Cartilha Blitz 2021-2

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Cartilha CACs/PM | Deputado Estadual Capitão Alden

INTRODUÇÃO

O Brasil é desenvolvido em áreas renomadas, entretanto, no con-


texto armas de fogo é nítido que o país ainda tem muito o que evo-
luir. Parte da população ainda tem o conceito equivocado quanto
ao porte de arma e o uso de armamentos por parte de cidadãos
de bem, geralmente, ocorrem associações depreciativas, como por
exemplo, a ilegalidade.

A falta de conhecimento quanto a existência de Colecionadores, Ati-


radores desportivos e Caçadores (CACs) gera uma série de proble-
mas, inclusive, junto às forças de Segurança Pública, pois os CACs
são cidadãos de bem, devidamente, habilitados para o manuseio
de armas de fogo e possuidores de documentos que legitimam seu
porte legal de armamento.

Pensando exatamente nisso, essa cartilha foi produzida para faci-


litar a comunicação entre as forças policiais e os Colecionadores,
Atiradores desportivos e Caçadores nas ocasiões de abordagens
policiais. O foco é promover maior comodidade tanto ao agente de
Segurança Pública quanto aos CACs.
FOTO: MATEUS PEREIRA

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CONCEITOS

COLECIONADOR
É a pessoa física ou jurídica registrada no Exército com a finalidade
de adquirir, reunir, manter sob sua guarda e conservar Produtos
Controlados Pelo Exército (PCE). O colecionamento de PCE, tem
por finalidade preservar e divulgar o patrimônio material histórico
no que se refere a armas, munições, viaturas militares e outros PCEs,
colaborando com a preservação do patrimônio cultural brasileiro,
nos moldes dos art. 215 e 216 da Constituição Federal Brasileira de
1988.

ATIRADOR DESPORTIVO
O tiro desportivo está enquadrado como esporte formal, conforme
previsto na Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998. Atirador desportivo
é a pessoa física registrada no Exército Brasileiro e que pratica, ha-

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bitualmente, o tiro como esporte.

CAÇADOR
O caçador é a pessoa física registrada no Exército, vinculado a uma
entidade ligada de caça ou ao tiro desportivo, e que realiza o aba-
te de espécies da fauna conforme normas do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). São
consideradas entidades de caça os clubes e associações, as federa-
ções e as confederações de caça que se dedicam a essa atividade e
que também estejam registradas no Exército.

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FAZENDO VALER OS DIREITOS

O Porte de Trânsito tem como finalidade autorizar o transporte de


01 (uma) arma de fogo, estando ela municiada e a pronto uso, com
objetivo específico de proteção do acervo do Colecionador, Atirador
e Caçador (CAC), no deslocamento entre o local de guarda do acer-
vo e o local de treinamento, competição e/ou caça.

A autorização concedida pelo Exército ao CAC possibilita portar


qualquer arma de seu acervo, desde que seja compatível com a
normativa (Uma única arma curta). Lembrando que o Exército não
regula os meios de transporte, ocasião em que o CAC deve utilizar
o transporte que melhor lhe convier, sempre observado as regras es-
tabelecidas pelas Agências Reguladoras como exemplo da Agência
Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Acerca do itinerário e hora a ser observada pelo CAC, a palavra de


ordem para o exercício de qualquer direito é a COERÊNCIA!

A Lei é bastante objetiva ao condicionar a legalidade do porte de


trânsito do CAC quando estiver “em deslocamento para treinamento
ou participação em competições”. Na caça, é assegurado ao CAC o
Porte de Trânsito no deslocamento entre o local de guarda e o local
destinado ao manejo da fauna invasora, obedecidas as normas do
órgão ambiental (Ibama).

Considerando que o Porte de Trânsito tem como finalidade exclusiva


a proteção do acervo do CAC, do local de guarda até o destino final

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de treino/competição e seu respectivo retorno, o seu direito deverá
ser resguardado enquanto observada as premissas estabelecidas na
Lei. Vejamos:

a) Se o local de treino ou competição for na mesma Cidade do local


de guarda, o trajeto deverá ser compatível, seja de ida ou retorno.
Nada impede que o CAC faça paradas essenciais, como posto de
combustível, entre outros;

b) Se o local de treino ou competição for diverso da Cidade do local


de guarda, deve ser assegurado ao CAC o Porte de Trânsito em todo
o trajeto, incluindo paradas necessárias, como hospedagem, pos-
to de combustível, restaurante, etc, garantindo a segurança do seu
acervo no deslocamento;

c) O local de treinamento/competição não representa o clube filiado,


mas sim todo e qualquer local autorizado à prática do tiro;

d) Os horários também não são pré-determinados, entretanto, o bom


senso deve ser observado por todos os CACs.

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LEGISLAÇÃO/DOUTRINA

Portaria EB-COLOG nº 150 de 2020 (dispõe sobre normatização


administrativa de atividades de colecionamento, tiro desportivo e
caça);

Decreto Federal nº 10.030/2019 (aprova o regulamento de produ-


tos controlados);

Decreto Federal nº 9.846/2019 (dispõe sobre o registro, cadastro


e a aquisição de armas e munições por caçadores, colecionadores
e atiradores);

Estatuto do Desarmamento (Lei n° 10.826/2003).

DO PORTE DE TRÂNSITO DO “CAC”


(ASPECTOS E REQUISITOS LEGAIS)

O Porte de Trânsito dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores


está previsto no artigo 24 da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desar-
mamento), que estabelece:

Art. 24. Excetuadas as atribuições a que se refere o


art. 2º desta Lei, compete ao Comando do Exército
autorizar e fiscalizar a produção, exportação, impor-
tação, desembaraço alfandegário e o comércio de ar-
mas de fogo e demais produtos controlados, inclusive

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o registro e o porte de trânsito de arma de fogo de
colecionadores, atiradores e caçadores.

Para que o CAC possa exercer o direito estabelecido na Lei, com-


pete a este cumprir com os requisitos estabelecidos no Decreto
9.846/2019, especialmente o artigo 5º, que estabelece:

Art. 5º Os clubes e as escolas de tiro e os coleciona-


dores, os atiradores e os caçadores serão registrados
no Comando do Exército. (...)

§ 3º Os colecionadores, os atiradores e os caçadores


poderão portar uma arma de fogo curta municiada,
alimentada e carregada, pertencente a seu acervo ca-
dastrado no SINARM ou no SIGMA, conforme o caso,
sempre que estiverem em deslocamento para treina-
mento ou participação em competições, por meio da
apresentação do Certificado de Registro de Colecio-
nador, Atirador e Caçador, do Certificado de Registro
de Arma de Fogo e da Guia de Tráfego válidos.

O Porte de Trânsito está condicionado a apresentação de toda a


documentação necessária, conforme abaixo:

RG (Ou outro Documento pessoal com foto).


CR (Certificado de Registro) – Validade de 10 anos;
CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) – Validade de 10 anos;
GT SIGMA (Guia de Trânsito) – Validade de 3 anos;
GT SINARM (Guia de Tráfego) – Validade de 10 dias contadas da expedi-
ção;

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Ressaltando que além da validade dos documentos, a GT (Guia de
Trânsito) é impreterível para o transporte de produtos controla-
dos, armas e munições, conforme dispõe o artigo 42 da Portaria do
COLOG nº 150 de 2020:

Art. 42. A circulação de produtos controlados em ter-


ritório nacional deve estar acompanhada da respecti-
va autorização por meio da Guia de Tráfego (GT).

§1º A Guia de Tráfego é a autorização, dada pelo Co-


mando do Exército, para o tráfego de armas, acessó-
rios e munições e outros Produtos Controlados pelo
Exército no território nacional e corresponde ao porte
de trânsito previsto no art. 24 da Lei nº 10.826/2003.

PROCEDIMENTO QUE DEVERÁ SER


ADOTADO NOS CASOS DE ABORDAGEM
POLICIAL A UM CAC

1
SE O AUTOR É ATIRADOR DESPORTIVO:

a) Conferir a numeração e a data de validade dos seguintes docu-


mentos: Certificado de Registro (CR), Certificado de Registro de
Arma de Fogo (CRAF) e a Guia de Tráfego (GT) – para o caso de
estar portando arma curta carregada (munição na câmara);

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b) Conferir a numeração e a data de validade dos seguintes docu-
mentos: Certificado de Registro (CR) ou Certificado de Registro de
Arma de Fogo (CRAF) - para o caso de estar portando arma des-
carregada (munição acondicionada separada da arma), conforme
disposto no § 2º do art. 5º, do Decreto federal nº 9.846, de 25 de
junho de 2019;

c) Verificar as circunstâncias da abordagem e questionar sobre o


deslocamento do Atirador Desportista, para atendimento do dispos-
to no art. 61 da Portaria nº 150 - COLOG, de 5 de dezembro de 2019:
“para treinamento ou participação em competições”.

2
SE O AUTOR É CAÇADOR:

a)Conferir a numeração e a data de validade dos seguintes docu-


mentos: Certificado de Registro (CR), Certificado de Registro de
Arma de Fogo (CRAF), Guia de Caça (GC), Guia de Tráfego (GT) e

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documentos do órgão ambiental (Comprovante de inscrição e Cer-
tificado de Regularidade de Cadastro Técnico Federal emitido pelo
Ibama) - para o caso de estar portando arma curta carregada (mu-
nição na câmara);

b) Conferir a numeração e a data de validade dos seguintes docu-


mentos: Certificado de Registro (CR) ou Certificado de Registro de
Arma de Fogo (CRAF), e documentos do órgão ambiental (Com-
provante de inscrição e Certificado de Regularidade de Cadastro
Técnico Federal emitido pelo Ibama) - para o caso de estar portan-
do arma descarregada (munição acondicionada separada da arma),
conforme disposto no § 2º do art. 5º, do Decreto federal nº 9.846, de
25 de junho de 2019;

c) Verificar as circunstâncias da abordagem e questionar sobre o


deslocamento, para atendimento do disposto no art. 61 da Portaria
nº 150 - COLOG, de 5 de dezembro de 2019: “para abate autorizado
de fauna”.

3
SE O AUTOR É COLECIONADOR:

a) Conferir a numeração e a data de validade dos seguintes docu-


mentos: Certificado de Registro (CR), Certificado de Registro de
Arma de Fogo (CRAF), Guia de Tráfego (GT) específica para o des-
locamento no caso de estar portando arma carregada (munição na
câmara);

b) Conferir a numeração e a data de validade dos seguintes docu-


mentos: Certificado de Registro (CR) ou Certificado de Registro de
Arma de Fogo (CRAF) - para o caso de estar portando arma des-

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carregada (munição acondicionada separada da arma), conforme
disposto no § 2º do art. 5º, do Decreto federal nº 9.846, de 25 de
junho de 2019;

c) Verificar as circunstâncias da abordagem e questionar sobre o


deslocamento, para atendimento do disposto no art. 61 da Portaria
nº 150 - COLOG, de 5 de dezembro de 2019: “para exposição do
acervo de coleção”.
FOTO: SALVADORNOTICIAS.COM

Observações:

1) Caso se depare com o documento que apresente data de validade


vencida, vale observar que o documento pode estar amparado pela
validade prevista no § 2º, do art. 22, da Portaria nº 150 - COLOG, de 5
de dezembro de 2019;

2) É “garantido o direito de transporte desmuniciado das armas dos


clubes e das escolas de tiro, por meio da apresentação do Certificado
de Registro das instituições, das Guias de tráfego e dos respectivos
Certificados de Registro de Armas de Fogo válidos, conforme dis-
posto no § 2º do art. 5º, do Decreto federal nº 9.846, de 25 de junho
de 2019.

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PROCEDIMENTOS DURANTE
A ABORDAGEM

1
CONFERIR O ACERVO DO CAC E FISCALIZAR TODAS
AS ARMAS QUE ESTIVEREM EM SUA POSSE.

a) O autor (CAC) poderá portar somente uma arma de fogo cur-


ta carregada do seu acervo no deslocamento para o exercício de
suas atividades;

b) As demais armas devem estar descarregadas, com munições


devidamente acondicionadas, impossibilitando seu uso imediato;

c) Em havendo alguma arma de fogo carregada, além daquela que


o CAC porta (item “1”), determinar o descarregamento;

d) Se o autor Caçador não possuir autorização para “abate autori-


zado de fauna”, registrar ocorrência na delegacia, que deverá ser,
posteriormente, encaminhado ao Serviço de Fiscalização de Produ-
tos Controlados do Exército Brasileiro (SFPC), da circunscrição da
localidade da abordagem.

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2
NA ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS DA
ABORDAGEM, DEVE-SE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO
A COMPATIBILIDADE DO LOCAL/AMBIENTE,
HORÁRIO, ITINERÁRIO E TRAJETO.

Observação:

Registra-se que os trajetos e horários, apesar de não serem pré-


-determinados, devem estar compatíveis com a situação “em des-
locamento” para treino e/ou exercício de atividade, seja de ida ou
retorno, considerando inclusive eventuais paradas essenciais (ex.:
hospedagem, restaurante, postos de combustíveis etc.).

a) Em não havendo inconsistências, agradecer a colaboração e dei-


xar o local para a sequência do serviço;
FOTO: GOV/BA

b) Havendo suspeita de irregularidade, registrar o ocorrido median-


te a lavratura de Ocorrência Policial que deverá ser, posteriormente,

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encaminhado ao Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados
do Exército Brasileiro (SFPC), da circunscrição da localidade da
abordagem;

c) Constatada evidente ilegalidade:

I) Prender o autor;

II) Apreender a(s) arma(s) de fogo;

III) Informar o deslocamento para à STELECOM;

IV) Lavrar Boletim de Ocorrência Policial.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar se o autor é militar ou policial ou integrantes do Art 6°


da Lei n° 10.826/2003, e se está em serviço ou não;

2. Identificar se o autor se enquadra na figura de Colecionador, Ati-


rador Desportivo e Caçador (CAC);

3. Acionar o superior hierárquico do autor do fato quando militar;

4. Diferenciar se a arma é de uso restrito ou de uso permitido, con-


forme Portaria do EB n.1222 / 2019 (9mm, .40 e .45 não são mais
calibres restritos);

5. Caracterizar o porte de arma pelo autor;

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6. Realizar a correta conferência da documentação da arma e do
porte de trânsito dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CAC);

7. Verificar se a arma de fogo apresenta marca, numeração ou qual-


quer sinal de identificação suprimida ou alterada ou restrições nos
sistemas de informação disponíveis.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de verificar a documentação da arma de fogo;

2. Deixar de verificar alteração ou supressão de marca, numeração


ou qualquer sinal de identificação na arma de fogo;

3. Deixar de verificar restrições da arma de fogo nos sistemas de


informação disponíveis;

4. Identificação equivocada do calibre da arma de fogo (uso permi-


tido e uso restrito);

5. Confundir calibre restrito e arma de propriedade das Forças Ar-


madas;

6. Conduzir superior hierárquico até DP;

7. Descrição insuficiente ou imprecisa da arma de fogo no Boletim


de Ocorrência Policial;

8. Deixar de entregar ou retardar a entrega do autor preso ou da


arma de fogo apreendida na DP;

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9. Não dispensar tratamento específico para criança ou adolescente;

10. Realizar a prisão do CAC por porte ilegal de arma de fogo cur-
ta carregada, quando devidamente documentada e o autor estiver
em deslocamento entre o local de guarda e o local de treinamento,
competição ou caça.

ABUSO DE AUTORIDADE

Caso o policial deixe de aplicar a lei, seja tratando de forma des-


respeitosa ou até conduzindo os CACs sem motivo, explicitamente
justificado, o agente de Segurança Pública poderá responder por
Abuso de Autoridade!
FOTO: OUTRASPALAVRAS.NET

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MODELO DE DOCUMENTOS

CR – CERTIFICADO DE REGISTRO
Modelo físico

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CR – CERTIFICADO DE REGISTRO
Modelo novo emitido pelo SisGCorp

GT - GUIA DE TRÁFEGO
Modelo emitida pelo SIGMA

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GT - GUIA DE TRÂNSITO
Modelo emitida pelo SINARM

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CRAF CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA
DE FOGO DO SIGMA

CRAF CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA


DE FOGO DO SINARM

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PERGUNTAS FREQUENTES

1. QUAL TIPO DE TRANSPORTE O CAC DEVE UTILIZAR PARA DES-


LOCAMENTO ENTRE O LOCAL DE GUARDA E O CLUBE DE TIRO OU
LOCAL DE COMPETIÇÃO?

R: O Exército não regula os meios de transporte, sendo assim, o


CAC deve utilizar o transporte que melhor lhe convier, seguindo os
procedimentos de cada agencia reguladora e de posse da documen-
tação exigida.

2. QUANTAS ARMAS E TIPO O CAC PODE PORTAR NOS DESLOCA-


MENTOS PARA TREINO OU COMPETIÇÃO?

R: O Decreto 9.846/2019, estabelece em seu art. 5º que o CAC pode


portar apenas 01 (uma) arma de fogo curta municiada, alimentada
e carregada, pertencente a seu acervo cadastrado no SIGMA para
defesa de seu acervo.

3. QUANTAS ARMAS E TIPO O CAC PODE TRANSPORTAR NOS


DESLOCAMENTOS PARA TREINO OU COMPETIÇÃO?

R: O CAC pode transportar todas as armas de seu acervo, ressal-


tando que devem estar desmuniciadas, com armas e munições em
recipientes distintos e deve-se estar de posse de todas as documen-
tações válidas.

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4. É LEGAL O PORTE DE TRÂNSITO DO CAC?

R: Sim. A Lei é clara ao condicionar a legalidade do porte de trân-


sito do CAC quando o mesmo estiver “em deslocamento para trei-
namento ou participação em competições”. Ao colecionador, fica
permitido em seus deslocamentos para exposições. Na caça, é asse-
gurado ao CAC o Porte de Trânsito no deslocamento entre o local de
guarda e o local destinado ao manejo da fauna invasora, obedecidas
as normas do órgão ambiental (Ibama).

5. SENDO ATIRADOR DESPORTIVO COM CR-CERTIFICADO DE RE-


GISTRO DO EXÉRCITO VÁLIDO, O CAC PODE PORTAR ARMA DE-
VIDAMENTE REGISTRADA NA POLÍCIA FEDERAL, REGISTRO NO
SINARM (SISTEMA NACIONAL DE ARMAS), DURANTE O SEU DES-
LOCAMENTO PARA TREINAMENTO E COMPETIÇÃO?

R: As armas dos Atiradores Desportivos são registradas no sistema


SIGMA (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas) do Exército,
são armas para a prática do tiro desportivo.

As armas registradas na Polícia Federal, no sistema SINARM, são


armas para defesa pessoal, assim, ainda que seja atirador despor-
tivo, não é permitido portar armas registradas no SINARM, apenas
permite o transporte das mesmas, mediante solicitação de GUIA DE
TRÂNSITO específica, justificando o período, local de deslocamento
e objetivo, à Polícia Federal, no âmbito do SINARM.

Vale ressavltar, que a arma deve ser transportada desmuniciada e


separada em recipiente distinto das munições. Nesse caso, o porte
de arma registrada no SINARM caracteriza porte ilegal de arma.

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NA DEFESA DOS CACs!

O deputado Capitão Alden é contra o texto original do Decreto Es-


tadual Nº 12.556 de 27 de janeiro de 2011, que dispõe sobre a pre-
miação aos policiais civis e militares quando efetuarem a apreensão
de armas de fogo portadas ilegalmente. Para o parlamentar, o texto
da referida legislação deveria deixar claro que não se aplica aos Co-
lecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs), pois em
geral os CACs seguem com suas obrigações legais rigorosamente
em conformidade.

“A legislação bonifica e estimula as equipes policiais a apreenderem


armas de fogo. Ela é benéfica para diminuir a circulação de armas
ilegais da ‘bandidagem’, mas tem sido mal aplicada, pois fala ape-
nas em situação irregular, ou seja, é muito subjetiva. E além dessa
bonificação, policiais têm tido outros ‘prêmios’. Dependendo do co-
mandante, existem outros incentivos, como folga, para apreensão
de armas ou drogas”, comenta Alden.

O Capitão Alden é autor de um projeto que visa, justamente, reparar


este erro no Decreto Estadual Nº 12.556/2011. Na proposição o depu-
tado destaca a necessidade de excluir os CACs do referido Decreto
Estadual, pois ele sabe do comprometimento dos CACs e a devida
necessidade de uma legislação mais justa para que não ocorra pre-
juízos para uma categoria importante para a sociedade.

O deputado estadual Capitão Alden, vice-presidente da Comissão


de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislati-
va da Bahia, foi autor do Projeto de Lei (PL) Nº 23.999/2020, que

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dispõe a isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Prestação de Serviços - ICMS nas operações internas decorrentes de
aquisição de armas de fogo, munições insumos de recarga, armas
de condutividade elétrica, espargidores e produtos correlatos, car-
tuchos de condutividade elétrica, balas de borracha e equipamentos
de recarga correlatos, no âmbito do Estado da Bahia por integrantes
das forças de Segurança Pública estadual, ativos e inativos, Guardas
Municipais, CACs, Clubes de Tiro, Instrutores de Armamento e Tiro
- IATs, Escolas de Formação de Vigilantes, Empresas e Profissionais
de Segurança Privada.

O Capitão Alden, defensor da Segurança Pública e Privada na Bahia,


foi o único deputado a promover reunião com o Comando Geral da
Polícia Militar da Bahia para levar as demandas dos CACs quanto à
padronização e ampla divulgação do correto método de aborda-
gem dos Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores que
estejam armados. O parlamentar também fez o encaminhamento
junto ao Comando Geral da Polícia Militar sobre a divulgação desta
cartilha nas instituições que compõem a estrutura da Secretaria de
Segurança Pública (SSP), a exemplo de delegacias da Polícia Civil e
quartéis da Polícia Militar. O objetivo é que o maior número possível
de profissionais da SSP possam ter conhecimento das informações
e distribuam entre os demais envolvidos.

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SETEMBRO 2020

ENCONTRO DOS CACs EM PORTO SEGURO

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2020

1º GUNS EXPERIENCE (CAVIG)


A primeira edição do Gun’s Experience Day foi realizada em Salva-
dor, no mês de dezembro de 2020, em local devidamente preparado
para atender as recomendações de saúde para o período de pan-
demia. O evento foi destinado para os candidatos que realizaram o
concurso público nas carreiras policiais e também para civis admi-
radores do tiro desportivo. Na oportunidade eles tiveram o primeiro
contato com uma arma de fogo, receberam informações sobre as
estatísticas da violência e dicas de sobrevivência urbana para não
se tornar uma vítima. O deputado estadual Capitão Alden destacou
que a atividade contou com os seguintes parceiros: Pro-Armas, Ca-
vig Clube de Tiro, Spartan Clube de Tiro e Associação CAC Bahia.

Para o parlamentar, o evento pode ser definido como uma maneira


diferente de tratar o tema. “Esta luta não é por armas, mas sim, pela
liberdade, defesa da Constituição Federal, pelo direito natural de au-
todefesa e também para garantirmos que nenhum ‘tirano’ assuma o
poder absoluto”, comenta Alden

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NÃO É POR ARMAS,
MAS SIM,
PELA LIBERDADE
E DEFESA DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL!
CAPITÃO ALDEN
DEPUTADO ESTADUAL

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