Bioquimica Curva Padrao PDF
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SÃO CRISTÓVÃO – SE
2023
CATARINA ARAGÃO GOMES
GABRIELA DA SILVA SANTANA
SÃO CRISTÓVÃO – SE
2023
1. INTRODUÇÃO
As proteínas desempenham papéis importantes na maioria dos processos
biológicos. O desenvolvimento de metodologias para quantificá-las é fundamental em
várias áreas da ciência, como, por exemplo, em análises clínicas, auxiliando no
diagnóstico de certas doenças correlacionadas com a alteração da quantidade de
proteínas nos fluidos biológicos. Os métodos para a determinação da concentração de
proteínas são variados, entretanto, as metodologias mais utilizadas são as
espectrofotométricas no ultravioleta e no visível, conhecidas como UV-Vis.
A espectrofotometria é uma das técnicas analíticas mais utilizadas para
determinações quantitativas de espécies químicas, devido à robustez, instrumentação
relativamente simples e de baixo custo, e ao grande número de aplicações
desenvolvidas. Essa técnica se baseia na medida da absorção de radiação
eletromagnética nas regiões visível e ultravioleta por espécies químicas em solução.
Na análise quantitativa, a atenuação do feixe de radiação é, dentro de certos limites,
proporcional à concentração da espécie química a ser determinada. As espécies
químicas de interesse geralmente estão presentes em solução líquida, embora seja
também possível medidas em fase sólida ou gasosa. (BERGAMIN, H. F.; et al., 2010)
A lei de Beer fundamenta a espectrometria, quando um feixe de radiação de
comprimento de onda definido (i.e. de energia apropriada) e de intensidade I0 incide
sobre uma amostra, uma parte desta energia é absorvida (Ia), uma parte é transmitida
(It) e outra é refletida ou espalhada (Ir), de forma que:
Io = Ia + It + Ir
A figura 1 esquematiza a determinação quantitativa da absorção de luz por uma
amostra, ou melhor, sua densidade óptica, na qual incide um feixe de luz de
comprimento de onda λ e intensidade I0; ao ser refratado, a intensidade do feixe decai
exponencialmente com o caminho óptico l percorrido no interior da amostra.
O resultado destas observações foi expresso por uma equação relacionando a
absorção da radiação com a concentração da espécie absorvente e com o caminho
óptico da cela de medida:
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Materiais
● Eppendorfs
● Cubeta do espectrofotômetro
● Albumina 0,124g
● Água destilada
● Reativo de biureto
● Saliva
● Béquer
● Micropipetas
● Pipeta graduada
● Pêra pipetadora
● Estante
3.2 Metodologia
Diluir 124 mg, de padrão albumina com água destilada, 1 mL ou
1000 µL num eppendorf. Separar 5 eppendorfs, o primeiro será para o
reagente branco: contendo tudo menos a amostra, 1 mL de água destilada +
1 mL de reativo de biureto, o segundo: pipetar 10 µL do padrão, neste
eppendorf teremos 1,24 mg, no terceiro: pipeta 20 µL do padrão, teremos
2,48 mg, no quarto: pipetar 25 µL do padrão, teremos 3,1 mg e no último e
quinto: pipetar 50 µL do padrão, teremos 6,2 mg. Completar os últimos 4
eppendorfs, que contém albumina, com água destilada, para ter 1 mL, no
primeiro 990 µL, no segundo 980 µL, no terceiro 975 µL e no quarto 950 µL.
Adicionar 1 mL de reativo de biureto, para agir como um cromóforo, nos 4
eppendorfs que contém albumina. Por fim, para produzir a amostra: adicione
100 µL de saliva, 900 µL de água destilada e 1 mL de reativo de biureto. Para
a leitura no espectrofotômetro, utilizando-se do método de biureto, ajuste para
o comprimento de onda de 525 nm. Ler na ordem, começando pelo branco e
ao fim, a amostra desconhecida. Anote os resultados da absorbância para
construção da curva padrão da proteína.
4. RESULTADOS
4.1. Escala do gráfico da curva padrão de proteína
1,24 0,222
2,48 0,261
3,10 0,322
6,20 0,356
Quadro 1: Valores de absorbância obtidos no espectrofotômetro a partir de uma concentração
6. CONCLUSÃO
Utilizamos do método do biureto para leitura no espectrofotômetro
de amostras que nos ajudariam a construir uma curva padrão de proteína.
Dessa forma, nos familiarizamos com o equipamento, e também pudemos, ao
determinar a curva, encontrar a equação da reta para descobrir as
concentrações de proteínas em amostras desconhecidas, como a de saliva
utilizada. Infelizmente o valor do coeficiente de determinação da regressão foi
muito baixo, assim, seria ideal refazer o experimento. Razões para essa
adversidade podem variar, do baixo número de soluções lidas para a
construção da reta, ou inexperiência ao fazer uso das pipetas, até qualquer
falha no processo. Conclui-se então que os objetivos desta prática foram
alcançados, todavia é fundamental praticar este experimento para resultados
mais conclusivos.
REFERÊNCIAS