ITAn 11
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EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS
(DFPC/1982)
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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III - Relatório de Doação de Armas (RDA) - é o documento que consolida as armas
apreendidas, recebidas pelo Exército e doadas a órgão de segurança pública. É encaminhado pelas
RM à DFPC semestralmente até o dia 10 de julho e 10 de janeiro;
VII - Termo de Entrega de Arma Doada (TEAD) – documento lavrado pela OM que fizer a
entrega do armamento doado ao OSP contemplado em processo de perdimento.
II - espingarda: arma de fogo portátil, de cano longo com alma lisa, isto é, não-raiada;
III - fuzil: arma de fogo portátil, de cano longo e cuja alma do cano é raiada; e
Parágrafo único. As armas citadas no caput não poderão ser pré-destruídas, até decisão da
DFPC.
Art. 5º Armas brasonadas entregues ao Exército não poderão ser destruídas, devendo
permanecer em depósito para posterior retorno à cadeia de suprimento ou para devolução à Força
Singular ou ao OSP de origem.
Art. 6º A destruição de armas orgânicas das Forças Singulares, OSP e órgãos e entidades
da Administração Pública são de responsabilidade dos órgãos detentores desse material.
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Art. 7º São atribuições das Regiões Militares (RM):
Art. 8º São atribuições das OM designadas pelas Regiões Militares para recebimento,
depósitoe destruição de armas e muniçõesapreendidas:
III - divulgar modelo de GEAM (Anexo A) físico e eletrônico, aos tribunais e juízes
competentes de sua área;
IV - ligar-se com órgão do Poder Judiciário e da Polícia Federal de sua área para
divulgação das condições de recebimento de armas e munições apreendidas; e
VII - elaborar mapas estatísticos de recebimento de armas e munições recebidas para fins
de assessoramento ao comandante, visando melhorar o atendimento das demandas;
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VIII - estabelecer contatos prévios com órgãos e entidades da Administração Pública para
aperfeiçoamento do processo de recebimento de armas e munições; e
CAPÍTULO II
DO RECEBIMENTO DE ARMAS E MUNIÇÕES
I - agendamento da entrega;
II - conferência documental;
V - loteamento do material;
VII - guarda.
§1º Antes da conferência física, todas as armas devem passar por rigorosa inspeção a fim
de verificar se elas estão descarregadas e/ou desmuniciadas.
§2º Na ação de conferência física, as armas devem ser fotografadas com foco principal no
número de série, devendo o arquivo digital fazer parte do arquivo permanente da OM.
§3º As ações de conferência e pré-destruição, quando for o caso, deverão ser contínuas e
sempre que possível filmadas, devendo o acervo filmográfico ser arquivado juntamente com as
fotografias das armas.
Art. 11. O agendamento da entrega de armas em OM designada será feito pelo órgão
interessado com o presidente da CRDAM, ou membro por ele determinado, conforme calendário
anual.
Art. 12. A conferência documental dar-se-á conforme modelo estabelecido pela OM com a
identificação da autoridade competente.
Art. 13. A conferência física será quantitativa e qualitativa na presença do responsável pela
entrega e deve se restringir ao que constar na GEAM do órgão judicial.
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Art. 14. O registro do recebimento deve corresponder à inclusão dos dados constantes do
TRAM em banco de dados digital, coma identificação das armas (espécie, marca, modelo, número
de série e calibre, incluindo a fotografia) e munições (tipo, calibre e quantidade) recebidas.
Parágrafo único. O TRAM deve ser impresso em duas vias, sendo uma destinada ao
responsável pela entrega das armas e munições e outra para arquivo da CRDAM, e deve ser
publicado em BAR da OM recebedora.
Art. 15. As armas de fogo recebidas serão separadas em dois lotes identificados:
“PASSÍVEIS DE DOAÇÃO” e “PARA DESTRUIÇÃO”, com a referência ao TRAM e à origem
das armas.
Art. 16. A pré-destruição consiste na inutilização da arma de fogo para realização imediata
de tiro, podendo ser por método de prensagem, cisalhamento, incineração ou outro.
Parágrafo único. Em qualquer dos métodos os dados de identificação da arma devem ser
preservados.
Parágrafo único. A pré-destruição deve ser realizada apenas nos lotes de armas “PARA
DESTRUIÇÃO” e deve ocorrer no local de entrega e imediatamente após o recebimento, evitando-
se a guarda e o transporte de armas que não sejam passíveis de doação.
Parágrafo único. Os lotes das armas recebidas devem ser guardados em ambientes
separados.
CAPÍTULO III
DA DESTRUIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES
Art. 20. A destruição das armas recebidas será executada em empresas cooperadoras do
Exército.
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Parágrafo único. Todo o processo de destruição de armas, desde a saída da OM até sua
finalização, deve ser acompanhado por pelo menos um membro da CRDA e de um integrante do
SFPC de Guarnição.
CAPÍTULO IV
DA DOAÇÃO DE ARMAS APREENDIDAS
Art. 23. A DFPC consolidará os RTAD/ RM, emitindo o RTAD/EB, conforme anexo C
desta Instrução, encaminhando-o à Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) do
Ministério da Justiça, nos meses de abril, julho, outubro e janeiro, para divulgação aos OSP.
Art. 24. O órgão de segurança pública responsável pela apreensão do armamento deverá
manifestar à Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública
(Cenas) seu interesse pela doação das armas apreendidas, até dez dias após o envio das armas pelo
juiz competente ao Comando do Exército, indicando sua necessidade do armamento e a obediência
ao padrão e à dotação
Art. 25. Caso o OSP não responsável pela apreensão tenha interesse em receber as armas
de fogo entregues ao Exército, deve se manifestar diretamente à SENASP, a qualquer momento,
indicando sua necessidade do armamento e a obediência ao padrão e à dotação de cada órgão.
Art. 26. De posse do QDA (anexo D) remetido pela SENASP, a DFPC fará a avaliação
com relação à dotação dos OSP contemplados e o encaminhará às RM para o prosseguimento do
processo de doação de armas.
Parágrafo único. Quando o QDA contemplar Polícia Militar e/ou Corpo de Bombeiro
Militar a DFPC consultará, ainda, o Comando de Operações Terrestres para estudo das solicitações,
com base no quadro de organização e dotação, e emissão de parecer sobre a conveniência ou não da
doação.
Art. 27. De posse do QDA revisado pela DFPC, a RM solicitará à autoridade judicial
competente o perdimento das armas em favor dos órgãos contemplados com a doação.
Art. 28. Após a decisão judicial sobre o perdimento das armas doadas aos OSP, a RM
informará aos órgãos contemplados e as OM detentoras os procedimentos administrativos para a
entrega das armas,
Art. 30. Na hipótese de o juiz competente indicar o OSP para recebimento de arma
apreendida, a OM recebedora das armas fará constar tal indicação no TRAM/OM e no RTAD/OM,
e consequentemente, a RM fará constar do RTAD/RM essa informação, dando prosseguimento ao
processo.
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Parágrafo único. A RM deve informar o juiz competente sobre o encaminhamento da
indicação do OSP a ser contemplado à SENASP.
Art. 31. Na hipótese do art. 24 desta instrução, havendo entendimento prévio entre a RM, a
autoridade judiciária e o OSP que apreendeu as armas e manifestou interesse em recebê-las por
doação, o processo de perdimento em favor desse OSP poderá iniciar antes da entrega dessas armas
à OM encarregada do recebimento.
Parágrafo único. Nesse caso, após decisão pelo perdimento das armas em favor do OSP, a
GEAM será conferida pela CRAM no local onde se encontram guardadas as armas doadas, sendo
neste momento lavrado o TEAD (anexo F).
CAPÍTULO V
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 32. As armas relacionadas em RTAD (OM, RM ou EB) não deverão constar dos
relatórios subsequentes.
Art. 33. Determinar que esta ITA entre em vigor na data de sua publicação.
Anexos:
_____________________________________
Gen Bda IVAN FERREIRA NEIVA FILHO
Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados
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Anexo A - GUIA DE ENTREGA DE ARMAS E MUNIÇÕES APREENDIDAS
MUNIÇÃO
Data e local
Juiz–cargo
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Anexo B - TERMO DE RECEBIMENTO DE ARMAS E MUNIÇÕES
MUNIÇÕES
Local e data
Local e data
Chefe OM/RM/DFPC
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Anexo D - QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ARMAS
Local e data
Responsável SENASP
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Anexo E - RELATÓRIO DE ARMAS DOADAS
Local e data
Chefe do SFPC/RM
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Anexo F – TERMO DE ENTREGA DE ARMAS DOADAS
Local e data
CRDAM (presidente e membros)
Responsável do OSP contemplado
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