Trabalho em Grupo
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Tuaha Insaluma
Sinonímia
Universidade Rovuma
2022
Aniceta Joaquim
Tuaha Insaluma
Sinonímia
Universidade Rovuma
2022
Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
2. Sinonímia .............................................................................................................................. 4
3. Conclusão ............................................................................................................................ 10
4. Bibliografia ......................................................................................................................... 11
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1. Introdução
Parte-se do pressuposto de que a função textual nos capacita a criar um texto. Nessa
perspectiva, a unidade básica da linguagem manifestada não é uma palavra ou uma
oração, mas um texto, e o componente textual na linguagem é o conjunto de opções por
meio das quais um falante ou escritor se habilita a criar passagens encadeadas de discursos
que sejam situacionalmente apropriadas.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
• Estudar a sinonímia.
1.1.2. Específicos
• Conceituar a sinonímia;
• Identificar a tipologia da sinonímia;
• Averiguar os aspectos relacionada com a sinonímia.
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2. Sinonímia
Sinonímia é a relação que se estabelece entre palavras de sentidos semelhantes
(Fernandes, 2009).
Os sinónimos são as palavras que possuem significados semelhantes param uma mesma
coisa.
• Apresentar e expor
• Belo e bonito
• Contraveneno e antídoto
• Diálogo e colóquio
• Encontrar e achar
• Enxergar e ver
• Extinguir e abolir
• Gostar e estimar
• Brado e grito
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• Bruxa e feiticeira
• Calmo e tranquilo
• Oposição e antítese
De forma geral, pode dizer-se que os sinónimos se caracterizam pelo facto de a sua
similaridade semântica ser mais evidente que a sua diferença. Globalmente, apresentam
três características – identificação, igualdade e similaridade. De acordo com (Fernandes,
2009), “[o]ssinónimos estão sujeitos a restrições de natureza estilística, sintáctica,
preferências idiossincráticas, contextuais e textuais.
Os sinónimos absolutos são, a aceitar-se a sua existência, muito raros, uma vez que há a
necessidade de encontrar o mesmo significado conceptual e o mesmo significado
estilístico no par de lexemas.
Por tal razão, este tipo de sinonímia cria alguma controvérsia entre os linguistas. Como
explicita Vidal (Krás, 2006), poderá haver dúvidas quanto à noção da sinonímia absoluta,
sendo que se questiona as diferentes dimensões do significado, a diferente combinatória
de duas unidades e a não identidade de todos os significados de duas palavras. Contudo,
podem apontar-se alguns exemplos de sinónimos absolutos, como «malária» e
«paludismo», ou «prisão» e «cadeia» e «agudo» e «oxítono».
No que respeita aos sinónimos parciais, devem distinguir-se dois princípios, como
defende (Fernandes, 2009). O primeiro é constatar que os falantes têm uma intuição
natural para distinguir os pares de palavras que são ou não sinónimos. O segundo é
verificar que não se deverá afirmar categoricamente que há uma escala de distância
semântica e que os sinónimos são palavras cujos significados são relativamente próximos,
pois não existe uma correlação simples entre aproximação semântica e grau de sinonímia.
Por vezes, o facto de uma palavra ser semanticamente próxima não implica que se torne
mais sinónima.
Assim, a sinonímia parcial caracteriza-se pela posição numa escala, pelas distinções
aspectuais e pela diferença do centro prototípico, ou seja, as palavras têm o mesmo
significado conceptual, mas o significado emotivo é diferente. Vejam-se os exemplos:
«grande» e «enorme», «nevoeiro» e «neblina» ou ainda «chefe» e «patrão» e também
«bonito» e «bem-parecido», comutáveis em alguns contextos. A distinção deste tipo de
sinonímia com o da sinonímia relativa e até absoluta compreende-se mais claramente na
sua relação com o conceito de polissemia, na medida em que são sempre consideradas as
várias acepções que uma palavra pode ter na determinação dos seus equivalentes
semânticos.
Surge, assim, a noção de equivalência ligada a outros tipos de sinonímia que ajudam à
organização do léxico de uma língua reproduzindo a intenção do falante relativamente à
identidade de significados. O importante é, também, entender a sinonímia como a
equivalência de significado em diferentes contextos independentemente de os pares de
sinónimos serem considerados absolutos ou relativos (Gomes et al., 2004).
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Sinonímia: a relação em que o significado experiencial (de uso) dos dois itens lexicais é
idêntico, sem que haja uma total sobreposição de significados, simplesmente que da
forma como um tipo de significado funciona, eles “significam o mesmo”. A autora cita
como exemplos: “mulher” e “senhora”; “comprar” e “adquirir”, “sorrir largamente” e
“gargalhar” (Krás, 2006).
Além disso, o emprego de expressões sinónimas deixa explícito para o leitor o seu amplo
conhecimento vocabular sobre o assunto. Ou seja, variar a forma de referir-se a um
mesmo elemento demonstra que você tem um repertório de leitura e reflexão mais amplo
a respeito do tema.
O professor perguntou à criança se ela queria ler. A menina(o) disse que não. Então, o
educador sorriu e dirigiu a mesma pergunta a outro aluno.
Tudo depende de um contexto: às vezes os sinónimos de menina poderão ser: garota,
criança, moleca. Em outras ocasiões, poderão ser: aluna, criança, infante, aprendiz.
O importante é se ater às significações que ficam coerentes de acordo com o que se está
falando, ou melhor, com o contexto.
Assim, procure reler o texto, pois é a oportunidade de rever o que foi escrito, a fim de
retirar expressões ou palavras desnecessárias e de substituir termos por seus sinónimos
(Fernandes, 2009).
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3. Conclusão
Das pesquisas feitas concluiu-se que a consideração a esse aspecto social da língua pode
parecer paradoxal, tendo em vista as definições teóricas apresentadas anteriormente, porém
justifica-se no fato de que a recuperação do significado (suas relações coesivas e sua
organização tópica) depende de julgamentos intuitivos de quem os interpreta (dos usuários
da língua), fato esse que é contemplado pela utilização de textos em situações de uso, os
quais fazem parte do corpus da presente investigação.
4. Bibliografia
Fernandes, N. J. S. A. B. (2009). Relações Semânticas de Sinonímia e Antonímia:
Contributo para o Desenvolvimento da Competência Lexical na Aula de Português
Língua Estrangeira.
Gomes, F., Sant, S., & Ufrj, A. (2004). 34 Cadernos do CNLF, Vol. XIII, No 03.
XIII(1979), 34–48.