Clareamento Dentário Com Led Violeta: Efeitos Na Alteração Cromática, Resistência de União, Nanodureza Da Camada Híbrida E Resistência Do Colágeno
Clareamento Dentário Com Led Violeta: Efeitos Na Alteração Cromática, Resistência de União, Nanodureza Da Camada Híbrida E Resistência Do Colágeno
Clareamento Dentário Com Led Violeta: Efeitos Na Alteração Cromática, Resistência de União, Nanodureza Da Camada Híbrida E Resistência Do Colágeno
DISCIPLINA DE DENTÍSTICA
Araçatuba
2019
1
Ana Carolina Souza Barboza
ARAÇATUBA - SP
2019
2
Ana Carolina Souza Barboza
ARAÇATUBA - SP
2019
3
Catalogação na Publicação (CIP)
Black D2
CDD 617.6
4
Dedicatória
5
À Deus,
Representa tudo em minha vida, sem o seu Espírito nada faz sentido!
O Senhor me deu própositos, alegrias e me mostrou que sua graça me basta.
Hoje eu consigo entender profundamente o que isso significa, tudo e todos
que eu amo podem passar, mas se a sua presença permanecer em mim, eu
serei feliz. Obrigada por ser o meu pai, e por me direcionar no caminho dos
meus sonhos. Eu te amo de todo o meu coração.
6
humano, o que Deus tem preparado para aqueles que O amam.” 1 Coríntios
2.9 Eu te amo muito.
Minha mãe, obrigada por sempre estar comigo, agradeço por ser
minha melhor amiga e acreditar em mim, mais do que eu mesma. Você é
muito forte e uma pessoa que eu admiro demais, é firme, resiliente, e sempre
faz tudo por nós. Eu te amo muito. Agradeço a Deus por você ser tão boa, e
por termos um relacionamento tão próximo.
Ao meu irmão,
Murilo Cézar
Por sempre me ajudar, compartilhar os momentos bons e difíceis, e
por ser meu amigo, além de irmão. Você foi o maior presente de Deus em
minha vida, meu primeiro grande sonho realizado.
Ao meu marido,
Isak Haber
Obrigada por todo apoio e confiança, pela amizade e amor que me
proporcionou desde que nos conhecemos, agradeço por escolher viver e
sonhar comigo o nosso futuro. Eu te amo, e sou muito feliz por poder passar
essa vida com você.
Ao meu padrasto,
Miguel Fernandes
Você chegou em nossa família para somar, obrigada pelo homem bom
que é para todos nós.
8
Agradecimentos Especiais
9
Ao meu orientador,
André Luiz Fraga Briso
Agradeço de coração pela oportunidade de fazer parte de sua equipe,
pela paciência em ensinar e por ser um orientador tão próximo e disponível
para ajudar. Eu o admiro muito por sua competência e inteligência, o senhor
é um grande professor, pesquisador, profissional e incentivador. Obrigada
por tudo!
Ao meu co-orientador,
Paulo Henrique dos Santos
Obrigada professor por sempre podermos contar com o senhor, pela
disponibilidade em acrescentar conhecimento em nossos projetos e nos
ajudar sempre que preciso.
10
Mariana Moda
Está comigo desde a graduação, por isso foi minha primeira grande
amiga na pós. Agradeço por sua amizade, apoio e ajuda, saiba que aprendi
muito com você, seu potencial é enorme e sei que onde você quiser chegar,
você chegará. Muito sucesso minha amiga.
Marjorie Gallinari
Basicamente a líder das brisetes, uma pessoa incrível e com grandes
talentos, que sempre tem algo a acrescentar seja nas pesquisar ou na vida
pessoal. Você é uma grande amiga, sentirei sua falta em Araçatuba, mas
torço para que você viva muito mais do que tudo que sonhou!
Morganna Almeida
Sempre muito parceira e disposta a ajudar a todos que precisam, não
só no departamento de pesquisa como na vida, você é muito especial e
querida por mim e por minha família. Te desejo todo sucesso e alegria nessa
nova fase que está iniciando em sua vida.
11
Foi muito bom conviver e trabalhar com vocês, obrigada pelos casos de
pacientes, fotos e aulas que fizemos juntos, aprendi muito com vocês, tenho
muito carinho por todos e desejo muito sucesso.
12
Agradeço pela contribuição e ajuda que me ofereceram para a
execução do meu projeto. Gosto muito de vocês e desejo muito sucesso,
profissional e pessoal.
13
Agradecimentos
14
À Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba - UNESP, ao diretor
Prof. Tit Wilson Roberto Poi, e ao vice-diretor Prof. Associado João Eduardo
Gomes Filho, pela gentileza e atenção com que nos recebem.
Aos bibliotecários, por estarem sempre dispostos a nos ajudar. Obrigada por
todo o valioso apoio prestado.
15
Aos alunos da turma de pós-graduação em Odontologia, pelas experiências
compartilhadas ao longo de todo o curso.
16
Ao Dr. André Assmann, do Departamento de física da Universidade
Estadual de Ponta Grossa – UEPG, técnico responsável pelo equipamento
Nanoindenter, pelo auxílio na execução do teste de nanoindentação e
módulo de elasticidade da camada híbrida, e toda a atenção e suporte
prestados, de suma importância para a realização deste trabalho.
17
Odontologia de Presidente Prudente (UNOESTE). Agradeço por terem aceito
o convite e pelas considerações enriquecedoras para o trabalho.
18
Epígrafe
19
“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o
Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano,
planos de dar-lhes um futuro cheio de esperança.”
Jeremias 29:11
20
Resumo
21
BARBOZA,A.C.S.Clareamento dentário com LED violeta: Efeitos na alteração cromática,
resistência de união, nanodureza da camada híbrida e resistência do colágeno
[Dissertação]. Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Universidade Estadual Paulista “Júlio
de Mesquita Filho”; Araçatuba, 2019.
Resumo
O propósito deste projeto foi investigar a alteração cromática, resistência de união de
controle; Grupo LED e Grupo GEL. Em seguida, 45 dentes (n=15) foram destinados à
seccionados em palitos. Metade das amostras foram submetidas aos testes de resistência
realização dos tratamentos clareadores, bem como após a ação da colagenase. Os dados
submetidos ao teste ANOVA dois fatores com medidas repetidas e pós teste de Tukey
(α=0,05). Houve alteração cromática em Grupo LED e GEL, com maiores alterações de
22
mesmo comportamento. Todos os grupos sofreram influência da degradação enzimática
LED violeta apresentou alteração cromática, porém, em menor intensidade que o uso de
géis à base de peróxidos. Não houve alterações nas propriedades mecânicas e adesivas,
no entanto, houve menor resistência coesiva do colágeno após o tratamento com gel,
23
Abstract
24
BARBOZA, A.C.S. Dental bleaching with violet light: Effects on color change, bonding
strength, nanohardness of hybrid layer and collagen strength. [Dissertação]. Faculdade de
Odontologia de Araçatuba, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”;
Araçatuba, 2019.
Abstract
The aim of this project was to investigate the chromatic alteration, bond strength of
dentin resin restorations, as well as to analyze the nanohardness of the hybrid layer and
techniques. For this, 75 bovine teeth were randomly distributed: Control group; LED
Group and GEL Group. Then, 45 teeth (n = 15) were destined to the analysis of the
color change, being subsequently prepared, restored and sectioned on sticks. Half of the
samples were submitted to the bond strength and mechanical properties tests of the
hybrid layer, the remaining 10000 thermal cycles before the evaluations. The remaining
30 teeth were used to analyze collagen cohesive resistance (n = 10), which was
The data obtained on color, bond strength, mechanical properties and collagen cohesive
resistance were analyzed for normality using the Shapiro-Wilk test and submitted to the
two-way ANOVA test with repeated measures and Tukey test (α = 0.05). . There was
chromatic alteration in LED and GEL Group, with larger alterations of ∆E, ∆L and ∆b
in GEL. In the adhesion test only thermocycling interfered in the results, presenting
lower values in all groups. Nanohardness and modulus of elasticity values remained
unchanged after the treatments (p> 0.05), while in the collagen cohesive resistance test,
in the immediate analysis the GEL Group presented a control difference, presenting
25
lower values, being \LED similar to both. . Evaluating the groups after enzymatic
degradation, the same behavior is observed. All groups were influenced by enzymatic
degradation (p <0.05), with lower resistance values after challenge. Therefore, the use
of violet LED showed chromatic alteration, however, to a lesser extent than the use of
however, there was less cohesive collagen resistance after gel treatment, as well as after
enzymatic degradation in all groups evaluated. after enzymatic degradation in all groups
evaluated.
26
27
Listas e Sumário
Lista de Figuras
28
Figura 11. Microscopia eletrônica de varredura do espécime do grupo GI do teste
realizado em dentina, após ciclagem térmica. Observa-se que houve fratura adesiva,
podendo ser observada a presença de túbulos dentinários preenchidos por tags resinosos
(seta). Aumento de 1000x. 63
29
Lista de Tabelas
Tabela 1. Média e desvio padrão da variação de cor (∆E), em diferentes tempos analisados. 59
Tabela 2. Média e desvio padrão dos valores de ∆L, em diferentes tempos analisados. 60
Tabela 4. Média e desvio padrão dos valores de ∆b*, em diferentes tempos analisados. 61
Tabela 5. Valores de média e desvio padrão da resistência de união, através do teste de
microtração, antes e após termociclagem. 61
30
Lista de Gráficos
Gráfico 1. Representação gráfica da incidência (%) dos tipos de fraturas observadas nos
grupos de tratamentos nos testes em dentina, antes da termociclagem. 62
Gráfico 2. Representação gráfica da incidência (%) dos tipos de fraturas observadas nos
31
Lista de Fluxograma
Fluxograma 1. Distribuição dos dentes de acordo com os tratamentos e análises. 42
32
Lista de abreviaturas, símbolos e siglas
ºC = grau Celsius
∆= delta
± = mais ou menos
% = percentagem
X = vezes
μL= microlitro
μm = micrômetro
μN= micronewton
A= área
ANOVA = Análise da variância
Ass = Assistente
CEP = Comitê de Ética e Pesquisa
Cm= centímetros
Dr = Doutor
Dra = Doutora
Er= módulo de elasticidade
EROs= espécies reativas de oxigênio
EUA = Estados Unidos da América
et al. = e colaboradores
F= carga
g= grama
H= dureza
L= Litro
Ltda = limitada
MEV = Microscopia Eletrônica de Varredura
mL= mililitros
mm = milímetro (unidade de medida equivalente a 10-3m)
mmol= milimol
MMP = metaloproteinase
Mn = MiliNewtons
min = minutos
MPa = Megapascal
MW= megawatt
n= número de amostras
N= newton
n° = número
nm = nanômetro
Prof. = Professor
33
Profa = Professora
RC= resistência do colágeno
RJ = Rio de Janeiro
Rpm = rotações por minuto
Ru= resistência de união
s = segundo
SP = São Paulo
UNESP = Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
Sumário
Resumo 21
Abstract 24
1. Introdução 35
2. Materiais e Método 40
3. Análise Estatística 56
4. Resultados 58
5. Discussão 67
6. Conclusão 76
Referências Bibliográficas 82
Anexos 90
34
35
1.Introdução
Introdução
percepção de um dente mais claro, uma vez que a reflexão de luz se torna maior que sua
36
absorção.5; 6; 7
Apesar do clareamento dentário ser considerado um tratamento bem
aceito por profissionais e pacientes, existem efeitos colaterais que devem ser
considerados, uma vez que o peróxido apresenta ação inespecífica, não se limitando às
moléculas cromóforas, atingindo também a polpa dentária, o que pode resultar em danos
teciduais.8; 9; 10; 11 Neste contexto, tem sido reportado que as técnicas clareadoras podem
clareador.8; 13 Essas associações são realizadas diante da hipótese de que parte da luz
podem potencializar em demasia ação do EROs e estimular uma exagerada difusão dos
clareada.19; 20
Vários autores defendem que dentes clareados somente podem receber
polimerização dos materiais resinosos, reduzindo o comprimento dos tags, bem como a
a eficácia das restaurações, essas MMPs são endopeptidases estruturais que contribuem
37
colagenolítica da MMP na dentina e a aplicação do agente clareador pode ser um fator
pronunciadamente reduzidos.
Neste contexto, uma nova tecnologia baseada na utilização do LED violeta tem
sido proposta. 25 Esta fonte portátil de luz assemelha-se aos equipamentos normalmente
onda de 405 a 410 nm, o que coincide com o pico de absorção dos pigmentos. Desta
peróxidos com concentrações inferiores a 17,5%. Embora ainda não seja possível
afirmar, este resultado pode significar um avanço técnico da terapia clareadora, uma vez
que resultados estéticos satisfatórios poderão ser obtidos com um menor estresse
oxidativo.
de muitos estudos. Por atuar diretamente nas moléculas pigmentantes, esta fonte poderia
38
eventual alteração do colágeno poderia influenciar na qualidade da adesão nos
procedimentos restauradores?
técnicas clareadoras (utilização do LED violeta e gel clareador 35%), bem como
39
40
2.Material e Método
Material e Método
número: 00417/2017.
com LED violeta e clareamento com gel de peróxido de hidrogênio a 35%; (2) Tempo
41
Fatores em estudo: (1) Técnica Clareadora em três níveis (Controle, clareamento
com LED violeta e clareamento com gel de peróxido de hidrogênio a 35%; (2) Tempo
do colágeno. Metade das amostras foram destinadas à análise pós degradação, conforme
ilustrado a seguir:
curetas periodontais para remoção de todo tecido aderido. Foram excluídos dentes
42
apresentando trincas, fraturas e pigmentações extrínsecas, resultando em 125 dentes
hígidos, que foram submetidos à profilaxia com auxílio de pedra pomes e água. Na
sequência, utilizando discos diamantados dupla-face (KG Sorensen, Cotia, SP, Brasil),
montados em peça reta, foi realizada secção transversal do dente, separando a coroa da
A B
43
Clássico Ltda, Campo Limpo Paulista, SP, Brasil), mantendo as faces vestibulares
expostas e paralelas à base do cilindro, para que a superfície de esmalte fosse polida.
em politriz automática, Aropol E (Arotec Ind. e Com. Ltda, Cotia, São Paulo, Brasil),
que atuou com lixas de carbeto de silício de granulação 600 (Extec Corp., Enfield, CT,
EUA), sob refrigeração a água, até ocorrer a planificação da superfície do esmalte, para
a realização dos tratamentos. Então, os dentes foram divididos de acordo com os grupos
experimentais (n=15).
(Fotoclareador Bright Maxx Whitening, MMOptics Ltda., São Carlos, SP, Brasil), que
emite luz com comprimento de onda de 405-410 nm. A parte ativa do aparelho foi
sequência o aparelho foi acionado, permanecendo ligado por 45 minutos por sessão,
com emissão direta de luz. Foram realizadas 3 sessões clareadoras, sendo uma a cada 7
dias.
Maxx - FGM Produtos Odontológicos, Joinville, SC, Brasil). Após a sua manipulação
(3 gotas de peróxido de hidrogênio 35%, para uma gota de agente espessante) seguindo
44
as recomendações de uso do fabricante, o produto foi aspirado por uma micropipeta de
exposição ao gel clareador. O procedimento foi repetido por 3 vezes com intervalo de 7
Figura 2. Espécimes representativos dos grupos de estudo: (A) Grupo I- Controle; (B)
vácuo Plastvac P7 (Bio-Art Equipamentos Odontológicos Ltda., São Carlos, São Paulo,
Brasil). Após a sua confecção foi realizada uma perfuração na placa no local
45
Foram realizadas quatro análises de cor de acordo com a realização dos
tratamentos:
T1- Realizada imediatamente após a 1 sessão do clareamento com LED (GII) e 1 sessão
T2- Realizada após 7 dias, ou seja após 2 sessões do clareamento com LED (GII) e 2
T3- Realizada após 14 dias, ou seja após 3 sessões do clareamento com LED (GII) e 3
A B C
desgastes com lixa de granulação 600 até exposição de tecido dentinário. Na sequência,
46
Objetivando a obtenção de uma superfície dentinária plana, as faces palatinas das
Odontológicos Clássico Ltda, Campo Limpo Paulista, SP, Brasil), mantendo as faces
vestibulares expostas e paralelas à base do cilindro, para que a superfície de esmalte fosse
removida. Destaca-se que uma canaleta foi confeccionada na base dos cilindros de resina
Ind. e Com. Ltda, Cotia, São Paulo, Brasil), que atuou com lixas de óxido de alumínio de
granulação 600 (Extec Corp., Enfield, CT, EUA), sob refrigeração a água, até ocorrer a
resina acrílica foi aferida com auxílio de um paquímetro digital (Mitutoyo Corporation,
por 15 segundos. A seguir, a superfície foi lavada com jato de ar/água, sendo
suavemente seca com jatos de ar, mantendo a umidade inerente ao tecido dentinário. O
sistema adesivo Prime & Bond 2.1 (DENTSPLY Indústria e comércio Ltda –
que atuou com 1800 mW/cm2. Posteriormente foi fixada no centro da face vestibular da
47
junção amelocementária das coroas, e a resina composta TPH Spectrum (DENTSPLY
Industria e comercio Ltda – Petropolis/RJ- Brasil) foi inserida em seu interior na forma
incremental, sendo fotoativada por 40 segundos. Por fim, a matriz plástica foi
cuidadosamente removida.
A B C
D E F
(A) Espécime planificado até nível de dentina para receber procedimento restaurador;
(B) Tratamento superficial com ácido fosfórico a 37% por 15 segundos.
(C) Aplicação do sistema adesivo Prime & Bond 2.1;
(D) Fotoativação do adesivo com fonte de luz halógena por 20 segundos;
(E) Posicionamento da matriz de silicone e resina composta inserida;
(F) Aspecto final do espécime restaurado.
48
Na sequência, os dentes restaurados foram fixados em placas de acrílico com
Bluff, IL, EUA), para serem submetidos a 3 cortes seriados no sentido inciso-cervical, e
aos testes pós-ciclagem térmica. Dos 4 palitos destinados aos testes iniciais, três foram
após ciclagem térmica, três palitos foram destinados ao teste de resistência adesiva e 1
A B
em cortadeira metalográfica, Isomet 1000 (Buehler, Lake Bluff, IL, EUA); (B) Palitos
(Figura 6), contendo uma trilha central para o posicionamento dos palitos. Essa trilha
maior retenção do espécime para o teste. Para isto, as extremidades dos palitos foram
49
cuidadosamente fixadas no dispositivo, utilizando cola à base de cianocrilato (Zapit,
Dental Ventures of America, Corona, CA), de tal forma que a interface adesiva ficasse
sem qualquer material fixador. Foi adicionado sobre a cola uma gota de acelerador
específico (Zip Kicker, Washington, EUA), foi utilizada uma pinça para inserção do
Luzerna, SC, Brasil)28, que atuou com velocidade de 0.7mm/min para avaliação da
A B
Oberkochen, Alemanha) com aumento de 40X, para identificar seu modo de fratura,
50
fratura coesiva na resina; D - fratura mista, ou seja, fratura na interface adesiva com
para análise em MEV foram posicionados em stubs, mantendo as áreas envolvidas nas
fraturas voltadas para cima. Em seguida, foram metalizados com ouro (Balzers SCD-
utilizando lixas de óxido de alumínio (Extec Corp., Enfield, CT, EUA) de granulação
320, 600, 800 e 1200, além das soluções diamantandas de 6, 3, 1 e 0.5μm (Buehler,
Lake Bluff, IL, EUA) utilizadas em feltro. Após o preparo das amostras, as mesmas
51
A B
C D
Figura 7. (A) Matriz metálica utilizada para embutir as amostras em resina; (B) Bloco
de resina contendo palitos incluídos; (C) Lixas para polimento, com granulações 320,
600, 800 e 1200, respectivamente; (D) Soluções diamantandas de 6, 3, 1 e 0.5μm em
feltro (Buehler, Lake Bluff, IL, EUA).
(Er), sob ação de carga de 1000μN, aplicada durante 5 segundos, seguida pela
segundos (5-2-5). Tal protocolo permite que a deformação do material não interfira no
Er = S √π / 2 √A
52
Onde S é a rigidez do segmento inicial de remoção da carga e A é a área de contato
H = Pmax / A
521-4D (Nova Ética Ind., Com e Serv Ltda, Vargem Grande Paulista – SP, Brasil). Na
velocidade (Isomet, Buehler Ltd., Lake Bluff, IL, EUA), sob refrigeração de água.
com uma ponta diamantada #1014 (KG Sorensen, Cotia, São Paulo, Brasil), obtendo
32
forma de ampulheta com dimensões de 1x1 mm. Posteriormente, todas as amostras
provenientes de cada dente foram destinados à avaliação imediata, por meio do teste de
microtração.
53
Figura 8. (A) Amostras em forma de ampulhetas sendo desmineralizadas na
região central com ácido fosfórico 37%. (B) Rx dos espécimes após
desmineralização.
Ru = (F/A)
A B
54
Figura 9 – (A) Fatia posicionada em stubs metálicos utilizando cola à base de
cianocrilato (Zapit, Dental Ventures of America, Corona, CA) (B) Fatia de dentina
tracionada em máquina de ensaio universal Odeme Microtensile OM 100 (Odeme
Dental Research, Luzerna, SC, Brasil).
em meio de incubação (50 mmol / L de HEPES, 1,5 mmol / L CaCl2, 2H2O, 150 mmol
/ L de NaCl, e 3 mmol / l de NaN3, pH 7,2) com agitação 120 rpm a 37◦C durante 24
33; 34
horas. Após o preparo, as amostras foram analisadas por meio do teste de
55
3.Análise estatística
56
Análise Estatística
colágeno foram submetidos ao teste ANOVA dois fatores medidas repetidas e pós teste
57
4.Resultados
58
Resultados
- Alteração Cromática
Observa-se que o grupo controle não apresentou alteração ao longo do tratamento (p>
0,05), enquanto que os tratamentos com LED e gel clareador proporcionaram alterações
analisados.
∆E
T1 T2 T3
CONTROLE 1,53(1,54) Ca 2,47(1,42) Ca 2,0(2,29) Ca
LED 3,25(1,31) Bb 4,15(1,78) Bab 4,82(1,58) Ba
GEL 6,50(1,42) Ac 9,17(1,86) Ab 10,67(3,26) Aa
Letras distintas, maiúsculas entre linhas e minúsculas entre as colunas, indicam diferenças
estatisticamente significantes (p<0,05).
semelhantes (p> 0,05). Em T2, os grupos que receberam algum tipo de tratamento
somente o tratamento com Gel diferiu estatisticamente do grupo controle (p< 0,05). Já
59
em T3, todos os grupos apresentaram diferença estatística, com GEL apresentando
Tabela 2. Média e desvio padrão dos valores de ∆L, em diferentes tempos analisados.
∆L
T1 T2 T3
CONTROLE -0,12(0,94) Aa -0,26(2,46) Ba 0,13(1,03) Ca
LED 1,26(1,80) Ab 1,49(2,16) ABab 2,65(1,89) Ba
GEL 1,94(2,59) Ab 2,68(3,45) Ab 5,51(3,56) Aa
Letras distintas, maiúsculas entre linhas e minúsculas entre colunas, indicam diferenças estatisticamente
significantes (p<0,05).
Com relação aos valores de ∆a*, na tabela 3 pode-se observar que somente o
que em T1 e em T2 o grupo LED gerou maiores valores de ∆a. Em T3, os grupos LED e
∆A*
T1 T2 T3
CONTROLE -0,16(0,25) Ba -0,1(0,47) Ba 0,26(0,81) Ba
LED 1,67(1,13) Aa 2,22(1,11) Aa 1,94(1,36) Aa
GEL -0,73(0,81) Bc -0,14(1,06) Bb 2,08(1,86) Aa
Letras distintas, maiúsculas entre linhas e minúsculas entre colunas, indicam diferenças estatisticamente
significantes (p<0,05).
Com relação à análise dos valores de delta b*, observou-se que o grupo controle
60
analisado, porém, somente o grupo GEL diferiu estatisticamente entre T1 e T2(p<0,05)
apenas o grupo GEL apresentou diferença estatística com relação aos demais (p<0,05).
Tabela 4. Média e desvio padrão dos valores de ∆b*, em diferentes tempos analisados.
∆B*
T1 T2 T3
CONTROLE -0,6(1,35) Ab 1,34(2,14) Aa 0,27(1,10) Aab
LED 1,16(1,52) Aa 1,54(2,34) Aa 0,32(3,19) Aa
GEL -5,24(2,39) Ba -7,75(2,89) Bb -7,68(3,01) Bb
Letras distintas, maiúsculas entre linhas e minúsculas entre colunas, indicam diferenças estatisticamente
significantes (p<0,05).
- Resistência de união
61
Padrão de fratura
O Gráfico 1 mostra a distribuição das falhas nos testes realizados em dentina,
antes e após termociclagem. Observa-se que o padrão de fratura mais frequente nos
grupos controle e LED foi adesiva (38,33% e 50%, respectivamente) (Figura 10). No
grupo GEL o padrão de fratura mais frequente foi mista (33%), antes da termociclagem.
120%
100%
80%
Mista
60% Coesiva Resina
Adesiva
40%
Coesiva Esmalte
20%
0%
G G LED G GEL G G LED G GEL
Controle Controle
62
Figura 10. Microscopia eletrônica de varredura do espécime do grupo GIII do
teste realizado em dentina, antes da ciclagem térmica. Observa-se que houve
fratura coesiva em dentina, podendo observar os túbulos dentinários (seta).
Aumento de 1000x.
estatística entre os grupos e entre os tempos, antes e após a termociclagem (p> 0,05).
termociclagem.
63
CONTROLE LED GEL
termociclagem.
64
Figura 12. Imagem representativa da interface adesiva de um espécime do
grupo GI, destinado ao teste de nanodureza. Regiões numeradas representam o
local de realização da nanoindentação (camada híbrida), asterisco representa
dentina, podendo observar os túbulos dentinários, enquanto que a seta está
indicando o material restaurador. Aumento de 1000x.
LED apresentou resultados intermediários, sendo semelhante aos dois tratamentos (GEL
se observar que houve uma diminuição nos valores de resistência coesiva do colágeno
Letras distintas, maiúsculas entre linhas e minúsculas entre colunas, indicam diferenças estatisticamente
significantes (p<0,05).
65
Figura 13. Microscopia eletrônica de varredura do espécime de dentina
desmineralizado e clareado, antes da degradação enzimática com colagenase
bacteriana, sendo possível observar a malha de colágeno exposta. Aumento de
2000x.
66
5.Discussão
Discussão
baseada no emprego do LED violeta, que teoricamente dispensaria o uso de géis à base
67
emprego de géis contendo altas concentrações de peróxido e seus respectivos efeitos
11; 12
colaterais.
Para a análise da eficácia clareadora promovida por esta nova tecnologia, bem
parâmetros CIE Lab, que tem sido considerado um método preciso e eficaz para a
36
determinação de cor de unidades dentárias. No presente estudo foram obtidos
se que apesar do gel proporcionar maior alteração cromática, o LED também apresentou
com os observados nos casos clínicos apresentados até o presente momento utilizando
peróxidos de baixas concentrações ou até mesmo o uso isolado da luz. 26; 37; 38
para o grupo tratado com gel. Vale ressaltar que o aumento de L indica um aumento no
brilho da amostra, enquanto que a redução de b* indica que houve uma diminuição em
tons amarelados, com predominância azulada. Estes resultados comprovam que houve
um efeito clareador, para tanto, os parâmetros (∆L e ∆b*) devem ser essencialmente
pode-se observar que houve saturação do substrato promovida pelo gel após segunda
68
sessão, o que de certa forma difere dos dados anteriormente publicados, em que a
clareador, esse efeito pode estar associado à pigmentação prévia das amostras com chá
preto, indicando maior alteração cromática devido à quebra das moléculas pigmentantes
outro lado, as características da luz também limita a sua ação nas camadas superficiais,
deixando de atuar nas camadas mais profundas do tecido dentinário, onde quantidade
com este comprimento de onda explicam a enorme diferença que existe na eficácia das
técnicas.
alteração cromática produzida pela terapia clareadora ocorre de forma mais pronunciada
69
20; 42
no tecido dentário, deixando as restaurações destacadas na cavidade bucal. No
autores relatam que o dano causado pelo agente clareador na resistência de união é mais
severo em esmalte do que em dentina, uma vez que a dentina bovina apresenta túbulos
41; 42;43
maiores, facilitando a interação com o sistema adesivo. Ainda neste contexto,
Nakamichi et al.44 afirmaram que a adesão obtida na dentina profunda seria mais
remoção do tecido (esmalte) que manteve contato direto com o produto clareador,
adesão, mesmo que existente, secundário. Isso ocorre devido ação de enzimas
forma, corroboram com os nossos achados, uma vez que houve redução na resistência
coesiva da dentina nos grupos submetidos aos protocolos clareadores, como ilustrado na
Figura 10.
70
Os resultados obtidos após a termociclagem mostraram uma redução
a segunda hipótese nula deste trabalho. Estudos realizados em dentina mostram que
essa redução dos valores após o desafio térmico. Sangwichit et al31, avaliaram a
adesivas em todos os grupos o desafio térmico, como pode ser observado na Figura 11.
houve alterações após os tratamentos propostos, sendo aceita a terceira hipótese nula. A
nanodureza tem sido aplicada para avaliar a degradação superficial de materiais e o grau
como um método confiável para estudar as mudanças nas propriedades mecânicas das
superfícies analisadas.46
46
Abe e colaboradores avaliaram a nanodureza de diferentes substratos, após o
tratamento clareador comparando quatro diferentes géis, e constataram que não houve
diminuição nos valores de nanodureza das superfícies tratadas com três composições
desses géis, inclusive com o produto a base de peróxido de hidrogênio a 35%, utilizado
redução considerável nos valores da nanodureza da camada híbrida. Este fato indica que
procedimento clareador.
71
Apesar de não haver diferença estatística após termociclagem foi observado uma
tendência de aumento da nanodureza em todos os grupos. Isso pode ser explicado pela
reforçadas por cristais de apatita de uma fase amorfa por meio de uma reação Ca/P que
porosidades, conferindo maior integridade da região, devido a reação Ca/P, que ocorre
alterações na estrutura dentinária no grupo tratado com Gel, bem como redução nos
observado na Figura 13. Isso pode ocorrer pela desnaturação de proteínas dos agentes
oxidantes presentes nos géis clareadores, bem como alteração da estrutura química da
dentina por meio de um desequilíbrio nos níveis de Ca/P, já que as reações dos radicais
Apesar do LED não diferir do controle, nota-se uma tendência de redução dos
valores de resistência no grupo que foi irradiado com LED Violeta, podendo promover
72
maior comprometimento das estruturas orgânicas se empregar posologias mais intensas.
Uma possível alteração na superfície pode ter sido consequência da irradiação direta do
dental. Por ser uma tecnologia recente faltam dados na literatura sobre sua influência em
esmalte, e a superfície avaliada foi a dentina após desgaste do esmalte dentário, sendo
assim, o tecido com maiores alterações pode ter sido removido após o desgaste
realizado.
relevantes na degradação do colágeno, como a MMP-2 que tem maior atividade contra
ser usada para representar a concentração de colágeno tecidual, de modo que uma
estrutura do colágeno.
Vale destacar que por se tratar de uma nova tecnologia e de um tema ainda não
explorado na literatura, este estudo foi realizado em triplicata, com diferentes lotes de
73
Embora o presente estudo apresente limitações por se tratar de um estudo in
comprovar tais resultados, uma vez que se trata de uma nova tecnologia.
74
Conclusão
Conclusão
75
a) O emprego do Led violeta isoladamente promoveu significativa alteração
76
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Referências Bibliográficas
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Anexos
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ANEXO I – Certificado Comitê de ética Animal
85
Anexo II – Normas da Revista (Operative Dentistry)
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