Ordem 384-2020 - INGLÊS
Ordem 384-2020 - INGLÊS
Ordem 384-2020 - INGLÊS
publicação desta Portaria, desde que isso não ocorra em período inferior a 6 (seis) meses, quando
forem ainda consegue atender à Portaria nº 54, de 2016.
Artigo 5. Para fins de alimentação do Banco de Produtos e Serviços Certificados - ProdCert,
os Organismos Certificadores de Produtos deverão preencher o campo obrigatório “validade do
certificado” com prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de emissão, com revalidação a cada 5
(cinco) anos, para manter o status “ativo” do certificado, até que o sistema seja modificado,
quando nesse momento a validade passará a ser “indeterminada”.
Artigo 6. As manutenções de certificações ou recertificações iniciadas até 30 de abril de
2017 ainda poderão ser realizadas com base na Portaria 350, de 2010 até o limite de validade de 5
(cinco) anos dos certificados emitidos até 30 de abril de 2018.
Parágrafo único. A validade dos certificados emitidos de acordo com o caput poderá
expirar antecipadamente caso o Organismo de Certificação de Produtos (OCP) ou a Anvisa
identifique que o fabricante modificou o projeto, afetando criticamente a segurança do
equipamento. Neste caso, o certificado original é cancelado e o fabricante fica obrigado a adequar
o equipamento às exigências da portaria atualmente aprovada para uma nova certificação.
Artigo 7. É estabelecido um período de transição para o desmembramento de certificados
emitidos para produtos idênticos, fabricados em locais (fábricas) diferentes, em certificados
individuais, conforme estabelecido pela Portaria Inmetro nº. 118, de 2015 e da Portaria ora
aprovada, cujo prazo expira em 50 (cinquenta) meses, contados da data de entrada em vigor desta
Portaria.
Artigo 8. O PCB deverá informar ao Inmetro e à Anvisa as ocorrências conforme sub itens
6.3.3.5 e 6.3.4.1 do RAC aprovado por esta Portaria, bem como as modificações de projeto que
tenham sido identificadas em auditorias e não tenham sido informadas pelo fabricante à PCB como
atualmente estabelecidos, que afetem criticamente a segurança dos Equipamentos já certificados
em Vigilância Sanitária.
Parágrafo 1. As comunicações à Anvisa deverão ser realizadas por meio do endereço
eletrônico [email protected].
Parágrafo 2. As comunicações ao Inmetro para equipamentos sob controle metrológico
deverão ser realizadas através dos endereços eletrônicos [email protected] .
Parágrafo 3. As comunicações ao Inmetro para equipamentos sem controle metrológico
deverão ser realizadas através do endereço eletrônico [email protected] .
Cláusula de revogação
Artigo 9.º Ficam revogadas as seguintes Portarias do Inmetro:
Eu não. 350, de 6 de setembro de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 9 de
setembro de 2010, seção 1, página 67, de 30 de abril de 2023;
II- não. 54, de 1º de fevereiro de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 2 de
fevereiro de 2016, seção 1, páginas 70 a 71, no prazo de 6 (seis) meses a contar da entrada em
vigor desta Portaria; e
III – não. 544, de 24 de novembro de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 29 de
novembro de 2016, seção 1, página 41, no prazo de 6 (seis) meses a contar da entrada em vigor
desta Portaria.
Artigo 10. Esta Portaria entra em vigor em 28 de dezembro de 2020, conforme artigo 4º
do Decreto nº. 10.139/2019.
Página3 da Portaria nº 384/Presi, de 18/dez/2020
1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios e procedimentos de avaliação da conformidade dos Equipamentos sob
Regime de Vigilância Sanitária, com foco na segurança, por meio do mecanismo de certificação,
visando a prevenção de acidentes.
2. ACRÔNIMOS
Para fins deste RAC são adotadas as seguintes siglas, complementadas pelas siglas constantes dos
documentos complementares mencionados no capítulo 3 deste RAC:
1
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste RAC são adotados os seguintes documentos complementares.
Portaria Inmetro nº.
118 ou portaria 6/3/2015 Requisitos Gerais de Certificação de Produto (GPCR)
substitutiva
Portaria Inmetro nº. 46 Regulamento Técnico Metrológico para
1/22/2016
ou portaria substitutiva esfigmomanômetros de medição não invasiva
Portaria Inmetro nº.
Regulamento Metrológico Técnico para termômetros
402 ou portaria 8/23/2019
clínicos digitais
substitutiva
Aprova a lista de Normas Técnicas que devem ser adotadas
para certificação de conformidade, no âmbito do Sistema
Anvisa IN nº. 49 ou Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), para
11/22/2019
instrução substitutiva equipamentos sob regime de Vigilância Sanitária, nos
termos da Resolução RDC ANVISA nº. 27, de 21 de junho
de 2011.
RDC da Anvisa nº. 16 Dispõe sobre os requisitos de Boas Práticas de Fabricação
ou resolução 3/28/2013 e Boas Práticas para Produtos Médicos e Produtos para
substitutiva Uso em Diagnóstico In Vitro.
RDC da Anvisa nº. 23 Dispõe sobre a obrigatoriedade de execução e notificação
ou resolução 4/4/2012 de ações de campo pelos detentores de registro de
substitutiva produtos para saúde no Brasil.
RDC da Anvisa nº. 27 Dispõe sobre os procedimentos para certificação
ou resolução 6/21/2011 compulsória de equipamentos no âmbito do Regime de
substitutiva Vigilância Sanitária.
RDC da Anvisa nº. 67 Dispõe sobre as normas de tecnovigilância aplicáveis aos
12/21/2009
ou resolução detentores de registro de produtos para saúde no Brasil.
Equipamentos Eletromédicos, partes 1 e 2, requisitos
gerais e requisitos específicos; normas internalizadas da
ABNT NBR IEC 60601
série IEC 60601 3ª edição, incluindo suas alterações e
erratas
Eletromédica Equipamento, específico requisitos;
ABNT NBRISO 80601 padrões internalizados da série ISO 80601, incluindo suas
alterações e erratas.
Produtos de saúde - Sistema de gestão da qualidade -
ABNT NBRISO 13485:2016
Requisitos para fins regulatórios.
Produtos de saúde - Aplicação da gestão de risco a
ABNT NBRISO 14971:2009
produtos de saúde.
RDC ANVISA nº. 81 ou Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Bens e Produtos
11/5/2008
resolução substitutiva Importados para fins de Vigilância Sanitária.
3.1 A norma geral, a norma colateral e a norma específica devem estar em versões equivalentes
2
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
para uso.
3.2 Nos casos em que ocorra atualização da Norma, o cumprimento da Norma da Instrução
Normativa vigente da ANVISA continua sendo obrigatório, podendo ser utilizada a norma
atualizada, alternativamente.
3.3 Os itens normativos de que trata este RAC, em caso de atualização da Instrução Normativa da
ANVISA ou caso o fabricante (ou requerente) utilize norma atualizada, poderão ser substituídos por
itens equivalentes da atualização normativa.
3.4 Novas tecnologias e desvios na base normativa:
O desenvolvimento de novas tecnologias pode, em alguns casos, alterar a aplicação de uma norma,
alterar os limites estabelecidos por uma norma ou até mesmo cancelar a sua aplicação. A
justificativa do desvio da metodologia de ensaio no RMF, DMR ou DHF é do fabricante.
3.5 Avaliação de novas tecnologias quando há indícios de desvio da base normativa:
3.5.1 O PCB deve sempre questionar o fabricante sobre os motivos da decisão de alterar ou não
a aplicação de uma norma específica na fase de elaboração do Plano de Ensaios.
3.5.2 A PCB deverá verificar e confirmar, no Plano de Testes, se a análise e justificativa do
fabricante para o desvio normativo estão corretas ou, caso contrário, incluir no Plano de Testes os
testes faltantes para avaliação da conformidade da norma específica.
3.5.3 A PCB deve garantir que, independentemente do caráter inovador do produto, os testes
realizados garantem segurança elétrica, mecânica, térmica, química e eletromagnética suficiente
para atestar a segurança do equipamento.
4 DEFINIÇÕES
Para fins deste RAC, são adotadas as definições abaixo e aquelas contidas nos documentos
complementares mencionados no item 3:
3
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
4
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
5.8 Fabricante
Pessoa jurídica responsável pela concepção, fabricação, montagem, transformação ou
processamento de um produto ou sistema acabado, embalagem e rotulagem de um produto
médico, antes de ser colocado no mercado ou em operação, independentemente de tais operações
serem realizadas por essa entidade ou em seu nome, por terceiros.
5.11 Família
A caracterização familiar está prevista no Anexo C deste RAC.
5
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
documentos em vigor.
5.20 Candidato
Pessoa jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, legalmente estabelecida no país, com
CNPJ, que desenvolva pelo menos uma das seguintes atividades: produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, distribuição gratuita ou não, ou venda de equipamentos
sob regime de Vigilância Sanitária, abrangidos por este RAC. É responsável por solicitar a
certificação do produto junto ao PCB, é responsável por garantir a realização dos testes previstos
neste RAC, detém a concessão de uso do Selo de Identificação da Conformidade e é responsável
pela regularização junto à Anvisa. O termo fornecedor ou fornecedor aplicador empregado no
GPCR refere-se, neste RAC, ao solicitante da certificação.
6
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
O processo de avaliação da conformidade é composto por diversas etapas e cada etapa obedece a
uma sequência de procedimentos. Este capítulo estabelece o processo de avaliação da
conformidade, que deve seguir os requisitos do GPCR, conforme alterado ou complementado por
este RAC.
7.2.1.2 Aplicam-se os subitens do requisito 6.2.1.2 do GPCR conforme indicado abaixo. O início do
processo de certificação está condicionado à manifestação formal do solicitante feita diretamente
a um Organismo Certificador de Produto credenciado e/ou designado pelo Inmetro no âmbito
deste RAC, de sua escolha. O PCB deverá estar legalmente estabelecido no Brasil e a manifestação
acompanhada da entrega de documentação atendendo aos seguintes requisitos:
a) A etapa de solicitação inicia-se com a análise preliminar do pedido de avaliação, pelo PCB, da
viabilidade da certificação. Esta etapa deverá atender aos requisitos 6.2.1.2.1 deste RAC.
6.2.1.2.1 Aplicam-se integralmente os subitens (a), (d), (g), (l) e as Notas (1) e (4) do requisito
7
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.1.2 do GPCR, aplicando-se neste RAC os subitens ( c), (h), (i), (j), (m), (o), (p), (q), (s) e Nota (5) do
requisito 6.2.1.2 do GPCR estão totalmente excluídos , e as demais cláusulas do subitem 6.2.1.2 do GPCR
aplicam-se com nova redação para este RAC, conforme segue.
6.2.1.2.5 A aplicação do item (k) correspondente do GPCR neste RAC passa a ter a seguinte
redação:
k) Identificação do fabricante, fabricante contratado e/ou fabricante legal, quando aplicável, com
endereço completo, incluindo a(s) unidade(s) fabril(s) a ser(ão) certificada(s), sediada(s) em outro
país;
6.2.1.2.6 A aplicação do item (n) correspondente do GPCR neste RAC passa a ter a seguinte
redação:
n) Documentos referentes ao Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante, aplicáveis ao objeto a
ser certificado conforme previsto no Anexo B, para que tenham sido auditados pela PCB, conforme
previsto neste documento. Como comprovação do atendimento aos requisitos estabelecidos no
Anexo B daquele RAC, com base na norma ABNT NBR ISO 13485, poderá ser fornecido às empresas
certificadas o último relatório de auditoria dos requisitos estabelecidos no Anexo B, com
certificados válidos emitidos por CAB credenciado pelo Inmetro/Cgcre ou membro do IAF MLA
conforme ABNT NBR ISO 13485.
6.2.1.2.7 Aplica-se integralmente o item (r), complementado pelo seguinte texto: outros
documentos poderão ser solicitados pela PCB para execução do item 6.2.4 para definição do plano
de testes.
6.2.1.2.8 As notas (2) e (3) do item 6.2.1.2 do GPCR aplicam-se com o seguinte texto:
Nota 2: As fotos mencionadas em d) deverão ter resolução adequada para permitir a avaliação da
PCB.
Nota 3: Cabe ao fabricante informar a lista dos componentes considerados críticos citados em e),
cabendo à PCB a avaliação dessa relação, podendo ocorrer a inclusão de outros componentes.
8
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.2.1.2 Para a elaboração do Plano de Testes, que estabelece os testes necessários para a
Avaliação da Conformidade do produto. O RMF deverá ser acompanhado minimamente, entre
outros documentos, sempre que aplicável, de:
a) especificações técnicas do produto;
b) layouts elétricos do produto;
c) identificação das funções do sistema ou equipamento EM que constituem desempenhos
essenciais;
d) lista de componentes críticos;
e) critérios de seleção de componentes de alta integridade;
f) lista de componentes certificados e seus respectivos certificados;
g) classificação de inflamabilidade para isolamento materiais;
h) diagrama de isolamento incluindo PM - PPM e OPM;
i) índices de rastreamento comparativos de isolamento sólidomateriais (CTI);
j) grau de poluição;
k) especificações de fiação;
l) classe de isolamento de transformadores, motores, interruptores elétricos, soquetes de
lâmpadas, etc.;
m) categoria de sobretensão do equipamento;
n) lista de falhas e ocorrências;
o) Arquivo de Engenharia de Usabilidade;
p) política para determinar o risco aceitável e a aceitabilidade dos riscos residuais;
q) cálculos de projeto do fator de segurança de tensionamento, para equipamentos com massas
suspensas;
r) documentação do Ciclo de Vida de Desenvolvimento para Sistemas Eletromédicos
Programáveis
9
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.3 Auditoria Inicial do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), Sistema de Gestão de Riscos
(SGR) e Avaliação do Processo Produtivo
A aplicação do requisito 6.2.3 do GPCR neste RAC fica totalmente excluída, sendo substituída pelo
texto a seguir.
6.2.3.3 As Auditorias Iniciais dos Sistemas de Gestão de Riscos (SGR) e de Gestão da Qualidade
(SGQ) e a Avaliação do Processo Produtivo deverão ser realizadas com base na edição vigente das
normas ABNT NBR ISO 14971, ABNT NBR IEC 60601-1 ou ABNT NBR ISO 13485 respectivamente,
quando aplicável. Alternativamente, outras auditorias descritas em 6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5
poderão ser utilizadas neste RAC para atender ao requisito de auditoria do fabricante ou
requerente.
6.2.3.4 O PCB deve avaliar os documentos e registros do RMS e SGQ, e realizar uma auditoria nas
dependências da planta, com o objetivo de verificar a conformidade do gerenciamento de riscos,
do processo produtivo incluindo o projeto, a fabricação do produto e a avaliação das instalações. e
qualificação de pessoal. A auditoria deve buscar a demonstração objetiva de que a gestão de riscos
e o processo produtivo são monitorados de forma sistemática e eficaz, fornecendo evidências do
cumprimento dos requisitos de qualidade do produto e de gestão de riscos estabelecidos no RAC.
Todas as decisões e análises que incluam ou excluam atividades estabelecidas de acordo com todos
os itens deste requisito deverão ser comprovadas em relatório. Alternativamente, outras auditorias
descritas em 6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5 poderão ser utilizadas neste RAC para atendimento ao
requisito de auditoria da unidade fabril.
documentação pertinente para garantir que os requisitos descritos nos Anexos A e B deste RAC
foram atendidos. Para a auditoria dos solicitantes da certificação, no caso de produtos importados,
o PCB deverá analisar a documentação pertinente para garantir que os requisitos aplicáveis
descritos nos Anexos B deste RAC foram atendidos. Alternativamente, outras auditorias descritas
em 6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5 poderão ser utilizadas neste RAC para atendimento ao requisito
de auditoria da unidade fabril.
6.2.3.6 Durante a auditoria, o fabricante deverá apresentar, quando disponível, cópia dos
relatórios de avaliação dos itens da ABNT NBR ISO 14971 e ABNT NBR IEC 60601-1 no Anexo A e
ABNT NBR ISO 13485, no Anexo B, de qualquer outras avaliações do sistema, auditorias/inspeções
de RMS e SGQ, e os registros de ações corretivas que foram implementadas quando identificadas e
aplicáveis. Alternativamente, outras auditorias descritas em 6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5 poderão ser
utilizadas neste RAC para atendimento ao requisito de auditoria da unidade fabril.
6.2.3.7 A auditoria do RMS no fabricante é obrigatória, porém alguns elementos auditados podem
ser realizados fora da fábrica, na PCB, caso a PCB justifique esta ação no planejamento da
auditoria. O plano de auditoria deverá contemplar a busca de evidências dos aspectos de
gerenciamento de riscos exigidos pela análise preliminar do SMR no item 6.2.3.1. Documentos e
registros de conformidade para atendimento aos requisitos a serem verificados na fábrica deverão
ser obtidos e analisados durante a auditoria. A data da visita para a auditoria deve ser agendada
em acordo com o solicitante da certificação. Alternativamente, outras auditorias descritas em
6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5 poderão ser utilizadas neste RAC para atendimento ao requisito de
auditoria da unidade fabril.
6.2.3.7.1 A auditoria deverá ser direcionada às tabelas do Anexo A deste RAC. O RMF deve
demonstrar que:
6.2.3.7.1.1 Não existem riscos residuais inaceitáveis depois de concluídas todas as reiterações
geradas na gestão de riscos devido às alterações feitas no design durante o desenvolvimento do
produto.
6.2.3.7.1.2 Os requisitos das tabelas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 que podem ser avaliados pela PCB na sua
forma documental, fora da fábrica, devem ser utilizados como elementos da análise RMS.
6.2.3.7.1.3 O PCB deve fornecer justificativa para cada requisito avaliado em forma documental
fora da fábrica.
6.2.3.7.2 A análise dos resultados da auditoria, dos testes do produto gerados pela análise do
RMF e outras informações relevantes, poderá levar à necessidade de realização de novos testes ou
de uma nova auditoria. A análise RMS só pode ser concluída quando todos os requisitos forem
totalmente satisfeitos.
6.2.3.7.3 Ao final do processo de certificação, o PCB deverá demonstrar que todos os requisitos
das normas das tabelas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 foram analisados e atendidos.
estrangeiros que estejam iniciando a produção do objeto de certificação, poderão estar disponíveis
apenas durante a primeira auditoria de manutenção ou caso ocorra uma auditoria extraordinária
antes desta.
Nota 2: Dados estatísticos de produção de fabricantes estrangeiros que já produzem objeto desta
certificação para outros mercados deverão ser verificados na auditoria inicial da planta.
6.2.3.8.1 A auditoria do SGQ no fabricante é obrigatória. O plano de auditoria deve incluir a busca
de evidências de aspectos da gestão da qualidade. Devem ser obtidos e analisados documentos e
registros de conformidade para atendimento aos requisitos a serem verificados na fábrica. A data
da visita para a auditoria deve ser agendada em acordo com o solicitante da certificação.
Alternativamente, outras auditorias descritas em 6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e 6.2.3.8.5 poderão ser
utilizadas neste RAC para atendimento ao requisito de auditoria da unidade fabril.
6.2.3.8.2 A auditoria do SGQ do fabricante e, quando aplicável de acordo com esse RAC, do
solicitante, deve ser planejada e conduzida pela PCB. Como alternativa à auditoria do PCB, podem
ser utilizados os seguintes processos:
a) Avaliação do último relatório da ISO 13485, sendo verificados os requisitos previstos no Anexo
B daquele RAC; ou
b) Através da análise do último relatório de auditoria, dos requisitos previstos no Anexo B, desde
que tal relatório de Auditoria tenha abrangido a linha de produção do produto objeto da
certificação para empresas certificadas, com certificados válidos emitidos por OAC credenciado
pelo Inmetro de acordo com ABNT NBR ISO 13485:2016 ou norma substitutiva; ou
c) Através da análise de conformidade do último relatório de auditoria aos requisitos do Anexo B,
conforme previsto na RDC ANVISA nº 16/2013 “Certificação de Boas Práticas de Fabricação e
Controle”, para empresas certificadas, com certificado válido emitido pela Anvisa. Na análise
deverão ser observados os critérios de avaliação das atividades da Tabela 8 do Anexo B - Critérios
de Avaliação da Conformidade das Atividades conforme RDC Anvisa 16/2013; ou
d) através dos relatórios de auditoria emitidos no âmbito do Programa de Auditoria Única em
Produtos para a Saúde (MDSAP). Na análise deverão ser observados os critérios de avaliação das
atividades da tabela 8 do Anexo B - Critérios de Avaliação da Conformidade das Atividades
conforme RDC Anvisa 16/2013.
Nota: Se o produto não estiver em produção durante o período de auditoria, o PCB deverá avaliar
os procedimentos e registros do SGQ relacionados ao processo de fabricação.
6.2.3.8.3 No caso de certificação baseada em “unidade piloto”, cabe ao PCB, durante a auditoria,
garantir que o produto produzido em escala corresponde à “unidade piloto” testada.
6.2.3.8.4 Os Relatórios de Auditoria da ABNT NBR ISO 13485 ou ISO 13485, referentes ao Sistema
de Gestão, conduzidos por OAC credenciado por órgão membro do MLA podem ser utilizados para
avaliação do SGQ, devendo ser traduzidos para o português caso estejam em um idioma diferente.
idioma diferente do inglês ou espanhol; ou
6.2.3.8.5 Poderá ser utilizado o último relatório de auditoria, emitido pela autoridade sanitária de
acordo com as exigências do Anexo B, conforme RDC ANVISA nº 16/2013 “Regulamento Técnico de
Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos e Produtos para Uso em Diagnóstico In Vitro ". O
1
2
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
relatório deverá ser analisado para empresas com certificação BPF válida emitida pela ANVISA. Na
análise foram utilizados os critérios de avaliação das atividades da Tabela 8 do Anexo B – Critérios de
Avaliação da Conformidade das Atividades conforme RDC ANVISA nº. 16/2013 deverá ser observada; ou
pode ser utilizado o relatório de inspeção emitido por entidades reconhecidas pela ANVISA (por exemplo
MDSAP), ou pode ser utilizado o relatório de inspeção de equipamentos Classe I e II (da RDC ANVISA nº
185/2001 ou resolução substitutiva), independentemente da data de emissão, desde que acompanhada da
declaração do fabricante de conformidade com a RDC ANVISA nº. 16/2013.
6.2.3.9 A avaliação do RMS e do SGQ do processo produtivo fabril pode incluir mais de um
produto, para tecnologias, instruções de fabricação e processos de montagem similares, o que
pode permitir a inclusão em um certificado existente ou a emissão de um novo certificado para
novos produtos sem a execução de uma nova auditoria se forem atendidos os seguintes
elementos:
6.2.3.9.1 Caso a auditoria inicial já tenha ocorrido, o PCB deverá verificar se é necessária uma
auditoria extraordinária para inclusão de novos produtos ou acessórios em uma família de
produtos já certificada ou para emissão de novo certificado para novos produtos e seus acessórios.
Se a auditoria inicial não abranger todas as etapas de fabricação exigidas para os novos produtos,
deverá ser realizada uma auditoria extraordinária. Alternativamente, a avaliação das etapas de
fabricação necessárias à certificação de novos produtos, do mesmo processo produtivo e unidade
fabril, poderá ser incluída na próxima auditoria de manutenção.
6.2.3.9.2 O PCB deverá registrar a análise e justificativa para que não seja realizada auditoria
extraordinária para inclusão de produto na família de produtos já certificada ou para emissão de
novo certificado para novos produtos e seus acessórios, devendo auditar a linha de montagem do
produto ou acessório no momento da próxima auditoria de manutenção.
6.2.3.10.1 Caso uma ou mais não conformidades - em qualquer requisito - sejam identificadas
durante a realização das auditorias, a(s) não conformidade(s) deverá(ão) ser notificada(s) pela PCB
ao solicitante que deverá apresentar um plano de ação com prazo definido para o tratamento
dessas não conformidades identificadas . Quando o plano de ação ou ações corretivas envolverem
alterações no projeto do produto submetido à certificação, o requerente deverá submeter o plano
de testes para avaliação de impacto na segurança.
6.2.3.10.2 O PCB poderá, com base na análise da ação corretiva e/ou evidência apresentada pelo
requerente, aprovar a proposta de plano de ação; entretanto, poderá exigir, se a análise
determinar, uma auditoria complementar para validar a eficácia das ações corretivas propostas.
Em ambos os casos, o PCB deverá justificar a decisão no relatório.
6.2.3.11 A auditoria será considerada concluída após todas as não conformidades terem sido
sanadas, as ações corretivas ou plano de ação corretiva terem sido aprovados pelo PCB sem
pendências.
6.2.3.12 A PCB após a auditoria deverá emitir um relatório registrando o resultado da auditoria,
utilizando este RAC como referência.
1
3
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.3.13 O requerente da certificação deve informar o PCB sobre alterações no design do produto,
nos materiais utilizados ou no processo de produção que impactem a conformidade do produto,
para que este possa avaliar a necessidade de uma nova auditoria.
6.2.3.14 O relatório de auditoria deverá ser assinado pelo menos pela equipe auditora, cuja cópia
deverá ser disponibilizada ao solicitante da certificação.
O Plano de Ensaios Iniciais deverá prever ensaios que comprovem que o objeto da avaliação da
conformidade atende aos requisitos definidos na base normativa estabelecida na Instrução
Normativa da ANVISA vigente e deverá ser inicialmente acordado entre o requerente e o PCB
estabelecido no Brasil. O Plano de Testes Inicial passa então pela análise crítica do laboratório para
avaliar a viabilidade de execução dos testes. Os seguintes requisitos devem ser utilizados para sua
preparação:
a) Os métodos de ensaios laboratoriais devem seguir os preceitos da ABNT NBR IEC 17025.
b) O plano de testes que deve conter, no mínimo, os testes iniciais a serem realizados, uma
definição clara dos métodos de teste, número de amostras e os critérios de aceitação/rejeição
desses testes.
c) A proposta de teste enviada pelo solicitante para elaboração do plano de testes deverá ser
analisada pela PCB, sendo aceita ou não.
O Plano de Testes pode ser sugerido inicialmente pelo fabricante, de acordo com o gerenciamento
de riscos do produto. O PCB é responsável pela elaboração final do Plano de Testes, observando os
requisitos das normas aplicáveis contidas na Instrução Normativa da Anvisa em vigor e informações
específicas do projeto contidas na RMF.
1
4
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
c) Responsabilidade e competência
O PCB estabelecido no Brasil é responsável pela elaboração do Plano de Testes a ser submetido ao
laboratório.
6.2.4.1.2 O Plano de Testes deverá ser consolidado entre o PCB e o Laboratório, antes do início
dos testes, e deverá haver interação entre ambos de forma a viabilizar e facilitar a execução dos
testes ou caso seja necessária uma modificação do Plano de Testes Inicial.
6.2.4.1.3 A PCB deverá analisar, quando submetido pelo requerente, os relatórios de ensaios
previamente realizados pelo fabricante. Relatórios de teste que atendam aos seguintes requisitos
listados abaixo podem ser aceitos:
a) A amostra utilizada para os testes descritos no relatório deve ser rastreável pela PCB na
documentação de projeto do fabricante.
b) Os testes constantes dos Relatórios de Testes apresentados pelo candidato deverão atender aos
seguintes requisitos:
i) O ensaio de tipo deverá ter sido realizado integralmente na(s) unidade(s) piloto ou na(s)
amostra(s) da linha de produção do equipamento em processo de certificação sem alterações.
ii) para ensaios realizados por laboratórios estabelecidos no Brasil ou não, deverá ser observada a
equivalência do método de ensaio, da tensão e da frequência de alimentação do equipamento
ensaiado. Além disso, esses laboratórios deverão ser acreditados pelo Inmetro ou por Organismo
de Acreditação signatário de acordo de reconhecimento mútuo do qual o Inmetro também faça
parte.
iii) Quando for o caso, o requerente deverá enviar documento informando que após a data de emissão do
relatório de ensaio o produto não sofreu modificações, conforme item A.1 do Anexo A deste RAC.
iv) A avaliação pelo PCB dos testes realizados no projeto inicial do equipamento; a análise de
gestão de risco do produto para o qual o relatório foi emitido; o design atualizado dos
equipamentos; e a declaração do item anterior, quando aplicável, deverá integrar a documentação
do processo de certificação do equipamento.
v) Os ensaios estabelecidos em relatórios devem contemplar todos os requisitos deste RAC, sendo
exigidos ensaios ou ações complementares da PCB ou do fabricante quando necessário.
vi) Para todos os tipos de equipamentos em regime de vigilância sanitária, serão aceitos relatórios
de ensaios iniciais e seus ensaios complementares, que validem alterações de projeto que possam
ter ocorrido e que tenham impacto relevante na segurança do produto, para efeito de certificação.
vii) O PCB deverá avaliar e comprovar que o equipamento testado é o mesmo da linha de
produção, e que os padrões atendidos estão em conformidade com a Instrução Regulamentadora
da Anvisa em vigor. viii) No caso de família de produtos, conforme Anexo C deste RAC, os ensaios
deverão ter sido realizados com amostra correspondente ao modelo de configuração mais crítica
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
(modelo que contém o maior número de requisitos pré-estabelecidos pela normativa de referência
base). A indicação deverá ser justificada pela PCB.
ix) Outros ensaios poderão ser repetidos, a critério da PCB, quando forem identificadas não
conformidades nos ensaios que exijam ações corretivas em componentes críticos; ou indicar que
ocorreu uma mudança de design de gerenciamento de risco não informada e/ou não controlada.
x) a PCB poderá exigir que o requerente apresente no relatório de ensaio as incertezas de medição
quando o resultado expresso (no relatório) suscitar dúvidas à PCB em relação ao atendimento de
um requisito normativo.
6.2.4.1.4 Quando aplicável, o Plano de Ensaios deverá incluir peças adicionais, componentes ou
partes do produto complementares à(s) amostra(s), que deverão receber o mesmo tratamento do
requisito 6.2.4.2.1 para também serem enviadas ao laboratório .
6.2.4.1.5 Os ensaios de tipo devem ser repetidos ou complementados pela avaliação da PCB do
impacto de alterações no projeto mecânico ou eletroeletrônico, ou alterações nos componentes
críticos, itens 4.8 e 4.9 da ABNT NBR IEC 60601-1 padrão da lista de materiais do produto
originalmente certificado pelo fabricante, sempre que esta avaliação concluir que revisões ou
modificações impactam a conformidade previamente avaliada.
6.2.4.2.2 Ou o requerente, quando acordado com a PCB conforme requisito 6.2.4.2.1 e sob
orientação da PCB, ou a PCB, deverá elaborar o Relatório de Amostra antes de enviá-lo ao
laboratório, caracterizando e controlando suas características. O Relatório Amostra deve conter
pelo menos as seguintes informações:
a) data de envio da amostra;
b) condições de armazenamento;
c) identificação da amostra (modelo/marca/número de série ou lote de fabricação);
d) data de fabricação;
e) local de manufatura;
1
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
f) a amostra deverá ser lacrada pela PCB ou solicitante, e deverá ser enviada ao laboratório
acompanhada do seu relatório.
6.2.4.2.3 O PCB, quando a ação corretiva para alguma não conformidade(s) identificada(s)
durante os testes iniciais altera o projeto de forma crítica que não permite a continuação dos
testes com a mesma amostra, deve controlar as características da(s) nova(s) amostra(s). ) a ser
enviado ao laboratório, conforme requisito 6.2.4.2.
6.2.4.2.4 Caso o requerente considere, junto ao PCB, necessária a avaliação de mais de (1) uma
amostra, o número de amostras, critérios de aceitação/rejeição e casos excepcionais deverão ser
negociados com o requerente para um número maior ou igual a (3 ) amostras. Neste caso, aplicam-
se os seguintes requisitos do GPCR:
a) Tabela 4; e
b) item 6.2.4.2.1.
6.2.4.2.7 A aprovação da unidade piloto ou chefe de série, nos testes iniciais, não dispensa a PCB
de validar os produtos na linha de produção na auditoria de fábrica ou, quando julgar necessário,
através de testes.
6.2.4.2.8 Os testes deverão ser realizados com a(s) amostra(s) submetida(s) de acordo com
aquele RAC.
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.4.2.10 Cabe ao PCB realizar uma análise crítica dos relatórios de ensaios laboratoriais,
comparando-os com o plano de ensaios previamente estabelecido:
a) A PCB, concluindo que a amostra foi reprovada nos testes, deverá notificar a não conformidade
ao requerente.
b) Caso o solicitante não responda tecnicamente à(s) não-conformidade(s), esta etapa deverá ser
suspensa e o solicitante deverá apresentar um plano de tratamento com a eliminação da(s) não-
conformidade(s) observada(s) para o reinício dos ensaios definidos como necessários pela PCB.
c) A partir da análise da ação corretiva do fabricante ou do teste que falhou na amostra, a PCB
pode determinar a substituição da amostra e repetição dos testes.
d) Dentre as ações corretivas que podem gerar a necessidade de repetição de testes está a
alteração de componente(s) crítico(s), o que acarretará em novos testes.
e) Caso a PCB determine a necessidade de substituição da(s) amostra(s) inicialmente enviada(s)
ao laboratório, a(s) nova(s) amostra(s) deverá(ão) ser tratada(s) da mesma forma que o requisito
6.2.4.2.1 antes de serem enviadas ao laboratório.
f) A data para reinício dos testes iniciais será acordada entre o solicitante, o PCB e o laboratório.
6.2.4.2.11 Qualquer alteração de componente(s) crítico(s) deverá ser comunicada à PCB e dará
origem a uma análise crítica entre as partes para determinar a necessidade de novos testes. O não
cumprimento deste requisito invalida o processo de certificação, que deverá ser suspenso
imediatamente caso a PCB identifique a ação do fabricante.
6.2.4.2.12 Caso os testes falhem, e dependendo da avaliação da PCB, a amostra deverá ser
considerada reprovada e uma nova amostra deverá ser enviada pelo fabricante ao laboratório. O
PCB deve controlar todas as características da nova amostra.
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.2.4.3.8 Caso um único laboratório não esteja habilitado para execução de todos os testes
planejados, mais de um laboratório poderá ser utilizado, obedecendo às prescrições para seleção
de laboratórios do GPCR complementadas por este RAC.
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
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0
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.3.1.2 Aplica-se o requisito 6.3.1.2 do GPCR substituindo o termo “Inmetro/Dconf” por “Anvisa”.
6.3.1.3 A PCB deve testemunhar a realização de testes de rotina na linha de produção sempre que
aplicável. Alternativamente, os registros dos testes realizados podem ser usados para fornecer
evidências de conformidade com este requisito.
6.3.1.3.1 A auditoria deve ser feita em acordo entre o PCB e o fabricante. A RCB deverá agendar a
auditoria da planta preferencialmente para o período em que a linha de produção estiver
operando.
6.3.1.4 Caso não seja possível à PCB testemunhar o funcionamento da linha de montagem mesmo
durante a auditoria de manutenção, os registros dos testes já realizados poderão ser utilizados
para comprovar o cumprimento deste requisito.
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1
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
6.3.1.5 Desde que haja evidências que o justifiquem ou conforme orientação da Anvisa, o PCB
poderá realizar auditorias de manutenção extraordinárias e ensaios de tipo para verificação da
conformidade da manutenção dos produtos certificados.
6.3.1.6 A periodicidade das auditorias de manutenção não poderá ser superior a 15 (quinze)
meses, contados a partir da data de emissão do certificado.
6.3.2.2.1 A coleta de amostras, por família, conforme Anexo C deste RAC, deverá contemplar o
modelo de configuração mais crítico.
6.3.2.2.2 Deverá ser coletada no mínimo 1 (uma) amostra da linha de produção, por seleção
aleatória realizada pelo PCB, de produtos já inspecionados, liberados e embalados para
comercialização.
6.3.3.1 Caso ocorra a rejeição da amostra durante a execução dos ensaios do item 6.3.2.1, a não
conformidade deverá ser comunicada ao solicitante e o Certificado de Conformidade será
suspenso. Caso o requerente não responda tecnicamente à não conformidade no prazo de 15 dias,
o requerente deverá apresentar um plano de tratamento e eliminação da(s) nãoconformidade(s)
observada(s) para o reinício dos ensaios definidos como necessários pela PCB, a partir da análise da
ação corretiva do fabricante. . Nova amostra deverá ser colhida conforme requisito 6.3.2.2 deste
RAC e novos ensaios deverão ser realizados.
6.3.3.2 Caso ocorra a rejeição durante a execução dos ensaios de manutenção do item 6.3.2.1,
os produtos rejeitados, que estiverem em poder do requerente, deverão ser tratados como
produtos não conformes de acordo com os requisitos da Portaria RDC 16/2013 da Anvisa ou sua
regulamentação substitutiva.
6.3.3.2.1 Esta decisão deve ser devidamente fundamentada para garantir que não sejam
colocados no mercado produtos não conformes ou com segurança comprometida.
6.3.3.5 Com o monitoramento do PCB, o detentor da certificação deverá iniciar uma ação de
campo, atendendo aos termos da RDC 23/2012 ou resolução substitutiva, sempre que houver
evidências ou comprovações suficientes de que um produto para saúde não atende aos requisitos
essenciais de segurança e eficácia aplicáveis. .
6.3.4.1 O PCB deverá comunicar à Anvisa o cancelamento ou suspensão do certificado por meio do e-
mail [email protected] contendo as seguintes informações:
a) Número do certificado e número do PCB;
b) Nome do candidato;
c) Marca e modelo do produto;
d) Número de regularização da Anvisa; e
e) Um relatório do motivo do cancelamento ou suspensão, com o número do relatório quando
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
aplicável.
7 TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES
Os critérios para tratamento de reclamações deverão seguir as prescrições do GPCR,
complementadas por este RAC.
7.2 O PCB deverá realizar auditorias com intervalo máximo de 15 meses, ao requerente,
realizadas para avaliar o cumprimento do requisito 7 do GPCR; e
7.3 O requerente deve garantir que as reclamações são encaminhadas ao fabricante e que as
respostas do fabricante são enviadas ao cliente;
9 TRANSFERÊNCIA DE CERTIFICAÇÃO
O critério “Transferência de Certificação” deverá seguir as prescrições do GPCR.
10 ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO
certificação voluntária, o PCB deve garantir que os objetos certificados anteriores a esta decisão
estão em conformidade com os requisitos estabelecidos neste RAC.
10.2 Portanto, caso julgue necessário, o PCB pode agendar auditorias, que podem ser remotas,
realizar testes ou simplesmente analisar os registros mais recentes de testes de acompanhamento
realizados pelo fabricante responsável pela cadeia produtiva.
10.3 Caso seja constatada evidentemente alguma não conformidade, o PCB, antes de
considerar o processo encerrado, deverá solicitar ao detentor do certificado o tratamento
pertinente, definindo as disposições e os prazos para implementação.
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
11.4 Especificação
A especificação do Selo de Identificação da Conformidade está definida no Anexo II desta Portaria.
11.5 Rastreabilidade
O requerente deverá implementar um controle de rastreabilidade de produtos que possua o Selo
de Identificação da Conformidade, e esse controle deverá estar à disposição do Inmetro e da
Anvisa por um período de tempo equivalente à vida útil esperada do produto, mas em nenhum
caso por menos de 5 (cinco) anos a partir da data de distribuição comercial pelo fabricante. O PCB
deve verificar a implementação deste controlo, bem como a eficácia da rastreabilidade dos
produtos certificados.
11.6 Casos em que a área disponível para aplicação do Selo de Identificação da Conformidade
não é suficiente para utilização do menor tamanho de selo disponível neste RAC
Excepcionalmente, quando a área disponível para aplicação do Selo de Identificação da
Conformidade não for suficiente para a utilização do menor tamanho de selo indicado neste RAC,
ou no caso de equipamentos estéreis de uso único, a aplicação do Selo somente poderá ser feita na
embalagem. A decisão do PCB deve ser fundamentada e registrada no processo de certificação.
12.1 O requisito 12, “Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade”, do GPCR
aplica-se integralmente.
13 - RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES
O critério “Responsabilidades e Obrigações” deverá seguir os requisitos do GPCR, complementado
pelos seguintes requisitos:
Ao anunciar ação de campo ou recall de produtos certificados que apresentem não conformidades,
fazê-lo de acordo com as normas da RDC Anvisa nº 23 de 2012 ou resolução substitutiva.
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
1.1.1 13.1 Comunicar à Anvisa sobre a execução de ação de campo envolvendo produto para
saúde sob sua responsabilidade, respeitados os termos e condições, respeitados os prazos
estabelecidos na Resolução RDC Anvisa nº 23, de 4 de abril de 2012, ou suas resoluções
substitutivas.
13.1.5.1 Garantir que os requisitos estabelecidos no Anexo A, Tabela 1, item 5 sejam atendidos.
13.1.5.2 Realizar ensaios conforme item 6.2.4, mediante determinação da Anvisa ou Inmetro,
para comprovação da manutenção da conformidade dos produtos certificados.
13.1.5.3 Garantir que o DHF seja mantido atualizado a qualquer momento a partir da
certificação e que sejam notificadas alterações que possam impactar na segurança do produto ou
no cumprimento desta regulamentação, sob pena de suspensão ou cancelamento da certificação
em caso de descumprimento deste requisito.
13.1.5.5 Atender aos demais requisitos legais para fabricação, importação e comercialização do
produto, sob pena de suspensão ou cancelamento do certificado.
2
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
com os custos referentes à coleta e testes, observado o disposto no item 14 deste RAC .
13.2.3 Aplica-se integralmente o requisito 13.2.10 do GPCR, substituindo o termo “Inmetro” por
“Inmetro e Anvisa”.
13.2.7.5 Monitorar a publicação de alertas sanitários associados aos produtos certificados pela
agência reguladora (Anvisa) em seu site. O PCB deve avaliar se o alerta publicado tem impacto na
certificação concedida, caso tenha, deve tomar medidas adequadas junto ao requerente para
monitorar as ações corretivas tomadas para sanar o problema que causou o alerta. Esta ação deve
ser documentada e deve constar da documentação do processo de certificação do produto.
13.2.7.7.1 Para a emissão do certificado de conformidade e sua manutenção, o PCB deverá emitir
um relatório consolidando todos os resultados dos testes realizados.
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
14 ACOMPANHAMENTO NO MERCADO
Os critérios de monitoramento no mercado são de responsabilidade da Anvisa e são estabelecidos
pela regulamentação desta agência para Equipamentos sob Vigilância Sanitária.
15 PENALIDADES
Os critérios para aplicação de penalidades deverão seguir as exigências do GPCR, complementadas
por este RAC.
15.1 O solicitante que deixar de cumprir os requisitos deste RAC está sujeito às penalidades de
suspensão e cancelamento da certificação, definidas e operacionalizadas conforme plano de
certificação do Inmetro.
15.2 Para produtos que tenham suspensão ou cancelamento da certificação, e que sejam objeto
de regularização junto à Anvisa, a empresa solicitante que deixar de atender às exigências deste
RAC, nos itens aplicáveis, poderá estar sujeita a outras sanções. São considerados irregularidades:
15.2.1 Fornecer produtos fora dos padrões de qualidade com o Selo de Identificação da
Conformidade estabelecido neste RAC;
15.2.3 Não informar ou fornecer informações falsas a respeito dos produtos certificados;
15.2.4 Dificultar o acesso dos auditores aos documentos e registos do seu sistema; e
15.2.5 Não aceitar a verificação e cobranças nos prazos previstos neste RAC.
16 RECLAMAÇÕES
O requisito 16 “Reclamações” do GPCR se aplica totalmente.
ANEXO A - AUDITORIA
A.1 As auditorias de fábrica devem ser realizadas de acordo com os requisitos da tabela 1.
1. O ficheiro de gestão de riscos deve ser utilizado como base para a avaliação. O RMF deve
demonstrar que não ocorreu alteração com impacto relevante na segurança do produto que não
seja satisfeito por medidas de controlo. Os requisitos das tabelas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 deverão ser
auditados e para tanto poderão ser utilizados meios eletrônicos e ferramentas de avaliação da
conformidade documental.
A.2 Na auditoria inicial de certificação serão inspecionados os documentos que serão utilizados na
produção.
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
2. Os dados estatísticos de produção dos fabricantes estrangeiros que já produzem o objeto desta
certificação deverão ser verificados na auditoria inicial de fábrica.
Aplicação da gestão de riscos aos Requisitos de Avaliação da Conformidade de produtos para saúde
na Auditoria.
1 Requisitos Gerais de Avaliação de Conformidade em Auditoria.
O PCB brasileiro deve prosseguir com a auditoria de RM e SGQ em o
unidade fabril ou
solicitação para que a auditoria seja conduzida por um CAB (Avaliação de Conformidade
Organismo) credenciado por um
Órgão membro do MLA da IAF, com o qual o PCB tem um memorando de
Entendimento - Memorando de Entendimento,
através de um Plano de Auditoria desenvolvido pela Brasileiro PCB. Esta auditoria
deve necessariamente levar em conta
atender todos os requisitos dos Anexos A e B, com o objetivo de verificar a conformidade do
processo produtivo e do RM. Alternativamente, outras auditorias descritas em 6.2.3.8.2, 6.2.3.8.4 e
6.2.3.8.5 deste RAC poderão ser utilizadas para atendimento ao requisito de auditoria nas unidades
objeto de auditoria. Os resultados dessas auditorias deverão ser tratados e avaliados pelo PCB
brasileiro.
2 O PCB deverá avaliar o Arquivo de Gerenciamento de Riscos (RMF) e em conformidade com os
requisitos deste RAC e das seguintes normas:
2.1 ABNT NBR ISO 14971/2009, Produtos para saúde, Aplicação da gestão de riscos em produtos
para saúde (Tabela 2)
2.2 ABNT NBR IEC 60601-1/2010, Equipamentos Eletromédicos, Parte 1, Requisitos gerais de
segurança básica e desempenho essencial, cláusula 14, Sistemas Eletromédicos Programáveis,
versão corrigida 2013 (Tabela 3)
2.3 ABNT NBR IEC 60601-1-6/2011, Equipamentos Eletromédicos, Parte 1-6, Requisitos gerais de
segurança básica e desempenho essencial, Norma colateral, Usabilidade, versão corrigida 2013
(Tabela 4).
2.4 ABNT NBR IEC 62366, Produtos para saúde, Aplicação da Engenharia de Usabilidade a
produtos para saúde (Tabela 5)
2.5 Itens de Verificação da Norma ABNT NBR IEC 60601-1-9/2010 ou pela Gestão de Riscos
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0
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
segurança do produto e que não foi avaliado através de testes laboratoriais não ocorreu.
3.1 A PCB deverá verificar alterações em DHF e DMR que impliquem na necessidade de novos
ensaios de tipo, conforme item 6.2.4 deste RAC.
4. O PCB deve testemunhar a fabricação completa, na linha de montagem e verificar o DHR, de um
produto, com o objetivo de verificar se não há processos ou alterações de processos não
documentados na RMF. Caso a certificação seja por família, o modelo selecionado deverá ser a
configuração mais crítica do produto certificado. Alternativamente, os procedimentos de
fabricação e os registros dos testes realizados podem ser usados para fornecer evidências de
conformidade com este requisito.
4.1 A PCB deverá testemunhar a realização de testes de rotina na linha de montagem, fornecidos
pelo fabricante, de acordo com a RMF do produto, registrando o modelo e número de série do
produto testado no relatório de auditoria. A seleção da amostra para ensaio deverá seguir as
orientações do item 6.2.6 deste RAC. Alternativamente, os registos de ensaios já realizados podem
ser utilizados para comprovar o cumprimento deste requisito.
5. A inspeção da documentação de fábrica deve comprovar que o fabricante toma medidas
durante a fabricação para garantir que cada item atenda a todos os requisitos da norma ABNT NBR
IEC 60601-1 mesmo que não seja completa e individualmente testado durante a fabricação: Essas
medidas podem ser:
a) métodos de produção (para garantir bom desempenho de fabricação e qualidade constante),
nos quais a qualidade estaria relacionada à segurança; ou
b) testes de produção (testes de rotina) realizados em cada item produzido; ou
c) testes de produção realizados numa amostra, cujos resultados justificassem um nível de
confiança suficiente.
Os requisitos que devem ser verificados são objeto de acordo entre a PCB e o fabricante para
garantir a segurança do produto certificado.
6. Os testes rotineiros de segurança elétrica deverão comprovar que o produto atende às
cláusulas 8.6, 8.7 e 8.8 da ABNT NBR IEC 60601-1:2010 versão corrigida 2013 abaixo:
a) aterramento (cláusula 8.6);
b) medição de corrente de fuga (cláusula 8.7);
c) ensaio de rigidez dielétrica (cláusula 8.8, não destrutivo); e
d) os testes funcionais são especificados pelo fabricante e acordados com o PCB.
6.1 Para execução de testes de rotina recomenda-se a utilização da verificação prescrita na IEC TR
62354:2014, Procedimentos gerais de testes para equipamentos eletromédicos, Testes de rotina na
linha de produção item K.
7. A PCB deverá analisar o RMF aplicando todos os requisitos da ABNT NBR ISO 14971 (Tabela 2
deste RAC). Caso identifique alguma alteração na norma técnica ou no projeto que cause impacto
na segurança, o PCB deverá confirmar na RMF se o produto foi testado novamente para o(s)
requisito(s) analisado(s) ou se foram estabelecidas medidas de controle.
8. Dentre as alterações documentadas na RMF sobre o objeto de análise, estão incluídas
modificações no projeto mecânico, projeto elétrico, software, montagem do produto, materiais e
componentes eletrônicos que possam afetar ou alterar a segurança funcional, e a compatibilidade
eletromagnética (EMC) e elétrica. seguranças do produto, devem estar relacionadas.
9. As amostras de produtos que precisarem ser coletadas para testes durante auditoria de
fábrica deverão atender ao item 6.2.4.2 deste RAC.
10. A PCB avaliará o Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante e auditará o titular da
regularização, requerente da certificação no Brasil, para garantir o cumprimento da aposição do
Selo de Identificação da Conformidade com os requisitos do Anexo B deste RAC, por meio da
avaliação dos registros de execução desta atividade durante a auditoria do solicitante da
3
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
certificação. A certificação conforme ABNT NBR ISO 13485:2016 é opcional. No caso de certificação
externa, o certificado deverá ser válido e o relatório de auditoria do organismo certificador deverá
garantir o atendimento aos itens do Anexo B deste RAC. O fabricante também pode demonstrar
atendimento aos requisitos da RDC nº. 16/2013 Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos e
Produtos para Uso em Diagnóstico In Vitro, ou por meio de relatórios de auditoria emitidos no
âmbito do Programa Unificado de Auditoria de Produtos para Saúde (MDSAP).
3
2
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Nota 1: A conformidade é evidenciada pela PCB através da confirmação dos requisitos da Tabela 3,
da norma ABNT NBR IEC 60601-1:2010/2013.
Nota 2: Os requisitos da Tabela 3 não sofrem alterações por meio do Gerenciamento de Riscos.
Nota 3: Os Ensaios Rotineiros de Rigidez Dielétrica podem seguir as prescrições do Anexo K da IEC
TR
3
3
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
62354:2014.
3
4
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Tabela 6 - Itens de Verificação da Norma ABNT NBR IEC 60601-1-9:2010 ou por Gestão de Riscos
Prescrições gerais para segurança básica e desempenho essencial, projeto ecologicamente
responsável Avaliação de conformidade Requisitos em auditoria
Descrição do requisito
Requisito padrão
Identificação de aspectos ambientais 4.1
Instruções para minimizar o impacto ambiental durante o uso normal 4.5.2
Informações para gerenciamento do fim da vida útil 4.5.3
A avaliação do cumprimento do item 4.1 deverá ser feita por meio de comprovação de execução da
atividade, sem a exigência de ações correspondentes para cada aspecto ambiental identificado
durante a análise; entretanto, o atendimento do item 4.1 é imprescindível para a elaboração das
instruções dos requisitos 4.5.2 e 4.5.3.
3
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
3
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
3
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ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Tabela 7-b Resumo da aplicação dos requisitos da Tabela 7 por classe de software
Requeriment
Requisitos aplicáveis Classe A Classe B Classe C
o
4 Todos os requisitos X X X
5.1 5.1.1, 5.1.2, 5.1.3, 5.1.6, 5.1.7, 5.1.8, 5.1.9 X X X
5.1 5.1.5, 5.1.10, 5.1.11, 5.1.12 X X
5.1 5.1.4 X
5.2 5.2.1, 5.2.2, 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6 X X X
5.2 5.2.3 X X
5.3 5.3.1, 5.3.2, 5.3.3, 5.3.4, 5.3.6 X X
5.3 5.3.5 X
5.4 5.4.1 X X
5.4 5.4.2, 5.4.3, 5.4.4 X
5.5 5.5.1 X X X
5.5 5.5.2, 5.5.3, 5.5.5 X X
5.5 5.5.4 X
5.6 Todos os requisitos X X
5.7 Todos os requisitos X X X
5.8 5.8.1, 5.8.2, 5.8.4, 5.8.7, 5.8.8 X X X
6 Todos os requisitos X X X
7.1 Todos os requisitos X X
7.2 Todos os requisitos X X
7.3 Todos os requisitos X X
3
8
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
7.4 7.4.1 X X X
7.4 7.4.2, 7.4.3 X X
8 Todos os requisitos X X X
9 Todos os requisitos X X X
Nota: A inclusão da Tabela 7-b no Anexo A “Resumo da aplicação dos requisitos da Tabela 7 por
classe de software” não implica alteração dos certificados de conformidade emitidos
anteriormente à sua inclusão e também não altera processos de avaliação de conformidade que já
estejam em vigor. progresso antes da publicação desta Portaria.
3
9
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
8.1 Na avaliação inicial e durante a auditoria de manutenção do SGQ do fabricante que utiliza a
ABNT NBR ISO 13485:2016 para o(s) produto(s) objeto da certificação, a PCB deverá verificar o
atendimento aos requisitos mínimos listados na Tabela 8 abaixo:
4
0
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
8.2 A Assistência Técnica, quando aplicável, deverá ser verificada no SGQ, em atendimento à
Instrução Normativa da Anvisa nº. 8 de 26/12/2013, e dos fabricantes, em atendimento à RDC
Anvisa nº. 16, de 2013 ou através dos requisitos correspondentes da norma ABNT NBR ISO
13485:2016.
8.2.1 Opcionalmente a Assistência Técnica, quando aplicável, poderá ser executada conforme
definição 4.1.1 - Assistência Técnica - Definição estendida.
8.3 A auditoria dos solicitantes da certificação, deverá avaliar no SGQ o atendimento aos
requisitos da ABNT NBR ISO 13485:2016, Tabela 8 e o atendimento ao item 7 sobre Tratamento de
Reclamações do GPCR.
4
1
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Sim
Sim
Não
Sim
4 - Os produtos que compõem esta família possuem precauções, restrições, advertências e cuidados
especiais semelhantes?
Nã
o
Sim
Sim
4
2
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
4
3
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
a) O selo, conforme Figura 1, só poderá ser utilizado em produtos que estejam em vigor na IN da
Anvisa.
(Instrução Normativa), que estabelece as normas técnicas, adotadas para fins de certificação
de conformidade de Equipamentos sob Regime de Vigilância Sanitária;
b) O selo, conforme Figura 2, aplica-se aos Equipamentos não incluídos no item 2.a;
e) No produto, quando o Selo de Identificação da Conformidade não puder ser fixado conforme
itens 2.a, 2.b e 2.d, por não caber na parte frontal do Equipamento, poderá ser afixado em
suas demais partes; e
f) A versão preto e branco só poderá ser utilizada na embalagem se esta tiver cor semelhante à
o do selo colorido.
3. O PCB deverá garantir que a aposição do Selo de Identificação da Conformidade seja feita de
forma indelével, permanente e bem visível, bem como a possibilidade de rastreamento dos
Equipamentos sob o Regime de Vigilância Sanitária por meio de numeração sequencial ou de outra
forma determinada pelo PCB. de comum acordo com o requerente.
4
4
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
4
5
ANEXO PORTARIA INMETRO Nº 384/2020
Tamanho
mínimo
20mm
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