13 2017 Interacoes Medicamentosas
13 2017 Interacoes Medicamentosas
13 2017 Interacoes Medicamentosas
Atrovent® X Atroveran®
Alopurinol X Haloperidol®
Deocil® X Daonil®
Hipericum® X Hiperium®
Education and assessment
Student education
There is evidence that changes in the style of modern medical
school curricula in the UK may have reduced the visibility of
traditional scientific disciplines that underpin
safe prescribing, such as pharmacology and clinical
pharmacology.
There is also evidence that poor knowledge and preparation
underlie a proportion of errors made by junior doctors and that
focused education in prescribing can improve performance [1–3].
It is also a perception among medical students that of all the clinical skills
that they will be expected to practise after graduation, the one for which they
are least well prepared is prescribing [4, 5].
It is clear that high-quality learning can flourish in different styles of
curriculum. However, whatever the setting, learning should be based on
enthusiastic leadership, ample sessions that focus on safe prescribing
practices, and provision of online learning resources, including a limited
student formulary.
www.proac.uff.br/farmacoclinica
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Qual a importância do tema ?
1) Muitos pacientes, especialmente idosos e hospitalizados,
recebem 6 ou + drogas/dia;
agravantes : automedicação, fórmulas de manipulação
e consultas a diversos especialistas;
Conseqüências:
aumento ou diminuição no efeito de fármacos.
The administration of drugs with a narrow therapeutic
index was an important predictor of Drug Interactions.
RISCO X BENEFÍCIO
“a arte de diminuir o risco dos pacientes”
(Digedrat)
SITUAÇÕES
de
MAIOR RISCO
Fatores que definem as INTERAÇÕES de DROGAS
ligados à administração :
O que vc pensa de
manipulação de
fármacos?
MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Aspectos positivos Aspectos negativos
Menor custo de muitos Só disponível para genéricos.
fármacos. Bioequivalência/
Permite doses disponibilidade confiáveis?
individualizadas. Margem de erro na
Evita desperdícios manipulação de doses (grafia
calculando previamente a médica/ outros).
quantidade necessária. Limita tempo de validade/
Associações – comodidade conservação do produto.
posológica. Associações – desperdício
Sem bula – evita somatizar nas incompatibilidades ou
(hipocondríacos) reações aos componentes.
Pode melhorar a adesão ao Sem bula – limita
tratamento. participação positiva do
paciente.
Aspectos éticos.
Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial Sistêmica, 2010
Categorias de medicamentos mais prescritos
organizadas segundo grupamento anatômico (n=228)
Carlini. Farmacovigilância.
Livro Atualização Terapêutica, 2007
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Casos
MARCANTES
Casos MARCANTES de Interações
fentermina
+
fenfluramina
Lesão Orovalvular
cisaprida
+
Cetoco-, fluco-, itraconazol etc.;
macrolídeos (eritromicina etc.)
genfibrozila
+
cerivastatina
rabdomiólise
insuficiência renal
morte
Drug interaction presenting as acute abdomen.
Pendlimari R et al .
World J Gastrointest Pharmacol Ther 2010 February 6; 1(1): 40-42
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“we describe a case of intestinal intramural hematoma, a rare but known
consequence of a supra therapeutic (INR) - a consequence of mucosally absorbed
miconazole, prescribed for vaginal candidiasis.
Jpn J Clin Pharmacol Ther nov 2009 40(6): 287-293
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
mecanismos
Interações
Farmacocinéticas: Farmacodinâmicas:
•Alteração da absorção. •Bloqueio ou ativação de
•Alteração de distribuição. receptores.
•Alteração do metabolismo •Bloqueio ou ativação de
•Alteração da eliminação. vias de sinalização.
Farmacoténicas:
incompatibilidades
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Farmacocinéticas
1)Formação de complexos insolúveis. na ABSORÇÃO:
antiácidos (AA) com alumínio, magnésio e cálcio (ou leite) x tetraciclina;
sais de ferro x magnésio, tiroxina etc. óleo mineral
colestiramina adsorve tiroxina, glicosídeos cardíacos, warfarina, GC etc.
2) Alteração do pH. A maioria das drogas são absorvidas por difusão passiva pela mucosa do TGI. A
modificação do pH irá alterar a % não ionizada, a que permite melhor absorção. Aum. o pH do estômago ▷
aum. a fração ionizada do AAS ▷ menor solubilidade lipídica;
3)Alteração na motilidade gastroentérica.
anticolinérgicos ▷ dim. a motilidade ▷ > tempo de permanência do fármaco no estômago ▷ < absorção. ex.:
a)antidepressivo tricíclico (atividade atropínica) x fenilbutazona;
b)metoclopramida (acelera o esvaziamento gástrico) x acetaminofeno. No caso b alteram a velocidade de absorção, mas não a
quantidade absorvida.
c)fenobarbital diminui a abs. de griseofulvina no intestino (por estimular a secreção biliar ▷ aum. peristaltismo intestinal e a 2a.
droga fica menos tempo no intestino;
DIMINUINDO:
penicilina G e V rifampicina fenobarbital
ampicilina isoniazida levo e metildopa
amoxacilina Omeprazol Azitromicina
tetraciclina aspirina Tiroxina
Captopril etanol prometazina
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
ALIMENTOS REDUZEM a ABSORÇÃO de:
Azitromicina
Captopril
Tetraciclina
Tiroxina
Omeprazol
Norfloxacina
Atorvastatina
Valsartana
Alguns mecanismos :
1. leite e derivados provocam a formação de complexo/quelato da droga com o
cálcio.
2. chá, café e frutas, contém ácido tânico ☞ precipitação do fármaco.
3. alimentos ricos em proteínas fazem competição com aminoácidos na
absorção.
Risco de problemas relacionados aos medicamentos associados à ocorrência de
interações medicamentosas classificadas com grau de significância 2 (n=35)
Alguns mecanismos:
1) reduzindo a biotranformação de 1ª passagem na mucosa intestinal:
hidralazina x alimentos sólidos.
2) # ↑ o fluxo sangüíneo; reduzindo a BT hepática de 1ª passagem;
3)* alimentos gordurosos aumentam a secreção biliar e a solubilidade .
4) & o esvaziamento gástrico mais lento pode ser útil para melhor absorção
de algumas drogas (ex. nitrofurantoína).
5) @(fibras e bebidas carbonatadas)
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS na DISTRIBUIÇÃO:
Farmacodinâmicas
Interações Farmacodinâmicas
Sinergismo:
quando ambas as drogas produzem efeitos semelhantes.
a) Sinergismo de adição
b) Sinergismo de potenciação
Antagonismo:
quando a ação de uma droga diminui o efeito da outra.
a) Antagonismo Competitivo
b) Antagonismo Não-Competitivo
c) Antagonismo Fisiológico ou Funcional.
Interações Farmacodinâmicas
Ezetimibe 10 mg Sinvastatina
a partir do período basal na 12a semana
+
sinvastatina 10 mg 10 mg 20 mg 40 mg 80 mg
0
Alteração porcentual média do LDL-C calculado
–10
a partir do período basal na 12a semana
–10
–20
–20 –27
–30 –27 –36 –36
–30 –40
–44 –44
–50
–36 –36
–40 –60
–44 +p<0,01 terapia combinada vs. vastatina isoladamente –44
Adaptado de Davidson M et al. Ezetimibe Coadministered with Simvastatin in patients with Primary
Hypercholesterolemia. J Am Coll Cardiol 2002; 40:2125-34. Apresentado nas 51a Sessões
–50 Científicas Anuais do American College of Cardiology, Atlanta, GA, 17 a 20 de março de 2002. Slide 25
–60
+p<0,01 terapia combinada vs. vastatina isoladamente
Adaptado de Davidson M et al. Ezetimibe Coadministered with Simvastatin in patients with Primary
Hypercholesterolemia. J Am Coll Cardiol 2002; 40:2125-34. Apresentado nas 51a Sessões
Científicas Anuais do American College of Cardiology, Atlanta, GA, 17 a 20 de março de 2002. Slide 25
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
exemplos
por especialidade
J Young Pharm. 2010 Jul–Sep; 2(3): 326–331.
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Efeito Dissulfiram:
ingestão de álcool
48-72h após o uso
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS dos anti-histamínicos
Cuidado na associação com:
barbitúricos,
benzodiazepínicos
álcool
com outras drogas depressoras do SNC
☞ possibilidade de potencialização dos efeitos.
Metronidazol + amiodarona,
Fluconazol + (sulfametoxazol +trimetoprima),
Fluconazol + haloperidol, e
Amiodarona + haloperidol
Com produtos
naturais
2002 Annals of Internal Medicine Volume 136 • Number 1
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Síndrome Serotoninérgica
Drogas Precipitantes
SSRIs, antidepressivos de 2a geração, IMAOs, linezolida,
tramadol, meperidina, fentanil, ondansetrona, sumatriptano,
LSD, erva de São João (St. John's wort), ginseng
Apresentação Clínica
Hipertensão, hiperreflexia, tremor, clonus, hipertermia,
meteorismo intestinal, diarréia, midríase, agitação, coma;
início do ataque em horas.
Terapia
Sedação (benzodiazepínicos), entorpecimento, intubação e
ventilação;
bloqueio do receptor 5-HT2 com ciproheptadina ou
clorpromazina.
Katzung. basic-clinical-pharmacology.net
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Drug-drug interactions in patients from an internal medicine service
Ibáñez A, Alcalá M, García J, Puche E. Farm Hosp. 2008 Sep-Oct;32(5):293-7
Drug-drug interactions in patients from an internal medicine service
Ibáñez A, Alcalá M, García J, Puche E. Farm Hosp. 2008 Sep-Oct;32(5):293-7
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http://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/PostmarketDrugSafetyInformationforPatientsandP
roviders/DrugSafetyInformationforHeathcareProfessionals/ucm190787.htm
http://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/PostmarketDrugSafetyInformationforPatientsandP
roviders/DrugSafetyInformationforHeathcareProfessionals/ucm190787.htm
Pharmacotherapy. 2012 Sep;32(9):809-18.
Effect of the clopidogrel-proton pump inhibitor drug interaction on adverse
cardiovascular events in patients with acute coronary syndrome.
Bhurke SM, Martin BC, Li C, Franks AM, Bursac Z, Said Q.
Source: Analytica International, New York, New York.
PATIENTS:
A total of 10,101 patients aged 18 years or older with a diagnosis of acute coronary
syndrome (ACS) made during a hospitalization or emergency department visit
between 2001 and 2008 and who had their first clopidogrel prescription within 90 days
after their ACS diagnosis were included in the study. Patients were stratified according
to concurrent use (clopidogrel plus PPI group) or no use (clopidogrel alone group) of
the following PPIs: esomeprazole, lansoprazole, omeprazole, pantoprazole, or
rabeprazole.
CONCLUSION:
Concurrent use of clopidogrel plus a PPI was associated with a significant increase in
risk of an adverse cardiovascular event in patients with ACS. Large randomized studies
are needed to confirm this finding. Until then, clinicians should prescribe the
concurrent use of these two drugs cautiously.
Incompatibilidades
Roberto d’Ávila
Presidente do Conselho Federal de Medicina, 2010