Inmetro Portaria 2020 384
Inmetro Portaria 2020 384
Inmetro Portaria 2020 384
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor em vigor 28 de dezembro de 2020, conforme art. 4º do
Decreto nº 10.139/2019.
1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios e procedimentos de avaliação da conformidade para Equipamentos sob
Regime de Vigilância Sanitária, com foco na segurança, através do mecanismo de certificação,
visando à prevenção de acidentes.
2. SIGLAS
Para fins desse RAC, são adotadas as siglas a seguir, complementadas pelas siglas contidas nos
documentos complementares citados no capítulo 3 desse RAC:
EM Eletromédico
Nota: Inclui categoria de equipamentos não elétricos sob Regime de Vigilância Sanitária
GR Gerenciamento de Risco
1
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins desse RAC, são adotados os seguintes documentos complementares.
Portaria Inmetro nº
03/06/2015 Requisitos Gerais de Certificação de Produtos (RGCP)
118 ou substitutiva
Portaria Inmetro nº Regulamento Técnico Metrológico de esfigmomanômetros
22/01/2016
46 ou substitutiva de medição não invasiva
Portaria Inmetro nº Regulamento Técnico Metrológico de termômetros clínicos
23/08/2019
402 ou substitutiva digitais
Aprova a lista de Normas Técnicas que devem ser adotadas
para a certificação de conformidade, no âmbito do Sistema
IN Anvisa nº 49 ou Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), para os
22/11/2019
substitutiva equipamentos sob regime de Vigilância Sanitária, nos
termos da Resolução RDC ANVISA nº 27, de 21 de junho de
2011.
Dispõe sobre os requisitos das Boas Práticas de Fabricação
RDC Anvisa nº 16 ou
28/03/2013 e de Produtos Médicos e Produtos para Diagnóstico de Uso
substitutiva
in Vitro.
Dispõe sobre a obrigatoriedade de execução e notificação
RDC Anvisa nº 23 ou
04/04/2012 de ações de campo por detentores de registro de produtos
substitutiva
para a saúde no Brasil.
Dispõe sobre os procedimentos para certificação
RDC Anvisa nº 27 ou
21/06/2011 compulsória dos equipamentos sob Regime de Vigilância
substitutiva
Sanitária.
RDC Anvisa nº 67 ou Dispõe sobre normas de tecnovigilância aplicáveis aos
21/12/2009
substitutiva detentores de registro de produtos para saúde no Brasil.
Equipamento Eletromédico, partes 1 e 2, requisitos gerais
ABNT NBR IEC 60601 e requisitos particulares; normas internalizadas da série
IEC 60601 3ª edição incluindo suas emendas e corrigenda.
Equipamento Eletromédico, requisitos particulares;
ABNT NBR ISSO 80601 normas internalizadas da série ISO 80601 incluindo suas
emendas e corrigenda.
Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade -
ABNT NBR ISSO 13485:2016
Requisitos para fins regulamentares.
Produtos para a saúde - Aplicação de gerenciamento de
ABNT NBR ISSO 14971:2009
risco a produtos para a saúde.
RDC ANVISA nº 81 ou Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Bens e Produtos
05/11/2008
substitutiva Importados para fins de Vigilância Sanitária.
3.1 A norma geral, norma colateral e norma particular devem estar em versões equivalentes para
utilização.
2
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
3.2 Nos casos em que ocorrer uma atualização da Norma, continua sendo compulsório o
atendimento à Norma da Instrução Normativa da ANVISA vigente podendo, alternativamente, ser
utilizada a norma atualizada.
3.3 Itens normativos referenciados neste RAC, no caso de uma atualização da Instrução Normativa
da ANVISA ou caso o fabricante (ou solicitante) utilize uma norma atualizada, podem ser
substituídos pelos itens equivalentes da atualização normativa.
3.4 Novas tecnologias e desvios na base normativa:
O desenvolvimento de novas tecnologias pode, em alguns casos, alterar a aplicação de uma norma,
alterar os limites estabelecidos por uma norma, ou mesmo anular sua aplicação. Cabe ao fabricante
justificar o afastamento da metodologia de ensaio no AGR, no RMP ou no RHProj.
3.5 Avaliação de novas tecnologias quando há indício de desvio da base normativa:
3.5.1 O OCP deve sempre questionar o fabricante sobre os motivos para a decisão da alteração
ou não aplicação de uma determinada norma específica na fase de elaboração do Plano de Ensaio.
3.5.2 O OCP deve verificar e confirmar, no Plano de Ensaio, se a análise do fabricante e justificativa
de afastamento normativo estão corretas ou, em caso contrário, incluir os ensaios que faltam para
a avaliação da conformidade da norma específica no Plano de Ensaio.
3.5.3 O OCP deve garantir que, independentemente do caráter inovativo do produto, os ensaios
realizados garantem a segurança elétrica, mecânica, térmica, química, e eletromagnética de modo
suficiente para atestação da segurança do equipamento.
4 DEFINIÇÕES
Para fins desse RAC, são adotadas as definições abaixo e as contidas nos documentos
complementares citados no item 3:
3
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
4
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
4.8 Fabricante
Pessoa jurídica responsável pelo projeto, fabricação, montagem, transformação ou processamento
de um produto ou sistema acabado, embalagem e rotulagem de um produto médico, antes de ser
colocado no mercado ou em funcionamento, independentemente do fato de tais operações serem
realizadas por essa pessoa ou em seu nome, por uma terceira parte.
4.11 Família
A caracterização de família é conforme previsto no Anexo C desse RAC.
5
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
4.20 Solicitante
Pessoa jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, legalmente estabelecida no país, com
CNPJ, que desenvolve no mínimo uma das seguintes atividades: produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, distribuição gratuita ou não, ou comercialização de
equipamentos sob regime de Vigilância Sanitária, abrangidos por este RAC. É responsável pela
solicitação de certificação do produto junto ao OCP, tem a responsabilidade de garantir a realização
dos ensaios previstos nesse RAC, detém a concessão de uso do Selo de Identificação da
Conformidade, sendo responsável pela regularização junto à Anvisa. O termo fornecedor ou
fornecedor solicitante aplicado no RGCP refere-se, neste RAC, ao solicitante da certificação.
6
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
O processo de avaliação da conformidade é constituído por várias etapas e cada etapa obedece a
uma sequência de procedimentos. Este capítulo estabelece o processo de avaliação da
conformidade, que deve seguir as prescrições do RGCP, alteradas ou complementadas por este RAC.
6.2.1.2 Aplicam-se os subitens do requisito 6.2.1.2 do RGCP conforme indicado abaixo. O início do
processo de certificação está condicionado a uma manifestação formal do solicitante feita
diretamente a um Organismo de Certificação de Produtos acreditado e/ou designado pelo Inmetro
no escopo deste RAC, de sua escolha. O OCP deve estar legalmente estabelecido no Brasil e a
manifestação acompanhada da entrega de documentação atendendo aos seguintes requisitos:
a) A etapa da solicitação inicia-se na análise preliminar da solicitação para avaliação, pelo OCP, da
viabilidade da certificação. Essa etapa deve atender aos requisitos 6.2.1.2.1 deste RAC.
6.2.1.2.1 Aplicam-se, integralmente, os subitens (a), (d), (g), (l) e as Notas (1) e (4) do requisito
6.2.1.2 do RGCP, excluem-se integralmente a aplicação neste RAC dos subitens (c), (h), (i), (j), (m),
(o), (p), (q), (s) e da Nota (5) do requisito 6.2.1.2 do RGCP, e aplicam-se as demais cláusulas do
subitem 6.2.1.2 do RGCP com nova redação para este RAC, conforme segue.
7
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.1.2.5 Substitui-se a aplicação do item (k) correspondente do RGCP neste RAC pela seguinte
redação:
k) Identificação do fabricante, fabricante contratado, e/ou fabricante legal, quando aplicável, com
endereço completo, incluindo a(s) unidade(s) fabril(is) a ser(em) certificada(s), sediada(s) em outro
país;
6.2.1.2.6 Substitui-se a aplicação do item (n) correspondente do RGCP neste RAC pela seguinte
redação:
n) Documentos referentes ao Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante, aplicáveis ao objeto a
ser certificado conforme previsto no Anexo B, para que os mesmos venham ser auditados pelo OCP,
como previsto neste documento. Como evidência do cumprimento dos requisitos previstos no
Anexo B desse RAC, com base na norma ABNT NBR ISO 13485, pode ser fornecido o último relatório
de auditoria dos requisitos previstos no Anexo B, para as empresas certificadas, com certificados
válidos emitidos por OAC acreditado pelo Inmetro/Cgcre ou membro do MLA do IAF em
conformidade com a ABNT NBR ISO 13485.
6.2.1.2.7 Aplica-se o item (r) integralmente complementado pela seguinte redação: outros
documentos podem ser solicitados pelo OCP para a execução do item 6.2.4 para a definição do plano
de ensaios.
6.2.1.2.8 Aplicam-se as Notas (2) e (3) do item 6.2.1.2 do RGCP com o seguinte texto:
Nota 2: As fotos mencionadas em d) devem ter resolução adequada para possibilitar a avaliação do
OCP.
Nota 3: Cabe ao fabricante informar a relação dos componentes considerados críticos mencionados
em e), e ao OCP a avaliação de tal relação, podendo ocorrer a inclusão de outros componentes.
8
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.2.1.2 Para a elaboração do Plano de Ensaios, que estabelece os ensaios necessários para a
Avaliação da Conformidade do produto. O AGR deve estar acompanhado minimamente, entre
outros documentos, sempre que aplicáveis, de:
a) especificações técnicas do produto;
b) esquemas elétricos do produto;
c) identificação das funções do equipamento ou sistema EM que constituem desempenhos
essenciais;
d) lista de componentes críticos;
e) critério de seleção de componentes de alta integridade;
f) lista dos componentes certificados e de seus respectivos certificados;
g) classificação da flamabilidade para materiais isolantes;
h) diagrama de isolação incluindo o MDP – MPP e MPO;
i) índices comparativos de trilhamento dos materiais isolantes sólidos (CTI);
j) grau de poluição;
k) especificações das fiações;
l) classe de isolação dos transformadores, motores, chaves elétricas, soquetes de lâmpadas, etc.;
m) categoria de sobretensão do equipamento;
n) lista de falhas e ocorrências;
o) arquivo de Engenharia de Usabilidade;
p) política para a determinação do risco aceitável e da aceitabilidade dos riscos residuais;
q) cálculos de projetos do fator de segurança de tensionamento, para equipamentos que possuam
massas suspensas;
r) documentação do Ciclo de Vida de Desenvolvimento para Sistemas Eletromédicos
Programáveis (SEMP), com a identificação de perigos, controle de risco, Especificação de requisitos,
arquitetura, projeto de implementação, verificação, validação, modificação e modo de conexão do
SEMP a outros equipamentos; e
s) sumário do gerenciamento de risco.
9
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Exclui-se integralmente a aplicação do requisito 6.2.3 do RGCP neste RAC, sendo substituído pela
seguinte redação.
6.2.3.2 O OCP estabelecido no Brasil deve elaborar o “Plano de Auditoria” e proceder à auditoria
inicial do SGR e SGQ na unidade fabril durante a etapa de avaliação inicial. Para a realização das
auditorias, o OCP pode solicitar que seja conduzida por um OAC acreditado por órgão membro do
MLA, sendo necessário comprovar o requisito de terceirização da ISO/IEC 17065, como se ele
próprio a estivesse conduzindo. As auditorias devem necessariamente levar em conta todos os
requisitos dos Anexos A e B desse RAC, com o objetivo de verificar a conformidade do processo
produtivo e GR. Em qualquer caso, os resultados das auditorias devem ser tratados e avaliados
pelo OCP estabelecido no Brasil. Alternativamente, poderão ser utilizadas outras auditorias
descritas em 6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5 neste RAC para cumprir com o requisito de auditoria
inicial na unidade fabril.
6.2.3.4 O OCP deve avaliar os documentos e registros do SGR e SGQ, e realizar auditoria nas
dependências da unidade fabril, com o objetivo de verificar a conformidade do gerenciamento de
risco, do processo produtivo incluindo o projeto, a fabricação do produto, e avaliação das
instalações e capacitação do pessoal. A auditoria deve buscar a demonstração objetiva de que o
gerenciamento de risco e o processo produtivo encontram-se sistematizados e monitorados de
forma eficaz, fornecendo evidências do atendimento aos requisitos de gestão da qualidade e
gerenciamento de risco do produto estabelecidos no RAC. Todas as decisões e análises, que
incluam ou excluam as atividades estabelecidas em conformidade com todos os itens desse
requisito, devem ser evidenciadas em relatório. Alternativamente, poderão ser utilizadas outras
auditorias descritas em 6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5 neste RAC para cumprir com o requisito de
auditoria da unidade fabril.
6.2.3.5 Durante a auditoria, o fabricante deve colocar à disposição do OCP todos os documentos
correspondentes à certificação do SGR e SGQ e apresentar os registros do processo produtivo onde
conste claramente a identificação do objeto da certificação. O OCP deve analisar a documentação
pertinente para assegurar que os requisitos descritos nos Anexos A e B desse RAC foram atendidos.
Para a auditoria dos solicitantes da certificação, no caso de produtos importados, o OCP deve
analisar a documentação pertinente para assegurar que os requisitos aplicáveis descritos nos
10
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Anexos B desse RAC foram atendidos. Alternativamente, poderão ser utilizadas outras auditorias
descritas em 6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5 neste RAC para cumprir com o requisito de auditoria
na unidade fabril.
6.2.3.6 Durante a auditoria, o fabricante deve apresentar, quando existente, cópia dos relatórios
para avaliação dos itens da ABNT NBR ISO 14971 e ABNT NBR IEC 60601-1 do Anexo A e da ABNT
NBR ISO 13485, do Anexo B, de qualquer outra avaliação do sistema, auditorias / inspeções do SGR
e SGQ, e os registros das ações corretivas que tenham sido implantadas quando for identificada e
aplicável. Alternativamente, poderão ser utilizadas outras auditorias descritas em 6.2.3.8.2,
6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5 neste RAC para cumprir com o requisito de auditoria na unidade fabril.
6.2.3.7.1 A auditoria deve ser direcionada pelas tabelas do Anexo A deste RAC. O AGR deve
demostrar que:
6.2.3.7.1.1 Não existem riscos residuais inaceitáveis depois de concluídas todas as reiterações
geradas no gerenciamento de risco pelas alterações realizadas no projeto durante o
desenvolvimento do produto.
6.2.3.7.1.2 Os requisitos das tabelas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 que possam ser avaliados pelo OCP em sua
forma documental, fora da fábrica, devem ser utilizados como elementos da análise do SGR.
6.2.3.7.1.3 O OCP deve apresentar justificativa para cada requisito que for avaliado na forma
documental fora da fábrica.
6.2.3.7.2 A análise dos resultados da auditoria, dos ensaios do produto gerados pela análise do
AGR e de outras informações relevantes, pode levar a necessidade de realização de novos ensaios
ou nova auditoria. A análise do SGR somente poderá finalizada quando todos os requisitos forem
plenamente satisfeitos.
6.2.3.7.3 Ao final do processo de certificação o OCP deve evidenciar que todos os requisitos das
normas das tabelas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 foram analisados e atendidos.
Nota 1: Dados estatísticos de produção para fabricantes no Brasil, ou fabricantes estrangeiros que
estejam iniciando produção do objeto da certificação, poderão estar disponíveis somente durante
a primeira auditoria de manutenção ou caso ocorra uma auditoria extraordinária antes desta.
11
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Nota 2: Dados estatísticos de produção para fabricantes estrangeiros que já produzam o objeto
desta certificação para outros mercados devem ser verificados na auditoria inicial da fábrica.
6.2.3.8.1 A auditoria do SGQ no fabricante é mandatória. O plano de auditoria deve incluir a busca
de evidências de aspectos do gerenciamento da qualidade. Documentos e registros da
conformidade para o atendimento dos requisitos a serem verificados na fábrica devem ser obtidos
e analisados. A data da visita para a auditoria deve ser agendada em comum acordo com o
solicitante da certificação. Alternativamente, poderão ser utilizadas outras auditorias descritas em
6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5 neste RAC para cumprir com o requisito de auditoria na unidade
fabril.
6.2.3.8.2 A auditoria do SGQ do fabricante e, quando aplicável em conformidade com esse RAC, do
solicitante, devem ser planejadas e conduzidas pelo o OCP. Alternativamente à auditoria do OCP,
poderão ser utilizados os seguintes processos:
a) Avaliação do último relatório da ISO 13485, sendo verificados os requisitos previstos no Anexo
B desse RAC; ou
b) Através da análise do último relatório de auditoria, dos requisitos previstos no Anexo B, desde
que tal relatório de Auditoria tenha coberto a linha de produção do produto objeto da certificação
para as empresas certificadas, com certificados válidos emitidos por OAC acreditado pelo Inmetro
em conformidade com a ABNT NBR ISO 13485:2016 ou substitutiva; ou
c) Através da análise da conformidade do último relatório de auditoria dos requisitos do Anexo B,
conforme previsto na RDC/ANVISA n° 16/2013 “Certificação de Boas Práticas de Fabricação e
Controle”, para as empresas certificadas, com certificado válido emitido pela Anvisa. Na análise
devem ser observados os critérios de avaliação de atividades da Tabela 8 do Anexo B - Critérios de
Avaliação da Conformidade das Atividades conforme RDC Anvisa 16/2013; ou
d) através dos relatórios de auditoria emitidos no âmbito do Programa de Auditoria Única em
Produtos para a Saúde (MDSAP). Na análise devem ser observados os critérios de avaliação de
atividades da tabela 8 do Anexo B - Critérios de Avaliação da Conformidade das Atividades
conforme RDC Anvisa 16/2013.
Nota: Se o produto não estiver em produção durante o período de auditoria, o OCP deverá avaliar
os procedimentos e registros do SGQ relacionados ao processo de manufatura.
6.2.3.8.3 No caso da certificação com base em “unidade piloto”, cabe ao OCP, durante a auditoria,
assegurar que o produto produzido em escala corresponde a “unidade piloto” ensaiada.
6.2.3.8.4 Os Relatórios de Auditorias da ABNT NBR ISO 13485 ou ISO 13485, referentes ao Sistema
de Gestão, conduzidos por um OAC acreditado por órgão membro do MLA podem ser utilizados
para a avaliação do SGQ, e devem estar traduzidos para o Português caso estejam em idioma
distinto do Inglês ou Espanhol; ou
6.2.3.8.5 Pode ser utilizado o último relatório de auditoria, emitido pela autoridade sanitária de
acordo com os requisitos do Anexo B, conforme a RDC/ANVISA nº 16/2013 "Regulamento Técnico
de Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos e Produtos para Diagnóstico de Uso In Vitro".
O relatório deve ser analisado para as empresas com a certificação de BPF válida emitida pela
ANVISA. Na análise devem ser observados os critérios de avaliação de atividades da Tabela 8 do
12
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.3.9 A avaliação do SGR e SGQ do processo produtivo de fabricação pode contemplar mais de
um produto, para tecnologias, instruções de fabricação e processos de montagem assemelhados,
o que pode permitir a inclusão, em certificado existente ou a emissão de novo certificado para
novos produtos sem a realização de nova auditoria, caso os seguintes elementos sejam atendidos:
6.2.3.9.1 Caso já tenha ocorrido a auditoria inicial, o OCP deve verificar se é necessária uma
auditoria extraordinária para inclusão de novos produtos ou acessórios em uma família de
produtos já certificada ou para emissão de novo certificado para novos produtos e seus acessórios.
Caso a auditoria inicial não tenha abrangido todas as etapas de fabricação necessárias para os
novos produtos, deve ser realizada uma auditoria extraordinária. Alternativamente, a avaliação
das etapas de fabricação necessárias para certificação de novos produtos, provenientes do mesmo
processo produtivo e unidade fabril, poderá ser incluída na próxima auditoria de manutenção.
6.2.3.9.2 O OCP deve registrar a análise e justificativa para que não se realize uma auditoria
extraordinária para inclusão de um produto à família de produtos já certificada ou para emissão
de novo certificado para novos produtos e seus acessórios, e deve auditar a linha de montagem do
produto ou acessório na ocasião da realização da próxima auditoria de manutenção.
6.2.3.10.1 Caso uma ou mais não conformidades - em qualquer requisito – seja(m) identificada(s)
durante a realização das auditorias, a(s) não-conformidade(s) deve(m) ser notificada(s) pelo OCP
ao solicitante que deve apresentar um plano de ação com prazo definido para o tratamento
dessa(s) não conformidade(s) identificada(s). Quando o plano de ação ou ações corretivas
envolverem alterações do projeto do produto submetido à certificação, o solicitante deve
apresentar o plano de ensaio para avaliação do impacto à segurança.
6.2.3.10.2 O OCP pode, a partir da análise da ação corretiva e/ou evidências apresentadas pelo
solicitante, aprovar o plano de ação proposto; entretanto pode exigir, se a análise determinar, a
realização de auditoria complementar para validar a eficácia das ações corretivas propostas. Nos
dois casos o OCP deve justificar a decisão em relatório.
6.2.3.11 Será considerada completa a auditoria após todas as não conformidades terem sido
sanadas, ações corretivas ou plano de ações corretivas forem aprovados pelo OCP sem pendências.
6.2.3.12 O OCP após a auditoria deve emitir relatório registrando o resultado da mesma, tendo
como referência este RAC.
13
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.3.14 O relatório de auditoria deve ser assinado pelo menos pela equipe auditora, sendo que
uma cópia deve ser disponibilizada ao solicitante da certificação.
O Plano de Ensaios Iniciais deve prever os ensaios que comprovam que o objeto da avaliação da
conformidade atende aos requisitos definidos na base normativa estabelecida na Instrução
Normativa ANVISA vigente e deve ser acordado inicialmente entre o solicitante e o OCP
estabelecido no Brasil. O Plano de Ensaios Iniciais passa posteriormente pela análise crítica do
laboratório para avaliação de viabilidade da realização dos ensaios. Os seguintes requisitos devem
ser utilizados para a sua elaboração:
a) Os métodos de ensaios dos laboratórios devem seguir os preceitos da ABNT NBR IEC 17025.
b) O plano de ensaios que deve conter, no mínimo, os ensaios iniciais a serem realizados, a
definição clara dos métodos de ensaio, número de amostras e os critérios de aceitação /rejeição
para estes ensaios.
c) A proposta de ensaios encaminhada pelo solicitante para a elaboração do plano de ensaios deve
ser analisada pelo OCP, cabendo ao mesmo sua aceitação ou não.
e) A definição de quando os valores das incertezas de medições são pertinentes dentro do processo
de certificação é do OCP. Quando forem utilizados relatórios de ensaios emitidos por laboratórios
acreditados, onde os valores de incerteza não são mencionados, sem prejuízo do processo de
certificação, o OCP deverá poder justificar tecnicamente a ausência dos valores da incerteza de
medição.
O Plano de Ensaios pode ser sugerido inicialmente pelo fabricante, em conformidade com o
gerenciamento de risco do produto. Cabe ao OCP a elaboração final do Plano de Ensaios,
observando os requisitos das normas aplicáveis constantes na Instrução Normativa Anvisa vigente e
informações específicas do projeto contidas no AGR.
14
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
c) Responsabilidade e competência
O OCP estabelecido no Brasil é o responsável pela elaboração do Plano de Ensaios a ser submetido
ao laboratório.
6.2.4.1.2 O Plano de Ensaio deve ser consolidado entre o OCP e o Laboratório, antes do início da
realização dos ensaios, devendo haver interação entre ambos a fim de possibilitar e facilitar a
execução dos ensaios ou caso seja necessária uma modificação do Plano de Ensaios Iniciais.
6.2.4.1.3 O OCP deve analisar, quando apresentados pelo solicitante, os relatórios de ensaios
previamente realizados pelo fabricante. Podem ser aceitos relatórios de ensaio que atendam o
seguinte requisito relacionado abaixo:
a) A amostra que foi utilizada para os ensaios descritos no relatório deve ser rastreável pelo OCP na
documentação do projeto do fabricante.
b) Os ensaios constantes nos Relatórios de Ensaios apresentados pelo solicitante devem atender
aos seguintes requisitos:
i) O ensaio de tipo deve ter sido realizado integralmente na(s) unidade(s) piloto ou na(s) amostra(s)
da linha de produção do equipamento em processo de certificação sem alterações.
ii) para os ensaios realizados por laboratórios estabelecidos no Brasil ou não, devem ser observadas
a equivalência do método de ensaio, a tensão e frequência de alimentação do equipamento
ensaiado. Além disso, esses laboratórios devem ser acreditados pelo Inmetro ou por um Organismo
de Acreditação que seja signatário de um acordo de reconhecimento mútuo do qual o Inmetro
também faça parte.
iii) Quando aplicável, o solicitante deve encaminhar documento declarando que após a data de
emissão do relatório de ensaios o produto não sofreu modificações, em conformidade com o item
A.1 do Anexo A desse RAC.
iv) A avaliação pelo OCP dos ensaios realizados do projeto inicial do equipamento; a análise do
gerenciamento de risco do produto para qual o relatório foi emitido; o projeto atualizado do
equipamento; e a declaração do item anterior, quando aplicável, devem integrar a documentação
do processo de certificação do equipamento.
v) Os ensaios estabelecidos em relatórios devem incluir todos os requisitos deste RAC, sendo
exigidos ensaios complementares ou ações do OCP ou fabricante quando necessário.
vi) Para todos os tipos de equipamentos sob regime de vigilância sanitária serão aceitos relatórios
de ensaios iniciais e seus complementares, que validaram as alterações de projeto que possam ter
ocorrido e que tenham impacto relevante na segurança do produto, para fins de certificação do
mesmo.
vii) O OCP deve avaliar e comprovar que o equipamento ensaiado é o mesmo em linha de produção,
e que as normas atendidas estão em conformidade com a Instrução Normativa da Anvisa vigente.
15
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
viii) Quando se tratar de uma família de produto, em conformidade com o Anexo C deste RAC, os
ensaios devem ter sido realizados com uma amostra correspondente ao modelo de configuração
mais crítica (modelo que contenha o maior número de requisitos pré-estabelecidos pela base
normativa de referência). A indicação deve ser justificada pelo OCP.
ix) Outros ensaios podem ser repetidos, a critério do OCP, quando forem identificadas não
conformidades nos ensaios que exijam ações corretivas em componentes críticos; ou indiquem que
ocorreu uma alteração de projeto não informada e/ou não controlada por gerenciamento de riscos.
x) o OCP pode exigir ao solicitante a apresentação no relatório de ensaios das incertezas das
medições quando o resultado expresso (no relatório) gerar dúvida ao OCP em relação ao
atendimento a um requisito normativo.
6.2.4.1.4 Quando aplicável, o Plano de Ensaios deve incluir peças adicionais, componentes ou partes
do produto complementares à(s) amostra(s), que deve(m) receber o mesmo tratamento do
requisito 6.2.4.2.1 para também ser(em) enviada(s) ao laboratório.
6.2.4.1.5 Os ensaios de tipo devem ser repetidos ou complementados mediante a avaliação do OCP
do impacto de alterações no projeto mecânico ou elétrico-eletrônico, ou mudanças dos
componentes críticos, itens 4.8 e 4.9 da norma ABNT NBR IEC 60601-1 da lista de materiais do
produto originalmente certificado feitas pelo fabricante, sempre que esta avaliação concluir que as
revisões ou modificações impactem na conformidade anteriormente avaliada.
6.2.4.2.1 Para a realização dos ensaios de avaliação do produto, aplica-se “apreciação técnica de
modelo” onde a amostra deve ser coletada pelo OCP ou, mediante acordo entre as partes, pode ser
encaminhada ao OCP ou laboratório pelo fabricante.
a) A(s) amostra(s) utilizada(s) em ensaios anteriores ao início da certificação podem ser utilizadas
na continuação e em novos ensaios caso o relatório dos ensaios e os registros existentes
identifiquem que a amostra apresentada é idêntica à que foi utilizada para os ensaios até a
aprovação parcial ou final do projeto.
b) A amostra deve ser composta de (1) uma ou mais unidades da linha de produção de produtos
acabados, liberada e embalada como para comercialização ou de (1) uma ou mais unidades piloto
ou cabeça de série ou unidade da linha de produção, quando não está em produção.
c) Quando aplicável, deve ser utilizado o princípio de seleção e da aleatoriedade de seleção da
amostra, em conformidade com as normas ABNT NBR ISO/IEC 17025 e ABNT NBR ISO/IEC 17065.
Os desvios devem ser justificados pelo OCP sem prejuízo ao processo de avaliação do produto.
6.2.4.2.2 Ou o solicitante, quando acordado com o OCP conforme o requisito 6.2.4.2.1 e sob
orientação do OCP, ou o OCP, deve elaborar o Relatório da Amostra antes do seu envio ao
laboratório, caracterizando e controlando suas características. O Relatório da Amostra deve conter
ao menos as seguintes informações:
a) data do envio da amostra;
b) as condições de armazenagem;
c) a identificação da amostra (modelo/ marca/ número de série ou lote de fabricação);
d) data de fabricação;
16
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
e) local da fabricação;
f) a amostra deve ser lacrada pelo OCP ou solicitante, e deve ser enviada ao laboratório
acompanhada com o seu relatório.
6.2.4.2.3 O OCP, quando a ação corretiva para alguma(s) não conformidade(s) identificada(s)
durante os ensaios iniciais alterar o projeto de forma crítica que não permita a continuação dos
ensaios com a mesma amostra, deve controlar as características da(s) nova(s) amostra(s) para envio
ao laboratório, em conformidade com o requisito 6.2.4.2.
6.2.4.2.4 Caso o solicitante julgue, junto ao OCP, necessária a avaliação de mais de (1) uma amostra,
a quantidade de amostras, critérios de aceitação / rejeição e casos excepcionais devem ser
negociados com o solicitante para um número maior ou igual a (3) amostras. Neste caso aplicam-se
os seguintes requisitos do RGCP:
a) a Tabela 4; e
b) o item 6.2.4.2.1.
6.2.4.2.6 O laboratório deve confirmar e listar no relatório de ensaio toda a documentação recebida
necessária à realização dos ensaios, relacionada no item 6.2.1, bem como indicar as suas versões
vigentes sempre que praticável.
a) Durante a execução dos ensaios, o laboratório pode questionar e solicitar ao OCP a revisão do
plano de ensaios e da documentação apresentada.
b) O ensaio de tipo deve ser realizado integralmente na unidade piloto ou na amostra da linha de
produção do equipamento em processo de certificação.
6.2.4.2.7 A aprovação da unidade piloto ou cabeça de série, nos ensaios iniciais, não isenta o OCP
de validar os produtos na linha de produção na auditoria de fábrica ou, quando julgar necessário,
por meio de ensaios.
6.2.4.2.8 Os ensaios devem ser realizados com a(s) amostra(s) submetida(s) em conformidade com
esse RAC.
17
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.4.2.10 Cabe ao OCP realizar a análise crítica dos relatórios de ensaio do laboratório,
confrontando-os com o plano de ensaios previamente estabelecido:
a) O OCP, concluindo que a amostra foi reprovada nos ensaios, deve notificar a não-conformidade
ao solicitante.
b) Caso o solicitante não conteste tecnicamente a(s) não conformidade(s), esta etapa deve ser
suspensa e o solicitante deve apresentar um plano de tratamento com a eliminação da(s) não
conformidade(s) observada(s) para o reinício dos ensaios definidos como necessários pelo OCP.
c) A partir da análise da ação corretiva do fabricante ou do ensaio que reprovou a amostra, o OCP
pode determinar a substituição da amostra e repetição de ensaios.
d) Entre as ações corretivas que podem gerar a necessidade da repetição de ensaios encontra-se a
alteração de componente(s) crítico(s), que ensejará a realização de novos ensaios.
e) Caso o OCP determine a necessidade da substituição da(s) amostra(s) inicialmente enviada(s) ao
laboratório, a(s) nova(s) amostra(s) deve(m) receber o mesmo tratamento do requisito 6.2.4.2.1
antes de ser(em) enviada(s) ao laboratório.
f) A data para o reinício dos ensaios iniciais será acordada entre o solicitante, OCP e laboratório.
6.2.4.2.11 Qualquer alteração de componente(s) crítico(s) deve ser informada ao OCP e ensejará a
análise crítica entre as partes para determinação da necessidade de realização de novos ensaios. A
desobediência deste requisito invalida o processo de certificação que deve ser suspenso
imediatamente caso o OCP identifique a ação do fabricante.
6.2.4.2.12 Havendo reprovação nos ensaios, e dependendo da avaliação do OCP, a amostra deve
ser considerada reprovada e nova amostra deve encaminhada pelo fabricante ao laboratório. O OCP
deve controlar todas as características da nova amostra.
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
conformidade com o requisito 6.2.4.3.1 do RGCP. Para equipamentos de grande porte conforme a
definição 4.7, este prazo se extende no máximo a 6 (seis) meses.
c) exclui-se integralmente o item “c”; e
d) O laboratório de 3ª parte acreditado tem a prerrogativa de realizar ensaios em locais externos
em relação à localização física do laboratório, desde que esteja claramente descrito no escopo de
acreditação a sua condição de acreditado para realização de ensaios nas instalações externas ao
laboratório.
6.2.4.3.8 Caso um único laboratório não esteja capacitado para a realização de todos os ensaios
previstos, mais de um laboratório pode ser utilizado, obedecendo-se as prescrições para seleção de
laboratório do RGCP complementadas por este RAC.
19
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
20
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.3.1.2 Aplica-se o requisito 6.3.1.2 do RGCP substituindo o termo ”Inmetro/Dconf” por “Anvisa”.
6.3.1.3 O OCP deve testemunhar a realização de ensaios de rotina na linha de produção sempre que
aplicáveis. Alternativamente, os registros de ensaios realizados podem ser utilizados para evidenciar
conformidade com este requisito.
6.3.1.3.1 A auditoria deve ser feita em acordo entre o OCP e o fabricante. O OCP deve programar a
auditoria de fábrica preferencialmente para o período em que a linha de produção esteja
produzindo.
6.3.1.4 Caso não seja possível o OCP testemunhar a operação da linha de montagem até durante a
auditoria de manutenção, os registros de ensaios já realizados podem ser utilizados para evidenciar
conformidade com este requisito.
21
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.3.1.5 Desde que haja evidências que as justifiquem ou por instrução da Anvisa, o OCP pode
realizar auditorias de manutenção extraordinárias e ensaios de tipo para verificação da manutenção
da conformidade de produtos certificados.
6.3.1.6 A periodicidade das auditorias de manutenção não pode ser maior que 15 (quinze) meses,
contados a partir da data da emissão do certificado.
Nota 1: Não se aplica o Plano de Ensaios de Manutenção aos ensaios de fábrica, previamente
acordados entre OCP e fabricante, em conformidade com o AGR e os Anexos A e B desse RAC sempre
que aplicáveis.
Nota 2: A definição de quando os valores das incertezas de medições são pertinentes dentro do
processo de certificação é do OCP. Quando forem utilizados relatórios de ensaios emitidos por
laboratórios acreditados, onde os valores de incerteza não são mencionados, sem prejuízo do
processo de certificação, o OCP deverá poder justificar tecnicamente a ausência dos valores da
incerteza de medição.
6.3.2.2.1 A coleta das amostras, por família, conforme o Anexo C desse RAC, deve incluir o modelo
de configuração mais crítica.
6.3.2.2.2 O mínimo de (1) uma amostra deve ser coletada da linha de produção, por seleção
aleatória realizada pelo OCP, de produtos já inspecionados, liberados e embalados para
comercialização.
22
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.3.3.1 Caso ocorra reprovação da amostra durante a realização dos ensaios do item 6.3.2.1, a não-
conformidade deve ser notificada ao solicitante e o Certificado de Conformidade será suspenso.
Caso o solicitante não conteste tecnicamente a não conformidade em até 15 dias, o solicitante
deverá apresentar um plano de tratamento e eliminação da(s) não conformidade(s) observada(s)
para o reinício dos ensaios definidos como necessários pelo OCP, a partir da análise da ação
corretiva do fabricante. Nova amostra deve ser colhida em conformidade com o requisito 6.3.2.2
desse RAC e novos ensaios realizados.
6.3.3.2 Caso ocorra reprovação durante a realização dos ensaios de manutenção do item 6.3.2.1,
os produtos reprovados, que estejam em poder do solicitante, devem ser tratados como produtos
não conformes segundo os requisitos da regulamentação Anvisa RDC 16/2013 ou suas substitutivas.
6.3.3.2.1 Esta decisão deve ser devidamente embasada de modo a garantir que não sejam
colocados no mercado produtos não-conformes ou com a segurança comprometida.
6.3.3.5 Com o acompanhamento do OCP, o detentor da certificação deve iniciar uma ação de
campo, cumprindo os termos da RDC 23/2012 ou substitutiva, sempre que houver indícios
suficientes ou comprovação de que um produto para a saúde não atende aos requisitos essenciais
de segurança e eficácia aplicáveis.
6.3.4.1 OCP deve informar à Anvisa sobre o cancelamento ou suspensão do certificado através do
e-mail [email protected] contendo as seguintes informações:
a) Número do certificado e número do OCP;
b) Nome do solicitante;
c) Marca e modelo do produto;
23
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
7 TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES
Os critérios para tratamento de reclamações devem seguir as prescrições do RGCP,
complementadas por este RAC.
7.2 O OCP deve realizar auditorias com intervalo máximo de 15 meses, no solicitante, feitas para
avaliar o cumprimento do requisito 7 do RGCP; e
7.3 O solicitante deve garantir o encaminhamento das reclamações ao fabricante e das respostas
às mesmas do fabricante ao cliente;
7.4 O solicitante deve ter um tratamento de reclamações que contemple o requisito 7 do RGCP,
expresso na forma de procedimento documentado inserido no Sistema de Gestão da Qualidade.
9 TRANSFERÊNCIA DA CERTIFICAÇÃO
O critério “Transferência da Certificação” deve seguir as prescrições do RGCP.
10 ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
10.2 Para tanto, caso julgue necessário, o OCP pode programar auditorias, que podem ser
remotas, realizar ensaios ou simplesmente analisar os registros mais recentes de ensaios de
acompanhamento realizados pelo fabricante responsável da cadeia produtiva.
10.3 Caso seja evidenciada alguma não conformidade, o OCP, antes de considerar o processo
encerrado, deve solicitar ao detentor do certificado o tratamento pertinente, definindo as
disposições e os prazos de implementação.
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
11.4 Especificação
A especificação do Selo de Identificação da Conformidade é definida no Anexo II desta Portaria.
11.5 Rastreabilidade
O solicitante deve implementar um controle para a rastreabilidade dos produtos que ostentam o
Selo de Identificação da Conformidade, devendo este controle estar disponível para o Inmetro e
Anvisa por um período de tempo equivalente à vida útil esperada para o produto, mas em nenhum
caso por menos de 5 (cinco) anos da data da distribuição comercial pelo fabricante. O OCP deve
verificar a implementação deste controle, bem como a eficácia da rastreabilidade dos produtos
certificados.
11.6 Casos em que a área disponível para aplicação do Selo de Identificação da Conformidade não
for suficiente para o uso do menor tamanho de selo disponível neste RAC
Excepcionalmente, quando a área disponível para aplicação do Selo de Identificação da
Conformidade não for suficiente para o uso do menor tamanho de selo indicado neste RAC, ou em
caso de equipamento estéril de uso único, a aplicação do Selo pode ser feita somente na
embalagem. A decisão do OCP deve ser fundamentada e registrada no processo de certificação.
12.1 Aplica-se o requisito 12, “Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade “,
do RGCP integralmente.
13 - RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES
O critério “Responsabilidades e Obrigações” deve seguir as prescrições do RGCP, complementado
pelos requisitos a seguir:
26
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
13.1.13 Comunicar à Anvisa sobre a ocorrência de queixas técnicas, eventos adversos, situações de
séria ameaça à saúde pública e falsificações verificadas em território nacional associadas ao produto
para saúde certificado e com regularização Anvisa em seu nome, respeitando os prazos e critérios
para notificação estabelecidos na Resolução Anvisa RDC nº 67, de 21 de dezembro de 2009, ou suas
substitutivas.
13.1.13.1 Comunicar à Anvisa sobre a realização de ação de campo envolvendo produto para a
saúde de sua responsabilidade, respeitando os prazos e condições, respeitando os prazos
estabelecidos na Resolução Anvisa RDC nº 23, de 4 de abril de 2012, ou suas substitutivas.
13.1.4 Aplicam-se integralmente os requisitos 13.1.14 e 13.1.16 substituindo o termo “Inmetro” por
“Inmetro e Anvisa”.
13.1.5.1 Garantir que os requisitos determinados no Anexo A, Tabela 1, item 5 sejam atendidos.
13.1.5.2 Realizar ensaios conforme item 6.2.4, mediante determinação da Anvisa ou do Inmetro,
para comprovação da manutenção da conformidade de produtos certificados.
13.1.5.3 Garantir que o RHProj seja mantido atualizado a qualquer tempo da certificação e que
sejam notificadas alterações que possam impactar na segurança do produto ou na conformidade
com este regulamento, sob pena de suspensão ou cancelamento da certificação no caso de
descumprimento deste requisito.
27
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
13.2.3 Aplica-se integralmente o requisito 13.2.10 do RGCP substituindo-se o termo “Inmetro” por
“Inmetro e à Anvisa”.
13.2.7.3 Repassar para o solicitante as exigências estabelecidas pelo Inmetro e Anvisa que o
impacte.
28
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
13.2.7.7.1 Para a emissão do certificado de conformidade e sua manutenção o OCP deve emitir um
relatório consolidando todos os resultados dos ensaios que forem realizados.
14 ACOMPANHAMENTO NO MERCADO
Os critérios para acompanhamento no mercado são de responsabilidade da Anvisa, sendo
estabelecidos por regulamentos dessa agência para os Equipamentos sob Vigilância Sanitária.
15 PENALIDADES
Os critérios para aplicação de penalidades devem seguir as prescrições do RGCP, complementadas
por este RAC.
15.1 O solicitante que deixar de atender aos requisitos desse RAC, está sujeito às penalidades de
suspensão e cancelamento da certificação, definidas e operacionalizadas conforme o esquema de
certificação do Inmetro.
15.2 Para os produtos que tenham a suspensão ou cancelamento da certificação, e que sejam
objeto de regularização junto à Anvisa, a empresa solicitante que deixar de atender aos requisitos
desse RAC, nos itens cabíveis, pode estar sujeita a outras sanções. São consideradas irregularidades:
15.2.1 Fornecer produtos fora dos padrões de qualidade com o Selo de Identificação da
Conformidade estabelecido neste RAC;
15.2.3 Não informar ou prestar falsas informações a respeito dos produtos certificados;
15.2.4 Impedir o acesso dos auditores aos documentos e registros de seu sistema; e
15.2.5 Não aceitar a verificação e coletas nos prazos previstos neste RAC.
16 DENÚNCIAS
Aplica-se integralmente o requisito 16 “Denúncias” do RGCP.
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
ANEXO A – AUDITORIA
A.1 As auditorias de fábrica devem ser realizadas em conformidade com os requisitos da tabela 1.
1. Deve ser utilizada como base para a avaliação o arquivo de gerenciamento de risco. O AGR deve
demostrar que não ocorreu alteração com impacto relevante à segurança do produto não atendida
por medidas de controle. Os requisitos das tabelas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 devem ser auditados e para esta
finalidade podem ser utilizados meios e ferramentas eletrônicas de avaliação da conformidade
documental.
A.2 Na auditoria inicial de certificação serão inspecionados os documentos que irão ser utilizados
na produção.
2. Dados estatísticos de produção para fabricantes estrangeiros que já produzam o objeto desta
certificação devem ser verificados na Auditoria inicial de fábrica.
2.5 Itens de Verificação da Norma ABNT NBR IEC 60601-1-9/2010 ou por Gerenciamento de Risco
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
2.6 IEC 62304/2015, Equipamento Eletromédico, software e ciclo de vida do processo de software
saúde (Tabela 7)
Nota 1: Não existe a obrigatoriedade de modificação de Certificados emitidos ou da realização de
novas auditorias para processos iniciados ou concluídos com base na norma IEC 62304/2006; nem há
necessidade de adequações nas auditorias de manutenção, que podem permanecer no escopo da
norma IEC 62304/2006, sem alteração, considerando que a mudança normativa serve ao propósito
de auxiliar o tratamento de produtos legados. Portanto somente novos processos devem ser
realizados com base na IEC 62304/2015.
Nota 2: A Tabela 7-b do Anexo A se destina à orientação sobre a aplicação ou não de requisitos da
Tabela
3. O 7OCPem deve
função da classe
verificar da segurança
através da análisedodo
software
AGR os do produto.das tabelas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 desse
requisitos
RAC, objetivando identificar se não ocorreu alteração do produto ou de norma técnica que impacte
a segurança do produto e que não tenha sido valiada por ensaio de laboratório.
3.1 O OCP deve verificar alterações do RHProj e RMP que impliquem na necessidade da realização
de novos ensaios de tipo, conforme o item 6.2.4 desse RAC.
4. O OCP deve testemunhar a fabricação completa, na linha de montagem e verificar o RHP, de um
produto, com o objetivo de verificar se não existem processos ou alterações do processo não
documentadas no AGR. Caso a certificação seja por família, o modelo selecionado deve ser o de
configuração mais crítica do produto certificado. Alternativamente, os procedimentos de fabricação
e registros de ensaios realizados podem ser utilizados para evidenciar conformidade com este
requisito.
4.1. O OCP deve testemunhar a realização dos ensaios de rotina na linha de montagem, previstos
pelo fabricante, em conformidade com o AGR do produto, registrando o modelo e número de série
do produto ensaiado no relatório de auditoria. A seleção da amostra para o ensaio deve seguir a
orientação do item 6.2.6 desse RAC. Alternativamente, os registros de ensaios já realizados podem
ser utilizados para evidenciar conformidade com este requisito.
5. A inspeção da documentação de fábrica deve comprovar que o fabricante toma medidas
durante a fabricação para garantir que cada item satisfaça a todas as exigências da norma ABNT NBR
IEC 60601-1 mesmo que ele não seja totalmente e individualmente ensaiado durante a fabricação:
Estas medidas podem ser:
a) métodos de produção (para assegurar bom desempenho de fabricação e qualidade constante),
nos quais a qualidade estaria relacionada a segurança; ou
b) ensaios de produção (ensaios de rotina) realizados em cada item produzido; ou
c) ensaios de produção realizados em uma amostra, onde os resultados justificariam um nível de
confiança suficiente.
Os requisitos que devem ser verificados são objeto de acordo entre o OCP e o fabricante de modo a
garantir a segurança do produto certificado.
6. Os ensaios de rotina de segurança elétrica devem comprovar que o produto atende as cláusulas
8.6, 8.7 e 8.8 da ABNT NBR IEC 60601-1:2010 versão corrigida 2013 a seguir:
a) aterramento (cláusula 8.6);
b) medição da corrente de fuga (cláusula 8.7);
c) ensaio de rigidez dielétrica (cláusula 8.8, não destrutivo); e
d) os ensaios funcionais são especificados pelo fabricante e acordados com o OCP.
6.1 Para a realização dos ensaios de rotina recomenda-se o uso da verificação prescrita na IEC TR
62354: 2014, Procedimentos gerais de teste para equipamentos eletromédicos, Ensaios de rotina na
linha de produção item K .
31
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
7. O OCP deve análisar o AGR aplicando-se todos os requisitos da ABNT NBR ISO 14971 (Tabela 2
desse RAC). Caso identifique alguma alteração de norma técnica ou do projeto que cause impacto à
segurança, O OCP deve confirmar no AGR se o produto foi novamente ensaiado para o(s) requisito(s)
analizado(s) ou se forma estabelecidas medidas de controle.
8. Entre as alterações documentadas no AGR sobre o objeto da análise, devem ser relacionadas as
modificações do projeto mecânico, do projeto elétrico, do software, da montagem do produto, dos
materiais e componentes eletrônicos que possam afetar ou alterar a segurança funcional, e as
seguranças da compatibilidade eletromagnética (EMC) e elétrica do produto.
9. Amostras de produto que necessitem ser coletadas para ensaios durante uma auditoria da
fábrica devem atender o item 6.2.4.2 desse RAC.
10. O OCP deve avaliar o Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante e auditar o detentor da
regularização, solicitante da certificação no Brasil, para garantir a conformidade para a aposição do
Selo de Identificação da Conformidade com os requisitos do Anexo B desse RAC, por meio da avalição
dos registros de realização dessa atividade durante a auditoria do solicitante da certificação. A
certificação em conformidade com a ABNT NBR ISO 13485:2016 é opcional. No caso de certificação
externa, o certificado deve estar válido e o relatório de auditoria da certificadora deve garantir a
conformidade dos itens do Anexo B desse RAC. O fabricante também pode evidenciar o cumprimento
dos requisitos da RDC Anvisa nº 16/2013 Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos e Produtos
para Diagnóstico de Uso In Vitro, ou por meio dos relatórios de auditoria emitidos no âmbito do
Programa de Auditoria Única em Produtos para a Saúde (MDSAP).
32
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Nota 1: A conformidade é evidenciada pelo OCP pela confirmação que os requisitos da Tabela 3,
da Norma ABNT NBR IEC 60601-1: 2010 / 2013.
33
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Nota 3: Os Ensaios de Rotina de Rigidez Dielétrica podem seguir as prescrições do Anexo K da IEC
TR 62354:2014.
Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial, Norma colateral: Usabilidade
Requisitos de Avaliação da Conformidade na Auditoria.
34
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Tabela 6 - Itens de Verificação da Norma ABNT NBR IEC 60601-1-9:2010 ou por Gerenciamento
de Risco
Prescrições gerais para segurança básica e desempenho essencial, projeto eco responsável
Requisitos de Avaliação da Conformidade na Auditoria
A avaliação da conformidade do item 4.1 deve ser feita através da comprovação da realização da
atividade, sem a exigência de ações correspondentes para cada aspecto ambiental identificado
durante a análise; entretanto o cumprimento do item 4.1 é essencial para a elaboração das
instruções dos requisitos 4.5.2 e 4.5.3.
35
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
37
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
38
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
7.4 7.4.1 X X X
7.4 7.4.2, 7.4.3 X X
8 Todos os Requisitos X X X
9 Todos os Requisitos X X X
Nota: A inclusão da Tabela 7-b no Anexo A “Resumo da aplicação dos requisitos da Tabela 7 por
classe de software” não implica em alteração dos certificados de conformidade emitidos antes de
sua inclusão e também não altera processos de avaliação da conformidade que já estiverem em
andamento antes da publicação da presente Portaria.
39
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
B.1 Na avaliação inicial e durante a auditoria de manutenção do SGQ do fabricante que utilize a
ABNT NBR ISO 13485:2016 para o(s) produto(s) objeto(s) da certificação, o OCP deve verificar o
atendimento aos requisitos mínimos relacionados na Tabela 8 abaixo:
40
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
B.2 Assistência Técnica, quando aplicável, deve ser verificada no SGQ, em conformidade com a
Instrução Normativa Anvisa nº 8 de 26/12/2013, e dos fabricantes, em conformidade com a RDC
Anvisa nº 16 de 2013 ou através dos requisitos correspondentes da norma ABNT NBR ISO
13485:2016.
B.2.1 Opcionalmente a Assistência Técnica, quando aplicável, pode ser executada em conformidade
com a definição 4.1.1 - Assistência Técnica - Definição estendida.
B.3 A auditoria dos solicitantes da certificação, deve avaliar no SGQ o atendimento aos requisitos
da ABNT NBR ISO 13485:2016, Tabela 8 e o cumprimento do item 7 Tratamento de Reclamações do
RGCP.
41
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
1 - Os produtos que compõem esta família são fabricados por um mesmo fabricante
ou grupo fabril, dentro de um mesmo processo produtivo essencial e regido por um
único sistema da qualidade?
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
42
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
a) O selo, conforme a Figura 1, somente pode ser utilizado em produtos que constem vigentes
na IN/Anvisa, que estabelece as normas técnicas, adotadas para fins de certificação de
conformidade dos Equipamentos sob Regime de Vigilância Sanitária;
b) O selo, conforme a Figura 2 aplica-se aos Equipamentos não incluídos no item 2.a;
c) Na embalagem, o selo deve ser impresso ou deve ser usada uma etiqueta, com características
de indelebilidade e permanência, desde que obedeça as dimensões mínimas, definidas na
Figura 1 e 2 desse Anexo;
e) No produto, quando o Selo de Identificação da Conformidade não puder ser fixado conforme
os itens 2.a, 2.b e 2.d, por não caber na parte frontal dos Equipamentos, pode ser aposto nas
outras partes do mesmo; e
f) A versão preta e branca pode ser utilizada na embalagem somente no caso da mesma possuir
cor parecida com a do selo colorido.
3. O OCP deve assegurar-se que a aposição do Selo de Identificação da Conformidade seja feita de
forma indelével, permanente e visível bem como da possibilidade dos Equipamentos sob Regime de
Vigilância Sanitária serem rastreados por numeração sequencial ou outra forma deliberada pelo
OCP em comum acordo com o solicitante.
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
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