3º Grupo - Estudo de Sociedades
3º Grupo - Estudo de Sociedades
3º Grupo - Estudo de Sociedades
Célia Manuel
Chafim Mussa
Gildo Eugênio
Ninito Mamudo
Licenciatura em Contabilidade
Universidade Rovuma
2022
Célia Manuel
Chafim Mussa
Gildo Eugênio
Ninito Mamudo
Universidade Rovuma
2022
Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Capítulo I – Introdução ao Estudo da Sociedade...............................................................4
Elas podem ser classificadas em:......................................................................................4
Capítulo II — O capital e as Reservas das sociedades......................................................5
1. O Capital....................................................................................................................6
1.1. O Capital Próprio e o capital nominal....................................................................6
1.2. O Capital Próprio e o Capital Alheio.....................................................................7
2. As Reservas................................................................................................................8
2.1. Noção e constituição...............................................................................................8
2.2. Finalidades ou Objectivos......................................................................................8
Capítulo III – Lançamentos de Abertura e despesas de constituição................................9
1. Lançamentos de Abertura..........................................................................................9
1.1. Contas relacionadas com o capital subscrito..........................................................9
1.2. Subscrição particular e realização do capital........................................................10
2. Despesas de constituição..........................................................................................11
Capítulo IV – Modificações do Capital...........................................................................12
1. Aumento do Capital.................................................................................................12
1.1. Deliberações sobre alterações do contrato...........................................................12
1.2. Modalidades.........................................................................................................12
1.2.1. Aumento de capital por novas entradas............................................................12
1.2.2. Aumento de capital por incorporação de reservas............................................12
1.3. Aumento do capital por novas entradas...............................................................13
1.4. Aumento de capital por entradas consistentes em crédito sobre a sociedade.......13
1.5. Aumento de capital por incorporação de reservas................................................14
2. Reintegração do Capital...........................................................................................14
2.1. Conceito................................................................................................................14
2.2. Contabilização......................................................................................................14
3. Redução do Capital..................................................................................................15
3.1. Conceito e Finalidades.........................................................................................15
3.2. Modalidades.........................................................................................................16
3.3. Formas do Processo..............................................................................................16
3.4. Ressalva do Capital mínimo.................................................................................17
3.5. Cooperativas.........................................................................................................17
3.6. Contabilização......................................................................................................18
3.6.1. Redução com Reembolso.................................................................................18
4. Amortização do Capital...........................................................................................18
4.1. Conceito de Amortização.....................................................................................18
4.2. Espécies de Amortização......................................................................................18
4.3. Amortização de Quotas........................................................................................19
4.3.1. Conceito de Amortização de Quota..................................................................19
4.3.2. Finalidades........................................................................................................19
4.3.2.1. Fins de ordem financeira:..............................................................................19
4.3.2.1. Fins relacionados com a pessoa do sócio:.....................................................19
4.4. Amortização de Acções........................................................................................19
4.4.1. Modalidades......................................................................................................19
Conclusão........................................................................................................................21
Referências Bibliográficas..............................................................................................22
3
Introdução
O trabalho tem como objectivo geral, abordar sobre o estudo das sociedades. E
para alcançar o objectivo geral. O trabalho trás consigo os seguintes objectivos
específicos: Apresentar a sua introdução, indicar o capital e as reservas e os seus
respectivos lançamentos e apresentar as modificações dos capitais.
Sociedade diz respeito a um acordo entre pessoas para realizar algum tipo de
esforço, com objectivo comum, para benefício de todos. As pessoas podem ser físicas
ou jurídicas. Pessoa física é um indivíduo capaz de possuir e exercer direitos e
obrigações, enquanto pessoa jurídica corresponde ao conjunto de pessoas físicas que se
unem para realizar uma actividade de negócio, com ou sem fins lucrativos, constituindo,
assim, uma sociedade.
As sociedades simples referem-se àquelas que prestam serviços, mas não praticam o
comércio. As sociedades empresariais são aquelas que comercializam bens e serviços
com fins lucrativos; geralmente são constituídas com objectivo de comprar e vender
mercadorias, transformar insumos em produtos, prestar serviços, realizar intermediação
financeira, e assim em diante.
As sociedades comerciais serão de uma das seguintes espécies: (art. 82º C.C.)
Sociedades em nome colectivo;
Sociedades de capital e indústria;
Sociedades anónimas;
Sociedades em comandita;
Sociedades por quotas
Como as reservas representam capital próprio (e não capital alheio pelo qual se
paguem juros), os elevados lucros de certas empresas de pequeno capital nominal “são
mais o fruto da providência das gerências anteriores do que o resultado do esforço ou
talento da gerência actual”.
1. O Capital
1.1. O Capital Próprio e o capital nominal
Significa isto que nas sociedades, há que distinguir entre capital próprio (ou
real) e capital social (ou nominal). O primeiro representa o excedente do activo sobre o
passivo e exprime o valor do patrimônio social (patrimônio complexivo); o segundo, a
que também se exprime o valor do patrimônio social (patrimônio complexivo); o
segundo, a que também se chama capital estatutário, representa a soma das quotas -
partes subscritas pelos sócios e, não havendo alteração daquele pacto social, Figura em
todos os balanços pela mesma importância.
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O capital nominal pode ser igual, superior ou inferior ao capital próprio ou patrimônio
líquido.
Activo = Passivo + (Capital Social – Prejuízos)
2. As Reservas
2.1. Noção e constituição
As reservas são lucros não distribuídos, retidos na empresa para fazer face a
prejuízos futuros. Naturalmente que serão constituídas ou reforçadas apenas em
exercícios que haja lucros. E, como lucros que são, as Reservas enquadram-se no
Capital Próprio, formado por valores abstratos.
As contas das reservas creditam-se, após a aplicação dos resultados, pela parte
dos lucros reservada e debitam-se, até ao máximo do seu saldo (sempre credor), quando
elas se recorrem para fazer face a qualquer prejuízo.
Reservas
Reservas Legal ..................................10.000,00
Reserva Estatutária ............................80.000,00
a Resultados Transitados ...........................................90.000,00
P/ Cobertura do prejuízo do exercício anterior.
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1. Lançamentos de Abertura
------------------ , , ------------------------
11. Caixa 3.000
12. Bancos
12.1 Depósitos à Ordem 3.000
a 16. Outros Devedores
16.2 Subscritores de Capital
16.2.x.2 Capital Subscrito – Chamado e não realizado 6.000
Entrega em Numerário e depósitos bancários para realização integral das suas quotas.
------------------ , , ------------------------
Com este lançamento a conta de Subscritores fica saldada. Entretanto, tendo sido
creditada a conta Capital Subscrito – Chamado e não realizado, aquando da subscrição,
torna-se necessário efectuar a sua regularização, substituindo-se aquela conta por
Capital subscrito – Chamado e realizado.
2. Despesas de constituição
Em princípio, como esta alteração aumenta a garantia dos credores ou, pelo menos,
não a reduz, qualquer sociedade, reconhecida a insuficiência do capital primitivo ou
actual, tem inteira liberdade para deliberar o seu aumento.
1.2. Modalidades
São duas as modalidades básicas do aumento do capital das sociedades:
real do patrimônio líquido. Pode-se dizer que o aumento por novas entradas será
oneroso para os sócios, enquanto o aumento por incorporação de reservas será gratuito.
São vários os motivos que podem levar ao aumento de capital por incorporação de
reservas:
Aproximar o capital social do capital próprio da sociedade;
Aumentar o crédito da sociedade;
Evitar a distribuição de reservas;
Reduzir a percentagem do dividendo;
Cumprir imposições legais (para a obtenção de crédito, em concursos públicos,
emissão de obrigações, limitação do montante das reservas em alguns países,
etc.).
2. Reintegração do Capital
2.1. Conceito
Entende-se por reintegração do capital próprio quando este se encontra inferior ao
capital social, em consequência de prejuízos.
2.2. Contabilização
Admitamos, portanto, que o balanço de determinada sociedade é o seguinte:
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Balanço
24.400,0
Activo ................................... Capital Próprio
0
Capital
A. Costa ................3.000,00
_______
Passivo .................................. 22.900,00
_
24.400,0
24.400,00
0
Assim:
11. Caixa .......................................................3.500
a 59. Resultados Acumulados .......................3.500
59.1 De Exercícios anteriores
Entregas dos sócios para reintegração do Capital
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3. Redução do Capital
3.1. Conceito e Finalidades
São vários os motivos que podem levar uma sociedade a reduzir o seu capital, mas
podem reduzir-se a dois:
Excesso de capital;
Prejuízos avultados.
3.2. Modalidades
Nas sociedades por acções, a redução do capital poderá ser obtida pela redução do
número de acções, isto é, pelo seu agrupamento ou reagrupamento.
Neste caso:
a) A deliberação de redução deve ser registada e publicada;
b) Os sócios não ficam exonerados das suas obrigações de liberação do capital;
c) Pode qualquer credor social, até 30 dias depois de publicada a deliberação de
redução, requerer ao tribunal que a distribuição de reservas disponíveis ou dos
lucros de exercício seja proibida ou limitada, durante um período a fixar, a não
ser que o crédito do requerente seja satisfeito, se já for exigível, ou
adequadamente garantido,
d) Antes de decorrido o prazo concedido aos credores sociais pela alínea anterior,
não pode a sociedade efectuar as distribuições nela mencionadas; a mesma
proibição vale a partir do conhecimento pela sociedade do requerimento de
algum credor.
O disposto na lei sobre o capital mínimo não obsta a que a deliberação de redução
seja válida se, simultaneamente, for deliberada a transformação da sociedade para um
tipo que possa igualmente ter um capital de montante reduzido.
3.5. Cooperativas
Sendo as cooperativas sociedades de capital variável, a saída voluntária dos sócios
processa-se com a maior simplicidade, durante toda a vida da sociedade.
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Idêntica restituição será feita a qualquer cooperador que seja excluído, por violação
grave e culposa do Código Cooperativo, da legislação complementar aplicável aos
diversos ramos do sector cooperativo ou dos estatutos da cooperativa.
3.6. Contabilização
3.6.1. Redução com Reembolso
O Valor do capital a reembolsar aos sócios deverá ser creditado na conta Credores
Sócios, Accionistas ou Proprietários, subconta Capital a Reembolsar, e, pela parte ainda
não realizada, na subconta Capital Subscrito - Não Chamado ou Capital Subscrito -
Chamado e Não Realizado, consoante o caso, mas debitando-se sempre na conta
Capital.
4. Amortização do Capital
4.1. Conceito de Amortização
Este sistema justifica-se pela existência de diferentes e por vezes antagônicos interesses
em causa na amortização.
4.3.2. Finalidades
4.3.2.1. Fins de ordem financeira:
Autofinanciamento: pela redução dos lucros futuros a distribuir e consequente
retenção deles no património social;
Aumento dos lucros futuros a distribuir aos outros sócios: uma vez reduzido o
número inicial de participantes nessa distribuição;
Redução do capital: a amortização de quotas facilita a operação;
Fazer sair da sociedade uma reserva e/ou meios financeiros em excesso.
4.3.2.1. Fins relacionados com a pessoa do sócio:
Forçar a saída de algum sócio;
Evitar a entrada de novos sócios;
Sancionar a violação de deveres e obrigações de sócios;
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Note-se que não são exigidas nem a permissão do contrato de sociedade nem a
libertação integral das acções amortizadas. Em qualquer caso, depois do reembolso, os
direitos patrimoniais inerentes às acções são modificados nos seguintes termos:
a) Essas acções só compartilham dos lucros do exercício, juntamente com as
outras, depois de a estas ter sido atribuído um dividendo, cujo máximo é fixado
no contrato de sociedade ou, na falta dessa estipulação, igual à taxa de juro legal;
b) Tais acções só compartilham do produto da liquidação da sociedade, juntamente
com as outras, depois de a estas ter sido reembolsado o valor nominal.
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Conclusão
Referências Bibliográficas