Po24-001 Portaria Mat Bel 16jul24 DP
Po24-001 Portaria Mat Bel 16jul24 DP
Po24-001 Portaria Mat Bel 16jul24 DP
MATERIAL BÉLICO
São Paulo
2024
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
QUARTEL DO COMANDO GERAL
Considerando:
a Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988, que em seu § 7º do Artigo 144, atribuiu à
Lei, disciplinar sobre a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública,
de maneira a garantir a eficiência de suas atividades;
as Instruções para administração logística e patrimonial da Polícia Militar (I-23-PM)
publicada no Boletim Geral 51/96, de 14 de março de 1996;
a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e
comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, define
crimes e dá outras providências;
o Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019, que regulamenta a Lei nº 10.826/03, para
dispor sobre a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a comercialização de armas de fogo e de
munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas;
o Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019, que altera o Decreto nº 9.847/19 que
regulamenta a Lei nº 10.826/03, para dispor sobre a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a
comercialização de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o Sistema de
Gerenciamento Militar de Armas;
o Decreto nº 10.630, de 12 de fevereiro de 2021, que altera o Decreto nº 9.847/19, que
regulamenta a Lei nº 10.826/03, que dispõe sobre a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a
comercialização de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o Sistema de
Gerenciamento Militar de Armas;
o Decreto nº 11.615, de 21 de julho de 2023, que regulamenta a Lei nº 10.826/03, para
estabelecer regras e procedimentos relativos à aquisição, ao registro, à posse, ao porte, ao cadastro e à
comercialização nacional de armas de fogo, munições e acessórios, disciplinar as atividades de caça
excepcional, de caça de subsistência, de tiro desportivo e de colecionamento de armas de fogo,
munições e acessórios, disciplinar o funcionamento das entidades de tiro desportivo e dispor sobre a
estruturação do SistemaNacional de Armas – Sinarm;
a Lei 14.751, de 12 de dezembro de 2023, que institui a Lei Orgânica Nacional das Polícias
Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos
termos do inciso XXI do caput do Artigo 22 da Constituição Federal, altera a Lei nº 13.675, de 11 de
junho de 2018, e revoga dispositivo do Decreto-Lei nº 667, de 2 julho de 1969;
a Instrução Técnico-Administrativa nº 11, de 9 de agosto de 2017, que dispõe sobre
procedimentos relativos ao recebimento de armas e munições apreendidas para destruição ou doação
a órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas;
a Instrução Normativa DG/PF nº 272, de 21 fevereiro de 2024, da Polícia Federal –
MJSP/PF, que regulamenta os procedimentos para o embarque de passageiro armado e para o despacho
de armado e para o despacho de arma de fogo e/ou munições em aeronaves civis;
a Portaria nº 118-COLOG, de 04 de outubro de 2019, que dispõe sobre a lista de Produtos
Controlados pelo Exército e dá outras providências;
a Portaria Conjunta – C Ex / DG - PF nº 2, de 06 de novembro de 2023, que dispõe sobre
os parâmetros de aferição e listagem de calibres nominais de armas de fogo e das munições de uso
permitido e restrito;
a Portaria nº 166 - COLOG/C Ex, de 22 de dezembro de 2023, que Aprova as Normas para
a Gestão de Produtos Controlados pelo Exército nas atividades de colecionamento, tiro desportivo e
caça excepcional;
a Portaria nº 167 - COLOG/C Ex, de 22 de janeiro de 2024, que aprova as normas para
aquisição, registro, cadastro e transferência de armas de fogo e a aquisição de munições, insumos,
acessórios e outros produtos controlados de competência do Comando de Exército.
O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições,
resolve normatizar a propriedade e o porte de material bélico na Instituição.
Sumário
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
cautelarmente, por meio de despacho fundamentado, poderá suspender essa autorização a qualquer
tempo, devendo recolher, à Reserva de Armas, o armamento e munições da PMESP do qual o policial
militar é detentor usuário, sem prejuízo de eventuais medidas administrativas e judiciais a serem
aplicadas em caso de recusa de obediência.
fl. 6
TÍTULO II
DO MATERIAL BÉLICO
CAPÍTULO I
DO MATERIAL BÉLICO DA PMESP
SEÇÃO I
Do Registro e Cadastro
Artigo 5º - Todo o Material Bélico pertencente ao acervo da PMESP será registrado pela
Diretoria de Logística (DL) em sistema de controle patrimonial da Instituição, mantendo os registros
em caráter permanente, com as informações exigidas pelo Comando do Exército, além daquelas
definidas pelas informações previstas no Anexo “III”.
§ 1º - Compete à DL providenciar o cadastro, no Sistema de Gerenciamento Militar de
Armas (SIGMA), das armas de fogo pertencentes ao acervo da PMESP, bem como, as demais
constantes em registro próprio.
§ 2º - Toda arma de fogo da PMESP será identificada pelo número de série e pelo Brasão
de Armas.
SEÇÃO II
Do Porte
SEÇÃO III
Das Vedações ao Porte
SEÇÃO IV
Da Carga Individual
SEÇÃO V
Da Apreensão
SEÇÃO VI
Do Material Bélico para instrução
CAPÍTULO II
DO MATERIAL BÉLICO DO POLICIAL MILITAR
SEÇÃO I
Da aquisição
Arma de fogo
Artigo 16 - O policial militar, ativo ou veterano, poderá adquirir até 4 (quatro) armas de
fogo, das quais 2 (duas) poderão ser de uso restrito e, dentre estas, apenas uma portátil longa, de alma
lisa ou raiada.
§ 1º - Fica vedada a aquisição de:
a) armas automáticas de qualquer calibre;
b) armas portáteis, longas, de alma raiada, de repetição ou semiautomáticas, cuja munição
comum tenha, na saída do cano de prova, energia cinética superior a 1.750 joules;
c) armas portáteis, longas, de alma lisa, de repetição ou semiautomática, cujo calibre
nominal seja superior a doze gauges (12 GA);
d) insumos para recarga de munições;
e) equipamentos para recarga de munições, bem como matrizes (dies).
§ 2º - O policial militar que já possuir armas de fogo em quantidade superior ao previsto
no caput deste artigo terá a propriedade dessas armas assegurada.
Artigo 17 - Compete ao Cmt da Unidade ou Cmt da Unidade detentora do AI autorizar a
aquisição de armas de uso permitido, mediante requerimento do interessado, conforme Apêndice "A"
do Anexo “IV”, o qual será submetido à análise e aprovação.
Artigo 18 - Compete ao Comando do Exército:
I - autorizar a aquisição de armas de fogo de uso restrito;
II - autorizar a aquisição de armas em quantidade superior, excepcionalmente, desde que
caracterizados os fatos e as circunstâncias que justifiquem a aquisição.
Parágrafo único - Os policiais militares interessado em adquirir arma de fogo de uso
restrito, deverão observar as orientações do Anexo “I” desta Portaria.
Munição
Artigo 19 - A aquisição de munição no mercado fornecedor, dar-se-á mediante a
apresentação da Identidade Funcional e do CRAF, expedidos pela PMESP.
§ 1º - O limite anual de aquisição de munição para cada arma de fogo registrada, seja de
uso permitido ou restrito, será de até 600 (seiscentos) cartuchos por arma.
fl. 11
§ 2º - O policial militar da ativa deverá informar ao Cmt da Unidade a quem tiver vínculo
funcional, em até 30 (trinta) dias, sobre a aquisição de munição.
§ 3º - O policial militar veterano deverá informar ao Cmt da Unidade detentora de AI, sobre
aquisição de munição, observado o artigo 61 desta Portaria.
§ 4º - A Seção de Logística da Unidade do interessado ou daquela que detém seu AI,
manterá o controle numérico das aquisições.
Artigo 20 - No caso de perda por inutilização, roubo, furto ou extravio de munições, o
policial militar, comunicará imediatamente ao Cmt da Unidade, nos termos previstos no artigo 39 desta
Portaria.
Parágrafo único - O Cmt da Unidade providenciará a publicação do fato, adotando,
inclusive, as medidas descritas no § 4º do artigo anterior.
Acessórios
Artigo 22 - A aquisição de acessório de arma de fogo considerado produto controlado pelo
exército, tanto na indústria quanto pelo comércio, deverá ser precedida de autorização do Comando do
Exército, mediante encaminhamento formal ao Cmt da Unidade.
§ 1º - A utilização em serviço dos acessórios de que trata o caput, serão precedidos de
autorização do Cmt da Unidade, ato que deverá ser publicado.
§ 2º - É vedada a aquisição de acessórios de arma de fogo que possibilitem abrandar ou
suprimir o estampido, alterar o regime de tiro da arma ou transformar a arma de fogo de porte em
portátil.
Vedações
Artigo 23 - Fica vedada a aquisição de material bélico de uso permitido ou restrito, ao
fl. 12
SEÇÃO II
Do Registro
Controle de Armas Particulares (SICARM), cadastrar e expedir o CRAF bem como remeter, no que
couber, as informações ao Exército Brasileiro para fins de atualização do SIGMA.
§ 2º - Concedida a autorização para alteração de características como, comprimento do
cano, capacidade e/ou acabamento da arma de fogo de propriedade do policial militar, o Cmt da
Unidade, em até 30 (trinta) dias, deverá remeter a cópia da publicação ao CMB para as atualizações
pertinentes.
Artigo 25 - O policial militar agregado nos termos do artigo 5º do Decreto-lei nº 260, de
29 de maio de 1970, permanecerá com o CRAF.
Parágrafo único - No caso de exclusão superveniente da PMESP, o interessado deverá
regularizar sua situação junto à Polícia Federal ou transferir a propriedade do material bélico conforme
dispõe o § 3º do artigo 32 c.c os artigos 44 e 46, todos desta Portaria.
Artigo 26 - Ao ingressar na Polícia Militar, o proprietário de material bélico de acervo de
defesa ou proteção pessoal, deverá registrá-la na PMESP.
Parágrafo único - A OPM responsável pelo aluno que seja proprietário de material bélico
deverá publicar o fato e tramitar ao CMB, no prazo de 10 (dez) dias, os documentos para fins de
cadastro e alteração do registro.
Artigo 27 - O policial militar colecionador, atirador ou caçador deverá protocolar a
solicitação para a publicação desta condição ao Cmt da Unidade em que esteja classificado ou ao Cmt
da Unidade detentora de seu AI, acompanhada da cópia do Certificado de Registro (CR) e do Mapa de
Armas do seu acervo, emitidos pelo Exército Brasileiro.
§ 1º - Os atos para a aquisição ou a alienação, o registro, o cadastro, a posse, o porte e o
transporte de armas de fogo por parte do policial militar na condição descrita no caput deste artigo,
regem-se sob as normas emitidas pelo Poder Executivo Federal.
§ 2º - Toda a alteração no CR e no Mapa de Armas deverá ser comunicada pelo policial
militar ao Cmt da Unidade a que esteja classificado ou ao Cmt da Unidade detentora do seu AI, no
prazo de 10 (dez) dias, visando à atualização da publicação.
§ 3º - A atualização da publicação prevista no parágrafo anterior, deverá ser enviada
eletronicamente ao CMB para fins de controle, em até 30 (trinta) dias.
SEÇÃO III
Do Certificado de Registro de Arma de Fogo
Arma de fogo
Artigo 28 - O CMB expedirá, com base em seu cadastro, o Certificado de Registro de Arma
fl. 14
de Fogo (CRAF) para cada arma de fogo de uso permitido ou restrito pertencente ao policial militar da
ativa, ou veterano, adquiridas no comércio, na indústria ou por transferência de propriedade.
§ 1º - A cédula do CRAF conterá dados gerais do policial militar e da arma de fogo,
conforme modelo constante no Apêndice “K” do anexo “IV”, e não poderá ser plastificada.
§ 2º - O CRAF terá o prazo de validade indeterminado, mantendo essa condição mesmo
que o proprietário tenha seu posto ou graduação alterados, informação que somente deverá ser
atualizada na ocasião de alienação da arma de fogo ou de deterioração da cédula.
Artigo 29 - O policial militar da ativa, proprietário de arma de fogo, deverá comunicar
imediatamente, por meio de documento, o roubo, furto ou extravio do CRAF, anexando o Boletim de
Ocorrência sobre os fatos, lavrado no Distrito Policial ou por meio da Delegacia Eletrônica.
§ 1º - O fato do roubo, furto ou extravio do CRAF será publicado pela Unidade do
interessado ou por aquela que detém seu AI, que remeterá ao CMB, em até 30 (trinta) dias, a cópia do
Boletim de Ocorrência e da aludida publicação para atualização de seu cadastro e emissão de novo
CRAF.
§ 2º - Nas mesmas condições do caput deverá proceder o policial militar inativo
temporariamente e vetereno, comunicando formalmente o fato à Administração Policial-Militar mais
próxima de sua residência, para a adoção das providências prescritas no parágrafo anterior.
Artigo 30 - Ocorrendo a localização do CRAF, a cédula deverá ser inutilizada pela Seção
de Logística da Unidade do interessado e arquivada em sua PI, mesmo após terem sido praticados os
procedimentos constantes no artigo anterior.
Artigo 31 - Durante o período entre roubo, furto, extravio ou dano e a emissão de novo
CRAF, a arma de fogo deverá permanecer depositada na residência do policial militar, na Reserva de
Armas da Unidade que detém o vínculo funcional com o policial militar da ativa ou, ainda, na Reserva
de Armas da Unidade mais próxima da residência do policial militar veterano.
Artigo 32 - A revogação do CRAF deverá ocorrer por iniciativa do Cmt da Unidade ou do
Cmt da Unidade detentora do AI, quando ao policial militar recair:
I - a exoneração, a demissão ou a expulsão;
II - a reforma administrativa disciplinar;
III - a perda do posto ou da patente;
IV - a perda de graduação;
V - Inquérito Policial ou Inquérito Policial Militar, nos termos descritos no inciso II do
artigo 23, desta Portaria;
VI - a incapacidade física permanente que o impeça de manusear arma de fogo;
fl. 15
VII - a morte.
§ 1º - A revogação determinará o recolhimento da cédula do CRAF expedida, mediante
preenchimento do respectivo Termo, conforme modelo constante no Apêndice “F” do Anexo “IV”
desta Portaria.
§ 2º - Além da providência descrita no parágrafo anterior, deverá ser remetido
eletronicamente ao CMB:
1. o número do Bol G que publicou a sanção;
2. a cópia do Termo de Recolhimento assinado;
3. a cópia da publicação do recolhimento do CRAF;
4. a cópia do comprovante de residência do interessado;
5. a cópia do Registro Geral (RG) do interessado.
§ 3º - O proprietário da arma de fogo será cientificado, por meio do Termo de Recolhimento
do CRAF, da obrigatoriedade em transferir a propriedade da arma de fogo ou de regularizar sua
situação, em até 2 (dois) meses, junto ao Exército Brasileiro ou à Polícia Federal, nos termos da
legislação federal vigente.
§ 4º - O prazo indicado no parágrafo anterior será contado a partir da expedição da certidão
de origem da arma de fogo, pelo CMB.
§ 5º - Caberá ao CMB:
1. expedir, de ofício, a certidão de origem da arma de fogo para fins de regularização, junto
aos órgãos competentes da Polícia Federal ou Exército Brasileiro ou de transferência da propriedade,
exceto no caso previsto no inciso VII, deste artigo, para o qual a Unidade interessada deverá solicitar
a revogação;
2. revogar o CRAF e dar publicidade do ato, após iniciativa do Cmt da Unidade;
3. atualizar o cadastro em até 2 (dois) meses, a partir da publicação do ato motivador do
recolhimento.
Artigo 33 - O Cmt da Unidade que for expressamente cientificado sobre as medidas
indicadas nos incisos I e II do artigo 9º, deverá convocar formalmente o policial militar a entregar sua
arma particular que permanecerá recolhida à respectiva Reserva de Armas para a custódia
administrativa, ato que deverá ser publicado.
§ 1º - O recolhimento que trata o caput deste artigo deve ser formalizado mediante o
preenchimento do Termo de Recolhimento de Arma de Fogo Particular, conforme modelo constante
no Apêndice “F” do Anexo “IV”.
§ 2º - A mesma medida deve ser adotada com o(s) CRAF pertinente(s), mediante
fl. 16
SEÇÃO IV
Do Porte
Artigo 36 - Para o porte de arma de fogo particular, além de atender o disposto no artigo
6º e do inciso I do artigo 7º, ambos desta Portaria, o policial militar deverá manter consigo o CRAF
expedido pela PMESP.
§ 1º - Quando fora do serviço, sendo a arma pertencente ao acervo de colecionador, atirador
ou caçador, deverá portá-la ou transportá-la de acordo com a legislação federal vigente.
fl. 17
§ 2º - É vedado o porte de arma de fogo particular ao policial militar que tiver em seu
desfavor medida judicial que lhe vede ou restrinja o porte de arma de fogo.
§ 3º - É vedado o porte de arma portátil.
§ 4º - O policial militar, proprietário de arma portátil, poderá transportá-la, desde que
descarregada e desmuniciada, acondicionada em bolsa, estojo ou similares que propiciem sua
dissimulação, durante os deslocamentos:
1. da sua residência principal para a sua residência temporária e vice-versa;
2. para estandes ou clubes de tiro homologados;
3. para manutenção em lojas especializadas;
4. para a OPM.
§ 5º - O transporte das munições da arma portátil, deverá obedecer as mesmas condições
definidas no § 4º, no que couber.
militar, bem como da responsabilidade para a liberação da arma particular, incluindo despesas
decorrentes sobre o dano ou extravio, após liberação pelo juízo competente.
§ 2º - É vedado o uso, em serviço, das armas particulares do acervo de colecionador,
atirador ou caçador.
§ 3º - O número do boletim da publicação que autorizou o uso da arma, nos termos do
inciso I deste artigo, deverá ser lançado no Relatório de Serviço Operacional do policial militar
proprietário ou relatório próprio da OPM, no início do serviço.
§ 4º - A autorização perderá a validade quando o policial militar for movimentado de
Unidade.
Artigo 38 - Mediante certificação do CMB nos termos do artigo 35 desta portaria o Cmt
da Unidade, poderá autorizar o policial militar a utilizar o colete de proteção balística de sua
propriedade em serviço, bem como nos deslocamentos in itinere, quando fardado, desde que:
I - o nível de proteção balística seja igual ou superior às especificações técnicas adotadas
pela Instituição;
II - suas dimensões sejam compatíveis para acondicionamento na capa modular padrão,
também adotada pela Instuição.
Parágrafo único – a autorização deverá ser publicada em Bol Int Res.
SEÇÃO V
Do Roubo, Furto ou Extravio
SEÇÃO VI
Da Apreensão
competente para adoção das medidas de polícia judiciária militar, nos casos de cometimento de crime
militar ou ao órgão competente para adoção das medidas de polícia judiciária, nos casos de
cometimento de crime comum.
§ 1º - O material bélico e o CRAF, pertencentes ao policial militar que esteja recolhido no
PMRG ou à disposição da Justiça em estabelecimento penal, deverão permanecer depositados,
preferenciamente, na Reserva de Armas da Unidade do interessado, superadas as providências do
caput.
§ 2º - Excepcionalmente, caso solicitado e comprovado pelo interessado ou representante
legal que na residência há cofre ou local seguro com tranca, o material bélico poderá permanecer nela
armazenado.
§ 3º - A retirada de material bélico particular custodiado na Reserva de Armas da Unidade
de origem do policial militar nas condições do parágrafo §1º, será realizada pessoalmente pelo
interessado, quando colocado em liberdade ou por terceiro mediante autorização judicial, desde que
não haja restrição prescrita em juízo, quanto ao uso de arma de fogo.
§ 4º - Se o policial militar, recolhido no PMRG ou à disposição da Justiça em
estabelecimento penal comum, incidir as mesmas circunstâncias de revogação do CRAF descritas nos
incisos I a IV do artigo 32 desta Portaria, seu representante legal deverá proceder a transferência de
propriedade do material bélico de acordo com o disposto no § 3º do mesmo artigo c.c. os artigos 44 e
46, todos desta Portaria.
Artigo 42 - O Comandate da Unidade deverá comunicar, o mais breve possível, a apreensão
de arma de fogo particular de policial militar, encaminhando cópia da publicação em Boletim Interno
Reservado ao CMB, para fins de atualização de cadastro e comunicação ao SIGMA.
Artigo 43 - As providências visando à liberação de arma particular apreendida em
ocorrência são de responsabilidade do proprietário.
SEÇÃO VII
Do Desfazimento
Artigo 44 - O policial militar que entregar espontaneamente à Polícia Federal arma de fogo
de sua propriedade, registrada na PMESP, deverá comunicar o fato ao Cmt da Unidade, por meio de
documento, anexando:
I - a cópia do comprovante de entrega do material bélico emitido pelo Órgão recebedor;
II - a cédula original do CRAF, exceto se retida pelo Órgão recebedor.
Parágrafo único - A Unidade remeterá em até 30 (trinta) dias ao CMB, os documentos
fl. 20
constantes nos incisos I e II, juntamente com a cópia da publicação do ato, para atualização do cadastro
e exclusão do SIGMA.
Artigo 45 - O CMB irá regular, mediante planejamento próprio, as normas para a entrega
e destruição dos coletes de proteção balística particulares, danificados ou vencidos, nos termos da
legislação vigente, publicando o ato.
SEÇÃO VIII
Da Transferência da Propriedade
CAPÍTULO III
DO MATERIAL BÉLICO DO POLICIAL MILITAR VETERANO
SEÇÃO I
Do Porte
IV - a APAFI permite o policial militar veterano a portar qualquer arma de fogo de porte
de sua propriedade, desde que pertencente ao seu acervo de defesa pessoal.
Artigo 51 - Ao policial militar agregado, com fundamento nos incisos I a V do artigo 5º do
Decreto-lei nº 260, de 29 de maio de 1970, poderá ser concedida a APAFI.
§ 1º - O policial militar agregado deverá motivar o pedido por escrito ao Cmt da Unidade
em que estiver lotado.
§ 2º - O Cmt da Unidade, analisando o histórico funcional do interessado, a conveniência
e oportunidade e o nexo entre as razões do pedido e a real necessidade, emitirá sua decisão.
§ 3º - Autorizado o porte, a APAFI deverá ser portada juntamente com a Cédula de
Identidade Funcional e CRAF.
§ 4º - Na circunstância prevista no caput deste artigo, a APAFI terá validade de 12 (doze)
meses, podendo ser renovada, por igual período, mediante solicitação formal que deverá ser
protocolado na Unidade em que estiver lotado, no prazo de 60 dias antes do término da primeira
autorização.
Artigo 52 - Para o porte de arma de fogo particular, além de atender ao disposto no artigo
6º e do inciso I do artigo 7º, ambos desta Portaria, o policial militar inativo deverá manter consigo o
CRAF e a APAFI, expedidos pela PMESP.
Artigo 53 - A emissão da APAFI deverá ser publicada e transcrita no AI do interessado.
SEÇÃO II
Da Renovação da APAFI
TÍTULO III
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS
revogação do porte de arma de fogo particular ou da carga de material bélico pertencente ao patrimônio
da PMESP, serão analisadas e decididas pela autoridade imediatamente superior ao Cmt da Unidade
ao qual o policial militar esteja subordinado, devendo fundamentar e publicar seu ato decisório.
Artigo 63 - Exceções à presente norma deverão ser encaminhadas devidamente
fundamentadas, via canal hierárquico, ao Chefe do Estado-Maior da Instituição para análise e decisão.
Artigo 64 - A Diretoria de Logística, por meio do CMB e em articulação com a DTIC,
cuidará da implantação do Sistema Eletrônico para emissão da APAFI e do CRAF.
Parágrafo único - A implementação do referido Sistema deverá ser realizada em até 12
(doze) meses, a contar da publicação desta Portaria.
Artigo 65 - O policial militar poderá realizar a prática de tiro com a arma de fogo de sua
propriedade em entidades de tiro desportivo credenciadas na Polícia Federal, desde que pertencente ao
acervo de defesa pessoal.
Artigo 66 - Sendo considerado inservível, o material bélico objeto da exclusão será
recolhido ao CMB que adotará as providências legais para a baixa no patrimônio e sua destruição, nos
termos da legislação vigente.
Artigo 67 - O Cmt da Unidade deverá proceder, semestralmente, o inventário da carga de
material bélico, de acordo normatização vigente, sem prejuízo do inventário anual previsto nas I-23-
PM.
Artigo 68 - Fica revogada a Portaria do Cmt G nº PM4-001/1.2/20, de 13 de julho de 2020.
Artigo 69 - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
1.3. Protocolo do Processo de Aquisição: de posse de nota fiscal contendo os dados da arma de fogo
emitida pelo comércio ou indústria e do expediente mencionado no subitem “1.1.1.”, o policial militar
deve protocolar o processo de aquisição na Seç Log da Unidade (ou equivalente);
1.5. Cadastro e Emissão do CRAF: o CMB providenciará o cadastro da arma de fogo no SIGMA e
emitirá o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), que será retirado e entregue ao policial
militar interessado pela respectiva Unidade;
1.6. Retirada da Arma de Fogo: de posse do CRAF, o policial militar deve retirar a arma de fogo,
pessoalmente, no comércio ou na indústria.
2.4. Juntada da Nota Fiscal: de posse da nota fiscal contendo os dados da arma de fogo de uso restrito
o policial militar deverá anexá-la ao processo no SEI;
2.6. Retirada da Arma de Fogo: de posse do CRAF, o policial militar deve retirar a arma de fogo
pessoalmente no comércio ou na indústria.
fl. 4
3.2. Quantidade superior ao limite legal: se a arma de fogo a ser adquirida por transferência de
propriedade superar o limite previsto na legislação federal vigente, o policial militar deve justificar
com os fatos e circunstâncias a necessidade da aquisição, juntá-la à documentação de solicitação e
aguardar a decisão do Comando Logístico (COLOG) do Exército Brasileiro;
3.3. Análise Precedente para Autorização: a autorização para a transferência de arma de fogo deverá
ser precedida, no que couber, da análise contida no subitem “1.2.1.” ou “2.2.1.” deste Anexo, nos casos
em que o adquirente for policial militar;
3.4. transferência de propriedade de arma de fogo de uso permitido entre policiais militares ou
recebida de integrante das Forças Armadas (SIGMA para SIGMA):
3.4.1. o policial militar, interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido de outro policial
militar ou integrante das Forças Armadas (compra e venda ou doação), deve encaminhar a solicitação
ao Cmt da Unidade, por meio de Parte, instruída com:
3.4.1.1. requerimento devidamente preenchido (Apêndice “B” do Anexo IV), relatando a efetiva
necessidade para aquisição da arma de fogo;
3.4.1.2. cópia da Guia GRU/PCE e o comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE;
3.4.1.3. a cópia dos documentos de identificação pessoal do policial militar adquirente e do
vendedor/doador;
3.4.1.4. a cópia do CRAF da arma objeto da transferência;
3.4.1.5. Termo de Vistoria Física (Apêndice “I” do Anexo “IV”) com fotos, realizada pelo armeiro,
sendo dispensável quando a transferência ocorrer entre policiais militares;
3.4.2. após o saneamento da documentação apresentada pelo policial militar adquirente, a Unidade
publicará os atos em Boletim Interno Reservado e remeterá todo o processo digitalizado diretamente
ao CMB;
3.4.3. o CMB providenciará a alteração no cadastro do SIGMA e emitirá novo CRAF, que será retirado
e entregue ao policial militar interessado, pela respectiva Unidade;
fl. 5
3.4.4. concluída a transferência de propriedade da arma de fogo, o objeto poderá ser captado pelo
adquirente e o CRAF vinculado ao cadastro anterior deverá ser destruído pelo antigo proprietário.
3.5. transferência de propriedade de arma de fogo de uso restrito entre policiais militares ou
recebida de integrante das Forças Armadas (SIGMA para SIGMA):
3.5.1. o policial militar, interessado em adquirir arma de fogo de uso restrito de outro policial militar
ou integrante das Forças Armadas (compra e venda ou doação), deverá encaminhar a solicitação ao
Cmt da Unidade, por meio de Parte, instruída com:
3.5.1.1. requerimento para transferência de arma de fogo (SIGMA para SIGMA), devidamente
preenchido, conforme anexo “I” da Portaria nº 167 – COLOG – C Ex, de 22 de janeiro de 2024;
3.5.1.2. requerimento devidamente preenchido (Apêndice “B” do Anexo IV), relatando a efetiva
necessidade para aquisição da arma de fogo;
3.5.1.3. cópia da Guia GRU/PCE e o comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE;
3.5.1.4. a cópia dos documentos de identificação pessoal do policial militar adquirente e do
vendedor/doador;
3.5.1.5. a cópia do CRAF da arma objeto da transferência;
3.5.1.6. Termo de Vistoria Física (Apêndice “I” do Anexo “IV”) com fotos, realizada pelo armeiro,
sendo dispensável quando a transferência se der entre policiais militares;
3.5.2. após o saneamento da documentação apresentada pelo policial militar adquirente, a Unidade
deverá providenciar publicação dos atos em Boletim Interno Reservado, remetendo todo o processo
digitalizado diretamente ao CMB;
3.5.3. o CMB providenciará o encaminhamento do processo à Região Militar (RM), a quem compete
autorizar, por meio de Despacho no requerimento citado no subitem “3.5.1.1.”, a transferência da arma
de fogo de uso restrito;
3.5.4. após autorização, o CMB providenciará a alteração no cadastro do SIGMA e emitirá novo
CRAF, que será retirado e entregue ao policial militar interessado, pela respectiva Unidade;
3.5.5. concluída a transferência de propriedade da arma de fogo, o objeto poderá ser captado pelo
adquirente e o CRAF vinculado ao cadastro anterior deverá ser destruído pelo antigo proprietário.
3.6. transferência de propriedade de arma de fogo de policial militar para civil (SIGMA para
SINARM):
3.6.1. a transferência de propriedade é de responsabilidade do civil adquirente, sob as regras previstas
pelo SINARM, no entanto, caberá ao policial militar vendedor/doador:
fl. 6
3.6.1.1. colher a anuência do Cmt da Unidade ou Cmt da Unidade detentora do AI, junto ao
requerimento próprio (Apêndice “D” do Anexo “IV”);
3.6.1.2. solicitar autorização para transferência de propriedade da arma, diretamente ao Serviço de
Fiscalização de Produtos Controlados da 2ª Região Militar (SFPC/2ª RM), por meio de requerimento
próprio (Anexo “K” da da Portaria nº 167 – COLOG – C Ex, de 22 de janeiro de 2024) acompanhado
de cópia dos documentos de identificação do policial militar e do civil, e do CRAF da arma de fogo;
3.6.1.3. após concluída a transferência de cadastro da arma de fogo junto ao SIGMA e SINARM, o
policial militar deverá cientificar seu Comandante imediato, por meio de Parte, anexando cópia do
CRAF da arma em nome do novo proprietário;
3.6.1.4. a Seç Log da OPM providenciará publicação da transferência em Boletim Interno Reservado,
remetendo todo o processo digitalizado diretamente ao CMB por meio do sistema SEI;
3.6.2. entregar a arma de fogo somente após emissão comprovada do CRAF pela Polícia Federal em
nome do civil, ato que permitirá que o CRAF vinculado ao cadastro anterior seja destruído.
3.7. transferência de propriedade de arma de fogo de civil para policial militar (SINARM para
SIGMA):
3.7.1. o policial militar interessado em adquirir arma de fogo de civil (compra e venda ou doação)
deverá encaminhar a solicitação ao Cmt da Unidade ou Cmt da Unidade detentora do AI, por meio de
Parte, instruída com:
3.7.1.1. se a arma de fogo a ser adquirida for de uso restrito, requerimento para transferência de arma
de fogo SINARM-SIGMA (Anexo “J” da da Portaria nº 167 – COLOG – C Ex, de 22 de janeiro de
2024;
3.7.1.2. requerimento (Apêndice “C” do Anexo “IV”) devidamente preenchido, relatando a efetiva
necessidade para aquisição da arma de fogo;
3.7.1.3. cópia da Guia GRU/PCE e o comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE;
3.7.1.4. Termo de Vistoria Física (Apêndice “I” do Anexo “IV”) com fotos, realizada pelo armeiro;
3.7.1.5. cópia dos documentos de identificação do policial militar adquirente e do civil
vendedor/doador;
3.7.1.6. autorização de transferência de arma de fogo entre sistemas (SINARM p/ SIGMA), emitida
pela Polícia Federal;
3.7.1.7. cópia do CRAF da arma objeto de transferência.
3.7.2. após o saneamento da documentação apresentada pelo policial militar adquirente, a OPM deverá
providenciar publicação da pretensão do policial militar em Boletim Interno Reservado, remetendo
fl. 7
estampido, alterar o regime de tiro da arma ou transformar a arma de fogo de porte em portátil.
6. Atribuições particulares:
6.1. Cmt da Unidade ou Cmt da Unidade detentora do AI: Remeter o processo de aquisição de
arma de fogo, munições ou acessórios ao CMB, após detida análise sobre os critérios e restrições
previstas nesta Portaria.
6.2. CMB:
6.2.1. adquirir, por meio da UGE, as cédulas em papel moeda, para emissão do CRAF;
6.2.2. manter atualizados os registros do SICARM e o cadastro no SIGMA junto à SFPC/2ª RM;
6.2.3. emitir o CRAF sempre que houver alteração do registro de arma de fogo, publicando o ato em
Boletim Geral Reservado e remetendo-o à OPM (ou equivalente) do policial militar proprietário.
7. Prescrições diversas:
7.1. o Cmt da Unidade, quando for interessado em adquirir arma de fogo, munições ou acessórios,
deverá encaminhar a solicitação ao seu superior imediato;
7.2. na hipótese em que o policial militar interessado em adquirir arma de fogo, munições ou
acessórios, for inativo e de posto superior ao Cmt da Unidade detentora de seu AI, a solicitação será
encaminhada à autoridade policial-militar superior.
fl. 9
ANEXO II
PROCEDIMENTOS DE SOLICITAÇÃO PARA A CARGA DE MATERIAL BÉLICO
mediante requerimento ao CMB para a emissão de laudo que irá considerar, dentre outros aspectos, a
depreciação apurada do material bélico;
4.4. o “Termo de Responsabilidade” deve ser arquivado na Pasta Individual do interessado e deverá
acompanhá-lo sempre que ocorrer a movimentação de OPM, junto ao ofício de apresentação;
4.5. o detentor usuário deve manter, sempre que possível, o material bélico consigo ou, então,
providenciar armazenamento em local seguro, conforme o disciplinado no Parágrafo único do Artigo
desta Portaria;
4.6. o material bélico recolhido na Reserva de Armas de OPM diversa daquela em que o detentor
usuário esteja classificado, ali permanecerá armazenado por, no máximo, 30 (trinta) dias;
4.7. após o prazo indicado no subitem anterior, o detentor usuário estará passível de responsabilização
disciplinar;
4.8. o afastamento superior a 180 (cento e oitenta) dias do detentor usuário, decorrerá a restituição
imediata do material bélico em carga, à Reserva de Armas da Unidade em que esteja classificado,
ocasião em que a Seç Log providenciará a revogação da concessão e os ajustes necessários junto ao
SIPL;
4.7. ocorrendo extravio, furto ou roubo de material bélico da PMESP que esteja sob responsabilidade
do detentor usuário o Cmt da Unidade:
4.7.1. por meio da Seç PJMD:
4.7.1.1. providenciará a instauração do devido processo legal para a apuração dos fatos;
4.7.1.2. para fins de apuração das responsabilidades supracitadas, não será considerado como efetivo
serviço o deslocamento “in itinere”;
4.7.1.3. recuperado o material, será procedido nos termos do § 2º do artigo 94 das I-16-PM;
4.7.2. por meio da Seç Log:
4.7.2.1. excluir o material do SIPL e publicar o ato em Boletim Interno Reservado;
4.7.2.2. remeter a cópia da referida publicação ao CMB, por meio do Sistema Eletrônico de
Informações (SEI), para providências de atualização de cadastro no SIGMA.
ANEXO III
DADOS PARA CONTROLE DO REGISTRO DE ARMA DE FOGO
Nos termos do Artigo desta Portaria, todo o Material Bélico pertencente ao acervo da PMESP será
registrado pela Diretoria de Logística (DL) no sistema de controle patrimonial da Instituição e
cadastrado no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA), mantendo o controle desses
registros em caráter permanente, com as informações exigidas pelo Comando do Exército, além
daquelas definidas pela PMESP e conterá, minimamente, as seguintes informações:
a) espécie (tipo);
b) fabricante;
c) modelo;
d) calibre;
f) acabamento;
g) capacidade de cartuchos;
h) comprimento do cano;
i) número de patrimônio;
m) situação da arma.
ANEXO IV
REQUERIMENTOS, MODELOS E FORMULÁRIOS
APÊNDICES
3. ANEXOS
4. SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO
Requeiro autorização para aquisição de ARMA DE FOGO de uso ( ) RESTRITO / ( )PERMITIDO.
A quantidade de armas de fogo a serem adquiridas, somadas às que possuo, não excede a quantidade prevista nas
normas aprovadas pela Portaria nº 167 COLOG/2024 com as alterações promovidas pela Portaria nº 225 COLOG/2024.
No caso de indeferimento do cadastro do material bélico no SIGMA, estou ciente do dever pessoal em realizar o
distrato da compra, junto ao fornecedor.
Declaro que não estou respondendo a inquérito ou a processo criminal por crime doloso.
Foi paga a taxa da aquisição de PCE.
______/____ /_______
Data de assinatura
Assinatura do Requerente
5. PARECER DO ÓRGÃO DE VINCULAÇÃO DO ADQUIRENTE
( ) Favorável ( ) Desfavorável – Motivos:
_______________________________________
Comandante/Diretor/Chefe da unidade
6. PARECER DO CHEFE DO SFPC (somente para aquisição de arma de fogo de uso restrito)
( ) Deferido
Autorização nº de / /
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO Validade: / / .
COMANDO LOGÍSTICO ( ) Indeferido Motivos:
DIRETORIA DE
FISCALIZAÇÃO DE _________________________________________________________________________
PRODUTOS _________________________________________________________________________
CONTROLADOS
Chefe do SFPC/ 2ª RM
Apêndice B
DECLARO que:
1. A quantidade de material bélico a ser adquirido, conforme este requerimento, somados aos que já possuo, não extrapola
a quantidade prevista na legislação em vigor.
2. O material bélico a ser adquirido deverá ser registrado no órgão ao qual estou vinculado e cadastrada no SIGMA.
3. No caso de indeferimento do cadastro do material bélico no SIGMA, estou ciente do dever pessoal em realizar o distrato
da compra, junto ao fornecedor.
4. Não estou respondendo a inquérito ou a processo criminal por crime doloso.
Fornecedor:
Local de entrega:
________________________________
____________________________
Nome completo – Posto
Apêndice C
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:
ANEXOS
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
___________________________ ____________________________
adquirente vendedor/doador
(nome completo) (nome completo)
( ) INDEFERIDO
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_________________________
Nome completo – Posto
Apêndice D
_____________________ _____________________
Vendedor/doador Adquirente
(nome completo) (nome completo)
DESPACHO DO ÓRGÃO DE VINCULAÇÃO DO ADQUIRENTE
( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição do material bélico em questão por transferência.
( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previstos na Portaria nº ______-COLOG/20__( ) Quantitativo máximo de material
bélico já atingido.
( ) Outros motivos:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
____________________________________
Nome completo – Posto
Apêndice E
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: Posto/grad/função/atividade:
CR: OM do SisFPC:
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Nome: Identidade:
CPF: Prerrogativa:
Endereço completo:
ANEXOS
_____________________ _____________________
Alienante Adquirente
(nome completo) (nome completo)
DESPACHO DO CMT DA UNIDADE
( ) DEFERIDO: Autorizo a transferência do material bélico para o “SINARM”. Publique-se.
O Policial Militar interessado, deve apresentar esta autorização, acompanhada de cópia do “CRAF” do material bélico
à S.F.P.C.da 2ª Região Militar, a qual emitirá ofício para transferência entre sistemas.
( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previsto na Portaria nº ______-COLOG/20__.
( ) Outros motivos:
________________________________________________
Nome completo – Posto
Apêndice F
OPM______________________
Nos termos da Portaria Cmt G Nº PM4-001/1.2/24, recolho:
ARMA PARTICULAR
CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO (CRAF)
AUTORIZAÇÃO DE PORTE DE ARMA DE FOGO PARA INATIVO
(APAFI)
Pertencente ao (Posto/Graduação/RE/nome):
___________________________________________________________________________,
ficará recolhida na reserva de armas desta Unidade, até que cessem os motivos que impeçam seu
proprietário de portá-la.
_______________________________________
Nome completo – Posto
Apêndice G
Termo de Responsabilidade
CARACTERÍSTICAS DA ARMA
Espécie:_______________________________________________Marca:_____________________
Modelo:____________________________Calibre:________________Nº da Arma:______________
Nº Patrimônio:__________________________Cano:___________Capacidade:_____________tiros.
Valor da Arma: R$_________________________
CARACTERÍSTICAS DO COLETE
Marca:__________________________Cor:_______________Nível de Proteção:_______________
Nº Fabricação:__________________Modelo:__________________Tamanho:__________________
Valor do Colete: R$_________________________
CARACTERÍTICAS DA ALGEMA
Marca:___________________________Nº Fabricação:____________________________________
Nº Patrimônio:______________________Valor da Algema: _______________________________
_______, de ____________________de_________.
_____________________________________________
Assinatura do detentor usuário
fl. 2
Apêndice H
Em (data da nota fiscal), o (posto ou graduação, nome, RE, RG e CPF), da (OPM), adquiriu
para seu uso pessoal o/a (constar: tipo de arma, marca, calibre, modelo, acabamento, capacidade,
comprimento do cano, funcionamento, fabricação – nacional ou estrangeira), nº (nº de fabricação),
e/ou (quantidade, marca e calibre da munição) ou (colete: especificar marca, cor, nível de proteção
balística, quantidade de camadas, nº de fabricação, modelo, tamanho e material) de acordo com a
nota fiscal nº (nº da nota fiscal), da (nome ou razão social do estabelecimento comercial) conforme
autorização (nº da autorização).
___________________________________
Apêndice I
________________________ _________________________
Apêndice J
Na sede do (a) (OPM) __________________, onde o armeiro, após realizar vistoria física na
arma de propriedade do (a)
(Posto/Grad./RE/Nome)_________________________________________, lavrou o presente
termo, consignando as seguintes características:
1.1. Espécie: _______________________;
1.2. Marca: _______________________;
1.3. País de Fabricação: _______________________;
1.4. Número da Arma: _______________________;
1.5. Modelo: _______________________;
1.6. Funcionamento: ( ) Repetição ( ) Semiautomática
1.7. Alma: ( ) Lisa ( ) Raiada
1.8. Quantidade e sentido das raias: _______________________;
1.9. Calibre: _______________________;
1.10. Comprimento do Cano: ____________________mm;
1.11. Acabamento Cabo/Coronha: _______________________;
1.12. Capacidade de Tiros: _______________________;
1.13. Acabamento: _______________________;
1.14. Observações Gerais: ________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________
2. Sendo assim, segue o presente termo assinado e carimbado pelo armeiro desta OPM.
__________________________________
Nome completo – Posto/Graduação
fl. 5
Apêndice K
Nome:
Posto/Grad:
RE: RG:
No anverso:
CARACTERISTICAS DA ARMA
Espécie: Marca:
Modelo: Calibre:
Emissão: Validade:
Formulário nº:
• Papel marca d’água exclusiva do fornecedor que contenha em sua massa filigranas
coloridas visíveis e invisíveis, de 90 g/m2, no formato A4 (210x297 mm) com 04 (quatro)
cédulas no formato 190x60mm, para impressão de dados a jato de tinta.
• Logomarca da PM de São Paulo e texto “Polícia Militar” ao centro das duas faces, em
verniz reagente a luz ultravioleta;
• Logomarca da PM de São Paulo ao centro das duas faces reticulado na cor prata;
• Tarja holográfica de segurança com marca exclusiva do fornecedor na borda lateral
esquerda do impresso;
• Impressão da moldura e micro letras (Polícia Militar do Estado de São Paulo), em
calcográfia cilíndicra (talho doce), na cor verde;
• Impressão flexográfica de linha assimétrica sobre a holografia na cor verde lumiset;
• Vinco Central para dobra de documentos;
• Numeração sequencial após as inscrições “formulários” (no verso e anverso);
fl. 7
Apêndice L
IDENTIFICAÇÃO DA ARMA
TIPO: CAPACIDADE DE TIROS: CALIBRE:
PATRIMÔNIO:
PM L-81
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE SOLICITAÇÃO E
AUTORIZAÇÃO PARA O PORTE DE ARMA DE FOGO PERTENCENTE À PMESP
ALÉM DOS LIMITES TERRITORIAIS DO ESTADO – PM L-81
A presente planilha tem como finalidade registrar a solicitação e autorização para o porte de arma
de fogo, pertencente à PMESP, além dos limites territoriais do Estado, por Policiais Militares.
É constituída por cinco campos distintos:
Campo 1- Dados Pessoais do Policial Militar interessado
Campo 2- Identificação da arma
Campo 3- Dados sobre o deslocamento do Policial Militar interessado
Campo 4- Informações do P/4 da OPM
Campo 5- Deliberação Cmt/Ch/Dir
DO PREENCHIMENTO DA PLANILHA:
Campo 1:
Nome, RE, Posto/Graduação, RG, CPF: deverá ser preenchido com os dados do Policial Militar
interessado em portar armamento pertencente à PMESP, além dos limites territoriais do Estado.
Campo 2:
Tipo, Capacidade de Tiros, Calibre, Marca, Número de Raias, Sentido das Raias, Modelo, Número
de Série da Arma, País de Fabricação, Quantidade de Canos, Comprimento do Cano, Acabamento,
Patrimônio: deverá ser preenchido com os dados relativos ao armamento.
Campo 3:
Origem, Destino, Data de Início, Data de Término, Assinatura do Policial Militar interessado, Data:
deverá ser preenchido com os dados relativos ao afastamento do Policial Militar, bem como a
assinatura deste e data do preenchimento da planilha.
Campo 4:
Propriedade do armamento: Assinalar o campo correspondente à propriedade do armamento;
Carimbo da OPM, Data, Assinatura e Carimbo do Oficial P/4: deverá ser preenchido com os dados
da OPM e do Oficial P/4.
Campo 5:
Deliberação do Cmt/Ch/Dir: deverá ser preenchido com o destino e o período do afastamento,
assinalando quanto à autorização, além da data e assinatura do Comandante, Chefe ou Diretor.
Apêndice M
OPM:_____________________________
(posto/graduação – RE – nome completo)
Eu__________________________________________________________________, portador do
RG:__________________________ e CPF:________________________________, declaro que
estou ciente do fim do prazo de 6 (seis) meses de custódia do material bélico particular nesta OPM,
necessários para regularizar a propriedade do objeto e, portanto, de forma irrevogável e sem a
restituição de qualquer valor ou vantagem, AUTORIZO o DESFAZIMENTO do material bélico
abaixo relacionado, nos termos do §6º e §7º do artigo 48 da Portaria do Cmt G nº PM4-001/1.2/24.
CARACTERÍSTICAS DA ARMA
Espécie:_______________________________________Marca:_________________________
Modelo:________________________Calibre:______________Nº da Arma: _______________
Nº Patrimônio:__________________________Cano:__________Capacidade:___________tiros.
Valor da Arma: R$_________________________
CARACTERÍSTICAS DO COLETE
Marca:_____________________Cor:_________________Nível de Proteção:______________
Nº Fabricação:_________________Modelo:_________________Tamanho:_________________
Valor do Colete: R$_________________________
____________________________________________
Assinatura do proprietário
Apêndice N
www.policiamilitar.sp.gov.br
[email protected]
Rua Alfredo Maia, 106
Luz – SP – CEP 01106-010 CERTIFICACAÇÃO DE COLETE BALÍSTICO
Fone 11 3228-6055
Nº CMB – _____/___/20___
O itinerário para o trânsito do armamento está autorizado entre (inserir endereço completo
da origem e do destino do deslocamento do armamento).
O transporte de arma de fogo portátil deverá ser realizado com a arma descarregada,
acondicionada em bolsa, mala ou pacote, devidamente dissimulado, podendo ser transportada com a
respectiva munição, obedecido o limite de posse de munições.
__________________________________
(Assinatura e carimbo Cmt/Ch/Dir)