Tipos de Treinamento Resistido: Profa. Edna Cristina Franco, PHD
Tipos de Treinamento Resistido: Profa. Edna Cristina Franco, PHD
Tipos de Treinamento Resistido: Profa. Edna Cristina Franco, PHD
Treinamento
Resistido
Profa. Edna Cristina Franco, PhD
OBJETIVOS DA AULA
1. definir treinamento isométrico, de carga externa dinâmica
constante, de carga variável, de carga duplamente variável, isocinético,
e excêntrico;
2. descrever o que se sabe a partir de pesquisas sobre frequência
ideal, volume e intensidade de treinamento para resultar em
aumentos de força, aumentos no desempenho motor, aumentos na
hipertrofia e mudanças na composição corporal com os vários tipos de
treino;
3. descrever as considerações específicas a cada tipo de treinamento;
4. discutir de que maneira os vários tipos de treino se comparam
quanto aos incrementos de força, melhora de desempenho motor,
hipertrofia e mudanças de composição corporal;
5. definir e discutir a especificidade de fatores de treinamento, como
especificidade do ângulo articular, especificidade da velocidade e
especificidade de teste.
Microfotografia ilustrando as fibras musculares de tipo I (pretas), tipo lIa (brancas) e tipo llx (cinzentas).
As unidades
motoras são
recrutadas
seguindo o
princípio do
tamanho,
partindo das
menores (fibras
lentas) para as
maiores (fibras
rápidas)
Introdução
Treinamento de força em atletas e demais praticantes:
• Interesse dos atletas: Os aumentos na força e na
potência e as alterações na composição corporal
provocados pelo treinamento de força resultarão
em melhor desempenho nos esportes.
AVALIAÇÃO
▪ Testes de salto vertical;
▪ Tiro de 30 m;
▪ Arremesso de bola em distância.
Exemplo:
- Fazer 3x15 c/ carga baixa = 45 repetições (volume/ intensidade);
- Fazer 3x8 c/ carga elevada = 24 repetições (volume/ intensidade);
- Fazer 5x8 c/ carga elevada ( tempo de intervalo ) = 40 repetições;
( volume/ intensidade)
Considerações importantes:
- Sabe-se que a magnitude da oclusão influencia nos resultados (≤50mmHg ou ≥200mmHg);
- Como ocorre a hipertrofia induzida pela oclusão vascular?
+ mTOR (S6K1)
Proliferação de células
satélites
Enzimas catabólicas
(FOXO, Atrogina, MuRF)
Protocolo usado:
- 2 sessões semanais de oclusão vascular;
- Compressão de 238 mmHg na parte proximal da coxa:
Ênfase em
Aumentam o nº Exploram a Metabólicos/
Cardiovasculares grupos Fase excêntrica
de repetições ativação de UM Acidose/Hipóxia
musculares
Drop-set Pirâmide Seis-vinte Circuito Pré-exaustão Rep. Forçadas (exc)
Rep. roubadas Drop-set Oclusão vascular Bi-set Negativo
Red. Parcial Pré-exaustão Pico de contração Tri-set
Rep. Forçadas (exc) Bi-set e Tri-set HIT Set-gigante
Pausa-descanso Super-set Isoton
Onda
Superlento
Pico de contração
Método Pirâmide
• Características:
Pode ser trabalhada de duas formas:
- Crescente;
- Decrescente;
- Descrição:
1) realização do movimento com a técnica
correta até a falha concêntrica;
2) redução da carga após a falha e;
3) prosseguimento do exercício com técnica
correta até falha novamente.
- Explicação:
É o conceito de potenciação pós-tetânica -
após uma contração muscular intensa ocorre
o favorecimento da ativação das fibras e
maior capacidade de gerar força (potenciação
pós-ativação).
Em esportes que necessitam de grande
produção de força e/ou potência, é comum se
realizar o aquecimento com esforços Importante! Para o melhor aproveitamento do
intensos, como séries de poucas repetições e método é necessária a realização de repetições
cargas elevadas. baixas com cargas altas.
Método 6/20
Descrição: Consiste em utilizar séries de 6 e 20 repetições para determinado
grupamento muscular em uma mesma sessão de treino;
Considerações: Promove estímulos diferenciados (tensionais e metabólicos)
para quebrar platôs e estimular a musculatura de maneira mais completa;
Como realizar?
Exemplo
- Realizar uma série de 6 repetições.
- Descansar por 40 segundos
- Realizar uma série de 20 repetições.
- Descansar até que a FC atinja 100 bpm
- Repetir o procedimento.
Pausa/Descanso (RPT – rest pause training)
Descrição: Este método é executado da seguinte forma:
- Realização do movimento até a falha concêntrica;
- Pausa de 5 a 10 segundos;
- Retomar o movimento, até nova falha concêntrica; nº de pausas
nº de repetições
- Repetição do procedimento até alcançar o objetivo estipulado
tempo
fadiga
Considerações:
- As pausas curtas são usadas para restabelecer parcialmente o estado metabólico e neural;
- É recomendado para alunos/atletas que treinam sozinhos;
- Útil para auxiliar na adaptação de estímulos (Exemplo: metabólico);
- Útil para ganhos de resistência de força (recuperação entre estímulos intensos).
Descrição:
• Executa-se o movimento até a
impossibilidade de mover a
carga;
• Quando a falha for detectada o
ajudante deve utilizar a
quantidade de força necessária
para que o movimento
concêntrico prossiga;
• O movimento “forçado” deve
prosseguir até que se atinja o
objetivo desejado (Ex: tempo
sob tensão, número de
repetições) ou haja
necessidade de excessiva
aplicação de força auxiliar.
• O ajudante deve tomar
Repetições forçadas cuidado para não realizar o
movimento no lugar do
executante.
Vantagem:
• Oferece maior tensão;
Desvantagem:
• Produz alterações reduzidas
no acumulo de metabolitos
e níveis de lactato;
Como melhorar?
• Usar cargas altas e
intervalos mais longos.
Vantagens Desvantagens
Economia de tempo; Alto gasto calórico; Fadiga central acentuada (prejuízo da
Alternância de exercícios (aprendizado intensidade neuromuscular)
motor); Dinamismo.
Circuito
Isoton
O que é? Sistema de treinamento estático-
dinâmico concebido por Victor Nikolaevich
Seluianov;
Objetivo: A promoção da hipertrofia seletiva
das fibras musculares lentas (tipo I).
Descrição: Movimentos realizados com
sobrecargas leves (10-40% RM), sem o
relaxamento dos músculos ativados, com
execução lenta dos movimentos, executados
em amplitudes reduzidas e nos ângulos de
maior tensão (provocar a compressão e a
oclusão dos capilares gerando a hipóxia das
fibras musculares).
Método de treino empregado:
- Super séries (3 a 6 séries de 30 a 50 seg de execução com 30 seg de pausa)