”.

CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE OS PRECATÓRIOS JUDICIAIS

Art. 76 A inclusão de dotações para o pagamento de precatórios na lei


orçamentária de 2023 obedecerá ao plano de pagamentos elaborado pelo Poder Executivo
e homologado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso.

Art. 77 A lei orçamentária discriminará a dotação destinada ao


pagamento de débitos judiciais transitados em julgado considerados de pequeno valor.

CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E
DAS DEMAIS RECEITAS

Art. 78 As alterações relativas à legislação tributária estadual, que cuida


da instituição de tributos, bem como das respectivas desonerações, isenções e benefícios
fiscais, serão encaminhadas à Assembleia Legislativa pelo Poder Executivo.

§ 1º Cabe ao Poder Executivo apresentar justificativas, esclarecimentos


e demonstrativos pertinentes relativos:

I - à adequação e ajustes da legislação tributária decorrentes de alterações


da legislação federal e demais recomendações oriundas da União;
II - à aprovação de Convênio ICMS celebrado no âmbito do Conselho
Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, que verse sobre matéria de que trata
o caput deste artigo;
III - à revisão e simplificação da legislação tributária e de contribuições a
fundos estaduais conformadas em matéria tributária, de sua competência;
IV - ao aperfeiçoamento dos instrumentos de proteção do crédito
tributário;
V - à instituição e à regulamentação de contribuição de melhoria, que
serão acompanhadas de demonstração devidamente justificada de sua necessidade.

§ 2º Os recursos eventualmente decorrentes das alterações previstas


neste artigo serão incorporados aos Orçamentos do Estado mediante a abertura de
créditos adicionais no decorrer do exercício, e quando decorrentes de projeto de lei,
somente após a devida aprovação legislativa.

35
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, à geração de


receita própria das entidades da Administração Indireta, inclusive Empresas Públicas e
Sociedades de Economia Mista.

Art. 79 O Poder Executivo deve manter mecanismos de controle e de


transparência, sistemática e periódica, de resultados decorrentes dos incentivos fiscais
programáticos.
Art. 80 Fica o Poder Executivo autorizado a ajustar o valor previsto no
Demonstrativo da Compensação da Renúncia de Receita constante no Anexo II - Metas
Fiscais, em montante limitado à variação percentual positiva observada na arrecadação
do correspondente tributo quando comparada com a previsão orçamentária inicial para o
exercício.

CAPÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 81 Fica assegurado à Comissão Permanente de Fiscalização e


Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa, conforme
previsto no § 1º do art. 164 da Constituição Estadual, e aos demais Deputados Estaduais
o acesso ao Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado de
Mato Grosso - FIPLAN e ao Sistema de Gestão de Convênios de Mato Grosso -
SIGCON, para fins de consulta durante todo o exercício financeiro.

Art. 82 A Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ, de modo a


evidenciar a transparência da gestão orçamentária e observando o princípio da
publicidade, disponibilizará em seu site, no prazo de 30 (trinta) dias após a publicação da
lei orçamentária anual, os programas de trabalho das unidades orçamentárias que
compõem os orçamentos fiscal e da seguridade social, com as especificações da categoria
de programação, da fonte de recursos, da categoria econômica, do grupo de despesa, da
modalidade de aplicação e da regionalização.

Art. 83 O Poder Executivo, até 30 (trinta) dias após a publicação da lei


orçamentária de 2023, estabelecerá a programação financeira e o cronograma de
execução mensal de desembolso por órgão, por fonte de recursos e grupo de despesa, nos
termos do art. 8º da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, com vistas
ao cumprimento da meta de resultado primário estabelecida nesta Lei, e nas metas
bimestrais de realização de receitas, desdobradas por categoria econômica e fontes.

Art. 84 O Poder Executivo adotará, durante o exercício de 2023, as


medidas que se fizerem necessárias, observados os dispositivos legais, para dinamizar,
operacionalizar e equilibrar a execução da lei orçamentária.

36
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Art. 85 Para efeito do §3º do art. 16 da Lei Complementar Federal nº


101, de 04 de maio de 2000, entende-se como despesa irrelevante aquela cujo valor não
ultrapasse, para bens e serviços, os limites estipulados nos incisos I e II do art. 75 da Lei
Federal nº 14.133, de 1º de abril de 2021.

Art. 86 Os órgãos e entidades do Poder Executivo responsáveis pela


execução de obras encaminharão diretamente à Comissão Permanente de Fiscalização e
Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa, até 30 de maio,
em atendimento ao parágrafo único do art. 45 da Lei de Responsabilidade Fiscal, a
relação dos projetos cujas obras se encontram paralisadas e em andamento, utilizando
formulário próprio, disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ.

Art. 87 As ações prioritárias finalísticas do exercício de 2023 serão


objeto de processos específicos de monitoramento, conforme disposto neste artigo.

§ 1º Serão consideradas ações prioritárias finalísticas:

I - as ações constantes do Anexo de Metas e Prioridades da


Administração Pública Estadual que integrem programas finalísticos;
II - as ações que integrem programas finalísticos das áreas de educação,
saúde, segurança pública e infraestrutura e logística;

§ 2º São classificados como finalísticos os programas cujas ações


resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade, conforme estabelecido na
Lei nº 11.071, de 26 de dezembro de 2019.

§ 3º A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG


disponibilizará em seu site a relação das ações prioritárias finalísticas, com indicação de
seus produtos e suas metas físicas, até 30 (trinta) dias após a publicação da Lei
Orçamentária Anual de 2023.

§ 4º A Comissão Permanente de Fiscalização e Acompanhamento da


Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa realizará audiências públicas,
semestralmente, nas quais serão apresentados o desempenho das ações prioritárias
finalísticas e a execução de suas metas físicas.

§ 5º As datas das audiências públicas referidas no §4º deste artigo serão


definidas pela Comissão Permanente de Fiscalização e Acompanhamento da Execução
Orçamentária da Assembleia Legislativa e informadas à Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão - SEPLAG com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias.
§ 6º A apresentação do desempenho das ações prioritárias finalísticas,
nas audiências públicas referidas no §4º deste artigo, será realizada pela respectiva
Secretaria de Estado responsável, sob a coordenação da Secretaria de Estado de

37
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Planejamento e Gestão - SEPLAG, que disponibilizará às demais Secretarias material


com orientações e regras alinhadas com a Comissão Permanente de Fiscalização e
Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa, em busca da
padronização e transparência das informações apresentadas.

§ 7º Os responsáveis pelas ações prioritárias finalísticas devem


alimentar rotineiramente o sistema informatizado de monitoramento instituído pela
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG, informando o desempenho
das ações e a execução das metas físicas dos respectivos produtos, para subsidiar as
apresentações, observando os prazos e disposições estabelecidas nas normativas e
materiais orientativos disponibilizados.

Art. 88 O projeto de lei orçamentária para 2023, aprovado pelo Poder


Legislativo, será encaminhado à sanção até o encerramento do período legislativo.

Art. 89 Até 10 (dez) dias após o encaminhamento para sanção


governamental dos autógrafos do projeto de lei orçamentária e dos projetos de lei de
créditos adicionais especiais, o Poder Legislativo enviará ao Poder Executivo, em meio
magnético de processamento eletrônico, os dados e informações relativos aos autógrafos,
indicando:

I - em relação a cada categoria de programação dos projetos originais, o


total dos acréscimos e o total dos decréscimos, por fonte, realizados pela Assembleia
Legislativa em razão de emendas;
II - as novas categorias de programação e, em relação a estas, os
detalhamentos fixados no art. 9º desta Lei, as fontes e as denominações atribuídas em
razão de emendas.

Art. 90 Se o projeto de lei orçamentária de 2023 não for sancionado


pelo Governador do Estado até 31 de dezembro de 2022, a programação dele constante
poderá ser executada para o atendimento das seguintes despesas:

I - pessoal e encargos sociais;


II - transferências constitucionais e legais aos Municípios, por repartição
de receitas;
III - serviço da dívida pública;
IV - PIS/PASEP;
V - sentenças judiciais, inclusive relativas a precatórios ou consideradas
de pequeno valor;
VI - despesas relativas às áreas de atuação das Secretarias de Estado de
Saúde, de Educação e de Segurança Pública;
VII - as ações elencadas no Anexo de Metas e Prioridades; e
VIII - demais despesas, à razão de 1/12 (um doze avos) em cada mês.

38
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Parágrafo único Considerar-se-á antecipação de crédito à conta da lei


orçamentária de 2023 a utilização dos recursos autorizados no caput deste artigo.

Art. 91 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, de maio de 2022, 201º da


Independência e 134º da República.

MAURO MENDES
Governador do Estado

39
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

ANEXO I – METAS E PRIORIDADES

40
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Está previsto em lei que a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) deve dispor sobre
os parâmetros necessários para a alocação dos recursos no orçamento anual, e a partir dos
programas incluídos no Plano Plurianual (PPA), selecionar aqueles que terão prioridade na
execução do orçamento subsequente, de forma a materializar as metas e objetivos contemplados
no PPA, e que observe precipuamente a agenda de governo do gestor eleito, ajustando-as sempre
que possível às reais possibilidades de financiamento estabelecido diante do cenário fiscal
estabelecido nos anexos fiscais da própria lei de diretrizes orçamentárias.
Assim, ao dispor sobre a prioridade na alocação e execução na elaboração da LOA, o
gestor comunica a Casa de Leis o que será prioridade no próximo exercício, objetivamente,
destacando as metas físicas e produtos a serem entregues à sociedade, em estrita observação a
programação do PPA.
O Anexo de Metas e Prioridades (AMP) está estabelecido no §2º do art. 162, da
Constituição Estadual de 1989, considerado peça fundamental que permite dar transparência ao
processo de distribuição do orçamento, ao mesmo tempo aponta, dentre o universo das ações
previstas no PPA, aquelas que deverão merecer especial atenção na LOA, na prática é vista como
marco da concretização das propostas de campanha da agenda vencedora da eleição.
As secretarias foram orientadas pela SEPLAG quanto aos critérios que deveriam
observar no momento da seleção das ações prioritárias e definição da meta física dos produtos,
conforme definidos a seguir:
i. que sejam selecionadas ações de programas finalísticos, preferencialmente do tipo projeto, que
tem como entrega um bem à sociedade;
ii. que sejam escolhidos produtos da ação indicada e ajustadas suas metas físicas conforme efetiva
possibilidade de entrega e execução no exercício;
iii. que as ações, produtos e metas definidas no AMP sejam incluídas no Plano de Trabalho Anual
que dá origem à lei orçamentária para o ano de 2023, visando manter a coerência entre a LDO e
o PTA-LOA.
iv. que as ações indicadas para compor o Anexo de Metas e Prioridades (AMP) sejam priorizadas
na alocação de recursos orçamentários.

41
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Visando facilitar o processo de escolha das ações e subsidiar o processo decisório,


também foi disponibilizado quadro consolidado das ações que compuseram as metas e
prioridades das leis de diretrizes orçamentárias dos últimos três exercícios e sua respectiva
execução.
Os critérios definidos para a seleção das ações de prioridade do governo, elaborado
pela SEPLAG/SAPGPP permitiu que 100% das ações priorizadas fossem de programação
finalística, 86% são continuidade do Anexo de Metas e Prioridades (AMP) do exercício de 2022,
e 43% são do tipo projeto. Assim, as Metas e Prioridades do PLDO/2023 está constituída com
21 ações, indicadas pelos seguintes órgãos:
Secretaria de Estado de Educação;
Secretaria de Estado de Saúde;
Secretaria de Estado de Segurança Pública;
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística;
Secretaria de Estado de Meio Ambiente;
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico;
Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania.
Esses investimentos, em sendo priorizados permitirá que toda a população se
beneficie dos recursos públicos arrecadados, o que de fato proporcionará melhor qualidade de
vida para a maioria da população.
Os investimentos públicos é a peça fundamental para qualquer economia colher bons
resultados no futuro, permitem que no longo prazo as perspectivas sejam melhores para o
crescimento e desenvolvimento econômico sustentável de um estado ou nação, gera emprego,
renda e impulsiona as economias locais, com o fortalecimento do setor da indústria, do comércio
e de serviços. Por isso, priorizar a alocação de recursos escassos em ações que proporciona
verdadeiro impacto para a sociedade é o mesmo que tomar decisão com sabedoria e com
responsabilidade. A seguir são apresentadas as ações de prioridade, com as metas e produtos
previstos para a entrega.

42
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

EIXO: QUALIDADE DE VIDA PARA OS MATO-GROSSENSES


PROGRAMA: 512 – Promoção da cidadania, segurança alimentar e inclusão social

1352 – Implementação e monitoramento do Programa “Ser Família” SETASC


Família beneficiada (Unidade) 100.000

1432 – Implementação do Programa “Ser Criança” SETASC


Criança e adolescente atendidos (Unidade) 1.200

2664 – Apoio aos municípios e entidades para promoção de ações sociais SETASC
Família beneficiada (Unidade) 2.500

2621 – Apoio e desenvolvimento de ações de segurança alimentar e combate à fome SETASC


Pessoa Atendida (Unidade) 300.000

3392 – Qualificação social e profissional SETASC


Pessoa qualificada (Unidade) 20.000

PROGRAMA: 526 – Mato Grosso Mais Saúde

2451 - Atenção Ambulatorial e Hospitalar Complementar do SUS SES


Município cofinanciado (Unidade) 136
Hospital de referência regional cofinanciado (Unidade) 1

2515 – Gestão da Atenção hospitalar estadual do SUS SES


Internação realizada (Unidade) 45.370
Procedimentos ambulatorial e hospitalar realizado (Unidade) 1.586.7
81

3745 – Construção e reforma dos estabelecimentos assistenciais de saúde SES


Unidade construída (Unidade) 2
Unidade reformada (Unidade) 10

PROGRAMA: 527 – Aprendizagem em foco

2217 – Manutenção de espaços educacionais SEDUC


Prédio educacional mantido (Unidade) 383

2218 – Agenda da aprendizagem SEDUC


Sistema de avaliação implantado (Percentual)
100
Aluno atendido na Educação de Jovens e Adultos (Unidade) 50.000
Política implementada (Percentual) 100

43
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

PROGRAMA: 531 – Tolerância Zero

2780 – Intensificação de operações integradas de prevenção e repressão qualificada nas Regiões SESP
Integradas de Segurança Pública – RISPs
Operação realizada (Unidade) 60

2841 - Fortalecimento da promoção da ordem pública SESP


Unidade Aparelhada (Unidade) 7

EIXO: MATO GROSSO DESENVOLVIDO E SUSTENTÁVEL


PROGRAMA: 338 – Infraestrutura e logística

1283 – Construção de obras de arte especial e corrente SINFRA


Obra concluída (Unidade) 60

1287 – Pavimentação de rodovias SINFRA


Trecho pavimentado (Quilômetro) 500

1763 – Apoio e execução de habitação e infraestrutura SINFRA


Casa construída (Unidade) 500

2209 – Conservação de rodovias pavimentadas SINFRA


Trecho conservado (Quilômetro) 3000

PROGRAMA: 385 – Mato Grosso Maior e Melhor

1096 – Implantação de infraestrutura turística SEDEC


Infraestrutura implantada (Unidade) 10

1164 – Implantação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres SEDEC


ZPE construída (Unidade) 1

PROGRAMA: 393 – Promoção da conservação ambiental para melhoria da qualidade de vida

2013 – Gestão de Processos de atividades potencialmente poluidoras SEMA


Processo analisado (Unidade)
6.900

2111 – Gestão da regularização ambiental de imóveis rurais SEMA


Projeto analisado (Unidade) 25.000

4319 – Realização de Fiscalização Ambiental SEMA


Documento de fiscalização emitido (Unidade) 6.000

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

ANEXO II - METAS FISCAIS

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Estratégia Fiscal

Declaração da estratégia fiscal de médio prazo

A proposta da estratégia fiscal para o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias


(PLDO) de 2023 está fundamentada na consolidação do Quadro Fiscal de Médio Prazo
(QFMP), para promover e estabelecer um novo modelo de Quadro Orçamentário de Médio
Prazo (QOMP) encorajado por tomadas de decisões estratégicas. Essa estratégia tem o intuito
de promover os esforços macrofiscais com a cooperação de todos os poderes, afim de cumprir
algumas medidas, dentre as quais destacamos: o limite de gastos e de endividamento.
Outra importante medida orientada à melhoria da gestão das finanças estaduais, é o
cumprimento da Lei Complementar Estadual nº. 614, de 05 de fevereiro de 2019, que
estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, que,
nos termos da referida lei, pressupõe a ação planejada e transparente de todos os órgãos e
instituições do Estado, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o
equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e
despesas.
O objetivo da política fiscal no médio prazo é o controle da trajetória de crescimento
da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) e do estoque de restos a pagar, com
lastro financeiro, mantendo a sustentabilidade das políticas públicas ancoradas às condições
econômicas do momento impostos por eventos adversos da crise sanitária que fez refletir no
ambiente econômico. Para tanto, o estado de Mato Grosso busca, de forma consistente, o
equilíbrio das contas públicas, por intermédio do controle e do monitoramento do crescimento da
despesa e do acompanhamento da arrecadação, tomando medidas tempestivas para correção de
desvios e para prevenção quanto à materialização de riscos fiscais que podem gerar impacto
relevante nas contas públicas no curto e médio prazo.
Esse objetivo está alinhado à estratégia do Governo do Estado que visa a garantir
investimentos com recursos públicos de qualidade e a melhor alocação e uso desses recursos, que
são escassos. Da mesma forma, ações efetivas do setor público permitem fomentar a
produtividade da economia, preservando-se, precipuamente, o equilíbrio das contas públicas,
com vista a viabilizar as condições para o crescimento econômico e permitir a expansão da renda
e do emprego, o que, de certa forma, pode ajudar a atenuar e superar os problemas sociais.
46
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Dentre os avanços com vistas à busca pelo equilíbrio fiscal, destaca-se a instituição
do Teto dos Gastos no âmbito do Novo Regime Fiscal, implementado em 2018, pela Emenda
Constitucional (EC) nº 81, de 2017, que estabeleceu limite de crescimento das despesas
primárias por um período de cinco anos, com base na inflação realizada pelo IPCA com término
previsto no exercício de 2022. Essa medida proporcionou melhoria do controle da trajetória
intertemporal da despesa pública primária delegando a cada um dos gestores a responsabilidade e
parcimônia no gasto público, que, no passado recente, apresentava taxas de crescimento muito
acima da inflação, este comportamento tendo sido primordial para melhoria do ambiente de
negócio e nas entregas do setor público para a sociedade. Porém, uma nova regra é incorporada
ao contexto de controle de gasto com a introdução da Emenda Constitucional Federal nº 109, de
25 de março de 2021, estabelecendo limite na relação entre despesas correntes e receitas
correntes que não poderá superar 95% (noventa e cinco por cento), no âmbito dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios e a adoção de medidas restritiva na expansão do gasto corrente
quando este alcançar o nível de 85%.
Adicionalmente, diversas medidas de curto prazo com vistas à racionalização do
gasto público e à correção de eventuais irregularidades, sobretudo no campo administrativo, já
foram tomadas. Nesse sentido, vale mencionar a reforma da previdência dos servidores públicos,
a melhoria dos processos e desburocratização dos serviços tem proporcionado ganho de escala na
produção do serviço público e gerando poupança corrente que viabilizou o maior e mais amplo
volume de investimento com o Programa Mais MT, idealizado pela atual gestão que prevê
recursos na ordem de R$ 9,5 bilhões durante a gestão (2019-2022), com cerca de 63% de
recursos próprios, divididos em 12 grandes eixos estruturantes: Segurança; Saúde; Educação;
Social e Habitação; Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda; Infraestrutura; Turismo;
Cultura, Esporte e Lazer; Simplifica MT; Eficiência Pública; Meio Ambiente; Agricultura
Familiar e Regularização Fundiária.
Portando, a redução do estoque de restos a pagar, ou mesmo a criação com lastro
financeiro, juntamente com a ampliação dos investimentos públicos proporcionados pelo
governo do estado de Mato Grosso só é possível mediante o cumprimento das leis com
responsabilidade fiscal, em observância às regras fiscais, dando à gestão pública condições para
promover o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso e melhorar a vida das pessoas.

47
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Fundamentos da Diretriz Fiscal para o PLDO 2023.


 Sistese da estratégia fiscal
O teto de gasto sinaliza o compromisso do governo com a disciplina fiscal. A regra
atual limita o crescimento das despesas estaduais à taxa de inflação nos próximos anos (EC. Nº
81/2017), porém esta regra deixará de vigorar a partir de 2023. Esta regra de médio prazo definiu
os limites plurianuais de despesas para os poderes e órgãos autônomos do estado de Mato
Grosso. Na prática, isso ajudou a produzir orçamentos mais realistas e promover uma maior
priorização de gastos. A a geração de superávits primários sustentados, contribuindo para a
geração de poupança corrente, tal fator foi responsável pela estabilização e redução do
endividamento do setor público, o que permitiu quitar os restos a pagar e viabilizar recursos para
os investimentos. Os parâmetros balizadores do cenário fiscal da LDO de 2023 tem como
núcleo:
POUPANÇA CORRENTE > 90% (ATÉ O MÁXIMO DE 95% (CAPAG, Portaria STN nº
373/2020))
DESPESA TOTAL COM PESSOAL <= 49% (LRF)
LIMITE DE DESPESA CORRENTE (DC): Emenda Constitucional Federal nº 109/2021,
art. 167-A, estabelece limite máximo na relação entre Despesa Corrente/Receita Corrente
de 95%, alerta de 85%.
O sucesso na implementação do teto de gastos exigiu mudanças estruturais,
institucionais e processuais no âmbito da administração pública. Foi necessário um esforço
contínuo na aplicação de reformas estruturais e de medidas que promovessem a eficiência para
estabilizar a dívida e criar espaço fiscal. O governo aprovou a reforma da previdência que é
essencial para a sustentabilidade no futuro. Da mesma forma, tem sido recorrentes os esforços de
promover as reformas institucionais para fortalecer a gestão fiscal e orçamentária a médio prazo,
com destaque para a implementação de um quadro de médio prazo e a abordagem das fontes de
rigidez orçamentária, essas medidas contribuíram para a melhoria do planejamento financeiro
com a volta da capacidade de pagamento do estado.
São os desafios do setor público, neste momento, manter a proposição da
implementação do quadro fiscal de médio prazo que busque os seguintes objetivos:
1) Ampliar a flexibilidade do orçamento, por meio da análise da despesa e da flexibilização dos
recursos;

48
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

2) Reforçar a gestão fiscal e orçamentária de médio prazo através da implementação de quadros


de médio prazo; e
3) Mudanças nos procedimentos para implementação, divulgação e monitoramento do teto, de
forma a divulgar os espaços fiscais gerados.
Em relação ao item nº 1, especificamente, a desvinculação da receita viabilizada com
a Emenda Constitucional Federal nº 93/2016 vigorará até 2023, o que por certo, caso não seja
prorrogada, aumentará a rigidez orçamentária, sendo necessário, neste ponto, medidas no âmbito
do estado para que possibilite a flexibilização de recursos com vinculações, de maneira a atender
as políticas públicas de forma mais ampla.
A proposta da estratégia fiscal para a PLDO 2023 está fundamentada na
consolidação do Quadro Fiscal de Médio Prazo (QFMP), para que o estado possa promover e
estabelecer um novo modelo de Quadro Orçamentário de Médio Prazo (QOMP), ainda em
implementação, encorajado por tomadas de decisões estratégicas, que considera os seguintes
procedimentos na formulação da estratégia:
a) O cenário-base para as despesas (despesas empenhadas), garantindo o cumprimento das leis e
priorizando algumas áreas de despesa, compatibilizando receita e despesa com a observação das
aplicações dos recursos;
b) Com base nos dados de 2021 e do planejamento de 2022, elaborou-se o cenário-base para o
ano de 2023, compatibilizando os parâmetros macroeconômicos e de crescimento da despesa,
observando sempre as suas especificidades. Ao se fazer essas observações, impôs-se a
construção das projeções “de baixo para cima” (bottom up), em estrita observância as regras
orçamentárias e legislação vigente.
Essas projeções foram conciliadas com as restrições macrofiscais, de “cima para
baixo” (top down), por exemplo: o teto de gasto e a possibilidade de fluxo de receita prevista.
Esse importante instrumento de política fiscal permite antever a necessidade de cumprir leis
vigentes e ainda não cumpridas, da mesma forma busca reduzir o endividamento, melhorar a
liquidez e a capacidade de pagamento do governo e ampliar a capacidade de investimentos. Essa
prática revela o compromisso e a responsabilidade do gestor público com cidadãos que pagam os
seus tributos e esperam um serviço de qualidade. Compatibilizar a responsabilidade fiscal e o
objetivo de melhorar a vida das pessoas deve ser o fundamento de qualquer política pública que
busque a efetividade nas entregas pelo poder público.

49
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

 Evolução do gasto público

O estado de Mato Grosso tem mantido uma trajetória da despesa empenhada


comportada abaixo da inflação 12,82% (20,0% pelo IPCA médio no mesmo período 1), todavia
alguns gastos mais expressivos apresentam tendência de crescimento médio anual (2018-2021)
superior à média da inflação, como as outras despesas correntes (21,25%) e os investimentos
(74,15%). A amortização da dívida média cresceu 108,23%, em parte esse aumento se deve à
renegociação da dívida externa que ocorreu no ano de 2019, a partir da quitação do contrato com
o Bank Of America. O ponto positivo é que os investimentos mostram sinais de recuperação.
Historicamente, desde a Copa do Mundo realizada no Brasil em 2014, os investimentos eram
afetados pelo contingenciamento, o que levava à necessidade do estado gerar superávit para
pagamento das despesas obrigatórias (pessoal e dívida), consequentemente, achatando as
despesas com custeio e investimentos.
Os juros e encargos da dívida pública apresentam taxa média de 10,66%, devido à
renegociação da dívida externa, que teve o seu prazo estendido com juros menores, os outros
eventos decorrem de acordo de contratos da Lei nº 9.496/1997 realizados no âmbito da União,
relacionados à Lei Complementar nº 156, de 28 de dezembro de 2016, que estabelece o Plano de
Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal, incluindo
o estado no Regime de Recuperação Fiscal, com a exigência de uma série de contrapartidas. 2

1
Média da inflação anual realizada de dezembro/2018 a dezembro/2021.
2
Destacamos a principal: O Art. 1º, da Lei Complementar Federal nº 156/2016 estabelece que “A limitação do
crescimento anual das despesas primárias correntes, exceto quanto às transferências constitucionais a Municípios e
ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - Pasep, à variação da inflação, aferida anualmente
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA.”
50
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Quadro 1 - Despesa empenhada e prevista por grupo de despesa, ESTADO, 2018-2022 (Em
1.000.000).
2022 - LOA Taxa Média
Descrição 2018 2019 2020 2021
Reestimada Crescimento
Pessoal e encargos sociais 13.151,96 13.517,74 13.930,37 14.807,74 16.421,70 4,04
Juros e encargos da dívida 399,43 474,78 189,44 328,14 374,95 10,66
Outras despesas correntes 3.633,36 3.457,08 4.084,67 6.145,65 6.541,93 21,25
Investimentos 975,9 920,6 1.383,90 3.844,39 1.963,30 74,15
Inversões financeiras 0,48 0,48 9,48 141,42 0,28 1088,97
Amortização da dívida 519,86 1.504,54 315,10 990,46 1.345,83 108,23
Reserva de contingência 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Total Geral 18.680,99 19.875,23 19.912,96 26.257,78 26.647,98 12,82
Fonte: FIPLAN-MT, 2022. PLAN 72 - Relatório de Despesa. Nota: O valor da LOA de 2022 considerou os créditos
orçamentários e contingenciamento, com posição em 31/03/2022.

Uma das formas de avaliar o gasto do poder público é comparar quantos em termos
per capita os estados gastam por habitante, isso equivale ao retorno médio de gasto para cada
habitante em função da arrecadação de tributos e taxas. No ano de 2020, ano marcado pela à
crise sanitária e fiscal do país, em função da restrição de circulação de pessoas e a abertura de
empresas dos setores do comércio, serviços entre outros, o estado de Mato Grosso apresentou um
gasto per capita de R$5.647,11 por habitante, ocupando a 9ª posição na classificação de maiores
gastos. Em 2021, o gasto per capita no estado saltou para R$7.446,44 e sua posição passou para a
4ª colocação no ranking geral. Ao todo, no Brasil, foram empenhados mais de 1,1 trilhão de
reais, somente Mato Grosso gastou 26,2 bilhões de reais.

Tabela 1 - Despesa empenhada e despesa per capita, estados brasileiros, 2020 e 2021.
Estimativa Despesa Per Despesa Despesa Per Classificação
UF
População Capita 2020 Empenhada 2021 Capita 2021 2021
RO 1.796.460 6.648,64 9.966.529.136,78 5.547,87 12
AC 894.470 7.693,94 7.878.060.958,75 8.807,52 2
AM 4.207.714 5.690,53 24.878.570.915,43 5.912,61 11
RR 631.181 6.324,93 5.226.453.847,32 8.280,44 3
PA 8.690.745 3.532,51 34.976.524.911,48 4.024,57 24
AP 861.773 6.245,41 5.954.255.292,83 6.909,31 6
TO 1.590.248 6.569,44 11.634.288.029,99 7.316,02 5
MA 7.114.598 2.566,84 21.175.224.550,80 2.976,31 28
PI 3.281.480 3.801,65 14.438.027.692,77 4.399,85 21
CE 9.187.103 3.105,97 32.891.618.159,15 3.580,19 26
RN 3.534.165 3.806,71 15.047.708.084,86 4.257,78 23
PB 4.039.277 2.701,82 12.923.520.303,06 3.199,46 27
PE 9.616.621 4.016,37 42.665.924.429,83 4.436,69 20

51
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

AL 3.351.543 3.106,52 14.620.851.573,38 4.362,42 22


SE 2.318.822 4.286,50 11.105.258.265,08 4.789,18 14
BA 14.930.634 3.301,33 56.582.124.344,63 3.789,67 25
MG 21.292.666 5.030,26 128.891.804.746,54 6.053,34 10
ES 4.064.052 4.354,50 18.762.339.557,94 4.616,66 17
RJ 17.366.189 3.715,59 77.676.310.501,51 4.472,85 19
SP 46.289.333 5.583,53 299.233.927.102,62 6.464,43 8
PR 11.516.840 4.088,69 52.151.955.944,59 4.528,32 18
SC 7.252.502 3.873,01 33.745.775.091,98 4.652,98 16
RS 11.422.973 5.651,58 70.969.988.186,38 6.212,92 9
MS 2.809.394 5.469,32 18.602.311.882,50 6.621,47 7
MT 3.526.220 5.647,11 26.257.782.801,46 7.446,44 4
GO 7.113.540 4.068,21 34.039.050.500,63 4.785,11 15
DF 3.055.149 8.312,23 29.529.448.394,84 9.665,47 1
Média Brasil 211.755.692 4.538,58 1.111.825.635.207,13 5.250,51
Fonte: Siconfi/STN, 2021.

Na composição do gasto executado do orçamento anual aprovado, a maior parte está


vinculada ao orçamento público estadual do Poder Executivo (87,33%) em 2021. Sendo este o
responsável pela execução das políticas públicas essenciais (saúde, educação e segurança
pública) neste mesmo ano beneficiou diretamente 3.525.220 habitantes residentes nos 141
municípios do estado, isso equivale a um gasto per capita de R$6.505,40 por habitantes (IBGE,
2020). Para o ano de 2022 é esperada uma estimativa de gasto per capita de R$6.494,37.
O orçamento do Poder Executivo, dado o seu peso, impõe uma trajetória de gasto, a
despesa com pessoal e encargos sociais cresce em média a taxa de 3,99% (2018-2021), reflexo
da suspensão de aumentos salariais, mantendo-se apenas as progressões (horizontais e verticais)
de servidores efetivos e dos contratos temporários de pessoas que prestam serviços para o estado.
As outras despesas correntes relacionadas a manutenção de hospitais, pagamento de energia,
prestadores de servidores, aluguéis, telefonia, cresceram igual à inflação 26,41% (a média do
IPCA de 20,0%). Os investimentos apresentaram crescimento médio de 83,18% no mesmo
período (2018-2021), algo que historicamente não ocorria desde a realização da Copa do Mundo
em 2014.
O aumento nos investimentos se deve em parte ao Programa Mais MT3 idealizado
pelo governo atual. O programa prevê recursos na ordem de R$ 9,5 bilhões em
investimentos públicos durante a gestão (2019-2022), com cerca de 63% de recursos
próprios, divididos em 12 grandes eixos estruturantes: Segurança; Saúde; Educação; Social e

3
Para mais detalhes sobre o programa acesse: < http://www.mt.gov.br/-/15760344--programa-mais-mt-e-realizado-
com-base-na-realidade-do-estado-e-para-todos-os-mato-grossenses- >
52
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Habitação; Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda; Infraestrutura; Turismo; Cultura,


Esporte e Lazer; Simplifica MT; Eficiência Pública; Meio Ambiente; Agricultura Familiar e
Regularização Fundiária.

Quadro 2 - Despesa empenhada e prevista por grupo de despesa, EXECUTIVO, 2018-2022 (Em
1.000.000).
2022 - LOA Taxa Média
Descrição 2018 2019 2020 2021
Reestimada Crescimento
Pessoal e encargos sociais 11.216,48 11.491,71 11.813,29 12.605,49 13.930,95 3,99
Juros e encargos da dívida 399,43 474,78 189,44 328,14 374,95 10,66
Outras despesas correntes 2.750,40 2.571,38 3.181,97 5.154,62 5.297,97 26,41
Investimentos 860,02 788,61 1.229,85 3.712,85 1.944,09 83,18
Inversões financeiras 0,48 0,48 9,48 141,42 0,28 1088,97
Amortização da dívida 519,86 1.504,54 315,10 990,46 1.345,83 108,23
Reserva de contingência 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Total Geral 15.746,66 16.831,50 16.739,12 22.932,98 22.894,07 14,45
Fonte: FIPLAN-MT, 2022. PLAN 72 - Relatório de Despesa. Nota: O valor da LOA de 2022 considerou os créditos
orçamentários e contingenciamento, com posição em 31/03/2022.

A participação dos órgãos que compõem os demais poderes (Assembleia Legislativa,


Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública) na execução
do orçamento de 2021 foi de 12,62%. No período de 2018-2021, computou-se um aumento de
suas despesas de 4,25%, em média, o que representou um gasto per capita de R$900,32. No ano
de 2021, o gasto per capita aumentou em 6,46%, e retornou para a sociedade um gasto per capita
no valor de R$ 943,15. O aumento das despesas desses órgãos ocorreu nos investimentos, que
aumentaram em média 5,33%. As despesas com pessoal e encargos sociais tiveram crescimento
médio no período de 4,40%. Em 2022, o valor destinado no orçamento para o pagamento dos
servidores públicos e contratados é da ordem de 2,4 bilhões de reais.

53
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Quadro 3 - Despesa empenhada e prevista por grupo de despesa, DEMAIS PODERES, 2018-
2022 (Em 1.000.000).
2022 - LOA Taxa Média
Descrição 2018 2019 2020 2021
Reestimada Crescimento
Pessoal e encargos sociais 1.935,49 2.026,03 2.117,08 2.202,25 2.490,74 4,40
Juros e encargos da dívida 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras despesas correntes 882,96 885,70 902,70 991,02 1.243,96 4,00
Investimentos 115,89 132 154,06 131,53 19,21 5,33
Inversões financeiras 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Amortização da dívida 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Reserva de contingência 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
Total Geral 2.934,33 3.043,73 3.173,84 3.324,81 3.753,91 4,25
Fonte: FIPLAN-MT, 2022. PLAN 72 - Relatório de Despesa. Nota: O valor da LOA de 2022 considerou os créditos
orçamentários e contingenciamento, com posição em 31/03/2022.Nota: A composição da despesa dos DEMAIS
PODERES refere-se aos poderes e órgãos autônomos: Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério Público,
Tribunal de Contas e Defensoria Pública.

A figura 1, busca explicar a relação entre receita (realizada) e despesa (empenhada)


no ano de 2021, por meio de uma visualização que demonstra como os recursos arrecadados
(impostos, contribuições, taxas, etc.) são destinados na execução das políticas públicas (destino),
sendo estas agrupadas por grupo de despesa e categoria de função de algumas áreas principais.
O diagrama procura explorar questões que envolve dúvidas frequentes na sociedade,
a metodologia foi desenvolvida pela equipe técnica da Secretaria do Tesouro Nacional (STN,
2022) que buscam saber: que receitas na prática financiam quais despesas? Os recursos dos
tributos (impostos, contribuições e taxas) são gastos para pagar juros da dívida? O regime
próprio de previdência social e de assistência social é deficitário? Quais as fontes de
financiamento do custeio da saúde, segurança e assistência social?
As receitas (origem) foram agrupadas por espécie de receitas (impostos,
contribuições, taxas, transferências, etc.), enquanto que as despesas por grupo de despesa
(destino), funções, sendo estas: custeio saúde, educação e segurança.

54
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Figura 1 – Diagrama: Como foram aplicadas as receitas realizadas no exercício de 2021?

Fonte: UEPF/SAOR/SEFAZ. Nota: 1 - Metodologia adaptada do STN (2022); 2 – Receitas realizadas e despesas
empenhadas.

 Investimentos
O investimento público é peça chave para qualquer economia colher bons
resultados no futuro, pois esses refletem diretamente na vida das pessoas, das empresas e dos
consumidores, que necessitam de bens e serviços públicos para produção de suas atividades. Os
investimentos públicos aqui tratados são apresentados sob dois enfoques:
i) Os investimentos de capital fixo, conceito do sistema de contas nacionais do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e
ii) Os investimentos que proporcionam a geração de emprego e rendimento salarial.
55
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

O Estado e outras entidades privadas, no caso as firmas, contribuem para o


investimento com a aplicação de suas poupanças, sob a forma de capital fixo, denominada no
sistema de contas nacionais de formação bruta de capital fixo (FBCF). Particularmente, o
investimento público é uma ferramenta poderosa, impulsionadora do desempenho econômico, e
de certa forma, estimula o investimento privado, assim como, o próprio crescimento da
produtividade do setor público. Esses investimentos permitem que no longo prazo as
perspectivas sejam melhores para o crescimento e o desenvolvimento econômico sustentável de
um estado ou nação.
Os investimentos públicos, em geral, estão presentes nos setores de infraestrutura
e nos serviços públicos oferecidos à população, como exemplo citam-se: rodovias, ferrovias,
produção de energia, transportes, saneamento básico, equipamentos de saúde, na educação,
pesquisa e desenvolvimento, entre outros.
O estado de Mato Grosso busca manter a trajetória de recuperação fiscal que teve
início no ano de 2019 para o equilíbrio fiscal, ao mesmo tempo traça caminhos para ampliar os
investimentos públicos. O programa de investimento Mais MT com 12 (doze) eixos estruturantes
se propõe a realizar investimentos em diversos áreas, dentre essas, a da saúde, educação,
segurança, infraestrutura, cultura, turismo, eficiência pública, social, habitação, agricultura
familiar e meio ambiente.
Os dados da tabela 2 apresenta os investimentos por Poder do governo do estado
de Mato Grosso, seguindo o conceito formulado anteriormente (investimentos na formação de
capital fixo item “i”). O volume recursos para investimentos, segundo o conceito de FBCF, foi
de 1,6 bilhão de reais, no ano de 2021. Nos últimos 4 (quatro) anos a média de investimento foi
de 989,6 milhões, o estado prevê que entre 2018 a 2022 o valor total alcance 9,5 bilhões de reais
com o Programa Mais MT, isso representaria mais de 2,3 bilhões ano, seria o maior volume na
série histórica, convém ressalvar que o valor total previsto não é compatível com o conceito de
investimentos da FBCF, sendo portanto mais amplo.

56
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Tabela 2 - Despesas com investimentos por Poder, Mato Grosso. 2007 - 2021 (Valores em mil a
preços correntes).
TRIBUNAL
DEFENSORIA MINISTÉRIO PODER PODER PODER
ANO DE TOTAL
PÚBLICA PÚBLICO EXECUTIVO JUDICIÁRIO LEGISLATIVO
CONTAS
2007 244,49 4.701,11 305.216,14 5.737,96 7.663,37 14.989,01 338.552,10
2008 890,06 8.389,17 451.380,29 7.460,62 2.248,73 12.341,86 482.710,72
2009 777,8 4.975,48 673.555,81 7.015,63 374,96 1.415,53 688.115,20
2010 953,52 2.459,97 497.529,56 2.029,51 5.512,79 1.599,71 510.085,06
2011 118,71 1.740,36 482.503,41 3.536,37 20.583,90 2.238,15 510.720,90
2012 112,16 3.863,46 423.093,53 23.540,53 23.256,84 1.412,15 475.278,68
2013 65,48 3.477,27 1.674.442,20 23.857,24 21.451,37 3.153,26 1.726.446,82
2014 1.275,24 5.494,89 1.484.179,72 19.780,04 43.821,52 1.066,89 1.555.618,29
2015 1.474,82 2.703,17 536.213,72 25.381,91 7.407,16 1.092,39 574.273,17
2016 3.753,56 7.520,29 644.969,53 25.470,79 5.767,61 4.967,08 692.448,87
2017 31,14 2.741,63 777.740,34 19.664,28 1.426,86 3.983,12 805.587,37
2018 637,35 11.914,45 644.455,49 74.736,19 2.430,80 774,38 734.948,67
2019 1.319,58 20.390,47 602.389,39 64.420,20 1.764,03 2.512,84 692.796,50
2020 2.088,44 14.809,88 770.315,58 63.980,04 4.488,77 8.302,32 863.985,02
2021 6.508,93 24.945,10 1.566.427,86 62.218,28 3.772,96 2.970,65 1.666.843,78
Fonte: SIG-MT. Dados do universo FIN-Despesa Orçamentária - Dotação, 2022. Notas: Despesas com aplicação
direta com investimentos, inclui os valores dos restos a pagar liquidados. Filtro da natureza de despesa: 1- Grupo de
despesa 4, modalidade de aplicação 90, todas as fontes de recursos.

A tabela a seguir apresenta as estimativas das despesas com investimentos realizados


no período de 2007 a 2021, por estrutura funcional da despesa (SEFAZ/MT, 2021, p.32). A
estrutura funcional da despesa foi agrupada pelas principais áreas, por motivo de disponibilidade
de dados, tais como: segurança pública, saúde e educação, assim como, urbanismo, habitação e
saneamento e outras, tendo em vista que esses investimentos são pouco expressivos e tiveram a
série de dados quebrada, ou seja, por não terem execução com frequência mensal continua. Essa
visão, em que pese estarem agrupadas, permite visualizar quais as grandes áreas foram mais
beneficiadas com investimentos no governo do estado de Mato Grosso no período. O estado
investiu no último ano, mais de 1,6 bilhão de reais, sendo 269 milhões de reais em segurança,
saúde e educação e outros 1,06 bilhão de reais em transportes.
Na área SSE que é composta pela saúde, que no último ano contribuiu com grande
parte dos investimentos em capital fixo para a administração pública estadual em função da
pandemia da Covid-19, temos a destacar o programa Mato Grosso Mais Saúde (código 526),
especificamente, a Ação Gestão da Atenção hospitalar estadual do SUS (código 2515), que tem
por objetivo prestar atendimento hospitalar de média e alta complexidade através dos hospitais
sob gestão do Estado.
57
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Tabela 3 - Despesas com investimentos por função agrupada, Mato Grosso. 2007 - 2021
(Valores em mil a preços correntes)1.

ANO ADM OUTROS SSE TRANSPORTE UHS TOTAL


2007 6.521,76 60.231,50 50.696,73 192.710,77 28.391,34 338.552,10
2008 15.456,00 192.787,59 59.901,59 174.366,01 40.199,53 482.710,72
2009 28.357,27 81.009,59 47.622,46 483.668,28 47.457,59 688.115,20
2010 20.010,55 92.174,66 94.205,09 246.304,78 57.389,98 510.085,06
2011 15.120,62 145.661,78 83.817,69 232.418,34 33.702,47 510.720,90
2012 12.397,60 272.008,21 46.601,86 117.100,79 27.170,22 475.278,68
2013 15.439,42 1.247.701,16 85.475,78 367.234,55 10.595,92 1.726.446,82
2014 27.351,93 709.405,88 90.880,92 711.268,58 16.710,99 1.555.618,29
2015 9.589,96 62.606,67 66.869,26 408.202,71 27.004,56 574.273,17
2016 9.735,88 120.440,88 57.002,57 472.062,05 33.207,49 692.448,87
2017 12.578,65 114.713,05 33.991,86 613.979,47 30.324,34 805.587,37
2018 26.129,95 202.930,02 61.487,21 429.181,45 15.220,03 734.948,67
2019 6.056,82 146.475,15 45.726,45 467.825,20 26.712,88 692.796,50
2020 6.846,91 141.328,60 91.027,92 612.527,83 12.253,75 863.985,02
2021 19.326,34 266.272,55 269.664,46 1.063.177,23 48.403,20 1.666.843,78
Fonte: SIG-MT. Dados do universo FIN-Despesa Orçamentária - Dotação, 2021. Nota: 1 dados por função
agrupados conforme descrito no quadro 2; 2. ADM - Administração; SSE - Segurança, Saúde e Educação; UHS -
Urbanismo, Habitação e Saneamento.

A área que mais incorporou investimentos fixos foi o setor de transporte, que teve
um crescimento de 73% nominal no comparativo com o ano anterior, e representou mais de 64%
de todo o investimento no ano de 2021.
A segunda ótica pouco divulgada pelos gestores públicos, que são os impactos dos
investimentos públicos direto na vida das pessoas, seja pela disponibilização de serviços e
infraestrutura, quanto pelos empregos e salários gerados com a contratação de fornecedores e
prestações de serviços pela administração pública.
O quadro 4 apresenta a análise de impacto de algumas ações de prioridades do ano de
2021, com valor total investido, metas de entregas previstas e realizadas, e estimativa de
empregos gerados durante o período de execução das obras, dos serviços e infraestrutura em
logística.
No programa finalístico Infraestrutura e Logística (338) somente em 3 (três) ações
orçamentárias foram investidos mais de 1,1 bilhão de reais, com base na metodologia
desenvolvida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), estima-se que foram
gerados 6.208 empregos diretos e indiretos, com registro na carteira profissional do trabalho. A
duração média dos contratos assinados permite inferir a duração média de manutenção desses
58
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

empregos e geração de uma massa salarial superior a 15,5 milhões de reais mensais. Os dados
apresentados também permitem concluir que a realização desses investimentos garantiu a
pavimentação de 677 Km de estradas, na ação Pavimentação de Rodovias (1287), restauração de
891 Km com a ação Restauração de Rodovias Pavimentadas (1289).
Ao todo foram investidos mais de 3,6 bilhões de reais em apenas 12 (doze) ações de
prioridade, com estimativa de geração de 19.665 empregos diretos e indiretos com carteira
assinada, a massa salarial superior a 46,6 milhões de reais mensais.

59
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Quadro 4 - Estimativa de impacto dos investimentos públicos realizados no emprego formal e na massa salarial mensal, Mato Grosso - 2021.

Impacto
Duração do
Meta Meta Média
Programa/Ação Orçamentária Órgão Produto Valor Investido Massa Salarial Contrato
Inicial Realizada Empregos Salarial
Mensal (em dias)

338 - Infraestrutura e logística 1.149.850.001,05 6.208 15.536.075,15


Trecho pavimentado
1287 - Pavimentação de rodovias 677 518,08 739.753.941,67 4059 11.174.154,81 990
(Km) 2.752,93
Trecho restaurado
1289 - Restauração de rodovias pavimentadas SINFRA 2402,00 891,66 148.516.647,81 810 1.700.830,30 976
(Km) 2.099,79
5148 - Pavimentação de rodovias de acesso às Trecho pavimentado
129 139,67 261.579.411,57 1339 2.661.090,04 1.366
sedes municipais (Km) 1.987,37
385 - Mato Grosso Maior e Melhor 50.289.770,70 286 570.986,21
Infraestrutura
1096 - Implantação de infraestrutura turística 7 3 14.060.586,03 70 150.293,85 1.963
implantada 2.147,06
1164 - Implantação da Zona de
ZPE
Processamento de Exportação (ZPE) de 1 0,4 10.390.728,92 53 86.244,11 1.574
construída(Unidade)
Cáceres 1.627,25
2011 - Promoção dos destinos turísticos de Destino turístico
1 1 4.533.697,07 27 50.325,94 184
Mato Grosso promovido(Unidade) 1.863,92
Comunidade
2239 - Abastecimento de comunidades SEDEC 60 33
atendida(Unidade)
tradicionais, assentamentos rurais e 17.252.875,00 108 238.919,14 - 2.212,21
quilombolas com água de qualidade Poço
60 41
perfurado(Unidade)
Estabelecimento
regularizado(Unidad 2 1
2505 - Regularização das atividades da
e)
pequena e média mineração e cooperativas do 4.051.883,68 28 45.203,16 - 1.614,40
Minerador
setor mineral
regularizado(Unidad 1000 3300
e)
526 - Mato Grosso Mais Saúde 1.676.399.905,26 9.364 19.518.859,79

60
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Consórcio
cofinanciado(Unidad 1 15
e)
Município
Cofinanciado(Unidad 136 136
e)
2451 - Atenção ambulatorial e hospitalar
Hospital de 934.070.905,11 5489 12.038.255,24 2.451 2.193,16
complementar do SUS
referência regional
2 2
cofinanciado(Unidad
e)
Serviço
complementar 80 24
realizado(Unidade)
Município
SES 141 141
apoiado(Unidade)
Município
2510 - Reorganização da Atenção Primária à Cofinanciado(Unidad 141 141
e) 104.642.943,62 595 1.313.646,95 339 2.207,81
Saúde (APS)
TELECONSULTOR
IA
1340 1426
RESPONDIDA(Unid
ade)
Internação
45.370 37.881
realizada(Unidade)
2515 - Gestão da Atenção hospitalar estadual Procedimentos 637.686.056,53 3.280 6.166.957,60 379 1.880,17
do SUS ambulatorial e
1.586.781 911.353
hospitalar
realizado(Unidade)
527 - Aprendizagem em foco 766.325.829,73 3.807 11.003.748,17
2217 - Reforma e ampliações de espaços Prédio educacional
SEDUC 8 4 75.477.841,59 434 1.010.108,96 391 2.327,44
educacionais reformado(Unidade)

61
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Prédio educacional
com reforma e/ou
ampliação concluído 3 6
/Gestão
anterior(Unidade)
Reforma de pequeno
porte 50 137
realizada(Unidade)
Posto de
transformação 20 2
instalado(Unidade)
Prédio educacional
17 4
construído(Unidade)
2792 - Construção de espaços educacionais SEDUC Prédio educacional 341.360.290,65 2.260 6.850.783,20 4035 3.031,32
concluído / Gestão 10 8
anterior(Unidade)
Aluno
atendido/Rural(Perce 100 50
ntual)
Aluno atendido /
2231 - Serviço de transporte escolar. SEDUC Educação 100 100 178.806.864,40 1.113 3.142.856,01 351 2.823,77
Especial(Percentual)
Rota
georreferenciada(Per 100 100
centual)
TOTAL 3.642.865.506,74 19.665 46.629.669,33
Fonte: RAG, 2021; FIPLAN; SIG (universo base documental);. MTE (2021). Notas: 1- O valor dos investimentos equivale ao valor empenhado. 2 - O salário médio mensal
do estado de Mato Grosso das atividades relacionadas aos fornecedores contratado de todas as ocupações; 2 - Informações do contrato extraídas do FIPLAN FIP 600 e 601,
considera aditivo contratual. 3 - O impacto dos investimentos do emprego foi com base na metodologia do BNDES, 1992.

62
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

 Endividamento

Um dos pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é fazer com que os


estados assumam a responsabilidade pelo endividamento. Todavia, nem sempre esses
preceitos são respeitados, alguns Estados, entre eles de Mato Grosso, enfrentam um histórico
de endividamento. Uma das formas de demonstrar o endividamento do Estado é mostrar o
estoque de restos a pagar de anos anteriores (RP), este que por sua vez, acaba acarretando
dificuldades para o planejamento e a execução financeira dos orçamentos de anos seguintes,
visto que as despesas oriundas de exercícios anteriores constituem dívida para a administração
pública e por lei deve ter lastro financeiro.
A esse respeito, o legislador pensando no acúmulo de restos a pagar dos gestores
públicos no final de seu mandato exigiu na Lei de Responsabilidade Fiscal que as despesas
devem ser cumpridas integralmente, sendo necessário disponibilizar recursos em caixa
suficiente para o pagamento das suas obrigações financeiras:
“Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20,
nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de
despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que
tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
Parágrafo único Na determinação da disponibilidade de caixa serão
considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o
final do exercício.” (Grifo nosso)
A Figura 2 apresenta o comparativo do resto a pagar do estado em relação à
Receita Corrente Líquida. Em 2016, o valor da inscrição de restos a pagar processado e não
processado atingiu o montante de 2 bilhões de reais, em 2018 esse valor aumentou para 3,57
bilhões de reais, crescimento nominal de 78,10% no período. Nota-se, que ao longo dos anos
(2016-2018), o valor do RP em relação a RCL aumentou expressivamente até 2018 (média
anual de 20,18%), sendo este ano o pico desta relação, e alcançou maior patamar 23,48%. O

63
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

objetivo do Estado para os próximos anos é que essa média reduza ou se aproxime de zero4
e/ou que possua o equivalente em disponibilidade de caixa. Para isso, medidas como
contingenciamento no exercício atual e redução dos gastos foram necessárias, fazendo com
que o estoque de restos a pagar caísse de 2,8 bilhões, em 2019 para 1,8 bilhões de reais, em
2020, em 2021, o valor 4,1 bilhões de reais, obtendo neste último período a marca 16,77% do
total de restos a pagar inscritos em relação à Receita Corrente Líquida.

Figura 2 - Comparativo de Resto a Pagar em relação à Receita Corrente Líquida, 2016 a 2021
(Em 1.000.000).

Fonte: SEFAZ/MT, 2022. Nota: Extraídos dos relatórios RREO - Anexo 14 (LRF Art. 48).

O outro fator que deteriora a situação fiscal de um ente público é a má gestão da


Dívida Consolidada (DC), que corresponde ao montante total apurado da dívida sem
duplicidade, por isso, são excluídas as obrigações entre órgãos da administração direta e entre

4
O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomenda que a trajetória do gasto público para se manter em níveis
sustentáveis deveria ser de até 3% das despesas empenhadas, pelo estado em 2020 esta relação está em 9,44%
(FMI, 2017).

64
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

estes e as entidades da administração indireta, das obrigações financeiras, precatórios judiciais


e operações de créditos.
A razão entre a DC e a Receita Corrente Líquida (RCL) permite ao Estado
verificar se cumpriu ou não o limite estabelecido na LRF, que no caso dos Estados e Distrito
Federal, a DC não poderá ser superior a 200% da RCL. No Quadro 5, é possível verificar que
entre os anos de 2015 a 2021 o Estado de Mato Grosso se manteve abaixo do limite estipulado
na LRF, o que evidencia uma gestão positiva sobre a dívida pública Estadual.

Quadro 5 - Percentual da Dívida Consolidada (DC) sobre a Receita Corrente Líquida (RCL),
2015 a 2021.
Ano Percentual (DC/RCL)

2015 61,00%
2016 54,18%
2017 49,08%
2018 45,87%
2019 37,66%
2020 32,85%
2021 26,61%
Fonte: SEFAZ/MT, 2022. Notas: 3º-Trimestre: Relatório de Gestão Fiscal – RGF. Nota: RGF - ANEXO 2 (LRF,
Art. 55, inciso I, alínea "b").

As figuras 3 e 4 a seguir apresentam a dívida consolidada dos estados da


federação nos últimos quadrimestres de 2020 e 2021. No exercício de 2020 o estado de Mato
Grosso estava abaixo dos dois limites estabelecidos em lei (com 32,85% para a Dívida
Consolidada e 4,29% da Dívida Consolidada Líquida), conforme resultado apresentado
anteriormente e bem abaixo da média nacional 84,90%, os estados que estouraram o limite
Rio de Janeiro (319,03%), Minas Gerais (199,61%) e Rio Grande do Sul (221,81%). Em
2021, MT reduziu sua dívida consolidada líquida para 26,61%, enquanto que a média
nacional fechou em 73,46%, indicando a solidez fiscal no que se refere ao endividamento do
estado.

65
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Figura 3 - Percentual da Dívida Consolidada (DC) dos estados, Limite Máximo e alerta
inciso III, §1º do art. 59 da LRF, 2020.

Fonte: Siconfi/STN, 2021. Dados consolidados do RGF do 3º quadrimestre de 2020.

Figura 4 - Percentual da Dívida Consolidada (DC) dos estados, Limite Máximo e alerta,
inciso III, §1º do art. 59 da LRF, 2021.

Fonte: Siconfi/STN, 2022. Dados consolidados do RGF do 3º quadrimestre de 2021.

 Resultado Primário

66
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

O Resultado Primário demonstra se os níveis de gastos orçamentários do Estado


estão compatíveis com a sua arrecadação. O seu resultado é obtido pela diferença entre as
Receitas Primárias (exclui as receitas financeiras, principalmente, operações de crédito e
aplicações financeiras) e as Despesas Primárias (não inclui os juros, encargos e amortização
da dívida). Além disso, evidencia a capacidade financeira do Estado para arcar com os
serviços da dívida.
O resultado histórico aponta se ocorreu superávit ou déficit nas contas públicas
estaduais. Conforme a Figura 5, constata-se, que ao longo do período (2015-2021) o Estado
não conseguiu obter um superávit primário especificamente nos anos de 2013 e 2014, nas
quais foram apurados déficits de 658 e 335 milhões de reais, respectivamente. Ou seja, o
Estado não conseguia garantir recursos para pagar os juros da dívida pública. Nos anos em
que obteve resultado primário positivo, as medidas de contenção de gastos e
contingenciamento, permitiram a realização de superávit primário. Nos dois últimos anos, o
estado obteve superávit bem expressivos, em 2019 o valor foi de 1,59 bilhões de reais, 3,47
bilhões de reais em 2020, e, no último ano da série histórica o valor foi de 5,56 bilhões de
reais.

Figura 5 - Evolução do Resultado Primário, Juros, Encargos e Amortização da Dívida, Meta


Resultado Primário da LDO, 2015-2021.

Fonte: SEFAZ/MT, 2021. Relatório RREO. Nota: LRF, art. 53, inciso III - Anexo VII

67
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

 Disponibilidade de Caixa

A tabela 4, a seguir, revela a disponibilidade de caixa bruta e líquida (após o


pagamento de restos a pagar) dos recursos ordinários do tesouro (Fonte 100). Esse
demonstrativo mostra o que é de conhecimento público, presentes nos relatórios fiscais e
relatório de contas de governo apresentados ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso
(TCE/MT). O estado não possuía disponibilidade de caixa suficiente para assumir as suas
obrigações financeiras com os recursos discricionários do tesouro, entre 2015 a 2019,
registrou-se uma indisponibilidade de 188 milhões de reais em 2017 que saltou para 1,5
bilhão de reais em 2019. No ano de 2020, a disponibilidade de caixa líquida fechou positiva
em 1,68 bilhões de reais e no último ano de 4,16 bilhões de reais.

Tabela 4 - Demonstrativo da disponibilidade de caixa dos Recursos Ordinários do Tesouro


Estadual-Fonte 100, ESTADO, 2012-2021.(Em R$1,00)
Disponibilidade de Disponibilidade de
Exercício Caixa Bruta Obrigações Financeiras Caixa Líquida
(a) (b) (c=a-b)
2012 213.205.226,12 360.813.949,00 -147.608.722,88
2013 201.181.574,40 201.181.574,40 0,00
2014 -184.323.155,21 -405.291.911,25 220.968.756,04
2015 305.011.398,14 201.141.009,62 103.870.388,52
2016 184.553.081,28 372.979.535,47 -188.426.454,19
2017 531.472.260,88 901.382.511,30 -369.910.250,42
2018 222.759.329,20 1.309.252.403,28 -1.086.493.074,08
2019 -370.736.004,56 1.163.437.549,40 -1.534.173.553,96
2020 2.208.460.267,46 519.358.561,44 1.689.101.706,02
2021 4.724.576.611,88 561.529.712,50 4.163.046.899,38
Fonte: SEFAZ/MT, 2021. RGF - Relatório de Gestão Fiscal. Nota: 3º Quadrimestre (Normal e Republicação).

Essa indisponibilidade de caixa do Tesouro Estadual refletiu negativamente na


análise da capacidade de pagamento apurada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que
subsidia os entes na busca de concessão de empréstimos com a garantia da União. Pela nova
metodologia de cálculo, dada pela Portaria MF nº 501/2017, a situação fiscal do Estado é
avaliada sob três óticas: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. Esses
parâmetros avaliam o grau de solvência do estado, a relação entre receita e despesa corrente e

68
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

a situação de caixa. Observa-se que o parâmetro da Capacidade de Pagamento (CAPAG) do


estado está na letra “A” na última avaliação realizada em 2021. Convém ressaltar que, em
anos anteriores, o requisito índice de liquidez era o que impedia o Estado de contrair novos
empréstimos e renegociar dívidas, motivo pelo qual permaneceu por vários anos no rating
“C”.
Importante esclarecer também que o cálculo da capacidade de pagamento de
Estado é avaliado com base nos balanços consolidados publicados dos últimos três
exercícios e Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do Poder Executivo referente ao 3º
quadrimestre do último exercício exigível, sendo que a trajetória de reversão da deterioração
fiscal iniciou-se em 2019, e isso refletiu no rating de Mato Grosso no exercício de 2021. Essa
nova classificação permitirá ao Estado obter os recursos na fase de contratação e promover a
execução dos investimentos previstos nas Leis Orçamentárias Anuais (LOA) de 2022 e 2023.

Figura 6 - Capacidade de Pagamento, Mato Grosso, 2020.

Fonte: Siconfi/STN, 2021. Nota: Prévia Fiscal.

Quando se avalia a situação de caixa do Poder Executivo ao longo dos anos de


2012 a 2019, observa-se que o problema se concentrava, quase que em sua totalidade, neste
poder. A indisponibilidade de caixa era naquele momento o gargalo do Poder Executivo, e o
reflexo disso foi visto na acumulação da inscrição de restos a pagar anos anteriores e sem
lastro financeiro, como apontado no tópico que tratou do endividamento do Estado. O Estado
chegou a acumular o saldo de indisponibilidade de caixa na ordem de 1,5 bilhões na fonte
ordinária do Tesouro. Em 2020, o chefe do poder executivo conseguiu reverter essa situação,
gerando saldo positivo no caixa de 1,68 bilhões de reais. Em 2012, a disponibilidade
registrada no fechamento do exercício foi de 2,34 bilhões de reais.

69
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Tabela 5 - Demonstrativo da disponibilidade dos Recursos Ordinários do Tesouro Estadual-


Fonte 100, EXECUTIVO, 2012-2021.
Disponibilidade de Obrigações Disponibilidade de Caixa
Exercício Caixa Bruta Financeiras Líquida
(a) (b) (c=a-b)
2012 168.448.068,46 356.155.106,80 -187.707.038,34
2013 67.266.045,84 198.159.442,16 -130.893.396,32
2014 -382.698.231,02 -409.195.842,78 26.497.611,76
2015 106.990.452,65 162.082.804,40 -55.092.351,75
2016 64.556.033,99 318.293.659,85 -253.737.625,86
2017 -134.944.933,88 757.562.093,89 -892.507.027,77
2018 -293.705.612,67 1.115.675.202,97 -1.409.380.815,64
2019 -368.080.384,64 929.591.854,94 -1.297.672.239,58
2020 1.525.065.643,95 386.117.983,57 1.138.947.660,38
2021 4.247.457.127,68 1.906.033.747,16 2.341.423.380,52
Fonte: SEFAZ/MT, 2022. RGF - Relatório de Gestão Fiscal. Nota: 3º Quadrimestre (Normal e Republicação).

A situação apontada anteriormente evidencia que o Estado ficou anos se


financiando com o seu “fluxo de caixa” negativo via atrasos de pagamento de fornecedores e
do não pagamento da folha salarial do funcionalismo público dentro do mês de competência.
Portanto, foi necessária a adoção de medidas austeras de gastos, para manter e assegurar
funções mínimas de prestação de serviços do poder público estadual à população mato-
grossense.
O superávit financeiro é apurado pela diferença positiva entre o Ativo Financeiro
(AF) e o Passivo Financeiro (PF), apurado no Balanço Patrimonial (BP) do exercício anterior.
Esses recursos ficam disponíveis para a abertura de créditos suplementares ou especiais no
orçamento vigente. O resultado global apurado no BP aponta que os superávits/déficits
financeiros ocorreram, historicamente, nos Outros Poderes, sendo o de maior valor
consolidado, para todas as fontes de recursos, o Poder Judiciário, que computou montante de
400 milhões de reais, até o ano de 2019. Importante frisar que, entre 2017 a 2019, o Poder
Executivo apresentou um déficit financeiro de 2,02 bilhões em 2018, ano com a pior crise
fiscal do Estado. A situação foi revertida com a nova dinâmica da arrecadação estadual e com
a contenção de gastos, o que permitiu gerar em 2020 um saldo positivo (superávit) de 3,1
bilhões de reais. Em 2021 esse valor saltou para 5,6 bilhões.

70
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Quadro 6 - Superávit Financeiro, por Poder, 2017-2021. (Em 1.000.000).


Poder e órgão autônomo 2017 2018 2019 2020 2021 Média
Executivo -1.501,91 -2.020,31 -969,85 3.163,07 5.674,27 869,05
Legislativo 152,30 103,72 124,99 150,28 106,90 127,64
Tribunal de Contas 107,10 144,28 148,95 159,98 128,72 137,81
Judiciário 570,69 481,93 400,01 350,33 617,64 484,12
Ministério Público 0,00 0,00 261,53 297,33 323,68 176,51
Defensoria Pública 0,00 0,00 82,78 81,09 94,70 51,71
Total -671,81 -1.290,38 48,40 4.202,09 6.945,90 1.846,84
Fonte: FIPLAN, Balanço Patrimonial - Anexo 14- lei 4.320/64. Nota: Todas as fontes de recurso.

 Resultado Fiscal
O resultado fiscal é avaliado sob a ótica de alguns parâmetros estabelecidos em
lei, embora esse resultado esteja consubstanciado de forma mais ampla com as métricas de
Resultado Primário, Liquidez e Endividamento, conforme tratado em tópicos anteriores.

 Emenda Constitucional Estadual nº 81/2017 - Limite dos gastos públicos


A Emenda Constitucional nº 81, de 15 de dezembro de 2017, estabeleceu o
Regime de Recuperação Fiscal (RRF) no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social do Estado de Mato Grosso, o qual vigorará por cinco exercícios financeiros, a partir do
exercício de 2018, sendo o ano de 2022 o último ano de sua vigência. O RRF fixa limites
individualizados para o Poder Executivo, Poder Judiciário, Assembleia Legislativa, Tribunal
de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública, para as despesas primárias dos órgãos
integrantes daqueles orçamentos e estabelece, nos termos do §1º do art. 51, o método para sua
apuração. O artigo 52 estabelece que ao final do último exercício financeiro do Regime de
Recuperação Fiscal, as despesas primárias correntes do Estado deverão representar, no
máximo, 80% (oitenta por cento) das receitas primárias correntes realizadas, o percentual
alcançado no exercício de 2021 foi de 72,98%. Embora o percentual apurado esteja no limite
da meta estabelecida, o valor apurado representa um estouro do teto em R$ 100 milhões de
reais.

71
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Quadro 7 - Despesa Primária Corrente Executada e Limite EC nº 81/2017, por Poder, 2021.
Margem
Receita Primária Percentual
Poderes Limite do Poder Valor Empenhado
( +)/Excesso ( - ) Corrente da Receita

Executivo 15.352.110.590,45 15.643.821.007,66 -291.710.417,21 25.596.776.639,39 61,12%


TJ 1.656.064.636,57 1.432.867.969,35 223.196.667,22 25.596.776.639,39 5,60%
AL 540.131.148,69 514.232.053,71 25.899.094,98 25.596.776.639,39 2,01%
TCE 395.339.311,45 425.128.425,50 -29.789.114,05 25.596.776.639,39 1,66%
MP 477.713.594,13 484.912.793,11 -7.199.198,98 25.596.776.639,39 1,89%

Defensoria 157.125.709,22 178.444.536,03 -21.318.826,81 25.596.776.639,39 0,70%

Estado 18.578.484.990,51 18.679.406.785,36 -100.921.794,85 25.596.776.639,39 72,98%


Fonte: SIG - Relatório de Acompanhamento da Despesa Primária Corrente. SEFAZ: RREO 2021. Nota: Foram
consideradas as movimentações dos fundos especiais, que pela regra são exceções conforme estabelecido pelo §
3º do art. 51 da Emenda Constitucional Estadual nº 81/2017.

As Figuras 7 e 8 apresentam o comprometimento das despesas com pessoal e


encargos sociais pela LRF, para os Poderes e Estado. Segundo a referida lei, os Estados
podem gastar no máximo 60% da RCL com as despesas pessoal e encargos sociais. No
terceiro quadrimestre do ano de 2020, o Poder Executivo atingiu o percentual de 44,24%, o
Poder Legislativo (2,62% incluindo o Tribunal de Contas), o Poder Judiciário (4,05%) e o
Ministério Público (1,6%), com o total do Estado chegando a 52,71% (7,04 pontos
percentuais abaixo do limite máximo).
Em 2021, o Poder Executivo ficou com 37,63% (limite de 49%) Poder Legislativo
(2,03% incluindo o Tribunal de Contas), o Poder Judiciário (3,29%) e o Ministério Público
(1,31%), com total de 44,81% (15.19 pontos percentuais abaixo do limite máximo).

72
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Figura 7 - Limite da despesa com pessoal e encargos sociais pela LRF, Poderes, 3º
quadrimestre 2020.

Fonte: Siconfi/STN, 2021. Relatório do RGF 3º quadrimestre de 2020.

Figura 8 - Limite da despesa com pessoal e encargos sociais pela LRF, Poderes, 3º
quadrimestre 2021.

Fonte: Siconfi/STN, 2022. Relatório do RGF 3º quadrimestre de 2021.


As Figuras 9 e 10 apresentam o resultado apurado do limite das despesas com
pessoal e encargos sociais em relação à Receita Corrente Líquida (RCL) dos últimos
trimestres dos anos de 2020 e 2021, respectivamente, para o Poder Executivo dos entes da
federação. Pela LRF, o limite máximo permitido para essa despesa é de 49% da RCL, o limite

73
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

de alerta de 44,10%, e o limite prudencial de 46,55% do valor total da RCL apurada no


quadrimestre.
Em relação ao total de 27 unidades federativas que enviaram as informações do
relatório fiscal, quatro unidades extrapolaram o limite máximo de 49% estabelecido em lei
(AC, MG, PB e RN), e precisaram ajustar as suas despesas ao limite no ano de 2020. O Poder
Executivo do estado de Mato Grosso estava no limite prudencial de 44,10 (percentual apurado
44,24% no ano).

Figura 9 - Limite da despesa com pessoal e encargos sociais pela LRF, Poder Executivo, 3º
quadrimestre 2020.

Fonte: Siconfi/STN, 2021. Relatório do RGF 3º quadrimestre de 2020.

No ano de 2021, com as medidas para a contenção do aumento das despesas aos
patamares da inflação e do crescimento da receita, o Poder Executivo conseguiu atender os
limites de alerta e prudencial da LRF e apurou o percentual de 37,67%. Por sua vez, os
estados do Acre e Rio Grande do Norte estouraram o limite máximo, enquanto que Minas
Gerais e Paraíba ultrapassaram o limite prudencial, conforme a Figura 10.

74
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Figura 10 - Limite da despesa com pessoal e encargos sociais pela LRF, Poder Executivo, 3º
quadrimestre 2021.

Fonte: Siconfi/STN, 2021. Relatório do RGF 3º quadrimestre de 2021.

O resultado de indisponibilidade de caixa do estado levou à situação de


incapacidade de gerar poupança pública. Com a promulgação da Lei nº 614/2019, e imposição
do artigo 35, o estado de Mato Grosso passou a ter que cumprir a meta de 8% de poupança
pública. Em 2020, deveria poupar R$ 918 milhões para cumprir a meta, e fechou o exercício
com 13,36%. Em 2021, o Estado conseguiu 9,30% de poupança no último quadrimestre,
superando a meta em R$202 milhões.
Quadro 8 - Demonstrativo da Poupança Pública, 3º Quadrimestre de 2021.
Valor Nominal Percentual
Resultado da Poupança Pública 1.449.378.271,61 9,30%
Meta da Poupança 1.247.105.964,49 8,00%
Fonte: SEFAZ/MT, 2021; Nota: Relatório da Lei Complementar LC 614/2019, 3º Quadrimestre. Nota: LC
614/2019, art. 35

75
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

II.1 Metas Fiscais Anuais


(Art.4º, §1º da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000)

Introdução

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece no § 1º do art. 4º que o Projeto


de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) integrará o Anexo de Metas Fiscais, em que são
estabelecidas as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas às receitas,
despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que
se referirem e para os dois seguintes.
Nesse sentido, são apresentadas as perspectivas econômicas com base no cenário
projetado para os exercícios de 2022 a 2025, com a estimativa dos principais parâmetros
macroeconômicos necessários à elaboração do Quadro Fiscal de Médio Prazo referente a esse
período. Com base em tais projeções, são definidos os objetivos e a estratégia de política
fiscal para os próximos anos, assim como são mencionadas as medidas necessárias para o seu
alcance, observando, precipuamente, os compromissos assumidos em lei, o Programa de
Ajuste Fiscal (PAF) e o teto do gasto público.
Posteriormente, é apresentado o cenário fiscal para os exercícios de 2022 a 2025,
contendo as metas de resultado primário para o setor público consolidado, junto com a
estimativa dos principais agregados de receitas e despesas primárias do Estado para aqueles
anos. Também são explicitados os resultados nominais obtidos no período em questão (2022-
2025), dado o cenário estabelecido, bem como a trajetória da dívida pública para o horizonte
definido.
A Receita Ordinária Líquida do Tesouro (ROLT) está estabelecida no §2º do art.
59 da Emenda Constitucional Estadual nº 81/2017, a qual é composta por recursos
provenientes de excesso de arrecadação efetivamente arrecadado, que serão destinados para
pagamentos de restos a pagar e quitação de dívida de duodécimo atrasados junto aos Outros
Poderes.
A ROLT é composta por impostos e outras receitas extraordinárias (Auxílio
Financeiro para Fomento das Exportações) conforme se dispõe na tabela 6. Estima-se que

76
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

essa receita atinja, em 2023 o valor de R$15.612.041.795,00, o que apresentaria uma elevação
de R$1.004.812.888,82, ou seja, 6,88% em termos nominais comparativamente.

77
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Tabela 6 - Demonstrativo Receita Ordinária Líquida do Tesouro - ROLT (§2º do Art. 59º, EC. 81/2017), 2022 – 2025.
RECEITAS ORDINÁRIA DO TESOURO (I) 2022 - Reestimativa 2023 2024 2025
30.895.131.573,40 34.865.252.904,00 36.972.871.804,00 37.785.502.816,69

1.1.1.3.00.0.0.00 Impostos 2.079.671.089,19 1.832.019.427,00 1.927.467.640,00 2.025.382.996,00

1.1.1.2.51.0.0.00 Impostos 1.225.929.981,00 1.213.797.434,00 1.277.023.853,00 1.341.907.150,00

1.1.1.2.52.0.0.00 Impostos 165.641.907,67 204.430.782,00 215.952.279,00 227.573.059,00

1.1.1.4.50.1.0.00 Impostos 24.779.175.835,54 28.723.095.154,00 30.513.016.826,00 30.996.826.316,69


Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito
1.7.1.1.50.0.0.00 Federal - FPE 2.544.192.520,00 2.812.561.117,00 2.956.844.897,00 3.107.052.618,00

Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados-Estados


1.7.1.1.53.0.0.00 Exportadores de Produtos Industrializados 92.876.317,00 68.545.128,00 71.199.566,00 74.816.504,00

Cota-Parte do Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e


1.7.1.1.55.0.0.00 Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliári 7.643.923,00 10.803.862,00 11.366.743,00 11.944.173,00

1.7.1.9.51.0.0.00 Transferência Financeira do ICMS-Desoneração-L.C. Nº 87/96 - - - -


DEDUÇÕES (II) 16.287.902.667,22 19.253.211.109,00 20.550.769.946,00 20.530.284.697,69

9.1.1.3.00.0.0.00 Dedução-Impostos - - - -

9.1.1.2.51.0.0.00 Dedução-Impostos 841.981.795,40 840.915.835,00 884.715.122,00 929.669.137,00

9.1.1.2.52.0.0.00 Dedução-Impostos 54.498.916,67 85.000.938,00 89.601.648,00 94.285.153,00

9.1.1.4.50.1.0.00 Dedução-Impostos 14.845.432.924,15 17.737.364.062,00 18.956.604.371,00 18.854.993.281,69

78
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Dedução-Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados e do


9.7.1.1.50.0.0.00 Distrito Federal - FPE 508.838.504,00 562.512.223,00 591.368.979,00 621.410.524,00
Dedução-Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos
Industrializados-Estados Exportadores de Produtos
9.7.1.1.53.0.0.00 Industrializado 37.150.527,00 27.418.051,00 28.479.826,00 29.926.602,00

Dedução-Cota-Parte do Imposto Sobre Operações de Crédito,


9.7.1.1.55.0.0.00 Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores M - - - -

Dedução-Transferência Financeira do ICMS-Desoneração-L.C.


9.7.1.9.51.0.0.00 Nº 87/96 - - - -
ROLT - RECEITA ORDINÁRIA LÍQUIDA DO TESOURO (I-II) 14.607.228.906,18 15.612.041.795,00 16.422.101.858,00 17.255.218.119,00
Fonte: SACE-SEFAZ, 2022. Nota: Reestimativa 2º bimestre 2022; UPER/SEFAZ.

79
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Por fim, outro conceito importante a ser considerado é o da Receita Corrente


Líquida (RCL), que representa o somatório das receitas tributárias, de contribuições,
patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas
também correntes, deduzidos, principalmente, dos valores transferidos, por determinação
constitucional ou legal, consideradas ainda as demais deduções previstas na lei.
Outrossim, a Receita Corrente Líquida é um conceito atribuído pela Lei de
Responsabilidade Fiscal, no art. 2° que serve de parâmetro para diversos indicadores da
gestão fiscal (limites de despesa com pessoal, limites para a dívida consolidada líquida,
contratação de operação de crédito, definição de mínimo de precatórios, etc.). Estima-se que a
RCL para 2023 será de, aproximadamente, R$24.308.551.487,00, ou seja, um aumento de
7,08% em termos nominais, em relação ao ano de 2022.

80
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Tabela 7 - Demonstrativo Receita Corrente Líquida - RCL ((LRF, Art. 2º, inciso IV), 2022 a 2025.
Receita Corrente Líquida (RCL) 2022 - Reestimativa 2023 2024 2025
1.0.0.0.00.0.0.00 RECEITAS CORRENTES 40.778.712.446,42 45.604.838.393,63 48.312.180.313,00 49.765.203.214,00
Contribuições Sociais específicas de Estados, DF,
1.729.178.051,00 1.865.499.578,00
1.2.1.5.00.0.0.00 Municípios 1.372.264.474,58 1.607.967.917,00
1.3.2.1.04.0.0.00 Rendimentos de Aplicação de Recursos Previdenciários 1.318.145,00 9.064.851,00 11.524.451,00 15.061.927,00
Compensações Financeiras entre o Regime Geral e os
46.850.154,00 50.073.445,00
1.9.9.9.03.0.1.01 Regimes Próprios de Previdência dos Servidores 36.380.137,19 43.895.956,00
9.0.0.0.00.0.0.00 DEDUÇÃO - RECEITAS CORRENTES 16.666.479.756,28 19.635.358.182,63 20.952.825.619,00 20.952.765.861,00
Receita Corrente Líquida (RCL) 22.702.269.933,37 24.308.551.487,00 25.571.802.038,00 26.881.802.403,00
Fonte: SACE-SEFAZ, 2022. Nota: Reestimativa 2º bimestre 2022; UPER/SEFAZ.

81
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

II.2- Metas Fiscais 2023


(Art. 4º, § 1º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Em cumprimento ao disposto no art. 4°, § 1°, da Lei Complementar Federal n°


101, de 4 de maio de 2000 (LRF), o Anexo de Metas Fiscais constante da Lei de Diretrizes
Orçamentárias 2023, estabelece as metas de política fiscal para o exercício de 2023, bem
como planeja a gestão fiscal do estado de forma a garantir o equilíbrio entre receitas e
despesas, a fim de promover uma gestão equilibrada dos recursos públicos.
Dito isto, para a elaboração do cenário das metas de resultado primário foram
consideradas as premissas e os históricos de execução para a definição da capacidade de
pagamento. Pelo lado da despesa, parte-se do pressuposto de que as receitas e despesas estão
em equilíbrio e que 100% das despesas serão empenhadas. O percentual de liquidação está
previsto em 96%, compatível com a média observada nos últimos anos, e aderente à
capacidade de execução das unidades setoriais. Na mesma linha, estima-se que 99% das
despesas serão pagas, assim como todos os restos a pagar inscritos, dos quais, cerca de 18%
poderão ser cancelados, dado o histórico de registros de tal ocorrência. Estima-se que em
média 53% do total do estoque de restos a pagar serão pagos entre 2022 a 2025.

PREMISSAS PARA O CENÁRIO: Percentual de execução anual a partir dos


percentuais de execução, 2022 – 2025.
Pago RP Total RP Total
Ano Empenho Liquidação RP Pago
Exercício Inscrito Cancelado
2022 100% 94% 98% 100% 25% 59%
2023 100% 97% 99% 100% 18% 58%
2024 100% 97% 99% 100% 16% 48%
2025 100% 97% 99% 100% 15% 47%

Fonte: SEPLAG/ SATE/ CGDP/ UFTE/ SGFT, 2022. Nota: os percentuais foram calculados com base na
execução de 2021.
Importante frisar que as metas fiscais estão expostas a riscos de mercados e a
aqueles provenientes de alterações de legislação. Diante de alterações nos parâmetros
estabelecidos nas projeções, essas variações dos indicadores utilizados nas projeções da
Receita refletirão no resultado primário e poderão sofrer alterações.
Portanto, as metas de resultados primário e nominal, se encontram alinhadas ao
cenário fiscal projetado, aderente à estimativa de arrecadação dos próximos exercícios, e à
82
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

fixação das despesas a serem executadas, tomando por base a expansão da despesa primária.
A meta fixada para 2023 é de R$ 727.148.297,37, a preços correntes, e constantes de R$
683.152.408,55.

83
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METAS ANUAIS 2023

AMF - Demonstrativo 1 (LRF, art. 4º, § 1º) R$ 1,00


2023 2024 2025
Valor Valor % PIB % RCL Valor Valor % PIB % RCL Valor Valor % PIB % RCL
ESPECIFICAÇÃO Corrente Constante (a / PIB) (a / RCL) Corrente Constante (b / PIB) (b / RCL) Corrente Constante (c / PIB) (c / RCL)

(a) x 100 x 100 (b) x 100 x 100 (c) x 100 x 100

Receita Total 26.098.999.236,00 24.519.887.144,48 13,39% 107,37% 27.510.568.219,00 24.309.861.716,79 12,68% 107,58% 28.973.894.347,00 24.136.533.676,77 12,31% 107,78%
Receitas Primárias
(I) 25.919.775.523,00 24.351.507.308,28 13,30% 106,63% 27.310.397.013,00 24.132.979.352,93 12,59% 106,80% 28.756.043.571,00 23.955.054.358,57 12,22% 106,97%
Receitas Primárias
Correntes 25.839.903.017,00 24.276.467.464,21 13,25% 106,30% 27.226.252.413,00 24.058.624.524,13 12,55% 106,47% 28.668.619.956,00 23.882.226.626,05 12,18% 106,65%
Impostos, Taxas
e Contribuições de
Melhoria 13.700.164.209,00 12.871.239.898,05 7,03% 56,36% 14.416.023.367,00 12.738.796.660,54 6,65% 56,37% 15.147.991.466,00 12.618.945.930,28 6,44% 56,35%

Contribuições 4.569.065.588,00 4.292.615.650,14 2,34% 18,80% 4.845.241.438,00 4.281.523.682,27 2,23% 18,95% 5.140.734.270,00 4.282.458.696,96 2,18% 19,12%
Transferências
Correntes 5.825.978.514,00 5.473.479.437,96 2,99% 23,97% 6.107.828.625,00 5.397.215.647,51 2,82% 23,89% 6.399.940.658,00 5.331.433.233,35 2,72% 23,81%

Demais Receitas
Primárias Correntes 1.744.694.706,00 1.639.132.478,06 0,89% 7,18% 1.857.158.983,00 1.641.088.533,81 0,86% 7,26% 1.979.953.562,00 1.649.388.765,46 0,84% 7,37%
Receitas Primárias
de Capital 79.872.506,00 75.039.844,07 0,04% 0,33% 84.144.600,00 74.354.828,80 0,04% 0,33% 87.423.615,00 72.827.732,52 0,04% 0,33%

Despesa Total 26.874.914.003,20 25.248.855.422,28 13,78% 110,56% 27.642.667.003,49 24.426.591.518,89 12,75% 108,10% 28.977.814.727,83 24.139.799.527,15 12,31% 107,80%
Despesas Primárias
(II) 25.192.627.225,63 23.668.354.899,73 12,92% 103,64% 25.556.655.569,02 22.583.276.284,25 11,78% 99,94% 27.541.339.370,57 22.943.152.109,95 11,70% 102,45%
Despesas
Primárias Correntes 21.847.181.546,01 20.525.324.403,79 11,21% 89,87% 22.299.776.685,93 19.705.317.724,98 10,28% 87,20% 24.080.605.253,95 20.060.207.741,08 10,23% 89,58%
Pessoal e
Encargos Sociais 16.059.549.864,29 15.087.871.634,58 8,24% 66,07% 16.411.647.286,23 14.502.240.480,71 7,57% 64,18% 17.833.056.982,84 14.855.724.096,70 7,58% 66,34%
Outras
Despesas Correntes 5.787.631.681,72 5.437.452.769,22 2,97% 23,81% 5.888.129.399,70 5.203.077.244,27 2,71% 23,03% 6.247.548.271,11 5.204.483.644,37 2,65% 23,24%

84
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Despesas
Primárias de Capital 2.792.388.852,42 2.623.436.205,57 1,43% 11,49% 2.965.335.682,73 2.620.334.840,67 1,37% 11,60% 3.184.857.073,43 2.653.126.607,28 1,35% 11,85%
Pagamento de
Restos a Pagar de
Despesas Primárias 553.056.827,20 519.594.290,37 0,28% 2,28% 291.543.200,36 257.623.718,60 0,13% 1,14% 275.877.043,19 229.817.761,60 0,12% 1,03%
Resultado Primário
(III) = (I – II) 727.148.297,37 683.152.408,55 0,37% 2,99% 1.753.741.443,98 1.549.703.068,68 0,81% 6,86% 1.214.704.200,43 1.011.902.248,62 0,52% 4,52%
Juros, Encargos
e Variações
Monetárias Ativos
(IV) 129.577.194,00 121.737.164,89 0,07% 0,53% 133.102.281,00 117.616.547,20 0,06% 0,52% 143.817.397,00 119.806.243,66 0,06% 0,53%
Juros, Encargos
e Variações
Monetárias Passivos
(V) 114.770.173,78 107.826.038,97 0,06% 0,47% 323.285.423,21 285.672.904,71 0,15% 1,26% 178.965.291,35 149.085.992,03 0,08% 0,67%

Resultado Nominal -
(VI) = (III + (IV -V)) 741.955.317,58 697.063.534,46 0,38% 3,05% 1.563.558.301,77 1.381.646.711,17 0,72% 6,11% 1.179.556.306,08 982.622.500,26 0,50% 4,39%
Dívida Pública
Consolidada 5.639.057.081,26 5.297.867.630,23 2,89% 23,20% 2.960.975.434,03 2.616.481.883,43 1,37% 11,58% 3.317.379.533,77 2.763.523.669,84 1,41% 12,34%
Dívida Consolidada -
Líquida - 5.116.414.801,17 - 4.806.847.663,95 -2,62% -21,05% - 7.995.135.303,83 - 7.064.944.355,06 -3,69% -31,27% - 7.971.933.095,94 6.640.972.364,11 -3,39% -29,66%
Receitas Primárias
advindas de PPP
(VII) 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00%
Despesas Primárias
geradas por PPP
(VIII) 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00%

Impacto do saldo das


PPP (IX) = (VII-VIII) 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00%
Fonte: CNAF/SACE/SEFAZ.
Notas: LDO 2022/2023/2024 insumos UEPF/SEFAZ em 20.04.2022; 2 - Como índice de inflação utilizou-se o IPCA informado pela UEPF; 3 - Receita Total pelo conceito
Orçamentário refere-se à soma da receita primária com aplicações financeiras, operações de crédito e amortização de empréstimos; 4 - Despesa Total pelo conceito
Orçamentário refere-se à soma da despesa corrente mais despesa capital; 5 - Resultado Nominal pelo método acima da linha; 6 - Houve alteração na metodologia de Receita
Total, Receita Primária, Despesa Total e Despesa Primária a partir do exercício 2021, que passou a ser pelo conceito Orçamentário. Anos anteriores estão sendo considerados
valores orçamentários e intra-orçamentários.

85
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

VARIÁVEIS 2023 ¹ 2024 ¹ 2025 ¹


MT - Produto Interno Bruto 194.958.690.000,00 216.885.888.086,62 235.356.072.377,82
FONTE: PROJEÇÃO DE INDICADORES MACROECONÔMICOS - UEPF/SEFAZ em 18.03.2022

VARIÁVEIS 2023 ¹ 2024 ¹ 2025 ¹


Receita Corrente Líquida 24.308.551.487,00 25.571.802.038,00 26.881.802.403,00
³ Receita Ccorrente Líquida conforme projeção - UEPF/SEFAZ em 20.04.2022

VARIÁVEIS 2023 ¹ 2024 ¹ 2025 ¹


Inflação - IPCA 6,44 6,73 6,88
FONTE: PROJEÇÃO DE INDICADORES MACROECONÔMICOS - UEPF/SEFAZ em 18.03.2022

86
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

II.3 Avaliação do Cumprimento das Metas Relativas ao Ano Anterior


(Art. 4º, § 2º, inciso I, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

O resultado primário representa um “esforço” da ação fiscal que objetiva alcançar


uma economia de recursos financeiros para possibilitar a redução das dívidas consolidadas.
Nos últimos anos, o superávit primário realizado superou a meta estabelecida oferecendo
condições para que o Estado pudesse quitar e reduzir significativamente os restos a pagar.
Essa constatação pode ser comprovada tanto pelo lado da receita, quanto pelo lado
da despesa. A receita primária, inicialmente estabelecida na Lei Orçamentária Anual de 2021
no montante de 22,11 bilhões, superou em 18,08% a previsão inicial e atingiu o montante de
26 bilhões. A realização da despesa primária, por sua vez, perfez o valor de 20,20 bilhões de
reais, ou seja, um crescimento de 13,36% comparativamente ao inicialmente orçado na LOA,
cujo montante foi de R$ 17,82 bilhões.
Tal fato é explicado pelo superávit orçamentário, que viabilizou o alcance de um
resultado primário positivo de 5,85 bilhões. A meta do resultado nominal foi superior em
2.400% em relação à orçada na LOA 2021, fruto do excesso de arrecadação das receitas
públicas, em parte explicada pela elevação da inflação, sobretudo, de combustíveis e
alimentos.

87
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR


AMF - Demonstrativo 2 (LRF, art. 4º, §2º, inciso I) R$ 1,00
Metas Previstas em Metas Realizadas em Variação
2021¹ 2021²
ESPECIFICAÇÃO5 % PIB4 % RCL³ % PIB % RCL
Valor %
(a) (b) (c) = (b-a) (c/a) x 100
Receita Total 19.092.536.430,00 11,41 77,60 26.480.512.651,45 15,82 107,62 7.387.976.221,45 38,70
Receitas Primárias (I) 18.047.724.516,00 10,79 73,35 25.731.874.858,63 15,38 104,58 7.684.150.342,63 42,58
Despesa Total 18.625.084.059,57 11,13 75,70 21.528.270.813,62 12,87 87,50 2.903.186.754,05 15,59
Despesas Primárias (II) 17.826.775.786,90 10,65 72,45 20.207.697.955,50 12,08 82,13 2.380.922.168,60 13,36
Resultado Primário (III) = (I–II) 220.948.729,10 0,13 0,90 5.524.176.903,13 3,30 22,45 5.303.228.174,03 2.400,21
Resultado Nominal - 20.560.267,15 - 0,01 - 0,08 5.580.930.812,12 3,34 22,68 5.601.491.079,27 -27.244,25
Dívida Pública Consolidada 6.195.129.540,43 3,70 25,18 6.544.304.064,27 3,91 26,60 349.174.523,84 5,64
Dívida Consolidada Líquida 4.503.790.406,89 2,69 18,30 - 4.333.588.005,47 - 2,59 - 17,61 -8.837.378.412,36 -196,22
FONTE: CNAF/SACE/SEFAZ. Notas: LDO 2021 publicada em 04.11.2020 1 4; Anexo I RREO 6º Bimestre de 2021 - republicada em 31.03.2022 2; Anexo VI RREO 6º
Bimestre de 2021 - republicada em 31.03.2022 2; Anexo II RGF 3º Quadrimestre de 2021 - republicada em 31.03.2022 2; Receita Corrente Líquida de 2021 - republicada em
31.03.2022 3; Nas metas previstas utilizou-se as para receitas a metodologia de receitas intra-orçamentárias e orçamentárias. Para as despesas utilizou-se as despesas
empenhadas intra-orçamentárias e orçamentárias. 1; Nas metas realizadas utilizou-se, para receitas, a metodologia de receitas orçamentárias. Para as despesas utilizou-se as
despesas pagas mais os restos a pagar pagos. 2
VARIÁVEIS 2021 ¹
MT - Produto Interno Bruto 167.333.593.532,13
FONTE: TABELA INDICES MICROECONOMICOS UPTE EM LDO 2021

VARIÁVEIS 2021 ¹
Receita Corrente Líquida 24.604.584.741,02

88
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

II.4 – Demonstrativo das Metas Fiscais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores
(Art. 4º, § 2º, inciso II, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES

AMF – Demonstrativo 3 (LRF, art.4º, §2º, inciso II) R$ 1,00


VALORES A PREÇOS CORRENTES
ESPECIFICAÇÃO 2020 1 2021 2 % 2022 3 % 2023 4 % 2024 4 % 2025 4 %

Receita Total 20.328.195.452,06 19.092.536.430,00 -6,08% 24.441.155.338,00 28,01% 26.098.999.236,00 6,78% 27.510.568.219,00 5,41% 28.973.894.347,00 5,32%
Receitas Primárias (I) 20.017.969.191,22 18.047.724.516,00 -9,84% 23.999.068.267,00 32,98% 25.919.775.523,00 8,00% 27.310.397.013,00 5,37% 28.756.043.571,00 5,29%
Receitas Primárias Correntes 23.935.557.802,00 25.839.903.017,00 7,96% 27.226.252.413,00 5,37% 28.668.619.956,00 5,30%
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 12.854.636.485,00 13.700.164.209,00 6,58% 14.416.023.367,00 5,23% 15.147.991.466,00 5,08%
Contribuições 4.076.729.209,00 4.569.065.588,00 12,08% 4.845.241.438,00 6,04% 5.140.734.270,00 6,10%
Transferências Correntes 5.409.851.448,00 5.825.978.514,00 7,69% 6.107.828.625,00 4,84% 6.399.940.658,00 4,78%
Demais Receitas Primárias Correntes 1.594.340.660,00 1.744.694.706,00 9,43% 1.857.158.983,00 6,45% 1.979.953.562,00 6,61%
Receitas Primárias de Capital 63.510.465,00 79.872.506,00 25,76% 84.144.600,00 5,35% 87.423.615,00 3,90%
Despesa Total 20.207.071.244,79 18.625.084.059,57 -7,83% 24.225.706.359,93 30,07% 26.874.914.003,20 10,94% 27.642.667.003,49 2,86% 28.977.814.727,83 4,83%
Despesas Primárias (II) 19.368.953.699,96 17.826.775.786,90 -7,96% 22.495.685.708,15 26,19% 25.192.627.225,63 11,99% 25.556.655.569,02 1,44% 27.541.339.370,57 7,77%
Despesas Primárias Correntes 18.640.232.054,48 21.847.181.546,01 17,20% 22.299.776.685,93 2,07% 24.080.605.253,95 7,99%
Pessoal e Encargos Sociais 13.857.257.662,88 16.059.549.864,29 15,89% 16.411.647.286,23 2,19% 17.833.056.982,84 8,66%
Outras Despesas Correntes 4.782.974.391,60 5.787.631.681,72 21,00% 5.888.129.399,70 1,74% 6.247.548.271,11 6,10%
Despesas Primárias de Capital 3.046.968.267,56 2.792.388.852,42 -8,36% 2.965.335.682,73 6,19% 3.184.857.073,43 7,40%
Pagamento de Restos a Pagar de Despesas Primárias 808.485.386,10 553.056.827,20 -31,59% 291.543.200,36 -47,29% 275.877.043,19 -5,37%
Resultado Primário (III) = (I - II) 649.015.491,26 220.948.729,10 -65,96% 1.503.382.558,85 580,42% 727.148.297,37 -51,63% 1.753.741.443,98 141,18% 1.214.704.200,43 -30,74%
Juros, Encargos e Variações Monetárias Ativos (IV) 80.254.537,00 129.577.194,00 61,46% 133.102.281,00 2,72% 143.817.397,00 8,05%
Juros, Encargos e Variações Monetárias Passivos (V) 374.949.121,00 114.770.173,78 -69,39% 323.285.423,21 181,68% 178.965.291,35 -44,64%
Resultado Nominal - (VI) = (III + (IV -V)) 595.746.952,26 -20.560.267,15 -103,45% 1.208.687.974,85 -5978,76% 741.955.317,58 -38,61% 1.563.558.301,77 110,73% 1.179.556.306,08 -24,56%
Dívida Pública Consolidada 6.135.051.401,51 6.195.129.540,43 0,98% 6.111.444.587,48 -1,35% 5.639.057.081,26 -7,73% 2.960.975.434,03 -47,49% 3.317.379.533,77 12,04%
Dívida Consolidada Líquida 5.650.327.593,53 4.503.790.406,89 -20,29% -2.892.684.620,97 -164,23% -5.116.414.801,17 76,87% -7.995.135.303,83 56,26% -7.971.933.095,94 -0,29%

89
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

VALORES A PREÇOS CONSTANTES


ESPECIFICAÇÃO 2020 1 2021 2 % 2022 3 % 2023 4 % 2024 4 % 2025 4 %

Receita Total 21.777.218.163,41 19.092.536.430,00 -12,33% 23.010.460.573,14 20,52% 24.519.887.144,48 6,56% 24.309.861.716,79 -0,86% 24.136.533.676,77 -0,71%
Receitas Primárias (I) 21.444.878.533,06 18.047.724.516,00 -15,84% 22.594.251.642,89 25,19% 24.351.507.308,28 7,78% 24.132.979.352,93 -0,90% 23.955.054.358,57 -0,74%
Receitas Primárias Correntes 22.534.458.845,43 24.276.467.464,21 7,73% 24.058.624.524,13 -0,90% 23.882.226.626,05 -0,73%
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 12.102.173.646,44 12.871.239.898,05 6,35% 12.738.796.660,54 -1,03% 12.618.945.930,28 -0,94%
Contribuições 3.838.092.571,07 4.292.615.650,14 11,84% 4.281.523.682,27 -0,26% 4.282.458.696,96 0,02%
Transferências Correntes 5.093.178.768,73 5.473.479.437,96 7,47% 5.397.215.647,51 -1,39% 5.331.433.233,35 -1,22%
Demais Receitas Primárias Correntes 1.501.013.859,20 1.639.132.478,06 9,20% 1.641.088.533,81 0,12% 1.649.388.765,46 0,51%
Receitas Primárias de Capital 59.792.797,46 75.039.844,07 25,50% 74.354.828,80 -0,91% 72.827.732,52 -2,05%
Despesa Total 21.647.460.050,21 18.625.084.059,57 -13,96% 22.807.623.180,76 22,46% 25.248.855.422,28 10,70% 24.426.591.518,89 -3,26% 24.139.799.527,15 -1,17%
Despesas Primárias (II) 20.749.600.293,63 17.826.775.786,90 -14,09% 21.178.871.534,28 18,80% 23.668.354.899,73 11,75% 22.583.276.284,25 -4,58% 22.943.152.109,95 1,59%
Despesas Primárias Correntes 17.549.101.866,59 20.525.324.403,79 16,96% 19.705.317.724,98 -4,00% 20.060.207.741,08 1,80%
Pessoal e Encargos Sociais 13.046.105.091,76 15.087.871.634,58 15,65% 14.502.240.480,71 -3,88% 14.855.724.096,70 2,44%
Outras Despesas Correntes 4.502.996.774,84 5.437.452.769,22 20,75% 5.203.077.244,27 -4,31% 5.204.483.644,37 0,03%
Despesas Primárias de Capital 2.868.610.023,49 2.623.436.205,57 -8,55% 2.620.334.840,67 -0,12% 2.653.126.607,28 1,25%
Pagamento de Restos a Pagar de Despesas Primárias 761.159.644,20 519.594.290,37 -31,74% 257.623.718,60 -50,42% 229.817.761,60 -10,79%
Resultado Primário (III) = (I - II) 695.278.239,43 220.948.729,10 -68,22% 1.415.380.108,61 540,59% 683.152.408,55 -51,73% 1.549.703.068,68 126,85% 1.011.902.248,62 -34,70%
Juros, Encargos e Variações Monetárias Ativos (IV) 75.556.733,47 121.737.164,89 61,12% 117.616.547,20 -3,38% 119.806.243,66 1,86%
Juros, Encargos e Variações Monetárias Passivos (V) 353.000.987,33 107.826.038,97 -69,45% 285.672.904,71 164,94% 149.085.992,03 -47,81%
Resultado Nominal - (VI) = (III + (IV -V)) 638.212.643,13 -20.560.267,15 -103,22% 1.137.935.854,75 -5634,64% 697.063.534,46 -38,74% 1.381.646.711,17 98,21% 982.622.500,26 -28,88%
Dívida Pública Consolidada 6.572.366.599,36 6.195.129.540,43 -5,74% 5.753.703.242,76 -7,13% 5.297.867.630,23 -7,92% 2.616.481.883,43 -50,61% 2.763.523.669,84 5,62%
Dívida Consolidada Líquida 6.053.090.988,29 4.503.790.406,89 -25,60% -2.723.357.570,49 -160,47% -4.806.847.663,95 76,50% -7.064.944.355,06 46,98% -6.640.972.364,11 -6,00%
FONTE: CNAF/SACE/SEFAZ.
NOTAS: LDO 2020 publicada em 06/11/2019 1; LDO 2021 publicada em 04/11/2020 2; LDO 2022 republicada em 10.01.2022 3; LDO 2023/2024/2025 insumos
UEPF/SEFAZ em 20/04/2022 4; Como índice de inflação utilizou-se o IPCA informado pela UEPF; Receita Total pelo conceito Orçamentário; Despesa Total pelo conceito
Orçamentário; Resultado Nominal pelo método acima da linha; Houve alteração na metodologia de Receita Total, Receita Primária, Despesa Total e Despesa Primária a partir
do exercício 2021, que passou a ser pelo conceito Orçamentário. Anos anteriores estão sendo considerados valores orçamentários e intra-orçamentário.

90
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

ÍNDICES DE INFLAÇÃO - IPCA


2020 2021 2022 2023 2024 2025
4,52 10,06 7,24 6,44 6,73 6,88
FONTE: TABELA INDICES MICROECONOMICOS UPTE 2022 SIGADOC EM 18/03/2022

91
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

II.5 – Evolução do Patrimônio Público


o o
(Art. 4 , § 2 , inciso III, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

A situação patrimonial líquida é a diferença entre os ativos e os passivos após a


inclusão de outros recursos e a dedução de outras obrigações, reconhecida no Balanço
Patrimonial como Patrimônio Líquido (PL). A situação patrimonial líquida pode ser um
montante positivo ou negativo (MCASP, 2019). Integram o PL o Patrimônio/Capital Social,
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, demais reservas,
ações em tesouraria, resultados acumulados e outros desdobramentos, conforme abaixo:
a) Patrimônio/Capital Social: Compreende o patrimônio social das autarquias, fundações e
fundos e o capital social das demais entidades da administração indireta;
b) Reservas: Compreende os valores acrescidos ao patrimônio que não transitaram pelo
resultado, as reservas constituídas com parcelas do lucro líquido das entidades para
finalidades específicas e as demais reservas, inclusive aquelas que terão seus saldos realizados
por terem sido extintas pela legislação;
c) Resultados Acumulados: Compreende o saldo remanescente dos lucros ou prejuízos
líquidos das empresas e os superávits ou déficits acumulados da administração direta,
autarquias, fundações e fundos. Também integra as contas de Resultados Acumulados e
Ajustes de Exercícios Anteriores, que registra os efeitos da mudança de critério contábil ou da
retificação de erro imputável a exercício anterior que não possam ser atribuídos a fatos
subsequentes.
Ao observar o Patrimônio Líquido do Governo de Mato Grosso, fica nítido que
existe uma trajetória de redução patrimonial expressiva até 2019, decorrente, em parte, da
desincorporação de ajustes de exercícios anteriores e o resultado de 2019, que perfez o valor
acumulado de déficit de 52,4 bilhões de reais. Esse resultado diminuiu para 18,7 bilhões em
2020, e, em 2021, alcançou 25,6 bilhões positivos.
Quanto à evolução do PL do Regime Previdenciário, observa-se um resultado
patrimonial negativo, apresentando 58,42 bilhões em 2019 para 233 milhões em 2021.

92
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2019 a 2021

AMF - Demonstrativo 4 (LRF, art.4º, §2º, inciso III) R$ 1,00


PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2021 % 2020 % 2019 %

Patrimônio/Capital 485.951.338,33 1,89% 458.951.338,33 -2,45% 458.951.338,33 -0,88%


Reservas 55.479.025,36 0,22% 23.928.888,42 -0,13% 15.824.351,31 -0,03%
Resultado Acumulado 25.120.342.215,18 97,89% -19.240.016.452,03 102,57% -52.403.705.603,71 100,91%
TOTAL 25.661.772.578,87 100,00% -18.757.136.225,28 100,00% -51.928.929.914,07 100,00%

REGIME PREVIDENCIÁRIO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2021 % 2020 % 2019 %

Patrimônio - 0,00% - 0,00% - 0,00%

Reservas - 0,00% - 0,00% - 0,00%


Lucros ou Prejuízos Acumulados -233.278.383,88 100,00% -24.799.047.432,66 100,00% -58.420.660.969,38 100,00%
TOTAL -233.278.383,88 100,00% -24.799.047.432,66 100,00% -58.420.660.969,38 100,00%
FONTE: FIPLAN - Anexos 14 - Balanço Patrimonial emitidos em 25/03/2022.

93
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

II.6- Receita de Alienação de Ativos e Aplicação de Recursos


(Art. 4o, § 2o, inciso III, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS OBTIDOS COM A ALIENAÇÃO DE ATIVOS 2019 a 2021
AMF - Demonstrativo 5 (LRF, art.4º, §2º, inciso III) R$ 1,00
2021 2020 2019
RECEITAS REALIZADAS
(a) (b) (c)
RECEITAS DE CAPITAL - ALIENAÇÃO DE ATIVOS (I) 21.850.855,96 19.007.417,71 25.067.587,46
Alienação de Bens Móveis 2.836.861,29 53.815,23 556.145,00
Alienação de Bens Imóveis 19.013.994,67 18.953.602,48 24.511.442,46
Alienação de Bens Intangíveis 0,00 0,00 0,00
Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,00 0,00 0,00

2021 2020 2019


DESPESAS EXECUTADAS
(d) (e) (f)
APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA ALIENAÇÃO DE ATIVOS (II) 4.747.292,50 3.087.800,00 34.785,52
DESPESAS DE CAPITAL 4.747.292,50 3.087.800,00 34.785,52
Investimentos 4.437.855,65 3.087.800,00 34.785,52
Inversões Financeiras 309.436,85 0,00 0,00
Amortização da Dívida 0,00 0,00 0,00
DESPESAS CORRENTES DOS REGIMES DE PREVIDÊNCIA 0,00 0,00 0,00
Regime Geral de Previdência Social 0,00 0,00 0,00
Regime Próprio de Previdência dos Servidores 0,00 0,00 0,00

2021 2020 2019


SALDO FINANCEIRO
(g) = ((Ia – IId) + IIIh) (h) = ((Ib – IIe) + IIIi) (i) = (Ic – IIf)

94
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

VALOR (III) 58.055.983,11 40.952.419,65 25.032.801,94


FONTE: CNAF/SACE/SEFAZ - Anexo 11 RREO (Ano 2021 republicado em 29.03.2022; Ano 2020 publicado em 29.01.2021; Ano 2019 republicado em 05.03.2020.
NOTA: O saldo financeiro é divergente do publicado no Anexo 11, pois no RREO é calculado com base na despesa paga mais pagamento de Restos a Pagar e na LDO é
calculado pela despesa empenhada.

95
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

II.7 – Avaliação Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Civis
(Art. 4, § 2o, inciso IV, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL DO RPPS


AMF - Demonstrativo 6 (LRF, art. 4º, § 2º, inciso IV, alínea "a")
RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES - RPPS
FUNDO EM CAPITALIZAÇÃO (PLANO PREVIDENCIÁRIO)
RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS - RPPS 2019 2020 2021
RECEITAS CORRENTES (I) 2.153.000.387,13 3.422.138.319,49 3.262.907.765,02
Receita de Contribuições dos Segurados 751.596.960,49 1.024.478.319,54 1.148.557.494,86
Ativo 536.269.881,86 661.119.939,01 702.732.968,94
Inativo 186.183.668,90 315.192.445,20 385.641.448,02
Pensionista 29.143.409,73 48.165.935,33 60.183.077,90
Receita de Contribuições Patronais 1.277.092.624,02 1.820.203.908,36 1.986.226.853,70
Ativo 1.028.087.225,89 1.250.604.584,45 1.263.213.587,90
Inativo 215.761.753,91 476.580.492,23 637.471.157,53
Pensionista 33.243.644,22 93.018.831,68 85.542.108,27
Receita Patrimonial 6.444.658,65 4.370.447,66 9.522.321,54
Receitas Imobiliárias 139.260,78 67.590,21 51.207,07
Receitas de Valores Mobiliários 6.305.397,87 4.302.857,45 9.458.408,39
Outras Receitas Patrimoniais - - 12.706,08
Receita de Serviços - -
Outras Receitas Correntes 117.866.143,97 573.085.643,93 118.601.094,92
Compensação Financeira entre os Regimes 32.582.348,20 34.842.254,26 12.051.796,55
Aportes Periódicos para Amortização de Déficit Atuarial do RPPS (II)1 - - -
96
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Demais Receitas Correntes 85.283.795,77 538.243.389,67 106.549.298,37


RECEITAS DE CAPITAL (III) 2.346,00 24.000,00 16.000,00
Alienação de Bens, Direitos e Ativos - -
Amortização de Empréstimos - -
Outras Receitas de Capital 2.346,00 24.000,00 16.000,00
TOTAL DAS RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS RPPS - (IV) = (I + III - II) 2.153.002.733,13 3.422.162.319,49 3.262.923.765,02

97
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL DO RPPS

AMF - Demonstrativo 6 (LRF, art. 4º, § 2º, inciso IV, alínea "a")
DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS - RPPS 2019 2020 2021
Benefícios 3.391.300.727,02 3.474.515.488,63 3.538.658.841,69
Aposentadorias 2.895.642.234,28 2.957.437.283,00 3.022.604.607,34
Pensões por Morte 495.658.492,74 517.078.205,63 516.054.234,35
Outras Despesas Previdenciárias 7.337.077,42 111.490.660,32 121.118.854,46
Compensação Financeira entre os Regimes - -
Demais Despesas Previdenciárias 7.337.077,42 111.490.660,32 121.118.854,46
TOTAL DAS DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS RPPS (V) 3.398.637.804,44 3.586.006.148,95 3.659.777.696,15

RESULTADO PREVIDENCIÁRIO (VI) = (IV – V)2 - 1.245.635.071,31 - 163.843.829,46 - 396.853.931,13

RECURSOS RPPS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES 2019 2020 2021


VALOR - - -

RESERVA ORÇAMENTÁRIA DO RPPS 2019 2020 2021


VALOR - - -

APORTES DE RECURSOS PARA O PLANO PREVIDENCIÁRIO DO RPPS 2019 2020 2021


Plano de Amortização - Contribuição Patronal Suplementar - - -
Plano de Amortização - Aporte Periódico de Valores Predefinidos - - -
Outros Aportes para o RPPS - - -
Recursos para Cobertura de Déficit Financeiro 1.132.005.039,48 1.098.680.685,09 799.204.226,74
98
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

BENS E DIREITOS DO RPPS 2019 2020 2021


Caixa e Equivalentes de Caixa 303.673.244,92 248.214.721,31 295.551.025,85
Investimentos e Aplicações - - -
Outro Bens e Direitos 704.316.770,94 319.055.101,87 205.183.886,29

ADMINISTRAÇÃO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES - RPPS


RECEITAS DA ADMINISTRAÇÃO - RPPS 2019 2020 2021
Receitas Correntes - 4.812.119,39 41.411.944,00
TOTAL DAS RECEITAS DA ADMINISTRAÇÃO RPPS - (XII) - 4.812.119,39 41.411.944,00

DESPESAS DA ADMINISTRAÇÃO - RPPS 2019 2020 2021


DESPESAS CORRENTES (XIII) 4.054.920,35 27.194.599,15 31.451.497,60
Pessoal e Encargos Sociais 4.054.920,35 17.560.918,74
Demais Despesas Correntes - 13.890.578,86
DESPESAS DE CAPITAL (XIV) 860,00 390.783,12 410.618,00
TOTAL DAS DESPESAS DA ADMINISTRAÇÃO RPPS (XV) = (XIII +XIV) 4.055.780,35 27.585.382,27 31.862.115,60

RESULTADO DA ADMINISTRAÇÃO RPPS (XVI) = (XII – XV) - 4.055.780,35 - 22.773.262,88 9.549.828,40

BENS E DIREITOS DO RPPS 2019 2020 2021


Caixa e Equivalentes de Caixa - - -
Investimentos e Aplicações - - -
Outro Bens e Direitos - - -

99
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS MANTIDOS PELO TESOURO


RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS (BENEFÍCIOS MANTIDOS PELO TESOURO) 2019 2020 2021
Contribuição dos Servidores - - -
Demais Receitas Previdenciárias - - 103.916.676,65
TOTAL DAS RECEITAS MANTIDOS PELO TESOURO (XVII) - - 103.916.676,65

DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS MANTIDAS PELO TESOURO 2019 2020 2021


Aposentadorias - - 29.146.814,58
Pensões - 14.619.118,44
Outras Despesas Previdenciárias - 14.452.874,86
TOTAL DAS DESPESAS MANTIDOS PELO TESOURO (XVIII) - - 58.218.807,88

RESULTADO DOS BENEFÍCIOS MANTIDOS PELO TESOURO (XV) = (XIII -XIV) - - 45.697.868,77

RECEITAS E DESPESA ASSOCIADAS AS PENSÕES E AOS INATIVOS MILITARES


RECEITAS DE CONTRIBUIÇÃO DOS MILITARES 2019 2020 2021
Contribuição sobre a remuneração dos militares ativos 323.698.267,75 175.270.765,04 136.586.690,72
Contribuição sobre a remuneração dos militares inativos 72.806.610,08 58.108.154,85 65.179.665,94
Contribuição sobre a remuneração dos pensionistas 6.494.386,82 9.456.972,80 18.750.192,22
Outras Contribuições - - 569.380,23
TOTAL DAS CONTRIBUIÇÕES DOS MILITARES (XX) 402.999.264,65 242.835.892,69 221.085.929,11

DESPESAS COM INATIVOS E PENSIONISTAS MILITARES 2019 2020 2021

100
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Inatividade 501.108.264,29 524.317.596,51 562.722.852,42


Pensões 97.677.228,08 107.147.273,07 134.551.388,28
Outras Despesas - - -
TOTAL DAS DESPESAS COM INATIVOS E PENSIONISTAS MILITARES (XXI) 598.785.492,37 631.464.869,58 697.274.240,70

RESULTADO ASSOCIADO ÀS PENSÕES E AOS INATIVOS MILITARES (XXII) = (XX -XXI) - 195.786.227,72 - 388.628.976,89 - 476.188.311,59

FONTE: CNAF/SACE/SEFAZ - Anexo 04 RREO (Ano 2021 republicado em 31.03.2021; Ano 2020 republicado em 30.03.2021; Ano 2019 republicado em 05.03.2020) .
NOTA: Devido alteração no layout do anexo 04 do RREO vigorar em 2020, as informações na linha de Resultado Previdenciário aqui contidas estão diferentes das publicadas
nos respectivos RREO. Deve-se somar as linhas de Resultado Previdenciário e Resultado da Administração neste anexo para compatibilizar com os anexos 04 do RREO.

101
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

PROJEÇÃO ATUARIAL DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

PLANO PREVIDENCIÁRIO
Receitas Despesas Resultado Saldo Financeiro
EXERCÍCIO
Previdenciárias Previdenciárias Previdenciário do Exercício
(a) (b) (c) = (a-b) (d) = (d Exercício Anterior) + (c)
2020 - - - 208.032.878,00
2021 3.576.181.994,00 3.367.116.577,00 209.065.418,00 417.098.296,00
2022 3.588.937.154,00 3.394.650.999,00 194.286.155,00 611.384.451,00
2023 3.595.393.072,00 3.384.672.046,00 210.721.026,00 822.105.477,00
2024 3.600.982.395,00 3.371.511.085,00 229.471.309,00 1.051.576.786,00
2025 3.604.030.602,00 3.354.675.308,00 249.355.294,00 1.300.932.080,00
2026 3.604.952.304,00 3.339.168.510,00 265.783.794,00 1.566.715.874,00
2027 3.602.841.550,00 3.319.653.583,00 283.187.967,00 1.849.903.841,00
2028 3.598.383.642,00 3.303.399.214,00 294.984.428,00 2.144.888.269,00
2029 3.590.970.245,00 3.287.927.583,00 303.042.662,00 2.447.930.932,00
2030 3.580.297.820,00 3.269.781.961,00 310.515.860,00 2.758.446.791,00
2031 3.687.910.827,00 4.739.843.977,00 - 1.051.933.150,00 1.706.513.641,00
2032 3.609.876.007,00 4.848.454.586,00 - 1.238.578.579,00 467.935.062,00
2033 3.595.306.060,00 4.961.048.737,00 - 1.365.742.677,00 - 897.807.614,00
2034 3.575.293.492,00 5.060.759.119,00 - 1.485.465.627,00 - 2.383.273.241,00
2035 3.552.474.802,00 5.164.450.314,00 - 1.611.975.513,00 - 3.995.248.754,00
2036 3.524.921.345,00 5.256.187.242,00 - 1.731.265.896,00 - 5.726.514.650,00
2037 3.493.677.340,00 5.348.025.114,00 - 1.854.347.775,00 - 7.580.862.425,00
2038 3.457.711.246,00 5.435.928.141,00 - 1.978.216.894,00 - 9.559.079.319,00
102
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

2039 3.416.597.385,00 5.508.663.554,00 - 2.092.066.169,00 - 11.651.145.488,00


2040 3.372.101.212,00 5.575.773.218,00 - 2.203.672.006,00 - 13.854.817.494,00
2041 3.322.824.281,00 5.640.146.192,00 - 2.317.321.912,00 - 16.172.139.406,00
2042 3.269.067.633,00 5.691.323.065,00 - 2.422.255.432,00 - 18.594.394.838,00
2043 3.210.321.438,00 5.717.067.334,00 - 2.506.745.897,00 - 21.101.140.735,00
2044 3.149.400.874,00 5.739.800.533,00 - 2.590.399.659,00 - 23.691.540.394,00
2045 3.082.435.206,00 5.733.385.564,00 - 2.650.950.359,00 - 26.342.490.752,00
2046 3.015.857.017,00 5.749.512.205,00 - 2.733.655.188,00 - 29.076.145.940,00
2047 2.942.209.385,00 5.721.829.948,00 - 2.779.620.563,00 - 31.855.766.503,00
2048 2.867.507.543,00 5.668.300.067,00 - 2.800.792.524,00 - 34.656.559.027,00
2049 2.790.812.652,00 5.602.682.383,00 - 2.811.869.732,00 - 37.468.428.759,00
2050 2.711.870.779,00 5.518.355.047,00 - 2.806.484.268,00 - 40.274.913.027,00
2051 2.635.565.113,00 5.466.375.356,00 - 2.830.810.242,00 - 43.105.723.270,00
2052 2.548.544.499,00 5.333.316.515,00 - 2.784.772.016,00 - 45.890.495.285,00
2053 2.467.737.284,00 5.202.080.606,00 - 2.734.343.321,00 - 48.624.838.607,00
2054 2.386.164.262,00 5.055.246.247,00 - 2.669.081.985,00 - 51.293.920.591,00
2055 2.305.278.973,00 4.901.646.798,00 - 2.596.367.825,00 - 53.890.288.417,00
2056 2.227.394.348,00 4.770.861.657,00 - 2.543.467.309,00 - 56.433.755.726,00
2057 2.144.203.480,00 4.596.974.245,00 - 2.452.770.765,00 - 58.886.526.490,00
2058 2.067.108.496,00 4.425.508.757,00 - 2.358.400.261,00 - 61.244.926.752,00
2059 1.991.656.182,00 4.257.024.878,00 - 2.265.368.696,00 - 63.510.295.447,00
2060 1.917.883.119,00 4.091.138.403,00 - 2.173.255.284,00 - 65.683.550.731,00
2061 1.846.400.665,00 3.930.597.533,00 - 2.084.196.868,00 - 67.767.747.599,00
2062 1.776.891.579,00 3.774.420.999,00 - 1.997.529.420,00 - 69.765.277.018,00
2063 1.709.910.786,00 3.622.890.672,00 - 1.912.979.886,00 - 71.678.256.904,00
103
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

2064 1.645.595.770,00 3.477.480.466,00 - 1.831.884.697,00 - 73.510.141.601,00


2065 1.583.863.825,00 3.338.106.826,00 - 1.754.243.002,00 - 75.264.384.603,00
2066 1.524.611.254,00 3.203.566.071,00 - 1.678.954.817,00 - 76.943.339.420,00
2067 1.468.256.727,00 3.075.323.416,00 - 1.607.066.689,00 - 78.550.406.110,00
2068 1.414.403.985,00 2.952.163.755,00 - 1.537.759.771,00 - 80.088.165.880,00
2069 1.363.351.334,00 2.834.001.193,00 - 1.470.649.859,00 - 81.558.815.740,00
2070 1.315.282.981,00 2.721.105.888,00 - 1.405.822.907,00 - 82.964.638.647,00
2071 1.269.401.321,00 2.613.394.930,00 - 1.343.993.610,00 - 84.308.632.256,00
2072 1.225.892.485,00 2.510.949.292,00 - 1.285.056.807,00 - 85.593.689.063,00
2073 1.184.764.881,00 2.413.774.598,00 - 1.229.009.717,00 - 86.822.698.780,00
2074 1.145.847.350,00 2.321.592.041,00 - 1.175.744.692,00 - 87.998.443.471,00
2075 1.109.040.544,00 2.234.309.470,00 - 1.125.268.926,00 - 89.123.712.398,00
2076 1.074.154.400,00 2.151.752.688,00 - 1.077.598.288,00 - 90.201.310.686,00
2077 1.041.042.281,00 2.073.662.486,00 - 1.032.620.205,00 - 91.233.930.891,00
2078 1.009.553.827,00 1.999.752.156,00 - 990.198.329,00 - 92.224.129.220,00
2079 979.494.314,00 1.929.746.426,00 - 950.252.111,00 - 93.174.381.331,00
2080 950.718.001,00 1.863.331.106,00 - 912.613.105,00 - 94.086.994.436,00
2081 923.022.947,00 1.800.123.057,00 - 877.100.111,00 - 94.964.094.546,00
2082 896.227.239,00 1.739.705.612,00 - 843.478.373,00 - 95.807.572.919,00
2083 870.148.601,00 1.681.772.746,00 - 811.624.145,00 - 96.619.197.064,00
2084 844.687.516,00 1.625.969.271,00 - 781.281.756,00 - 97.400.478.820,00
2085 819.581.293,00 1.571.918.681,00 - 752.337.388,00 - 98.152.816.208,00
2086 794.676.152,00 1.519.205.167,00 - 724.529.014,00 - 98.877.345.222,00
2087 770.083.848,00 1.467.463.953,00 - 697.380.105,00 - 99.574.725.327,00
2088 745.129.065,00 1.416.317.098,00 - 671.188.033,00 - 100.245.913.360,00
104
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

2089 720.163.116,00 1.365.438.850,00 - 645.275.734,00 - 100.891.189.094,00


2090 694.650.841,00 1.314.503.083,00 - 619.852.243,00 - 101.511.041.337,00
2091 668.634.076,00 1.263.228.585,00 - 594.594.508,00 - 102.105.635.845,00
2092 643.562.243,00 1.211.356.992,00 - 567.794.749,00 - 102.673.430.595,00
2093 616.301.757,00 1.158.654.260,00 - 542.352.503,00 - 103.215.783.098,00
2094 588.364.414,00 1.104.975.025,00 - 516.610.611,00 - 103.732.393.709,00
2095 559.732.074,00 1.050.227.458,00 - 490.495.384,00 - 104.222.889.093,00
FONTE: CNAF/SACE/SEFAZ - Anexo 10 RREO (Ano 2021 publicado em 31.03.2022; Ano 2020 publicado em 29.01.2021; Ano 2019 republicado em 19.05.2020);
Relatório de Avaliação Atuarial de Mato Grosso, Data Base: 31/12/2020, elaborado pela FAC - Inovação Tecnológica em Gestão Atuarial; Nota: Projeção atuarial elaborada
em 02/07/2021 e aprovada pelo Conselho de Previdência.

105
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

II.8 – Demonstrativo da Compensação da Renúncia de Receita


(Art. 14o, inciso I, da Lei Complementar no 101, de 04 de maio de 2000)

Em atendimento ao disposto no art. 14, inciso I, da LRF, a renúncia da receita foi considerada na metodologia de cálculo da projeção
da arrecadação de receita efetiva do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da Lei Orçamentária e não afetará as metas de
resultados fiscais projetados. Com isso, não se fazem necessárias medidas de compensação, conforme demonstra o quadro a seguir da estimativa
da renúncia de receita.
PROGRAMAS/
TRIBUTO MODALIDADE SETORES SETORES LEGISLAÇÃO 2023 2024 2025
BENEFICIÁRIOS
Redução de base de cálculo de 100% (cem por 1) Art. 55 do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n°
Redução da base de cento) nas saídas internas de briquetes, lenha e 7.925/03. Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 748.905,85 787.890,80 827.943,53
1 ICMS Agropecuária
cálculo resíduos de madeira. 190/17 e Lei Complementar 631/2019
Crédito presumido equivalente a 25% do valor 1) Art. 10 do anexo VI do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n°
do imposto devido incidente em operações de 7.925/03. Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 2.836.104,11 2.983.739,98 3.135.419,56
saídas interestaduais com lenha, resíduos de 190/17 e Lei Complementar 631/2019
madeira, cavaco de madeira e briquete de
2 ICMS Crédito Presumido Agropecuária qualquer espécie, para utilização em processo de
combustão, bem como paras de madeira
(maravalhas), originados de produção mato-
grossense, resultando em carga tributária de 9%.
Redução da base de Programa de Desenvolvimento Rural - PRODER 1) Art. 12 a 14 da Lei n° 7.958/03. Lei Complementar (federal)
3 ICMS cálculo e Crédito Agropecuária - concessão de redução de base de cálculo, 160/2017, Convênio ICMS 190/17. Reinstituído e alterado pela 29.007.710,45 32.111.535,47 35.598.848,22
Presumido crédito presumido ICMS. Lei Complementar 631/2019 a partir de 01/01/2020.
Redução de base de cálculo do ICMS a 50% do Art. 4º Anexo V -RICMS/2014
valor das operações internas com Leite 518.296,64 545.277,03 572.996,40
Redução da Base Pasteurizado destinado a varejistas e
4 ICMS Agropecuária
de Cálculo consumidores finais. Art. 4º Anexo V -
RICMS/2014

106
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Programa de Incentivo ao Algodão de Mato 1) Art. 3°, I e II, da Lei n° 6.883/97. Lei Complementar (federal)
Grosso – PROALMAT - Produtores de algodão - 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019
operações internas destinadas a cooperativa
cadastrada no PROALMAT; prestação de
Redução da base de serviço de transporte, nos casos de vendas com
5 ICMS cálculo e Crédito Agropecuária cláusula CIF - concessão de redução de base de
Presumido cálculo e crédito presumido.
Reinstituído pelos art. 30 e 31 LC 631/2019
fixando o benefício em até 75% de crédito
presumido, a partir de 01/01/2020.
815.135.170,93 902.354.634,22 1.000.350.347,50
Programa de Incentivo ao Algodão de Mato 1) Art. 3°, § 1°, da Lei n° 6.883/97. Lei Complementar (federal)
Grosso – PROALMAT - Cooperativas 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019
adquirente do algodão em pluma comercializado
com o benefício do PROALMAT poderá
6 ICMS Crédito Presumido Agropecuária creditar-se do imposto destacado no documento
fiscal.
Reinstituído pelos art. 30 e 31 LC 631/2019
fixando o benefício em até 75% de crédito
presumido, a partir de 01/01/2020.

6.1 ICMS Conta dedutora Agropecuária Fethab Algodão (169.346.000,58) (178.168.927,21) (187.219.908,72)
Isenção nas saídas internas dos produtos Art. 4° do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICM 44/75 e
arrolados no art. 4° do anexo IV do RICMS/MT, alterações. 27.388.932,76 28.814.687,51 30.279.493,27
7 ICMS Isenção Agropecuária (hortifrutigranjeiros) em estado natural, exceto
quando destinados à industrialização.
Crédito presumido, equivalente ao percentual da §2° da Cláusula Primeira do Convênio ICM 44/7 e alterações.
alíquota interestadual do imposto, assegurado ao 16.434.630,95 17.290.149,98 18.169.101,43
estabelecimento que receber de outros Estados
8 ICMS Crédito Presumido Agropecuária os produtos indicados no Convênio ICM 44/75,
quando não abrangidos pela isenção de que trata
o caput da cláusula primeira do referido
convênio.
Isenção na saída interna de mudas de plantas, Art. 114 do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICMS 54/91.
exceto as ornamentais. 485.239,42 510.498,98 536.450,39
9 ICMS Isenção Agropecuária Efeito suspenso enquanto vigorar o benefício do
art. 115 Anexo IV.

107
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Redução de base de cálculo do ICMS a 70% nas Art. 31 Anexo V - RICMS/MT. Convênio ICMS 100/97.
Redução da Base saídas interestaduais dos produtos arrolados na 128.744.625,18 135.446.538,78 142.332.015,83
10 ICMS Agropecuária
de Cálculo cláusula segunda do Convênio ICMS 100/97.
Art. 31 Anexo V - RICMS/MT.
Redução da base de cálculo do ICMS a 40% do Art. 30 do Anexo V do RICMS. e Convênio ICMS 100/97 e
valor da operação nas saídas interestaduais com alterações. 177.286.097,64 186.514.879,86 195.996.435,74
insumos agropecuários arrolados no art. 30 do
Redução da Base anexo V do RICMS/MT. Benefício, outorgado
11 ICMS Agropecuária às saídas dos produtos destinados à pecuária,
de Cálculo
extensivo às remessas com destino a: apicultura;
aquicultura; avicultura; cunicultura; ranicultura;
sericicultura.
Crédito outorgado correspondente a 7% do valor Art. 2° da Lei n° 10.708/2018. Decreto 1.562/2018
da respectiva operação ao estabelecimento que 887.890,32 934.110,23 981.596,08
12 ICMS Crédito outorgado Agropecuária efetuar operações interestaduais com feijão, de Art. 2°-B do Anexo VI do RICMS.
produção mato-grossense, nos termos do art. 2°- Convênio ICMS 190/17
B do Anexo VI do RICMS/MT.
Isenção na entrada decorrente de importação do Art. 117 do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICMS 77/93 e
exterior de tratores agrícolas de quatro rodas e de alterações. 64.434,32 67.788,50 71.234,55
colheitadeiras mecânicas de algodão, sem similar
produzido no país, desde que o desembaraço
13 ICMS Isenção Agropecuária aduaneiro ocorra em recinto de Porto Seco,
localizado no território mato-grossense nas
condições estabelecidas no art. 117 do anexo IV
do RICMS/MT.
Isenção nas aquisições interestaduais de tratores, Art. 118 do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICMS 103/2008 e
de até 75CV, por pequenos agricultores, no alterações. 17.172,53 18.066,47 18.984,88
âmbito do Programa Nacional Trator Popular, a
14 ICMS Isenção Agropecuária ser instituído pelo Governo Federal para
incentivar a agricultura familiar para aumentar a
produção de alimentos, em relação ao ICMS
devido a título de diferencial de alíquotas.
Isenção nas operações internas com os produtos Art. 123 do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICMS 58/2005 e
nativos de origem vegetal arrolados no art. 123 alterações. 701,62 738,14 775,67
do anexo IV do RICMS/MT. Aplicando-se
15 ICMS Isenção Agropecuária somente à pessoa física que exerça atividade de
extração, à cooperativa ou associação que a
represente.

108
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Isenção nas operações internas e interestaduais Art. 5° do Anexo IV do RICMS. Lei n° 8.684/07. Lei
relativas à comercialização e industrialização de Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17. 22.882.204,28 24.073.357,35 25.297.135,76
peixes criados em cativeiro localizado no Reinstituído pelo art. 33 da LC 631/2019 a partir de 01/01/2020.
território mato-grossense, frescos, refrigerados
ou congelados, bem como de suas carnes e partes
16 ICMS Isenção Agropecuária
in natura, manufaturadas, semiprocessadas ou
industrializadas, utilizadas na alimentação
humana. Aplica-se também à carne e à pele de
jacaré criado em cativeiro localizado no Estado.

Isenção nas saídas internas e interestaduais de Art. 6° do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICMS 76/98 e
pirarucu, tambaqui, pintado, jatuarana alterações. 1.127.093,55 1.185.765,39 1.246.044,23
(matrinchã), curimatã (curimatá), caranha, piau, Lei n° 11.329, de 26 de março de 2021.
tambatinga, criados em cativeiro. Aplica-se,
17 ICMS Isenção Agropecuária também, ao pirarucu capturado em reservas
ambientais autossustentáveis, desde que a
atividade esteja autorizada pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – IBAMA.
17.1 Conta dedutora Contribuição ao FUS Art. 1°, §2°, da Lei n° 11.329, de 26 de março de 2021.
(225.418,71) (237.153,08) (249.208,85)
Redução em 100% da base de cálculo nas saídas Art. 2° do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n° 7.925/03.
internas dos seguintes produtos de origem mato- Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e 2.801.362,18 2.947.189,53 3.097.011,05
grossense: crisálidas ou pupa de borboletas; Lei Complementar 631/2019
frutas frescas; mel e seus derivados; carnes
Redução da base de
18 ICMS Agropecuária ovinas e caprinas e miudezas; peixes e rãs; jacaré
cálculo
criado em cativeiro.
A partir de 01/01/2020 não se aplica aos
seguintes itens: Carnes ovinas e caprinas; Peixes
e rãs; Jacarés criados em cativeiro.
Isenção nas operação interna com produtos Art. 120 Anexo IV - RICMS/MT.
vegetais destinados à produção de biodiesel, 161.217,21 169.609,51 178.231,68
19 ICMS Isenção Agropecuária
desde que o destinatário esteja previamente
registrado e autorizado pela ANP.

109
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Isenção nas operações de entrada decorrente de Art. 111 do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICM 35/77 e
importação com reprodutores e matrizes de alterações. 8.357.843,61 8.792.918,44 9.239.909,84
animais vacuns, ovinos, suínos e bufalinos, puros
de origem, puros por cruza ou de livro aberto de
vacuns. Alcançando, também, a saída, em
20 ICMS Isenção Agropecuária operação interna e interestadual, de fêmea de
gado girolando, desde que devidamente
registrado na associação própria. Aplicando-se,
também, ao animal que ainda não tenha atingido
a maturidade para reproduzir nos termos do
Convênio ICM 35/77.
Dispensa de pagamento do ICMS incidente em Art. 1° da Lei n° 10.632/2017.
razão da interrupção do diferimento concedido Art. 584-B das Disposições Permanentes do RICMS.
nos termos do artigo 10 do Anexo VII do A Lei 10.632/2017 foi revogada pela LC 631/2019.
RICMS (saída de madeira in natura, extraída no Suspensa fruição pelo TCE - Dispositivo do RICMS com efeitos
território mato-grossense, bem como nas saídas suspensos, a partir de 19 de fevereiro de 2019, pelo Decreto n°
de lenha, resíduos de madeira, cavaco de 50/2019.
madeira e briquete de qualquer espécie, para
Dispensa de
21 ICMS Agropecuária utilização em processo de combustão, bem como
pagamento - - -
de aparas de madeira - maravalhas, quando
destinadas à formação de pisos de aviários), nas
operações internas de aquisição de madeira em
tora, originadas de florestas plantadas ou de
florestas nativas, realizadas pelas indústrias da
madeira localizadas no território mato-grossense,
enquadradas no Simples Nacional.
Redução de base de cálculo do ICMS a 17,65% Art. 34-A do Anexo V do RICMS. Convênio ICMS 16/2010 e
nas operações internas com madeira produzida Convênio ICMS 117/2019
em regime de reflorestamento, Plano de Manejo
Redução da Base Florestal Sustentável (PMFS) e Plano de
22 ICMS Agropecuária
de Cálculo Exploração Florestal (PEF) e destinada à 28.506.639,39 29.990.577,34 31.515.159,91
industrialização, à utilização como lenha,
cavaco, biomassa ou à transformação em carvão
vegetal.

110
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Aprovação de Convênio ICMS 58/2019 que Convênio ICMS 58/2019 e art. 57, do ADCT, da Constituição
autoriza o Estado de Mato Grosso a conceder Estadual. 44.260.091,10 46.564.088,69 48.931.192,11
remissão e anistia de débitos fiscais relativos ao
ICMS, constituídos ou não, devidos em razão da
interrupção do diferimento, exclusivamente nas
operações internas com madeira em tora,
originadas de florestas plantadas ou de florestas
nativas e destinadas às indústrias da madeira
localizadas no território mato-grossense, em
decorrência do enquadramento da destinatária no
regime especial unificado de que trata a Lei
23 ICMS Remissão/Anistia Agropecuária Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006, referentes a fatos geradores ocorridos no
período de 5 de maio de 2016 a 19 de fevereiro
de 2019.
Obs. Conforme art. 57 do ADCT da Constituição
Estadual, combinado com o Convênio ICMS
58/2019, a remissão e a anistia, caso aprovada a
lei pertinente em 2020, somente poderão ser
concedidas a créditos tributários cujos fatos
geradores sejam correspondentes ao período de
05/05/2016 a 31/12/2016.

SUBTOTAL AGROPECUÁRIA
1.138.080.944,78 1.243.697.961,90 1.360.907.210,04

Regime de Tributação nas Operações Realizadas Art. 2°, I, Anexo XVII, RICMS.Lei Complementar 631/2019, art.
por Estabelecimentos Comerciais Atacadistas e 39 a 42. Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 94.949.574,15 99.892.256,93 104.970.318,35
Varejistas:I - Estabelecimento comercial 190/17 e Lei Complementar 631/2019.
varejista: crédito outorgado correspondente a
24 ICMS Crédito Outorgado Comércio 12% (doze por cento) do saldo devedor do ICMS
apurado, nos termos do artigo 131 das
disposições permanentes, em cada período de
referência.

111
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Regime de Tributação nas Operações Realizadas Art. 2°, II, a Anexo XVII, RICMS.
por Estabelecimentos Comerciais Atacadistas e Lei Complementar 631/2019, art. 39 a 42. 31.752.212,87 33.405.101,97 35.103.263,22
Varejistas: Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e
II - a) Estabelecimento comercial atacadista: nas Lei Complementar 631/2019.
operações internas, crédito outorgado
25 ICMS Crédito Outorgado Comércio correspondente a até 22% (vinte e dois por
cento) do débito do ICMS apurado sobre as
operações de saídas realizadas no período de
referência, nos termos do regulamento, limitado
ao saldo devedor do ICMS apurado no período;
Regime de Tributação nas Operações Realizadas Art. 2°, II, b c/c Art. 7°, Anexo XVII, RICMS
por Estabelecimentos Comerciais Atacadistas e Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17. 201.486.546,73 211.975.104,41 222.750.940,63
Varejistas: Lei Complementar 631/2019.Adesão do Estado de Mato Grosso a
II - b) Crédito outorgado de 3% ao Setor benefício fiscal previsto no artigo 11, inciso III, do Anexo IX do
Atacadista em operações interestaduais. Adesão Decreto nº 4.852, de 29 de dezembro de 1997, do Estado de
do Estado de Mato Grosso a benefício fiscal Goiás, com as alterações coligidas pelo Decreto nº 5.349, de 29 de
26 ICMS Crédito Outorgado Comércio previsto no artigo 11, inciso III, do Anexo IX do dezembro de 2000, pelo Decreto nº 5.587, de 16 de abril de 2002,
Decreto nº 4.852, de 29 de dezembro de 1997, do e pelo Decreto nº 5.834, de 30 de setembro de 1993.
Estado de Goiás, com as alterações coligidas
pelo Decreto nº 5.349, de 29 de dezembro de
2000, pelo Decreto nº 5.587, de 16 de abril de
2002, e pelo Decreto nº 5.834, de 30 de setembro
de 1993.
Produtos listados como Bens de Informática e Art. 53 do Anexo V do RICMS.
Telecomunicações (BIT), cf. NCM de Lei Complementar 631/2019, art. 39 a 42. 1.044.225,60 1.098.583,67 1.154.430,59
estabelecimentos situados no Estado de Mato Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e
Redução da base de
27 ICMS Comércio Grosso (alteração nos termos da LC 631/2019, Lei Complementar 631/2019.
cálculo
art. 45): nas operações internas a base de cálculo
fica reduzida a 41,17%, com limitação dos
créditos nas entradas a 7% do valor da operação.
Regime Optativo de Tributação da Substituição § 4°, Art. 2°, Anexo XVII - RICMS/MT
Tributária - ROST (MVA ST REDUZIDA Portaria 195/2019 535.663.436,77 563.547.863,50 592.196.036,57
Redução da base de portaria 195/2019) Ajuste da base de cálculo do Convênio ICMS 142/18
28 ICMS Comércio
cálculo ICMS devido por substituição tributária, para
fins de aplicação dos benefícios fiscais previstos
neste artigo.

112
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Redução a 41,18% da base de cálculo no 1) Art. 7° do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n°
fornecimento de refeição promovido por bares, 7.925/03. Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 5.584.923,29 5.875.651,34 6.174.342,34
restaurantes e estabelecimentos similares, assim 190/17 e Lei Complementar 631/2019. Portaria SEFAZ 195/2019
Redução da base de
29 ICMS Comércio como na saída efetuada por empresas
cálculo
preparadoras de refeições coletivas, excetuado,
em qualquer hipótese, o fornecimento ou a saída
de bebidas.
Regime simplificado de tributação, aplicável a Art. 1°, Anexo XVIII, RICMS
restaurantes, bares e estabelecimentos similares, Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17. 9.250.454,59 9.731.995,06 10.226.724,78
consistente no cálculo do imposto devido pela Lei 10.982/2019
aplicação do percentual de 2% (dois por cento)
Alteração de incidentes sobre o valor total da receita bruta
30 ICMS Comércio auferida no fornecimento ou na saída de
alíquota
alimentação e bebidas.
Cf. adesão do Estado de Mato Grosso a benefício
fiscal do Distrito Federal, para o setor de bares,
restaurantes e similares.
Redução de base de cálculo do ICMS nas Art. 53-A, Anexo V, RICMS. Convênio ICMS 34/21. Decreto
operações internas com calçados, confecções e 1005/2021. 27.898.488,97 29.350.769,11 30.842.826,79
Redução da base de tecidos. Com escalonamento de carga para
31 ICMS Comércio
cálculo desenquadramento do Simples Nacional; carga
12%; 14% e 15% conforme receita bruta.

SUBTOTAL COMÉRCIO
907.629.862,98 954.877.325,99 1.003.418.883,27

Redução da base de cálculo do ICMS a 16,666% Art. 68 do Anexo V do RICMS. e Convênio ICMS 139/2006.
do valor da respectiva prestação de serviço, na 22.721.888,60 23.904.696,30 25.119.900,76
Redução da base de prestação onerosa de serviço de comunicação, na
32 ICMS Comunicação
cálculo modalidade de monitoramento e rastreamento de
veículos e cargas.
Alteração da alíquota incidente na prestação Lei Complementar n° 708, de 07 de dezembro de 2021.
onerosa regular e idônea de serviço de 208.020.410,55 218.849.094,20 -
Alteração de telecomunicação fixa comutada prestada por
33 ICMS Comunicação operador de telecomunicação inscrito e regular,
alíquota
quanto ao tomador usuário final que residir e
domiciliar dentro do território do Estado.

113
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Crédito presumido do Imposto sobre Operações Convênio ICMS 149/21


Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre 41.670.000,00 43.839.168,14 46.067.749,17
Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
34 ICMS Crédito presumido Comunicação
- ICMS, destinado exclusivamente à aplicação
em investimentos relacionados ao fomento à
internet rural em seu território, efetuados por
empresas prestadoras de serviço de comunicação
Prestações de serviço de televisão por assinatura Art. 65 do Anexo V do RICMS. e Convênio ICMS 78/15 e
base de cálculo reduzida a 75% (setenta e cinco alterações. 30.833,45 32.438,51 34.087,54
Redução da base de por cento) do valor da prestação, a partir de
35 ICMS Comunicação 01/01/2020.
cálculo
Até 31/12/2019 a base de cálculo do imposto
fica reduzida a a 50,00% do valor da prestação.

SUBTOTAL COMUNICAÇÃO 272.443.132,61 286.625.397,16 71.221.737,47

Isenção no fornecimento de energia elétrica pela Art. 130-A do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICMS 16/2015.
distribuidora à unidade consumidora, na Lei Complementar 631/2019. 41.584.912,15 43.749.650,97 45.973.681,36
quantidade correspondente à soma da energia
elétrica injetada na rede de distribuição pela
mesma unidade consumidora com os créditos de
energia ativa originados na própria unidade
consumidora no mesmo mês, em meses
anteriores ou em outra unidade consumidora do
36 ICMS Isenção Energia
mesmo titular, nos termos do Sistema de
Compensação de Energia Elétrica, estabelecido
pela Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril
de 2012, da Agência Nacional de Energia
Elétrica - ANEEL, sem exigência do estorno do
crédito, nos termos do Convênio ICMS
16/2015.Reinstituído até 31/12/2027 pela Lei
Complementar 631/2019.
Fornecimento de energia elétrica para Art. 130-B, Anexo IV, RICMS
consumidor enquadrado na classe residencial, Convênio ICMS 86/19 17.420.389,82 18.327.223,39 19.258.894,86
37 ICMS Isenção Energia
cujo consumo mensal seja de até 100 (cem)
Kwh.
Fornecimento de energia elétrica para Art. 130-C, Anexo IV, RICMS
38 ICMS Isenção Energia consumidor enquadrado na classe rural, cujo Convênio ICMS 86/19 4.076.097,65 4.288.282,46 4.506.278,96
consumo mensal seja de até 50 (cinquenta) Kwh. Convênio ICMS 190/2017

114
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Fornecimento de energia elétrica a consumidores Art. 130-D, Anexo IV, RICMS


enquadrados na "Subclasse Residencial Baixa Convênio ICMS 42/2020 5.664.362,84 5.959.226,18 6.262.165,74
39 ICMS Isenção Energia Renda", incidente sobre a parcela do consumo de
energia elétrica igual ou inferior a 220 kWh/mês,
conforme Medida Provisória n° 950/2020.
Isenção ICMS sobre o consumo de energia Art. 130-E do Anexo IV do RICMS. Lei n° 10.006/13. Lei
40 ICMS Isenção Energia elétrica Hospital de Câncer de Mato Grosso. Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei 451.660,29 475.171,86 499.327,40
Complementar 631/2019
Fornecimento de energia elétrica a hospitais Art. 130-F do Anexo IV do RICMS. Convênio ICMS 19/2016
41 ICMS Isenção Energia
filantrópicos Lei n° 10.437/2016, Decreto n° 878/2017. 1.166.201,25 1.226.908,87 1.289.279,26
Base de cálculo reduzida a 83,33% na operação Art. 40-A, Anexo V, RICMS
de fornecimento de energia elétrica para Convênio ICMS 86/19 3.188.780,62 3.354.775,38 3.525.316,68
Redução da base de consumidor enquadrado na classe residencial,
42 ICMS Energia
cálculo cujo consumo mensal seja acima de 100 (cem)
Kwh e até 150 (cento e cinquenta) Kwh
Base de cálculo reduzida a 25% na operação de Art. 40-B, Anexo V, RICMS
fornecimento de energia elétrica para Convênio ICMS 86/19 14.428.265,90 15.179.341,85 15.950.989,55
Redução da base de consumidor enquadrado na classe rural, cujo
43 ICMS Energia
cálculo consumo mensal seja acima de 50 (cinquenta)
Kwh e até 500 (quinhentos) Kwh
Isenção na saída de estabelecimento de Art. 126 do Anexo IV do RICMS. e Convênio AE 5/72.
concessionária de serviços públicos de energia 127.472,89 134.108,60 140.926,07
44 ICMS Isenção Energia elétrica de bens destinados à utilização em suas
próprias instalações ou guarda em outro
estabelecimento da mesma empresa.
Isenção do ICMS nas operações com Convênio ICMS 101/97
45 ICMS Isenção Energia equipamentos e componentes para o Art. 125, Anexo IV, RICMS 40.723.836,41 42.843.751,18 45.021.729,80
aproveitamento das energias solar e eólica
Alteração da alíquota incidente sobre as Lei Complementar n° 708, de 07 de dezembro de 2021.
Alteração de operações de fornecimento de energia elétrica 246.508.131,68 259.340.327,17
46 ICMS Energia -
alíquota classe residencial consumo mensal acima de
250 (duzentos e cinquenta) Kwh.
Alteração da alíquota incidente sobre as Lei Complementar n° 708, de 07 de dezembro de 2021. -
Alteração de operações de fornecimento de energia elétrica 27.313.374,37 28.735.195,86
47 ICMS Energia
alíquota classe rural consumo mensal acima de acima de
1.000 (mil) Kwh
Alteração da alíquota incidente sobre as Lei Complementar n° 708, de 07 de dezembro de 2021. -
Alteração de
48 ICMS Energia operações de fornecimento de energia elétrica 194.402.360,03 204.522.144,19
alíquota
classe industrial

115
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Alteração da alíquota incidente sobre as Lei Complementar n° 708, de 07 de dezembro de 2021. -


Alteração de
49 ICMS Energia operações de fornecimento de energia elétrica 302.295.783,57 318.032.053,86
alíquota
demais classes
SUBTOTAL ENERGIA 142.428.589,67
899.351.629,47 946.168.161,83

Dispensa de pagamento do imposto diferido na 1) § 2° do art. 581 do RICMS/MT. Lei Complementar (federal)
saída não tributada ou isenta de farelo de soja, 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019 250.236.516,68 263.262.796,50 276.645.862,33
Dispensa de nas saídas internas, quando destinados à
50 ICMS Indústria
pagamento alimentação animal ou ao emprego na fabricação
de ração animal.
Contribuição ao FEEF - FES e FUS Art. 2°, Lei n° 11.295/2021.
50.1 ICMS Conta dedutora Indústria
(50.047.303,34) (52.652.559,30) (55.329.172,47)
Dedução relativa ao aproveitamento dos Lei 7.098/98
50.2 ICMS Conta dedutora Indústria créditos de insumo ao longo da cadeira
produtiva. (200.189.213,34) (210.610.237,20) (221.316.689,86)
Dispensa de pagamento do imposto diferido na 1) § 2°-A do art. 581 do RICMS/MT. Lei Complementar (federal)
saída não tributada ou isenta de farelo de milho 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 89.276.065,21 93.923.408,53 98.698.041,25
Dispensa de
51 ICMS Indústria nas saídas internas, quando destinados à 631/2019.
pagamento
alimentação animal ou ao emprego na fabricação Lei n° 11.295/2020
de ração animal.
Dedução relativa ao aproveitamento dos Lei 7.098/98
51.1 ICMS Conta dedutora Indústria créditos de insumo ao longo da cadeira
produtiva. (71.420.852,16) (75.138.726,83) (78.958.433,00)
Contribuição ao FEEF - FES e FUS § 2°, art. 1°, Lei n° 11.295/2020
51.2 ICMS Conta dedutora Indústria
(17.855.213,04) (18.784.681,71) (19.739.608,25)
Redução da base de cálculo a: 20,60% - garrafão Art. 11 do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n° 7.925/03.
Redução da base de de 20 litros e outra forma de envasamento com Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e 32.344.506,39 34.028.227,84 35.758.065,93
52 ICMS Indústria
cálculo estorno proporcional do crédito. Lei Complementar 631/2019
Redução de base de cálculo a 50% do PMPF - Art. 35 do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n° 7.925/03.
álcool etílico hidratado combustível – AEHC Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e 55.636.604,34 58.532.816,23 61.508.354,53
Redução da base de produzido em Mato Grosso, a partir de matéria Lei Complementar 631/2019. Artigo 35 da Lei Complementar
53 ICMS Indústria prima de origem mato-grossense (carga tributária 631/2019.
cálculo
de 12,5% nas operações internas com etanol
hidratado). Vigência a partir de 01/01/2020.
Crédito presumido de 41,67% na saída 1) Art. 8° do anexo VI do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n°
54 ICMS Crédito Presumido Indústria interestadual mercadorias produzidas a partir de 7.925/03. Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 3.368.492,21 3.543.842,00 3.723.994,58
cana-de-açúcar 190/17 e Lei Complementar 631/2019

116
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Redução da base de calculo do ICMS a 58,33% Art. 3º, Inciso I, Anexo V - RICMS/2014. Convênio ICMS
do valor das operações interestaduais tributadas 89/2005. 599.519.186,20 630.727.679,58 662.790.964,52
Redução da Base a 12%, com carnes e miudezas resultante do
55 ICMS Indústria
de Cálculo abate de aves, leporídeos, e gado bovino,
bufalino, caprino, ovino e suíno.
Crédito presumido de 62,14% nas saídas Art. 6° do anexo VI do RICMS/MT. Lei Complementar (federal)
interestaduais carnes e miudezas comestíveis, 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019 521.544.933,85 548.694.409,62 576.587.501,63
frescas, refrigeradas ou congeladas, bem como
de charque, carne cozida enlatada e cornedbeef,
56 ICMS Crédito Presumido Indústria
das espécies bovina e bufalina, e demais
subprodutos do respectivo abate, exceto o couro
bovino e bufalino, em qualquer dos seus estágios
- (carga tributária alterada de 2,5% para 2,65%).
Redução de base de cálculo em 100% da Art. 5° do anexo IX do RICMS/MT. Lei Complementar (federal)
substituição tributária realizada por contribuintes 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019 1.801.172,84 1.894.934,46 1.991.264,18
Simples Nacional - CNAE 1351-1/00, 1354-
5/00, 1411-8/01, 1412-6/01, 1412-6/02, 1413-
4/02 ou 1422-3/00 e estejam, previamente,
Redução da base de arrolados em resolução editada pela SEDEC.
57 ICMS Indústria
cálculo Reinstituído com as alterações previstas no
artigo 47 da Lei Complementar 631/2019.
Setor de vestuário, conforme Convênio ICMS
142/2008 não se aplica substituição tributária de
ICMS. Tributação será nos termos da Lei
Complementar 123/2006.
Isenção nas operações internas e interestaduais Art. 122 do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICMS 39/91.
com polpa de cacau. Implicando na vedação ao 137.420,54 144.574,09 151.923,56
aproveitamento do crédito do imposto referente à
58 ICMS Isenção Indústria
entrada no estabelecimento, quando tributada, do
produto ou dos insumos empregados na
respectiva produção.
Programa de Desenvolvimento Industrial do 1) Lei n° 8.421/05. Lei Complementar (federal) 160/2017,
Estado de Mato Grosso - PRODEI - prazo de até Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019 880.269,68 926.092,89 973.171,18
59 ICMS Renúncia Indústria
60 (sessenta) meses de carência para quitação do
saldo devedor acumulado de ICMS.

117
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Programa de Desenvolvimento Industrial e 1) Art. 8° a 11-B da Lei n° 7.958/03. Lei Complementar (federal)
Comercial de Mato Grosso – PRODEIC - 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 4.433.254.006,33 4.884.572.185,00 5.390.354.836,30
concessão de redução de base de cálculo, crédito 631/2019.
presumido ou diferimento do ICMS.
60 ICMS Renúncia Indústria A partir de 2020 será considerado também:
1. Benefícios fiscais do óleo de soja degomado,
refinado e farelo de soja que eram concedidos no
RICMS até 31/12/2019 (itens 18, 19 e 20 do
Anexo I da LC 631/19).
Dedução relativa contribuições a fundos Lei 7.958/2003
60.1 ICMS Conta dedutora Indústria
vinculados aos benefícios (FUNDED) (44.332.540,06) (48.845.721,85) (53.903.548,36)
Dedução relativa contribuições a fundos LEI 10.709/2018
60.2 ICMS Conta dedutora Indústria
vinculados aos benefícios (FUNDES) (195.067.722,00) (205.230.750,00) (215.656.472,00)
Isenção na operação interna com produtos Art. 120 do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICMS 105/2003.
vegetais destinados à produção de biodiesel, Lei 10.980/2019. 1.620.258,34 1.704.602,30 1.791.256,41
desde que o destinatário esteja previamente
61 ICMS Isenção Indústria registrado e autorizado pela Agência Nacional
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis –
ANP nos termos do art. 120 do anexo IV do
RICM/MT.
Dedução relativa ao aproveitamento dos Lei 7.098/98
61.1 ICMS Conta dedutora Indústria créditos de insumo ao longo da cadeira
(187.777.686,87) (197.552.617,90) (207.595.281,45)
produtiva.
Isenção na saída de óleo comestível usado, Art. 121 do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICMS 144/2007.
destinado à utilização como insumo industrial, 178,98 188,30 197,87
62 ICMS Isenção Indústria especialmente na indústria saboeira e na
produção de biodiesel (B100).
Dedução relativa ao aproveitamento dos Lei 7.098/98
62.1 ICMS Conta dedutora Indústria créditos de insumo ao longo da cadeira
(29.013,36) (30.523,68) (32.075,36)
produtiva.

SUBTOTAL INDÚSTRIA 5.222.900.067,41 5.713.109.938,89 6.258.444.153,53

118
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Redução a 70,59% da base de cálculo do ICMS 1) Art. 26 do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n°
nas operações internas ou equiparadas a internas 7.925/03. Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 5.491.250,16 5.777.101,97 6.070.783,17
e nas operações interestaduais promovidas por 190/17 e Lei Complementar 631/2019
Redução da base de
63 ICMS Infraestrutura contribuinte mato-grossense, realizadas com
cálculo
máquinas, aparelhos, equipamentos e
implementos, arrolados no art. 26 do Anexo V
do RICMS/MT.
Crédito outorgado equivalente ao valor do Art. 16 Anexo VI - RICMS/MT.
respectivo investimento em obra de 5.961,33 6.271,65 6.590,48
infraestrutura prevista em “Termo de
64 ICMS Crédito Outorgado Infraestrutura
Compromisso” firmado entre a Secretaria de
Estado responsável e a empresa contratada para a
sua execução.
Redução da base de cálculo do ICMS a 40%, nas Art. 15 do Anexo V do RICMS. e Convênio ICMS 8/2011.
operações com os produtos listados no Anexo 8.106,48 8.528,47 8.962,02
Único do Convênio ICMS 8/2011, destinados ao
tratamento e controle de efluentes industriais e
domésticos, mediante o emprego de tecnologia
de aceleração da biodegradação, oriundos de
65 ICMS Crédito Outorgado Infraestrutura empresas licenciadas pelos órgãos competentes
estaduais e destinados ao tratamento e controle
de efluentes industriais, incluídas a desobstrução
de tubulações industriais, a inibição de odores e
o tratamento de águas de processos produtivos
em geral, inclusive das indústrias de papel e de
celulose.
Redução em 100% da base de cálculo nas saídas 1) Art. 47 do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n°
internas, promovidas por estabelecimento 7.925/03. Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 115.784.242,41 121.811.491,99 128.003.826,19
66 ICMS Crédito Outorgado Infraestrutura industrial localizado no território mato- 190/17 e Lei Complementar 631/2019
grossense, com os produtos destinados ao
emprego na pavimentação asfáltica.

119
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Isenção do diferencial de alíquotas devido nas Art. 107 do Anexo IV do RICMS.Convênio ICMS 33/1999 e
aquisições interestaduais de máquinas, alterações. Convênio ICMS 27/2021. 240.000.000,00 252.493.409,03 265.329.008,89
aparelhos, equipamentos, suas partes, peças e
outros materiais destinados à construção,
operação, exploração e conservação, em
território do Estado de Mato Grosso, do sistema
ferroviário estadual ou do sistema ferroviário de
transporte previsto no artigo 1° do Decreto
67 ICMS Isenção Infraestrutura (federal) n° 97.739, de 12 de maio de 1989,
ratificado pelo inciso III do artigo 1° do Decreto
Federal s/n°, de 15 de fevereiro de 1991 - estrada
de ferro FERRONORTE. Aplica-se, também,
nas hipóteses de aquisição interestaduais de
máquinas, aparelhos, equipamentos, suas partes,
peças e outros materiais destinados à construção
dos terminais ferroviários de cargas situados no
território mato-grossense.
Redução da base de cálculo do ICMS a 41,18% Art. 2° da Lei n° 10.724/2018. Decreto 1.687/2018.
nas operações internas com máquinas e 33.455.906,96 35.197.483,34 36.986.760,98
68 ICMS Crédito Outorgado Infraestrutura
equipamentos rodoviários arrolados no art. 27-A Art. 27-A do Anexo V do RICMS. e Convênio ICMS 190/17
do Anexo V do RICMS/MT.
Dedução referente a contribuições a fundos Lei 10.724/2018
68.1 ICMS Conta dedutora Infraestrutura
vinculados aos benefícios (FUNGEFAZ: 15%) (5.018.386,04) (5.279.622,50) (5.548.014,15)
SUBTOTAL INFRAESTRUTURA
389.727.081,30 410.014.663,95 430.857.917,58

Redução da base de cálculo nas saídas internas e Art. 13 do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n° 7.925/03.
de importação promovidas por estabelecimentos Art. 13-A e Art. 13-B do Anexo V do RICMS. Lei Complementar 4.774.906,25 5.023.468,15 5.278.838,09
mato-grossenses com atividades de indústria ou (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar
comércio de fármacos, remédios, medicamentos 631/2019
e outros - carga tributária: 15% do valor da nota
fiscal de aquisição.Alterado pela Lei
Medicamentos Complementar 631/2019, a partir de 01/01/2020:
Redução da base de
69 ICMS e equipamentos Redução da base de cálculo do ICMS devido por
cálculo
de saúde substituição tributária, inclusive em relação ao
diferencial de alíquota devido pelas aquisições
interestaduais de fármacos e
medicamentos.Sobre o PMC e PMPF poderá ser
aplicado redutor, ou aplicado MVA sobre o valor
de aquisição, a ser fixado em
regulamento.Revogado o art. 13, do anexo V
120
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Isenção nas operações com medicamentos, Art. 15 do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICMS 162/94 e
Medicamentos
usados no tratamento de câncer, relacionados no alterações. 3.613.050,13 3.801.130,60 3.994.362,54
70 ICMS Isenção e equipamentos
Anexo Único do Convênio ICMS 162/94,
de saúde
condicionado ao estorno do crédito.
Isenção do ICMS incidente nas operações com Art. 15-A, Anexo IV, RICMS
Medicamentos
medicamento destinado a tratamento da Atrofia Convênio ICMS 52/2020 e 80/2020. 1.781.320,96 1.874.049,17 1.969.317,18
71 ICMS Isenção e equipamentos
Muscular Espinal – AME Convênio ICMS 100/21
de saúde
Lei n° 11.251/2020
SUBTOTAL MEDICAMENTOS E EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
10.169.277,33 10.698.647,92 11.242.517,81

Programa de Apoio ao Comércio Exterior no Art. 3º, Anexo XIX – RICMS/MT. Convênio ICMS 190/2017.Lei
Estado de MT – COMEX/MT. Crédito n° 11.081/2020 4.410.884,31 4.640.496,73 4.876.398,18
outorgado no valor equivalente ao percentual de
65% (sessenta e cinco por cento), a ser aplicado
sobre o saldo devedor do ICMS, correspondente
72 ICMS Crédito Outorgado Importação às subsequentes operações interestaduais com
bens e mercadorias importados do exterior,
destinados à revenda ainda que para consumidor
final, desde que o respectivo desembaraço
aduaneiro seja processado em recinto aduaneiro
localizado no território mato-grossense.
Programa de Apoio ao Comércio Exterior no Art. 6°, Anexo XIX – RICMS/MT. Convênio ICMS 190/2017.Lei
Estado de MT – COMEX/MT. Redução da base n° 11.081/2020 1.020.101,47 1.073.203,74 1.127.760,47
de cálculo nas saídas internas promovidas pela
empresa comercial importadora e exportadora,
com as mercadorias ou bens importados do
exterior, nos termos que especifica, resultante na
Redução da base de aplicação de:
73 ICMS Importação 4% ativo imobilizado de estabelecimento
cálculo
contribuinte do ICMS; emprego como insumo da
produção industrial; emprego na atividade
agropecuária.
10% sobre o valor das operações, com as demais
mercadorias, destinadas à comercialização.

Redução de Base de Cálculo do ICMS a 70,59%


Redução da base de 34.748.694,54 36.557.568,09 38.415.986,17
74 ICMS Importação nas operações internas e de importação com Art. 22 Anexo V - RICMS/MT.
cálculo
veículos automotores rodoviários.

121
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

SUBTOTAL IMPORTAÇÃO
40.179.680,32 42.271.268,57 44.420.144,82

Setor público, Isenção no fornecimento de refeições a presos Art. 10 do Anexo IV do RICMS. e Convênio ICM 01/75 e
75 ICMS Isenção políticas sociais recolhidos às cadeias públicas nas condições alterações. 58.442,24 61.484,50 64.610,09
e cesta básica previstas no art. 10 do anexo IV do RICMS/MT.
Isenção nas saídas internas de veículo automotor Art. 32 do Anexo IV do RICMS.
novo, destinado a pessoa portadora de Lei n° 8.698/2007. e Convênio ICMS 38/2012 e alterações. 2.531.412,17 2.663.187,04 2.798.571,18
deficiência física, visual, mental severa ou
Setor público, profunda, síndrome de down, ou autista,
76 ICMS Isenção políticas sociais diretamente ou por intermédio de seu
e cesta básica representante legal, desde que as respectivas
operações de saída sejam amparadas por isenção
do Imposto sobre Produtos Industrializados –
IPI.
Setor público, Isenção na saída interna produtos de origem Art. 2° do anexo IV do RICMS/MT. Lei Complementar (federal)
77 ICMS Isenção políticas sociais mato-grossense: arroz e quirera de arroz; feijão, 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019 18.468.834,75 19.430.246,03 20.417.990,09
e cesta básica banana.
Redução de base de cálculo (carga tributária de Art. 3°-A, Anexo V, RICMS. Lei Complementar (federal)
Setor público,
Redução da base 2%) nas saídas internas de carne bovina, suína, 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e art. 34 da Lei Complementar 270.925.057,12 285.028.296,93 299.517.820,37
78 ICMS políticas sociais
de cálculo ovina, caprina e de aves. 631/2019.
e cesta básica
A partir de 01/01/2020.
Isenção no fornecimento de querosene de § 5°-A , Art. 65 do anexo IV do RICMS/MT/ Convênio ICMS
Setor público, aviação - QAV e de gasolina de aviação, 73/2004 957.695,58 1.007.549,26 1.058.768,41
79 ICMS Isenção políticas sociais adquiridas pelo Estado de Mato Grosso para
e cesta básica abastecimento das aeronaves de uso do Centro
Integrado de Operações Aéreas - CIOPAer
Isenção no fornecimento de querosene de Convênio ICMS 73/2004
aviação - QAV e de gasolina de aviação, 86.219,93 90.708,18 95.319,37
Setor público,
adquiridas pelo Estado de Mato Grosso para
80 ICMS Isenção políticas sociais
abastecimento das aeronaves de uso do Batalhão
e cesta básica
de Emergências Ambientais do Corpo de
Bombeiros - CBMMT/BEA
Setor público, Redução de base de cálculo nas saídas internas Art. 1° do Anexo V do RICMS. e Convênio ICMS 128/94.
Redução da base
81 ICMS políticas sociais de produtos da "cesta básica" relacionadas no art. 36.180.865,00 38.064.291,44 39.999.304,38
de cálculo
e cesta básica 1° do Anexo V.

SUBTOTAL SETOR PÚBLICO, POLÍTICAS SOCIAIS E CESTA BÁSICA 329.208.526,79 346.345.763,37 363.952.383,88

122
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Isenção do ICMS nas prestações de serviço de Art. 133, Anexo IV, RICMS. Art. 5°-A, caput da Lei n° 7.098/98,
transporte executadas dentro do território acrescentado pela Lei n° 8.631/06. Lei Complementar (federal)
82 ICMS Isenção Transporte nacional nas operações que destinem ao exterior 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019
mercadorias
Isenção do ICMS nas prestações de serviço de § 1° do art. 5°-A, da Lei n° 7.098/98, acrescentado pela Lei n°
transporte executadas dentro do território 8.779/07. Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS
83 ICMS Isenção Transporte nacional, nas remessas de mercadorias em 190/17 e Lei Complementar 631/2019 1.110.423.225,46 1.168.227.273,57 1.227.614.557,76
operação equiparada à exportação.
Isenção do ICMS nas prestações de serviço de § 2° do art. 5°-A, da Lei n° 7.098/98, acrescentado pela Lei n°
transporte executadas dentro do território 8.779/07. Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS
84 ICMS Isenção Transporte nacional, nas remessas de mercadorias em 190/17 e Lei Complementar 631/2019
operação equiparada à exportação.
Dedução relativa a Créditos cumulativos na
84.1 ICMS Conta dedutora Transporte cadeia do transporte (transporte destinado à Lei 7.098/98
(1.110.423.225,46) (1.168.227.273,57) (1.227.614.557,76)
exportação)
Isenção nas operações de aquisição de óleo Art. 104-A, Anexo IV, RICMS.
diesel destinado ao abastecimento de veículos de Inciso I do art. 5°-B da Lei n° 7.098/98, acrescentado pelo art. 1° 9.712.899,65 10.218.513,11 10.737.975,16
85 ICMS Isenção Transporte
transporte de passageiros, coletivo e urbano, em da Lei n° 10.235/14. Lei Complementar (federal) 160/2017,
Região Metropolitana. Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019
Redução, em 20% (vinte por cento), da base de Art. 64 do Anexo V do RICMS. Convênio ICMS 106/96 e
cálculo do ICMS devido na prestação interna do alteração. 1.474.513,02 1.551.270,08 1.630.129,49
serviço de transporte que não se enquadre na
Redução da base de
86 ICMS Transporte hipótese do artigo 63 do anexo V, quando
cálculo
efetuada de forma regular e o tomador estiver
igualmente inscrito e regular no Cadastro de
Contribuintes estadual
Fator de equalização de carga tributária máximo, Lei Complementar n° 192, de 11 de março de 2022.
por litro de combustível, aplicável às saídas com Convênio ICMS 16/22. 589.538.564,67 620.227.508,11 651.757.012,79
Dedução de óleo diesel A, ainda que misturado, destinadas a
87 ICMS Transporte
imposto apurado Mato Grosso, conforme estabelecido no Anexo
II do Convênio ICMS 16/22
Fator de equalização de carga tributária Lei Complementar n° 192, de 11 de março de 2022.
máximo, por litro de combustível, aplicável às Convênio ICMS 16/22.
saídas com óleo diesel A, ainda que misturado,
87.1 ICMS Conta dedutora Transporte destinadas a Mato Grosso, conforme (589.538.564,67) (620.227.508,11) (651.757.012,79)
estabelecido no Anexo II do Convênio ICMS
16/23

123
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Redução da base de cálculo nas operações 1) Art. 4° da Lei n° 10.395/16. Lei Complementar (federal)
Redução da base de internas com QAV (querosene de aviação) nos 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019 50.309.376,35 55.692.479,62 61.740.682,91
88 ICMS Transporte
cálculo percentuais definidos na Lei n° 10.395/16 e no
Decreto n° 625/16 - Programa VOE MT.
Redução da base de cálculo nas operações Art. 39 Anexo V - RICMS/MT e Convênio ICMS 188/17.
internas com QAV (querosene de aviação) a 44.026.401,79 46.318.234,48 48.672.839,80
Redução da base de 28% consumo de empresa transporte aereo
89 ICMS Transporte
cálculo condicionada a:1) opção pelo ROST; 2) Prévio
credenciamento junto à SEFAZ vigência até
dez/25.
Isenção na prestação de serviço de transporte de Art. 131 do Anexo IV do RICMS e Convênio ICMS 37/89.
passageiros, desde que com características de 29.119.813,51 30.635.670,76 32.193.046,90
transporte urbano. Aplica-se à prestação de
serviço de transporte de passageiros efetuada
entre os municípios de Acorizal, Barão de
90 ICMS Isenção Transporte Melgaço, Chapada dos Guimarães, Cuiabá,
Jangada, Nobres, Nossa Senhora do Livramento,
Poconé, Santo Antonio do Leverger, Rosário
Oeste e Várzea Grande. (v. artigos 2° e 3° da Lei
Complementar n° 359/2009)
Reinstituído pela LC 631/2019, art. 48.
Redução da base de cálculo do ICMS, nas Art. 29 do Anexo V do RICMS.e Convênio ICMS 75/91 e
operações com aeronaves, partes e peças e alterações. 6.346.054,55 6.676.403,95 7.015.801,52
equipamentos arrolados no art. 29 do Anexo V
do RICMS/MT, de forma que corresponderá, em
Redução da base de relação às operações tributadas com a alíquota de
91 ICMS Transporte
cálculo 17%, ao percentual de 23,53% do valor da
operação; e, em relação às operações tributadas
com a alíquota de 12%, ao percentual de 33,33%
do valor da operação.
Crédito presumido de 20% do valor do ICMS Art. 18 do Anexo VI do RICMS.
devido nas prestações interestaduais de serviço e Convênio ICMS 106/96 e alterações. 60.351.942,43 63.493.615,36 66.721.337,79
de transporte em substituição ao sistema de
92 ICMS Crédito Presumido Transporte tributação previsto na legislação estadual. O
contribuinte que optar não poderá aproveitar
quaisquer outros créditos.
Alteração de Alteração da alíquota incidente sobre as Lei Complementar n° 708, de 07 de dezembro de 2021.
93 ICMS Transporte operações de comercialização de gasolina 72.646.532,60 76.428.211,12 -
alíquota

124
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Alteração de Alteração da alíquota incidente sobre as Lei Complementar n° 708, de 07 de dezembro de 2021.
94 ICMS Transporte operações de comercialização de óleo diesel 210.693.598,37 221.661.437,13 -
alíquota

SUBTOTAL TRANSPORTES 484.681.132,27 512.675.835,61 228.711.813,58

FETHAB diesel - crédito outorgado de R$ 0,21 1) Art. 12 da Lei n° 7.263/00. Lei Complementar (federal)
95 ICMS Crédito Outorgado Outros (vinte e um centavos de real), por litro de 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019 736.965.257,67 775.328.626,01 814.742.755,85
produto fornecido.
Dedução título de reversão para fundos (FESP,
95.1 ICMS Conta dedutora Outros FUNGEFAZ, FETHAB Combustíveis) (736.965.257,67) (775.328.626,01) (814.742.755,85)
Fundo de Gestão Fazendária - FUNGEFAZ - 1) Art. 3°, inciso II do Decreto n° 2.193/00. Lei Complementar
crédito outorgado às concessionárias de serviço (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 117.994.919,64 124.137.247,95 130.447.812,85
de comunicação, referente à contribuição ao, na 631/2019
96 ICMS Crédito Outorgado Outros proporção de R$ 5,00 por acessos fixos
instalados e R$ 2,70 por terminal telefônico
móvel ativo.
Dedução título de reversão para fundos (FESP,
96.1 ICMS Conta dedutora Outros FUNGEFAZ, FETHAB Combustíveis) (117.994.919,64) (124.137.247,95) (130.447.812,85)
Fundo Estadual de Segurança Pública - FESP - 1) Art. 1° do Decreto n° 972/12. Lei Complementar (federal)
crédito outorgado no valor correspondente a R$ 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei Complementar 631/2019 87.060.398,83 91.592.403,72 96.248.538,90
6,00 por medidor instalado que será utilizado,
97 ICMS Crédito Outorgado Outros exclusivamente, como dedução do valor do
ICMS devido ao Estado de Mato Grosso, em
decorrência do fornecimento de energia.
Convênio ICMS 225/19.

Dedução título de reversão para fundos (FESP,


97.1 ICMS Conta dedutora Outros FUNGEFAZ, FETHAB Combustíveis) (87.060.398,83) (91.592.403,72) (96.248.538,90)
Redução da base de cálculo do ICMS, nas Art. 52 do Anexo V do RICMS. e Convênio ICMS 6/2009 e
operações interestaduais efetuadas por alterações. 8,49 8,93 9,38
Redução da base de estabelecimento fabricante ou importador com
98 ICMS Outros pneumáticos de borracha e câmaras-de-ar de
cálculo
borracha, novos, nos termos do Convênio ICMS
6/2009.

125
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Isenção nas remessas de peças defeituosas para o Art. 83 do Anexo IV do RICMS e Convênio ICMS 129/2006 e
fabricante, desde que ocorram em até 30 (trinta) Convênio ICMS 27/2007. 1.765.019,08 1.856.898,69 1.951.294,85
dias depois do prazo de vencimento da garantia,
quando promovidas pelo concessionário ou pela
99 ICMS Isenção Outros oficina autorizada, em virtude de substituição em
veículo autopropulsado, bem como pelo
estabelecimento ou pela oficina credenciada ou
autorizada.
Redução da base de cálculo do ICMS incidente Art. 25 do Anexo V do RICMS. Convênio ICMS 52/91 e
nas operações internas e interestaduais com alterações 395.516.966,52 416.105.946,69 437.258.853,03
Redução da base de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais,
100 ICMS Outros ou com máquinas e implementos agrícolas,
cálculo
arrolados nos Anexos I e II do Convênio ICMS
52/91
Apropriação dos créditos do ativo imobilizado Art. 115 do Título III do Capítulo 15 da Parte Geral do RICMS.
relativos às máquinas e equipamentos, nos (237.986.638,22) (250.375.239,95) (263.103.161,87)
100.1 ICMS Conta dedutora Outros
termos do art. 115 do Título III do Capítulo 15
da Parte Geral do RICMS.
Redução da base de cálculo do ICMS na saída de Incisos I e II do caput do art. 54 do Anexo V do RICMS, §§ 1°,
vestuários, móveis, motores, máquinas, 2°, 3°, 4° e inciso I do § 5°, todos do mencionado artigo. E 588.739,46 619.386,81 650.873,57
Redução da base de aparelhos e veículos usados, de forma que Convênio ICM 15/81 e alterações c/c o Convênio ICMS 33/93.
101 ICMS Outros corresponda aos seguintes percentuais do valor
cálculo
da operação: veículos: 5%; vestuário, móveis,
motores, máquinas e aparelhos: 20%.
Redução de base de cálculo do ICMS na saída de Incisos III e IV do caput, incisos II e III do § 5° e § 8°, todos do
Redução da base de máquinas, aparelhos e veículos nos percentuais art. 54 do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n° 7.925/03. 100.364.561,83 105.589.126,51 110.956.790,49
102 ICMS Outros definidos no art. 54 do anexo V do RICMS/MT. Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e
cálculo
Lei Complementar 631/2019
Redução da base de cálculo a 11,78% nas Art. 38 do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n° 7.925/03.
Redução da base de operações internas e de importação de gás Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e 16.319.212,28 17.168.723,09 18.041.501,75
103 ICMS Outros natural destinado ao consumo veicular ou Lei Complementar 631/2019
cálculo
industrial.
Redução do diferencial de alíquota nas entradas Art. 24 do anexo V do RICMS/MT c/c art. 2° da Lei n° 7.925/03.
Redução da base de no Estado de Mato Grosso dos veículos Lei Complementar (federal) 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e 15.372.702,76 16.172.942,19 16.995.099,94
104 ICMS Outros automotores novos quando destinados a Lei Complementar 631/2019
cálculo
contribuinte do imposto.

126
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Isenção na saída de vasilhames, recipientes e Art. 82 Anexo IV - RICMS/MT


embalagens, inclusive sacaria, desde que devam 8.750.474,42 9.205.987,99 9.673.977,94
retornar ao estabelecimento remetente ou outro
105 ICMS Isenção Outros do mesmo titular, inclusive a destroca de
botijões vazios (vasilhame). Art. 82 Anexo IV -
RICMS/MT
Redução de base de cálculo do ICMS a 5% nas Art. 54, I Anexo V - RICMS/MT
Redução da Base
106 ICMS Outros operações com veículos usados. Art. 54, I Anexo 6.418.665,35 6.752.794,57 7.096.075,48
de Cálculo
V - RICMS/MT.
Alteração da alíquota incidente sobre as Lei Complementar n° 708, de 07 de dezembro de 2021.
Alteração de
107 ICMS Outros operações de comercialização de Gás Liquefeito 8.422.786,39 8.861.241,87 -
alíquota
de Petróleo
Outros atos normativos e concessivos Atos normativos diversos, conforme Anexo A
inventariados pelas Comissões Técnicas 664.093.410,17 698.663.371,02 734.180.193,04
constituídas pela Portaria Conjunta 002/2018-
108 ICMS Renúncia Outros SEFAZ/SEDEC/CGE/PGE e Portaria 50/2019-
SEFAZ, bem como novos convênios ICMS em
processo de regulamentação. Previsão estimada.
Vide Anexo A.
Incentivos sub judice e riscos fiscais associados Riscos fiscais e novas concessões de benefícios que impliquem
a efeitos irradiados de decisões judiciais em aumento da renúncia fiscal 301.022.180,86 316.692.152,65 332.791.320,42
109 ICMS Renúncia Outros desfavoráveis à Receita Publica, bem como
novas concessões de benefícios que impliquem
em aumento da renúncia fiscal

SUBTOTAL OUTROS 1.280.648.089,38 1.347.313.341,04 1.406.492.828,04

RENÚNCIA ICMS BRUTA 10.975.019.424,63 11.813.798.306,22 11.322.098.179,69

ICMS
(-) CONTRIBUIÇÕES AO FETHAB Commodities (exceto algodão, já deduzido no ICMS Agropecuária)
(1.106.873.882,00) (1.106.950.030,00) (1.107.028.146,00)

Renúncia ICMS Líquida


9.868.145.542,63 10.706.848.276,22 10.215.070.033,69

110 IPVA Isenção - Isenção IPVA PCD Lei 7.301/2000, art. 7º, inc. III 11.749.504,53 12.361.135,22 12.989.518,30

127
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

111 IPVA Isenção - Isenção IPVA Veículo Combate a Incêndio Lei 7.301/2000, art. 7º, inc. VI 13.468,98 14.170,12 14.890,46
112 IPVA Isenção - Isenção IPVA Ônibus Lei 7.301/2000, art. 7º, inc. IV 865.987,76 911.067,50 957.381,97
113 IPVA Isenção - Isenção IPVA Táxi Lei 7.301/2000, art. 7º, inc. V 1.092.106,28 1.148.956,83 1.207.364,49
Redução 100% Base de Calculo p/ 1º
Redução da base de
114 IPVA - emplacamento Lei 8.069/2004 e Art. 2°, Decreto n° 2.435/2004 94.013.217,60 98.907.157,52 103.935.141,04
cálculo
Redução de
115 IPVA - Alíquota reduzida para locadoras Lei 10.663/2018 - - -
alíquota
116 IPVA Isenção - Isenção IPVA veículos com mais de 18 anos Lei 10.525/2017 85.116.903,99 89.547.738,56 94.099.932,40
Créditos para abatimento no valor do IPVA,
incidente em veículo de propriedade de Projeto de Lei que altera a Lei nº 10.893/2019 e
117 IPVA Crédito - 87.386.408,78 91.935.384,40 96.608.955,13
consumidor cadastrado no Programa Nota MT, Lei n° 7.301/2000.
nos termos definidos na lei.
Isenção a veículo movido a Gás Natural
Veicular (GNV) com placa de Mato Grosso, com
118 IPVA Isenção - potência máxima de 1600 (um mil e seiscentas) Lei n° 11.490, de 26 de agosto de 2021. 149.560,49 157.346,00 165.344,74
cilindradas, que esteja registrado em nome de
motorista de aplicativo ou de seu cônjuge.
SUBTOTAL RENÚNCIA IPVA 280.387.158,41 294.982.956,14 309.978.528,53
Isenção Transmissão 'Causa Mortis" - ITCD -
119 ITCD Isenção Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Lei 7.850/2002, art. 6º, inciso I, alínea "a" 36.579.857,10 38.484.053,42 40.440.405,13
Doação, de quaisquer bens ou direitos
Isenção Doação - ITCD - Imposto sobre
120 ITCD Isenção Transmissão Causa Mortis e Doação, de Lei 7.850/2002, art. 6º, inciso II, alínea "a" 16.717.803,63 17.588.063,46 18.482.159,45
quaisquer bens ou direitos

SUBTOTAL RENÚNCIA ITCD 53.297.660,73 56.072.116,88 58.922.564,57

Renúncia decorrente das taxas detalhadas no


130 TAXAS Lei 7.850/2002, art. 6º, inciso I, alínea "a" 28.600.148,50 30.088.954,14 31.618.537,74
Anexo B

SUBTOTAL RENÚNCIA TAXAS 28.600.148,50 30.088.954,14 31.618.537,74

JUROS E Programa REFIS Multas e Penalidades (CCF) - Lei 10.433/2016, alterada pela Lei 10.651/2017, regulamentada
131 Isenção IPVA 386.008,54 406.102,56 426.746,94
PENALIDADES IPVA pelo Decreto 704/2016. Convênio ICMS 30/2016.

128
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

JUROS E Lei 10.433/2016, alterada pela Lei 10.651/2017, regulamentada


132 Isenção IPVA Programa REFIS Juros (CCF) - IPVA 820.268,16 862.967,93 906.837,24
PENALIDADES pelo Decreto 704/2016. Convênio ICMS 30/2016;
Lei 10.433/2016, alterada pela Lei 10.651/2017, regulamentada
JUROS E
133 Isenção ICMS Programa REFIS Multas e Penalidades pelo Decreto 704/2016. Convênio ICMS 30/2016, Convênio 163.619.337,94 163.644.337,32 163.610.367,20
PENALIDADES
ICMS 86/20, Convênio ICMS 79/20. CONVÊNIO ICMS 87/20.
Lei 10.433/2016, alterada pela Lei 10.651/2017, regulamentada
JUROS E
134 Isenção ICMS Programa REFIS Juros (CCF) pelo Decreto 704/2016. Convênio ICMS 30/2016, Convênio 381.778.455,19 381.836.787,07 381.757.523,46
PENALIDADES
ICMS 86/20, Convênio ICMS 79/20. CONVÊNIO ICMS 87/20
Lei 10.433/2016, alterada pela Lei 10.651/2017, regulamentada
JUROS E
135 Isenção ITCD Programa REFIS Multas e Penalidades pelo Decreto 704/2016. Convênio ICMS 30/2016, Convênio 1.472.449,73 1.549.099,38 1.627.848,45
PENALIDADES
ICMS 86/20, Convênio ICMS 79/20. CONVÊNIO ICMS 87/20
Lei 10.433/2016, alterada pela Lei 10.651/2017, regulamentada
JUROS E
136 Isenção ITCD Programa REFIS Juros (CCF) pelo Decreto 704/2016. Convênio ICMS 30/2016, Convênio 1.002.160,27 1.054.328,60 1.107.925,80
PENALIDADES
ICMS 86/20, Convênio ICMS 79/20. CONVÊNIO ICMS 87/20

JUROS E Redução do Percentual de Multas constantes do Lei 7.098/98, art. 47-E, Acrescentado pela Lei 10.978/19,
137 Isenção - 166.593.687,14 175.265.866,62 184.175.574,57
PENALIDADES capítulo de penalidades da Lei 7098/98. Convênio ICMS 79/20
JUROS E
137.1 Conta dedutora - Dedução relativa a redução percentual multas (166.593.687,14) (175.265.866,62) (184.175.574,57)
PENALIDADES
SUBTOTAL RENÚNCIA JUROS E PENALIDADES 549.078.679,84 549.353.622,86 549.437.249,08
FONTE: SEFAZ/SARP/UPTE
Nota:
(¹) Efeitos mitigados pelo Art. 14 da LRF (LC 101/2000). A renúncia de receita foi considerada na metodologia de cálculo da projeção da arrecadação tributária efetiva, não afetando as
metas de resultados fiscais, prescindindo-se, portanto, de medidas de compensação.
(²) Operação trata-se de diferimento; não compõe a base da renúncia fiscal.
(³) Ver Metodologia de quantificação da renúncia LDO 2023. Disponível em www.sefaz.mt.gov.br.

129
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

RENÚNCIA ICMS 9.868.145.542,63 10.706.848.276,22 10.215.070.033,69

RENÚNCIA IPVA 280.387.158,41 294.982.956,14 309.978.528,53

RENÚNCIA ITCD 53.297.660,73 56.072.116,88 58.922.564,57


RESUMO RENÚNCIA FISCAL LÍQUIDA
(Em R$) RENÚNCIA TAXAS 28.600.148,50 30.088.954,14 31.618.537,74

RENÚNCIA JUROS E PENALIDADES 549.078.679,84 549.353.622,86 549.437.249,08

TOTAL RENÚNCIA 10.779.509.190,11 11.637.345.926,24 11.165.026.913,61

130
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Anexo A – Detalhamento do item 108 “Outros atos normativos”, do Demonstrativo


Estimativa de Renúncia Por Programa

Item Ementa ou Assunto Dispositivo


Art. 1° do Anexo IV do RICMS. e
1 Isenção do ICMS nas operações com água natural canalizada.
Convênio ICMS 98/89 e alterações.
Isenção na saída interna de mercadorias arroladas no art. 3° do anexo
IV do RICMS/MT, quando adquiridas pelo Governo Estadual para Art. 3° do Anexo IV do RICMS. e
2
distribuição a famílias carentes, assim como a prestação de serviço de Convênio ICMS 161/94 e alterações.
transporte a ela correspondente.
Isenção saída interna de leite pasteurizado tipo especial, com 3,2% de
gordura, e de leite pasteurizado magro, reconstituído ou não, com até Art. 7° do Anexo IV do RICMS e
3
2% de gordura, do estabelecimento varejista com destino a Convênio ICM 25/83 e alterações.
consumidor final. Art. 7º Anexo IV - RICMS/MT
Isenção na saída, em doação, de produtos alimentícios considerados
“perdas”, com destino aos estabelecimentos de Banco de Alimentos
(Food Bank) e do Instituto de Integração e de Promoção da Cidadania
Art. 8° do Anexo IV do RICMS e
4 (INTEGRA), sociedades civis sem fins lucrativos, com a finalidade,
Convênio ICMS 136/94 e alterações.
após a necessária industrialização ou reacondicionamento, de
distribuição a entidades, associações e fundações que os entreguem a
pessoas carentes.
Isenção nas saídas internas e interestaduais de mercadorias, em Art. 9° do Anexo IV do RICMS e
5 decorrência de doação, destinadas ao atendimento do Programa de Convênio ICMS 18/2003 e alterações.
Segurança Alimentar e Nutricional. Convênio ICMS 93/2021.
Isenção no fornecimento de alimentação e bebida não alcoólica
realizado por restaurantes populares, integrantes de programas Art. 11 do Anexo IV do RICMS e
6
específicos instituídos pela União, pelo Estado de Mato Grosso ou Convênio ICMS 89/2007.
por Município mato-grossense.
Isenção nas operações internas com gêneros alimentícios regionais,
destinados à merenda escolar, fornecida gratuitamente pela rede Art. 12 do Anexo IV do RICMS e
7
pública de ensino, nas condições estabelecidas no art. 12 do anexo IV Convênio ICMS 55/2011.
do RICMS/MT.
Isenção nas saídas do sanduíche “Big Mac”, promovidas pelos
Art. 13 do Anexo IV do RICMS e
8 estabelecimentos mato-grossenses integrantes da Rede McDonald’s
Convênio ICMS 106/2010.
que participarem do evento “McDia Feliz”.
Isenção na entrada decorrente de importação do exterior dos remédios
relacionados na cláusula primeira do Convênio ICMS 41/91, sem Art. 14 do Anexo IV do RICMS e
9
similar nacional, efetuada diretamente pela APAE – Associação de Convênio ICMS 41/91 e alterações.
Pais e Amigos dos Excepcionais.
Isenção nas operações com princípio ativo e medicamento
Art. 15-B do Anexo IV do RICMS.
10 relacionados no Anexo Único do Convênio ICMS n° 100/2021,
Convênio ICMS 100/2021 e alterações
destinados a tratamento da Atrofia Muscular Espinal - AME.
Isenção nas operações realizadas com os medicamentos classificados
segundo a Nomenclatura Brasileira – Sistema Harmonizado – Art. 16 do Anexo IV do RICMS e
11
NBM/SH, relacionados nos incisos do caput da cláusula primeira do Convênio ICMS 140/2001 e alterações.
Convênio ICMS 140/2001.
Isenção na entrada decorrente de importação do exterior e nas saídas
internas e interestaduais de: produtos intermediários e fármacos
destinados à produção de medicamento de uso humano para o Art. 17 do Anexo IV do RICMS. e
12
tratamento de portadores do vírus da AIDS; e medicamentos de uso Convênio ICMS 10/2002 e alterações.
humano para o tratamento de portadores do vírus da AIDS, nos
termos do Convênio ICMS 10/2002.
Isenção nas operações, inclusive de importação, com vacinas e
Art. 17-A do Anexo IV do RICMS.
13 insumos destinados à produção de vacinas para o enfrentamento à
Convênio ICMS 15/2021e alterações.
pandemia causada pelo novo agente do Coronavírus (SARS-CoV-2),

131
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

classificados pela NCM como 3002.20.19 e 3002.20.29, e as


respectivas prestações de serviços de transporte.
Isenção nas operações internas com medicamentos que possuem
farmacêuticos ativos relacionados no Anexo Único deste convênio
com destino a pessoa jurídica prestadorade serviço de saúdepara o Art. 17-B do Anexo IV doRICMS.
14
Sistema Único de Saúde – SUS, para uso no enfrentamento da Convênio ICMS 90/2021 e alterações.
emergência decorrente da pandemia do novo coronavírus (SARS-
CoV-2)
Isenção nas operações realizadas com os fármacos e medicamentos
relacionados no Anexo Único do Convênio ICMS 87/2002, Art. 18 do Anexo IV do RICMS. e
15
destinados a órgãos da Administração Pública, direta e indireta, Convênio ICMS 87/2002 e alterações.
federal, estadual e municipal e suas fundações públicas.
Isenção nas saídas de produtos farmacêuticos e com fraldas
geriátricas da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ destinadas às Art. 19 do Anexo IV do RICMS e
16
farmácias que façam parte do “Programa Farmácia Popular do Convênio ICMS 81/2008 e alterações.
Brasil".
Isenção nas operações com fosfato de oseltamivir vinculadas ao
Art. 20 do Anexo IV do RICMS e
17 Programa Farmácia Popular do Brasil – Aqui Tem Farmácia Popular
Convênio ICMS 73/2010.
e destinadas ao tratamento dos portadores da Gripe A (H1N1).
Isenção nas operações realizadas pela Empresa Brasileira de
Hemoderivados e Biotecnologia – Hemobrás, com os fármacos e
Art. 21 do Anexo IV do RICMS e
18 medicamentos derivados do plasma humano, coletado nos
Convênio ICMS 103/2011 e alteração.
hemocentros de todo o Brasil, relacionados na cláusula primeira do
Convênio ICMS 103/2011.
Isenção nas saídas do produto reagente para diagnóstico da Doença
de Chagas pela técnica de enzimaimunoesai (ELISA) com destino a Art. 22 do Anexo IV do RICMS e
19
órgão ou entidade da Administração Pública Direta, suas autarquias Convênio ICMS 23/2007 e alteração.
ou fundações.
Isenção nas operações com preservativos, classificados no código
4014.10.00 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Art. 23 do Anexo IV do RICMS e
20
Harmonizado – NBM/SH (código 4014.10.00 da Nomenclatura Convênio ICMS 116/98.
Comum do Mercosul – NCM).
Isenção na operação com os equipamentos e insumos destinados à Art. 24 do Anexo IV do RICMS e
21 prestação de serviços de saúde, indicados no Anexo Único do Convênio ICMS 01/99 e alterações.
Convênio ICMS 1/99. Convênio ICMS 75/21
Isenção na entrada de aparelhos, máquinas, equipamentos e
instrumentos médico-hospitalares ou técnico-científicos laboratoriais,
sem similar produzido no país, importados diretamente por órgãos ou
Art. 25 do Anexo IV do RICMS e
22 entidades da administração pública, direta ou indireta, bem como
Convênio ICMS 104/89 e alterações.
fundações ou entidades beneficentes de assistência social destinadas a
atividades de ensino, pesquisa ou prestação de serviços médico-
hospitalares nos termos do Convênio ICMS 104/89.
Isenção nas operações com os produtos e equipamentos utilizados em
diagnóstico em imunohematologia, sorologia e coagulação,
destinados a órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou Art. 26 do Anexo IV do RICMS e
23
indireta, bem como suas Autarquias e Fundações, relacionados no Convênio ICMS 84/97.
quadro que integra o caput da cláusula primeira do Convênio ICMS
84/97.
Isenção nas operações com aceleradores lineares, classificados no
código 9022.21.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, Art. 27 do Anexo IV do RICMS e
24
realizadas no âmbito do Programa Nacional de Oncologia do Convênio ICMS 140/2013.
Ministério da Saúde.
Isenção na entrada decorrente de importação do exterior realizada
pela Fundação Nacional de Saúde e pelo Ministério da Saúde, dos
Art. 28 do Anexo IV do RICMS e
25 produtos imunobiológicos, kits diagnósticos, medicamentos e
Convênio ICMS 95/98.
inseticidas, indicados no Anexo do Convênio ICMS 95/98, destinados
às campanhas de vacinação e de programas nacionais de combate à
132
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

dengue, malária, febre amarela e outros agravos, promovidas pelo


Governo Federal.
Isenção na entrada de mercadoria importada do exterior a ser
utilizada no processo de fracionamento e industrialização de
componentes e derivados do sangue ou na sua embalagem, Art. 29 do Anexo IV do RICMS e
26
acondicionamento ou recondicionamento, desde que realizada por Convênio ICMS 24/89.
órgãos e entidades de hematologia e hemoterapia dos governos
federal, estadual ou municipal, sem fins lucrativos.
Isenção na saída interna ou interestadual e nas importações de
equipamentos e acessórios constantes do Anexo Único do Convênio
ICMS 38/91, com destino a instituição pública ou entidade Art. 30 do Anexo IV do RICMS e
27
assistencial, para atendimento exclusivo de pessoa portadora de Convênio ICMS 38/91 e alterações.
deficiência física, auditiva, mental, visual e múltipla nos termos do
Convênio ICMS 38/91.
Isenção nas operações com as mercadorias, segundo as respectivas
classificações da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, Art. 31 do Anexo IV do RICMS e
28
arroladas nos incisos do caput da cláusula primeira do Convênio Convênio ICMS 126/2010 e alteração.
ICMS 126/2010.
Isenção na saída de mercadorias de produção própria, promovida por
instituições de assistência social e de educação, sem finalidade Art. 33 do Anexo IV do RICMS e
29
lucrativa, cujas rendas líquidas sejam integralmente aplicadas na Convênio ICM 38/82 e alteração.
manutenção de suas finalidades assistenciais ou educacionais no país.
Isenção na saída de mercadoria em decorrência de doação a entidade
governamental ou a entidade assistencial reconhecida como de
Art. 34 do Anexo IV do RICMS.
30 utilidade pública, que atenda aos requisitos do artigo 14 do CTN, para
Convênio ICM 26/75 e alteração.
socorrer vítimas de calamidade pública bem como a correspondente
prestação de serviço de transporte daquela mercadoria.
Autoriza as unidades federadas que menciona a conceder isenção do
ICMS incidente nas operações e correspondentes prestações de
Art. 34-B do Anexo IV do RICMS.
31 serviço de transporte realizadas no âmbito das medidas de prevenção
Convênio ICMS 63/2020 e alterações.
ao contágio e de enfrentamento à pandemia causada pelo novo agente
do Coronavírus (SARS-CoV-2);
Operações adiante indicadas, relativas ao equipamento respiratório
Art. 34-C do Anexo IV do RICMS/MT
Elmo, suas partes e peças, utilizado no âmbito das medidas de
32 Lei nº 11.329, de 26 de março de 2021.
enfrentamento à pandemia causada pelo novo agente do Coronavírus
Convênio ICMS 13/2021
(SARS-CoV-2)
Isenção na saída de mercadorias doadas ao Governo do Estado para
distribuição gratuita a pessoas necessitadas ou vítimas de catástrofes,
Art. 35 do Anexo IV do RICMS.
33 em decorrência de programa instituído para esse fim, bem como a
Convênio ICMS 82/95.
prestação de serviço de transporte correspondente. Ficando
dispensado o pagamento do imposto eventualmente diferido.
Isenção do ICMS nas operações internas relativas a doações para a
Art. 35-A do Anexo IV do RICMS.
34 Administração Pública Estadual Direta, seus órgãos, suas fundações e
Convênio ICMS 68/2020
autarquias, de quaisquer mercadorias ou bens;
Isenção na saída de mercadorias, em decorrência de doação a órgãos
e entidades da administração direta e indireta da União, dos Estados e
dos Municípios ou a entidades assistenciais reconhecidas como de
utilidade pública, para assistência às vítimas de situação de seca, Art. 36 do Anexo IV do RICMS.
35
nacionalmente reconhecida, na área de abrangência da SUDENE, Convênio ICMS 57/98.
bem como a prestação de serviço de transporte correspondente. Não
se aplicando às saídas promovidas pela Companhia Nacional de
Abastecimento – CONAB.
Operações de doações dos produtos e materiais de combate e
prevenção à Covid-19, indicados na relação constante do Anexo
Art. 36-A do Anexo IV do RICMS.
36 Único do Convênio ICMS 81/2020, realizadas por pessoa jurídica,
Convênio ICMS 81/2020
contribuinte ou não do ICMS, quando destinadas ao Tribunal
Superior Eleitoral - TSE e demais órgãos integrantes da Justiça
133
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Eleitoral para a realização das eleições municipais de 2020.

Isenção nas entradas, decorrentes de importação de mercadorias,


doadas por organizações internacionais ou estrangeiras ou por países
Art. 37 do Anexo IV do RICMS.
37 estrangeiros, para distribuição gratuita em programas implementados
Convênio ICMS 55/89 e alteração.
por instituição educacional ou de assistência social, relacionados com
suas finalidades essenciais, bem como suas saídas posteriores.
Isenção na saída de mercadoria decorrente de doação efetuada à
Art. 38 do Anexo IV do RICMS.
38 Secretaria de Estado de Educação, para distribuição, também por
Convênio ICMS 78/92.
doação, à rede oficial de ensino.
Isenção na entrada, por doação, de produtos importados diretamente
por órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou indireta,
bem como por fundações ou entidades beneficentes ou de assistência
social que atendam aos requisitos previstos no artigo 14 do Código Art. 39 do Anexo IV do RICMS.
39
Tributário Nacional. Benefícios extensivo às aquisições efetuadas Convênio ICMS 80/95.
pelos órgãos da Administração Pública, direta e indireta, de
equipamentos científicos e de informática e de reagentes químicos,
desde que os produtos adquiridos não possuam similar nacional.
Isenção na saída, em doação, de microcomputador usado (seminovo),
efetuada, diretamente, pelo estabelecimento fabricante ou suas filiais, Art. 40 do Anexo IV do RICMS.
40
para escolas públicas especiais e profissionalizantes, associações Convênio ICMS 43/99.
destinadas a portadores de deficiência e comunidades carentes.
Isenção na saída de produtos artesanais, assim entendidos aqueles
provenientes de trabalho manual realizado por pessoa natural, quando
Art. 41 do Anexo IV do RICMS.
41 o artesão seja cadastrado no Sistema de Informações Cadastrais do
Convênio ICM 32/75 e alterações.
Artesanato Brasileiro – SICAB do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior nos termos do Convênio ICM 32/75.
Isenção na saída de obra de arte, realizada pelo próprio autor,
aplicando-se, também, nas operações de importação de obra de arte
Art. 42 do Anexo IV do RICMS e
42 recebida em doação realizada pelo próprio autor ou quando adquirida
Convênio ICMS 59/91 e alterações.
com recursos da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do
Ministério da Cultura.
Isenção na saída interna de produtos resultantes do trabalho de
Art. 43 do Anexo IV do RICMS.
43 reeducação de detentos, promovida por estabelecimentos do Sistema
Convênio ICMS 85/94.
Penitenciário do Estado.
Isenção na entrada decorrente de importação do exterior de aparelhos,
máquinas e equipamentos, instrumentos técnico-científicos-
Art. 44 do Anexo IV do RICMS e
44 laboratoriais, partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas
Convênio ICMS 64/95.
e produtos intermediários, destinados à pesquisa científica e
tecnológica, realizada diretamente pela EMBRAPA.
Isenção na saída de bens do ativo imobilizado e de uso ou consumo
de estabelecimento da EMBRAPA para outro estabelecimento da
referida empresa ou para estabelecimento de empresa estadual
integrante do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária; isenção
Art. 45 do Anexo IV do RICMS.
45 relativamente ao diferencial de alíquotas, incidente na aquisição
Convênio ICMS 47/98.
interestadual realizada pela EMBRAPA, de bens do ativo imobilizado
e de material de uso ou consumo; isenção na remessa de animais para
a EMBRAPA para fins de inseminação e inovulação com animais de
raça, e respectivo retorno.
Isenção nas operações que destinem ao MEC equipamentos didáticos,
científicos e médico-hospitalares, inclusive peças de reposição e os
materiais necessários às respectivas instalações, para atender ao
Art. 47 do Anexo IV do RICMS
46 “Programa de Modernização e Consolidação da Infraestrutura
e Convênio ICMS 123/97 e alteração.
Acadêmica das Instituições Federais de Ensino Superior e Hospitais
Universitários”. Alcançando, também, as saídas dessas mercadorias,
promovidas pelo MEC, a cada uma das instituições beneficiadas.
47 Isenção nas operações internas e interestaduais e na importação de Art. 48 do Anexo IV do RICMS e
134
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

medicamentos e reagentes químicos, relacionados no Anexo Único do Convênio ICMS 9/2007 e alterações.
Convênio ICMS 9/2007, de kits laboratoriais e de equipamentos, bem
como de suas partes e peças, destinados a pesquisas que envolvam
seres humanos, com a finalidade de desenvolvimento de novos
medicamentos, inclusive em programas de acesso expandido. Na
importação de equipamentos, suas partes e peças, a isenção somente
se aplica se não houver similar produzido no país.
Isenção na operação decorrente de importação do exterior de
aparelhos, máquinas, equipamentos e instrumentos, destinados à
utilização em atividades de ensino ou pesquisa, sem similar
produzido no país, importados por universidades públicas ou por Art. 49 do Anexo IV do RICMS.
48
fundações educacionais de ensino superior, instituídas e mantidas Convênio ICMS 31/2002.
pelo poder público. Aplicando-se, também, a partes e peças para
aplicação nas máquinas, aparelhos, equipamentos e instrumentos e a
reagentes químicos.
Isenção na operação decorrente de importação do exterior de
aparelhos, máquinas, equipamentos e instrumentos, suas partes e
peças de reposição e acessórios, de artigos de laboratórios, de Art. 50 do Anexo IV do RICMS.
49
matérias-primas e produtos intermediários quando destinadas à Convênio ICMS 93/98 e alterações.
atividades de ensino e pesquisa científica ou tecnológica nas
condições estabelecidas no Convênio ICMS 93/98.
Isenção nas saídas, interna e interestadual, de mercadorias,
promovidas por órgão da administração pública, empresa pública,
Art. 51 do Anexo IV do RICMS. V
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço
50 Convênio do Rio de Janeiro e Convênio
público, para fins de industrialização, desde que os produtos
ICM 12/85.
industrializados retornem ao órgão ou empresa remetente, neste
Estado.
Isenção nas operações com ônibus, micro-ônibus e embarcações,
Art. 52 do Anexo IV do RICMS.
51 destinados ao transporte escolar, adquiridos pelos Estados, Distrito
Convênio ICMS 53/2007 e alterações.
Federal e Municípios, nos termos do Convênio ICMS 53/2007.
Isenção nas operações com computadores portáteis educacionais e Art. 53 do Anexo IV do RICMS.
52
kits para montagem, nos termos do Convênio ICMS 53/2007. Convênio ICMS 147/2007 e alterações.
Isenção nas operações com Coletores Eletrônicos de Voto (CEV),
Art. 54 do Anexo IV do RICMS.
53 suas partes, peças de reposição e acessórios, adquiridos diretamente
Convênio ICMS 75/97 e alteração.
TSE.
Isenção nas operações de aquisição de veículos pelo Departamento de Art. 55 do Anexo IV do RICMS e
54
Polícia Rodoviária Federal, nos termos do Convênio ICMS 122/2003. Convênio ICMS 122/2003 e alteração.
Isenção nas operações e prestações, na aquisição de equipamentos de
segurança eletrônica, realizadas por intermédio do Departamento Art. 56 do Anexo IV do RICMS e
55
Penitenciário Nacional – CNPJ 00.394.494/0008-02 e de distribuição Convênio ICMS 43/2010.
às diversas Unidades Prisionais Brasileiras.
Isenção nas saídas internas dos veículos, máquinas e equipamentos,
Art. 57 do Anexo IV do RICMS. Lei n°
novos, quando destinados ao Poder Executivo dos Municípios Mato-
8.093/04. Lei Complementar (federal)
56 grossenses, para serem utilizados na construção e conservação de
160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei
rodovias e no atendimento ao serviço público de saúde, educação e
Complementar 631/2019
limpeza pública.
Isenção na saída interna de veículo novo, bem como a parcela do
imposto devida a este Estado na forma do Convênio ICMS 51/2000,
quando adquirido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, Art. 58 do Anexo IV do RICMS e
57
vinculado ao “Programa de Reequipamento Policial”, da Polícia Convênio ICMS 34/92 e alteração.
Militar, e pela Secretaria de Estado de Fazenda, para reequipamento
da fiscalização estadual.
Isenção na entrada de mercadoria importada do exterior, sem similar
nacional, realizada por órgão da Administração Pública Estadual Art. 59 do Anexo IV do RICMS e
58
Direta, suas Autarquias ou Fundações, quando destinadas à Convênio ICMS 48/93 e alteração.
integração do ativo imobilizado ou para uso ou consumo.

135
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Isenção na saída interna de veículos, quando adquiridos pelo Governo


Art. 60 do Anexo IV do RICMS e
59 do Estado, com recursos do fundo especial de reequipamento policial,
Convênio ICMS 119/94.
para a Polícia Civil.
Isenção nas operações internas de fornecimento de energia elétrica,
destinada ao consumo por órgãos da Administração Pública Estadual
Art. 61 do Anexo IV do RICMS e
60 Direta e suas Fundações e Autarquias, mantidas pelo Poder Público
Convênio ICMS 107/95 e alterações.
Estadual e regidas por normas de Direito Público, bem como as
prestações de serviços de telecomunicação por eles utilizados.
Isenção nas importações e saídas internas de mercadorias destinadas à
Art. 62 do Anexo IV do RICMS e
61 ampliação do Sistema de Informática da Secretaria de Estado de
Convênio ICMS 61/97.
Fazenda.
Isenção na aquisição efetuada pelo Estado, por meio de adjudicação, Art. 63 do Anexo IV do RICMS e
62
de mercadoria oferecida à penhora. Convênio ICMS 57/2000.
Isenção nas operações com mercadorias, bem como nas prestações de
serviços de transporte a elas relativas, destinadas a programas de
fortalecimento e modernização das áreas fiscal, de gestão, de Art. 64 do Anexo IV do RICMS.
63
planejamento e de controle externo, do Estado, adquiridas por meio Convênio ICMS 79/2005 e alteração.
de licitações ou contratações efetuadas dentro das normas
estabelecidas pelo BID e BNDES.
Isenção nas operações ou prestações internas, relativas à aquisição de
bens, mercadorias ou serviços por órgãos do Poder Executivo da Art. 65 do Anexo IV do RICMS e
64
Administração Pública Estadual Direta e pelas Fundações e Convênio ICMS 73/2004 e alterações.
Autarquias deste Estado.
Isenção na operação de fornecimento de energia elétrica e prestação
de serviço de telecomunicação a Missões Diplomáticas, Repartições
Art. 66 do Anexo IV do RICMS e
65 Consulares e Representações de Organismos Internacionais, de
Convênio ICMS 158/94 e alterações.
caráter permanente, e respectivos funcionários estrangeiros indicados
pelo Ministério das Relações Exteriores.
Isenção nas operações internas e desembaraço aduaneiro de veículos
automotores, máquinas e equipamentos, quando adquiridos ou
Art. 67 do Anexo IV do RICMS.
66 importados pelos Corpos de Bombeiros Voluntários, constituídos e
Convênio ICMS 32/95 e alteração.
reconhecidos como de utilidade pública por lei municipal e estadual,
para utilização nas suas atividades específicas.
Isenção nas saídas internas de máquinas, equipamentos rodoviários e Art. 68 do Anexo IV do RICMS. Lei n°
peças, destinados aos consórcios intermunicipais de desenvolvimento 8.700/07. Lei Complementar (federal)
67
econômico e socioambiental, devidamente constituídos no Estado de 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei
Mato Grosso. Complementar 631/2019
Isenção na saída de óleo lubrificante usado ou contaminado para
estabelecimento rerrefinador ou coletor-revendedor, registrado e Art. 69 do Anexo IV do RICMS.
68
autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Convênio ICMS 3/90 e alteração.
Biocombustíveis – ANP.
Isenção nas saídas internas do estabelecimento produtor agropecuário
com destino a Centrais ou a Postos de Coletas e Recebimento de
embalagens de agrotóxicos usadas e lavadas; e, nas saídas
Art. 70 do Anexo IV do RICMS e
69 interestaduais promovidas pelas Centrais ou Postos de Coletas e
Convênio ICMS 51/99 e alteração.
Recebimento de embalagens de agrotóxicos usadas e lavadas,
prensadas, com destino a estabelecimentos recicladores. Alcançando,
ainda, a respectiva prestação do serviço de transporte.
Isenção na operação de devolução impositiva de embalagem vazia de Art. 71 do Anexo IV do RICMS e
70
agrotóxico e respectiva tampa, realizada sem ônus. Convênio ICMS 42/2001.
Isenção na saída de pilhas e baterias usadas, após seu esgotamento
energético, que contenham em sua composição chumbo, cádmio,
Art. 72 do Anexo IV do RICMS e
71 mercúrio e seus compostos e que tenham como objetivo sua
Convênio ICMS 27/2005.
reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final
ambientalmente adequada.
Isenção nas saídas de pneus usados, mesmo que recuperados de Art. 73 do Anexo IV do RICMS e
72
abandono, que tenham como objetivo sua reciclagem, tratamento ou Convênio ICMS 33/2010.
136
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

disposição final ambientalmente adequada. Não se aplicando quando


a saída for destinada à remoldagem, recapeamento, recauchutagem ou
processo similar.
Isenção de ICMS incidente nas operações com produtos eletrônicos e Art. 73-A do Anexo IV do RICMS.
73 seus componentes, realizadas no âmbito do sistema de logística Convênio ICMS 93/2020 c/c Convênio
reversa ICMS 99/2018
Isenção nas operações de importação de inseticidas, pulverizadores e
outros produtos, relacionados no Anexo Único do Convênio ICMS
Art. 74 do Anexo IV do RICMS e
74 28/2009, destinados ao combate à dengue, malária e febre amarela,
Convênio ICMS 28/2009.
quando o desembaraço aduaneiro for processado em recinto de porto
seco instalado no território mato-grossense.
Isenção nas saídas de medidores de vazão e condutivímetros, bem
como de aparelhos para o controle, registro e gravação dos
quantitativos medidos, que atendam às especificações fixadas pela
Art. 75 do Anexo IV do RICMS e
75 Secretaria da Receita Federal do Brasil, quando adquiridos por
Convênio ICMS 69/2006.
estabelecimentos industriais fabricantes dos produtos classificados
nas posições 22.02 e 22.03 da Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados – TIPI
Isenção nas operações internas, de importação e interestaduais no que
diz respeito ao diferencial de alíquotas, de equipamentos de
informática e de comunicação, necessários à implantação do Sistema
Público de Escrituração Digital, da Nota Fiscal Eletrônica e de outros Art. 76 do Anexo IV do RICMS e
76
controles associados, a serem financiados pela Agência de Fomento Convênio ICMS 155/2008.
do Estado de Mato Grosso S/A – MT FOMENTO. Condicionada a
que o valor dos equipamentos não seja superior a R$ 5.000,00 (cinco
mil reais) por estabelecimento adquirente.
Isenção na saída de mercadoria com destino a exposições ou feiras,
para fins de exibição ao público em geral, desde que a mercadoria
Art. 77 do Anexo IV do RICMS e
77 retorne ao estabelecimento de origem no prazo de 60 (sessenta) dias,
Convênio ICMS 151/94.
contado da data da saída, bem como em retorno ao estabelecimento
de origem, conforme previsto no inciso I deste artigo.
Isenção na saída, a título de distribuição gratuita, de amostra de
produto de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em Art. 78 do Anexo IV do RICMS e
78
quantidade estritamente necessária para dar a conhecer a sua Convênio ICMS 29/90 e alterações.
natureza, espécie e qualidade.
Isenção nas operações interestaduais de transferências de bens de
Art. 79 do Anexo IV do RICMS e
79 ativo fixo e de uso e consumo, realizadas por empresas prestadoras de
Convênio ICMS 18/97.
serviços de transporte aéreo.
Isenção na transferência de bens indicados no Anexo Único do
Convênio ICMS 9/2006, realizada pela Transportadora Brasileira Art. 80 do Anexo IV do RICMS.
80
Gasoduto Bolívia Brasil – TBG, dentro do território nacional, para Convênio ICMS 9/2006 e alterações.
fins de manutenção do Gasoduto Brasil-Bolívia.
Isenção na saída interna entre estabelecimentos de uma mesma
empresa, de bens integrados ao ativo imobilizado e produtos que
tenham sido adquiridos de terceiros e não sejam utilizados para
comercialização ou para integrar um novo produto ou, ainda,
consumidos no respectivo processo de industrialização; de bens
integrados ao ativo imobilizado, bem como de moldes, matrizes, Art. 81 do Anexo IV do RICMS e
81
gabaritos, padrões, chapelonas, modelos e estampas para Convênio ICMS 70/90.
fornecimento de serviços fora do estabelecimento, ou com destino a
outro estabelecimento inscrito como contribuinte, para serem
utilizados na elaboração de produtos encomendados pelo remetente e
desde que devam retornar ao estabelecimento de origem, bem como
desses bens em retorno ao estabelecimento de origem.
Isenção nas operações com peças de uso aeronáutico, desde que
Art. 84 do Anexo IV do RICMS e
82 vinculadas a contrato de garantia, na remessa da peça defeituosa para
Convênio ICMS 26/2009.
o fabricante e na remessa da peça nova em substituição à defeituosa, a
137
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

ser aplicada na aeronave.

Isenção na saída de produtos industrializados de origem nacional,


excluídos armas e munições, perfumes, fumo, bebidas alcoólicas e
Art. 85 do Anexo IV do RICMS e
automóveis de passageiros, para comercialização ou industrialização
83 Convênio ICM 65/88 e alteração c/c o
na Zona Franca de Manaus, desde que o estabelecimento destinatário
Convênio ICMS 49/94.
tenha domicílio nos municípios de Manaus, Rio Preto da Eva ou
Presidente Figueiredo, no Estado do Amazonas.
Isenção na saída de produto industrializado de origem nacional,
exceto armas e munições, perfume, fumo, bebida alcoólica e
automóvel de passageiros, para comercialização ou industrialização
nas Áreas de Livre Comércio de Macapá e Santana, no Estado do Art. 86 do Anexo IV do RICMS e
84
Amapá, Boa Vista e Bonfim, no Estado de Roraima, Guajaramirim, Convênio ICMS 52/92 e alterações.
no Estado de Rondônia, Tabatinga, no Estado do Amazonas, e
Cruzeiro do Sul e Brasileia, com extensão para o Município de
Epitaciolândia, no Estado do Acre.
Isenção na saída de insumos agropecuários e de máquinas e
equipamentos para o uso exclusivo na agricultura e na pecuária,
quando destinados a contribuinte do Estado de Roraima, abrangido
Art. 87 do Anexo IV do RICMS e
85 pelo Projeto Integrado de Exploração Agropecuária e Agroindustrial
Convênio ICMS 62/2003 e alteração.
daquele Estado. Benefício extensivo às operações relacionadas com a
apicultura; avicultura; aquicultura; cunicultura; ranicultura;
sericicultura nos termos do Convênio ICMS 62/2003.
Isenção do ICMS nas operações e prestações internas e de importação
do exterior de bens, mercadorias e serviços, bem como do diferencial Art. 88 do Anexo IV do RICMS. Lei n°
de alíquota nas operações interestaduais destinados ao processo 8.996/08. Lei Complementar (federal)
86
industrial dos estabelecimentos instalados ou que venham a se instalar 160/2017, Convênio ICMS 190/17 e Lei
na área da Zona de Processamento de Exportação – ZPE, situada no Complementar 631/2019
Município de Cáceres.
Isenção nas saídas internas de produtos previstos na Lei (federal) n°
11.508, de 20 de julho de 2007, ou outro diploma que venha a
substituí-la, com destino a estabelecimento localizado em Zona de Art. 89 do Anexo IV do RICMS e
87
Processamento de Exportação – ZPE, nas importações e prestações de Convênio ICMS 99/98 e alterações.
serviço de transporte, e do diferencial de alíquota nos termos do
Convênio ICMS 99/98.
Isenção nas operações de importação dos bens relacionados no Anexo
Único do Convênio ICMS 28/2005, destinados a integrar o ativo
Art. 90 do Anexo IV do RICMS e
88 imobilizado de empresa beneficiada pelo Regime Tributário para
Convênio ICMS 28/2005 e alteração.
Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária –
REPORTO nos termos do Convênio ICMS 28/2005.
Isenção na saída interna de bem arrolado no Anexo Único do
Convênio ICMS 3/2006, destinado a integrar o ativo imobilizado de Art. 91 do Anexo IV do RICMS e
89
empresa beneficiada pelo Regime Tributário para Incentivo à Convênio ICMS 3/2006.
Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária – REPORTO.
Dispensa do pagamento do diferencial de alíquotas do ICMS
incidente na aquisição interestadual dos bens relacionados no Anexo
Único do Convênio ICMS 97/2006, destinados a integrar o ativo Art. 92 do Anexo IV do RICMS e
90
imobilizado de empresa portuária para aparelhamento, modernização Convênio ICMS 97/2006 e alteração.
e utilização, exclusivamente, em portos localizados no território
mato-grossense.
Isenção nas operações de entradas de bens ou mercadorias
classificados nos códigos da Nomenclatura Brasileira de
Mercadorias/Sistema Harmonizado (NBM/SH) constantes no Anexo
Art. 93 do Anexo IV do RICMS e
91 Único do Convênio ICMS 130/2007, importados sob o amparo do
Convênio ICMS 130/2007.
Regime Aduaneiro Especial de Admissão Temporária, para aplicação
nas instalações de exploração de petróleo e gás natural, nos termos
das normas federais específicas que regulamentam o REPETRO.

138
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Isenção nas operações antecedentes à saída destinada a pessoa


sediada no exterior dos bens e mercadorias fabricados no país,
constantes do Anexo Único do Convênio ICMS 130/2007, que
Art. 94 do Anexo IV do RICMS e
92 venham a ser subsequentemente importados, sob regime aduaneiro de
Convênio ICMS 130/2007.
admissão temporária, para utilização nas atividades de exploração e
produção de petróleo e de gás natural, dentro ou fora do Estado onde
se localiza o fabricante.
Isenção na operação de importação de bens ou mercadorias
classificados nos códigos da Nomenclatura Brasileira de
Art. 95 do Anexo IV do RICMS e
93 Mercadorias/Sistema Harmonizado (NBM/SH) constantes no Anexo
Convênio ICMS 130/2007.
Único do Convênio ICMS 130/2007, nas condições estabelecidas no
art. 95 do Anexo IV do RICMS/MT.
Isenção na entrada, decorrente de importação do exterior, de
mercadoria ou bem, sob o amparo do Regime Especial Aduaneiro de
Art. 96 do Anexo IV do RICMS e
94 Admissão Temporária previsto na legislação federal específica,
Convênio ICMS 58/99 e alteração.
importados com a dispensa do pagamento dos impostos federais
incidentes na importação.
Isenção nas operações de importação realizadas sob o regime de
drawback, em que a mercadoria seja empregada ou consumida no
processo de industrialização de produto a ser exportado. Benefício
Art. 97 do Anexo IV do RICMS e
95 extensivo às saídas e retornos dos produtos importados com destino à
Convênio ICMS 27/90 e alterações.
industrialização por conta e ordem do importador, nas quais
participem estabelecimentos localizados na mesma unidade da
Federação.
Isenção nas operações de entrada de máquinas, equipamentos,
aparelhos, instrumentos ou materiais, ou seus respectivos acessórios,
sobressalentes ou ferramentas, importados do exterior, bem como nas
Art. 98 do Anexo IV do RICMS e
96 de saídas internas e interestaduais. Condicionada a que a mercadoria
Convênio ICMS 130/94 e alteração.
se destine a integrar o ativo imobilizado da empresa industrial
adquirente, para uso exclusivo na atividade produtiva realizada pelo
estabelecimento importador.
Isenção nas operações com mercadorias ou bens destinados ou
Art. 99 do Anexo IV do RICMS. e
97 provenientes do exterior na forma estabelecida no Convênio ICMS
Convênio ICMS 18/95 e alterações.
18/95.
Remessas expressas internacionais devolvidas ao exterior, na forma
da legislação federal pertinente, desde que a declaração relativa à
Art. 99-A do Anexo IV do RICMS e
98 importação apresente a situação final "Devolvida/Declaração
Convênio ICMS 60/2018 e alterações.
Cancelada" e não seja devido o pagamento do Imposto de
Importação.
Isenção nas saídas internas e interestaduais promovidas pelos
estabelecimentos fabricantes ou por seus revendedores autorizados,
Art. 100 do Anexo IV do RICMS e
99 de automóveis novos de passageiros equipados com motor de
Convênio ICMS 38/2001 e alterações.
cilindrada não superior a dois mil centímetros cúbicos (2.0l), quando
destinados a motoristas profissionais (taxistas).
Isenção na saída de embarcações construídas no país, bem como o
fornecimento de peças, partes e componentes utilizados pela indústria Art. 101 do Anexo IV do RICMS e
100
naval no reparo, conserto e reconstrução de embarcações nos termos Convênio ICM 33/77 e alterações.
do Convênio ICM 33/77.
Isenção nas operações de desembaraço aduaneiro decorrente de
importação de matérias-primas, insumos, componentes, partes e peças
realizada por estabelecimento fabricante e destinados à fabricação das
mercadorias indicadas no Anexo Único do Convênio ICMS 65/2007;
Art. 102 do Anexo IV do RICMS e
101 da saída com destino a estabelecimento fabricante da aeronave,
Convênio ICMS 65/2007.
fabricadas em conformidade com as especificações técnicas e as
normas de homologação aeronáutica; da saída promovida pelo
estabelecimento industrializador, em retorno ao fabricante de
aeronaves ou sua coligada, autor da encomenda, relativamente ao
139
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

valor acrescido; da saída de mercadoria para depósito sob o regime de


Depósito Alfandegado Certificado (DAC) e a posterior saída interna
da mercadoria depositada, destinada ao fabricante de aeronaves; e de
desembaraço aduaneiro decorrente de importação, realizada
diretamente por fabricante de aeronave, de máquinas, aparelhos e
equipamentos, sem similar produzido no país, destinados ao ativo
imobilizado do importador.
Isenção na saída de combustíveis e lubrificantes para abastecimento Art. 103 do Anexo IV do RICMS e
102
de embarcações e aeronaves nacionais que se destinem ao exterior. Convênio ICMS 84/90.
Isenção na saída de óleo diesel, promovida por distribuidora de
combustíveis, como tal definida pela ANP, e desde que devidamente
credenciada pela unidade fazendária competente da Secretaria Art. 104 do Anexo IV do RICMS e
103
Adjunta da Receita Pública, destinado ao consumo por embarcações Convênio ICMS 58/96.
pesqueiras nacionais que estejam registradas no órgão controlador ou
responsável pelo setor.
Isenção na entrada decorrente de importação do exterior de
locomotivas, vagões, trilhos, máquinas, aparelhos, equipamentos,
suas partes e peças e outros materiais, sem similar produzido no país, Art. 105 do Anexo IV do RICMS e
104
adquiridos para emprego na construção, operação, exploração e Convênio ICMS 63/2002.
conservação, em território do Estado, do sistema ferroviário de
transporte.
Isenção na operação de importação de locomotiva do tipo diesel-
elétrico, com potência máxima superior a 3.000 (três) mil HP, NCM
8602.10.00 e de trilho para estrada de ferro, NCM 7302.10.10.
Aplicando-se, também, na saída subsequente, dispensando o
Art. 106 do Anexo IV do RICMS e
105 recolhimento do ICMS relativo ao diferencial de alíquotas; e na
Convênio ICMS 32/2006 e alterações.
importação de componentes, partes e peças, sem similar produzido no
País, destinadas a estabelecimento industrial, exclusivamente para
emprego na fabricação de locomotivas novas com potência máxima
superior a 3.000 (três) mil HP.
Isenção na importação do exterior de máquinas, aparelhos, Art. 108 do anexo IV do RICMS/MT. Lei
equipamentos, suas partes, peças e outros materiais destinados à Complementar (federal) 160/2017,
106
construção, operação, exploração e conservação em território do Convênio ICMS 190/17 e Lei
Estado de Mato Grosso, do sistema ferroviário de transporte. Complementar 631/2019
Isenção nas aquisições interestaduais, realizadas por empresa
concessionária ou subconcessionária de serviço de transporte
ferroviário de cargas, de vagão tanque e semelhante, NCM
8606.10.00; vagão coberto e fechado, NCM 8606.91.00; vagão
Art. 109 do Anexo IV do RICMS e
107 aberto, com paredes fixas de altura superior a 60 cm, NCM
Convênio ICMS 66/2008 e alterações.
8606.92.00; vagão de descarga automática, NCM 8606.30.00; vagão
plataforma, NCM 8606.99.00. Aplicando-se, também, à empresa
responsável pela locação de vagões que serão utilizados na respectiva
prestação de serviço de transporte.
Isenção nas operações internas e interestaduais, bem como do ICMS
devido a título de diferencial de alíquotas, com bens e mercadorias
destinados às redes de transportes públicos sobre trilhos de Art. 110 do Anexo IV do RICMS e
108
passageiros, implicando a obrigatoriedade de se efetuar o estorno do Convênio ICMS 94/2012.
crédito. Aplicando-se, também, na importação de produtos sem
similar produzidos no País.
Isenção na entrada decorrente de importação do exterior, efetuada
diretamente por estabelecimento de produtor, devidamente inscrito no
Art. 112 do Anexo IV do RICMS e
109 Cadastro de Contribuintes do ICMS, de reprodutores e matrizes
Convênio ICMS 20/92.
caprinas de comprovada superioridade genética, obtida mediante
registro genealógico oficial.
Isenção na operação interna ou interestadual com embrião ou sêmen
Art. 113 do Anexo IV do RICMS e
110 congelado ou resfriado, ambos de bovino. Benefício extensivo às
Convênio ICMS 70/92 e alteração.
operações internas e interestaduais com embrião ou sêmen congelado
140
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

ou resfriado de ovino, de caprino ou de suíno. Implicando-se na


vedação ao aproveitamento do crédito do imposto referente à entrada
no estabelecimento, quando tributada, do produto ou dos insumos
empregados na respectiva produção.
Isenção na entrada de máquina de limpar e selecionar frutas, sem
similar produzido no país, quando a importação for efetuada
Art. 116 do Anexo IV do RICMS e
111 diretamente do exterior para integração do ativo imobilizado, para
Convênio ICMS 93/91 e alteração.
uso exclusivo na atividade realizada pelo estabelecimento importador
nos termos do art. 116 do Anexo IV do RICMS/MT.
Isenção na operação de circulação de mercadorias, caracterizada pela
emissão e negociação de Certificado de Depósito Agropecuário –
Art. 119 do Anexo IV do RICMS e
112 CDA e de Warrant Agropecuário – WA, nos mercados de bolsa e de
Convênio ICMS 30/2006 e alteração.
balcão, como ativos financeiros, instituídos pela Lei (federal) n°
11.076, de 30 de dezembro de 2004.
Isenção nas saídas internas de mercadorias produzidas por
Art. 119-A do Anexo IV do RICMS.
113 estabelecimento enquadrado como agroindústria familiar, nos termos
Convênio ICMS nº 102/2021.
da legislação estadual.
Isenção nas saídas internas, exclusivamente de produtos agrícolas,
agroextrativistas e extrativistas, in natura, e de pequenos animais
vivos de produção ou criação própria, promovidas por produtores
rurais cadastrados junto à Secretaria de Estado de Agricultura Art. 119-B do Anexo IV do RICMS.
114
Familiar - SEAF/MT como agricultores familiares, participantes da Convênio ICMS nº 102/2021.
atividade da agricultura familiar, nos termos da Lei (estadual) n°
10.516, de 2 de fevereiro de 2017, que institui a Política Estadual de
Desenvolvimento Rural Sustentável da Agricultura Familiar.
Isenção nas operações de comercialização interna de sementes nativas Art. 124 do anexo IV do RICMS/MT. Lei
in natura e mudas, ambas de espécies florestais, exclusivamente, Complementar (federal) 160/2017,
115
mato-grossenses. A isenção não se estende às espécies exóticas e às Convênio ICMS 190/17 e Lei
de sementes cultivadas pelo agronegócio. Complementar 631/2019
Isenção nas operações com os produtos classificados nos códigos da
Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM indicados, relacionados
nos incisos da cláusula primeira do Convênio ICMS 101/97. Somente
se aplicando aos produtos relacionados nos incisos XIV a XVII da
cláusula primeira do Convênio ICMS 101/97 quando destinados à Art. 125 do Anexo IV do RICMS e
116
fabricação de torres para suporte de gerador de energia eólica, e Convênio ICMS 101/97 e alterações.
somente se aplicando aos produtos relacionados nos respectivos
incisos XVIII a XX da cláusula primeira do Convênio ICMS 101/97,
quando destinados à fabricação de aerogeradores de energia eólica,
classificados no código NCM 8502.31.00.
Isenção na saída de mercadoria com destino à Itaipu Binacional,
desde que comprovada a efetiva entrega da mercadoria, mediante
Art. 127 do Anexo IV do RICMS e
117 “Certificado de Recebimento” por ela emitido ou outro documento
Convênio ICM 10/75 e alteração.
que vier a instituir, contendo, no mínimo, o número, a data da
emissão e o valor da Nota Fiscal.
Isenção do diferencial de alíquotas devido ao Estado de Mato Grosso, Art. 128 do anexo IV do RICMS/MT Lei
incidente nas operações interestaduais de aquisição das geladeiras e Complementar (federal) 160/2017,
118
lâmpadas a serem doadas pela CEMAT no âmbito do Projeto de Convênio ICMS 190/17 e Lei
Eficientização Energética em Comunidades de Baixa Renda. Complementar 631/2019
Isenção na prestação de serviço de transporte rodoviário de
Art. 132 do Anexo IV do RICMS e
119 passageiros, realizada por veículos registrados na categoria de aluguel
Convênio ICMS 99/89.
(táxi).
Isenção: na saída interestadual, promovida pela Empresa Brasileira de
Telecomunicações S/A – EMBRATEL – de equipamentos de sua Art. 135 do Anexo IV do RICMS e
120
propriedade destinados à prestação de seus serviços junto a seus Convênio ICMS 105/95.
usuários nos termos do art. 135 do anexo IV do RICMS/MT.
Isenção na operação de importação de máquinas, equipamentos, Art. 137 do Anexo IV do RICMS e
121
aparelhos, instrumentos, suas respectivas partes, peças e acessórios, Convênio ICMS 10/2007 e alteração.
141
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

relacionados no Anexo Único do Convênio ICMS 10/2007, sem


similar produzido no País, efetuada por empresa concessionária da
prestação de serviços públicos de radiodifusão sonora e de sons e
imagens de recepção livre e gratuita.
Isenção na prestação de serviços locais de difusão sonora,
condicionada à divulgação pelo beneficiário de matéria aprovada pelo
Art. 138 do Anexo IV do RICMS e
122 Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, relativa ao
Convênio ICMS 8/89.
ICMS, para informar e conscientizar a população, visando o combate
à sonegação do imposto, sem ônus para o Erário estadual.
Isenção na prestação de serviço de comunicação referente ao acesso à
internet e à conectividade em banda larga, no âmbito do Programa Art. 139 do Anexo IV do RICMS e
123
Governo Eletrônico de Serviço de Atendimento do Cidadão – Convênio ICMS 141/2007.
GESAC, instituído pelo Governo Federal.
Isenção nas prestações de serviço de comunicação referentes ao
acesso à internet e à conectividade em banda larga, destinadas a
Art. 140 do Anexo IV do RICMS e
124 escolas públicas federais, estaduais e municipais, e nas operações
Convênio ICMS 47/2008.
relativas à doação de equipamentos a serem utilizados na prestação
desses serviços.
Redução da base de cálculo do ICMS nas saídas internas de leite
pasteurizado tipo especial com 3,2% de gordura e de leite
pasteurizado magro, reconstituído ou não, com até 2% de gordura, Art. 4° do Anexo V do RICMS e
125
destinado a estabelecimentos varejistas ou a consumidores finais, de Convênio ICM 25/83 e alteração.
forma que a base de cálculo corresponderá a 50% do valor da
operação.
Redução de base de cálculo do ICMS, aos estabelecimentos
industrializadores de mandioca, de 58,824%, nas operações internas
Art. 5° do Anexo V do RICMS e
126 sujeitas à alíquota de 17%, e de 41,666%, nas operações internas e
Convênio ICMS 153/2004 e alteração.
interestaduais sujeitas à alíquota de 12%, sobre a saída dos produtos
resultantes da industrialização, realizada no Estado.
Redução a 47,88% (quarenta e sete inteiros e oitenta e oito
Art. 6° do anexo V do RICMS/MT c/c art.
centésimos por cento) do valor da operação a base de cálculo do
2° da Lei n° 7.925/03. Lei Complementar
127 ICMS devido a título de substituição tributária, incidente nas
(federal) 160/2017, Convênio ICMS
operações internas com farinha de trigo para estabelecimento
190/17 e Lei Complementar 631/2019
industrial enquadrado na CNAE 1062-7/00.
Redução da base de cálculo, nas operações internas com água
Art. 10 do anexo V do RICMS/MT c/c art.
envasada, a 41,18% (quarenta e um inteiros e dezoito centésimos por
2° da Lei n° 7.925/03. Lei Complementar
128 cento) do valor da operação, desde que praticadas por
(federal) 160/2017, Convênio ICMS
estabelecimento inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado de
190/17 e Lei Complementar 631/2019
Mato Grosso enquadrados na CNAE 1121-6/00.
Redução da base de cálculo do valor da contribuições para o
PIS/PASEP e da COFINS, referentes às operações subsequentes,
cobradas, englobadamente, na respectiva operação, nas operações
Art. 12 do Anexo V do RICMS e
129 interestaduais com medicamentos, fármacos e outros produtos
Convênio ICMS 34/2006 e alteração.
farmacêuticos indicados no caput do artigo 1° da Lei (federal) n°
10.147, de 21 de dezembro de 2000, nos termos do Convênio ICMS
34/2006.
Redução da base de cálculo nas operações de entrada interestaduais, Art. 16 do anexo V do RICMS/MT c/c art.
para empresas promotoras de feiras e exposições de produtos 2° da Lei n° 7.925/03. Lei Complementar
130
artesanais no Estado de Mato Grosso - carga tributária seja (federal) 160/2017, Convênio ICMS
equivalente ao percentual de 7,5% do valor da Nota Fiscal. 190/17 e Lei Complementar 631/2019
Redução da base de cálculo do ICMS incidente no momento do
desembaraço aduaneiro de bens ou mercadorias classificados nos
códigos da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema
Art. 18 do Anexo V do RICMS e
131 Harmonizado (NBM/SH) constantes no Anexo Único do Convênio
Convênio ICMS 130/2007.
ICMS 130/2007, importados sob o amparo do Regime Aduaneiro
Especial de Admissão Temporária, para aplicação nas instalações de
produção de petróleo e gás natural, nos termos do Convênio ICMS
142
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

130/2007. REPETRO

Redução da base de cálculo do ICMS incidente nas operações


antecedentes à saída destinada a pessoa sediada no exterior dos bens e
mercadorias fabricados no país que venham a ser subsequentemente
Art. 19 do Anexo V do RICMS e
132 importados nos termos do art. 18 Anexo V , sob regime aduaneiro de
Convênio ICMS 130/2007.
admissão temporária, para utilização nas atividades de exploração e
produção de petróleo e gás natural, dentro ou fora do Estado onde se
localiza o fabricante.
Redução da base de cálculo do ICMS, na entrada decorrente de
importação do exterior, de mercadoria ou bem, sob o amparo do
Regime Especial Aduaneiro de Admissão Temporária, previsto na Art. 20 do Anexo V do RICMS e
133
legislação federal específica, quando houver cobrança proporcional Convênio ICMS 58/99.
pela União dos impostos federais, na mesma proporção em que forem
reduzidos os impostos federais.
Redução da base de cálculo do ICMS nas operações de entrada do
exterior de máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos ou
Art. 21 do Anexo V do RICMS e
134 materiais, ou seus respectivos acessórios, sobressalentes ou
Convênio ICMS 130/94 e alteração.
ferramentas, proporcionalmente à redução do Imposto de Importação
nos termos do Convênio ICMS 130/94.
Art. 22 do anexo V do RICMS/MT c/c art.
Redução da base de cálculo do ICMS a 70,59% nas operações de
2° da Lei n° 7.925/03. Lei Complementar
135 importação com veículos automotores novos relacionados no artigo
(federal) 160/2017, Convênio ICMS
22 do Anexo V do RICMS/MT.
190/17 e Lei Complementar 631/2019
Art. 22 do anexo V do RICMS/MT c/c art.
Redução da base de cálculo do ICMS a 70,59% nas operações
2° da Lei n° 7.925/03. Lei Complementar
136 internas com veículos automotores novos relacionados no artigo 22
(federal) 160/2017, Convênio ICMS
do Anexo V do RICMS/MT.
190/17 e Lei Complementar 631/2019
Redução da base de cálculo do ICMS incidente nas operações
interestaduais com veículos, máquinas e equipamentos industriais
Art. 27 do Anexo V do RICMS e
137 realizadas por estabelecimento fabricante ou importador com as
Convênio ICMS 133/2002 e alterações.
mercadorias relacionadas nos Anexos I, II e III do Convênio ICMS
133/2002.
Redução da base de cálculo do ICMS incidente nas operações
realizadas pelo estabelecimento industrial fabricante com destino ao
Ministério da Defesa e seus órgãos, com as mercadorias arroladas no
Art. 28 do Anexo V do RICMS e
138 art. 28 do Anexo V do RICMS/MT, em relação às operações
Convênio ICMS 95/2012 e alterações.
tributadas com a alíquota de 17%, ao percentual do valor da operação
de 23,53%; e, em relação às operações tributadas com a alíquota de
12%, ao percentual do valor da operação de 33,33%.
Redução da base de cálculo do ICMS nas operações de importação de
Art. 29-A do Anexo V do RICMS.
aviões, helicópteros, planadores, motoplanadores e outras aeronaves,
139 Convênio ICMS 190/17.
de forma que a carga tributária final corresponda a 4% da referida
Art. 2° da Lei n° 10.707/2018.
operação.
Redução da base de cálculo do ICMS, de forma que a carga tributária
seja equivalente à aplicação do percentual de 4% (quatro por cento) Art. 31-A do Anexo V do RICMS.
140
sobre o valor da operação, nas importações e nas saídas internas e Convênio ICMS 100/97 e alterações.
interestaduais dos produtos que especifica.
Art. 32 do anexo V do RICMS/MT c/c art.
Redução da base de cálculo a 58,333% nas saídas internas de arroz
2° da Lei n° 7.925/03. Lei Complementar
141 em casca do estabelecimento do produtor rural com destino à
(federal) 160/2017, Convênio ICMS
Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB
190/17 e Lei Complementar 631/2019
Redução da bade de cálculo nas operações com café cru
Art. 33 do Anexo V do RICMS. Convênio
142 corresponderá aos valores estabelecidos pelo Convênio ICMS 15/90 e
ICMS 15/90 e alterações.
suas alterações.
A base de cálculo nas operações internas com equinos puro-sangue Art. 34 do Anexo V do RICMS e
143
será equivalente a 48,89% do valor da operação. Convênio ICMS 50/92.

143
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

A base de cálculo do ICMS incidente na operação interna tributada,


antecedente à exportação com metais e pedras preciosas e Art. 41 do Anexo V do RICMS e
144
semipreciosas, classificadas nas posições 71.01 a 71.12 da NCM, fica Convênio ICMS 108/96.
reduzida a 5,88% do valor da respectiva operação.
A base de cálculo do ICMS incidente nas saídas internas de obra de
arte, recebida diretamente do autor com a isenção do imposto prevista
no artigo 42 do Anexo IV do RICMS, fica reduzida a 50% do valor
da respectiva operação. Aplicando-se, também, ao estabelecimento
Art. 42 do Anexo V do RICMS e
145 que realizar saída interna de obra de arte, cuja entrada tenha sido
Convênio ICMS 59/91 e alteração.
decorrente de importação, recebida em doação realizada pelo próprio
autor, ou adquirida com recursos da Secretaria de Fomento e
Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, com a isenção prevista
no no artigo 42 do Anexo IV do RICMS.
Redução da base de cálculo do ICMS nas operações internas na
proporção do valor dos direitos autorais, artísticos e conexos, Art. 43 do Anexo V do RICMS e
146
comprovadamente pagos a autores e artistas nacionais ou a empresas Convênio ICMS 23/90 e alterações.
que os representem nos termos do Convênio ICMS 23/90.
Redução da base de cálculo do ICMS em 100% do valor da operação
incidente nas saídas interestaduais do produto Etilenoglicol (MEG) e Art. 48 do Anexo V do RICMS e
147
Polietileno Tereftalato (Resina PET), nos termos do Convênio ICMS Convênio ICMS 159/2008 e alteração.
159/2008.
Redução da base de cálculo do ICMS em 100% do valor da operação
incidente nas saídas interestaduais dos produtos Para-Xileno (PX) e Art. 49 do Anexo V do RICMS e
148
Ácido Tereftálico Purificado (PTA) nos termos do art. 49 do Anexo Convênio ICMS 118/2010.
V do RICMS/MT.
Redução de base de cálculo nas prestações de serviço de transporte
Art. 64-A do Anexo V do RICMS. Lei
intermunicipal de passageiro, que tenha início e término em seu
149 Complementar 631/2019, Convênios
território, de forma que a carga tributária resulte no percentual
ICMS 100/2017 e 35/2019
mínimo equivalente a 7% (sete por cento) sobre o valor da prestação.
Nas aquisições internas, realizadas por estabelecimentos de
contribuintes, das mercadorias de que trata o caput do artigo 119-A
do Anexo IV deste regulamento, e destinadas a revenda, cuja saída
posterior seja tributada, fica assegurado ao primeiro estabelecimento
Art. 8°-A do anexo VI do RICMS.
150 varejista que recebê-las com isenção ou diferimento do ICMS, crédito
Convênio ICMS 102/2021 e alterações
presumido de ICMS, correspondente ao imposto que seria devido na
aquisição, apurado pela alíquota incidente na operação, sendo
proporcional, em eventual hipótese de aplicação de redução de base
de cálculo.
Art. 11 do anexo VI do RICMS/MT c/c
art. 2° da Lei n° 7.925/03. Lei
151 Crédito presumido saídas interestaduais de água envasada - 41,67%. Complementar (federal) 160/2017,
Convênio ICMS 190/17 e Lei
Complementar 631/2019
Crédito presumido de 50% ao estabelecimento que realizar saída
interestadual de obra de arte, recebida diretamente do autor com a Art. 13 do Anexo VI do RICMS e
152
isenção do imposto prevista no item 40 deste levantamento, nos Convênio ICMS 59/91 e alteração.
termos do Convênio ICMS 59/91.
Crédito presumido do ICMS devido nas operações interestaduais na
proporção do valor dos direitos autorais, artísticos e conexos, Art. 14 do Anexo VI do RICMS e
153
comprovadamente pagos a autores e artistas nacionais ou a empresas Convênio ICMS 23/90 e alterações.
que os representem nos termos do Convênio ICMS 23/90.
Aos contribuintes do ICMS deste Estado, pessoas jurídicas e pessoas
físicas a elas equiparadas, não optantes pelo Simples Nacional, que
adquirirem mercadorias, destinadas à comercialização ou
154 Art. 17 do Anevo VI do RICMS.
industrialização, de microempresas ou de empresa de pequeno porte,
optantes pelo Simples Nacional, fica assegurado o crédito
correspondente ao ICMS incidente na respectiva aquisição.
144
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Crédito presumido de até 3% calculado sobre o valor do faturamento


bruto das empresas fornecedoras de energia elétrica e das prestadoras
de serviços de comunicação. O crédito presumido será utilizado para Art. 19 do Anexo VI do RICMS e
155 liquidação dos débitos relativos à energia elétrica e serviços de Convênio ICMS 102/2013 e alterações,
comunicação utilizados por órgãos da Administração Pública aprovado pela Lei n° 10.646/2017.
Estadual Direta, suas Fundações e Autarquias, mantidas pelo Poder
Público Estadual e regidas por normas de Direito Público.
Redução do diferencial de alíquota nas entradas de veículos novos
Art. 23 do anexo V do RICMS/MT c/c art.
quando destinados a não contribuintes do imposto. O benefício não
2° da Lei n° 7.925/03. Lei Complementar
156 alcança os veículos destinados diretamente a consumidor final,
(federal) 160/2017, Convênio ICMS
faturados por montadora, localizada em unidade da Federação,
190/17 e Lei Complementar 631/2019
signatária do Convênio ICMS 51/2000.
Redução da base de cálculo nas operações internas e interestaduais
com sucatas de papel, de vidro e de plástico, destinadas a Art. 57 do Anexo V do RICMS e
157 estabelecimento industrial que tenha como objetivo a reciclagem, a Convênio ICMS 7/2013 e Convênio ICMS
5,9% do valor da respectiva operação interna e 8,33%, nas saídas 09/2021.
interestaduais.
Redução da base de cálculo nas importações de bens e mercadorias
provenientes, por via terrestre, do Paraguai, importados por Art. 58 do Anexo V do RICMS e
158
microempresas optantes pelo Simples Nacional, nos termos do Convênio ICMS 61/2012.
Convênio ICMS 61/2012.
Redução da base de cálculo do ICMS a 33,333% do valor da Art. 66 do Anexo V do RICMS e
159
prestação, nas prestações de serviços de radiochamada. Convênio ICMS 86/99 e alteração.
Redução da base de cálculo nas prestações internas de Serviços de
Art. 69 do Anexo V do RICMS e
160 Comunicações Multimídia - SCM a consumidor final, localizado no
Convênio ICMS 90/2018 e alteração.
território mato-grossense
Art. 3°, § 1°, da Lei n° 6.883/97. Lei
Programa de Desenvolvimento Industrial do Estado de Mato Grosso -
Complementar (Federal) 160/2017,
161 PRODEI -prazo de até 60 (sessenta) meses de carência para quitação
Convênio ICMS 190/17 e Lei
do saldo devedor acumulado de ICMS.
Complementar 631/2019
Autoriza as unidades federadas que menciona a conceder isenção
sobre o ICMS incidente no serviço de comunicação destinado a
162 Convênio ICMS 50/2020 e alterações
projetos educacionais na modalidade EaD concedidos pelas
Secretarias Estaduais de Educação;
§ 1° do art. 581 do RICMS/MT. Lei
Dispensa de pagamento do imposto diferido na saída não tributada ou
Complementar (federal) 160/2017,
163 isenta de: arroz, inclusive quebrado ou fragmentado na forma de
Convênio ICMS 190/17 e Lei
quirera de qualquer tipo e feijão.
Complementar 631/2019
APL Panificação Redução em 100% da base de cálculo operações de
saída submetidas à substituição tributária, realizadas por contribuintes § 3° do art. 1° da Res.
do segmento de panificação credenciadas no PRODEIC e também CONDEPRODEMAT n° 16/14. Lei
164 participantes de APLs de Panificação optantes pelo Simples Nacional Complementar (federal) 160/2017,
- CNAE: 1091-1/01- Fabricação de produtos de panificação Convênio ICMS 190/17 e Lei
Industrial; e CNAE: 1091-1/02 - Fabricação de produtos de padaria e Complementar 631/2019
confeitaria com predominância de produção própria.
APL Confecções - Redução em 100% da base de cálculo operações
§ 3° do art. 2° da Res.
de saída submetidas à substituição tributária - contribuintes do
CONDEPRODEMAT n° 07/14. Lei
segmento de confecções credenciadas no PRODEIC e participantes
165 Complementar (federal) 160/2017,
de APLs de Confecções optantes pelo Simples Nacional - CNAE:
Convênio ICMS 190/17 e Lei
1351-1/00; 1354-5/00; 1411-8/01; 1411-8/02; 1412-6/01; 1412-6/02;
Complementar 631/2019
1412-6/03; 1413-4/01; 1413-4/02; 1413-4/03; e 1422-3/00.
PROLEITE - Indústrias de laticínios - crédito fiscal de 85% (oitenta e Art. 12 da Lei n° 7.608/01. Lei
166 cinco por cento) do valor do ICMS devido nas operações de Complementar 160/2017 e Convênio
comercialização dos produtos e subprodutos derivados do leite. ICMS 190/17
Não exigência do estorno do crédito do ICMS relativo à utilização de
Art. 124 das Disposições Permanentes do
167 serviços ou à entrada de mercadorias para utilização como matéria-
RICMS e Convênio ICM 65/88.
prima ou material intermediário ou secundário na fabricação e
145
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

embalagem de produtos industrializados destinados à Zona Franca de


Manaus.
PROLEITE - Indústrias de máquinas, equipamentos, instalações,
embalagens e insumos voltadas ao agronegócio do leite - credito Art. 13 e 14 da Lei n° 7.608/01. Lei
168 fiscal de 85% (oitenta e cinco por cento) do valor do ICMS devido Complementar 160/2017 e Convênio
nas operações de comercialização desses produtos quando por ela ICMS 190/17
industrializados.
Isenção do ICMS nas operações internas, bem como em relação ao
diferencial de alíquotas, incidente nas aquisições de mercadorias
Art. 15-A do Anexo XIV do RICMS e
169 destinadas às obras de mobilidade urbana, no contexto da preparação
Convênio ICMS 73/2011.
da Copa do Mundo de Futebol FIFA 2014, na sede de Cuiabá.
Condicionada ao estorno do crédito.
Art. 16 a 20 da Lei n° 7.958/03. Lei
PRODECIT - concessão de redução de base de cálculo, crédito Complementar (federal) 160/2017,
170
presumido ou diferimento do ICMS. Convênio ICMS 190/17 e Lei
Complementar 631/2019
Dispensa do recolhimento do imposto diferido na saída de produto in
natura, de origem mato-grossense, promovida por estabelecimento Art. 18, § 3° do anexo VII do RICMS/MT.
agropecuário, participante de programa estadual instituído para Lei Complementar (federal) 160/2017,
171
disciplinar atividade multifuncional de agroindústria ou unidade de Convênio ICMS 190/17 e Lei
beneficiamento ou de transformação de produtos animais ou vegetais Complementar 631/2019
da agricultura familiar.
Art. 21 a 23 da Lei n° 7.958/03. Lei
PRODETUR - concessão de redução de base de cálculo, crédito Complementar (federal) 160/2017,
172
presumido ou diferimento do ICMS. Convênio ICMS 190/17 e Lei
Complementar 631/2019
Lei n° 8.421/05. Lei
Programa de Desenvolvimento Industrial do Estado de Mato Grosso -
Complementar (Federal) 160/2017,
173 PRODEI -prazo de até 60 (sessenta) meses de carência para quitação
Convênio ICMS 190/17 e Lei
do saldo devedor acumulado de ICMS.
Complementar 631/2019
Art. 25 a 28 da Lei n° 7.958/03. Lei
PRODEA - concessão de redução de base de cálculo, crédito Complementar (federal) 160/2017,
174
presumido ou diferimento do ICMS Convênio ICMS 190/17 e Lei
Complementar 631/2019
Programa de Incentivos às Indústrias Têxteis e de Confecção de Mato
Art. 3° da Lei n° 7.183/99. Lei
Grosso - PROALMAT- Indústria - crédito fiscal de: 80% saída do
175 Complementar 160/2017 e Convênio
produto da indústria de fiação e tecelagem; 85% saída de produto da
ICMS 190/17
indústria de confecção.
Art. 3° da Lei n° 7.608/01. Lei
PROLEITE - Produtor rural - concessão de incentivo financeiro de Complementar (federal) 160/2017,
176
até 60%. Convênio ICMS 190/17 e Lei
Complementar 631/2019
Art. 5°-C da Lei n° 7.098/98, acrescentado
Isenta o pagamento do diferencial de alíquota nas operações de
pelo art. 2° da Lei n° 10.235/14. Lei
177 aquisição de ônibus novos para compor as frotas das empresas de
Complementar 160/2017 e Convênio
transporte coletivo urbano.
ICMS 190/17
Remissão crédito tributário inscrito em dívida ativa até 31 de
dezembro de 2012, cujo montante apurado, por processo, antes da Convênio ICMS 08/2020
178
aplicação das reduções previstas neste Convênio, não ultrapasse o Convênio ICMS 77/2021
valor de R$ 25.500,00 (vinte e cinco mil e quinhentos reais)
Autoriza o Estado de Mato Grosso a conceder remissão de créditos
179 tributários relativos ao ICMS, decorrentes da saída interna de café Convênio ICMS 111/20
cru, em coco ou em grão, na forma que especifica.
Autoriza as unidades federadas que menciona a reduzir a base de
180 cálculo do ICMS nas saídas interestaduais de arroz beneficiado de Convênio ICMS 151/20
produção própria. (MT, RS, SC e TO)

146
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Desconto sobre o saldo devedor do ICMS como medida de incentivo


181 Convênio ICMS 153/2019
ao contribuinte pontual e adimplente com as obrigações tributárias
Isenção do ICMS incidente no fornecimento de energia elétrica a
hospitais filantrópicos, desde que classificados como entidade Convênio ICMS 19/2016.
182
beneficente de assistência social, nos termos da Lei (federal) n° Convênio ICMS 29/2021
12.101, de 27 de novembro de 2009
Isenção em Operações realizadas por lojas francas localizadas em
Convênio ICMS 4/2014. Lei n° 10.978, de
183 sedes de municípios caracterizados como Cidades Gêmeas de cidades
29 de outubro de 2019.
estrangeiras
Isenção nas operações internas e de importação do exterior, bem
como nas correspondentes prestações de serviço de transporte,
184 Convênio ICMS 41/21
realizadas no âmbito das medidas de prevenção e de enfrentamento à
pandemia causada pelo novo agente do Coronavírus (SARS-CoV-2)
Autoriza as unidades federadas que menciona, durante período da
emergência de saúde pública decorrente de pandemia de coronavírus,
a conceder isenção de ICMS relativo à parcela da subvenção da tarifa Convênio ICMS 42/2020. Lei nº 11.113,
185
de energia elétrica nos termos das Leis nº 10.604, de 17 de dezembro de 24 de abril de 2020.
de 2002, e nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, de acordo com a
redação da Medida Provisória n° 950, de 08 de abril de 2020
Autoriza as unidades federadas que menciona a conceder isenção do
ICMS nas operações internas com equipamentos de irrigação
186 Convênio ICMS 54/21
destinado ao uso na agricultura ou horticultura. (AC, AL, MT, PA,
PR, RO e SC)
Isenção do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, no
Convênio ICMS 58/06. Convênio ICMS
187 fornecimento, pelas respectivas concessionárias de energia elétrica,
84/2021
para unidades consumidoras onde existam pessoas usuárias de
equipamentos de autonomia limitada, vitais à preservação da vida
humana e dependentes de energia elétrica,
Autoriza os Estados e o Distrito Federal a não exigir o ICMS devido
pelo descumprimento de compromissos assumidos como requisito à
concessão de benefícios fiscais previstos no Convênio ICMS 73/16 e
no Convênio ICMS 188/17, bem como reinstituídos nos termos da Convênio ICMS 64/2020 e alterações.
188
Lei Complementar 160/17 e do Convênio ICMS 190/17, quando Decreto n° 1.149/2021.
derivar exclusivamente dos efeitos econômicos negativos
relacionados à pandemia da doença infecciosa viral respiratória
causada pelo novo Coronavírus (COVID-19);
Autoriza as unidades federadas que menciona, em razão do período
de isolamento social por motivo de força maior decorrente da
situação de emergência em saúde pública causada pela pandemia do
novo Coronavírus (COVID-19), a instituir programa de parcelamento
189 Convênio ICMS 65/2020
de débitos fiscais relacionados com o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e sobre Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, na forma que especifica e
dá outras providências;
Revigora e altera o Convênio ICMS 53/07, que isenta do ICMS as
operações com ônibus, micro-ônibus, e embarcações, adquiridos
190 Convênio ICMS 7/21.
pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito do Programa
Caminho da Escola, do Ministério da Educação - MEC.
Autoriza as unidades federadas que menciona a conceder anistia dos
créditos tributários – penalidades - decorrentes do não pagamento de
parcelas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre
191 Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Convênio ICMS 76/2020
Comunicação – ICMS – em virtude de impontualidade de programa
de refinanciamento de débitos autorizados pelo CONFAZ, bem como,
a restabelecer parcelamento cancelado.
147
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Redução de base de cálculo nas operações internas com óleo diesel e


192 biodiesel destinadas a empresa concessionária ou permissionária de Convênio ICMS 79/19 e alterações.
transporte coletivo de passageiros por qualquer modal
Redução da base de cálculo do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Convênio ICMS 92/2020 e Convênio
193 Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS,
ICMS 18/1992
de tal forma que a incidência do imposto resulte no percentual de
12% (doze por cento) nas saídas internas com gás natural
Redução de base de cálculo do ICMS de modo que a carga tributária
seja equivalente à aplicação do percentual de, no mínimo, 3% (três
por cento) sobre o valor da operação interna com madeira produzida Convênio ICMS nº 117/2019. Convênio
194 em regime de reflorestamento, Plano de Manejo Florestal Sustentável ICMS 16/2010. Lei 10.980/2019. Decreto
(PMFS) e Plano de Exploração Florestal (PEF) e destinada à nº 378, de 17 de fevereiro de 2020
industrialização, à utilização como lenha, cavaco, biomassa ou à
transformação em carvão vegetal.
Isenção nas saídas internas de máquinas, equipamentos rodoviários e
Lei n° 8.700/07. Lei Complementar
peças, destinados aos consórcios intermunicipais de desenvolvimento
195 (federal) 160/2017, Convênio ICMS
econômico e socioambiental, devidamente constituídos no Estado de
190/17 e Lei Complementar 631/2019
Mato Grosso.
Compensação de créditos líquidos e certos de natureza alimentar
contra a Fazenda Pública Estadual, suas autarquias, fundações,
empresas públicas ou sociedades de economia mista, decorrentes de
ações judiciais contra tais entes e órgãos, com créditos de pessoas
Lei nº 8.672, de 06 de julho de 2007.
196 jurídicas da Administração Pública Estadual Direta ou Indireta,
Decreto n° 808/2021.
inclusive as que estão em liquidação, assim como com outros créditos
fiscais de natureza tributária ou não-tributária, inscritos ou não em
divida ativa, cujo fato gerador, para os créditos tributários, tenham
ocorrido até 31 de dezembro de 2014
Isenção do ICMS nas operações internas e em relação ao diferencial
Leis n° 10.980/2019; n° 11.251/2020; n°
de alíquotas incidentes nas aquisições de bens e mercadorias
11.310/2021; 11.329/2021. Convênio
197 destinadas à implantação de modal de mobilidade urbana nas cidades
ICMS 73/11
de Cuiabá e Várzea Grande, em decorrência das obras inacabadas da
Convênio ICMS 18/21
Copa do Mundo de Futebol FIFA 2014 nas respectivas cidades
Incidência monofásica do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Lei Complementar n° 192, de 11 de março
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS)
198 de 2022.
sobre os combustíveis de que trata a Lei Complementar n° 192/2022,
Convênio ICMS 16/22.
ainda que as operações se iniciem no exterior; e dá outras
providências.
Autoriza as unidades federadas que menciona, em razão do período
de isolamento social por motivo de força maior decorrente da
situação de emergência em saúde pública causada pela pandemia do
novo Coronavírus (COVID-19), a instituir programa de parcelamento
199 Convênio ICMS 65/20
de débitos fiscais relacionados com o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e sobre Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, na forma que especifica e
dá outras providências.
Autoriza os Estados e o Distrito Federal a conceder semelhante
tratamento tributário do ICMS, vigente nas aquisições diretas de
órgãos da Administração Pública Estadual Direta e suas Fundações e
200 Convênio ICMS 145/20
Autarquias, nas operações destinadas a órgãos da Administração
Pública Estadual Direta e suas fundações e autarquias, por meio dos
Consórcios Brasil Central, Nordeste e Amazônia Legal.
Autoriza os Estados e o Distrito Federal a conceder isenção do ICMS
nas operações com radiofármacos, radioisótopos e fármacos
201 Convênio ICMS 131/21
utilizados exclusivamente para radiomarcação, empregados em
procedimentos de medicina nuclear.
148
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Autoriza as unidades federadas que menciona a conceder isenção do


202 ICMS incidente nas operações com ônibus, micro-ônibus e Vans Convênio ICMS 162/21
destinados ao Poder Executivo dos Municípios. (AL e MT)
Autoriza as unidades federadas que menciona a conceder isenção do
ICMS nas operações com máquinas, equipamentos, aparelhos e
203 Convênio ICMS 151/21
componentes para a geração de energia elétrica a partir do biogás.
(AL, AP, BA, CE, ES, MA, MT, MS, PA, PI e SC)
Programa de Recuperação de Créditos do Estado de Mato Grosso - Lei nº 10.579, de 07 de agosto de 2017 e
204
REGULARIZE alterações.
Concede isenção do ICMS nas operações com mercadorias destinadas
205 a órgãos da Administração Pública Direta Federal, Estadual e Convênio ICMS 187/21
Municipal.
Crédito outorgado do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Convênio ICMS 220/21. Convênio ICMS
206 Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS -
58/2013.
às empresas que utilizem mão-de-obra carcerária e de egressos do
sistema prisional, nos termos da legislação.
Crédito presumido do Imposto sobre Operações relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS -
207 equivalente a 7% (sete por cento) do valor da operação na aquisição Convênio ICMS 182/21
interna de produto relacionado no inciso I da cláusula primeira do
Convênio ICM nº 44, de 10 de dezembro de 1975, nos termos
especificados no Convênio ICMS N° 182/21.

149
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Anexo B – Detalhamento do item 130 “TAXAS” do Demonstrativo Estimativa de


Renúncia Por Programa
Item Ementa ou Assunto Dispositivo
São isentos da Taxa de Serviços Estaduais os atos e documentos Art. 91 da Lei n° 4.547/82.
relativos:
I – a finalidades escolares, militares ou eleitorais;
II – a vida funcional dos servidores do Estado; Art. 406 do Decreto n° 2.129/86.
III – a interesses de entidades de Assistência social, de beneficência,
1 de educação ou de cultura, devidamente reconhecidas, desde que
observem os requisitos previstos na legislação específica;
IV – aos presos pobres ou desassistidos;
V – aos interesses da União, Estados, Municípios e de demais
pessoas jurídicas de Direito Público Interno;
VI – aos interesses dos partidos políticos e de templos de qualquer
culto.
São isentos da Taxa de Serviços Estaduais os atos e documentos Art. 406 do Decreto n° 2.129/86.
2
relativos:
(...)
VII - a registro civil de pessoas físicas ou naturais;
VIII - a obtenção de salário ou abono família.
Em toda e qualquer certidão, translado ou outro documento solicitado
às repartições estaduais, para instauração de processos de defesa ou
de interesse direto ou imediato do Estado e da Fazenda Pública, não é
devida taxa em nenhuma de suas formas.
Valor de 0,00 (zero) atribuído à Taxa de Serviços Estaduais incidente Alíneas ce d do item III-A do Anexo V do
sobre a prestação dos serviço de fornecimento de: Certidão Negativa Decreto n° 2.129/86, com nova redação
de Débitos Fiscais – CND, quando obtida e impressa eletronicamente dada pelo inciso III do artigo 1° do
3
pelo contribuinte, via internet; e, Certidão Positiva com Efeitos de Decreto n° 1.526/08 e Decreto 5.957/2005.
Certidão Negativa de Débitos Fiscais – CPND, quando obtida e
impressa eletronicamente pelo contribuinte, via internet.
Valor de 0,00 (zero) atribuído à Taxa de Serviços Estaduais incidente Alínea e do item III-B do Anexo V do
sobre a prestação de serviço de fornecimento de Documento de Decreto n° 2.129/86, com nova redação
4
Arrecadação – DAR-1/AUT, quando emitido para repasse de IRRF dada pelo inciso III do artigo 1° do
pertencente ao Estado de Mato Grosso. Decreto n° 1.526/08 e Decreto 5.957/2005.
Valor de 0,00 (zero) atribuído à Taxa de Serviços Estaduais incidente Alínea e-1 do item III-B do Anexo V do
sobre a prestação de serviço de fornecimento de Documento de Decreto n° 2.129/86, com redação
5
Arrecadação – DAR-1/AUT, quando utilizado em substituição à restabelecida pelo artigo 1° do Decreto n°
GNRE On-Line. 527/11.
Valor de 0,00 (zero) atribuído à Taxa de Serviços Estaduais incidente Decreto 3.042/2010. Alínea g-3 do item
sobre a prestação de serviço de fornecimento de Documento de III-B do Anexo V do Decreto n° 2.129/86,
Arrecadação – DAR-1/AUT, emitido pela SEFAZ, quando o autor do com nova redação dada pelo inciso I do
6 recolhimento for contribuinte enquadrado como Microempreendedor artigo 1° do Decreto n° 2.677/14.
Individual – MEI, nos termos do Capítulo III do Anexo IX do
Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 2.212, de 20 de
março de 2014.
Valor de 0,00 (zero) atribuído à Taxa de Serviços Estaduais incidente Alínea b do item III-C do Anexo V do
sobre a prestação de serviço de fornecimento de Autorização para Decreto n° 2.129/86, acrescentada pelo
Impressão de Documentos Fiscais – AIDF-e, quando obtida e inciso III do artigo 1° do Decreto n°
7
impressa eletronicamente pelo contribuinte, via internet. 5.957/05, com nova redação dada pelo
inciso III do artigo 1° do Decreto n°
1.526/08 e Decreto 5.957/2005.
Valor de 0,00 (zero) atribuído à Taxa de Serviços Estaduais incidente Alínea b do item III-D do Anexo V do
8
sobre a prestação de serviço de processamento de Nota Fiscal de Decreto n° 2.129/86, acrescentada pelo
150
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Produtor e Avulsa – eletrônica – NFPA-e. inciso III do artigo 1° do Decreto n°


5.957/05, com nova redação dada pelo
inciso III do artigo 1° do Decreto n°
1.526/08 e Decreto 5.957/2005.
Valor de 0,00 (zero) atribuído à Taxa de Serviços Estaduais incidente Alínea a do item III-E do Anexo V do
sobre a prestação de serviço de descarregamento e carregamento de Decreto n° 2.129/86, com nova redação
9
cargas e desentranhamento de bens e mercadorias. dada pelo artigo 1° do Decreto n°
1.309/17.
Valor de 0,00 (zero) atribuído à Taxa de Serviços Estaduais incidente Alínea b do item III-E do Anexo V do
sobre a prestação de serviço de descarregamento e carregamento de Decreto n° 2.129/86, acrescentada pelo
10
cargas e desentranhamento de bens e mercadorias, quando não for inciso III artigo 1° do Decreto n° 1.526/08.
constatada irregularidade na operação.
São isentos da Taxa de Segurança Pública (TASEG) os atos e Art. 99 da Lei n° 4.547/82, com nova
documentos relativos: redação dada pelo artigo 3° da Lei
9.067/08.
I - à utilização do serviço por órgão da administração pública direta, e
indireta municipal, estadual, federal e o Distrito Federal;
II - às finalidades militares ou eleitorais; Art. 6° do Decreto n° 2.063/09.
III - à entidade de assistência social, de beneficência, reconhecida
pelo poder público, desde que observem os requisitos previstos na
11
legislação específica;
IV - às pessoas jurídicas que promovam eventos de caráter recreativo,
desde que o total da renda seja destinado a instituições de caridade,
devidamente reconhecidas;
V - aos antecedentes criminais, para fins de emprego ou profissão,
quando o interessado comprovar seu estado de desemprego;
VI - 1ª via da cédula de identidade para toda pessoa que resida em
Mato Grosso.
Extensão da isenção da Taxa de Segurança Pública (TASEG), com Inciso VII do artigo 99 da Lei n° 4.547/82,
acréscimo do inciso VII: acrescentado pelo inciso II do artigo 4° da
Lei 10.287/15.
11.1 São isentos da Taxa de Segurança Pública (TASEG) os atos e
documentos relativos:
VII - 2ª via da cédula de identidade a pessoa menor, pobre ou idoso
que não possam pagar.
São isentos da TACIN: Lei 9.067/2008. Art. 100-A da Lei n°
4.547/87, com nova redação dada pelo
12 artigo 1° da Lei 9.377/10.
I - as entidades sindicais dos trabalhadores;
II - as residências multifamiliares e unifamiliares; Art. 12 do Decreto n° 2.063/09.
III - os profissionais autônomos que trabalham na sua residência.
São isentos da TACIN:
(...)
IV – os estabelecimentos enquadrados como Microempreendedor
Individual – MEI, observado o disposto no § 2° deste artigo;
V – os estabelecimentos enquadrados como microprodutor rural, Art. 12 do Decreto n° 2.063/09, incisos
assim definido nos termos da legislação que regulamenta o Imposto acrescentados pelo inciso III do artigo 1°
sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre do Decreto n° 738/11.
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e
13 de Comunicação – ICMS, desde que o respectivo faturamento anual
não ultrapasse o limite fixado no § 4° deste artigo;
VI – os estabelecimentos agropecuários beneficiários do Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF,
atendido, ainda, ao disposto no § 3° deste artigo;
VII – os pequenos produtores rurais, assim definidos nos termos do §
4° deste artigo.
(...)
151
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

São isentos da TACIN: Art. 12 do Decreto n° 2.063/09, inciso


14 acrescentado pelo artigo 1° do Decreto n°
1.706/13.
(...)
VIII – os estabelecimentos pertencentes a pessoas físicas, inscritos no
Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado como produtores
rurais, independentemente do respectivo enquadramento nas
hipóteses previstas nos incisos V, VI ou VII do item 13.
Fica instituído o fator de redução de 30% do total da TACIN sobre Art. 100-F da Lei n° 4.547/82,
edificações, instalações e locais de riscos devidos pelos proprietários acrescentado pelo artigo 5° da Lei
15
que possuam o Alvará de Prevenção Contra Incêndio e Pânico 9.067/08.
emitido pelo CBM/MT, com data de validade vigente.

Art. 13 do Decreto n° 2.063/09.


Redução para a conversão em moeda corrente, nas seguintes Art. 101 da Lei n° 4.547/82, com nova
proporções: redação dada pelo inciso IV do artigo 4° da
Lei 10.287/15.
I - 50% do valor da UPF/MT, vigente na data do pagamento, nas
hipóteses tratadas nos subitens 2.1.5 da Tabela B (Cédula de
Identidade - segundas vias e seguintes), 3.1 da Tabela C (Segurança
preventiva em eventos de qualquer natureza que envolvam reunião ou
aglomeração de pessoas (congressos, seminários, convenções,
encontros, feiras, exposições, promoções culturais, esportivas e de
16
lazer em geral)), 4.2 e 4.6 da Tabela D (Vistoria técnica para shows e
eventos similares; Prevenções Operacionais de Combate a Incêndio,
Salvamento e Atendimento Pré-Hospitalar em rios, lagos, piscinas,
shows, feiras, eventos esportivos) e 6.22 da Tabela F (Shows
artísticos em estádio, ginásio esportivo e similares), todas contidas no
Anexo Único da Lei n° 9.067, de 23 de dezembro de 2008;
II - 70% do valor da UPF/MT, nas hipóteses tratadas no item 7 da
Tabela relativa à Taxa de Segurança Contra Incêndio, contida no
Anexo Único da Lei n° 9.067, de 23 de dezembro de 2008.
Ficam isentos do pagamento de qualquer taxa de inscrição em Art. 1° da Lei n° 6.156/92, com nova
17 concursos públicos estaduais, os trabalhadores que percebam até um redação dada pelo artigo 1° da Lei n°
salário mínimo e meio ou se encontrem desempregados. 8.795/08.
Ficam Isentos do pagamento de Taxa de Inscrição de Produtor Rural, Art. 1° da Lei n° 7.238/99.
18 junto às Exatorias Estaduais, os assentados em Projeto de Reforma
Agrária no Estado de Mato Grosso.
Fica isento do pagamento da Taxa de Emissão da Primeira Via do Art. 1° da Lei n° 7.650/02.
19 Registro Geral de Identificação, "Cédula de Identidade", todo cidadão
residente no Estado de Mato Grosso.
Ficam autorizados a receber isenção do pagamento de taxas de Art. 1° da Lei n° 7.713/02.
20 inscrição em concursos publicos promovidos pelo Governo do Estado
de Mato Grosso os doadores regulares de sangue.
Estão isentos do recolhimento de taxas, devidas pelo uso do espaço Parágrafo único do art. 8° da Lei n°
físico e utilização de imagens dos Parques Estaduais Urbanos, os 7.771/06.
21
eventos realizados por escolas, órgãos públicos e organizações não-
governamentais sem fins lucrativos.
Os postos e centrais de recebimento de embalagens vazias de Parágrafo único do art. 20 da Lei n°
agrotóxicos e afins ficam isentos do pagamento da taxa de registro de 8.588/06.
22
estabelecimentos comerciais e prestadoras de serviços ao
INDEA/MT.
Fica isenta do pagamento de licenciamento ambiental a implantação Art. 1° da Lei n° 8.757/07, com nova
23 de projetos próprios ou conveniados das Prefeituras Municipais, redação dada pelo artigo 1° da Lei n°
órgãos públicos do Estado e Autarquias. 10.220/14.

152
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Será isento da Taxa de Defesa Sanitária Vegetal, o contribuinte que, § 2° do art. 42-A da Lei n° 9.415/10,
espontaneamente, contribua para o Fundo Mato-grossense de Apoio à acrescentado pelo artigo 1° da Lei n°
24 Cultura da Semente - FASE-MT, na forma e no valor por ele fixado, 9.864/12.
mediante comprovação do correspondente pagamento às autoridades
competentes.
Fica reduzida em 100% o valor da UPF/MT para efeitos de cálculo e Art. 1° do Decreto n° 1.612/13.
recolhimento da Taxa de Segurança Alimentar e Produtividade do
25 Leite, prevista no artigo 47-E da Lei 7.138, de 13 de julho de 1999,
com as alterações inseridas pela Lei nº 9.874, de 28 de dezembro de
2012.
Ficam isentas do pagamento da taxa de registro de estabelecimentos § 1° do art. 22 do Decreto n° 1.651/13.
comerciais e prestadores de serviços (6,02 UPF/ MT por registro), as
26 empresas prestadoras de serviço no recebimento de embalagens
vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins (Unidades de
Recebimento).
Serão isentas da Taxa de Defesa Sanitária Vegetal as sementes das § 1° do art. 2° do Decreto n° 1.709/13.
espécies de hortaliças, as de interesse medicinal e as ornamentais
27
produzidas e comercializadas em embalagens originais do produtor
com até 10 (dez) gramas.
São isentos do pagamento da Taxa de Serviços Administrativos da Art. 2° da Lei n° 10.238/14.
28 Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de
Mato Grosso - AGER/MT.
I - a União, os Estados, os municípios, o Distrito Federal e as
respectivas autarquias e fundações públicas;
II - as instituições sem fins lucrativos, reconhecidas como de
utilidade pública pelo Governo do Estado de Mato Grosso.
Ficam isentos do pagamento da taxa de licenciamento ambiental no Art. 6° da Lei n° 11.179/2020.
Estado de Mato Grosso - TLAMT: Art. 22-A da Lei n° 10.861/2019
I - o credenciamento para atuação como preposto junto a Secretaria
de Estado do Meio Ambiente-SEMA, de profissionais liberais e/ou
consultores técnicos legalmente habilitados para o exercício da
atividade profissional;
II - as atividades de aquicultura de pequeno porte, assim entendido
aquele que explore até 05 hectares de lâmina d'água em tanque
escavado e represa ou até 1.000 m³ de água em tanque rede;
III - as associações ou cooperativas de catadores de materiais
recicláveis;
IV - o licenciamento ambiental para implantação de unidades de
saúde da rede pública ou filantrópicas;
V - as atividades ou empreendimentos que comprovarem a criação de
Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN na propriedade
29 objeto do licenciamento, em percentual superior a 20% da área total,
podendo incluir a área de reserva legal neste percentual.
VI - as Organizações da Sociedade Civil integrantes do Programa de
Parcerias entre a Administração Pública, para a operação, e/ou
manutenção, e/ou conservação, e/ou elaboração de projetos, e/ou
realização de obras, e/ou investimentos nos sistemas rodoviário,
aeroportuário e aquaviário de competência do Estado de Mato Grosso
e/ou a ele delegados, tratados na Lei nº 10.861, de 25 de março de
2019;
VII - o licenciamento ambiental de atividades/empreendimentos que
se enquadrem como agricultura familiar, nos moldes da Lei Federal
nº 11.326, de 24 de julho de 2006.
A isenção incidirá também nos casos de ampliação, modificação ou
revalidação, desde que fique demonstrada a continuidade da condição
geradora.

153
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Ficam isentos de pagamento de taxa pela expedição da Carteira de § 1° do art. 7° da Lei n° 11.179/2020.
Pescador:
I - aqueles que pratiquem a pesca científica, desde que devidamente
habilitados;
30 II - os aposentados ou, ainda, idosos acima de 60 anos de idade.
III - os pescadores ribeirinhos que praticam a atividade de pesca de
subsistência com fins de consumo doméstico ou escambo e que
utilizem petrechos definidos em legislação específica do Poder
Executivo.
São isentos do pagamento da Taxa de Fiscalização Ambiental do Art. 23 da Lei n° 10.242/14.
Estado de Mato Grosso – TFAMT:
I - os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual
e Municipal, inclusive autarquias e fundações;
II - as entidades de assistência social sem fins lucrativos,
reconhecidas pelo Poder Público, desde que:
a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas
31
rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado;
b) apliquem integralmente no País os recursos destinados à
manutenção de seus objetivos institucionais;
c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão;
III - aqueles que praticam agricultura de subsistência e as populações
tradicionais.
Isenção da Taxa para Análise das Informações e Documentos Item 8.1 do Anexo IX da Lei n° 10.242/14.
Inerentes ao Cadastro Ambiental Rural – CAR e Regularização
32
Ambiental de posse e propriedades rurais para áreas com até 4
módulos fiscais.
Desconto de 30% previsto no artigo 6° da Lei n° 10.242/14 será Art. 4° do Dec. 138/15 c/c art. 6° da Lei n°
concedido ao contribuinte que no momento de renovação da Licença 10.242/14.
de Operação junto ao órgão ambiental atenda ao menos um dos
seguintes requisitos:
I - utilize resíduos para reciclagem ou para geração de energia;
II - reaproveite a água utilizada;
33
III - disponha de certificação por órgão credenciado em qualidade
ambiental;
IV - desenvolva plano de gerenciamento de resíduos sólidos.

O desconto não é cumulativo, não impedindo ao contribuinte em


optar pelo cumprimento de uma ou mais das possibilidades previstas.
Os descontos previstos no artigo 15 da Lei n° 10.242/14, são Art. 5° do Dec. 138/15 c/c art. 15 da Lei n°
concedidos ao contribuinte que comprovar, no momento da 10.242/14.
solicitação da Guia de Recolhimento na Coordenadoria de
Arrecadação:
I - a redução da taxa de aplicação de agrotóxico de que trata os
incisos de I a III do art. 15, da Lei n° 10.242, de 30 de dezembro de
2014, que será atestada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária ou
de seus órgão vinculados, que aderiu e está cumprindo
34 satisfatoriamente o Plano de Controle de Aplicação e Metas
Progressivas de Redução da Taxa de Uso de Agrotóxico;
II - a adequação a outras práticas que resultem em balanço ambiental
positivo de que trata o inciso IV, do art. 15 da Lei nº 10.242, de 30 de
dezembro de 2014, se fará por meio de apresentação de certificados
de institutos oficiais que utilizem selos ou metrificação da qualidade
ambiental.

154
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

(Art. 15 Os custos de análise para emissão de autorização ou licença


ambiental para empreendimentos ou atividades constantes da
listagem do Anexo VII desta Lei, terão os valores reduzidos:
I - em percentual de 30% no caso de redução de 30% a 39% na taxa
de aplicação de agrotóxicos;
II - em percentual de 40% nos casos de redução de 40% a 49% na
taxa de aplicação de agrotóxicos;
III - em percentual de 50% no caso de redução de 50% ou mais na
taxa de aplicação de agrotóxicos;
IV - em percentual de 50% para os empreendimentos que
comprovarem que se adequaram a outras práticas que resultem em
balanço ambiental positivo;
V - em percentual de 21% até o limite de 50%, progressiva e
proporcionalmente, para atividades ou empreendimentos que
comprovarem a regularização da reserva legal acima do percentual
mínimo exigido em lei.).
Serão isentos da Taxa de Defesa Sanitária Animal o produtor ou a § 3° do art. 48 da Lei n° 10.486/16.
empresa que espontaneamente contribuam, na forma por eles fixada e
dentro das previsões contidas nos §§ 4º e 5º, para o:
I - Fundo Emergencial de Saúde Animal - FESA/MT nos casos de
bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos destinados ao abate ou ao
Instituto Mato-Grossense da Carne - IMAC nos casos de bovinos e
bubalinos quando abatidos, observadas as disposições previstas no §
4º deste artigo;
II - Fundo de Sanidade e Desenvolvimento da Suinocultura Mato-
grossense - FSDS/MT, nos casos de suínos destinados ao abate,
35 independente do destino, e à engorda em outros Estados;
III - Fundo de Qualidade, Produtividade e Segurança Alimentar do
Leite - FQPS/Leite, nos casos descritos no item VI do Anexo II desta
Lei.

Devendo o valor da contribuição a ser recolhida pelos fundos


descritos nos incisos I e II ser igual ou superior a 45% do valor da
Taxa de Defesa Sanitária Animal, e o valor da contribuição a ser
recolhida pelo fundo descrito no inciso III ser igual ou superior a
20% do valor da Taxa de Defesa Sanitária Animal.
São isentos do pagamento das taxas para emissão do documento de Parágrafo único do art. 50 da Lei n°
36 trânsito e outros serviços a Administração Pública Direta e Indireta, 10.486/16.
Municipal, Estadual e Federal, no exercício de suas funções.
Isenção do pagamento da Taxa de Emissão de Documentos de Inciso XI da Seção III do Anexo II da Lei
37 Trânsito entre CPF/CNPJ diferentes para o trânsito para todas as n° 10.486/16.
finalidades de aves comerciais, exceto para abate.
Isenção do pagamento da Taxa de Serviços Técnicos-Administrativos Inciso VII da Seção IV do Anexo II da Lei
38 para o serviço de vacinação de brucelose em rebanho total de até 40 n° 10.486/16.
cabeças.
Isenção do pagamento da Taxas de Serviços de Diagnóstico e Inciso III da Seção V do Anexo II da Lei
39
atendimentos para exame de raiva dos herbívoros e carnívoros. n° 10.486/16.
Não se exigirá o pagamento de Taxa de Serviços Estaduais - TSE § 2° do art. 6° da Portaria Conjunta n°
pela expedição, fornecimento e/ou processamento de certidões 8/18-PGE/SEFAZ.
relativas à existência ou não de débitos pertinentes a tributos
40 estaduais ou outras certidões, na hipótese de emissão em
contingência devido a divergência comprovada entre a situação fiscal
do contribuinte e os registros dos bancos de dados da Secretaria de
Estado de Fazenda e/ou da Procuradoria-Geral do Estado.
A taxa florestal não será cobrada das pessoas físicas ou jurídicas Art. 55 da Lei Complementar n° 233/15.
41 isentas da reposição florestal, ou que comprovem a existência de
crédito no Registro de Reposição, decorrente de plantio com recursos
155
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

próprios, ou de direito sobre projeto de reflorestamento implantado.


Isenção da taxa de estadia de pátio sobre veículos removidos para o Lei nº 11.274, de 18 de dezembro de 2020.
42 pátio e liberados por seus proprietários dentro do prazo de 24 (vinte e
quatro) horas, contados da data de remoção
Isenção do pagamento da Taxa de Defesa Sanitária Animal para a Lei nº 11.031, de 02 de dezembro de 2019
emissão da Guia de Trânsito Animal - GTA para as Associações de
43 Pais e Amigos dos Excepcionais (APAES) e as Associações de
Equoterapia, no exercício de suas atividades terapêuticas e educativas
no Estado de Mato Grosso
Isenção das taxas de emissão do CRV-e e CRLV-e, vistoria veicular § 8° do art. 7° da Lei n° 7.301/2000.
e autorização para alteração de características dos veículos que Acrescentado pela Lei n° 11.490/2021.
realizarem a conversão para Gás Natural Veicular (GNV) com placa
44
de Mato Grosso, com potência máxima de 1600 (um mil e seiscentas)
cilindradas, que esteja registrado em nome de motorista de aplicativo
ou de seu cônjuge

156
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

METODOLOGIA DE CÁLCULO DA ESTIMATIVA DA RENÚNCIA FISCAL


PLDO 2023

A concessão de incentivos fiscais é constitucionalmente admitida como medida


destinada a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes
regiões do País. Essa política é adotada como um dos principais instrumentos para superar os
desafios competitivos que muitas regiões enfrentam em um território de dimensões
continentais como o brasileiro.
Em Mato Grosso, a concessão de incentivos fiscais exerce importante papel para
viabilizar a expansão, modernização e diversificação das atividades econômicas e objetiva
ampliar investimentos, promover a reovação tecnológica das estruturas produtivas e viabilizar
o aumento da competitividade estadual, com ênfase na geração de emprego e renda.
Deve-se acrescentar que, por meio do estímulo fiscal, o Estado atua como
mediador da atividade econômica, contribuindo não apenas para a atração, mas para a
manutenção das empresas nos municípios mato-grossenses, colaborando com a correção de
falhas de mercado inerentes ao sistema econômico e que poderiam implicar na diminuição do
emprego e da renda das famílias.
Nesses termos, a melhoria do ambiente de negócios atrai investimentos e estimula
a criação e preservação de postos de trabalho e, através da ampliação da renda disponível,
fomenta a produção local e a expansão da demanda agregada, contribuindo para o
crescimento econômico. Esse crescimento, por sua vez, repercute na ampliação da base
tributária e, por conseguinte, na arrecadação de impostos.
No que tange aos aspectos conceituais dos incentivos fiscais, sua definição é
dotada de elevado grau de subjetividade e mesmo entre os entes federativos estaduais não há
uniformidade interpretativa, o que, inclusive, compromete a comparabilidade das informações
prestadas pelos Poderes Executivos.
No âmbito da contabilidade pública, a IPC 165 apresenta ampla discussão sobre a
abrangência conceitual e definições dos benefícios fiscais, cabendo destacar o conceito
apresentado para a renúncia fiscal que é definida como a renúncia de receitas decorrente da

5
Para elucidar as definições e classificações dos benefícios ver a IPC 16 – benefícios fiscais – conforme § 6º do
art. 165 da CF/88 e art. 14 LRF.
Disponível em: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO_ANEXO:10000

157
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

concessão de quaisquer tipos de benefícios fiscais que impliquem na diminuição da


arrecadação potencial ou concreta das receitas públicas originalmente previstas, impactando
nos resultados fiscais do ente.
A norma apresenta, ainda, a definição de benefícios tributários que podem ser
definidos como:
(...) disposições preferenciais da legislação que fornecem vantagens
tributárias a certos contribuintes e que não estão disponíveis a outros.
Assim, o benefício está disponível somente aos contribuintes que
possam se beneficiar com a redução da sua base de contribuição. São
as desonerações de imposto, taxa ou contribuição, autorizada por
dispositivo legal que, excepcionando a legislação instituidora de um
tributo, tenha objetivo específico e alcance grupo específico de
contribuintes, de setor ou de região. Assim, insere-se no conceito de
benefício tributário a desoneração de operação normalmente sujeita à
incidência de tributo ou contribuição social e que resulte em
decréscimo, mesmo que potencial, de arrecadação tributária6.

Importante considerar que, embora a renúncia fiscal seja disciplinada desde a Lei
n° 5.172, de 25 de outubro de 1966 (CTN) na forma de isenção e anistia, foi a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF) que representou importante avanço na tentativa de uniformizar
o conceito, elencando as espécies caracterizadas como renúncia.
As espécies de renúncia apresentadas na LRF são exemplificativas, abarcando,
também, além dos instrumentos expressamente mencionados, quaisquer “outros benefícios
que correspondam a tratamento diferenciado”, conforme definição do §1° do Art. 14 da LRF.
Nesse contexto, no âmbito estadual, o §1° do artigo 12 do Decreto n° 2.212/2014
(RICMS) relaciona as espécies compreendidas como benefícios fiscais e que são adotadas
para fins conceituais nesta metodologia de previsão da renúncia. O artigo esclarece ainda que,
para fins da legislação tributária mato-grossense, inclusive para fins de cumprimento de
condições de fruição e de obrigações acessórias, o diferimento do imposto não é tratado como
"benefício fiscal", exceto quando expressamente assim considerado.
Importante mencionar que as renúncias do ICMS podem ser classificadas como

6
Conceito extraído da IPC 16 – benefícios fiscais – conforme § 6º do art. 165 da CF/88 e art. 14 LRF.
158
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

programáticas e não programáticas. As programáticas compreendem aquelas derivadas de


mecanismos para atração e promoção de investimentos no âmbito dos programas de
desenvolvimento instituídos em cada unidade da federação e que exigem o cumprimento de
contrapartidas estabelecidas em lei. As não programáticas, por sua vez, são aquelas oriundas
de convênios de ICMS, impositivos ou autorizativos, firmados no âmbito do Conselho
Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), concedidas em abrangência nacional, bastando
ao estado interessado pleitear adesão e, uma vez implantado, não há contrapartida exigida do
contribuinte.
Em Mato Grosso, após a edição da Lei Complementar (Federal) n° 160/2017 e
como precedente da Lei Complementar (Estadual) n° 631/2019, foram instituídos grupos de
trabalho com intuito de realizar o inventário e a quantificação da renúncia fiscal vigente no
estado.
O inventário da renúncia fiscal mato-grossense teve como premissa a extensa
busca dos dispositivos vigentes nos portais da legislação estadual e outras bases, como o
diário oficial publicado pela IOMAT. Esse extenso trabalho viabilizou a qualificação do
monitoramento da renúncia tributária e representou um grande avanço na transparência.
A conclusão do levantamento da comissão inventariante ensejou a publicação do
Decreto 1.420, de 28 de março de 2018, no qual foram arrolados, nos termos estabelecidos na
Lei Complementar (federal) n°160/2017 e no Convênio ICMS 190/2017, os atos normativos
instituidores de isenções, de incentivos e de benefícios fiscais ou financeiro-fiscais, no
território mato-grossense, em desacordo com o disposto na alínea g do inciso XII do § 2° do
artigo 155 da Constituição Federal, vigentes em 8 de agosto de 2017.
Editado o Decreto n° 1420/2018, a Sefaz iniciou os trabalhos de quantificação da
renúncia decorrente dos atos e/ou dispositivos arrolados no referido decreto para o exercício
de 2018.
Importante mencionar que até o início da vigência da Lei Complementar n°
631/2019, a SEFAZ não considerava no rol de benefícios e incentivos aqueles estabelecidos
na Constituição Federal, na Lei Complementar 87/96, bem como os decorrente de convênios
aprovados pelo CONFAZ, por serem concedidos em caráter genérico e indiscriminado, e não
consistirem em tratamento individualizado.
No entanto, a partir do levantamento da comissão, a SEFAZ-MT passou a
considerar como renúncia fiscal todos os dispositivos que versam sobre qualquer espécie de

159
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

tratamento diferenciado, sejam eles concedidos em caráter geral ou não geral, ou ainda, por
prazo determinado ou indeterminado.
Em função disso, embora o artigo 14 da Lei Complementar n° 101/2000 preconize
que, atendidas suas condicionantes, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de
natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deve estar acompanhada de estimativa
do impacto orçamentário financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois
seguintes, a SEFAZ-MT, por transparência, relaciona nos demonstrativos orçamentários todas
as renúncias fiscais regulamentadas e vigentes no Estado.
Nesses termos, na projeção da renúncia fiscal para a LDO 2023 foram
considerados os normativos vigentes na legislação tributária, incluindo os efeitos de
alterações na Lei Complementar n° 631/2019 e seu regulamento. Além disso, foram
consideradas outras matérias tributárias vigentes ou aprovadas no curso do exercício e que
dispõem sobre a concessão de benefícios fiscais, com destaque para os Convênios ICMS
celebrados no âmbito do Confaz.
Complementarmente ao efeito da legislação, a metodologia utilizada na previsão
da renúncia de receita congregou variáveis que captam efeitos de âmbito econômico e
setoriais. Esses efeitos foram incorporados ao modelo, parametrizados pela variação do índice
de preços, por indicadores regionais de crescimento econômico e pela evolução da série
histórica da arrecadação e renúncia tributária.
Cabe acrescentar que são considerados como base para a projeção da renúncia
outros fatores relevantes que possam influenciar seu desempenho, a exemplo das
movimentações (entradas e saídas) internas e interestaduais dos produtos abrangidos pelos
benefícios, extraídas dos sistemas fazendários.
Feitas essas considerações, o método utilizado na estimação da renúncia consistiu
no modelo incremental de previsão, que objetiva traduzir matematicamente o comportamento
da renúncia de uma determinada receita observada em períodos anteriores e, em associação à
análise econômica, refleti-la na elaboração de um prognóstico.
Especificamente para a estimativa de renúncia do ICMS para o ano de
abrangência da LDO 2023, procedeu-se à quantificação da renúncia 2023 de modo a captar o
efeito dos choques de oferta e de demanda registrados na atividade econômica mato-
grossense, que influenciaram de modo equivalente a receita e sua correspondente renúncia,

160
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

considerando, inclusive, fatores decorrentes dos desdobramentos econômicos da pandemia de


COVID-19.
O parâmetro inicial de estimação difere conforme o tipo de benefício, mas
considera, em suma, a fruição registrada em exercícios anteriores, as movimentações dos
produtos incentivados (entradas e/ou saídas internas e/ou interestaduais), ou ainda, quando
indisponíveis essas informações, fundamenta-se em dados econômicos obtidos em bases de
dados externas.
Ao montante de referência para a estimação da renúncia é aplicado o modelo incremental,
considerados os seguintes índices:

DESCRIÇÃO INDICADOR 2023 2024 2025 FONTE


Efeito Preço IPCA 3,20% 3,12% 3,00% UEPF/SEFAZ
Efeito Crescimento PIB-MT 2,02% 2,02% 2,02% Projeção UEPF/SEFAZ
SELIC 7,50% 7,00% 7,00% UEPF/SEFAZ
Índice de Correção Receita - 5,28% 5,21% 5,08% Projeção UPER/SEFAZ

No âmbito das renúncias programáticas, a exemplo do Prodeic e Proalmat, as


renúncias são informadas pela SEDEC, que é o órgão gestor desses programas, e também
consideram variáveis econômicas em suas projeções.
Importante destacar que são apresentadas algumas deduções decorrentes de
contrapartidas exigidas para a fruição do benefício, a exemplo do recolhimento do Fundo de
Desenvolvimento Econômico (Fundes) e Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de
MT (Funded) no âmbito do Prodeic.
Em relação à regionalização, considerando que a Lei Complementar n° 631/2019
disciplinou alterações na forma de operacionalização dos incentivos, ampliando a abrangência
dos estabelecimentos beneficiários, para fundamentar a projeção regionalizada, optou-se pelo
emprego de variáveis proxies.
A variável proxy é um recurso estatístico que auxilia na solução do problema de
insuficiência na disponibilidade de dados sobre uma variável da equação. Desse modo, uma
proxy é uma aproximação, algo que está relacionado com a variável não-observada que se
objetiva controlar. Por exemplo, frequentemente utiliza-se a renda per capita como uma proxy
para estimar o nível de riqueza de uma população.

161
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

As proxies utilizadas para estimar a renúncia regionalizada da LDO 2023


foram a distribuição regional da renúncia fruída em 2021, no caso do ICMS, e da arrecadação
tributária, nos casos dos demais impostos. Os dados de fruição e arrecadação foram obtidos
nas bases da Secretaria de Fazenda (SEFAZ), estratificados por município, e agrupados
conforme as regiões de planejamento destacadas no manual técnico de planejamento e
orçamento.
Feitas essas considerações, o quadro a seguir apresenta a síntese da renúncia
estimada para os exercícios de abrangência da LDO 2023.

RENÚNCIA SETOR 2023 2024 2025


SUBTOTAL AGROPECUÁRIA 1.138.080.944,78 1.243.697.961,90 1.360.907.210,04
SUBTOTAL COMÉRCIO 907.629.862,98 954.877.325,99 1.003.418.883,27
SUBTOTAL COMUNICAÇÃO 272.443.132,61 286.625.397,16 71.221.737,47
SUBTOTAL ENERGIA 899.351.629,47 946.168.161,83 142.428.589,67
SUBTOTAL INDÚSTRIA 5.222.900.067,41 5.713.109.938,89 6.258.444.153,53
SUBTOTAL INFRAESTRUTURA 389.727.081,30 410.014.663,95 430.857.917,58
SUBTOTAL MEDICAMENTOS E 11.242.517,81
10.169.277,33 10.698.647,92
EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
SUBTOTAL IMPORTAÇÃO 40.179.680,32 42.271.268,57 44.420.144,82
SUBTOTAL SETOR PÚBLICO, POLÍTICAS 363.952.383,88
329.208.526,79 346.345.763,37
SOCIAIS E CESTA BÁSICA
SUBTOTAL TRANSPORTES 484.681.132,27 512.675.835,61 228.711.813,58
SUBTOTAL OUTROS 1.280.648.089,38 1.347.313.341,04 1.406.492.828,04
RENÚNCIA BRUTA ICMS 10.975.019.424,63 11.813.798.306,22 11.322.098.179,69
(-) CONTRIBUIÇÕES AO FETHAB
Commodities (exceto algodão, já deduzido (1.106.873.882,00) (1.106.950.030,00) (1.107.028.146,00)
no ICMS Agropecuária)
Renúncia ICMS Líquida 9.868.145.542,63 10.706.848.276,22 10.215.070.033,69
RENÚNCIA IPVA 280.387.158,41 294.982.956,14 309.978.528,53
RENÚNCIA ITCD 53.297.660,73 56.072.116,88 58.922.564,57
RENÚNCIA TAXAS 28.600.148,50 30.088.954,14 31.618.537,74
RENÚNCIA JUROS E PENALIDADES 549.078.679,84 549.353.622,86 549.437.249,08
TOTAL 10.779.509.190,11 11.637.345.926,24 11.165.026.913,61

Importante registrar que o montante projetado no período é influenciado pelo


persistente aumento do índice geral de preços, que repercute sobre os preços dos produtos
incentivados e, por comporem a base de cálculo dos impostos, consequentemente implicam
no incremento da renúncia. Cumpre mencionar, ainda, as perspectivas de elevação da
produção agrícola e industrial, que também influenciam os resultados da projeção da renúncia
no Estado.

162
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Especificamente para o ano de 2025 registra-se redução no montante da


renúncia justificado pela incorporação dos efeitos da Lei Complementar n° 708/2021 à
legislação tributária, em conformidade com o disposto no caput do artigo 14 da Lei
Complementar n° 101/2000.
Setorialmente, registram-se importantes variações e que também influenciam o
montante projetado, com maior destaque para as seguintes renúncias:

 Agropecuária
o Proalmat - influenciado pelas perspectivas de incremento na produção do algodão mato-
grossense que, segundo estimativa da SEDEC, deve registrar, para o algodão em caroço,
incremento de 21,4% na safra 2021/22 e de 11,6% no período 2021/23 e, para algodão em
pluma a projeção é de aumento de 32,3% para 2021/22 e de 8,1% para o período 2021/23.
o Convênio ICMS 100/97 – trata-se do benefício incidente sobre os insumos agrícolas, cujo
desempenho é acompanhado pela evolução da safra e pelo aumento dos custos repassados ao
produtor.
 Comunicação
o Convênio ICMS 149/21 – previsão de regulamentação do benefício destinado ao fomento à
internet rural no território mato-grossense, efetuados por empresas prestadoras de serviço de
comunicação, nos termos disciplinados no referido Convênio.
 Indústria
o Convênio ICMS 89/2005 – redução da base de cálculo do ICMS incidente nas operações
interestaduais com carnes e miudezas resultante do abate de aves, leporídeos, e gado bovino,
bufalino, caprino, ovino e suíno, cujo desempenho é influenciado pelo aumento nos preços
das carnes.
o Prodeic – o montante projetado para o Programa considerou, além dos índices de
crescimento adotados, um valor adicional específico para novas concessões e alterações de
percentuais.
 Infraestrutura
o Convênio ICMS 27/2021 – previsão de início, no período de abrangência da LDO 2023, da
construção, operação, exploração e conservação no território mato-grossense, do sistema
ferroviário estadual ou da estrada de ferro FERRONORTE.

163
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

o Pavimentação asfáltica – redução da base de cálculo nas saídas internas com os produtos
destinados ao emprego na pavimentação asfáltica, desempenho influenciado pelo avanço das
obras e infraestrutura e pavimentação asfáltica.
 Outros
o Convênio ICMS 52/91 – benefício incidente sobre as operações internas e interestaduais
com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, ou com máquinas e implementos
agrícolas, arrolados nos Anexos I e II do Convênio ICMS 52/91.
Cumpre referenciar, por fim, que os valores da renúncia de receita para o ano
foram considerados na estimativa de receita e, portanto, não comprometem o equilíbrio fiscal
e o cumprimento das metas de resultados fiscais.

164
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

II.9 – Margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado

O quadro II.9.1 abaixo demonstra o saldo após a compatibilização de receitas e


despesas de caráter continuado e que são obrigatórias. Importante frisar que após a
compatibilização da receita prevista com as despesas obrigatórias projetadas no Quadro
Orçamentário de Médio Prazo (QOMP) não se vislumbra para o próximo exercício
margem para expansão de novas despesas em valor superior ao estimado7. Desta forma, o
incremento de novas despesas obrigatórias só poderá ocorrer com a melhoria do cenário da
receita. No caso específico das despesas obrigatórias com pessoal e encargos sociais deve-se
observar ainda os limites impostos pela LRF. As informações quanto ao detalhamento da
margem de expansão utilizada no cenário do PLDO podem ser visualizadas no quadro 9 a
seguir.
II.9.1 - Margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado - 2023.
AMF - Demonstrativo 8 (LRF, art. 4°, § 2°, inciso V) R$ 1,00

EVENTOS Valor Previsto para 2023

Aumento Permanente da Receita ³ -

(-) Transferências Constitucionais ³ -

(-) Transferências ao FUNDEB ³ -

Saldo Final do Aumento Permanente de Receita (I) -

Redução Permanente de Despesa (II) -

Margem Bruta (III) = (I+II) -

Reajuste Geral Anual - Servidores Efetivos/Temporários -

Reajuste Geral Anual - Comissionados

Reajuste Salarial - Procuradores do Estado -

Aumento Salarial Acima Inflação -

Ingresso de servidores efetivos concursados (concursos vigentes) -

Progressões e Promoções de Carreira -

Margem Líquida de Expansão de DOCC (V) = (III-IV) -


Fonte: SEAP/FIPLAN/Informações da Superintendência de Gestão de Pessoas/ Informações
SEFAZ/RH_Dashboards Elaboração: Unidade de Estudos da Despesa com Pessoal e do Gasto Público/SEPLAG.
Data: 21/03/2022

7 Para detalhes ver Quadro 9..


165
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Quadro 9 - Detalhamento da Projeção da Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter


Continuado Incorporado no Cenário, 2023.

Índices/
Descrição 2023
Quantidade
Reajuste Geral Anual e demais correções 7,87% R$ 820.524.289,31
Ingresso servidor temporário 200 R$ 7.681.505,00
Ingresso servidor efetivo 648 R$ 116.103.789,62
Crescimento vegetativo 0,00% R$ 61.876.219,00
Previdência Complementar R$ 2.402.784,59
Total R$ 1.008.588.587,52

Fonte: SEAP/FIPLAN/Informações da Superintendência de Gestão de Pessoas/ Informações


SEFAZ/RH_Dashboards Elaboração: Unidade de Estudos da Despesa com Pessoal e do Gasto Público/SEPLAG
Data: 21/03/2022
Notas:
1. A projeção utilizou dados executados (FIPLAN) de janeiro e fevereiro/2022 e projetado a partir de
março/2022 acrescentando os eventos de pessoal estimados para ocorrer no período de 2022 a 2025;
2. A projeção de 2023 tem como base o valor projetado em dezembro/2022 e assim, sucessivamente para
os demais exercícios;
3. Foram consideradas as estimativas de impacto de progressão de classe e de nível dos servidores efetivos
em todos os anos;
4. Os valores projetados das progressões considerados, foram extraídas do sistema RH_Dashboards que
considerou apenas o cumprimento do interstício em cada nível e em cada classe, independentemente,
dos servidores terem outros requisitos necessários para a progressão;
5. Foi considerada a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) no índice de 7,87% para todos os
servidores, concedido em janeiro de 2022;
6. Os valores de contribuição previdenciária patronal considerados foram projetados pelo Mato Grosso
Previdência (MT Prev);
7. Não estão incluídas nas referidas projeções a estimativa do déficit previdenciário, bem como o custo
para financiamento do Sistema de Proteção aos Militares de MT;
8. Está contemplado na referida projeção da despesa os Convênios com a AL e com o TCE;
9. Apesar de ter sido elaborada a projeção da Defensoria, faz-se necessária a confirmação junto ao referido
órgão, uma vez que, a execução orçamentária destes que serve de base para a projeção, é inconsistente.

166
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

ANEXO III - RISCOS FISCAIS

167
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Introdução
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece no § 3º do art. 4º que o
objetivo do Anexo de Riscos Fiscais é avaliar os passivos contingentes e outros riscos capazes
de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas caso os riscos se
concretizem. Em observância a essa determinação é apresentada uma visão geral dos
principais eventos que podem afetar as metas e objetivos fiscais do governo do Estado de
Mato Grosso.
Em aderência às metodologias8 disponíveis e métodos de apuração, os riscos
fiscais serão agrupados em duas categorias: riscos gerais (macroeconômicos) e riscos
específicos. Os riscos gerais são caracterizados quanto à sua vulnerabilidade fiscal decorrente
de desvios de previsão dos indicadores macroeconômicos apresentados no quadro 10. Nesse
sentido, busca-se analisar os riscos gerais que podem ser ocasionados nas contas públicas
decorrentes de variações nos parâmetros econômicos utilizados nas projeções das receitas e
despesas públicas. Nesta categoria de risco serão examinados os impactos nos agregados
fiscais de receitas e despesas em virtude das oscilações em parâmetros como crescimento do
PIB de Mato Grosso, taxa de câmbio, índices de inflação, preços de commodities, indicadores
do mercado de trabalho, etc. As análises desenvolvidas procuram identificar a inflação,
especificamente do IPCA, INPC e IGP-DI, de forma que essas oscilações possam afetar as
projeções fiscais divulgadas no Anexo de Metas Fiscais deste projeto de lei Por sua vez, os
riscos específicos, estão relacionados aos ativos e aos passivos contingentes do governo que
ocorrem de maneira irregular, e que incluem as demandas judiciais.
Os riscos fiscais possuem naturezas diversas e estão associados a diferentes
processos relacionados a sua identificação, mensuração e gestão. No contexto do estado de
Mato Grosso, estão relacionados a um arcabouço institucional e normativo que estabelece a
administração, no âmbito das atribuições de órgãos específicos, como no caso dos precatórios,
gestão dos contratos da dívida e das demandas judiciais decorrentes das demandas da saúde.
Nesse contexto, por se tratar de assuntos distintos, são necessárias metodologias diversas,
como exemplo, a mensuração da probabilidade do estado perder uma ação judicial, sem levar
em consideração que a consolidação das informações deve se pautar pela harmonização de
conceitos e padronização dos impactos fiscais. Portanto, dadas as limitações procurou-se
mensurar os riscos de algumas receitas e despesas (BRASIL, 2021).

8
Optou-se pela forma apresentada pelo Governo Federal no PLDO 2021.
168
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

A Figura 11 apresenta de forma esquemática a organização dos riscos fiscais


apresentados, segundo a sua classificação e fonte.

Figura 11 - Classificação dos Riscos Fiscais e principais fontes.

Fonte: UEPF/SEFAZ, 2021.

O presente Anexo de Riscos Fiscais segue estruturado em três seções, além desta
Introdução: i) Análise do Cenário Macroeconômico; ii) Análise dos Riscos Macroeconômicos
(Gerais); e iii) Análise dos Riscos Específicos.

Seção I. Análise do Cenário Macroeconômico

Perspectivas Macroeconômicas Internacionais


A análise do Cenário Macroeconômico da PLOA 20229 reforça que os estímulos
financeiros anticíclicos (e de tamanha magnitude financeira) aplicados durante a pandemia de
COVID 19 formaram combustíveis para a volatilidade dos principais mercados financeiros
globais diante de um aumento exponencial da liquidez gerada pelos bancos centrais e gastos
governamentais com assistência social. Ainda sobre os efeitos dessa liquidez, o efeito

9 PERSPERCTIVA E CENÁRIOS ECONOMICOS PLOA 2022


169
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

inflacionário, diante a expansão do meio circulante torna-se inevitável, e, em 2022, dá-se


início ao ciclo de elevação da taxa básica de juros do Banco Central dos Estados Unidos da
América (FED) (no Brasil esse ciclo se iniciou, felizmente, em 2021). O Banco Central
embora ainda não tenha iniciado, até a elaboração deste texto10, a elevação da taxa básica de
juros, diante a aceleração da inflação na Europa11, certamente deve adotar esse instrumento de
política monetária ao longo de 2022.
Com o início das elevações dos juros básicos12 nos EUA, frente a crescente
pressão inflacionária, bem como do encarecimento do crédito, a tendência é ocorrer um ajuste
na especulação do mercado financeiro, desencadeando correções, primordialmente, em
empresas de setores que sofreram fortes valorizações diante o boom de crédito. A dificuldade
dos pagamentos de financiamentos também deve impactar de forma intensa muitas empresas
que se mantinham fortemente alavancadas a juros de 0%. Governos (como EUA e países da
Área do EURO) também devem sofrer correções em seus balanços dada a queda da atividade
produtiva e do aumento dos custos do serviço da dívida, já que o estoque da dívida pública
cresceu consideravelmente durante a pandemia. O governo chinês, embora não demonstre
publicamente a intenção de elevar sua taxa básica de juro, já apresenta em seu mercado
acionário13, neste início de 2022, uma forte retração, evidenciando a precificação de um
ajuste.
Há ainda que se destacar, dentro desse cenário pessimista das principais
economias globalizadas, o efeito do conflito Rússia x Ucrânia que deve afetar, no curto prazo,
a cadeia de comércio global, principalmente os mercados de petróleo, fertilizante e trigo, nos
quais a Rússia é a grande produtora, o que contribuirá para catalisar ainda mais os efeitos
inflacionários já destacados. Por outro lado, os mercados de tecnologia, máquinas e
equipamentos elétricos, produtos farmacêuticos, alimentos (oleaginosas, carnes e frutas),
automóveis, ferro e aço tem a Rússia como consumidora14, o que pode, ainda de forma
atenuada15, provoca uma retração do consumo imposta pelas sanções de comercialização 16, ter

10 Março de 2022.
11
O banco central do Reino Unido iniciou seu processo de elevação da taxa de juros ainda em 2021, sendo que
em 17 de Março de 2022 elevou pela terceira vez seguida sua taxa básica, atingindo 0,75% a.a.
12
Até mesmo antes de tal fato se houver precificação desse ajuste necessário.
13
Setores tecnologia e imobiliário.
14
Dados do Internacional Trade Centre – Trade Map.
15
Atenuada por que as importações russas são relativamente dispersas, tendo maior concentração na China, que
até a presente data, embora um aliado ideologicamente natural vem adotando uma postura mais diplomática para
resolução do conflito.
170
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

pressão baixista sobre seus preços. No longo prazo, caso o conflito se estenda por mais meses,
o cenário inflacionário global pode ir se deteriorando diante a quebra da cadeia global de
petróleo17, principalmente na Europa, muito dependente desta commodity para geração de
energia elétrica. A entrada de outros países na guerra, em uma situação extrema, pode alterar
todo o contexto global.

Perspectivas das Variáveis Macroeconômicas Nacionais


O Brasil em 2022, deverá crescer bem menos que em 2021, diante do fato da base
de comparação já estar elevada. O potencial de crescimento econômico brasileiro, neste ano
de 2022, está atrelado ao contínuo aumento das exportações18, que tem-se seguido por forte
aumento de demanda externa, principalmente chinesa. Dessa forma, a se manter essa
perspectiva de manutenção da demanda externa por commodities brasileiras, os preços
internos elevados, justificam as condições econômicas de incentivo a ampliação da área de
produção em 2022. Entretanto, fatores climáticos, em específico a redução do volume de
chuvas, devido a influência do la ninã, afetou negativamente o período do plantio e o
desenvolvimento de grandes culturas, como soja e milho, na região sul brasileira, no Paraguai
e na Argentina, que devem causar um ajuste na oferta destas lavouras. Já na região Centro
Oeste e Sudeste, as chuvas voltaram com uma intensidade acima média, causando, em
algumas lavouras, ligeira perda de produtividade diante do excesso de chuvas. Porém a
expectativa é de boa produção na região.

16
Principais sanções a Rússia (Março 2022)
17
Além do preço de fertilizantes que pode impactar negativamente na produção global alimentícia para a safra
de 2023.
18
Isso ocorre por que o crescimento do mercado interno de comércio e serviços embora estejam funcionando
praticamente a 100% de seu potencial, enfrenta uma base de referência já alta de 2021. Soma-se a isso, o fato de
que há um cenário de restrição de crédito com os juros mais elevados e inflação ainda alta.
171
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Figura 12. Safra Mundial de Soja 2021/22.

Dezembro 2021 Janeiro 2022


Levantamento do USDA

Figura 13. Consumo Mundial de Soja 2021/22.

Dezembro 2021 Janeiro 2022


Levantamento do USDA

Fonte: USDA, elaboração FIESP

A inflação crescente na economia brasileira abrange muitos fatores, mas, entre os


principais, é possível destacar:
 A expansão da base monetária diante das medidas de auxílio emergencial e pacotes de
estímulo à economia por conta da pandemia de COVID19 (que pressionou a elevação do
consumo interno);
 Taxa de juros excessivamente baixa para os padrões brasileiros ao longo de 2020 e início
de 2021;
 O aumento das exportações (contração da oferta interna de bens, mais especificamente dos
produtos alimentícios);
 A produção da atividade econômica crescente, porém em ritmo lento (crescimento do PIB
Brasil de 4,6% em 2021 decorre de uma base negativa, ou seja, o crescimento advém em
função da volta à quase normalidade do período pré-COVID19, e não de uma ampliação
172
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

significativa da produção), restrição das atividades econômicas perante a aplicação de


medidas restritivas como lockdowns, o que resultou num ajuste da cadeia produtiva e de
logística19; e
 A crise hídrica que, além de elevar os custos da produção da energia elétrica,
desestabilizou e limitou a produção da economia em geral, gerando um efeito negativo na
produção de alimentos.
Em 2022, além do carrego destes fatores, tem-se o já citado fator conflito Rússia
versus Ucrânia, que pressiona a elevação dos preços dos insumos, das commodities
(fertilizantes, soja e minério de ferro) e dos combustíveis (petróleo), o qual atua para o sentido
de manter os índices de inflação no país em patamares elevados20.
Desta forma, como alguns fatores da atual pressão inflacionária não têm apenas
relação direta com a expansão monetária, a crescente elevação da taxa juros pode, ao
contrário, causar pressão altista sobre outros fatores produtivos diante do crédito mais caro e
restrito, o que implica, no curto prazo, dificuldades para a oferta de bens e serviços em face da
elevação dos custos financeiros para ampliação da produção.
Desse modo, com o Banco Central mudando o tom baixista inicial de 2021, e
tornando-se mais combativo em relação à elevação dos índices de preços, e elevando a SELIC
de 2% em janeiro de 2021, para 11,75%, em Março de 2022, com expectativa de fechar o ano
em 12,5%, pelo Boletim Fiscal Mato Grosso/PLDO202321), afetando negativamente o
potencial de crescimento dos setores da Industria, Comércio e Serviços22, em 202223.
Um ponto positivo a se destacar, em termos nacionais, é o câmbio valorizado24,
uma vez que a elevação da taxa básica de juros SELIC, no início de 2021, fez a taxa de
inflação brasileira, medida pelo IPCA (em alta), se estabilizar, com tendência de retroceder do
atual patamar de 10,54% (variação acumulada em 12 meses até fevereiro de 2022) para
19
No Brasil e no mundo.
20
Acima do limite da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 3,5% podendo variar
1,5% para mais ou para menos.
21
1º Bimestre 2022.
22
O Banco Central Brasileiro admite, em julho de 2021, o erro do ritmo da redução dos juros. Tal erro se atribui
a subestimação das projeções dos indicadores de preços em 2020 e 2021, onde tais modelagens, subscreveram a
aplicação de uma taxa de juros, extremamente baixa, leniente com a inflação e pressionando a desvalorização do
Real. No entanto as condições que levaram a taxa SELIC a 2% não eram de modo algum factível a realidade
econômica brasileira que tinha a época um IPCA bastante subdimensionado. Conforme apontamos ainda em
2020, em relatório econômico da LOA 2021 as evidência para a elevação das taxas de inflação eram claras.
23
Em dado momento (2020 início de 2021) houve uma excessiva queda da taxa básica de juros e agora (2021 e
2022), diante essa consequência inflacionária, é provável que o ajuste também se dê em uma excessiva elevação
dos juros, denotando certa perda de aderência dos modelos teóricos e econométricos de referência.
24
Em 25 de Março de 2022, a cotação chegou a R$ 4,85 por Dólar.
173
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

7,24%, ao final de 2022 (projeção do Boletim Fiscal Mato Grosso/PLDO2023), permitindo,


assim, um diferencial de juros positivos, o que torna o Brasil atrativo para aportes financeiros,
principalmente em renda fixa25.

Tabela 8 - Detalhamento dos Indicadores Econômicos utilizados para elaboração do Cenário


do PLDO 2023, período 2022-2025.
Projeção de Indicadores Macroeconômicos, 2022-2027
Indicadores Realizado 2021 2022 2023 2024 2025
PIB Brasil a Preços Correntes (R$ milhões) 8.674.463,00 9.448.068,58 10.119.476,43 10.730.425,54 11.382.335,53
PIB Brasil Variação Real (% a. a.) 4,5 0,51 2,02 2,02 2,16
*PIB Mato Grosso a Preços Correntes (R$ milhões) 194.958,69 216.885,89 235.356,07 255.528,82 277.430,60
**PIB Mato Grosso Variação Real (% a. a.) 1,83 4,05 3,73 3,73 3,73
SELIC (% a.a.) 9,25 12,5 7,5 7 7
IGP-DI (% a.a.) 17,74 12,38 9,3 10,47 14,38
IPCA (% a.a.) 10,06 7,24 6,44 6,73 6,88
INPC (% a.a.) 10,16 7,87 6,51 6,92 7,33
Salário Mínimo (R$ anual) 1.100,00 1.212,00 1.307,44 1.392,62 1.489,02
Estimativa da População Estadual (nº habitantes) 3.526.220 3.607.400 3.646.630 3684919 3.722.274
Taxa de Câmbio (R$/US$ Valor Médio em
5,65 5,55 5,95 6,04 6,12
dezembro)
Libor US 1Mês (Valor Médio % em dezembro) 0,1 0,28 0,53 1,53 2,5
Vendas no Comércio Varejista Mato Grosso (%
6,05 4,11 4,73 5,48 6,06
a.a.)
Índice de correção da Receita da SEFAZ 5,28 5,21 5,08
- -
Fonte: UEPF/SEFAZ, consolidado em 23/02/2022. (Dados até dezembro de 2021).
Observação:
* Estimativa do PIB Mato Grosso a Preços Correntes 2021 e 2022 realizada em fevereiro de 2022 pela
UEPF/SEFAZ, calculado a partir do Indicador de Atividade Econômica Estadual e Índice de Preço Calculado
Estadual (ambos com metodologia desenvolvida internamente na Unidade), tendo em vista que o PIB dos
estados é divulgado pelo IBGE com defasagem de 2 anos. A Estimativa do PIB Mato Grosso a Preços Correntes
para o período de 2023 a 2027, foi obtida a partir da metodologia econométrica de Modelo de Regressão
Múltipla com Pesos dos Setores do PIB, com base em índice fixo e móvel.
** Estimativa do PIB Mato Grosso - Variação Real 2021 a partir do indicador estadual da atividade econômica
realizada em fevereiro de 2022 pela UEPF/SEFAZ (tendo em vista que o PIB dos estados é divulgado pelo IBGE
com defasagem de 2 anos). A Estimativa do PIB Mato Grosso - Variação Real 2022 a 2027, foi obtida a partir de
metodologia econométrica de Modelo de Regressão Múltipla com Pesos dos Setores do PIB, com base em índice
fixo e móvel.
Notas:
1. Foram desenvolvidos, pela UEPF/SEFAZ, com base em metodologia própria, modelos econométricos de
séries temporais (ARIMA, Redes Neurais, Regressão Múltipla, etc) para a projeção dos indicadores: IPCA, IGP-
DI, INPC, Taxa de Câmbio, Libor e Vendas do Comércio Varejista MT. Além disso, fez-se comparação com as
projeções divulgadas pelo Banco Central do Brasil, Banco Santander e Itaú BBA.
2. A UEPF/SEFAZ utilizou, entre outras, as seguintes variáveis em suas projeções: Comércio Varejista
Ampliado (Volume de Vendas), Inadimplência, Volume de Crédito, Base Monetária Americana, Dólar Index,
Taxa de Câmbio e Serviços (Volume), além do próprio IPCA-ampliado e o IGP-DI acumulados no ano.
3. Os intervalos de Limites Inferior e Superior possuem nível de confiança entre 80% e 95% do ponto central.
4. PIB Brasil 2021 a preços correntes projetado pelo Banco Central do Brasil, Série Mensal, Código: 4380,
Consulta em 17/02/2022.
5. PIB Brasil 2022 a 2027 a Preços Correntes e Variação Real utiliza-se a projeção do Cenário Base do Instituto
Fiscal Independente (IFI), última atualização: 21/01/2022.

25
Ainda mais num cenário de grandes economias com juros reais negativos e o conflito Rússia x Ucrânia,
174
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

6. Projeção SELIC utiliza-se a projeção do Cenário Base do Instituto Fiscal Independente (IFI), Atualização:
21/01/2022.
7. Estimativa 2021 e Projeção 2022 - 2027 da População de Mato Grosso realizada pelo IBGE.

Perspectivas das Variáveis Macroeconômicas de Mato Grosso


O Cenário Macro brasileiro permanece sobre muitas incertezas 26, mas o ponto
central a se destacar é como o FED (Banco Central dos Estados Unidos) e o Banco Central
Europeu (BCE) se comportarão em relação às suas respectivas taxas básicas de juros ante a
atual pressão inflacionária, oriunda de seus amplos pacotes de estímulos financeiros,
ampliados, exponencialmente, como forma de atenuar os impactos econômicos causados
pelas medidas de restrições adotadas durante a pandemia e ainda o conflito Rússia x Ucrânia,
que tem, além do risco de uma escalada bélica, a incerteza quanto à entrada de outros países
nesse confronto.
Mato Grosso, no contexto global, segue como expectador dessas decisões
macroeconômicas e políticas, que tem forte peso sobre preços de commodities27, bem como
sobre custos de produção interna28.
A demanda chinesa continua forte, não há sinal no curto prazo, de que deva
retroceder. No entanto, sinais negativos pairam, principalmente, sobre o seu setor financeiro e
imobiliário, evidenciando um risco que deve ser monitorado no médio prazo.
O câmbio é um fator já destacado neste trabalho como bom para o Brasil (a
valorização do Real implica em elevação de poder de compra internacional para o país, ou
seja, as importações se tornam menos custosas, o que tem impacto baixista sobre os índices de
preços), mas que pode ter sentido inverso para Mato Grosso, a depender do momento da
compra de insumos e da venda das commodities agropecuárias. Em março de 2022, diante da
valorização cambial, o potencial de faturamento com as exportações pode ser influenciado
negativamente com a redução no prêmio dos produtos mato-grossenses. Porém, as condições
macroeconômicas ainda devem mudar o tom baixista do câmbio, elevando-o para o restante

26
Acrescenta-se ao conjunto de incertezas, nível de contágio e novas variabilidades do COVID19 que podem
restringir a atividade econômica.
27
A elevação da taxa de juros americana deve fortalecer o Dólar frente a outras moedas. Desta forma, a
tendência a médio prazo é, em sentido contrário, pressionar um ajuste para baixo na cotação internacional dos
preços das commodities. Entretanto, dada essa desvalorização das moedas nacionais, tem-se ganho de
competitividade (em termos de preços) e ganho cambial na comercialização dos produtos exportados (a depender
do nível de atuação dos Bancos Centrais de cada país).
28
Simplificando: Receita menos Custo, para mensurar o Lucro.
175
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

do ano, em face de prováveis elevações dos juros americanos e Europeu 29, que deve reverter o
atual sentido do câmbio, elevando ao mesmo patamar dos R$ 5,00.
Figura 14. Cotação do Milho, Algodão e Soja na Bolsa de Chicago (Chicago Board of Trade
- CBOT) e Carne Bovina (Bolsa Brasileira de Mercadorias e Futuros – B3).

Fonte: Portal Trading Economics, Março de 2022.

29
Que deve ir se elevando diante do expressivo crescimento da taxa inflacionária norte americana, a qual, desde
o início dos anos de 1980, não chegava a 7,9% (índice de inflação apurado em março 2022). Já na Europa, o
Euro vem, em 2022, quebrando sucessivos recordes na sua taxa de inflação, uma vez que nunca, em toda sua
história, havia passado de 5%, chegou, em março de 2022, a 7,5%.
176
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Figura 15. Preço Médio Mensal - Brasil e Mato Grosso - Soja, Milho, Algodão e Carne
Bovina.

ADENDO RENÚNCIA FISCAL

Fonte: Portal Agrolink, março de 2022.


Notas: 1- Brasil em Vermelho; Mato Grosso em Azul

Por enquanto, os fatores positivos30 da valorização das commodities têm


prevalecido sobre os fatores negativos, e os preços internacionais e nacionais se mantêm
elevados.
O setor da Indústria estadual, que mantém forte relação com a produção do
agronegócio, tende a aumentar o volume de produção em 2022, ante o aumento da quantidade
de matérias primas31 para beneficiamento.
Com a queda na mortalidade do COVID19 em 2022, perante o surgimento da
variante Omicron, a esperança do fim da fase mais aguda da pandemia parece ser o cenário
mais provável. Desta forma, o setor de Comércio e Serviços estadual deve continuar a manter

30
Tanto os fatores positivos sobre a influência no mercado de commodities, quanto os negativos já foram
abordados ao longo do trabalho.
31
Sempre é importante destacar a questão da variabilidade climática, principalmente a intensidade
pluviométrica, como fator da produtividade agrícola.
177
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

crescimento, embora em menores magnitudes, tendo em vista a base de referência 2021 ter
sido elevada32.
Por fim, estabelecendo-se algumas premissas fundamentais como a forte demanda
externa (mantendo ou elevando a cotação na Bolsa de Chicago), câmbio relativamente
desvalorizado33 e clima favorável, a tendência é positiva para Mato Grosso, que deve,
mantendo-se esse contexto, apresentar melhores condições de crescimento, em termos de
volume de produção, em 202234. Com preços ainda elevados e com aumento de volume, a
perspectiva da arrecadação tributária35, permanece favorável em 2022.

Tabela 9 - Projeção de indicadores de atividade econômica, 2022.


Projeção Complementar de Indicadores Conjunturais da Atividade Econômica Estadual para composição do Cenário, 2022

Projeção do 5º Projeção de Fevereiro para 2022


Realizado
Indicador Bimestre de
2021
2021 p/ 2021 Limite Ponto Limite
Inferior Central Superior
Volume de Serviços (cresc. % a.a.) 9,80 10,87 - 0,26 1,56 4,26
Produção Física Industrial (cresc. % a.a.) -1,00 -4,14 0,98 3,04 6,23
Abate Bovino (Animais Abatidos a.a.) 4.713.858 4.625.700 4.822.661 5.005.732 5.191.244
Fonte: UEPF/SEFAZ, consolidado em 14/12/2021. (Dados até dezembro de 2021).
Notas:
1. Projeções de Dezembro de 2021 realizada pela UEPF/SEFAZ (Modelos abastecidos com dados mais recentes
à época (Serviços, Indústria e Abate Bovino - outubro de 2021);
2. Projeções de Fevereiro de 2022 realizada pela UEPF/SEFAZ (Modelos abastecidos com dados mais recentes à
época (Serviços e Indústria e Abate Bovino - dezembro de 2021);
3. A projeção do abate bovino tem como base de comparação os dados de abate divulgados pelo INDEA/MT. A
Pesquisa Trimestral do Abate, divulgada pelo IBGE, apresenta historicamente números ligeiramente menores,
sendo que do 1º trimestre de 2018 ao 3º trimestre de 2021, essa diferença média foi de -2,4%;
5. Foram utilizados pela UEPF/SEFAZ para a projeção dos indicadores, modelos econométricos de séries
temporais (ARIMA, Redes Neurais, Regressão Múltipla, etc);
6. Os intervalos de limites inferior e superior são a nível de confiança de 80% ou 95% do ponto central.

32
Volume de Comércio (cresc. a.a.) 6,05% e Volume de Serviços (cresc. a.a.) 9,80%
33
Uma média anual de R$ 5,30 por Dólar.
34
As melhores condições de crescimento, em termos de produção, tem como base de comparação, o ano de
2021.
35
Sempre é pertinente salientar que a economia com preços em elevação, embora positiva para a arrecadação
tributária, beneficiando, nesse contexto, via Efeito Cantillon, os cofres públicos, decorre da deterioração do
poder de compra da renda da população. Desta forma, atinge negativamente o trabalhador quanto menor for sua
renda.
178
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Tabela 10 - Projeção de indicadores de atividade econômica, 2022.

Projeção Complementar de Indicadores da Atividade Econômica Estadual para composição do Cenário, 2022
Área Plantada (Hectares) Produção em (Toneladas)
Variação (%) Variação (%)
Indicador Área 2021 em 2021 em
2021 Projeção 2022 2021 Projeção 2022
relação relação
Projeção 2022 Projeção 2022
Cereais, leguminosas e
17.721.827 18.518.149 4,5% 71.472.722 77.524.692 8,5%
oleaginosas (Toneladas a.a.)
Soja (Toneladas a.a.) 10.461.712 10.866.654 3,9% 35.658.202 37.468.078 5,1%
Milho (Toneladas a.a.) 5.872.081 6.246.402 6,4% 32.455.544 36.556.408 12,6%
Algodão (Toneladas a.a.) 963.041 1.031.122 7,1% 4.010.434 4.364.873 8,8%
Cana-de-açúcar (Toneladas a.a.) 251.025 248.993 -0,8% 19349547 19.283.641 -0,3%
Fonte: LSPA/IBGE, Consulta em 17/02/2022. Nota: Projeção divulgada em fevereiro/2022 (referência janeiro de
2022) realizada pelo IBGE, por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA.

Metodologias Gerais para Elaboração dos Cenários

 Metodologia de cálculo da estimativa da receita


Na projeção da RECEITA TRIBUTÁRIA para o PLDO 2023 a metodologia
utilizada levou em consideração os efeitos da variação de preços medida pelo IPCA
empregando o modelo incremental de previsão, em consonância com os efeitos da legislação
vigente no período de abrangência da LDO 2022 e de fatores que possam influenciar a receita.
Acrescente-se ainda, que foi necessário ajustar, parcialmente, a base estimada 2022(LOA) aos
efeitos econômicos menos negativos (mensurados até este momento) do que se esperava pela
continuidade da disseminação do covid-19 (segunda onda), terceira onda, bem como, por
outro lado, a subtração de receitas extraordinárias ocorridas em 2021.
Para as receitas do IPVA, por prudência, haja vista as incertezas quanto à
retomada do crescimento sólido e perene do setor automotivo (pós Covid-19), utilizou-se
como base para previsão de 2023 o valor projetado na LOA 2022.
Quanto ao ITCD, sua previsão foi obtida através da observação da correlação
existente entre o número de óbitos e o valor arrecadado nos últimos doze anos. Procurou-se
com isso estabilizar os efeitos decorrentes do crescimento anormal de óbitos dos últimos dois
anos provocado pela pandemia.
Já, para a previsão do ICMS, foi necessário realizar previamente os seguintes
ajustes:
- Expurgou-se as receitas extraordinárias arrecadadas no exercício de 2021 pelo sistema de
Recuperação de Ativos – SIRA e as oriundas do Programa Extraordinário de Recuperação de

179
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Créditos – REFIS EXTRAORDINÁRIO. Receitas essas que não se repetirão em exercícios


futuros;
- Quanto ao exercício de 2022, excluiu-se da base de cálculo os valores que impactarão a
receita de ICMS proveniente da Lei Complementar nº 708/2021 (renúncias estaduais), Lei
Complementar Federal nº 190/2022 (diferencial de alíquota) e da Lei Complementar Federal
nº 192/2022 (Diesel).
Concomitantes a esses ajustes, aplicou-se os índices de correção da receita
sugeridos pela UPER/SARP/SEFAZ.
Na previsão do FETHAB para 2023, considerou-se um cenário de redução dos
volumes de produção de milho, soja e algodão devido aos impactos da Guerra Rússia x
Ucrânia, ante o encarecimento dos insumos agrícolas.
Finalmente, quanto às transferências federais constitucionais, observou-se os
impactos de redução nas alíquotas de veículos novos e dos eletrodomésticos "linha branca".
Em relação às receitas próprias, utilizou-se a receita LOA 2022 multiplicada pela
projeção do IPCA. Para as receitas de rendimentos, utilizou-se a projeção da taxa SELIC. Para
as receitas de convênios, utilizou-se o cronograma de desembolso de convênios vigentes, cujo
acompanhamento e gestão é de responsabilidade das respectivas secretarias do Estado,
enquanto convenentes.
Abaixo segue tabela 11 com os cenários macroeconômicos calculados pela
SEFAZ-MT como cenários base, bem como os divulgados pelos principais agentes
econômicos e financeiros do mercado brasileiro e o mais conservador, escolhido pela SEFAZ-
MT, para projeção do PLDO 2023-2025 sob as incertezas quanto à melhoria dos indicadores
macroeconômicos, ainda persistentes nos curto e médio prazos.

180
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Tabela 11 - Indicadores Macroeconômicos utilizados na projeção da receita pública. 2022-2025

Projeção de Indicadores Macroeconômicos


Realizado 2022-2025
Indicadores
2021
2022 2023 2024 2025
*PIB Mato Grosso - Variação
1,83 4,05 3,73 3,73 3,73
Real (% a. a.)
Cenário alternativo PIB MT
1,83 -5,28 -7,86 -3,93 -1,96
(pessimista)
Cenário alternativo PIB MT
1,83 -3,24 -5,41 -2,7 -1,35
(moderado)
Cenário alternativo PIB MT
1,83 2,96 2,02 2,02 2,02
(otimista)
Índice para correção da Receita
12,07 11,58 10,41 10,7 10,86
(Resultado Índices)
Índice para correção da Receita
(Sugestão UPER) (alternativo 12,07 8,44 5,28 5,21 5,08
Otimista +IPCA IFI BASE)
Fonte: UPER/SEFAZ, consolidado em 23/02/2022. (Dados até dezembro de 2021).
Observação: * Estimativa do PIB Mato Grosso a Preços Correntes 2021 e 2022 realizada em fevereiro de 2022
pela UEPF/SEFAZ, calculado a partir do Indicador de Atividade Econômica Estadual e Índice de Preço
Calculado Estadual (ambos com metodologia desenvolvida internamente pela Unidade), tendo em vista que o
PIB dos estados é divulgado pelo IBGE com defasagem de 2 anos. A Estimativa do PIB Mato Grosso a Preços
Correntes 2023 a 2027, foi obtida com a metodologia econométrica de Modelo de Regressão Múltipla com Pesos
dos Setores do PIB, com base em índice fixo e móvel.
* Estimativa do PIB Mato Grosso - Variação Real 2021 a partir do indicador estadual da atividade econômica
realizada em fevereiro de 2022 pela UEPF/SEFAZ (tendo em vista que o PIB dos estados é divulgado pelo IBGE
com defasagem de 2 anos). A Estimativa do PIB Mato Grosso - Variação Real 2022 a 2027, foi obtida com a
metodologia econométrica de Modelo de Regressão Múltipla com Pesos dos Setores do PIB, com base em índice
fixo e móvel.
** Cenários alternativos metodologia própria da UPER/SARP/SEFAZ.
Fontes complementares:
BANCO BRADESCO. Projeções de longo prazo, março-2022.
BANCO ITAÚ. Projeções, março,2022.
BANCO SANTANDER. Análise Econômicas, março-2022.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Séries Estatísticas, março- 2022
SENADO FEDERAL. Projeções IFI, fevereiro- 2022.

Seção II. Análise dos Riscos Macroeconômicos (Gerais)

Riscos de Mercado
O quadro a seguir apresenta os limites inferiores e superiores dos indicadores
macroeconômicos previstos para o PLDO 2023. Neste cenário de projeções são considerados
parâmetros de consistência econômica, como explicado na seção que apresentou as
perspectivas econômicas nacional e regional, bem como, premissas as que estão sujeitas as
alterações em virtude do comportamento dos agentes econômicos e da autoridade monetária,
no caso as ações do Banco Central do Brasil (BACEN). Feitas essas considerações, são

181
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

apresentamos os intervalos das estimativas que servem de base para as projeções da receita,
despesa e dívida pública.
Quadro 10 - Limite inferior e superior dos indicadores macroeconômicos, em 2023.
Indicador Cenário Básico Limite Limite Superior Var. Pontos
Inferior Percentuais

IPCA 6,44% 5,18% 8,27% 3,10 p.p

INPC 6,51% 5,16% 8,79% 3,63 p.p

Câmbio R$ 5,95 R$ 5,75 R$ 6,29 R$0,28

PIB MT 3,73% 2,4% 5,06% 1,33 p.p.


A avaliação da sensibilidade da receita compreende, num primeiro momento, a
identificação da possibilidade de alguma relação com os ciclos econômicos. No âmbito do
orçamento público estadual, as receitas foram analisadas por meio de categorias: ICMS,
ITCD; IPVA; IRRF e demais receitas. O quadro 11 mostra a participação de cada grupo na
receita total de 2021. Essa decomposição representa o grau de importância de cada uma das
categorias de receita do estado.
Quadro 11 - Valor das principais receitas primárias e percentual de participação, 2021.
Percentual
Receitas Primárias Realizada
(em %)
Receita Primária Total 25.731.874.858,63 100,000
Receitas Primária Correntes 25.598.961.455,95 99,483
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 13.604.125.047,01 52,869
ICMS 11.225.395.574,95 43,624
IPVA 374.178.329,00 1,454
ITCD 162.435.468,38 0,631
IRRF 1.604.701.076,90 6,236
Outros Impostos, Taxas e contribuições de Melhoria 0,923
237.414.597,78
Contribuições 4.161.097.968,21 16,171
Receita Primária de Capital 132.913.402,68 0,517
Fonte: SEFAZ/MT, RREO - ANEXO 6 (LRF, art 53, inciso III).

O quadro a seguir estima o impacto da ocorrência do aumento de 1 ponto


percentual nos parâmetros das receitas tributárias e do ICMS. O aumento de 1 ponto
percentual no setor do varejo pode incrementar a arrecadação tributária proporcionada pelo
setor em 1,8015%, enquanto que o aumento das exportações em 1p.p. incrementa a receita
tributária em 0,08752%. Da mesma forma, uma queda representaria uma redução de mesma
182
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

magnitude, haja vista que a análise foi realizada em termos de sensibilidade na variação dos
indicadores.
No caso do IPVA, o aumento no número de 1% da quantidade de automóveis
no Estado representa um adicional de 0,8634 pontos percentuais a mais na receita.

Quadro 12 - Receita pública – Impacto % da variação de 1 p.p. em cada parâmetro


Parâmetro Receita Impacto (em %)

Varejo Receita tributária 1,8015

Exportação Receita tributária 0,08752

Varejo ICMS 1,7244

Exportação ICMS 0,04866

Automóveis IPVA 0,8634


Fonte: Elaboração UEPF/SEFAZ. Estimado com base no modelo de regressão log-log, o resultado indica a
sensibilidade da receita em relação à variação de 1 ponto percentual nos parâmetros apresentados.

Riscos Associados à Tramitação de Atos Normativos no Âmbito do Congresso Nacional -


Reforma Tributária do ICMS e Demais Temas Federativos

A agenda do Congresso Nacional, atualmente em curso, apresenta potencial


impacto na tributação estadual em projetos que tratam dos seguintes temas:
• Reforma do ICMS (redução de alíquotas interestaduais; fundos);
• Substituição Tributária e Simples Nacional;
• Vedação à incidência de ICMS sobre operações com determinados produtos;
• Disputas sobre competência tributária (serviços de comunicação; energia elétrica; conflitos
com ISS);
• Tributação sobre importação e exportação;
• Prazo de decadência;
• Direitos e garantias do contribuinte;
• Processo administrativo tributário;
• Precatórios e depósitos judiciais;
• Extinção de Fundos Públicos;
• FUNDEB – financiamento permanente;
• COVID – 19.

183
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Destacadamente, o projeto de Resolução do Senado nº 1/2013 tem o propósito de


unificar as alíquotas interestaduais do ICMS em 4% ao longo de 8 anos. A Referida medida
tem sido defendida pelos estados do Sul e do Sudeste e possui contrariedade expressa dos
estados das demais regiões, por impor nível de igualdade de condições que não é
economicamente possível. O impacto calculado para Mato Grosso, conforme estudos da
Comissão Técnica Permanente do ICMS - COTEPE/ICMS, com dados até o ano de 2013,
projetou perdas de R$ 835 milhões. A proposta encontra-se no Senado, sob a relatoria do
Senador Izalci Lucas, no entanto é matéria também discutida no bojo da atual Reforma
Tributária em trâmite no Congresso Nacional.
Em 19 de fevereiro de 2020 o Ato Conjunto nº 01/2020 do Presidente do Senado
Federal e do Presidente da Câmara dos Deputados criou a Comissão Mista Temporária
destinada a consolidar o texto da Reforma Constitucional Tributária. Há duas propostas
principais tramitando no Congresso Nacional: PEC nº 110/2019, do Senado Federal, e PEC
nº 45/2019, da Câmara dos Deputados. Em ambas as proposições, a alteração do Sistema
Tributário Nacional tem como principal objetivo a simplificação e a racionalização da
tributação sobre a produção e a comercialização de bens e a prestação de serviços, base
tributável atualmente compartilhada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Há,
ainda, o PL nº 3.887/2020 do Governo Federal, que cria a Contribuição Social sobre
Operações com Bens e Serviços – CBS, e consiste, basicamente, na unificação de duas
contribuições sociais federais, o PIS e a COFINS. A intenção da proposta do Governo Federal
seria fazer a Reforma por etapas, primeiramente a parte federal e posteriormente a adesão dos
Estados e Municípios.
Nesse sentido, as PEC 110/2019 e 45/2019 propõem a extinção de uma série de
tributos, consolidando as bases tributáveis em dois novos impostos:
(i) um imposto sobre bens e serviços (IBS), nos moldes dos impostos sobre valor agregado
cobrados na maioria dos países desenvolvidos; e
(ii) um imposto específico sobre alguns bens e serviços (Imposto Seletivo), assemelhado aos
excise taxes.
A base de incidência do IBS em ambas as propostas é praticamente idêntica: todos
os bens e serviços, incluindo a exploração de bens e direitos, tangíveis e intangíveis, e a
locação de bens, operações que, em regra, escapam da tributação do ICMS estadual e do ISS
municipal no quadro normativo atualmente em vigor.

184
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Cabe ressaltar que a PEC 110/2019 está em estágio mais avançado de tramitação e
com chances de aprovação. O Relator da matéria, Senador Roberto Rocha, incorporou os
principais tópicos e consensos da PEC 45/2019 e do PL nº 3.887/2020, além de diversas
sugestões de setores representativos, como o COMSEFAZ. Assim, optou-se por um IVA dual
com dois tributos principais um subnacional, o IBS e outro nacional, o CBS. Além do
Imposto Seletivo, que substituiria o IPI.
O principal risco ao qual o Estado de Mato Grosso está sujeito é que o novo
tributo – IBS – deverá obedecer ao princípio do destino, assim por ser um Estado de grande
produção de produtos primários de baixo valor agregado, e importador de produto (insumos
em geral), porém de pequena população. Há riscos de perdas de receita. Tópico explorado na
sequência.
Importa salientar por oportuno, que o Comitê Nacional de Secretários da Fazenda,
Finanças, Receitas ou Tributação dos Estados e Distrito Federal – COMSEFAZ, apresentou
ajustes na redação da Emenda nº 192 da PEC 45/2019 (do Deputado Herculano Passos –
MDB/SP), amplamente discutida entre os Secretários de Fazenda e Finanças dos Estados,
considerando um alinhamento com as duas PECs 45/2019 e 110/2019, com vistas a
apresentar soluções e corrigir distorções do Sistema Tributário Nacional, objetivando
conformá-lo às boas práticas internacionais, com construção pactuada, definindo claramente
aspectos de interesse dos Estados e dos Municípios, tendo como premissas básicas:
1. Simplificação e Padronização Nacional;
2. Manutenção da carga tributária total;
3. Equilíbrio fiscal de longo prazo das esferas federativas;
4. Princípio de Destino;
5.Assegurar competência tributária aos entes da Federação compatível com as
responsabilidades que lhe são atribuídas pela Constituição Federal;
6. Transparência;
7. Fim da Guerra Fiscal entre os entes da Federação;
8. Redução das Desigualdades Regionais.
Em que pese o pacto negociado acima, devido às desigualdades regionais, alguns
Estados da Federação apresentarão possíveis perdas de receitas, visto que irá prevalecer o
Princípio do Destino na arrecadação do ICMS, ou seja, o Estado onde serão consumidos os
bens, é o que receberá o imposto correspondente. Mato Grosso é um estado destinatário de

185
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

bens manufaturados, apresentando-se como Estado consumidor. Porém, devido ao seu baixo
índice populacional, a receita tributária tende a quedas significativas de arrecadação, que
foram estimadas para 2019, último cálculo disponível pelo GT08 – Quantificação na ordem
de R$ 4.521,31 bilhões.
A respeito do Simples Nacional, LC nº 123/06, ressalta-se o PLP 45/15 que
concede às micro e pequenas empresas, nos casos de aquisição de produtos sujeitos à
substituição tributária, o direito de pagar ICMS pela alíquota máxima a elas aplicadas (3,95%,
tendo como Base de Cálculo o valor real da operação).
A PEC 96/2015, em tramitação no Senado Federal, prevê outorga de competência
à União para instituir adicional sobre o ITCMD, sob a denominação de Imposto sobre
Grandes Heranças e Doações, pretendendo que seja destinado ao financiamento da política de
desenvolvimento regional. Há destacado conflito de matéria e risco de queda na arrecadação
do imposto nos Estados.
Outras propostas de semelhante destaque são: PLS 288/2016 que dispõe sobre o
ressarcimento aos Estados e Municípios decorrente da desoneração de tributos sobre as
exportações; PLP 356/2013, que altera a Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996,
para permitir às empresas de telecomunicações se creditarem do ICMS pago na aquisição de
energia elétrica; PLS 406/2016, que altera o CTN para tratar sobre a exigência de obrigação
acessória no mesmo exercício, define a dissolução irregular da pessoa jurídica que acarreta a
responsabilidade pessoal aos sócios, assegura que sobre os valores das restituições
decorrentes do pagamento indevido incidam os mesmos índices de atualização aplicáveis ao
pagamento em atraso dos tributos e contribuições; PEC 187/19, que estabelece que a
instituição de fundos públicos exige lei complementar e, em relação aos já existentes, obriga
que sejam ratificados pelos respectivos Poderes Legislativos, por meio de Lei Complementar
específica para cada um dos fundos públicos, até o final do segundo exercício financeiro
subsequente à data da promulgação desta Emenda Constitucional, sob pena de extinção do
fundo e transferência do respectivo patrimônio para o Poder ao qual ele se vinculava; e a PEC
188/2019 (PEC do Pacto Federativo), que estabelece medidas de ajuste fiscal aplicáveis ao
custeio da máquina pública; modifica a estrutura do orçamento federal; estende a proibição de
vinculação de receitas de impostos a qualquer espécie de receitas públicas, ressalvadas as
hipóteses que estabelece; permite a redução temporária da jornada de trabalho de servidores
públicos como medida para reduzir despesas com pessoal; propõe mecanismos de

186
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

estabilização e ajuste fiscal quando as operações de créditos excederem as despesas de capital,


as despesas correntes superarem noventa e cinco por cento das receitas correntes ou a
realização de receitas e despesas puder não comportar o cumprimento das metas fiscais do
ente; e cria o Conselho Fiscal da República.
Outra questão de grande importância é a Lei Kandir, no que se refere à
compensação da União aos Estados, Distrito Federal e Municípios, por conta da perda de
receita decorrente de desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) nas operações de exportação de produtos primários e semi-elaborados para o exterior.
No dia 21/02/19, o Ministro Gilmar Mendes a pedido da Advocacia Geral da
União, prorrogou o prazo para mais 12 meses para que o Congresso Nacional regulamente a
Lei Kandir. Em 20/05/2020, o STF homologou o acordo sobre a Lei Kandir, em que a União
deverá repassar em torno de R$ 65,6 bilhões até 2037 para os Estados e Municípios; em
contrapartida, todas as ações protocoladas na Justiça pelos estados contra a União, e
relacionadas à lei Kandir, serão retiradas. O acordo prevê um repasse mínimo de R$ 58
bilhões. Do restante, R$ 3,6 bilhões estão condicionados à aprovação da PEC 188/2019 (PEC
do Pacto Federativo), em que a transferência será feita em até três anos após a promulgação
das novas regras. Outros R$ 4 bilhões dependem do leilão de petróleo dos blocos de Atapu e
Sépia, que estavam previstos para este ano, mas ainda não têm data confirmada.
O Ministério da Economia prevê dois cronogramas, que variam com a aprovação
ou não da PEC do Pacto Federativo. Sem a PEC está valendo o seguinte:
● 2020 a 2030: R$ 4 bilhões anuais
● 2031 a 2037: o montante do item anterior será reduzido progressivamente em R$
500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais) a cada ano, até o pagamento da última parcela,
de R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), em 2037
Outros riscos iminentes são:
1. As possíveis alterações nas alíquotas dos combustíveis, conforme prevê o Projeto de
Resolução do Senado - PRS nº 24/2018, que desde 03/04/2019 se encontra na Comissão de
Assuntos Econômicos do Senado Federal, sob a relatoria do Senador Eduardo Braga. Este
projeto fixa a alíquota máxima para cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incidente nas operações internas com combustíveis,
nos seguintes patamares: a)18% para a gasolina, b) 18% para o álcool carburante, c) 7% para

187
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

o óleo diesel. Considerando cálculos realizados em 2018, a redução da alíquota da gasolina e


do óleo diesel causaria um impacto anual de R$ 1,115 bilhão;
2. PLP nº 72/2020, que suspende o regime de substituição tributária, quando reconhecida a
ocorrência do estado de calamidade pública, do Estado de Sítio ou Estado de Defesa,
acrescentando o art. 10-A na Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996 – Lei
Kandir, cuja estimativa de perda de receita é da ordem de R$ 282 milhões mês, isso apenas
durante o período da pandemia;
3. PLP nº 115/2020, estabelece que durante o estado de calamidade pública decorrente da
COVID-19, os impostos e contribuições devidos por substituição tributária “pra frente” serão
exigidos após a ocorrência do fato gerador presumido, inclusive o ICMS;
4. Lei Complementar nº 186, de 27 de outubro de 2021 (publicada no DOU em 28/10/2021) –
altera a LC nº 160/2017 para permitir a prorrogação, por até 15 (quinze) anos, das isenções,
dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais vinculados ao ICMS destinados à
manutenção ou ao incremento das atividades comerciais, desde que o beneficiário seja o real
remetente da mercadoria, às prestações interestaduais com produtos agropecuários e
extrativos vegetais in natura e à manutenção ou ao incremento das atividades portuária e
aeroportuária vinculadas ao comércio internacional, incluída a operação subsequente à da
importação, praticada pelo contribuinte importador. Fixa o prazo de 180 (cento e oitenta) dias,
contados da publicação desta lei, para que o CONFAZ faça as devidas adequações no
Convênio ICMS 190/2017, referente às alterações introduzidas pela LC nº 186/2021, sob pena
de tais alterações serem incorporadas ao referido convênio.
5. Lei Complementar nº 192, de 11 de março de 2022 (publicada no DOU em 11/03/2022) –
define os combustíveis sobre os quais incidirá uma única vez o ICMS, ainda que as operações
se iniciem no exterior, a saber: gasolina e etanol anidro combustível; diesel e biodiesel; e gás
liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás natural.

Riscos Associados às Despesas

O quadro 13 mostra o efeito individual da variação de 1 ponto percentual de cada


um dos principais parâmetros sobre a despesa por elemento de despesa. A análise de
sensibilidade mostra que o crescimento vegetativo da folha salarial em doze períodos
anteriores afetam a despesa no período vigente. O resultado mostra que a aposentadoria e
188
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

reformas (elemento 01) cresce 0,1894% se ocorrer um crescimento de 1 ponto percentual no


ano imediatamente anterior. O maior impacto é atribuído ao crescimento de vencimentos e
vantagens fixas - pessoal civil (elemento 11) com 0,557%, enquanto que a contribuição
patronal, com impacto de 0,4533%. Importante frisar que atualmente no regime próprio de
previdência a alíquota da contribuição previdenciária passou a vigorar no percentual de
alíquota de 14%, seguindo os moldes da reforma nacional já implantada. A participação total
desta despesa no cômputo total das despesas com pessoal e encargos sociais representou
10,05% no ano de 2021.
Quadro 13 - - Despesa Liquidada – Impacto % da variação de 1 p.p. em cada parâmetro sobre
a despesa com pessoal, ESTADO.
Participação da Impacto
Parâmetros Elemento de despesa despesa no total em
2021 (em %) (em %)
Despesa em 12
01 - Aposentadorias do RPPS, reserva
meses 15,58 0,1894
remunerada e reformas dos militares.
anteriores
Despesa em 12
meses 03 - Pensões do RPPS e do militar 2,91 0,2328
anteriores
Despesa em 12
11 - Vencimentos e vantagens fixas -
meses 25,87 0,5557
pessoal civil
anteriores
Despesa em 12
12 - Vencimentos e vantagens fixas -
meses 4,61 0,4499
pessoal militar
anteriores
Despesa em 12
meses 13 - Obrigações patronais 10,05 0,4533
anteriores
Fonte: Elaboração UEPF/SEFAZ. SIG-MT. Estimado com base no modelo de regressão log-log, o resultado
indica a sensibilidade da despesa em relação a variação de 1 ponto percentual nos parâmetros apresentados.
Nota: 1 - As estimativas foram feitas com os dados da liquidação no período de janeiro de 2020 a dezembro de
2021;

O quadro 14 estima o impacto gerado na despesa com aumento de 1 ponto


percentual nos parâmetros definidos nos elementos de despesas que compõem o serviço da
dívida, material de consumo e serviços de contratação de pessoal jurídica. As despesas de
material de consumo (elemento 30) crescem 0,79791% para cada aumento de 1 ponto
porcentual das despesas em 12 (doze) meses imediatamente anteriores à realização da
despesa. As despesas relacionadas com outros serviços de terceiros pessoa jurídica (elemento

189
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

39), que representou 6,43% da liquidação total no ano de 2020, crescem 0,2806% para cada
aumento de 1% na inflação medida pelo IGP-DI.
No caso dos juros sobre a dívida por contrato (elemento 21), indica que para cada
um ponto percentual na variação da SELIC, os juros crescem 1,0363% e no IPCA 0,1387%.

Quadro 14 - Despesa Liquidada – Impacto % da variação de 1 p.p. em cada parâmetro sobre


a despesa com o serviço da dívida e custeio, ESTADO.
Participação da Impacto
Parâmetros Elemento de despesa despesa no total
em 2021 (em %) (em %)

SELIC 21 - Juros sobre a dívida por contrato 1,27 1,0363


IPCA 21 - Juros sobre a dívida por contrato 1,27 0,1387
Despesa em 12
30 - Material de consumo 0,79 0,79791
meses anteriores
Despesa em 12 39 - Outros serviços de terceiros
6,43 0,81738
meses anteriores pessoa jurídica
39 - Outros serviços de terceiros
IGP-DI 6,43 0,2806
pessoa jurídica
Fonte: Elaboração UEPF/SEFAZ. SIG-MT. Estimado com base no modelo de regressão log-log, o resultado
indica a sensibilidade da despesa em relação a variação de 1 ponto percentual nos parâmetros apresentados.
Nota: 1 - As estimativas foram feitas com os dados da liquidação no período de janeiro de 2021 a dezembro de
2021.

Seção III. Análise dos Riscos Específicos

O quadro 15 apresenta a estimativa de impacto decorrente de implementação da


legislação específica relacionada à despesa com pessoal e encargos sociais, bem como aquelas
relacionadas à ações judiciais.
Quadro 15 - Impacto associado a cada parâmetro sobre a despesa com aumento de 1 p.p. para
o ano de 2022.
Parâmetros Despesa Impacto % Valor Estimado

INPC 91 – Sentença Judiciais 1,96 R$163.494.766,10


(natureza salarial)

Desvio Médio Sentenças Judiciais - R$ 63.324.452,08


Fonte: UEPF-SEFAZ/MT, 2021. Nota: Desvio padrão janeiro/2020 a dezembro/2021, equivale aos desvios
médios. Estimado com base no modelo de regressão log-log.

190
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências


(Art. 4o, §3o , da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) nos termos do § 1º do art. 1º assim


estabelece: “A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente,
em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas
públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a
obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas
com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a
Pagar”, razão pela qual o planejamento é essencial à gestão fiscal responsável.
Nesse contexto, no processo de planejamento orçamentário, do qual a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) é parte integrante, foram avaliados os passivos contingentes
e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. Por isso, como forma de dar maior
transparência às metas de resultado estabelecidas, informa-se que os riscos mais prementes,
pela sua natureza, e por conta dos altos desvios médios observados são os de natureza de
sentenças judiciais, que perfazem um montante de R$101.538.143,95. Neste caso a medida a
ser adotada é a limitação de empenho das despesas com investimento, pelo seu caráter
discricionário. Logo, ficará contingenciado no orçamento um montante equivalente ao risco
mensurado, caso se mantenha o cenário de previsão de receita neste PLDO, da mesma forma,
caso se confirmem excessos na arrecadação o contingenciamento será liberado e o excesso
reservado para a cobertura do passivo contingente.

191
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS 2023


ARF (LRF, art.4º, §3º) R$ 1,00
PASSIVOS CONTINGENTES PROVIDÊNCIAS
Descrição Valor Descrição Valor
Demandas Judiciais 101.538.143,95 101.538.143,95
Dívidas em Processo de Reconhecimento - -
Avais e Garantias Concedidas - -
Assunção de Passivos - -
Assistências Diversas - -
Outros Passivos Contingentes - -
SUBTOTAL 101.538.143,95 101.538.143,95

DEMAIS RISCOS FISCAIS PASSIVOS PROVIDÊNCIAS


Descrição Valor Descrição Valor
Frustração de Arrecadação - -
Restituição de Tributos a Maior - -
Discrepância de Projeções - -
Outros Riscos Fiscais - -
SUBTOTAL - -
TOTAL 101.538.143,95 101.538.143,95
FONTE: CNAF/SACE/SEFAZ. Notas: Estoque de precatórios informado pela CGDP; Cálculo de desvio médio
de precatórios feito pela metodologia de regressão log-log e informado pela UEPF; Valores de demandas
judiciais (precatórios) se referem à diferença entre o estoque e o desvio médio.

192
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

ADENDO QUADRO FISCAL DE MÉDIO


PRAZO

193
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

O Cenário do Quadro Fiscal de Médio Prazo do Estado (2022-2025)

O Quadro Fiscal de Médio Prazo (QFMP) apresenta o cenário base da receita e da


despesa. Para as despesas foi considera a execução de 2021 (empenho) e previsão atualizada
com dados de execução até março/2022 da LOA 2022, corrigida pela inflação no limite de
crescimento da receita, observando as regras de aplicação. Quanto às despesas com os juros e
amortização da dívida, foram considerados os indicadores e parâmetros de contratação das
operações. Para pessoal e encargos sociais o crescimento vegetativo da folha salarial, com as
progressões e mudanças de classes.
Em relação às despesas dos Outros Poderes, que inclui o Legislativo, Judiciário,
Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública, as despesas foram apuradas com
base na execução de 2021 e planejamento orçamentário de 2022, respeitando o limite de
receita própria e repasse de duodécimo. Os quadros a seguir detalham o cenário da despesa e
receita (ESTADO, EXECUTIVO, DEMAIS PODERES), assim como o quadro consolidado
dos demais poderes com duodécimo e receitas próprias totalizadas.

194
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Cenários e Simulação das Receitas e Despesas


Quadro 16 - Cenário da receita estimada do ESTADO, em R$ 2022-2025.
LOA PLDO 2023-2025
RECEITAS ESTIMATIVA ESTIMATIVA ESTIMATIVA
2022
2023 2024 2025
RECEITAS CORRENTES 40.651.398.126,00 45.604.838.393,63 48.312.180.313,00 49.765.203.214,00
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 28.630.365.262,00 32.429.081.221,63 34.415.999.067,00 35.099.502.632,00
IRRF 2.079.248.114,00 1.832.019.427,00 1.927.467.640,00 2.025.382.996,00
IPVA Total (s/ renúncia) 1.225.929.981,00 932.203.999,00 980.771.827,00 1.030.595.037,00
ITCD Total (s/ renúncia) 165.204.229,00 148.658.511,00 157.276.735,00 165.914.721,00
ICMS Total (s/ renúncia + Multas, Juros, Dívida Ativa) 16.556.254.442,00 18.309.551.820,00 19.260.687.426,00 20.236.388.391,00
ICMS Principal (s/ renúncia) 16.297.158.623,00 17.988.135.787,00 18.925.317.661,00 19.886.723.799,00
AD.ICMS Total 186.433.926,00 185.180.135,00 194.828.019,00 204.725.282,00
Taxas (s/ renúncia) 224.559.644,00 241.958.140,00 257.621.496,00 271.469.291,00
Renúncias 8.512.228.757,00 10.779.509.189,63 11.637.345.924,00 11.165.026.914,00
Contribuições 4.381.167.573,00 4.878.441.680,00 5.170.736.025,00 5.482.763.981,00
Contribuições Sociais 1.390.104.178,00 1.607.967.917,00 1.729.178.051,00 1.865.499.578,00
Contribuição Econômica - FETHAB 2.717.530.322,00 2.933.083.785,00 3.085.897.450,00 3.242.661.040,00
Commodities 1.980.925.599,00 2.184.608.570,00 2.298.426.676,00 2.415.186.751,00
Combustíveis 736.604.723,00 748.475.215,00 787.470.774,00 827.474.289,00
Demais Contribuições Econômicas 273.533.073,00 337.389.978,00 355.660.524,00 374.603.363,00
Receita Patrimonial 117.337.195,00 142.433.618,00 146.667.785,00 158.130.810,00
Receita Agropecuária 158.889,00 181.366,00 193.572,00 206.890,00
Receita Industrial 1.641.611,00 1.873.839,00 1.999.949,00 2.137.546,00
Receita de Serviços 799.547.107,00 894.320.105,00 951.589.722,00 1.016.921.456,00
Transferências Correntes 5.965.270.094,00 6.423.043.592,00 6.735.183.957,00 7.059.165.642,00
Outras Receitas Correntes 755.910.395,00 835.462.972,00 889.810.236,00 946.374.257,00

195
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Compensações Financeiras entre o Regime Geral e os


38.455.888,00 43.895.956,00 46.850.154,00 50.073.445,00
Regimes Próprios de Previdência dos Servidores-Pr

RECEITAS DE CAPITAL 425.342.999,00 129.519.025,00 151.213.525,00 161.456.994,00


RECEITA INTRAORÇAMENTÁRIA CORRENTE 2.144.672.562,00 2.528.036.350,00 2.726.766.306,00 2.951.871.942,00
RECEITA DE CAPITAL INTRAORÇAMENTÁRIA 0 0 0 0
DEDUÇÃO-RECEITAS CORRENTES -16.635.585.787,00 -19.635.358.182,63 -20.952.825.619,00 -20.952.765.861,00
Receita Bruta 43.221.413.687,00 48.262.393.768,63 51.190.160.144,00 52.878.532.150,00
Receita Líquida 26.585.827.900,00 28.627.035.586,00 30.237.334.525,00 31.925.766.289,00
Fonte: UPER/SARP/SEFAZ, em 27/05/2022.
Notas:
(1) Previsão de Receita LDO 2023-2025 feita com base na receita prevista para LOA 2022;
(2) Para a previsão das receitas de impostos, Fethab e transferências federais constitucionais, considerou-se os índices de correção da receita;
(3) Para a previsão do ICMS considerou-se alguns ajustes na base de cálculo conforme os impactos das LC 708/2021 (renúncias estaduais), LCF 192/2022 (Diesel) e LCF
190/2022 (Difal) com os respectivos valores;
R$ 1,2 bilhão, R$ 526 milhões e R$ 452 milhões. Além disso, desconsiderou-se as receitas extraordinárias ocorridas em 2021 no valor de R$ 782 milhões
(4) A previsão do IPVA considerou a receita prevista para LOA 2022 e a previsão do ITCD foi feita correlacionando o histórico de óbitos dos últimos 10 anos com a receita
arrecadada;
(5) Na previsão do Fethab considerou-se um cenário de redução dos volumes de produção de milho, soja e algodão devido aos impactos da Guerra da Rússia x Ucrânia, diante
do encarecimento dos insumos.
(6) Quanto às transferências federais constitucionais, foram observados os impactos de redução nas alíquotas de veículos novos e dos eletrodomésticos "linha branca";
(7) A previsão das receitas próprias tomou como base a receita realizada de 2021 e o índice IPCA. Os rendimentos foram previstos com taxa Selic;
(8) De acordo com a LC nº 93/2016, a desvinculação de receita para o Tesouro vigora até 31/12/2023.

196
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Cenário do Estado de Mato Grosso


Quadro 17 - Quadro Fiscal de Médio Prazo do ESTADO, despesa empenhada e estimada, em R$, 2020-2025.
DESCRIÇÃO 2020 2021 2022 2023 2024 2025
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 13.930.366.588,93 14.807.736.725,76 16.421.696.400,64 18.087.416.039,87 18.708.227.634,15 20.341.046.783,93
3.1.40.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.40.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PESSOAL REQUISITADO
3.1.71.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.71.70 - RATEIO PELA PARTICIPACAO EM
728.592,07 683.978,57 1.088.303,87 1.118.740,45 1.217.914,12 1.363.643,98
CONSORCIO PUBLICO
3.1.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.90.01 - APOSENTADORIAS DO RPPS, RESERVA
3.479.822.867,18 3.557.726.540,70 4.023.932.012,82 4.282.419.431,39 4.446.107.408,18 4.884.095.599,83
REMUNERADA E REFORMAS DOS MILITARES
3.1.90.03 - PENSAES, EXCLUSIVE DO RGPS 623.618.410,73 665.224.741,07 746.901.067,80 816.043.777,39 859.869.264,03 938.257.536,68
3.1.90.04 - CONTRATACAO POR TEMPO
577.288.326,34 723.788.391,87 707.756.457,70 753.846.387,30 790.681.128,66 833.719.807,12
DETERMINADO
3.1.90.05 - OUTROS BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
DO RPPS
3.1.90.07 - CONTRIBUICAO A ENTIDADES FECHADAS
0,00 1.013.296,66 0,00 0,00 0,00 0,00
DE PREVIDENCIA
3.1.90.08 - OUTROS BENEFICIOS ASSISTENCIAIS 775.609,32 984.980,55 858.617,73 979.204,32 1.044.500,59 1.116.035,79
3.1.90.09 - SALARIO-FAMILIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.90.11 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS
5.715.793.643,33 5.912.647.300,68 7.000.577.640,78 7.608.485.162,15 7.928.349.825,74 8.551.683.035,32
PESSOAL CIVIL
3.1.90.12 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS
1.014.458.659,04 1.052.198.010,31 1.226.515.909,08 1.326.988.850,48 1.248.401.322,93 1.416.654.413,28
PESSOAL MILITAR
3.1.90.13 - OBRIGACOES PATRONAIS 281.217.908,04 335.549.473,17 361.499.356,77 363.782.555,36 370.356.664,96 403.072.260,30
3.1.90.16 - OUTRAS DESPESAS VARIAVEIS PESSOAL
67.372.970,24 79.512.275,56 84.057.039,51 89.300.843,25 94.047.671,86 99.885.552,16
CIVIL
3.1.90.17 - OUTRAS DESPESAS VARIAVEIS PESSOAL
13.649.966,69 14.735.062,36 15.666.870,49 16.735.897,85 17.854.517,36 19.073.108,08
MILITAR
3.1.90.67 - DEPOSITOS COMPULSORIOS 964.003,60 151.523,14 1.210.651,66 1.269.879,25 1.360.536,43 1.457.506,05
3.1.90.91 - SENTENCAS JUDICIAIS 3.768.557,07 15.178.074,53 3.947.154,28 4.977.322,13 5.262.250,65 5.733.421,73

197
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.1.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 289.279.801,86 231.044.988,74 276.103.604,99 417.708.519,21 444.567.468,10 469.870.822,16
3.1.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 4.577.330,23 0,00 4.691.684,31 5.010.724,63 5.347.800,28 5.715.503,66
3.1.90.94 - INDENIZACOES E RESTITUICOES
141.348.058,30 243.229.721,31 178.022.160,50 183.330.980,43 194.225.576,66 205.555.549,40
TRABALHISTAS
3.1.90.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE
6.858.115,52 6.148.979,21 8.945.819,29 9.279.613,50 9.428.845,55 10.362.665,76
PESSOAL REQUISITADO
3.1.91.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.91.13 - OBRIGACOES PATRONAIS 1.701.034.872,82 1.962.069.762,48 1.772.746.661,60 2.196.871.611,70 2.279.029.899,72 2.481.583.148,87
3.1.91.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 2.398.560,99 3.326.614,48 2.521.721,89 3.106.993,76 3.474.381,53 3.712.705,89
3.1.91.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE
5.410.335,56 2.523.010,37 4.653.665,56 6.159.545,33 7.600.656,80 8.134.467,85
PESSOAL REQUISITADO
JUROS E ENCARGOS DA DIVIDA 189.439.375,28 328.139.983,48 374.949.121,00 114.770.173,78 323.285.423,21 178.965.291,35
3.2.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.2.90.21 - JUROS SOBRE A DIVIDA POR CONTRATO 171.321.442,40 289.314.376,26 337.962.775,89 104.511.970,80 291.632.305,70 162.269.472,03
3.2.90.22 - OUTROS ENCARGOS SOBRE A DIVIDA
18.117.932,88 38.825.607,22 36.986.345,11 10.258.202,99 31.653.117,51 16.695.819,32
POR CONTRATO
3.2.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
OUTRAS DESPESAS CORRENTES 4.084.667.613,99 6.145.648.552,43 6.541.932.905,18 5.669.800.486,55 6.054.630.768,94 6.511.423.922,06
3.3.20.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.20.41 - CONTRIBUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.20.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.20.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 0,00 2.948.197,42 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.22.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.22.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
15.300,00 0,00 4.231,94 3.663,07 3.912,45 4.185,15
PESSOA JURIDICA
3.3.30.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.31.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.32.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.40.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.40.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PESSOA JURIDICA

198
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.3.40.41 - CONTRIBUICOES 51.220.879,43 123.037.846,63 48.659.594,00 107.665.069,37 123.145.200,40 132.634.474,28


3.3.41.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.41.41 - CONTRIBUICOES 396.867.822,51 629.008.831,08 742.049.533,79 526.281.974,80 549.949.755,49 580.320.581,24
3.3.41.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 4.950.534,25 511.367,40 7.572.753,94 424.740,37 409.755,47 453.573,70
3.3.42.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.42.30 - MATERIAL DE CONSUMO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.42.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
10.607.668,05 11.435.101,72 17.356.497,86 23.723.620,51 26.140.448,03 28.479.003,14
PESSOA JURIDICA
3.3.50.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.50.14 - DIARIAS PESSOAL CIVIL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.50.30 - MATERIAL DE CONSUMO 7.109.340,21 12.746.674,25 8.671.932,27 6.744.902,70 7.043.287,20 7.816.671,34
3.3.50.35 - SERVICOS DE CONSULTORIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.50.36 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PESSOA FISICA
3.3.50.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
11.547.583,90 33.662.519,34 16.195.889,80 20.044.090,52 22.661.295,84 24.430.104,31
PESSOA JURIDICA
3.3.50.41 - CONTRIBUICOES 173.811.692,32 305.893.854,60 368.429.543,43 321.863.066,57 340.539.276,98 363.345.314,23
3.3.50.43 - SUBVENCOES SOCIAIS 21.696.608,70 12.350.035,69 43.987.745,46 30.112.777,62 30.757.284,25 32.848.153,09
3.3.50.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CONTRIBUTIVAS
3.3.50.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 440.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.60.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.60.45 - SUBVENCOES ECONOMICAS 3.240.000,00 50.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.67.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.67.83 - DESPESAS DECORRENTES DE CONTRATO
DE PPP, EXCETO SUBVENCOES ECONOMICAS, 9.063.798,12 3.558.370,00 24.125.398,97 17.527.412,79 12.167.265,09 13.623.142,64
APORTE E FUNDO GARANTIDOR
3.3.67.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 2.312.737,81 0,00 6.155.887,59 4.472.331,55 3.104.624,98 3.476.109,76
3.3.70.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.70.41 - CONTRIBUICOES 0,00 18.429.998,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.71.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

199
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.3.71.70 - RATEIO PELA PARTICIPACAO EM


1.895.173,58 4.564.617,78 4.262.378,21 2.900.374,79 2.519.969,34 2.724.757,92
CONSORCIO PUBLICO
3.3.71.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.72.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.72.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
12.029.245,33 62.654.524,10 25.707.313,95 40.908.766,01 40.434.111,91 45.344.239,68
PESSOA JURIDICA
3.3.80.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.05 - OUTROS BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
DO RPPS
3.3.90.08 - OUTROS BENEFICIOS ASSISTENCIAIS 6.098.629,53 6.262.913,40 7.041.364,28 7.636.778,96 8.162.287,24 8.739.992,25
3.3.90.14 - DIARIAS PESSOAL CIVIL 18.451.389,72 31.318.987,18 34.738.843,43 27.214.414,93 30.505.817,10 33.216.562,17
3.3.90.15 - DIARIAS PESSOAL MILITAR 17.448.344,51 27.799.579,11 29.936.939,42 23.149.226,02 28.090.613,79 30.567.037,55
3.3.90.18 - AUXILIO FINANCEIRO AOS ESTUDANTES 6.936.698,55 8.070.389,50 14.822.431,81 14.951.042,18 15.285.646,99 16.332.058,24
3.3.90.19 - AUXILIO-FARDAMENTO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.20 - AUXILIO FINANCEIRO A PESQUISADORES 3.017.968,28 4.279.578,42 8.507.801,43 7.609.052,11 8.475.450,69 8.043.241,31
3.3.90.30 - MATERIAL DE CONSUMO 229.408.455,23 504.864.120,22 390.738.144,74 294.842.048,18 309.892.777,60 352.356.019,06
3.3.90.31 - PREMIACOES CULTURAIS, ARTISTICAS,
10.481.405,56 15.390.451,92 8.115.403,63 13.510.358,36 12.667.519,43 14.205.470,49
CIENTIFICAS, DESPORTIVAS E OUTRAS
3.3.90.32 - MATERIAL, BEM OU SERVICO PARA
110.910.083,40 167.495.170,55 206.011.745,12 189.259.678,99 223.182.858,97 240.548.735,93
DISTRIBUICAO GRATUITA
3.3.90.33 - PASSAGENS E DEPESAS COM
13.313.575,11 30.842.333,55 24.443.226,00 21.021.116,50 22.650.784,31 24.520.575,02
LOCOMOCAO
3.3.90.34 - OUTRAS DESPESAS DE PESSOAL
DECORRENTES DE CONTRATOS DE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TERCEIRIZACAO
3.3.90.35 - SERVICOS DE CONSULTORIA 2.075.084,88 2.835.469,67 2.916.865,08 2.798.979,03 3.225.463,93 3.421.765,55
3.3.90.36 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
49.007.981,90 55.758.620,06 103.358.741,84 65.251.702,36 70.199.827,29 75.015.269,94
PESSOA FISICA
3.3.90.37 - LOCACAO DE MAO-DE-OBRA 290.698.540,07 333.674.147,53 516.984.949,80 411.112.944,12 458.733.110,42 496.341.343,58
3.3.90.38 - ARRENDAMENTO MERCANTIL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
1.375.145.570,87 1.879.016.936,50 2.342.119.816,91 1.828.217.285,61 1.937.021.552,49 2.146.494.933,65
PESSOA JURIDICA

200
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.3.90.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA


150.338.876,55 160.588.706,56 215.709.195,82 187.196.756,66 210.015.952,35 227.351.702,15
INFORMACAO E COMUNICACAO PESSOA JURIDICA
3.3.90.41 - CONTRIBUICOES 0,00 300.000,00 0,00 3.943.681,79 4.209.091,33 4.498.676,36
3.3.90.46 - AUXILIO-ALIMENTACAO 124.158.901,14 129.604.554,93 137.869.528,57 152.069.204,25 162.631.877,06 174.118.789,05
3.3.90.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS
235.061.528,56 276.813.246,23 275.755.609,29 295.928.129,43 302.296.704,43 222.202.675,46
CONTRIBUTIVAS
3.3.90.48 - OUTROS AUXILIOS FINANCEIROS A
28.362.593,49 117.562.004,76 18.475.112,51 14.130.897,65 18.261.783,48 19.370.042,17
PESSOAS FISICAS
3.3.90.49 - AUXILIO-TRANSPORTE 6.168.487,96 7.175.941,84 7.754.048,87 6.905.890,97 7.294.980,06 7.831.239,42
3.3.90.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PERMANENTE
3.3.90.59 - PENSAES ESPECIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.67 - DEPOSITOS COMPULSORIOS 0,00 6.365,69 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.91 - SENTENCAS JUDICIAIS 177.172.550,80 524.646.467,94 131.791.020,45 296.813.955,48 276.050.796,80 312.404.645,84
3.3.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 101.892.325,69 151.608.063,28 173.664.251,90 146.062.673,44 163.393.411,88 189.434.651,38
3.3.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 355.788.840,66 415.543.774,72 455.470.454,87 446.983.376,37 505.335.802,64 539.722.510,67
3.3.90.95 - INDENIZACOES PELA EXECUCAO DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TRABALHOS DE CAMPO
3.3.90.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PESSOAL REQUISITADO
3.3.90.98 - COMPENSACOES AO RGPS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.91.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.91.30 - MATERIAL DE CONSUMO 14.149,00 1.035,00 86.664,23 39.789,52 60.667,64 64.841,57
3.3.91.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
1.394.641,13 5.380.618,75 3.086.608,59 8.035.455,84 10.682.920,57 11.534.739,34
PESSOA JURIDICA
3.3.91.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA
55.153.397,35 61.900.520,96 110.443.099,72 91.338.018,10 96.487.049,39 105.131.265,54
INFORMACAO E COMUNICACAO PESSOA JURIDICA
3.3.91.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS
284.557,82 632.487,50 394.911,81 348.775,23 416.522,67 518.765,09
CONTRIBUTIVAS
3.3.91.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 852.798,69 557.281,85 1.978.567,15 1.639.308,00 2.236.633,98 2.418.093,45
3.3.91.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 8.636.853,33 4.426.846,80 6.538.856,73 9.117.155,78 8.286.677,00 9.517.969,38
3.3.92.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.93.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
201
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.3.93.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.93.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 25.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.96.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
INVESTIMENTOS 1.383.904.967,54 3.844.385.371,80 1.963.296.685,92 3.165.866.715,35 3.357.159.584,01 3.603.990.710,80
4.4.20.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.32.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PESSOA JURIDICA
4.4.40.41 - CONTRIBUICOES 6.184.531,24 70.416.437,56 3.567.597,13 10.378.738,06 10.006.249,13 11.351.314,17
4.4.40.42 - AUXILIOS 87.116.158,35 652.746.510,10 149.214.589,69 350.803.704,67 383.620.926,07 408.556.479,00
4.4.40.51 - OBRAS E INSTALACOES 483.475,77 397.788,42 20.713,66 1.307.527,91 1.962.102,00 2.062.542,25
4.4.40.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL
3.337.800,00 300.000,00 36.471.137,50 16.443.397,19 16.776.701,65 17.952.972,77
PERMANENTE
4.4.40.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.41.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.41.41 - CONTRIBUICOES 18.165.745,00 51.758.657,14 875.250,43 23.752.997,73 21.682.133,22 24.837.013,12
4.4.41.42 - AUXILIOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.42.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.42.30 - MATERIAL DE CONSUMO 0,00 5.325,10 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.42.51 - OBRAS E INSTALACOES 37.906.814,00 50.037.161,14 41.888.105,41 100.350.361,12 110.174.946,85 119.017.866,44
4.4.42.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL
0,00 75.994,43 0,00 0,00 0,00 0,00
PERMANENTE
4.4.50.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.50.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
0,00 3.395.263,28 0,00 0,00 0,00 0,00
PESSOA JURIDICA
4.4.50.41 - CONTRIBUICOES 2.423.154,04 14.408.198,65 18.246.636,73 63.602.109,40 57.938.300,38 66.519.461,17
4.4.50.42 - AUXILIOS 1.085.000,00 1.467.836,84 1.200.418,26 4.911.187,26 5.875.657,42 6.437.107,59
4.4.50.51 - OBRAS E INSTALACOES 44.684.652,29 63.783.514,61 53.825.465,60 96.866.727,53 104.768.339,74 111.150.129,34
4.4.50.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL
6.966.086,44 5.373.240,32 4.654.489,95 4.773.542,57 5.083.846,15 5.438.796,13
PERMANENTE
202
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

4.4.50.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.71.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.71.70 - RATEIO PELA PARTICIPACAO EM
78.954,43 68.954,93 64.394,29 45.062.752,01 20.849.457,37 23.344.205,09
CONSORCIO PUBLICO
4.4.72.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.72.51 - OBRAS E INSTALACOES 236.774,78 1.676.713,05 287.730,85 452.722,20 476.309,65 500.506,98
4.4.72.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL
250.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PERMANENTE
4.4.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.14 - DIARIAS PESSOAL CIVIL 285.427,65 404.287,47 346.249,04 544.898,14 573.316,80 602.454,42
4.4.90.15 - DIARIAS PESSOAL MILITAR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.20 - AUXILIO FINANCEIRO A PESQUISADORES 1.455.277,46 1.419.376,37 2.721.536,33 31.279.316,90 32.939.467,04 34.561.725,86
4.4.90.30 - MATERIAL DE CONSUMO 187.164,18 928.156,97 9.626,89 10.726,88 11.492,68 12.311,79
4.4.90.33 - PASSAGENS E DEPESAS COM
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
LOCOMOCAO
4.4.90.35 - SERVICOS DE CONSULTORIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.37 - LOCACAO DE MAO-DE-OBRA 4.230.648,53 4.172.774,85 597.834,42 5.537.688,56 5.897.638,22 6.192.520,15
4.4.90.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS
83.427,00 4.061.376,94 4.529,50 41.447,01 62.970,07 67.291,90
PESSOA JURIDICA
4.4.90.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA
17.325.532,52 23.947.613,59 158.441.803,64 68.282.216,07 72.378.274,22 76.018.204,99
INFORMACAO E COMUNICACAO PESSOA JURIDICA
4.4.90.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CONTRIBUTIVAS
4.4.90.51 - OBRAS E INSTALACOES 807.052.051,22 1.980.803.280,29 1.022.115.821,16 1.411.519.553,25 1.554.097.252,82 1.657.182.435,14
4.4.90.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL
293.823.686,29 852.727.348,00 405.542.628,84 734.610.558,85 755.071.851,37 819.216.429,21
PERMANENTE
4.4.90.61 - AQUISICAO DE IMOVEIS 744.685,12 2.259.949,04 904.948,07 1.423.865,68 1.498.051,07 1.574.154,57
4.4.90.91 - SENTENCAS JUDICIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 40.385.783,12 30.117.892,29 51.214.392,80 159.818.040,96 159.049.643,26 174.226.253,47
4.4.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 9.662.138,11 24.381.720,42 11.080.785,73 34.092.635,39 36.364.656,84 37.168.535,26
4.4.91.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA
3.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
INFORMACAO E COMUNICACAO PESSOA JURIDICA

203
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

4.4.91.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


INVERSOES FINANCEIRAS 9.483.411,25 141.415.923,04 283.281,24 35.984.980,25 53.603.479,21 56.376.762,70
4.5.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.5.91.65 - CONSTITUICAO OU AUMENTO DE
27.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CAPITAL DE EMPRESAS
4.5.90.61 - AQUISICAO DE IMOVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.5.90.62 - AQUISICAO DE PRODUTOS PARA
1.328.895,18 3.129.856,50 0,00 686.175,60 1.046.221,80 1.118.201,88
REVENDA
4.5.90.64 - AQUISICAO DE TITULOS
REPRESENTATIVOS DE CAPITAL JA INTE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
GRALIZADO
4.5.90.65 - CONSTITUICAO OU AUMENTO DE
4.384.503,98 109.000.000,00 152.314,09 18.979.391,07 28.258.881,62 29.711.313,06
CAPITAL DE EMPRESAS
4.5.90.66 - CONCESSAO DE EMPRESTIMOS_E
3.770.012,09 1.976.629,69 130.967,15 16.319.413,58 24.298.375,79 25.547.247,76
FINANCIAMENTOS
4.5.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 0,00 309.436,85 0,00 0,00 0,00 0,00
AMORTIZACAO DA DIVIDA 315.098.963,48 990.456.244,95 1.345.825.091,00 1.551.197.190,20 1.738.427.635,47 1.231.962.818,16
4.6.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.6.90.71 - PRINCIPAL DA DIVIDA CONTRATUAL
315.098.963,48 990.456.244,95 1.345.825.091,00 1.551.197.190,20 1.738.427.635,47 1.231.962.818,16
RESGATADO
RESERVA DE CONTINGENCIA 0,00 0,00 0,00 2.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00
5.9.99.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 2.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00
TOTAL GERAL DA DESPESA EMPENHADA 19.912.960.920,47 26.257.782.801,46 26.647.983.484,98 28.627.035.586,00 30.237.334.525,00 31.925.766.289,00
Fonte: UEPF/SEFAZ - SIG-MT emitido em 30/03/2022. NOTA: Os dados da LOA de 2022 se refere a dotação autorizada menos o bloqueio/contingenciamentos em
30/03/2022.

204
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Cenário do Poder Executivo

Quadro 18 - Quadro Fiscal de Médio Prazo do EXECUTIVO, despesa empenhada e estimada, em R$, 2021-2025.
DESCRIÇÃO 2021 2022 2023 2024 2025
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 12.605.485.929,57 13.930.954.448,64 15.339.984.404,92 15.775.050.550,73 17.203.961.667,76
3.1.40.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.40.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
REQUISITADO
3.1.71.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.71.70 - RATEIO PELA PARTICIPACAO EM CONSORCIO
683.978,57 1.088.303,87 1.118.740,45 1.217.914,12 1.363.643,98
PUBLICO
3.1.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.90.01 - APOSENTADORIAS DO RPPS, RESERVA
3.302.201.792,71 3.727.664.435,78 3.903.410.038,74 4.040.338.307,22 4.448.352.000,52
REMUNERADA E REFORMAS DOS MILITARES
3.1.90.03 - PENSAES, EXCLUSIVE DO RGPS 583.108.189,86 659.682.399,52 703.554.807,86 739.321.091,41 808.615.720,71
3.1.90.04 - CONTRATACAO POR TEMPO DETERMINADO 716.044.020,79 698.661.544,88 744.138.396,07 780.326.954,28 822.662.308,98
3.1.90.05 - OUTROS BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS DO RPPS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.90.07 - CONTRIBUICAO A ENTIDADES FECHADAS DE
849.850,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PREVIDENCIA
3.1.90.08 - OUTROS BENEFICIOS ASSISTENCIAIS 175.566,24 49.986,86 70.141,04 73.908,00 78.237,69
3.1.90.09 - SALARIO-FAMILIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.90.11 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS PESSOAL CIVIL 4.539.403.970,64 5.431.913.575,89 5.931.599.878,46 6.138.859.164,06 6.639.405.059,41
3.1.90.12 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS PESSOAL
1.052.198.010,31 1.226.515.909,08 1.326.988.850,48 1.248.401.322,93 1.416.654.413,28
MILITAR
3.1.90.13 - OBRIGACOES PATRONAIS 260.630.397,78 279.798.843,24 276.251.043,98 276.864.105,97 303.092.629,16
3.1.90.16 - OUTRAS DESPESAS VARIAVEIS PESSOAL CIVIL 24.543.117,16 20.829.089,11 19.316.557,84 20.069.824,07 21.276.505,92
3.1.90.17 - OUTRAS DESPESAS VARIAVEIS PESSOAL MILITAR 158.954,75 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.90.67 - DEPOSITOS COMPULSORIOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.90.91 - SENTENCAS JUDICIAIS 14.645.327,26 3.581.150,86 4.586.866,80 4.845.251,65 5.287.402,41
3.1.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 96.198.583,09 138.264.467,59 269.786.923,39 286.755.871,44 301.299.361,56
3.1.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
205
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.1.90.94 - INDENIZACOES E RESTITUICOES TRABALHISTAS 230.301.575,22 164.088.483,74 167.970.046,46 178.002.357,30 188.345.242,68


3.1.90.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL
3.818.387,30 5.872.750,09 5.975.856,16 5.902.346,61 6.593.322,67
REQUISITADO
3.1.91.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.91.13 - OBRIGACOES PATRONAIS 1.779.074.885,08 1.570.586.836,23 1.981.100.534,23 2.048.497.832,81 2.234.971.683,16
3.1.91.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 961.108,27 627.011,32 1.076.823,11 1.306.300,52 1.393.888,98
3.1.91.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL
488.214,54 1.729.660,59 3.038.899,84 4.267.998,33 4.570.246,66
REQUISITADO
JUROS E ENCARGOS DA DIVIDA 328.139.983,48 374.949.121,00 114.770.173,78 323.285.423,21 178.965.291,35
3.2.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.2.90.21 - JUROS SOBRE A DIVIDA POR CONTRATO 289.314.376,26 337.962.775,89 104.511.970,80 291.632.305,70 162.269.472,03
3.2.90.22 - OUTROS ENCARGOS SOBRE A DIVIDA POR
38.825.607,22 36.986.345,11 10.258.202,99 31.653.117,51 16.695.819,32
CONTRATO
3.2.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
OUTRAS DESPESAS CORRENTES 5.154.623.964,90 5.297.971.317,48 4.603.297.155,12 4.916.232.134,85 5.298.971.864,79
3.3.20.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.20.41 - CONTRIBUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.20.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.20.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 2.948.197,42 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.22.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.22.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.30.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.31.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.32.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.40.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.40.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.40.41 - CONTRIBUICOES 123.037.846,63 48.659.594,00 107.665.069,37 123.145.200,40 132.634.474,28
3.3.41.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.41.41 - CONTRIBUICOES 629.008.831,08 742.049.533,79 526.281.974,80 549.949.755,49 580.320.581,24

206
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.3.41.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 511.367,40 7.572.753,94 424.740,37 409.755,47 453.573,70


3.3.42.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.42.30 - MATERIAL DE CONSUMO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.42.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 11.435.101,72 17.356.497,86 23.723.620,51 26.140.448,03 28.479.003,14
3.3.50.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.50.14 - DIARIAS PESSOAL CIVIL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.50.30 - MATERIAL DE CONSUMO 12.746.674,25 8.671.932,27 6.744.902,70 7.043.287,20 7.816.671,34
3.3.50.35 - SERVICOS DE CONSULTORIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.50.36 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA FISICA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.50.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 33.662.519,34 14.675.730,65 19.218.754,54 21.782.313,05 23.507.172,38
3.3.50.41 - CONTRIBUICOES 260.036.157,76 301.158.722,26 265.246.149,38 280.073.465,61 298.671.489,45
3.3.50.43 - SUBVENCOES SOCIAIS 12.350.035,69 43.987.745,46 30.112.777,62 30.757.284,25 32.848.153,09
3.3.50.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS CONTRIBUTIVAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.50.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 440.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.60.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.60.45 - SUBVENCOES ECONOMICAS 50.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.67.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.67.83 - DESPESAS DECORRENTES DE CONTRATO DE PPP,
EXCETO SUBVENCOES ECONOMICAS, APORTE E FUNDO 3.558.370,00 24.125.398,97 17.527.412,79 12.167.265,09 13.623.142,64
GARANTIDOR
3.3.67.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 6.155.887,59 4.472.331,55 3.104.624,98 3.476.109,76
3.3.70.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.70.41 - CONTRIBUICOES 18.429.998,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.71.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.71.70 - RATEIO PELA PARTICIPACAO EM CONSORCIO
4.564.617,78 4.262.378,21 2.900.374,79 2.519.969,34 2.724.757,92
PUBLICO
3.3.71.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.72.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.72.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 62.654.524,10 25.707.313,95 40.908.766,01 40.434.111,91 45.344.239,68

207
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.3.80.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


3.3.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.05 - OUTROS BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS DO RPPS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.08 - OUTROS BENEFICIOS ASSISTENCIAIS 93.255,07 108.859,60 182.909,32 196.292,74 217.044,76
3.3.90.14 - DIARIAS PESSOAL CIVIL 26.313.318,44 30.522.229,14 23.574.610,46 26.615.427,81 29.071.105,45
3.3.90.15 - DIARIAS PESSOAL MILITAR 26.452.798,30 28.373.471,61 21.793.042,33 26.640.296,95 29.022.872,49
3.3.90.18 - AUXILIO FINANCEIRO AOS ESTUDANTES 7.829.789,50 14.392.708,64 14.500.766,52 14.804.783,91 15.817.763,14
3.3.90.19 - AUXILIO-FARDAMENTO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.20 - AUXILIO FINANCEIRO A PESQUISADORES 4.279.578,42 8.507.801,43 7.609.052,11 8.475.450,69 8.043.241,31
3.3.90.30 - MATERIAL DE CONSUMO 491.199.317,20 368.754.422,52 278.061.630,74 291.984.910,66 333.348.046,44
3.3.90.31 - PREMIACOES CULTURAIS, ARTISTICAS,
15.389.451,92 8.115.403,63 13.510.358,36 12.667.519,43 14.205.470,49
CIENTIFICAS, DESPORTIVAS E OUTRAS
3.3.90.32 - MATERIAL, BEM OU SERVICO PARA DISTRIBUICAO
167.454.881,55 205.955.329,84 189.193.935,22 223.112.435,35 240.473.301,88
GRATUITA
3.3.90.33 - PASSAGENS E DEPESAS COM LOCOMOCAO 25.118.150,57 20.056.753,22 16.791.524,07 18.133.146,77 19.698.289,97
3.3.90.34 - OUTRAS DESPESAS DE PESSOAL DECORRENTES DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CONTRATOS DE TERCEIRIZACAO
3.3.90.35 - SERVICOS DE CONSULTORIA 1.171.439,59 1.304.716,74 1.258.045,71 1.580.113,27 1.672.432,34
3.3.90.36 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA FISICA 26.490.356,01 48.482.765,69 34.386.872,76 37.319.717,12 40.441.842,46
3.3.90.37 - LOCACAO DE MAO-DE-OBRA 197.935.381,03 297.815.317,15 262.640.022,18 300.345.017,42 328.695.416,04
3.3.90.38 - ARRENDAMENTO MERCANTIL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 1.634.539.748,61 2.075.410.673,36 1.594.902.995,24 1.687.935.213,67 1.881.224.710,58
3.3.90.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO E
93.558.179,25 115.623.230,30 118.938.560,81 137.179.967,82 150.192.082,25
COMUNICACAO PESSOA JURIDICA
3.3.90.41 - CONTRIBUICOES 300.000,00 0,00 3.943.681,79 4.209.091,33 4.498.676,36
3.3.90.46 - AUXILIO-ALIMENTACAO 2.270.839,14 1.286.101,97 3.420.534,45 3.764.570,87 4.140.815,75
3.3.90.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS CONTRIBUTIVAS 267.117.049,31 260.680.706,28 287.597.171,00 293.423.106,24 212.879.005,72
3.3.90.48 - OUTROS AUXILIOS FINANCEIROS A PESSOAS
117.085.099,76 17.500.621,39 13.601.819,78 17.698.315,55 18.778.400,84
FISICAS
3.3.90.49 - AUXILIO-TRANSPORTE 317.770,35 572.354,85 572.089,87 535.098,85 606.563,15
3.3.90.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
208
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.3.90.59 - PENSAES ESPECIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


3.3.90.67 - DEPOSITOS COMPULSORIOS 6.365,69 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.91 - SENTENCAS JUDICIAIS 524.646.467,94 131.791.020,45 296.813.955,48 276.050.796,80 312.404.645,84
3.3.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 147.872.795,85 170.573.673,48 144.033.197,58 161.229.912,25 187.148.494,36
3.3.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 131.008.991,99 127.209.822,05 121.670.455,99 158.176.599,86 168.943.293,28
3.3.90.95 - INDENIZACOES PELA EXECUCAO DE TRABALHOS DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CAMPO
3.3.90.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
REQUISITADO
3.3.90.98 - COMPENSACOES AO RGPS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.91.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.91.30 - MATERIAL DE CONSUMO 1.035,00 86.664,23 39.789,52 60.667,64 64.841,57
3.3.91.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 5.180.000,19 2.752.776,71 7.722.432,90 10.347.997,57 11.177.529,25
3.3.91.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO E
59.996.345,27 108.851.809,94 90.247.760,09 95.323.435,92 103.899.649,95
COMUNICACAO PESSOA JURIDICA
3.3.91.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS CONTRIBUTIVAS 607.614,13 355.287,33 314.267,09 379.619,23 479.468,46
3.3.91.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 526.856,85 1.964.450,23 1.631.643,54 2.228.471,33 2.409.522,66
3.3.91.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 4.426.846,80 6.538.856,73 9.117.155,78 8.286.677,00 9.517.969,38
3.3.92.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.93.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.93.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.93.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.96.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
INVESTIMENTOS 3.712.854.879,33 1.944.089.065,69 2.949.515.031,40 3.126.479.638,40 3.359.920.398,89
4.4.20.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.32.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.41 - CONTRIBUICOES 70.416.437,56 3.567.597,13 10.378.738,06 10.006.249,13 11.351.314,17

209
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

4.4.40.42 - AUXILIOS 652.746.510,10 149.214.589,69 350.803.704,67 383.620.926,07 408.556.479,00


4.4.40.51 - OBRAS E INSTALACOES 397.788,42 20.713,66 1.307.527,91 1.962.102,00 2.062.542,25
4.4.40.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 300.000,00 36.471.137,50 16.443.397,19 16.776.701,65 17.952.972,77
4.4.40.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.41.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.41.41 - CONTRIBUICOES 51.758.657,14 875.250,43 23.752.997,73 21.682.133,22 24.837.013,12
4.4.41.42 - AUXILIOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.42.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.42.30 - MATERIAL DE CONSUMO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.42.51 - OBRAS E INSTALACOES 49.212.780,25 41.855.780,10 100.050.934,56 109.856.057,58 118.683.032,70
4.4.42.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.50.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.50.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 3.395.263,28 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.50.41 - CONTRIBUICOES 14.227.126,88 18.246.636,73 63.602.109,40 57.938.300,38 66.519.461,17
4.4.50.42 - AUXILIOS 1.467.836,84 1.200.418,26 4.911.187,26 5.875.657,42 6.437.107,59
4.4.50.51 - OBRAS E INSTALACOES 63.783.514,61 53.825.465,60 96.866.727,53 104.768.339,74 111.150.129,34
4.4.50.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 5.373.240,32 4.654.489,95 4.773.542,57 5.083.846,15 5.438.796,13
4.4.50.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.71.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.71.70 - RATEIO PELA PARTICIPACAO EM CONSORCIO
68.954,93 64.394,29 45.062.752,01 20.849.457,37 23.344.205,09
PUBLICO
4.4.72.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.72.51 - OBRAS E INSTALACOES 1.676.713,05 287.730,85 452.722,20 476.309,65 500.506,98
4.4.72.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 250.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.14 - DIARIAS PESSOAL CIVIL 388.790,00 346.002,79 542.617,11 570.887,50 599.903,66
4.4.90.15 - DIARIAS PESSOAL MILITAR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.20 - AUXILIO FINANCEIRO A PESQUISADORES 1.419.376,37 2.721.536,33 31.279.316,90 32.939.467,04 34.561.725,86

210
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

4.4.90.30 - MATERIAL DE CONSUMO 85.731,96 0,00 0,00 0,00 0,00


4.4.90.33 - PASSAGENS E DEPESAS COM LOCOMOCAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.35 - SERVICOS DE CONSULTORIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.37 - LOCACAO DE MAO-DE-OBRA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 3.903.576,94 1.345,47 41.447,01 62.970,07 67.291,90
4.4.90.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO E
19.227.283,54 157.651.344,85 61.985.910,44 65.666.248,54 68.929.914,98
COMUNICACAO PESSOA JURIDICA
4.4.90.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS CONTRIBUTIVAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.51 - OBRAS E INSTALACOES 1.946.431.955,32 1.011.180.811,10 1.318.080.865,03 1.454.573.003,38 1.552.639.002,53
4.4.90.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 766.622.655,67 398.703.694,35 623.843.991,79 636.858.630,35 693.320.056,37
4.4.90.61 - AQUISICAO DE IMOVEIS 2.259.949,04 904.948,07 1.423.865,68 1.498.051,07 1.574.154,57
4.4.90.91 - SENTENCAS JUDICIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 30.059.016,69 51.214.392,80 159.818.040,96 159.049.643,26 174.226.253,47
4.4.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 24.381.720,42 11.080.785,73 34.092.635,39 36.364.656,84 37.168.535,26
4.4.91.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO E
3.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
COMUNICACAO PESSOA JURIDICA
4.4.91.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
INVERSOES FINANCEIRAS 141.415.923,04 283.281,24 35.984.980,25 53.603.479,21 56.376.762,70
4.5.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.5.91.65 - CONSTITUICAO OU AUMENTO DE CAPITAL DE
27.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
EMPRESAS
4.5.90.61 - AQUISICAO DE IMOVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.5.90.62 - AQUISICAO DE PRODUTOS PARA REVENDA 3.129.856,50 0,00 686.175,60 1.046.221,80 1.118.201,88
4.5.90.64 - AQUISICAO DE TITULOS REPRESENTATIVOS DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CAPITAL JA INTE GRALIZADO
4.5.90.65 - CONSTITUICAO OU AUMENTO DE CAPITAL DE
109.000.000,00 152.314,09 18.979.391,07 28.258.881,62 29.711.313,06
EMPRESAS
4.5.90.66 - CONCESSAO DE EMPRESTIMOS_E FINANCIAMENTOS 1.976.629,69 130.967,15 16.319.413,58 24.298.375,79 25.547.247,76
4.5.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 309.436,85 0,00 0,00 0,00 0,00
AMORTIZACAO DA DIVIDA 990.456.244,95 1.345.825.091,00 1.551.197.190,20 1.738.427.635,47 1.231.962.818,16
4.6.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
211
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

4.6.90.71 - PRINCIPAL DA DIVIDA CONTRATUAL RESGATADO 990.456.244,95 1.345.825.091,00 1.551.197.190,20 1.738.427.635,47 1.231.962.818,16
RESERVA DE CONTINGENCIA 0,00 0,00 2.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00
5.9.99.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 2.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00
TOTAL GERAL DA DESPESA EMPENHADA 22.932.976.925,27 22.894.072.325,05 24.596.748.935,68 25.935.078.861,88 27.332.158.803,65
Fonte: UEPF/SEFAZ - SIG-MT emitido em 30/03/2022. Nota: Os dados da LOA de 2022 se referem à dotação autorizada menos o bloqueio/contingenciamentos em
30/03/2022.

Cenário dos Poderes e Órgãos Autônomos


Quadro 19 - Quadro Fiscal de Médio Prazo do PODERES, despesa empenhada e estimada em R$, 2021-2025.
DESCRIÇÃO 2021 2022 2023 2024 2025
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 2.202.250.796,19 2.490.741.952,00 2.747.431.634,95 2.933.177.083,42 3.137.085.116,17
3.1.90.01 - APOSENTADORIAS DO RPPS, RESERVA REMUNERADA
255.524.747,99 296.267.577,04 379.009.392,65 405.769.100,96 435.743.599,31
E REFORMAS DOS MILITARES
3.1.90.03 - PENSAES, EXCLUSIVE DO RGPS 82.116.551,21 87.218.668,28 112.488.969,54 120.548.172,61 129.641.815,98
3.1.90.04 - CONTRATACAO POR TEMPO DETERMINADO 7.744.371,08 9.094.912,82 9.707.991,23 10.354.174,38 11.057.498,15
3.1.90.05 - OUTROS BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS DO RPPS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.90.07 - CONTRIBUICAO A ENTIDADES FECHADAS DE
163.446,66 0,00 0,00 0,00 0,00
PREVIDENCIA
3.1.90.08 - OUTROS BENEFICIOS ASSISTENCIAIS 809.414,31 808.630,86 909.063,28 970.592,59 1.037.798,10
3.1.90.09 - SALARIO-FAMILIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.90.11 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS PESSOAL CIVIL 1.373.243.330,04 1.568.664.064,90 1.676.885.283,69 1.789.490.661,68 1.912.277.975,91
3.1.90.12 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS PESSOAL
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
MILITAR
3.1.90.13 - OBRIGACOES PATRONAIS 74.919.075,39 81.700.513,52 87.531.511,38 93.492.558,99 99.979.631,14
3.1.90.16 - OUTRAS DESPESAS VARIAVEIS PESSOAL CIVIL 54.969.158,40 63.227.950,40 69.984.285,41 73.977.847,80 78.609.046,25
3.1.90.17 - OUTRAS DESPESAS VARIAVEIS PESSOAL MILITAR 14.576.107,61 15.666.870,49 16.735.897,85 17.854.517,36 19.073.108,08
3.1.90.67 - DEPOSITOS COMPULSORIOS 151.523,14 1.210.651,66 1.269.879,25 1.360.536,43 1.457.506,05
3.1.90.91 - SENTENCAS JUDICIAIS 532.747,27 366.003,43 390.455,32 416.999,00 446.019,32

212
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.1.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 134.846.405,65 137.839.137,40 147.921.595,82 157.811.596,66 168.571.460,60


3.1.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 0,00 4.691.684,31 5.010.724,63 5.347.800,28 5.715.503,66
3.1.90.94 - INDENIZACOES E RESTITUICOES TRABALHISTAS 12.928.146,09 13.933.676,76 15.360.933,97 16.223.219,36 17.210.306,71
3.1.90.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL
2.330.591,91 3.073.069,20 3.303.757,34 3.526.498,93 3.769.343,09
REQUISITADO
3.1.91.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1.91.13 - OBRIGACOES PATRONAIS 182.994.877,40 202.159.825,38 215.771.077,46 230.532.066,92 246.611.465,71
3.1.91.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 2.365.506,21 1.894.710,58 2.030.170,64 2.168.081,01 2.318.816,91
3.1.91.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL
2.034.795,83 2.924.004,97 3.120.645,49 3.332.658,47 3.564.221,20
REQUISITADO
JUROS E ENCARGOS DA DIVIDA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.2.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.2.90.21 - JUROS SOBRE A DIVIDA POR CONTRATO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.2.90.22 - OUTROS ENCARGOS SOBRE A DIVIDA POR
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CONTRATO
3.2.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
OUTRAS DESPESAS CORRENTES 991.024.587,53 1.243.961.587,70 1.066.503.331,43 1.138.398.634,10 1.212.452.057,28
3.3.20.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.20.41 - CONTRIBUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.20.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.20.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.22.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.22.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 0,00 4.231,94 3.663,07 3.912,45 4.185,15
3.3.50.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 0,00 1.520.159,15 825.335,97 878.982,80 922.931,94
3.3.50.41 - CONTRIBUICOES 45.857.696,84 67.270.821,17 56.616.917,19 60.465.811,37 64.673.824,77
3.3.50.43 - SUBVENCOES SOCIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.50.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS CONTRIBUTIVAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.50.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.60.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

213
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.3.60.45 - SUBVENCOES ECONOMICAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


3.3.67.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.67.83 - DESPESAS DECORRENTES DE CONTRATO DE PPP,
EXCETO SUBVENCOES ECONOMICAS, APORTE E FUNDO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
GARANTIDOR
3.3.67.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.70.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.70.41 - CONTRIBUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.71.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.71.70 - RATEIO PELA PARTICIPACAO EM CONSORCIO
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PUBLICO
3.3.71.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.72.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.72.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.80.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.05 - OUTROS BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS DO RPPS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.08 - OUTROS BENEFICIOS ASSISTENCIAIS 6.169.658,33 6.932.504,68 7.453.869,64 7.965.994,50 8.522.947,50
3.3.90.14 - DIARIAS PESSOAL CIVIL 5.005.668,74 4.216.614,29 3.639.804,47 3.890.389,29 4.145.456,72
3.3.90.15 - DIARIAS PESSOAL MILITAR 1.346.780,81 1.563.467,81 1.356.183,70 1.450.316,84 1.544.165,06
3.3.90.18 - AUXILIO FINANCEIRO AOS ESTUDANTES 240.600,00 429.723,16 450.275,66 480.863,08 514.295,10
3.3.90.19 - AUXILIO-FARDAMENTO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.20 - AUXILIO FINANCEIRO A PESQUISADORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.30 - MATERIAL DE CONSUMO 13.664.803,02 21.983.722,22 16.780.417,44 17.907.866,94 19.007.972,62
3.3.90.31 - PREMIACOES CULTURAIS, ARTISTICAS, CIENTIFICAS,
1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
DESPORTIVAS E OUTRAS
3.3.90.32 - MATERIAL, BEM OU SERVICO PARA DISTRIBUICAO
40.289,00 56.415,28 65.743,77 70.423,62 75.434,05
GRATUITA
3.3.90.33 - PASSAGENS E DEPESAS COM LOCOMOCAO 5.724.182,98 4.386.472,77 4.229.592,44 4.517.637,54 4.822.285,05
3.3.90.34 - OUTRAS DESPESAS DE PESSOAL DECORRENTES DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CONTRATOS DE TERCEIRIZACAO

214
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.3.90.35 - SERVICOS DE CONSULTORIA 1.664.030,08 1.612.148,34 1.540.933,33 1.645.350,66 1.749.333,21


3.3.90.36 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA FISICA 29.268.264,05 54.875.976,15 30.864.829,60 32.880.110,17 34.573.427,48
3.3.90.37 - LOCACAO DE MAO-DE-OBRA 135.738.766,50 219.169.632,64 148.472.921,94 158.388.093,00 167.645.927,53
3.3.90.38 - ARRENDAMENTO MERCANTIL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 244.477.187,89 266.709.143,55 233.314.290,37 249.086.338,82 265.270.223,06
3.3.90.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO E
67.030.527,31 100.085.965,52 68.258.195,84 72.835.984,54 77.159.619,90
COMUNICACAO PESSOA JURIDICA
3.3.90.41 - CONTRIBUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.46 - AUXILIO-ALIMENTACAO 127.333.715,79 136.583.426,60 148.648.669,79 158.867.306,19 169.977.973,30
3.3.90.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS CONTRIBUTIVAS 9.696.196,92 15.074.903,01 8.330.958,43 8.873.598,19 9.323.669,73
3.3.90.48 - OUTROS AUXILIOS FINANCEIROS A PESSOAS FISICAS 476.905,00 974.491,12 529.077,87 563.467,93 591.641,32
3.3.90.49 - AUXILIO-TRANSPORTE 6.858.171,49 7.181.694,01 6.333.801,10 6.759.881,20 7.224.676,27
3.3.90.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.59 - PENSAES ESPECIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.67 - DEPOSITOS COMPULSORIOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.91 - SENTENCAS JUDICIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 3.735.267,43 3.090.578,42 2.029.475,87 2.163.499,63 2.286.157,02
3.3.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 284.534.782,73 328.260.632,83 325.312.920,38 347.159.202,77 370.779.217,39
3.3.90.95 - INDENIZACOES PELA EXECUCAO DE TRABALHOS DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CAMPO
3.3.90.96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
REQUISITADO
3.3.90.98 - COMPENSACOES AO RGPS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.91.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.91.30 - MATERIAL DE CONSUMO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.91.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 200.618,56 333.831,88 313.022,93 334.923,00 357.210,09
3.3.91.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO E
1.904.175,69 1.591.289,77 1.090.258,01 1.163.613,47 1.231.615,59
COMUNICACAO PESSOA JURIDICA
3.3.91.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS CONTRIBUTIVAS 24.873,37 39.624,47 34.508,14 36.903,43 39.296,62
3.3.91.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 30.425,00 14.116,93 7.664,47 8.162,66 8.570,79

215
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

3.3.91.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


3.3.92.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.93.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.93.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.93.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3.96.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
INVESTIMENTOS 131.530.492,47 19.207.620,24 216.351.683,95 230.679.945,60 244.070.311,91
4.4.20.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.32.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.41 - CONTRIBUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.42 - AUXILIOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.51 - OBRAS E INSTALACOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.40.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.41.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.41.41 - CONTRIBUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.41.42 - AUXILIOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.42.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.42.30 - MATERIAL DE CONSUMO 5.325,10 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.42.51 - OBRAS E INSTALACOES 824.380,89 32.325,31 299.426,56 318.889,28 334.833,74
4.4.42.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 75.994,43 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.50.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.50.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.50.41 - CONTRIBUICOES 181.071,77 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.50.42 - AUXILIOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

216
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

4.4.50.51 - OBRAS E INSTALACOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


4.4.50.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.50.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.71.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.71.70 - RATEIO PELA PARTICIPACAO EM CONSORCIO
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PUBLICO
4.4.72.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.72.51 - OBRAS E INSTALACOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.72.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.14 - DIARIAS PESSOAL CIVIL 15.497,47 246,25 2.281,03 2.429,30 2.550,77
4.4.90.15 - DIARIAS PESSOAL MILITAR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.20 - AUXILIO FINANCEIRO A PESQUISADORES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.30 - MATERIAL DE CONSUMO 842.425,01 9.626,89 10.726,88 11.492,68 12.311,79
4.4.90.33 - PASSAGENS E DEPESAS COM LOCOMOCAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.35 - SERVICOS DE CONSULTORIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.37 - LOCACAO DE MAO-DE-OBRA 4.172.774,85 597.834,42 5.537.688,56 5.897.638,22 6.192.520,15
4.4.90.39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PESSOA JURIDICA 157.800,00 3.184,03 0,00 0,00 0,00
4.4.90.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO E
4.720.330,05 790.458,79 6.296.305,63 6.712.025,68 7.088.290,01
COMUNICACAO PESSOA JURIDICA
4.4.90.47 - OBRIGACOES TRIBUTARIAS CONTRIBUTIVAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.51 - OBRAS E INSTALACOES 34.371.324,97 10.935.010,05 93.438.688,22 99.524.249,43 104.543.432,61
4.4.90.52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 86.104.692,33 6.838.934,49 110.766.567,06 118.213.221,02 125.896.372,84
4.4.90.61 - AQUISICAO DE IMOVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.91 - SENTENCAS JUDICIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.92 - DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES 58.875,60 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.4.91.40 - SERVICOS DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO E
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
COMUNICACAO PESSOA JURIDICA

217
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

4.4.91.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


INVERSOES FINANCEIRAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.5.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.5.91.65 - CONSTITUICAO OU AUMENTO DE CAPITAL DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
EMPRESAS
4.5.90.61 - AQUISICAO DE IMOVEIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.5.90.62 - AQUISICAO DE PRODUTOS PARA REVENDA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.5.90.64 - AQUISICAO DE TITULOS REPRESENTATIVOS DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CAPITAL JA INTE GRALIZADO
4.5.90.65 - CONSTITUICAO OU AUMENTO DE CAPITAL DE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
EMPRESAS
4.5.90.66 - CONCESSAO DE EMPRESTIMOS_E FINANCIAMENTOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.5.90.93 - INDENIZACOES E RESTITUICOES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
AMORTIZACAO DA DIVIDA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.6.90.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.6.90.71 - PRINCIPAL DA DIVIDA CONTRATUAL RESGATADO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
RESERVA DE CONTINGENCIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
5.9.99.00 - CONSOLIDACAO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL GERAL DA DESPESA EMPENHADA 3.324.805.876,19 3.753.911.159,94 4.030.286.650,32 4.302.255.663,12 4.593.607.485,35
Fonte: UEPF/SEFAZ - SIG-MT emitido em 30/03/2022. Nota: Os dados da LOA de 2022 se referem à dotação autorizada menos o bloqueio/contingenciamentos em
30/03/2022.

218
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Referências

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Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos
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a assunção e o refinanciamento, pela União, da dívida pública mobiliária e outras que
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https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1997/lei-9496-11-setembro-1997-365395-
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https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/31/biden-apresenta-novo-pacote-de-us-23-
trilhoes-focado-em-infraestrutura-e-combate-as-mudancas-climaticas.ghtml >. Acesso em:
31.mar.2021.
G1 Notícias. Economia: Com alta de gastos na pandemia, contas do governo têm déficit
recorde de R$ 743 bilhões em 2020. Disponível em: <
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20de%20Geografia%20e%20Estat%C3%ADstica). >. Acesso em: 09.abr.2021.

222
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

ADENDO RENÚNCIA FISCAL

223
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Demonstrativo Regionalizado do Efeito das Renúncias de Receita por Tributo, Segmento


e Região de Planejamento, 2023-2025.
TRIBUTO/ ABRANGÊNCIA/ REGIÃO DE
2023 2024 2025
SEGMENTO PLANEJAMENTO

ICMS
REGIÃO I – NOROESTE 60.813.485,60 66.457.143,00 72.720.232,60
REGIÃO II – NORTE 130.314.612,00 142.408.163,58 155.829.069,85
REGIÃO III – NORDESTE 86.876.408,00 94.938.775,72 103.886.046,57
REGIÃO IV – LESTE 121.626.971,20 132.914.286,00 145.440.465,20
REGIÃO V – SUDESTE 60.813.485,60 66.457.143,00 72.720.232,60
REGIÃO VI – SUL 165.065.175,20 180.383.673,86 197.383.488,48
Agropecuária REGIÃO VII – SUDOESTE 104.251.689,60 113.926.530,86 124.663.255,88
REGIÃO VIII – OESTE 182.440.456,80 199.371.429,01 218.160.697,79
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 60.813.485,60 66.457.143,00 72.720.232,60
REGIÃO X – CENTRO 60.813.485,60 66.457.143,00 72.720.232,60
REGIÃO XI –NOROESTE 26.062.922,40 28.481.632,72 31.165.813,97
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 78.188.767,20 85.444.898,15 93.497.441,91
n/d
Agropecuária TOTAL DO ESTADO 1.138.080.944,78 1.243.697.961,90 1.360.907.210,04
REGIÃO I – NOROESTE 48.499.305,66 51.023.979,25 53.617.802,92
REGIÃO II – NORTE 103.927.083,55 109.337.098,40 114.895.291,98
REGIÃO III – NORDESTE 69.284.722,36 72.891.398,93 76.596.861,32
REGIÃO IV – LESTE 96.998.611,31 102.047.958,50 107.235.605,85
REGIÃO V – SUDESTE 48.499.305,66 51.023.979,25 53.617.802,92
REGIÃO VI – SUL 131.640.972,49 138.493.657,97 145.534.036,50
Comércio REGIÃO VII – SUDOESTE 83.141.666,84 87.469.678,72 91.916.233,58
REGIÃO VIII – OESTE 145.497.916,97 153.071.937,75 160.853.408,77
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 48.499.305,66 51.023.979,25 53.617.802,92
REGIÃO X – CENTRO 48.499.305,66 51.023.979,25 53.617.802,92
REGIÃO XI –NOROESTE 20.785.416,71 21.867.419,68 22.979.058,40
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 62.356.250,13 65.602.259,04 68.937.175,19
n/d
Comércio TOTAL DO ESTADO 907.629.862,98 954.877.325,99 1.003.418.883,27
REGIÃO I – NOROESTE 14.558.029,99 15.315.860,92 3.805.741,70
REGIÃO II – NORTE 31.195.778,54 32.819.701,96 8.155.160,78
REGIÃO III – NORDESTE 20.797.185,70 21.879.801,31 5.436.773,85
REGIÃO IV – LESTE 29.116.059,97 30.631.721,83 7.611.483,39
REGIÃO V – SUDESTE 14.558.029,99 15.315.860,92 3.805.741,70
REGIÃO VI – SUL 39.514.652,82 41.571.622,49 10.329.870,32
Comunicação REGIÃO VII – SUDOESTE 24.956.622,83 26.255.761,57 6.524.128,62
REGIÃO VIII – OESTE 43.674.089,96 45.947.582,75 11.417.225,09
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 14.558.029,99 15.315.860,92 3.805.741,70
REGIÃO X – CENTRO 14.558.029,99 15.315.860,92 3.805.741,70
REGIÃO XI –NOROESTE 6.239.155,71 6.563.940,39 1.631.032,16
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 18.717.467,13 19.691.821,18 4.893.096,47
n/d
224
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Comunicação TOTAL DO ESTADO 272.443.132,61 286.625.397,16 71.221.737,47


REGIÃO I – NOROESTE 48.056.957,30 50.558.604,07 7.610.688,00
REGIÃO II – NORTE 102.979.194,21 108.339.865,86 16.308.617,14
REGIÃO III – NORDESTE 68.652.796,14 72.226.577,24 10.872.411,43
REGIÃO IV – LESTE 96.113.914,60 101.117.208,13 15.221.376,00
REGIÃO V – SUDESTE 48.056.957,30 50.558.604,07 7.610.688,00
REGIÃO VI – SUL 130.440.312,67 137.230.496,75 20.657.581,71
Energia REGIÃO VII – SUDOESTE 82.383.355,37 86.671.892,69 13.046.893,71
REGIÃO VIII – OESTE 144.170.871,90 151.675.812,20 22.832.063,99
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 48.056.957,30 50.558.604,07 7.610.688,00
REGIÃO X – CENTRO 48.056.957,30 50.558.604,07 7.610.688,00
REGIÃO XI –NOROESTE 20.595.838,84 21.667.973,17 3.261.723,43
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 61.787.516,53 65.003.919,51 9.785.170,28
n/d
Energia TOTAL DO ESTADO 899.351.629,47 946.168.161,83 142.428.589,67
REGIÃO I – NOROESTE 279.086.263,14 305.280.683,76 334.420.679,96
REGIÃO II – NORTE 598.041.992,45 654.172.893,77 716.615.742,77
REGIÃO III – NORDESTE 398.694.661,63 436.115.262,51 477.743.828,51
REGIÃO IV – LESTE 558.172.526,29 610.561.367,51 668.841.359,92
REGIÃO V – SUDESTE 279.086.263,14 305.280.683,76 334.420.679,96
REGIÃO VI – SUL 757.519.857,10 828.618.998,77 907.713.274,18
Indústria REGIÃO VII – SUDOESTE 478.433.593,96 523.338.315,01 573.292.594,22
REGIÃO VIII – OESTE 837.258.789,43 915.842.051,27 1.003.262.039,88
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 279.086.263,14 305.280.683,76 334.420.679,96
REGIÃO X – CENTRO 279.086.263,14 305.280.683,76 334.420.679,96
REGIÃO XI –NOROESTE 119.608.398,49 130.834.578,75 143.323.148,55
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 358.825.195,47 392.503.736,26 429.969.445,66
n/d
Indústria TOTAL DO ESTADO 5.222.900.067,41 5.713.109.938,89 6.258.444.153,53
REGIÃO I – NOROESTE 20.825.111,21 21.909.180,52 23.022.942,16
REGIÃO II – NORTE 44.625.238,32 46.948.243,96 49.334.876,06
REGIÃO III – NORDESTE 29.750.158,88 31.298.829,31 32.889.917,37
REGIÃO IV – LESTE 41.650.222,43 43.818.361,03 46.045.884,32
REGIÃO V – SUDESTE 20.825.111,21 21.909.180,52 23.022.942,16
REGIÃO VI – SUL 56.525.301,87 59.467.775,69 62.490.843,01
Infraestrutura
REGIÃO VII – SUDOESTE 35.700.190,65 37.558.595,17 39.467.900,85
REGIÃO VIII – OESTE 62.475.333,64 65.727.541,55 69.068.826,48
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 20.825.111,21 21.909.180,52 23.022.942,16
REGIÃO X – CENTRO 20.825.111,21 21.909.180,52 23.022.942,16
REGIÃO XI –NOROESTE 8.925.047,66 9.389.648,79 9.866.975,21
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 26.775.142,99 28.168.946,38 29.600.925,64

225
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

n/d
Infraestrutura TOTAL DO ESTADO 389.727.081,30 410.014.663,95 430.857.917,58
REGIÃO I – NOROESTE 543.396,50 571.683,48 600.745,23
REGIÃO II – NORTE 1.164.421,07 1.225.036,02 1.287.311,20
REGIÃO III – NORDESTE 776.280,71 816.690,68 858.207,47
REGIÃO IV – LESTE 1.086.793,00 1.143.366,95 1.201.490,45
REGIÃO V – SUDESTE 543.396,50 571.683,48 600.745,23
Medicamentos e REGIÃO VI – SUL 1.474.933,35 1.551.712,29 1.630.594,19
equipamentos de REGIÃO VII – SUDOESTE 931.536,85 980.028,82 1.029.848,96
saúde
REGIÃO VIII – OESTE 1.630.189,50 1.715.050,43 1.802.235,68
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 543.396,50 571.683,48 600.745,23
REGIÃO X – CENTRO 543.396,50 571.683,48 600.745,23
REGIÃO XI –NOROESTE 232.884,21 245.007,20 257.462,24
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 698.652,64 735.021,61 772.386,72
n/d
Medicamentos e
equipamentos de TOTAL DO ESTADO 10.169.277,33 10.698.647,92 11.242.517,81
saúde
REGIÃO I – NOROESTE 2.147.005,82 2.258.770,08 2.373.595,52
REGIÃO II – NORTE 4.600.726,75 4.840.221,59 5.086.276,12
REGIÃO III – NORDESTE 3.067.151,17 3.226.814,39 3.390.850,75
REGIÃO IV – LESTE 4.294.011,64 4.517.540,15 4.747.191,05
REGIÃO V – SUDESTE 2.147.005,82 2.258.770,08 2.373.595,52
REGIÃO VI – SUL 5.827.587,22 6.130.947,35 6.442.616,42
Importação REGIÃO VII – SUDOESTE 3.680.581,40 3.872.177,27 4.069.020,90
REGIÃO VIII – OESTE 6.441.017,46 6.776.310,23 7.120.786,57
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 2.147.005,82 2.258.770,08 2.373.595,52
REGIÃO X – CENTRO 2.147.005,82 2.258.770,08 2.373.595,52
REGIÃO XI –NOROESTE 920.145,35 968.044,32 1.017.255,22
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 2.760.436,05 2.904.132,96 3.051.765,67
n/d
Importação TOTAL DO ESTADO 40.179.680,32 42.271.268,57 44.420.144,82
REGIÃO I – NOROESTE 17.591.295,32 18.507.025,52 19.447.837,31
REGIÃO II – NORTE 37.695.632,84 39.657.911,84 41.673.937,09
REGIÃO III – NORDESTE 25.130.421,89 26.438.607,89 27.782.624,72
REGIÃO IV – LESTE 35.182.590,65 37.014.051,05 38.895.674,61
Setor público,
REGIÃO V – SUDESTE 17.591.295,32 18.507.025,52 19.447.837,31
políticas sociais e
cesta básica REGIÃO VI – SUL 47.747.801,60 50.233.354,99 52.786.986,97
REGIÃO VII – SUDOESTE 30.156.506,27 31.726.329,47 33.339.149,67
REGIÃO VIII – OESTE 52.773.885,97 55.521.076,57 58.343.511,92
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 17.591.295,32 18.507.025,52 19.447.837,31
REGIÃO X – CENTRO 17.591.295,32 18.507.025,52 19.447.837,31
226
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

REGIÃO XI –NOROESTE 7.539.126,57 7.931.582,37 8.334.787,42


REGIÃO XII – CENTRO NORTE 22.617.379,70 23.794.747,10 25.004.362,25
n/d
Setor público,
políticas sociais e TOTAL DO ESTADO 329.208.526,79 346.345.763,37 363.952.383,88
cesta básica
REGIÃO I – NOROESTE 25.898.991,80 27.394.891,98 12.221.241,95
REGIÃO II – NORTE 55.497.839,57 58.703.339,96 26.188.375,60
REGIÃO III – NORDESTE 36.998.559,72 39.135.559,97 17.458.917,07
REGIÃO IV – LESTE 51.797.983,60 54.789.783,96 24.442.483,89
REGIÃO V – SUDESTE 25.898.991,80 27.394.891,98 12.221.241,95
REGIÃO VI – SUL 70.297.263,46 74.357.563,94 33.171.942,43
Transporte REGIÃO VII – SUDOESTE 44.398.271,66 46.962.671,96 20.950.700,48
REGIÃO VIII – OESTE 77.696.975,40 82.184.675,94 36.663.725,84
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 25.898.991,80 27.394.891,98 12.221.241,95
REGIÃO X – CENTRO 25.898.991,80 27.394.891,98 12.221.241,95
REGIÃO XI –NOROESTE 11.099.567,91 11.740.667,99 5.237.675,12
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 33.298.703,74 35.222.003,97 15.713.025,36
n/d
Transporte TOTAL DO ESTADO 484.681.132,27 512.675.835,61 228.711.813,58
REGIÃO I – NOROESTE 68.431.577,29 71.993.842,65 75.156.105,31
REGIÃO II – NORTE 146.639.094,20 154.272.519,97 161.048.797,10
REGIÃO III – NORDESTE 97.759.396,14 102.848.346,64 107.365.864,74
REGIÃO IV – LESTE 136.863.154,59 143.987.685,30 150.312.210,63
REGIÃO V – SUDESTE 68.431.577,29 71.993.842,65 75.156.105,31
REGIÃO VI – SUL 185.742.852,66 195.411.858,62 203.995.143,00
Outros REGIÃO VII – SUDOESTE 117.311.275,36 123.418.015,97 128.839.037,68
REGIÃO VIII – OESTE 205.294.731,88 215.981.527,95 225.468.315,94
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 68.431.577,29 71.993.842,65 75.156.105,31
REGIÃO X – CENTRO 68.431.577,29 71.993.842,65 75.156.105,31
REGIÃO XI –NOROESTE 29.327.818,84 30.854.503,99 32.209.759,42
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 87.983.456,52 92.563.511,98 96.629.278,26
n/d
Outros TOTAL DO ESTADO 1.280.648.089,38 1.347.313.341,04 1.406.492.828,04
TOTAL RENÚNCIA ICMS BRUTA 10.975.019.424,63 11.813.798.306,22 11.322.098.179,69
Dedução Fethab (EXCETO ALGODÃO E FEIJÃO) (1.106.873.882,00) (1.106.950.030,00) (1.107.028.146,00)
TOTAL RENÚNCIA ICMS LÍQUIDA 9.868.145.542,63 10.706.848.276,22 10.215.070.033,69

227
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

IPVA

REGIÃO I – NOROESTE 7.168.493,36 7.541.655,52 7.925.038,49


REGIÃO II – NORTE 19.336.946,17 20.343.547,75 21.377.719,85
REGIÃO III – NORDESTE 4.288.719,65 4.511.972,69 4.741.340,56
REGIÃO IV – LESTE 14.970.181,98 15.749.467,84 16.550.098,11
REGIÃO V – SUDESTE 4.670.592,31 4.913.724,06 5.163.515,12
REGIÃO VI – SUL 48.431.706,60 50.952.861,27 53.543.069,63
IPVA REGIÃO VII – SUDOESTE 87.263.147,16 91.805.706,29 96.472.684,79
REGIÃO VIII – OESTE 22.997.019,62 24.194.149,51 25.424.068,43
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 16.762.323,05 17.634.900,38 18.531.377,34
REGIÃO X – CENTRO 30.145.920,82 31.715.192,99 33.327.447,06
REGIÃO XI –NOROESTE 1.234.636,59 1.298.906,67 1.364.937,09
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 23.117.471,10 24.320.871,19 25.557.232,06
n/d
RENÚNCIA
TODO ESTADO 280.387.158,41 294.982.956,14 309.978.528,53
IPVA
ITCD
REGIÃO I – NOROESTE 1.337.077,78 1.406.680,53 1.478.189,67
REGIÃO II – NORTE 1.411.150,13 1.484.608,78 1.560.079,44
REGIÃO III – NORDESTE 1.184.154,86 1.245.797,07 1.309.127,65
REGIÃO IV – LESTE 3.892.273,54 4.094.889,23 4.303.054,50
REGIÃO V – SUDESTE 1.066.479,03 1.121.995,52 1.179.032,60
REGIÃO VI – SUL 9.507.729,17 10.002.662,29 10.511.151,49
ITCD REGIÃO VII – SUDOESTE 16.281.359,45 17.128.899,80 17.999.654,03
REGIÃO VIII – OESTE 4.091.217,81 4.304.189,72 4.522.994,86
REGIÃO IX – CENTRO OESTE 8.673.645,09 9.125.159,24 9.589.040,23
REGIÃO X – CENTRO 4.191.488,54 4.409.680,13 4.633.847,92
REGIÃO XI –NOROESTE 106.990,79 112.560,29 118.282,34
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 1.554.094,54 1.634.994,29 1.718.109,85
n/d
RENÚNCIA
TODO ESTADO 53.297.660,73 56.072.116,88 58.922.564,57
ITCD
TAXAS

REGIÃO I – NOROESTE 895.424,98 942.037,11 989.925,93


REGIÃO II – NORTE 1.584.386,05 1.666.862,65 1.751.598,26
REGIÃO III – NORDESTE 557.480,59 586.500,73 616.315,72
REGIÃO IV – LESTE 1.535.343,29 1.615.266,92 1.697.379,64
TAXAS
REGIÃO V – SUDESTE 5.105.021,89 5.370.768,25 5.643.793,33
REGIÃO VI – SUL 7.763.457,78 8.167.591,34 8.582.793,99
REGIÃO VII – SUDOESTE 2.365.339,54 2.488.469,34 2.614.971,64
REGIÃO VIII – OESTE 1.762.908,24 1.854.677,96 1.948.961,23

228
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

REGIÃO IX – CENTRO OESTE 554.459,60 583.322,48 612.975,90


REGIÃO X – CENTRO 3.898.223,20 4.101.148,60 4.309.632,07
REGIÃO XI –NOROESTE 294.926,08 310.278,72 326.051,86
REGIÃO XII – CENTRO NORTE 2.283.177,26 2.402.030,04 2.524.138,16
n/d
RENÚNCIA
TODO ESTADO 28.600.148,50 30.088.954,14 31.618.537,74
TAXAS
JUROS E PENALIDADES
RENÚNCIA
JUROS E TODO ESTADO 549.078.679,84 549.353.622,86 549.437.249,08
PENALIDADES
TOTAL RENÚNCIA FISCAL BRUTA 11.886.383.072,11 12.744.295.956,24 12.272.055.059,61

TOTAL RENÚNCIA FISCAL LÍQUIDA 10.779.509.190,11 11.637.345.926,24 11.165.026.913,61

229
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

ADENDO CONCURSO

230
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

PREVISÃO DE REALIZAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO - 2023

Rendimento Previsão de
Descrição Cargo Vagas Ofertadas Lei de Carreira
Mensal Nomeação em 2023

Poder Executivo - -- - - -
Poder Legislativo - - - - -
Poder Judiciário - - - - -
Tribunal de Contas - - - - -
Ministério Público - - - - -
Lei nº 10.773/2018 e
Técnico de TI 6 R$ 2.864,96 6
alterações
Defensoria Pública
Lei nº 10.773/2018 e
Analista 25 R$ 6.153,38 9
alterações

Nota: Para fins de atendimento do disposto nos incisos I e II, do §1º do art. 169 da Constituição Federal, deve-se observar o disposto
nos arts. 18 a 20 da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000 e nos arts. 20 a 30 da Lei Complementar nº 614, de 05
de fevereiro de 2019.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

RELATÓRIO CONSULTA PÚBLICA –


PLDO/2023

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

APRESENTAÇÃO

Este relatório consolida as participações populares recebidas durante o processo de


realização da Consulta Pública, para elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
/2023, que aconteceu no período de 11 de abril a 06 de maio de 2022.
A Consulta Pública é uma forma de participação e controle social sobre a
Administração Pública. Esse tipo de participação, no processo de elaboração dos orçamentos,
é previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000, Art. 48, §1º,
I). Sua promoção visa criar um ambiente próprio a informar, instigar debate, esclarecer
dúvidas e questionamentos da sociedade e, sobretudo, ouvir opiniões da população sobre as
políticas de governo.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é uma das partes essenciais do orçamento
público, pois estabelece as normas e diretrizes que orienta o orçamento de governo, em todas
as instâncias, para o ano de referência. Além de definir quais serão as prioridades do governo,
a LDO também traz uma série de regras para elaborar, organizar e executar o orçamento.
As sugestões recebidas foram analisadas pela equipe do orçamento e disponibilizada
no site da SEFAZ. O relatório produzido subsidiará a metodologia de previsão e distribuição
dos tetos orçamentários das unidades setoriais.

A CONSULTA PÚBLICA DO PLDO 2023


O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Fazenda –
SEFAZ, anualmente, promovem o processo de diálogo com a sociedade mato-grossense, com
objetivo de coletar as demandas da sociedade, para contribuir na elaboração de um dos mais
relevantes instrumentos de planejamento do setor público: a Lei de Diretrizes Orçamentárias –
LDO.
Com o intuito de assegurar a participação popular e dar transparência à gestão fiscal,
conforme preconiza o art. 48, § 1º, I, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2.000
(LRF), a Secretaria Adjunta do Orçamento Estadual da SEFAZ, lançou a consulta pública do
PLDO/2023. A medida implementada foi realizada virtualmente, entre os dias 11 de abril e 06
de maio de 2022. Todos os cidadãos mato-grossenses foram convidados a participar da
consulta pública e contribuir na elaboração do projeto de lei de diretrizes orçamentárias de
2023.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

DA FERRAMENTA DE PARTICIPAÇÃO
A ferramenta utilizada para hospedar a Consulta Pública da LDO/2023, foi a
plataforma digital da Secretaria de Estado de Fazenda – SEFAZ.

Ao acessar o site www.sefaz.mt.gov.br, na aba “Orçamento” – “Consultas e


Audiências Públicas” o cidadão encontraria os links necessários para acesso aos formulários
da consulta pública. O cidadão pôde contribuir de duas formas: na minuta do projeto de lei
com a legislação colaborativa e na aplicação dos recursos no orçamento.
 Legislação Colaborativa:
Foi disponibilizado link para acessar a minuta do Projeto de Lei e link para acessar o
formulário de contribuição com inclusão, exclusão ou alteração de artigos, parágrafos, incisos.
Também foi solicitado que a contribuição fosse acompanhada de justificativa para que a
equipe técnica de elaboração do PLDO/2023 tivesse condições de analisar.
 Aplicação dos Recursos:
Foi disponibilizado link para acessar o formulário para as contribuições referentes as
áreas de atuação do Governo que deveriam receber maiores recursos no orçamento de 2023.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

DA MOBILIZAÇÃO
A consulta pública foi convocada pelo Edital do Poder Executivo, publicado no Diário
Oficial do Estado, edição nº. 28.221, pag. 02, do dia 07 de abril de 2022 e na edição nº
28.223, página 02, do dia 12 de abril de 2022.
O evento, também, foi amplamente divulgado pelo site oficial da Secretaria de Estado
de Fazenda, por meio de banners eletrônicos, e-mails e mobilização pelo aplicativo de
mensagens “WhatsApp”.

DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
Durante o período disponibilizado (11/04 a 06/5/22), a consulta pública contou com a
participação de oitenta e cinco representantes de diversos segmentos da sociedade.
PLDO 2023 - CONSULTA PÚBLICA ELETRÔNICA
VOTOS POR REPRESENTAÇÃO
PERFIL VOTOS PERCENTUAL
Cidadão Comum 30 23%
Servidor Público 48 58%
Estudante 4 10%
Representante de órgãos colegiados, entidade ou
2 9%
associação civil

PARTICIPAÇÕES RECEBIDAS
Durante o período de captação das participações populares, entre 11 de abril a 06 de
maio de 2022, a Consulta Pública obteve um total de 84 acessos, o que garantiu a contribuição
de representantes de 18 municípios do Estado. Importante destacar que a consulta pública
tratou de dois assuntos: contribuição na legislação do projeto de lei e outro relacionado a
melhoria da aplicação dos recursos no orçamento.
As participações foram recepcionadas pela SEFAZ e avaliadas quanto à viabilidade e
oportunidade de incorporação ao projeto de lei da LDO/2023. Lembrando que as
contribuições avaliadas foram as recepcionadas com as devidas justificativas.
A Consulta Pública relacionada a legislação colaborativa (contribuição no Projeto Lei
de Diretrizes Orçamentárias), obteve uma única contribuição, propondo a exclusão do art. 11
da PLDO/2023, porém não registrou a justificativa. Considerando que a justificativa era
requisito para análise da contribuição, a sugestão não foi objeto de análise.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

As demandas recebidas, relacionadas às melhorias na aplicação dos recursos no


orçamento foram analisadas e organizadas por diretrizes estratégicas específicas a seguir
demonstradas:

 Melhoria da qualidade de vida da sociedade mato-grossense


A finalidade dessa diretriz é elevar o nível da saúde; melhorar a qualidade da
educação; modernizar e melhorar a segurança pública; incentivar e ampliar o acesso à cultura,
esporte e lazer; e reduzir a pobreza, os riscos sociais e fortalecer a construção de habitação
popular.

Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da sociedade mato-grossense, em qual


política pública o Governo do Estado de Mato Grosso deveria aumentar o seu compromisso
para o ano de 2023?

A política com maior destaque em participação foi da Educação. Dos 84 participantes


41 votaram na política de educação para receber maior atenção por parte do Governo no ano
de 2023.

As justificativas foram as mais diversas possíveis. Os pontos mais solicitados foram:


investimentos em infraestrutura das unidades escolares, valorização dos profissionais da
educação, aparelhamentos dos laboratórios escolares, cursos de capacitação para os

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

professores, melhoria na qualidade do ensino, medidas de segurança nas escolas e melhoria


salarial.

Abaixo, apresentamos um resumo das sugestões recebidas de cada política pública.

SUGESTÃO COM RELAÇÃO À POLÍTICA ESCOLHIDA


POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
 Ampliar os investimentos estaduais destinados a redução da extrema pobreza no
Estado;
 Ampliar o número de postos de atendimento à população com assistentes sociais dando
apoio a sociedade;
 Fortalecimento a política da Primeira Infância bem como Capacitação da Rede do
Sistema de Garantias de Direitos de Criança e Adolescente.
POLÍTICA DE CULTURA, ESPORTE E LAZER
 Valorização dos profissionais da Educação
POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
 Investimentos em infraestrutura das unidades escolares, valorização dos profissionais
da educação; Aparelhamentos dos laboratórios escolares;
 Cursos de capacitação para os professores;
 Melhoria na qualidade do ensino, medidas de segurança nas escolas;
 Melhoria salarial;
 Mais investimentos em bolsas financiadas pelo Governo Estadual.
POLÍTICA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA
 Gerar emprego para as famílias que foram afetadas pela pandemia;
 Investir em qualificação profissional;
 Criação de política de fomento as indústrias;
 Desburocratização dos créditos para as empresas;
 Incentivar a geração de energia solar;
 Cobrar investimentos sociais das empresas que recebem incentivos fiscais do Estado;
 Priorizar políticas de desenvolvimento regional;
 Incentivar a industrialização do Estado.
POLÍTICA DE SAÚDE
 Mais investimentos nas estruturas dos postos de saúde, das unidades hospitalares;
 Mais investimentos em políticas de alta complexidade ambulatorial;
 Aumentar o número de cirurgia eletiva;
 Construir mais hospitais públicos e ampliar os já existentes;
 Contratar mais médicos especialistas para atender o cidadão nas unidades de saúde.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

POLÍTICA DE SEGURAÇA PÚBLICA


 Melhorar o atendimento no Detran, com relação carros roubados;
 Criar urgentemente uma delegacia dos idosos com estrutura física e material para
garantia protetiva;
 Investimento e corpo efetivo das unidades de segurança pública;
 Valorização do profissional da segurança pública;
 Aumentar o policiamento nas ruas.

 Desenvolvimento sustentável do Estado de Mato Grosso


A finalidade dessa diretriz é potencializar o desenvolvimento, a geração do emprego e
renda e promover o turismo; promover a melhoria e conservação da infraestrutura e logística;
promover a conservação do meio ambiente e viabilizar o desenvolvimento sustentável; e
fomentar e fortalecer a agricultura familiar e a regularização fundiária.

Para que o Estado de Mato Grosso possa continuar desenvolvendo-se de forma sustentável,
em que área estratégica a programação Orçamentária Estadual, deveria aumentar os
Investimentos para o ano de 2023?

Conforme observa-se no gráfico, a preferência para maiores investimentos em 2023,


recai sobre as ações de Infraestrutura e Logística, com 31 participações, para desenvolver
melhorias nas rodovias estaduais e nos centros urbanos.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

A Agricultura Familiar foi a segunda colocada com 24 participações. Considerando


que se trata de um segmento econômico que precisa de maior apoio do Estado para estimular
o pequeno produtor.
Abaixo, apresentamos um resumo das sugestões de cada política pública:

SUGESTÃO COM RELAÇÃO A POLÍTICA ESCOLHIDA


INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

 Investir em melhorias na malha rodoviária do estado;


 Melhoria nas estradas e fomentar o transporte público com qualidade;
 Diminuição dos custos de transportes dos nossos produtos;
 Facilitar o acesso as regiões mais afastadas assim como melhorar a situação das
principais vias do Estado;
 Melhor acesso da logística do Aeroporto de Rondonópolis, para melhorar, o acesso
e os negócios.

AGRICULTURA FAMILIAR
 Ampliar políticas transversais de fomento à agricultura familiar e sustentável;
 Valorização dos pequenos produtores e ampliação de incentivos;
 Para que as verduras e legumes fiquem com preço mais acessíveis aos
consumidores.
 Incentivo ao credito;
 A agricultura familiar contribui significativamente para uma produção sustentável
com alimentos saudáveis.

POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE

 Redução drástica do desmatamento e efetiva regularização fundiária;


 A preservação e a conservação do meio ambiente é muito importante no cenário
atual, tanto nacional quanto internacional, pois tem reflexo direto na qualidade de vida das
pessoas que vai desde o ar que respiramos até a qualidade da água que chega na torneira da
nossa casa.
 Criar campanhas que incentivem a proteção ambiental e investir na coleta seletiva
do lixo;
 Propor e desenvolver projetos na área que realmente atenda as demandas de
preservação, conservação conscientização e sensibilização do meio ambiente;
 Priorizar a gestão das Bacias hidrográficas do Estado.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

 Proporcionar mais regularizações para os pequenos produtores;


 Buscar legalizar as pequenas propriedades e punir os grileiros de terra;
 Ajudar as famílias a ter poder de negócios;
 Abertura de um posto de atendimento do INTERMAT no município de Juína.

TURISMO

 Melhorar a infraestrutura do estado com foco no turismo;


 Trata-se de uma área, que há muito tempo se encontra com baixo índice de
investimento, diante de seu potencial;
 O Estado precisa investir em divulgação, estruturação dos pontos turísticos e tornar
os locais mais acessivos. Por exemplo Bom Jardim em Nobres, local com Estradas ruins
(sentido Sinop a Nobres), os pontos turísticos não acessíveis a pessoas com deficiências e
não há sinal de dados. Um local que movimenta e fomenta tantas pessoas, não ter sinal de
dados hoje, é triste.

 Modernização dos processos de gestão pública e eficiente


A finalidade dessa diretriz é simplificar e desburocratizar os serviços público; e
promover a melhoria, modernização e eficiência na gestão pública.

Para continuar o processo de gestão pública moderna e eficiente, o Governo do Estado de


Mato Grosso deverá dedicar maiores esforços para o ano de 2023?

Na opinião de 46 dos participantes da Consulta Pública, o governo deve continuar


dedicando esforços nas políticas de modernização da administração pública estadual e
inovação dos processos de legalização, controle e transparência. As duas políticas escolhidas
contaram com o mesmo número de participação: 23 cada.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Abaixo, apresentamos um resumo das sugestões de cada política pública:

SUGESTÃO PARA PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DO ESTADO DE MT


INOVAÇÃO DE PROCESSOS DE LEGALIZAÇÃO, CONTROLE E
TRANSPARÊNCIA
 Para controlar o gasto público, gasto eficiente e consciente;
 Transparência em tudo que é feito nos órgãos públicos;
 Para aumentar a participação popular, adequar a linguagem técnica das peças
orçamentárias numa linguagem que tenha maior clareza para a sociedade;
 Para ter mais controle e transparências nas políticas públicas;
 Ampliar a participação dos cidadãos mato-grossense nas tomadas de decisões do
governo;
 Inovação nos processos para aumentar eficiência e dar celeridade.
NA MODERNIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL
 Buscar meios para melhor a qualidade da gestão. Sem investir em empresas
privadas;
 O estado precisa rever todo o seu modelo de governança e gestão;
 Maior flexibilidade e redução dos custos administrativos;
 Redução da burocracia;
 Automatização de Processos por via de Plataforma Digital.

INOVAÇÃO DO PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTADUAL


 Planejamento que atenda aos interesses sociais;
 É muito importante investir no Modelo de Governança e Gestão para Resultados das
Políticas Públicas, tendo em vista o avanço nessa área ocorrido nas últimas décadas e Mato
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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Grosso não tem acompanhado este avanço;


 Criar planos de acordo com as necessidades da população e não apenas
governamental;
 Melhorias no planejamento visando um alcance maior na estrutura e na gestão com
olhar mais dinâmico e respeitoso;
 Capacitação e atualização dos Colaboradores Efetivos Estaduais para Inovação de
planejamento Estratégico Estadual;
 Já temos estrutura de controle, mas é preciso um planejamento estruturado,
integrado às aquisições, custos, inclusive com a mesma linguagem da contabilidade e
finanças, o que possibilitará relatórios gerenciais mais precisos.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA GESTÃO FISCAL


 Investimentos em tecnologia podem reduzir custos e otimizar resultados;
 Melhoria na qualidade dos serviços públicos;
 Melhoria do acesso digital ao cidadão mato-grossense.

 Investimento
O governo do Estado de Mato Grosso deveria continuar investindo em política de Fomento
(linha de crédito) para empreendedores mato-grossenses?

Para a maioria dos participantes, o governo deve continuar investindo nessa política
para incentivar o empreendedorismo no Estado, principalmente os pequenos empresários. É
uma ação que traz melhorias no desenvolvimento econômico e no social, uma vez que gera
emprego e melhora a renda da população local.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Abaixo, apresentamos uma síntese das sugestões dos participantes:


SUGESTÕES PARA A POLÍTICA DE FOMENTO
AFIRMAÇÃO: SIM
 Focar no fomento para os pequenos empreendedores para melhorar a distribuição de
renda e emprego;
 É uma ação que propícia tanto o desenvolvimento econômico quanto o social;
 É muito importante incentivar a economia local;
 Os pequenos empreendedores podem impulsionar a economia local e gerar retorno
indireto para todo o Estado;
 Desenvolver programas para melhorar a renda das pessoas principalmente no
campo.
AFIRMAÇÃO: NÃO
 Poucas vezes essas linhas de crédito chegam nas mãos daqueles que realmente
precisam;
 Quem realmente necessita não tem acesso, é algo que só favorece a classe
dominante e grandes empresários.

 Operações de Crédito
Diante do atual cenário, você acredita que o Estado de Mato Grosso deveria adquirir novas
operações de créditos para aumentar os seus Investimento?

Na opinião de 42 participantes, o Estado não deve recorrer ao mercado financeiro para


fazer novas operações de créditos, tendo em vista que o Estado tem uma economia
superavitária, com recurso suficiente para custear as políticas de governo. Contudo, 42
participantes entendem que o Estado deve optar por novas operações de créditos, desde que
haja projetos consistentes e alinhados com o planejamento do Estado. Lembrando que as
operações de créditos são realizadas para investimento em infraestrutura.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Abaixo, apresentamos uma síntese das sugestões dos participantes:


SUGESTÕES PARA FINANCIAMENTO DE POLÍTICAS COM RECURSOS DE
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
AFIRMAÇÃO: SIM
 Para os pequenos empresários que necessitam de capital de giro;
 Os investimentos sim. Desde que esteja de acordo com as reais necessidades do
município e alcance da população;
 Contando que seja aplicado para o bem comum e melhoria da qualidade de vida
do cidadão;
 O investimento financeiro sempre é e será necessário para crescimento da
sociedade mais justa
 Quanto mais crédito disponível ao setor empreendedor melhor.
AFIRMAÇÃO: NÃO
 Entendo que o Estado possui recursos suficientes para custear programas em
áreas prioritárias do governo;
 Com a boa administração fiscal, acredito não ser necessário empréstimos;
 A arrecadação do Estado vem crescendo constantemente. Com uma gestão mais
moderna e eficiente e deve ser capaz de otimizar a utilização dos recursos. Fazer mais com
menos;
 Não creio que endividamento seja o caminho. Acredito que o dinheiro deve ser
melhor aplicado e principalmente, melhor gerido. Para evitar gerar desperdícios e levar uma
diminuição de custos. Os planejamentos são bem elaborados, mas a execução não é bem
acompanhadas, em especial nas Administração Indireta. O controle dos gastos em cada
órgão deveria ser mais rígido.

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