Manual Do Usuário LUFT5 Rev 03 - Julho 2021 PDF

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MANUAL DO USUÁRIO

LUFT5
VENTILADOR PARA CUIDADOS INTENSIVOS

LEISTUNG
Fabricação, Distribuição e Assistência Técnica por:

LEISTUNG EQUIPAMENTOS LTDA

Rua João Ropelatto, 202


Jaraguá do Sul – SC
Bairro: Nereu Ramos
CEP: 89265-520
Fone: (47) 3371-2741
Fax: (47) 3371-9267
CNPJ 04.187.384/0001-54
I.E: 254.417.108
AFE.: GHL3983MX9H2
Certificado B.P.F
ISO 13485:2016 / EN ISO 13485:2016

E-mail: [email protected]
Web: www.leistungbrasil.com

Assistência Técnica:
Telefone: +55 47 99985-6173
E-mail: [email protected]

Responsável Técnico:
Eng. Mateus Emrich Monnerat
CREA/SC 088984-3

Nome Técnico: Ventilador Pulmonar


Nome Comercial: Ventilador Pulmonar Leistung LUFT5
Registro ANVISA Nº.: 80203470015
Código do manual: BX0297U---C
Data de edição: Julho de 2021
Revisão: 03

Manual LUFT5 3
• Para serviços técnicos, reparos, dúvidas, reclamações,
sugestões e informações de assitência técnica, entre em
contato com a Leistung Equipamentos LTDA.

Assistência Técnica
(47) 99985-6173

4 Manual LUFT5
Sumário
Capítulo 1 - SIMBOLOGIA 17
Capítulo 2 - DESCRIÇÃO GERAL 23
2.1 APRESENTAÇÃO 25
2.2 USO PREVISTO 25
2.3 CONTRA-INDICAÇÕES DE USO 26
2.4 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO 27
Capítulo 3 - IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES, ACESSÓRIOS E PARTES
29
3.1 IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DO LUFT5 31
3.2 LISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS QUE ACOMPANHAM O LUFT5 33
Capítulo 4 - INSTRUÇÕES DE FUNCIONAMENTO 37
4.1 POSIÇÃO DE USO PREVISTO 39
4.2 CONEXÕES DO EQUIPAMENTO 40
4.2.1- Conexão do equipamento 40
4.2.2- Conexão do painel frontal
4.2.2.1- Conexão do circuito respiratório 41
4.2.2.2- Conexão da válvula exalatória com sensor 44
4.2.2.3 Montagem e conexão do sensor de fluxo proximal neonatal 45
4.2.2.4- Montagem e conexão do nebulizador 47
4.2.2.5- Montagem e conexão do circuito paciente com umidificador aque-
cido (opcional) 49
4.2.2.6- Montagem e conexão do capnógrafo (opcional) 50
4.2.3- Conexões do painel traseiro 50
4.2.3.1 Conexão à fonte de gás impulsor 50
4.2.3.2 Conexão do filtro com coletor de água 51
4.2.3.3- Instalação do braço articulado 53
4.2.3.4- Conexão à fonte elétrica 53
4.3- OPERAÇÃO DO MISTURADOR ELETRÔNICO DE AR E OXIGÊNIO 55
4.3.1- Leitura de FiO2 56
4.3.1.1 Tempo de resposta para estabilização da concentração de Oxigênio
(FiO2) 58
4.4- DIAGRAMA DE CONEXÕES PNEUMÁTICAS DO SISTEMA DE VENTI-
LAÇÃO 59
Manual LUFT5 5
4.5- INDICADORES E CONTROLES 60
4.5.1- Tela inicial 60
4.6- VERIFICAÇÕES ANTES DE UTILIZAR 73
4.7.1 Configurações iniciais 74
4.8 MEDIDAS DE SEGURANÇA DO LUFT5 76
4.9 DESLIGANDO O VENTILADOR 77
Capítulo 5 - DESCRIÇÃO DOS MODOS VENTILATÓRIOS 79
5.1 MODOS ASSISTIDOS/CONTROLADOS 82
5.1.1 Ventilação controlada por volume (VC) 82
5.1.2 Ventilação controlada por pressão (PC) 83
5.1.3 Pressão regulada com volume controlado(PRVC) 84
5.1.4 TCPL 85
5.1.5 Volume garantido (VG) 86
5.2 MODOS ESPONTÂNEOS 87
5.2.1 Ventilação com pressão de suporte / pressão positiva contínua (PS/
CPAP) 87
5.2.2 Ventilação não invasiva (VNI) 88
5.2.3 CPAP nasal 89
5.3 MODOS VARIÁVEIS 90
5.3.1 Ventilação mandatória intermitente sincronizada por volume SIMV
(VC) + PS 90
5.3.2 Ventilação mandatória intermitente sincronizada por pressão SIMV
(PC) + PS 91
5.3.3 Ventilação mandatória intermitente sincronizada por pressão regula-
da com volume controlado SIMV (PRVC) + PS 92
5.3.4 Ventilação por pressão de suporte com volume minuto mandatório
(MMV) + PS 93
5.3.5 Ventilação por pressão de suporte com volume corrente assegurado
(VT asseg + PS) 94
5.3.6 Ventilação por pressão bifásica (BIPAP – APRV) 95
5.3.7 Ventilação por pressão de suporte com volume corrente garantido
(VS) 96
5.3.8 Ventilação de backup 97
5.3.9 Oxigenoterapia 97
6 Manual LUFT5
5.4 MECÂNICA VENTILATÓRIA 98
5.4.2 Curva PV com Baixo Fluxo * 98
5.4.3 Complacência respiratória * 99
5.4.4 P.01 ** 99
5.4.6 Capacidade vital lenta ** 99
5.4.7 Índice de Tobin ** 99
5.4.8 Pausa inspiratória 100
5.4.9 Trabalho inspiratório 100
5.4.10 Constante de tempo * 100
5.4.11 Porcentagem de fugas 100
5.4.12 Paux 100
5.4.13 PImax. ** 101
5.4.14 Compensação de tubo 101
5.5 FORMAS DE ONDA 104
Capítulo 6 - CAPNOGRAFIA 107
6.1 CAPNOGRAFIA (EtCO2) 109
6.2 MONTAGEM E CONEXÃO DO CAPNÓGRAFO 109
6.3 COMO COMEÇAR A MEDIÇÃO 111
6.4 AJUSTE DO PONTO ZERO 111
6.5 ADAPTADOR PARA O CIRCUITO PACIENTE 113
6.6 CONEXÃO COM O SENSOR PROXIMAL 114
6.7 DESCRIÇÃO GERAL DO SENSOR 114
6.8 PARÂMETROS MONITORÁVEIS 115
6.9 DADOS DE SAÍDA 115
6.10 CONFIGURAÇÃO DE ALARMES 115
6.11 LIMPEZA 116
6.12 CONSIDERAÇÕES DO SENSOR DE CAPNOGRAFIA 116
6.13 LUZES INDICADORAS DO SENSOR 117
Capítulo 7 - ALARMES 119
7.1 POSIÇÃO DO OPERADOR PARA UMA LEITURA CORRETA DE ALARMES
123
7.2 CONDIÇÃO DE ALARME DE ALTA PRIORIDADE 124
7.3 CONDIÇÃO DE ALARME DE MÉDIA PRIORIDADE 126
Manual LUFT5 7
7.4 CONDIÇÃO DE ALARME DE BAIXA PRIORIDADE 128
7.5 INVERSÃO I:E 129
7.6 FALHA DE MICROPROCESSADOR 129
7.7 OBSTRUÇÃO PARCIAL DA VIA AÉREA 129
7.8 CONFIGURAÇÃO PADRÃO DOS ALARMES 130
7.9 VERIFICAÇÃO DOS ALARMES 131
7.9.1 Verificação de alarme tipo A 132
7.9.1.1 Alarme de pressão 132
7.9.1.2 Alarmes de volume corrente 133
7.9.1.3 Alarme de volume minuto 133
7.9.1.4 Alarme de frequência respiratória 133
7.9.1.5 Aviso e inversão I:E 133
7.9.1.6 Alarme perda de PEEP 134
7.9.1.7 Alarme de FiO2 134
7.9.1.8 Alarme de CO2 134
7.9.2 Verificação de alarme tipo B 134
7.9.2.1 Baixa pressão de gases 134
7.9.2.2 Bateria baixa 134
7.9.2.3 Microprocessador 134
7.10 ALARMES OPCIONAIS 136
7.10.1 Alarme de Apneia 136
7.10.1 .1 Verificação do alarme de apneia 136
7.10.2 Alarme de falha de energia elétrica 136
7.10.2.1 Verificação do alarme de falha de energia 137
Capítulo 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO 139
8.1- LIMPEZA 141
8.1.1- Limpando a carcaça do ventilador 141
8.1.2- Limpeza da tela touch 141
8.2- SECAGEM 143
8.3- ESTERILIZAÇÃO 143
8.4 ESPECIFICAÇÃO DA LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO 144
Capítulo 9 - MANUTENÇÃO 147
MANUTENÇÃO PREVENTIVA 149
8 Manual LUFT5
Capítulo 10 - DISPOSIÇÃO FINAL 151
EMBALAGEM 153
COMPONENTES 153
Capítulo 11 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 157
11.1- CLASSIFICAÇÕES 159
11.2- NORMAS 159
11.4- ESPECIFICAÇÕES GERAIS 160
11.3-CLASSIFICAÇÕES DE PARTE APLICADA 160
11.5- CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 162
11.6- LIGAÇÕES A FONTES DE GÁS 163
11.7- MODOS VENTILATÓRIOS 164
11.8- PARÂMETROS CONFIGURÁVEIS 165
11.9- PARÂMETROS MONITORÁVEIS 167
11.10- MECÂNICAS VENTILATÓRIAS 168
11.11- SISTEMA DE ALARMES 169
11.12- FILTRAGEM DE SINAIS 170
11.13- GRÁFICOS 171
11.14- CURVA DE TENDÊNCIAS 171
11.15- AUTOTESTE 172
Capítulo 12 - DECLARAÇÕES DE COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTI-
CA 173
Capítulo 13 - GARANTIA 181
Capítulo 14 - GLOSSÁRIO 185

Manual LUFT5 9
10 Manual LUFT5
RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO
O ventilador para cuidados intensivos, LUFT5, foi fabricado para cumprir a função
de “uso pretendido” explicada neste manual e nas etiquetas de peças ou acessórios
que o acompanham. Por favor, leia este manual cuidadosamente antes de operar o
equipamento.
Este ventilador pulmonar foi projetado e fabricado para atender às normas nacionais
e internacionais, limitando sua venda e uso especificamente ao pessoal médico.
O equipamento garante seu desempenho essencial e segurança básica, desde que
seja operado nos padrões descritos neste manual. Em caso de evidência de uma falha
que comprometa sua integridade, ele não deve ser usado sob nenhuma circunstância.
O usuário é responsável por qualquer mau funcionamento resultante de modos de
operação e / ou manuseio, além dos especificados pelo fabricante neste manual.
Nenhuma modificação deve ser feita no equipamento sem a autorização do fabri-
cante. As peças determinadas pelo mesmo para serem substituídas pelo usuário de-
vem ser substituídas conforme determinado nas instruções fornecidas por Leistung
Equipamentos LTDA. O usuário é responsável por qualquer mau funcionamento resul-
tante da violação dos requisitos de reparo detalhados neste manual.
É necessário substituir imediatamente as peças, acessórios ou componentes que es-
tão quebrados, desgastados ou cuja funcionalidade não pode ser especificada. Caso
seja necessário reparo, o serviço técnico autorizado por Leistung Equipamentos LTDA
deverá ser acionado. O usuário deve respeitar a manutenção preventiva a ser realizada
no equipamento, após o número de horas de uso determinado pelo fabricante e exibi-
do na tela, conforme detalhado no “Capítulo 9 - Manutenção”.
Neste manual, o usuário encontrará informações importantes para o desempenho
do equipamento e para a segurança do operador e do paciente. É descrito em caixas
precedidas pelos seguintes símbolos:

!
ADVERTÊNCIA
Usadas ​​para indicar que existe a possibilidade de danos ao
operador, paciente ou outras pessoas que estão por perto.

!
ATENÇÃO
Usadas para indicar que há uma possibilidade de danos ao
equipamento.

Informações detalhadas.

Manual LUFT5 11
12 Manual LUFT5
• É necessária atenção constante de pessoal especializado

!
quando o paciente está conectado ao LUFT5.
• O ventilador é um equipamento médico que deve ser
ADVERTÊNCIA operado por pessoal qualificado e treinado, sob a super-
visão direta de um médico.
• O profissional encarregado de usar o equipamento deve
configurá-lo de acordo com as necessidades do paciente,
de acordo com seus critérios e conhecimentos.
• Nenhuma modificação pode ser feita no LUFT5 sem a
autorização do fabricante, pois isso pode levar a uma dimi-
nuição na segurança básica e / ou no desempenho essen-
cial do equipamento.
• A manutenção do equipamento não deve ser realizada
enquanto o paciente estiver conectado.
• Problemas operacionais exigem ação corretiva imediata.
• Para evitar riscos de choque elétrico, este equipamento
somente deve ser conectado a uma rede de suprimentos
elétricos que esteja em conformidade com as disposições
da ABNT NBR 5410 para instalações elétricas hospitalares.
Quando a integridade da conexão à terra não pode ser
garantida, o equipamento deve funcionar com a bateria.
Deve-se tomar cuidado para não exceder o tempo de du-
ração da bateria.
• A ativação do sistema de alarme alerta para um evento
associado ao paciente ou ao LUFT5. Essa situação requer
atenção imediata do usuário.
• Em caso de falha do ventilador, meios de ventilação
alternativos devem estar disponíveis, por exemplo, um
ressuscitador manual. A falta de acesso imediato a meios
alternativos de ventilação pode afetar a segurança do pa-
ciente.
• LUFT5 não deve ser usado em uma câmara hiperbárica.
• LUFT5 não é adequado para uso em salas de ressonância
magnética nuclear (RMN).
• O ventilador não deve ser usado com óxido nitroso ou
outros gases diferentes de Ar ou Oxigênio.

Manual LUFT5 13
• O ventilador não deve ser usado com misturas de hélio
ou gás contendo hélio.
!
ADVERTÊNCIA
• O equipamento pode ser afetado por interferência ele-
tromagnética de alta frequência (telefones celulares, te-
lefones sem fio, desfibrilador, bisturi eletromagnético,
ressonância magnética etc.). Use as tabelas de emissão
e imunidade eletromagnética no “Capítulo 11 - Especifi-
cações técnicas” para determinar a distância correta de
separação.
• Perigo de choque elétrico: nunca desmonte o gabinete
do ventilador. Em caso de problemas, dificuldades ou ne-
cessidades de realizar alguma manutenção, entre em con-
tato com o serviço técnico autorizado.
• Para garantir a autonomia do sistema, é possível que,
quando o equipamento for desligado com pouca carga da
bateria, ele não ligue novamente até que seja conectado a
uma fonte de alimentação externa.
• É necessário que o equipamento seja limpo e desinfetado
após o uso em cada paciente, conforme detalhado no “Ca-
pítulo 8 - Limpeza, desinfecção e esterilização”.
• Se acessórios ou outros elementos forem adicionados
ao circuito paciente, o gradiente de pressão pode mudar,
o que pode afetar adversamente o desempenho do LUFT5.
• Não use mangueiras ou tubos eletricamente condutivos
ou antiestáticos nos circuitos do paciente.
• Os adaptadores das vias aéreas, fornecidos como aces-
sórios juntamente com o capnógrafo, são para uso único.
Após o uso, eles devem ser descartados. Se reutilizado,
comprometeria a segurança do paciente, causando conta-
minação cruzada e disseminação de infecções hospita-
lares.
• Ao usar um cateter de sucção, recomenda-se que o
equipamento esteja no modo ventilatório com controle
de pressão e a variação da pressão não seja inferior a 15
cmH2O.
• A precisão do ventilador pode ser afetada pelo gás adicio-
nado ao nebulizador.
14 Manual LUFT5
• Este equipamento não pode ser usado com um supri-
mento de O2 de um concentrador de oxigênio, pois pode
!
ADVERTÊNCIA
alterar a precisão das medições.
• Nebulização ou umidificação podem aumentar a resis-
tência dos filtros usados ​​no circuito paciente. No caso de
usar um nebulizador ou umidificação ativa, o usuário deve
verificar periodicamente os filtros para evitar aumentar a
resistência ou bloqueá-los.
• Durante a ventilação de um paciente através de venti-
lação não invasiva (VNI), o aumento do gás expirado pelo
paciente pode diferir do volume medido pelo LUFT5, devi-
do a vazamentos nas bordas da máscara.
• O equipamento compensa automaticamente a altitude
por meio do sensor de pressão atmosférica e pela densi-
dade dos gases.

• Os circuitos respiratórios para pacientes usados com o


LUFT5 devem estar em conformidade com a ISO 5367.
!
ATENÇÃO
• O fabricante não fornece sistema de umidificação, qual-
quer sistema de umidificação do ar inspirado destinado ao
uso com o LUFT5 deve estar em conformidade com a ISO
8185 ou ISO 80601-2-74.
• O fabricante não fornece trocador de calor e umida-
de, qualquer trocador de calor e umidade destinado ao
uso com o LUFT5 deve estar em conformidade com a ISO
9360-1:2000 ou ISO 9360-2:2001.
• O fabricante não fornece filtros para o VBS, qualquer
filtro destinado ao uso com o LUFT5 deve estar em
conformidade com a ISO 23328-1:2003 e ISO 23328-
2:2002.
• Os fusíveis não devem ser substituídos pelo operador.
Se o LUFT5 não funcionar, entre em contato com o serviço
técnico autorizado. A substituição incorreta dos fusíveis
invalida a garantia e representa um risco para a operação
do LUFT5 e para a segurança do usuário e do paciente.

Manual LUFT5 15
• Em caso de falha no suprimento elétrico ou pneumático,
o respirador permite ventilação espontânea.
!
ATENÇÃO
• A resistência do ramo expiratório com o equipamento
sem energia é de 3,0 cmH2O/L/s (294,2 Pa) a 30 L/min e
a resistência do ramo inspiratório é inferior a 5 cmH2O
(490,3 Pa) a 60 L/min .
• Para carregar a bateria interna, o LUFT5 deve estar co-
nectado à rede elétrica. Sempre que o equipamento es-
tiver conectado à rede elétrica, por meio do cabo de ali-
mentação, esteja a chave na posição “ON” ou “OFF”, a
bateria interna será carregada.
• Se um dispositivo médico estiver conectado ao ventila-
dor, ele deverá estar em conformidade com a IEC 60601-1.
Qualquer dispositivo integrado no ventilador não mencio-
nado neste manual deve estar em conformidade com a
norma específica.

• Durante o período de garantia, guarde a embalagem.


O armazenamento ou transporte do equipamento deve
ser realizado com a embalagem original e com a corres-
pondente proteção interna, caso contrário a garantia será
perdida.
• A Leistung Equipamentos LTDA é uma empresa em
melhoria contínua de seus produtos, podendo modificar
as especificações técnicas sem aviso prévio.
• A vida útil do ventilador para cuidados críticos LUFT5 é
de 5 anos.
• Os acessórios descritos neste manual e previstos pelo
fabricante para uso com o LUFT5 não possuem LATEX em
sua composição e nem em suas embalagens.

16 Manual LUFT5
1
CAPÍTULO 1
Capítulo 1 - SIMBOLOGIA

Simbologia
18 Manual LUFT5
Tabela 1-1: Símbolos utilizados no manual

SÍMBOLO NORMA DESCRIÇÃO

! IEC 60601-1:2005
ISO 7010-W001
ADVERTÊNCIA
Perigo de lesão grave ou morte.

!
ATENÇÃO
IEC 60601-1:2005
Risco de dano ao equipamento
ISO 7000-0434A

NOTA
____________ Pontos de interesse a considerar para o uso
correto, seguro e eficaz do equipamento

ISO 7000
FABRICANTE
N.° 3082

RECORTE NA LINHA DE PONTOS OU RECORTE


------------------
NA LINHA INDICADA
___________

IEC 60601-1:2005
PRECAUÇÃO
N.° 60878
Tensão elétrica perigosa.
ISO3864-B.3.6

ISO 7000 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA


N.° 5140 NÃO IONIZANTE

LIXO ELETRÔNICO
DIRECTIVA 2002-96-CE
Não deve jogar o produto
(RAEE-WEE)
direto para o lixo

Manual LUFT5 19
Tabela 1-2: Símbolos na embalagem do LUFT5.

SÍMBOLO NORMA DESCRIÇÃO


ISO 7000 FRÁGIL
N.º 0621 Manipular com precaução

ESTE LADO PARA CIMA


ISO 7000
Posição correta da embalagem para transporte ou
N.º 0623
armazenagem.

PROTEGER DO SOL
ISO 7000
Esta embalagem deve estar protegida da luz solar
N.º 0624
direta.

PROTEGER DA CHUVA
ISO 7000
Esta embalagem deve permanecer fora do alcance
N.º 0626
da chuva.

LIMITE DE TEMPERATURA
ISO 7000
Temperatura máxima e mínima para o
N.º 0632
armazenamento e manuseio da embalagem.

NÚMERO MÁXIMO DE CAIXAS EMPILHADAS


1
ISO 7000 Quantidade referente a embalagens de LUFT5.
N.º 2403

NÃO RODAR
ISO 7000
Não rodar ou tombar a embalagem durante o
N.º 2405
transporte e manuseio.

NÃO USAR GANCHOS


ISO 7000
É proibido o uso de ganchos para o transporte e
N.º 0622
manuseio da embalagem.

LIMITE DE UMIDADE
ISO 7000
Faixa limite de umidade para o armazenamento e
N.º 2620
manuseio.

LIMITE DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA


ISO 7000
Faixa limite de pressão para o armazenamento e
N.º 2621
manuseio.

NÚMERO MÁXIMO DE CAIXAS EMPILHADAS


ISO 7000
Quantidade referente a embalagens de pedestais.
3 N.º 2403

20 Manual LUFT5
ICAO DOC 9284 MATERIAL PERIGOSO CLASSE 9
2017-2018 Indica que há material perigoso: bateria de lítio.

Lithium Ion Batteries ICAO DOC 9284 EQUIPAMENTO CONTENDO


Contained in
Equipment
2017-2018 BATERIA DE ÍONS DE LÍTIO
UN3481

Tabela 1-3: Símbolos utilizados no LUFT5.

SÍMBOLO NORMA DESCRIÇÃO


IEC 60601-1
N.º 60417-5032 CORRENTE ALTERNADA

IEC 60601-1
N.º 60417-5031 CORRENTE CONTÍNUA

PRECAUÇÃO!
! IEC 60601-1
ISO 7000-0434A
Risco de danos ao equipamento

EQUIPAMENTO LIGADO
IEC 60601-1
Conectado a fonte de alimentação elétrica
N.º 60417-5264
interna e/ou externa
EQUIPAMENTO DESLIGADO
IEC 60601-1
Desconectado da fonte de alimentação elétrica
N.º 60417-5265
interna e/ou externa

IEC 60601-1
N.º 60417-5333 PARTE APLICADA TIPO BF

IEC 60601-1 PARTE APLICADA TIPO B


N.º 60417-5840

PROTEÇÃO CONTRA A ENTRADA DE SÓLIDOS E


LÍQUIDOS!
IP 22 IEC 60529 Proteção contra a entrada de sólidos com
diâmentro igual ou inferior a 12,5mm e
respingos de líquidos.
ISO 7010-W001 ADVERTÊNCIA!
! IEC 60601-1 Perigo de lesões graves ou morte

Manual LUFT5 21
N.º 60878 PRECAUÇÃO!
ISO 3864-B.3.6 Voltagem perigosa.

ISO 7010 AÇÃO OBRIGATÓRIA


Nº M002 Consultar a documentação acompanhante

ISO 7000
Nº 3082 FABRICANTE

PRESSÃO AUXILIAR
Paux - Ponto para conexão de cateter esofágico para
medição de pressão esofágica

- PONTO DE CONEXÃO DO PACIENTE

- CONEXÃO VÁLVULA EXALATÓRIA

- CONEXÃO SENSOR PROXIMAL

CO2 - CONEXÃO CAPNÓGRAFO

- CONEXÃO NEBULIZADOR

- FUSÍVEL

ISO 7000
LIMITE DE TEMPERATURA
N.º 0632

ISO 7000
PRESSÃO DE OPERAÇÃO: ENTRE -50 E 110 kPa
No 2621

ISO 7000
FAIXA DE UMIDADE DE OPERAÇÃO: 15 À 95%
No 2620

ISO 7000
CONEXÃO USB PARA DADOS E SERVIÇO
No 3650

- CONEXÃO DE REDE PARA SERVIÇO

22 Manual LUFT5
2
CAPÍTULO 2
Capítulo 2 - DESCRIÇÃO GERAL

Descrição Geral
24 Manual LUFT5
2.1 APRESENTAÇÃO
No manual do usuário são apresentadas as informações necessárias para
o correto uso do LUFT5. Os indicadores relativos à aplicação e regulagem,
mencionados neste manual, são para orientação. O médico deverá adaptar,
segundo o seu critério, à necessidade do paciente.
O LUFT5 deve ser usado de acordo com o uso previsto especificado em "2.2
USO PREVISTO". As declarações de “AVISOS” e “PRECAUÇÕES” detalhadas
neste manual do usuário devem ser levadas em consideração. A equipe mé-
dica deve adaptar a configuração do LUFT5 de acordo com seus critérios e de
acordo com as necessidades do paciente.
Tabela 2-1: Informações sobre o dispositivo LUFT5.

GENERALIDADES
Modelo LUFT5
Registro na ANVISA 80203470015
Classificação de produto médico conforme RDC 185 Classe III
Classificação de produto médico Diretiva 93/42 CEE Classe IIb
Tipo de proteção contra choque elétrico Classe I
Grau de proteção contra choque elétrico Tipo B
Grau de proteção contra entrada de sólidos e líquidos IP 221
Vida útil do equipamento 5 anos
Parte Aplicada Tipo B e tipo BF

2.2 USO PREVISTO


O LUFT5 tem como objetivo fornecer ventilação com pressão positiva para
pacientes adultos, pediátricos e neonatais. O ventilador permite garantir su-
porte ventilatório em um ambiente hospitalar, especificamente em Unida-
des de Terapia Intensiva (U.T.I.) com instalações adequadas de gás oxigênio,
ar comprimido medicinal e conexão a rede elétrica.

__________________

1
Classificação de acordo com a IEC 60529. O primeiro dígito corresponde a proteção
contra entrada de objetos sólidos maiores que 12,5mm e o segundo dígito com re-
lação proteção contra o gotejamento de água.
Manual LUFT5 25
Deve-se garantir que as Unidades de Terapia Intensiva tenham um ilumi-
nação adequada. Ou seja, eles devem ter iluminação geral em aproximada-
mente 100W, uma luz que ilumina todo o paciente com uma intensidade de
200-300W e uma luz de alta intensidade de 150-200W focado e com algum
sistema de abordagem para a realização procedimentos específicos. Deve-se
notar que esses valores são aproximados e que variam de acordo com a re-
gulamentação em vigor no local.
O LUFT5 deve ser utilizado apenas por profissionais da saúde, com co-
nhecimento e experiência em ventilação mecânica. Pode ser usado para
ventilação invasiva e não invasiva. Seu uso não se destina ao atendimento
domiciliar. Não deve ser usado nenhum tipo de gás diferente de Oxigênio e
Ar medicinal.
O equipamento não foi previsto para ser aplicado diretamente sobre a pele
do paciente, mas sim, mediante cânulas ou máscaras colocadas no circuito
paciente. O gás é entregue ao paciente através de um circuito ventilatório
flexível de dois ramos, que consiste em um tubo de plástico corrugado. O
circuito paciente entra em contato com o ar inspirado e expirado.
Os dígitos do grau de proteção são IP22. O primeiro dígito indica que o
equipamento está protegido contra a entrada de partículas sólidas com um
diâmetro maior que 12,5 mm. O segundo dígito significa que o equipamento
está protegido contra gotas verticais de água para uma inclinação máxima
de 15º.
2.3 CONTRA-INDICAÇÕES DE USO
LUFT5 não é compatível com ressonância magnética nuclear (RMN). Isso
pode afetar o desempenho do ventilador e comprometer a segurança do
paciente.
O LUFT5 não deve ser usado em uma câmara hiperbárica, pois causa um
mau funcionamento grave.
O ventilador não deve ser usado com óxido nítrico, hélio ou misturas de
gases que contêm hélio, pois causa uma falha na operação do ventilador e
põe em risco a segurança do paciente.
O LUFT5 não é adequado para uso em um ambiente enriquecido com oxi-
gênio, pois existe o risco de explosão ou incêndio.
A aplicação da ventilação mecânica está associada ao possível apareci-
mento de complicações na saúde do paciente. O conhecimento deles é de
responsabilidade do profissional responsável pelo equipamento e seus deta-
lhes excedem o escopo deste manual.

26 Manual LUFT5
2.4 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO
O ventilador LUFT5 foi desenvolvido para estar entre os mais completos
ventiladores pulmonares do mercado, o equipamento LUFT5 possui uma
tela colorida LCD LED de 17” HD que permite ajuste de inclinação com painel
touch screen capacitivo apresentando uma imagem de 1024x768 pixels em
uma área útil de imagem de 335 cm X 270 cm, exibindo um interface gráfica
amigável e intuitiva de fácil operação, oferecendo ajustes rápidos e seguros
de cada parâmetro ventilatório, assim oferece ao profissional um trabalho
agradável e permite uma maior atenção ao paciente.
O LUFT5 disponibiliza todos os modos ventilatórios necessários para tera-
pias em pacientes adultos, pediátricos e neonatais, além de um avançado
menu de mecânica respiratória para corretos diagnósticos, oferecendo alta
qualidade ventilatória adaptada a cada paciente, apto a ser utilizado nas
mais complexas e exigentes terapias, ventilando desde pacientes neonatais
prematuros (0,3kg) a pacientes com obesidade mórbida (>300kg) de forma
eficiente e confiável.
O ventilador consiste de um circuito respiratório flexível, um sistema de
controle, uma fonte de gases, monitor e alarmes. O sistema de controle do
ventilador (microcontrolador) regula a pressão, o volume ou o fluxo da res-
piração entregue ao paciente, assim como a fração de oxigênio inspirado
(FiO2) em base dos valores das variáveis de controle selecionadas. Os senso-
res dispostos dentro do ventilador e do circuito respiratório podem medir a
pressão ou o fluxo na via aérea e fornecem informações ao ventilador para
que este ajuste automaticamente sua saída.
A interface de comunicação com o usuário permite ver e configurar as
informações relativas aos parâmetros de controle, as variáveis de monito-
ramento e o estado dos alarmes. A tecnologia Touch Screen permite uma
ótima facilidade de manuseio que possibilita ao operador acessar a todos
os parâmetros do equipamento de forma rápida, precisa e segura, tornando
o trabalho do profissional agradável e tranquilo, o que lhe permite focar
no tratamento do paciente. O equipamento possui um sistema operacional
com configurações preestabelecidas ou personalizadas. O sistema de alar-
mes possui mensagens de avisos e advertências claros e orientados a ajudar
na tomada de decisão de forma segura pelo profissional.
O equipamento é energizado tanto pela rede elétrica quanto pela bate-
ria interna. A energia da bateria interna deve ser utilizada para ventilação
de períodos curtos ou durante falhas no suprimento de energia elétrica. O
ventilador recebe os gases (Ar e O2) da rede de gás medicinal disponível no
local da instalação. O fluxo ao paciente pode ser regulado pelas válvulas de
Manual LUFT5 27
controle de fluxo, que para obter a FiO2 desejada, mistura o ar e o oxigênio
internamente. A mistura de gases é entregue ao paciente através de um
circuito respiratório flexível de dois ramos que consiste em traqueias de sili-
cone corrugadas e um sistema de interconexão rápido e seguro, que impede
qualquer possibilidade de erro.
Inclui uma configuração padrão de parâmetros ventilatórios que garantem
um início de ventilação rápida e segura, evita a auto ciclagem e permite a
recuperação do paciente sem maiores interferências.
A insuflação pulmonar durante a ventilação mecânica acontece quando é
aplicado um fluxo de ar na via aérea o que cria uma pressão adicional e eleva
a pressão intrapulmonar, assim produz um gradiente de pressão transpul-
monar entre os alvéolos e o espaço pleural. O controle da fase inspiratória e
expiratória é realizado pela válvula exalatória que funciona de forma ativa.
O ventilador pulmonar LUFT5 está destinado a proporcionar ventilação à
pressão positiva a pacientes adultos, pediátricos e neonatais. Está previsto
para funcionar em ambientes hospitalares, mais especificamente em Unida-
des de Terapia Intensiva (UTI) com instalações elétricas e de gases medici-
nais adequadas. O equipamento não está destinado ao uso para transporte
fora do hospital nem para cuidados em casa.

28 Manual LUFT5
3
CAPÍTULO 3
Capítulo 3 - IDENTIFICAÇÃO DE COMPO-
NENTES, ACESSÓRIOS E PARTES
Identificação de componentes,
acessórios e partes
30 Manual LUFT5
Este capítulo especifica a lista de peças e acessórios incluídos no LUFT5,
necessários para sua operação. Se especificam também às partes do equipa-
mento e as relações entre elas.

3.1 IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DO LUFT5

Imagem 3-1: Peças que compõem o LUFT5.

Braço articulado

Tela sensível ao toque

Painel de conexão traseiro

Painel de conexão frontal

Alça 360o

Pedestal

1- Braço articulado
Fornece suporte para o circuito paciente, ao sensor proximal e demais
acessórios que se conectam ao equipamento, para facilitar a operação.
Manual LUFT5 31
2- Tela sensível ao toque
Tela colorida que permite a exibição das funções e características do equi-
pamento. Por meio da tela sensível ao toque é realizada a programação dos
parâmetros para a ventilação do paciente e o monitoramento destes.
3- Painel de conexão traseiro
O painel traseiro do equipamento permite a conexão de suprimento de ar
e oxigênio ao equipamento, além da conexão elétrica, porta LAN para ser-
viço técnico e portas USB para extração de dados e serviço técnico.
4- Painel de conexão frontal
Interface para conectar o ramo inspiratório do circuito paciente, o sensor
de fluxo proximal, a válvula exalatória com sensor distal, o sensor de pressão
proximal das vias aéreas (PAW) e o sensor de pressão auxiliar.
5- Alça 360°
A inclinação frontal da alça permite fácil movimentação e manuseio do
equipamento. Seu design oferece conforto e identidade da família de equi-
pamentos Leistung.
6- Pedestal
Fornece suporte estrutural ao LUFT5, permitindo sua transferência dentro
da instituição hospitalar.

32 Manual LUFT5
3.2 LISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS QUE ACOMPANHAM O LUFT5
Tabela 3-1: Peças e acessórios.

IMAGEM ACESSÓRIO FUNÇÃO


Conexão de gases do
Circuito paciente
ventilador pulmonar ao
(PVC ou Silicone) paciente
(Adulto ou neonatal)

Controla o ciclo das


Válvula exalatória com respirações e monitora
sensor de fluxo distal o fluxo

Alimentação pneumá-
tica de oxigênio medi-
Mangueira de oxigênio cinal

Alimentação pneumá-
Mangueira de ar compri- tica de ar medicinal
mido

Retem particulas do ar
Filtro coalescente da en- comprimido
trada de ar

Monitora o fluxo ins-


Sensor de fluxo proximal piratório e expiratório
neonatal proximal

Ajuda a sustentar o
Braço articulado de supor- circuito paciente
te do circuito paciente

Manual LUFT5 33
IMAGEM ACESSÓRIO FUNÇÃO

Balão de testes com resis- Verificação do funcio-


tência namento e simulações

Cabo de alimentação elé- Conexão a uma rede


trica de energia elétrica

Informações de insta-
Manual do usuário lação e uso do equipa-
mento

34 Manual LUFT5
Tabela 3-2: Acessórios opcionais.

IMAGEM ACESSÓRIO FUNÇÃO

Circuito paciente
(PVC ou Silicone) Conexão de gases do
ventilador pulmonar
(Adulto ou neonatal) ao paciente.
(Com ou Sem Dreno)

Realiza a medição da
Sensor capnógrafo
saturação de CO2

Adaptador para sen-


Adaptador do sensor
sor óptico de capno-
capnógrafo
grafia

Monitora a concen-
Célula galvânica de oxi-
tração de oxigênio
O2 gênio
nos gases.

Fornecimento de me-
Kit nebulizador
dicamentos

Termo-humidificador c/
sensor de temperatura Termo-humidificar os
gases inspirados pelo
Código: X8473---S-
paciente
X8474---S-

Manual LUFT5 35
36 Manual LUFT5
4
CAPÍTULO 4
Capítulo 4 - INSTRUÇÕES DE FUNCIONA-
MENTO

Instruções de funcionamento
38 Manual LUFT5
Este capítulo apresenta todas as informações que devem ser seguidas por
pessoal médico treinado para o posicionamento do LUFT5 e a conexão dos
acessórios necessários para que o equipamento cumpra seu desempenho
essencial.

• Em caso de dúvida ou consultas na montagem e conexão


do equipamento, consulte o serviço técnico autorizado ou
!
ATENÇÃO
o fabricante do produto.
• O equipamento pode ficar instável durante o transporte
se o ângulo de inclinação da superfície exceder 10 °.
• O equipamento deve ser transportado em sua embala-
gem original.

4.1 POSIÇÃO DE USO PREVISTO


O LUFT5 destina-se ao uso em unidades de terapia intensiva (UTIs) e sa-
las de choque. Além disso, é permitida a transferência intra-hospitalar do
LUFT5; para poder fazer isso, o ventilador deve ser manipulado a partir do
manípulo. O equipamento permanece estável em um plano de inclinação
de até 10 °.
Para o uso correto do LUFT5, o usuário deve estar posicionado de forma
que possa interagir confortavelmente, tanto com a tela (na forma visual e
tátil) quanto com os conectores e a chave liga / desliga.
A posição do operador deve ser tal que a linha de visão direta com a tela
LUFT5 forme um ângulo superior a 75 ° e um ângulo inferior a 60 ° em re-
lação a uma linha central perpendicular à tela.

Imagem 4-1: Posição correta de uso do LUFT5.

Manual LUFT5 39
Com relação ao deslocamento lateral, o ângulo formado deve ser menor
que 80 ° em relação aos dois lados da linha central.
4.2 CONEXÕES DO EQUIPAMENTO
A montagem e as conexões dos acessórios essenciais para o desempenho
adequado do LUFT5. São detalhadas abaixo, conforme imagem 4-2: são es-
pecificadas as conexões à rede elétrica e à fonte de suprimento de gases
medicinais oxigênio e ar comprimido.
Para que o operador acesse adequadamente os conectores, o operador
deve estar posicionado de frente para cada uma das faces laterais do equi-
pamento. Nessas posições, você pode acessar confortavelmente os conecto-
res e visualizar suas marcações.
4.2.1- Conexão do equipamento
No painel frontal de conexões do equipamento está conectado:
1- Válvula exalatória
2- Pressão auxiliar
3- Circuito paciente
4- Capnógrafo
5- Sensor de fluxo proximal
6- Nebulizador

Imagem 4-2: Painel frontal do LUFT5 com suas conexões correspondentes: 1) Conjunto válvula
exalatória. 2) Pressão auxiliar. 3) Circuito paciente. 4) Capnógrafo. 5) Sensor de fluxo proximal.
6) Nebulizador.

1 2 3 4

CO2
LUFT 5 Paux

5 6
40 Manual LUFT5
• As partes aplicáveis do equipamento são marcadas pelo
!
ATENÇÃO
símbolo que se refere ao grau de proteção contra cho-
que elétrico, tipo B.

Tomando a imagem 4-3 como referência, no painel traseiro do equipamen-


to, podemos encontrar:
1) Chave liga/desliga.
2)Entrada elétrica.
3)Entrada de oxigênio.
4)Entrada de ar.
5) Filtro de ar.
6) Portas de entrada/saída de dados e serviço.

Imagem 4-3 Painel traseiro do LUFT5.

o o
●●●●●●●●●●●●●●
●●●●●●●●●●●●●
1 ●●●●●●●●●●●●●●
●●●●●●●●●●●●●

2 LUFT 5

3
4
6
5

4.2.2- Conexão do painel frontal


4.2.2.1- Conexão do circuito respiratório
Selecione o circuito paciente a ser usado de acordo com o tipo de paciente:
adulto, pediátrico ou neonatal. A diferença está no diâmetro dos tubos, o
que afeta a resistência do circuito respiratório.

Manual LUFT5 41
Imagem 4-4: Conexão do circuito respiratório
Ao equipamento Luft5

Válvula exalatória Ao equipamento Luft5

Ao equipamento Luft5

Dreno
Dreno

Traqueia

conector Y

Ao paciente
Para manter a precisão das medições de fluxo, volume e pressão, é reco-
mendável usar o circuito do paciente cuja resistência não exceda os valores
apresentados na Tabela 4-1 a seguir. A resistência do circuito Leistung segue
os valores apresentados na Tabela 4-1.
A pressão de operação máxima recomendada para o circuito do paciente
é de 90 cmH2O. Caso a pressão ultrapasse esse valor a válvula de alívio do
equipamento irá abrir, liberando o excesso de pressão.
Tabela 4-1: Valor da resistência de acordo com o tipo de paciente

PACIENTE FLUXO RESISTÊNCIA


Adulto 30 L/min < 0,06 cmH2O/L/min
Pediátrico 15 L/min < 0,12 cmH2O/L/min
Neonatal 2,5 L/min < 0,74 cmH2O/L/min

• O circuito paciente de PVC entregue com o equipamen-


to pela Leistung é de uso único. Após o uso, ele deve ser
!
ADVERTÊNCIA
descartado. A reutilização pode colocar em risco a vida do
paciente, causando contaminação cruzada e disseminação
de infecções hospitalares.
• O nebulizador ou umidificação do ar inspirado pode au-
42 Manual LUFT5
mentar a resistência dos filtros do sistema respiratório;

!
ADVERTÊNCIA
portanto, o operador precisa monitorar frequentemente
os filtros para garantir que a resistência não aumente e não
seja bloqueada.

A complacência do circuito paciente será medida durante o teste de linha


e compensada automaticamente durante a operação do equipamento. A Ta-
bela 4-2 apresenta os valores de complancência respeitados pelos circuitos
fornecidos pela Leistung.

Tabela 4-2: Valor da complacência para cada circuito do paciente

CIRCUITO PRESSÃO COMPLACÊNCIA


Adulto 60 +- 3 cmH2O < 5 ml/cmH2O
Pediátrico 60 +- 3 cmH2O < 4 ml/cmH2O
Neonatal 60 +- 3 cmH2O < 1,5 ml/cmH2O

• Quando componentes são adicionados ao circuito respi-

! ratório, a resistência e a complacência do sistema do venti-


lador podem aumentar. Se necessário, o teste de linha deve
ATENÇÃO ser refeito para que essas variações sejam medidas e corri-
gidas automaticamente.
• Durante a ventilação, verifique periodicamente se os dre-
nos de água não estão cheios de líquido. Para esvaziar os
drenos, siga as instruções detalhadas no "Capítulo 8 - Lim-
peza, desinfecção e esterilização"
• O fabricante recomenda o uso e a troca periódica de filtros
antimicrobianos de baixa resistência entre o tubo endotra-
queal do paciente e os tubos e equipamentos do paciente.
Esse filtro melhora a qualidade do ar inspirada no paciente
e diminui a probabilidade de infecções nosocomiais. Não
coloque o filtro antimicrobiano entre o umidificador ativo e
a conexão do paciente. Consulte as instruções do fabricante
do filtro.

Manual LUFT5 43
• Após a instalação e antes do uso em pacientes, reco-
menda-se realizar uma limpeza externa dos componentes
!
ATENÇÃO
rígidos do equipamento e, em seguida, proceder à aber-
tura e conexão dos diferentes tubos que fornecem o ar ao
paciente (consulte o "Capítulo 8 - Limpeza, desinfecção e
esterilização”).
• A integridade dos circuitos respiratórios que contêm um
coletor de água em seus ramos (inspiratório / expiratório)
deve ser visualmente verificada para evitar perda de volu-
me no circuito.
• Os conectores do circuito paciente são do tipo cônico de
22 mm para adultos e pediátricos e 15 mm para neonatais,
de acordo com a ISO 5356-1, que especifica as condições
mínimas necessárias para esse tipo de conector.

4.2.2.2- Conexão da válvula exalatória com sensor


Para o funcionamento correto da válvula exalatória, o diafragma deve ser
posicionado corretamente, conforme indicado na figura a seguir:
Imagem 4-5 Conexões da válvula exalatória

Diafragma

Corpo da válvula Tubos de silicone


Mailer

Imagem 4-6: Diafragma da válvula exalatória

Lado equipamento Lado corpo


44 Manual LUFT5
Uma vez que o diafragma é colocado corretamente, o corpo da válvula
deve ser posicionado na porta do equipamento para que as abas encaixem
nele. Em seguida, gire no sentido horário até o corpo travar. Por fim, conecte
as mangueiras do sensor às portas do equipamento após a identificação das
mangueiras (+ e -).

• O volume expirado pelo paciente pode diferir do volume


expirado medido devido ao vazamento ao redor da más-
cara.
!
ADVERTÊNCIA
• A válvula exalatória fornecida com o equipamento pela
Leistung, é reutilizável. Após o uso, deve ser limpa e este-
rilizada conforme as instruções de processamento no "Ca-
pítulo 8 - Limpeza, desinfecção e esterilização".
• Quando o limite de alarme de alta pressão é alcançado,
no orificio do paciente, a pressão começa a cair em um
período inferior a 200 ms.

4.2.2.3 Montagem e conexão do sensor de fluxo proximal neonatal


O sensor de fluxo proximal é um acessório que deve ser conectado ao
circuito paciente, o mais próximo possível do paciente. Permite medir a
pressão e o fluxo nos diferentes ciclos respiratórios e, assim, fazer uma me-
dição exata dos parâmetros ventilatórios.
Sua conexão é feita no painel frontal do equipamento usando as manguei-
ras derivadas do adaptador.

Imagem 4-7: Conexão do sensor de fluxo proximal neonatal

Conexão circuito paciente


(conector macho 15mm)*

Conexão paciente

Mangueira transparente dupla


Ø 4mm L=150cm
Manual LUFT5 45
Imagem 4-8: Sensor de fluxo proximal

Essa sequência de conexão deve ser mantida para a configuração adulta e/


ou pediátrica, para uma correta medição. O circuito paciente, o sensor de
fluxo proximal e o adaptador de capnógrafo devem ser colocados em cada
caso.

• O sensor proximal fornecido com o equipamento pela

!
ADVERTÊNCIA
Leistung, é reutilizável. Após o uso, deve ser limpo e es-
terilizado conforme as instruções de processamento no
"Capítulo 8 - Limpeza, desinfecção e esterilização".

• As mangueiras podem ser conectadas de forma inter-


cambiável ao equipamento. Em caso de alteração de or-
!
ATENÇÃO
dem, o sistema de controle poderá reconhecer esta si-
tuação e levará um ciclo respiratório para se ajustar.
• A seção de passagem interna determina a diferença en-
tre os sensores. Selecione o sensor proximal a ser usado
de acordo com o tipo de paciente.
4.2.2.4- Montagem e conexão do nebulizador
O nebulizador é um acessório que deve ser conectado ao ramo inspiratório
do circuito, capaz de produzir uma névoa fina (do medicamento incorporado
no dispensador) que flui suspensa no fluxo de gases que entram no circuito
paciente e é fornecida ao paciente durante um tempo determinado na ins-
piração.

Imagem 4-10: Conexão do nebulizador no painel frontal.

Paux

Nebulizador

Imagem 4-11: Nebulizador e suas conexões.

Ramo inspiratório Ao paciente

Conexão nebulizador
(na frente do equipamento)

Manual LUFT5 47
Exemplo de conexões com nebulizador

Circuito paciente

Filtro HME

Sonda endotraqueal

Nebulizador

• Quando utilizado o filtro HME (acessório opcional) re-


comenda-se utilizar o nebulizador entre o filtro HME e o
!
ATENÇÃO
paciente.
• Para a utilização do nebulizador poderá ser necessária a
utilização de um conector T. Caso esse conector não pos-
sua meios para realização do fechamento da via do nebu-
lizador após seu uso, o conector T deve ser retirado junto
com o nebulizador.
• O nebulizador é um acessório opcional e quando forne-
cido pela Leistung é de uso único. Uma vez utilizado, deve
ser descartado.

48 Manual LUFT5
4.2.2.5- Montagem e conexão do circuito paciente com umidifica-
dor aquecido (opcional)
Imagem 4-12: Circuito paciente com umidificador aquecido

Equipamento LUFT5

Equipamento LUFT 5

Válvula exalatória

Tubo curto de silicone


Termo umidificador
(opcional)
Dreno Ramo
Expiratório Dreno Ramo
inspiratório

Tubo de silicone

Conector Y

• Quanto utilizado um umidificador aquecido a tempe-


ratura operacional máxima recomendada para o circuito
respiratório é de 42°C, mesmo que o umidificador alcan-
ce temperaturas superiores a essa.
• Quando utilizado o termoumidificador recomenda-se
utilizar dois drenos coletores de água, um no ramo inspi-
ratório e outro no ramo expiratório, nessa condição re-
comenda-se colocar o nebulizador no ramo inspiratório
entre o dreno coletor de água e o conector Y.

Manual LUFT5 49
4.2.2.6- Montagem e conexão do capnógrafo (opcional)
A conexão do capnógrafo se encontra na frente do equipamento e é iden-
tificada como "CO2".
Para fazer sua conexão, você deve ler o "Capítulo 6 - Capnografia".
Imagem 4-13: Conexão do capnógrafo no painel frontal

CO2

Capnógrafo

4.2.3- Conexões do painel traseiro


4.2.3.1 Conexão à fonte de gás impulsor
A conexão às fontes de gás está localizada na parte traseira do gabinete,
onde são indicadas as entradas de ar e oxigênio correspondentes.
Os conectores fêmea correspondentes são usados nas extremidades dos
tubos de pressão, de acordo com um padrão que impede a troca de co-
nexões entre gases.
As entradas de ar e oxigênio do equipamento possuem válvulas de re-
tenção que impedem a entrada e saída do fluxo reverso de gases.
Em caso de falha ou falta de uma das linhas de suprimento de gás (ar ou
oxigênio), o equipamento continua a operar com a outra linha de gás.

Tabela 4-3: Características gerais das entradas pneumáticas.


ENTRADAS PNEUMÁTICAS
Entrada de Ar Conector macho DISS 3/4" - 16
Entrada de oxigênio Conector macho DISS 9/16" - 18
Ar 250 - 700 kPa (2,5 bar - 7 bar)
Oxigênio 250 - 700 kPa (2,5 bar - 7 bar)
Fluxo máximo de entrada Até 160 L/min
Fluxo mínimo de entrada 60 L/min
No caso de o fornecimento de ar medicinal da instituição de saúde diferen-
te do correspondente, o ventilador LUFT 5 pode ser conectado a um com-
pressor de ar.
50 Manual LUFT5
• O equipamento suporta uma pressão de entrada de até

!
1000 kPa (10,2 bar), não sendo necessário o uso de válvu-
las reguladoras de pressão.
ATENÇÃO
• Ar comprimido e oxigênio de grau medicinal devem ser
usados para evitar contaminação que possa afetar a ope-
ração do equipamento e a saúde do paciente.
• O fluxo médio exigido pelo ventilador, para sua ope-
ração, é de 12 L / min (medido por 10 segundos a uma
pressão de 280 kPa nas portas de entrada de gás).
• O pico de fluxo exigido pelo ventilador, para sua ope-
ração em paciente adulto médio, é de 40 L / min (medido
por 3 segundos a uma pressão de 280 kPa nas portas de
entrada de gás).

• Como o ventilador LUFT5 é um dispositivo de alto fluxo,


!
ADVERTÊNCIA
ele deve estar conectado a uma fonte de gás capaz de su-
prir o fluxo necessário para seu correto funcionamento.

4.2.3.2 Conexão do filtro com coletor de água


É recomendado instalar um filtro com coletor de água entre a entrada de
ar medicinal do equipamento e a mangueira de alimentação de ar da rede
de gases. O filtro protege o equipamento de possíveis partículas ou conden-
sação de água que se encontram presentes na rede de ar. Se o filtro não for
colocado, o ar proveniente dos compressores de ar, pode danificar o equipa-
mento ao entrar no mesmo.

Manual LUFT5 51
Imagem 4-14: Conexão do filtro com coletor de água.

Conexão ao Conexão à
equipamento linha de ar

Para fazer uma conexão adequada do filtro de água externo, o filtro deve
ser rosqueado com coletor de água no equipamento e depois conectar à
mangueira de suprimento de ar ao filtro.

• Use apenas gases de grau médico.


!
ATENÇÃO
• Recomenda-se colocar um filtro de retenção de água
entre a entrada de ar medicinal do equipamento e a man-
gueira de suprimento de ar da rede de gás da instituição.

• O modelo de filtro fornecido pela fábrica pode variar


dependendo da disponibilidade, sem afetar a operação
do equipamento.

• Os acessórios descritos como uso único, não podem


ser reutilizados, reprocessados ou esterilizados. Uma vez
!
ADVERTÊNCIA
usados, eles devem ser descartados, pois a reutilização
pode causar contaminação cruzada e disseminação de
doenças hospitalares ou causar uma falha nos acessórios
causando ferimentos ao paciente.

52 Manual LUFT5
4.2.3.3- Instalação do braço articulado
Imagem 4-12: Braço articulado

1- Segure o braço 2- Posicione o pino com 3- Rosquear a peça no


articulado rosca no suporte localizado suporte lateral da alça.
nas laterais da alça.
Pressione os botões laterais para ajuste das articulações.

• O braço articulado pode ser colocado em qualquer um


dos dois lados da alça 360° do pedestal.

4.2.3.4- Conexão à fonte elétrica


A conexão elétrica está localizada na parte superior do gabinete. Os valores
da tensão de operação são indicados no gabinete do equipamento, junta-
mente com os valores de corrente e potência nominal.
As características elétricas do equipamento podem ser encontradas nas
seguintes tabelas:
Tabela 4-4: Fonte de alimentação externa

FONTE DE ALIMENTAÇÃO EXTERNA


Tensão - Corrente 100 - 240 V ~ 0,6 - 0,29 A
Frequência 50 - 60 Hz
Potência 70 VA
Fusível externo 2 x T 2A/250V - Retardado 5x20 mm
Manual LUFT5 53
Tabela 4-5: Fonte elétrica interna

FONTE DE ALIMENTAÇÃO INTERNA (BATERIA)


Comutação para bateria Tensão inferior a 90 Vac
Modelo Bateria de Li+ 15,6 Ah
Tensão Nominal 10,8 V - 11,1 V
Capacidade 15,6 Ah
Peso 0,8 Kg aprox.
Tabela 4-6: Faixa de temperatura de trabalho

TEMPERATURAS DE TRABALHO DA BATERIA


Carga 0 °C a 45 °C
Armazenamento -20 °C a 60 °C
Temperatura de trabalho nominal +25°C ± 3°C
Tensão de flutuação 12,6 Vdc a 25°C
Vida Útil 300 a 500 ciclos
Autonomia de operação com ba-
6h
teria completamente carregada
Perda de carga por efeito da Temperaturas inferiores a -20 °C e
temperatura superiores a 60 °C

• Para evitar o risco de choque elétrico, o equipamento


!
ADVERTÊNCIA
deve ser conectado apenas a redes elétricas com aterra-
mento de proteção.

• A bateria interna é substituível apenas pelo serviço


técnico autorizado pela Leistung.

!
ATENÇÃO
• O armazenamento do equipamento por períodos pro-
longados a temperaturas superiores a 27 °C ou sem co-
nexão à rede elétrica por períodos superiores a 2 meses,
pode afetar a vida útil da bateria.
• Quando houver dúvidas sobre a integridade da conexão
ao aterramento, o equipamento deve funcionar com a
energia da bateria.
54 Manual LUFT5
• Posicione o dispositivo para que o cabo de alimentação
esteja sempre acessível pelo operador para desconectar
!
ATENÇÃO
da rede elétrica em caso de emergência.
• Sempre que o equipamento estiver conectado à rede
elétrica, esteja o interruptor na posição “ON” ou “OFF”, a
bateria interna será carregada.

• No caso de uma falta de energia, a comutação para a


bateria interna é feita automaticamente sem a necessi-
dade de intervenção do usuário. O funcionamento do
equipamento não é interrompido e o alarme descrito no
"Capítulo 7 - Alarmes" é ativado.
• Para testar a bateria, o dispositivo deve ser operado por
5 minutos no modo bateria, a menos que o dispositivo
indique bateria fraca, ele estará apto a ser usado.

4.3- OPERAÇÃO DO MISTURADOR ELETRÔNICO DE AR E OXIGÊNIO


FiO2 (fração inspirada em oxigênio) indica a quantidade de mistura de oxi-
gênio no gás inspirado pelo paciente. Em geral, pode variar de 0,21 (con-
centração normal do ar ambiente, equivalente a 21% de O2) a 1 (oxigênio
puro). Por exemplo, uma FiO2 de 0,60 corresponderá a uma proporção de
60% de oxigênio e 40% consistirá em nitrogênio e outros gases presentes no
ar ambiente.
A FiO2 nos ventiladores pulmonares LUFT5 é gerada por um sistema de
blender eletrônico, que dispensa qualquer misturador externo ao equipa-
mento. A mistura é realizada por dois atuadores proporcionais, conhecidos
por Válvula Proporcional, que tem esse nome por controlar proporcional-
mente os fluxos de AR e O2 que passam por cada uma delas. Cada fluxo é
lido pelos respectivos pneumotacógrafos (dispositivo utilizado para leitura
do fluxo) que enviam à placa CPU o valor atual dos fluxos gerados pelas Vál-
vulas Proporcionais. O valor da FiO2 é dado pela fração de gás enviado por
cada Válvula Proporcional, ficando cada uma responsável por apenas uma
parte do total do volume de gás inspirado. Esse sistema é bem preciso, pois
por se tratar de grandezas físicas bem conhecidas, como volume, pressão e
fluxo e as variações da concentração de Oxigênio no Ar Ambiente são pe-
quenas, assim como a porcentagem do oxigênio 100% fornecido, basta que
o controle calcule o valor do fluxo que cada válvula irá enviar ao paciente,
que se obtém, com erro muito baixo, a correta FiO2. O sistema de controle
Manual LUFT5 55
do equipamento atua nas válvulas proporcionais usando o seguinte modelo
matemático:
VO2 + VAir * 0,21
FiO2 = _______________
V + VAir
O2
Imagem 4-13: sistema de misturador eletrônico

4.3.1- Leitura de FiO2


A leitura da FiO2 é realizada através da célula de oxigênio fornecida interna-
mente no equipamento ou usando o modelo matemático descrito no item
anterior. Essa leitura é iniciada logo após a prova de linha, não sendo neces-
sário aguardar um período de tempo determinado.
A manutenção da célula deve ser realizada SOMENTE pelo pessoal técnico
autorizado pela Leistung Equipamentos.
Devido à localização do sensor da célula de oxigênio e ao uso pretendido
do equipamento, a precisão da medição da FiO2 não é afetada por outros
gases, pois não é possível haver gases interferentes no local da medição.
Se surgir fuga, ou desconexão durante a ventilação, haverá queda no volu-
me entregue ao paciente, porém não haverá alteração da FiO2.
A leitura da FiO2 é realizada através do sensor interno permanente não
consumível, que monitora a FIO2 do paciente no ramo inspiratório e não
necessita de manutenção ou troca. O sensor interno permanente é padrão
do ventilador pulmonar LUFT5.
É possível monitorar a FiO2 através da opcional célula de oxigênio (tecno-
logia Galvânica) ou por célula Paramagnética, ou por célula ultrassônica que
são sensores instalados internamente ao gabinete.
Caso seja utilizado a célula galvânica o equipamento realiza a verificação
da integridade e calibração durante o teste inicial do equipamento. Caso
56 Manual LUFT5
identificado qualquer avaria na célula de oxigênio o equipamento comuta
automaticamente para o sensor interno permanente sem perca ou prejuí-
zo na monitoração da FiO2 do paciente. Para a manutenção da célula de
oxigênio, deve-se enviar o equipamento à assistência técnica autorizada. O
sensor interno permanente não requer manutenção e sua calibração é feita
durante as manutenções preventivas.
Tabela 4-7: Especificações técnicas da célula eletroquímica de oxigênio .
CÉLULA ELETROQUÍMICA PARA MONITO-
DESCRIÇÃO RAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE O2
Faixa de leitura 21 a 100% de concetração de O2
Exatidão fundo de escala ± 2%
Exatidão na faixa de trabalho ± 5%
Tempo de resposta para O2 (90%) 13 segundos no gás entregue
Variação < 1 % vol. O2/mês
Faixa de temperatura de operação 0°C a 40°C
Umidade relativa de operação 0 % à 100% *
Frequência de amostra dos dados 100 Hz
Faixa de configuração alarme 21 a 100%
Resolução de ajuste alarme 1%
Método para o cálculo de concentração de O2 Valor médio no período inspiratório
* Funcionamento não é afetado por possíveis condensações de umidade no local de medição.
Tabela 4-8: Especificações técnicas do sensor paramagnético de oxigênio.
SENSOR PARAMAGNÉTICO PARA MONITO-
DESCRIÇÃO RAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE O2
Faixa de leitura 0 a 100% de concetração de O2
Exatidão fundo de escala ± 1%
Exatidão na faixa de trabalho ± 2%
Tempo de resposta para O2 (90%) 13 segundos para 0,5 L/min
Variação Não sofre degradação
Faixa de temperatura de operação 5°C a 50°C
Umidade relativa de operação 0 % à 95% *
Frequência de amostra dos dados 100 Hz
Faixa de configuração alarme 21 a 100%
Resolução de ajuste alarme 1%
Método para o cálculo de concentração de O2 Valor médio durante o tempo inspiratório
* Funcionamento não é afetado por possíveis condensações de umidade no local de medição.
Manual LUFT5 57
4.3.1.1 Tempo de resposta para estabilização da concentração de
Oxigênio (FiO2)
O tempo de resposta para ir de uma FiO2 de 21% para uma FiO2 de 90%,
considerando a um paciente médio e uma configuração do circuito do pa-
ciente no pior caso (válvula exalatória, sensor proximal e filtro HMEF) é con-
forme apresentado abaixo:
Tabela 4-9: Tempos para saturação do sensor de oxigênio.

VOLUME ENTREGUE TEMPO PARA SATURAÇÃO


500 ml (Modo adulto) Menor que 25 segundos
150 ml (Modo pediátrico) Menor que 35 segundos
30 ml (Modo neonatal sem HMEF) Menor que 35 segundos
Os parâmetros utilizados para obtenção do tempo para cada um dos volu-
mes entregues foi:
- Volume de 500ml --> Modo ventilatório adulto, VCV, Tempo inspiratório:
2 segundos, Frequência: 10 ciclos por minuto, Volume Tidal: 500 ml, PEEP: 3
cmH2O e Sensibilidade: -3,0 cmH2O.
- Volume de 150 ml --> Modo ventilatório pediátrico, VCV, Tempo inspira-
tório: 1 segundo, Frequência: 20 ciclos por minuto, Volume Tidal: 150 ml,
PEEP: 3 cmH2O e Sensibilidade: -3,0 cmH2O.
- Volume de 30 ml --> Modo ventilatório neonatal, PCV, Tempo inspiratório:
0,66 segundos, Frequência: 30 ciclos por minuto, Volume Tidal: 30 ml, PEEP:
2 cmH20 e Sensibilidade: -2 cmH2O.
• O dispositivo mede a FiO2 continuamente, exceto no
caso de ocorrer uma falha do sistema, que é identificada
pelo alarme de falha do microprocessador.
• A exatidão da medição de concentração de O2 não se
altera ou degrada em função da variação da relação I:E ou
da frequência ajustada.
• A exatidão na faixa de operação se dá como resultado
de pressões cíclicas de até 10 kPa (100 cmH2O).
• A medição das concentrações de FiO2 entregues são
realizadas com a célula de oxigênio localizada no manifold
de saída do equipamento, e por esta razão, sua precisão
de medição não será afetada por variações nas faixas da
frequência respiratória ou da relação I:E.
58 Manual LUFT5
4.4- DIAGRAMA DE CONEXÕES PNEUMÁTICAS DO SISTEMA DE
VENTILAÇÃO

Entrada Entrada
de O2 de Ar
Válvula uni- Válvula uni-
direcional direcional
Sensores

Reguladora Reguladora Reguladora

Placa Válvula
Válvula CPU
válvulas proporcional proporcional

Equipamento
Sensores
Pneumotacógrafo Pneumotacógrafo

Válvula antisufocamento
Válvula de segurança

Misturador

Sensores
de O2
Válvula Sensor
exalatória proximal Nebulizador Ao paciente

Saída Paciente

Termo umidificador (opcional)


Interface com o paciente

Válvula
Nebulizador
exalatória

Filtro viral Sensor proximal (opcional)


bacteriano

Capnógrafo (opcional)

Paciente

Manual LUFT5 59
4.5- INDICADORES E CONTROLES
4.5.1- Tela inicial
Ao pressionar o botão liga/desliga, será exibida a tela inicial. A mesma per-
mite selecionar o tipo de paciente para ventilação, sexo, altura, peso teórico
e volume ventilatório por quilograma. Também é possível selecionar o tipo
de interface do paciente e suas dimensões.

10:26
05/11/2020
+++

Último
Paciente

Paciente Sexo Altura Peso Volume

Paciente
Pediátrico Masculino
164 cm
20.0 kg
8.0mL/kg

Circuito Diâmetro Umidificador

Circuito
Tubo
5.0mm Ativo

Iniciar
Prova

Logo abaixo é demonstrado como a tela inicial é distribuída:


10:26
05/11/2020
4- Painel de
+++

6- Bloqueio de tela ícones

1- Botao Último
Último
Paciente Paciente

Paciente Sexo Altura Peso Volume

2 Paciente Paciente
Pediátrico Masculino
164 cm
20.0
kg
8.0
mL/kg

Circuito Diâmetro Umidificador

3 Circuito Circuito
Tubo
5.0
mm Ativo

Iniciar 5- Botão
Prova
Iniciar

60 Manual LUFT5
1- Botão Último Paciente
Esta função aparece na tela inicial do equipamento. Pressionando-o, o
LUFT5 carregará automaticamente a última configuração inicial usada.
Último
Paciente

2- Paciente
A seleção do tipo de paciente influencia as opções dos modos ventilatórios,
oferecendo valores iniciais nos parâmetros operacionais. Nesta seção, você
pode selecionar o tipo de paciente (adulto, pediátrico ou neonatal), o sexo
do paciente e sua altura. O LUFT5 irá propor um peso teórico do paciente,
através do qual ele proporá os parâmetros ventilatórios. A fórmula para cal-
cular o peso teórico do paciente é especificada abaixo:
Peso teórico = 0,91 x Altura - C
Onde C é igual a 88,7 kg para homens e 93,2 kg para mulheres.
Ao selecionar Adulto, deve-se ajustar a altura e o volume ventilatório por
kg. O dispositivo calculará automaticamente o peso teórico. Caso o paciente
seja pediátrico ou neonatal, o peso e o volume ventilatório do paciente de-
vem ser informados.

Paciente

Último
Paciente Adulto Pediátrico Neonatal

Paciente Sexo Altura Peso Volume

Paciente
Pediátrico Masculino
164
cm
20.0 kg
8.0
mL/kg

3- Circuito
Quando “tubo” ou “cânula” é selecionado, seu ajuste de diâmetro será
ativado. No caso de selecionar “máscara”, o tipo de umidificador (ativo ou
passivo) deverá ser escolhido.

Paciente

Tubo Canula Mascara

Circuito Diâmetro Umidificador

Circuito
Tubo
5.0 mm Ativo

Manual LUFT5 61
Ainda na zona de seleção do circuito, quando o paciente a ser ventilado é
um paciente neonatal, habilita-se mais um ícone que fica posicionado o lado
do tipo de umidificação. Trata-se do sensor de fluxo proximal. Ao clicar sobre
o ícone, você pode optar por ventilar com ou sem sensor proximal.

Opções para adulto e pediátrico:


Circuito Diâmetro Umidificador

Circuito
Tubo
5.0
mm Ativo

Opções para neonatal:

Circuito Diâmetro Umidificador Sensor Proximal

Circuito
Tubo
5.0
mm Ativo Com sensor

!
• Para melhor leitura dos parâmetros, recomenda-se ha-
bilitar o sensor de fluxo proximal, caso contrário, alguns
ATENÇÃO
parâmetros, curvas e looping não poderão ser mostrados.

4- Painel de ícones
15:24 Data e hora: indica a data e a hora atual, e quando pressiona-
25/02/2021
+++ do, mostra a hora em que o dispositivo foi ligado.
Bateria: Este ícone aparece quando o dispositivo está fun-
cionando com a bateria interna e indica o nível de carga da
32%
mesma.
Conectado a rede de alimentação: indica que o equipamento
está conectado à rede de alimentação 110 – 220 VAC.
Volume, idioma e arquivo: respectivamente, permite confi-
gurar o nível de som do LUFT5, o idioma do dispositivo (es-
panhol, inglês e português) e visualizar e transferir as imagens
PT

capturadas para um dispositivo conectado a porta USB.


Captura da tela: permite capturar a imagem da tela no forma-
to PNG, salvando na memória interna LUFT5.

• Para alterar a data e a hora, pressione e segure o ícone


de data e hora por 2 segundos até o menu aparecer.

62 Manual LUFT5
5- Botão Iniciar
Uma vez que o tipo de paciente e o tipo de circuito para a interface ventila-
tória tenham sido configurados, ao pressionar o botão para iniciar os testes,
a tela principal é acessada.
Iniciar
Prova

6- Botão Bloqueio de Tela


Botão que permite bloquear a função de toque da tela, impedindo acio-
namentos acidentais. Tanto para bloquear quanto para desbloquear, basta
pressionar o ícone. Este por sua vez, exibirá a atual situação da tela.

Tela desbloqueada Tela Bloqueada

4.5.2- Tela principal


A tela principal é distribuída de forma a permitir ao usuário localizar rapi-
damente as informações do equipamento e os acessos necessários para a
programação dos parâmetros ventilatórios. A imagem a seguir mostra como
a tela principal é apresentada:

1 - Área de infor-
mação
6 - Área de
acessos diretos
e menu

2 - Área de
monitorização
dinâmico e ajustes 5 - Área de
de alarmes gráficos e se-
leção de modo
ventilatório

4 - Botão iniciar
ventilação

3 - Área de ajustes

Manual LUFT5 63
1- Área de informação
Nesta área, é mostrado um resumo das características do paciente e do
circuito paciente selecionado na tela anterior. Além disso, funcionam como
botões que no caso dos dados do paciente, permite modificar o peso, altura,
e o sexo. Sobre o botão que corresponde ao tipo de circuito, este permite
modificar o tipo de circuito, o diâmetro e o umidificador. Além disso, na bor-
da inferior se encontra uma opção que permite refazer as provas de linha
com os novos parâmetros ajustados.

10:26
56,9 kg 8,0 mm 05/11/2020
+++

56,9 kg 8,0 mm

Nesta área de informação, são apresentadas as mensagens corresponden-


tes aos alarmes, caso ocorra algum. Indicam o evento que acionou o alarme,
com a cor e o som característicos de acordo com o nível de prioridade do
referido alarme. No "Capítulo 7: Alarmes" todas as informações necessárias
são detalhadas.

faixa na cor vermelha

Baixa pressão do gás de entrada


faixa na cor amarela

Volume minuto máximo

64 Manual LUFT5
Além disso, o operador tem a opção de silenciar o som do referido alarme
por 30 segundos.

10:26
56,9 kg 8,0 mm Pressão inspiratória máxima 05/11/2020
+++

Além disso, o ícone permanece nesta área sempre que um alarme foi
ativado.
10:26
56,9 kg 8,0 mm 05/11/2020
+++

Todos Alarmes Eventos Mecânica Ventilatória Teste Circuito Se for pressionado, apare-
■ 20/07/2020 16:10 Inicio de ventilação: VC ▪
cerá uma tela com os últimos
■ 20/07/2020 16:10 Ligado
■ 20/07/2020 15:59 Auto PEEP: 0.00 cmH2O alarmes ativados; detalhando
■ 20/07/2020 15:59 Total PEEP: 3.42 cmH2O
■ 20/07/2020 15:59 R Esp: 29 cmH2O/L/s a data, hora e tipo de alarme
■ 20/07/2020 15:59 C Insp: 8 cmH2O/L/s
■ 20/07/2020 15:59 C Din: 18 mL/cmH2O
■ 20/07/2020 15:59 C Est: 21 mL/cmH2O
para cada um deles. Uma vez
■ 20/07/2020 15:57 Alarme volume tidal mínimo
■ 20/07/2020 15:55 Alarme volume tidal mínimo
que o ícone do alarme é pres-
■ 20/07/2020 15:54 Alarme volume minuto máximo
■ 20/07/2020 15:53 Mudança: Sensibilidade: 5.0 -> -1.0 cmH2O sionado, ele desaparece da
■ 20/07/2020 15:45 Mudança: Volume tidal: 460.00 -> 400.00 mL
■ 20/07/2020 15:45 Inicio da ventilação: VC Área de Informação da tela de
■ 20/07/2020 15:45 Ligado
■ 20/07/2020 12:27 R Insp: 8 cmH2O/L/s operação.
■ 20/07/2020 12:27 C Din: 17 mL/cmH2O
■ 20/07/2020 12:27 C Est: 20 mL/cmH2O
■ 20/07/2020 12:02 Mudança: Tempo inspiratório: 4.1 -> 1.2
■ 20/07/2020 12:02 Mudança: Volume tidal: 500.00 -> 390.00 mL
■ 20/07/2020 12:00 Mudança: Alarme pressão máxima: 40 -> 54 cmH2O
■ 20/07/2020 12:00 Mudança: Volume tidal: 320.00 -> 500.00 mL
■ 20/07/2020 11:59 Mudança: Tempo inspiratório: 4.1 -> 4.1 s
■ 20/07/2020 11:59 Mudança: Frequência: 12 -> 12 c/min ▪

2- Área de monitoramento dinâmico e configurações de alarme


Os parâmetros ventilatórios monitorados podem ser exibidos em duas
colunas numéricas à esquerda da tela, conforme mostrado na imagem. Os
alarmes ajustáveis são:
• Pressão máxima e mínima.
• Volume corrente máximo e mínimo.
• Frequência respiratória máxima e mínima.
• Volume minuto máximo e mínimo.
• FiO2 máximo e mínimo.

• O LUFT5 realiza o monitoramento do volume expirado


e inspirado, não é necessário utilizar outro equipamento
para monitoramento desses parâmetros.

Manual LUFT5 65
Na parte superior esquerda da caixa de
40 P Base
-- cada parâmetro, são indicados os valores
P Pico cmH2O máximos programados que ativarão os alar-

--
. mes, enquanto na parte inferior esquerda
R Insp o valor mínimo é indicado. Para ajustar es-
cmH2O -- ses valores, você deve pressionar o valor
cmH2O/L/s
5 ... do alarme e pressionar os ícones "+" ou "-"
para aumentar ou diminuir esse valor, res-
0.72 Fluxo Exp. pectivamente. Posteriormente, a seleção
-- deve ser confirmada ou cancelada.
V Tidal L/min
...   O valor do volume corrente informado
-- L
RC Exp.
--
corresponde ao medido pelo sensor de
volume expirado durante a expiração do
s paciente. Quando o respirador opera sem
0.24 ... o sensor de fluxo expiratório, o valor do
30 TI/Ttot
volume corrente é mostrado como volu-
Frequência
-- -- me corrente inspirado, que corresponde ao
% valor fornecido pelo respirador durante a
5 c/min ....
inspiração e não aquele medido durante a
8.7 V Minuto etCO2 expiração.
-- --
mmHg
2.9 L ..

0.70 FIO2
--
0.21 .

3- Área de ajuste
Na parte inferior da tela estão os parâmetros a serem programados pelo
operador. Para modificá-los, clique no ícone de parâmetro desejado, modi-
fique os valores com “+” ou “-” no painel de controle da seleção e confirme
ou cancele. Note que, à medida que os valores aumentam ou diminuem, a
barra laranja aumenta gradualmente ou diminui de altura.

FIO2 Onda T Insp Frequência V Tidal PEEP Sens


0.55 1.20 12
c/min
0.48 3 5.0
s L cmH2O L/min

66 Manual LUFT5
4- Iniciar botão de ventilação
Para iniciar ou pausar a ventilação, você deve pressionar o ícone e aceitar.

INICIAR STAND BY

5- Área de gráficos e seleção do modo de ventilador


Na área de gráficos, você pode exibir até 9 tipos diferentes de curvas e 6
gráficos simultâneos:
• Curva pressão X tempo: o gráfico pressão-tempo mostra as alterações na
pressão das vias aéreas. A pressão é representada em centímetros da coluna
de água (cmH2O) e o tempo em segundos (s).
• Curva fluxo X tempo: o gráfico de tempo de fluxo mostra as mudanças
graduais produzidas no fluxo inspiratório. O fluxo é representado em litros
por minuto (L / min) e o tempo é expresso em segundos (s).
• Curva volume X tempo: o gráfico volume-tempo mostra as mudanças
graduais no volume entregue ao paciente. O volume é expresso em litros (L)
e o tempo em segundos (s).
• Curva de CO2 X tempo: representa graficamente o comportamento da
concentração de CO2 em relação ao tempo. Uma subida abrupta no início
da expiração corresponde ao gás que vem do espaço morto anatômico e do
gás alveolar e depois se estabiliza em um valor de platô, que representa a
concentração de CO2 do gás alveolar.
• Loop de volume - pressão: além de informações sobre volume, pressão
e conformidade, pode indicar a necessidade de PEEP ou seu aumento, quan-
do a ventilação precisar alocar uma parte importante da pressão e volume
gerados para obter o recrutamento e a abertura das vias aéreas. A pressão
é representada em centímetros de coluna de água (cmH2O) e o volume é
expresso em litros (L).
• Loop de fluxo - pressão: este gráfico mostra as mudanças de pressão
durante o movimento do fluxo, sendo um excelente complemento para ana-
lisar as condições físicas em que a ventilação do paciente se desenvolve.
• Loop de fluxo - volume: neste gráfico estão relacionados o nível de CO2 e
o volume exalado, observando também estágios diferentes, a principal dife-
rença entre os dois, é possível medir o espaço morto anatômico e alveolar,
podendo determinar o nível de ventilação eficaz.

Manual LUFT5 67
Para alterar a quantidade de gráficos, pressione o seguinte botão na área
de gráficos:

Uma vez pressionado, um menu de opções será exibido no qual você pode
selecionar o número de gráficos a serem exibidos simultaneamente, entre
1 e 6 gráficos.
Para alterar a escala de tempo, pressione o seguinte botão:

Uma vez pressionado, um menu de opções será exibido no qual a escala de


tempo necessária (5, 10, 20 e 40 segundos) pode ser selecionada.
Nesta seção da tela principal, você também pode selecionar o modo de
ventilação e configurar seus parâmetros, como na seção 3- Área de ajuste.

Modos de operação Parâmetros Backup

Invasivo
FiO2 V Corrente
Assistido/Controlado
50 %
460mL
VC PC

PEEP
PRVC
3
Onda

Espontâneo cmH2O

PS/CPAP MMV+PS T Insp. Sens Insp.

SIMV(VC)+PS SIMV(PC)+PS
1.20s
-3.0
cmH2O

SIMV(PRVC)+PS VT assegurado + PS
Frequência

VS Bifásico 12c/min

Não Invasivo

VNI

Terapia de alto fluxo

Terapia O2

68 Manual LUFT5
No canto superior direito desta seção, o tipo de disparo é exibido usando
3 ícones:

O primeiro indica que o equipamento está no modo de espera. O segundo,


o paciente respira por conta própria. O terceiro indica que o paciente respira
pelo ventilador.
6- Área de acesso direto e menu
Essa área inclui as opções mais usadas, per-
Nebulizador mitindo acesso rápido e fácil. Para acessar
essas opções, clique no ícone desejado.

O2 Oxigênio 100%

Disparo manual Nebulizador: ao acessar esta função,


o respirador solicitará a programação do
Pausa inspiratória
tempo de operação. Uma vez estabelecida, a
Pausa expiratória saída do fluxo para a nebulização é ativada
em sincronia com a inspiração, o FiO2 e o vo-
Congelar gráficos lume são compensados. O tempo ligado e o
CO2
Capnografia
tempo total de operação são informados.
Esta saída é desativada automaticamente
após o tempo selecionado pelo operador ou
repetindo manualmente o procedimento e
escolhendo o tempo 0 s. Tempo máximo de
20 minutos.
O2
Oxigênio 100%: o objetivo é simplificar o manuseio do equipamento
durante os procedimentos nas manobras de recrutamento de vias aéreas e/
ou alveolares após despressurização, além de facilitar a ventilação inicial do
paciente quando ele entra na unidade até sua avaliação clínica e semiológi-
ca. O alarme máximo de FiO2 deve ser desativado, conforme explicado no
"Capítulo 7 - Alarmes".
Pressionar a opção 100% de oxigênio, inicia uma sequência para ventilar
o paciente com oxigênio puro, na qual o operador pode escolher até 20 mi-
nutos.
Após selecionar o tempo, o respirador mostrará uma área de mensagem,
do tempo decorrido desde que o modo foi selecionado e do tempo restante
para sua conclusão.
A desconexão do respirador pode ser feita quantas vezes forem neces-
sárias, sem que o equipamento modifique sua operação e silencie os alar-
Manual LUFT5 69
mes automaticamente por 30 segundos.
São permitidas modificações nos parâmetros ventilatórios, na base de
pressão (PEEP) e no modo ventilatório. Após o tempo selecionado, o equi-
pamento retomará a fração inspirada de oxigênio usada antes de iniciar a
sequência. Para sair do procedimento, você deve acessar a opção 100% de
oxigênio novamente e selecionar o tempo 0 (zero).
Disparo manual: Inicie o ciclo ventilatório na hora que o usuário dese-
jar. É usado para aumentar o nível de ventilação manualmente. Seu
uso modificará a frequência respiratória resultante e, portanto, a razão I: E.
Pausa inspiratória: A pausa inspiratória é um prolongamento do tem-
po inspiratório programado (0,01 a 30,0 segundos), durante o qual a
válvula exalatória permanece fechada para que a pressão permaneça cons-
tante e o fluxo seja zero.
Para acionar, deve-se pressionar e manter pressionado pelo tempo neces-
sário, a pausa será realizada no próximo ciclo ventilatório.
Depois que a pausa é estabelecida, o ventilador informa na área de função,
o tempo de pausa, complacência e a pressão de platô resultante.
Pausa Expiratória: Realiza uma pausa ao final da exalação do paciente
com o fechamento da válvula exalatória e fluxo igual a zero e monitora
a pressão, permite conhecer o AutoPEEP. (0,01 a 30,0 segundos).
Sensibilidade expiratória: No modo PS e nos modos combinados que in-
cluem pressão de suporte, o valor do fluxo produzido pela mudança da fase
inspiratória para a fase expiratória (ciclagem) pode ser ajustado. É expresso
como uma porcentagem do valor do pico de fluxo inspirado e pode ser ajus-
tado entre 5% e 80%.
O fluxo tem uma forma de onda decrescente. Quando o fluxo excede o
limite selecionado, ocorre o ciclo. Um valor mais baixo de sensibilidade expi-
ratória fará com que o tempo inspiratório aumente; pelo contrário, um valor
maior diminui o tempo inspiratório.
Um baixo valor de sensibilidade expiratória pode dificultar o ciclo se hou-
ver perdas no circuito paciente, pois o fluxo de perda pode ser maior que o
limite selecionado.
Congelar gráfico: congela os gráficos na tela, mantendo o monitora-
mento do paciente ativo, atualizando os valores de saída.
CO2 Detectar capnógrafo (opcional): É o registro gráfico da proporção no
volume de CO2 do gás inspirado e expirado pelo paciente. Para isso, o
equipamento mostrará um gráfico de CO2 no qual 6 expirações sucessivas
70 Manual LUFT5
serão representadas e, nelas, traçará a curva média.
Esse registro pode ser feito com base na pressão parcial de CO2 e / ou em
sua fração parcial de CO2 (em porcentagem) no final da expiração (EtCO2),
que serão influenciados por fatores como a produção metabólica de CO2 ou
transporte realizado por perfusão pulmonar.
A medição é feita usando um capnógrafo que usa espectrografia infraver-
melha on-line ou "MAINSTREAM".
A utilidade desse parâmetro é variada, pois permite estimar o nível de ven-
tilação, detectar assinaturas, posicionar o tubo endotraqueal corretamente,
etc. A mensuração do nível de EtCO2 relacionado ao volume expirado pelo
paciente gera capnografia volumétrica, que permitirá determinar outras va-
riáveis ​​como espaço morto anatômico, espaço morto alveolar e nível efetivo
de ventilação.

• Para mais informações, leia o "Capítulo 6 - Capnografía"

Ao pressionar sobre o botão , será mostrado outras funções


do equipamento:
Mecânica Ventilatória

Tendências

Registro

Informação

Configuração Operacional

Mecânica ventilatória: Permite o monitoramento das propriedades mecâ-


nicas do sistema respiratório. As propriedades que podem ser exibidas são:
Auto PEEP, complacência - resistência, curva PV de baixo fluxo, capacidade
vital lenta, P0.1, índice Tobin IRRS, índice de estresse, pausa inspiratória, tra-
balho inspiratório, constante de tempo, porcentagem de fugas, Paux e PImax.
Tendências: Visualize as tendências dos parâmetros ventilatórios do pa-
ciente nas últimas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 24 ou 72 horas. Os parâmetros que
podem ser exibidos são: Pressão Pico, Pressão Base, Pressão média, Fluxo,
Volume corrente, Volume minuto, frequência, FIO2, Complacência, Resistên-
Manual LUFT5 71
cia, IRRS, P.01, etCO2, RC expiratória e Índice de estresse.
Registros: permite visualizar alarmes, eventos e mecânica ventilatória or-
ganizados cronologicamente. Armazena permanente os últimos 1000 regis-
tros de cada categoria.
Informações: Nesta seção, o operador pode exibir informações gerais so-
bre o equipamento. Você poderá ver as horas de uso, a versão do software,
a temperatura ambiente, a pressão atmosférica, a pressão de entrada de
ar e a pressão de entrada de oxigênio. Você também pode ver informações
relacionadas à manutenção do equipamento.
Configuração Operacional: permite o operador ajustar alguns parâmetros
extras, como alarme de PEEP, TGI, Suspiros, e alarmes adicionais.
2
• Alarme de PEEP: é o parâmetro de-
cmH O
2
Alarme PEEP finido em pressão (cmH2O), que define
os limites de alarme mínimo e máximo
Alarmes opcionais para que ocorra o alarme PERDA DE
PEEP. Para uma PEEP ajustada em 5
Suspiros cmH2O, e um alarme de PEEP ajustado
em 2 cmH2O, qualquer PEEP abaixo de 3
TGI
cmH2O ou acima de 7 cmH2O, ativará o
alarme PERDA DE PEEP.

• Alarmes opcionais: neste campo é


Alarme de apneia Alarme PEEP
permitido ao usuário ativar ou desativar,
Alarme de falha de Alarmes opcionais
tanto o alarme de apneia (quando em
rede elétrica modos ventilatórios assistidos e assisto/
Suspiros controlados) quanto o alarme de falha
de rede elétrica.
TGI

Suspiros
Alarme PEEP • Suspiros: são uma série de respi-
0
susp/c rações adicionais que podem ocorrer
Ciclo Alarmes opcionais caso o usuário assim queira, bastando
20c/h
definir o volume de cada ciclode suspi-
V Corrente
Suspiros
ro, o tempo entre uma serie e outra, e a
600 mL
quantidade de suspiros consecutivos.
TGI

72 Manual LUFT5
• TGI (Insuflação de Gás Intra Traqueal): Uma vez se-
Alarme PEEP
lecionada esta opção, o respirador enviará um fluxo de
7 L/m durante a fase expiratória, pela mesma saída uti-
Alarmes opcionais lizada pelo nebulizador, sem limite de tempo. O fluxo
de oxigênio puro utilizado pode modificar a mescla de
Suspiros gases que se proporciona ao paciente. Pode-se com-
pensar esta variação diminuindo o valor de FiO2 ajus-
TGI tado. Quando ativado, é mostrado acima da área dos
gráficos o ícone referente ao TGI. Para desativá-lo,
basta entrar no menu e pressionar o TGI novamente.

4.6- VERIFICAÇÕES ANTES DE UTILIZAR

• O LUFT5 deve cumprir satisfatoriamente o “Procedimen-


to de verificação e ajustes básicos” descritos abaixo, antes
!
ADVERTÊNCIA
de ser utilizado em um paciente, a fim de garantir a eficácia
e a segurança do equipamento, tanto ao paciente quanto
ao operador.

Procedimento de verificação e ajustes básicos:


1- Realize uma inspeção visual do equipamento e seus acessórios, verifi-
cando a integridade total do equipamento e de sua embalagem, quando
aplicável.
2- Verifique se todos os acessórios do equipamento estão conectados
corretamente.
3- Verifique se a válvula exalatória está montada e conectada corretamen-
te.
4- Verifique se o circuito paciente e o sensor de fluxo proximal estão co-
nectados corretamente e são adequados para o paciente (adulto, pediátrico
ou neonatal).
5- Conecte um pulmão de teste.
6- Verifique a conexão correta das entradas de gás medicinal. Verifique se a
pressão de entrada de gás está dentro da faixa especificada (250 - 700 kPa).
7- Verifique a conexão correta da rede da fonte de alimentação elétrica. O
dispositivo pode operar com a bateria interna, com a autonomia indicada no
"Capítulo 11 - Especificações técnicas".
8- Conecte o cabo de força da fonte de alimentação externa à rede elétrica.
Manual LUFT5 73
9- Ligue o equipamento, inicie o sistema com a configuração padrão e veri-
fique se o ícone de conexão à rede elétrica está indicado.
10- Desconecte o cabo de alimentação da rede e verifique se o equipamen-
to continua funcionando.
11- Com o pulmão de teste, confirme a operação do LUFT5 por 5 minutos.
12- Caso esteja previsto o uso do sensor de capnografia, devem ser segui-
dos os passos para sua instalação e operação correta descritos no "Capítulo
6 - Capnografia".

• O uso do ventilador pulmonar LUFT5 em ambientes


com condições ambientais fora dos limites estabelecidos
!
ADVERTÊNCIA
na Tabela 11-1 do "Capítulo 11 - Especificações técnicas"
não garante a segurança e a eficácia em seu desempenho
essencial.

4.7 INSTRUÇÕES DE USO E CONFIGURAÇÕES INICIAIS


4.7.1 Configurações iniciais
A primeira tela que o LUFT5 mostra quando é ligada é a tela inicial. Ele
contém as seguintes configurações:
Parâmetros do paciente
• Tipo: Adulto; Pediátrico ou neonatal.
• Sexo: Masculino ou Feminino.
• Altura
• Peso teórico
• Volume por quilograma

Parâmetros do circuito ventilatório:


• Tipo: tubo; cânula ou máscara
• diâmetro
• comprimento
• Tipo de umidificador: ativo ou passivo.
As tabelas a seguir contêm todas as configurações possíveis de cada um
dos parâmetros na tela inicial.

74 Manual LUFT5
Tabela 4-10: Configuração dos parâmetros da tela inicial.

PARÂMETROS OPÇÕES OU INTERVALOS


Adulto (A)
Tipo de Paciente Pediátrico (P)
Neonatal (N)

Sexo Masculino
Feminino
(A) 130 - 260 cm
Altura (P) Não configurável
(N) Não configurável

Peso (A) Equacionado


Características (P) 5 - 50 kg
teórico (N) 0,1 - 10 kg
Volume ven- (A) 4 - 12 mL/kg
tilatório por (P) 4 - 12 mL/kg
kilograma (N) 4 - 12 mL/kg

Tabela 4-11: Configuração dos parâmetros da tela inicial

PARÂMETROS OPÇÕES OU INTERVALOS


Tubo (T)
Tipo de circuito Cânula (C)
Máscara (M)
(T) (A) 6 - 11 mm
Adulto (C) (A) 6 - 11mm
(M) (A) n/a
(T) (P) 3 - 8mm
Diâmetro Pediátrico (C) (P) 3 - 8mm
(M) (P) n/a
(T) (N) 2 - 4mm
Neonatal (C) (N) 2 - 4mm
(M) (N) n/a
Ativo
Tipo de umidificação Passivo

Manual LUFT5 75
Depois que as configurações iniciais foram feitas, deve-se pressionar o bo-
tão "Iniciar teste". O LUFT5 realizará uma série de testes e calibrações para
iniciar a ventilação.
Após a realização deste teste, a tela principal é acessada, onde o modo e
os parâmetros de ventilação, gráficos a serem exibidos, alarmes, etc. devem
ser configurados.

4.8 MEDIDAS DE SEGURANÇA DO LUFT5


O LUFT5 foi projetado para atender aos mais altos padrões de segurança,
protegendo pacientes, operadores e a própria equipe. Por isso, há várias
medidas de segurança disponível, que se resumem na tabela seguinte:

Tabela 4-12: Medidas de segurança LUFT5.

MEDIDA DE SEGURANÇA LOCALIZAÇÃO PROTEÇÃO FUNÇÃO

Próximo à co- Evita que a pressão


Válvula de alívio nexão da saída na via aérea exceda
Paciente
paciente um valor máximo (90
cmH2O)
Evita que a pressão
Nas entradas de de entrada de gases
Válvula de segurança gás medicinais Equipamento
medicinais exceda
1200 kPa

Fusível externo - Equipamento Limita a corrente elé-


trica

• Todas as partes ou acessórios que entram em contato


com a pele do paciente ou usuário, podendo causar risco
de incompatibilidade biológica, estão em conformidade
com a ISO 10993.
• Os adaptadores para capnógrafo cumprem com a
80601-2-55, sendo biocompatíveis com o ar exalado pelo
paciente.

76 Manual LUFT5
4.9 DESLIGANDO O VENTILADOR
Para desligar corretamente o ventilador, se estiver funcionando e conecta-
do a um paciente, a primeira coisa a fazer é pressionar o botão "Stand By"
localizado no canto inferior direito do tela de operação.
Em seguida, aparece uma tela na qual você deve confirmar se deseja parar
a ventilação com as opções aceitar ou cancelar. Se você pressionar cancelar,
o aparelho continua a ventilar com os parâmetros programados. Caso pres-
sionar aceitar, imediatamente, o ventilador LUFT5 suspende e interrompe a
ventilação, monitoramento e funções de alarme.

Confirma a interrupção da ventilação?

P O
Uma vez que o ventilador entra no modo de espera, é possível fazer com
cuidado a desconexão do paciente, do circuito paciente.
Finalmente, pressione o botão liga / desliga localizado no painel traseiro.
Deve-se então verificar se a tela encontra-se desligada.
Se o ventilador não for usado em breve, é recomendado desligar o cabo de
alimentação da rede. E finalmente, deve desconectar as redes de gás oxigê-
nio e ar medicinal.

• Os adaptadores das vias aéreas entregues junto com o


!
ADVERTÊNCIA
capnógrafo e o circuito paciente de PVC são de uso único,
não pode ser reutilizado, reprocessado ou esterilizado.
Uma vez usados, devem ser descartados, pois reutiliza-
do pode causar contaminação cruzada e disseminação de
doenças hospitalares ou provocar uma falha dos acessó-
rios e causar ferimentos ao paciente.

• A única maneira de desligar completamente o ventila-


dor da rede de fornecimento de eletricidade é através da
desconexão o cabo de alimentação.

Manual LUFT5 77
78 Manual LUFT5
5
CAPÍTULO 5
Capítulo 5 - DESCRIÇÃO DOS MODOS
VENTILATÓRIOS

Descrição dos modos ventilatórios


80 Manual LUFT5
A ventilação pode ser definida pela presença de fluxo inspiratório positivo
em combinação com fluxo expiratório negativo, ambos medidos em relação
ao fluxo basal e associados à ventilação pulmonar. Durante a ventilação me-
cânica, existem dois tipos básicos de ventilação: controlada pelo ventilador
e espontânea. Uma ventilação controlada é aquela em que o ventilador de-
termina o início e o fim da fase de inspiração, isto é, o equipamento dispara
e alterna a ventilação. É possível que o paciente inicie a ventilação e deci-
da a frequência e que o ventilador forneça o volume corrente programado.
Essa forma de ventilação é chamada de assistida. A ventilação espontânea é
aquela iniciada e ciclada pelo paciente. Nesse caso, o volume ou a pressão,
ou ambos, não depende de um valor previamente selecionado, mas da de-
manda inspiratória e da mecânica pulmonar do paciente.
Ao selecionar um modo ventilatório, o operador determina o tipo de ven-
tilação (assistida/controlada; espontânea; variável) e que tipo de variável
você deseja que o equipamento controle durante a inspiração. Os modos
ventilatórios disponíveis no LUFT5 estão detalhados na Tabela 5-1.
Tabela 5-1: Modos ventilatórios.

PACIENTE TIPO VENTILAÇÃO


Volume controlado (VC)
Assistido/Controlado Pressão controlada (PC)
Pressão regulada com volume controlado (PRVC)
Pressão de suporte (PS)
Espontâneo Pressão positiva contínua (CPAP)
Ventilação não invasiva (VNI)
Adulto e Pediátrico Oxigenoterapia Terapia O2
SIMV (VC) + PS
SIMV (PC) + PS
Variável SIMV (PRVC) + PS
MMV + PS
PS + VT assegurado
VS
Bifásico
Com controle de volume (VC)
Assistido/Controlado Com pressão controlada (PC)
Volume garantido (VG)
TCPL
Pressão de suporte (PS)
Neonatal Espontâneo CPAP Nasal

Oxigenoterapia Terapia O2

Variável SIMV (PC) + PS


Manual LUFT5 81
5.1 MODOS ASSISTIDOS/CONTROLADOS
5.1.1 Ventilação controlada por volume (VC)
Disponível para paciente: adulto, pediátrico e neonatal
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Volume Tidal (V Tidal)
• Forma de onda
• Pressão base (PEEP)
• Tempo inspiratório (T ins)
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
• Frequência ventilatória (Frequência)
Ventilação de backup: Intrinseco do modo ventilatório, seguindo os parâ-
metros configurados em T ins e Frequência.
Nesta modalidade o respirador controla o volume entregue ao paciente,
integrando o volume de ar e o tempo inspiratório selecionado pelo opera-
dor, isto é, comporta-se como um controlador de fluxo ciclando por volu-
me. O fluxo inspiratório é ajustável e indicado em cor azul durante o ajuste
de volume ou do tempo inspiratório. Portanto, para realizar modificações
na velocidade de fluxo, deve-se modificar o volume corrente ou o tempo
inspiratório ou ambos de forma conjunta, segundo a ventilação requerida.
Figura 5-1: Formas de onda em VC.

82 Manual LUFT5
Ao controlar o fluxo, é permitido optar por onda descendente, descendente
50%, constante, senoidal ou ascendente, podendo observar as consequen-
tes modificações no fluxo pico e a morfologia das curvas de Pressão – Tempo
e Fluxo – Tempo.
A pressão resultante é a variável livre, a qual ficará determinada em base
as condições físicas e mecânicas do sistema respiratório. O disparo do ciclo
inspiratório pode ser por tempo, fluxo ou pressão, pois é um modo assistido
controlado.

5.1.2 Ventilação controlada por pressão (PC)


Disponível para paciente: adulto, pediátrico e neonatal
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Pressão controlada (P con)
• Rise Time
• Pressão base (PEEP)
• Tempo inspiratório (T ins)
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
• Frequência ventilatória (Frequência)
Ventilação de backup: Intrinseco do modo ventilatório, seguindo os parâ-
metros configurados em T ins e Frequência.

Neste modo o ventilador pulmonar pressurizará positivamente o sistema


respiratório do paciente durante o tempo inspiratório programado pelo ope-
rador. Para obtê-lo, uma vez alcançado o nível de pressão estabelecido,
começará uma desaceleração na velocidade de fluxo. Esta desaceleração
é consequência das condições físicas do sistema respiratório e não é de-
terminada pelo ventilador pulmonar. É, portanto um modo controlado por
pressão e ciclado por tempo, podendo o profissional modificar manualmen-
te o pico de fluxo pelo ajuste do Rise Time. O volume corrente resultante é a
variável livre e por consequência este tipo de ventilação requer uma maior
análise fisiopatológica do paciente, que deve ser monitorado permanente-
mente por profissional treinado, bem como uma correta programação dos
alarmes de volume.
O início do ciclo ventilatório pode se dar por tempo, fluxo ou pressão, pois
se trata de um modo assistido/controlado. Por ser o fluxo inspiratório uma
resultante da programação do equipamento e das condições físicas do siste-
ma respiratório, a onda de fluxo produzida é invariavelmente desacelerada,
Manual LUFT5 83
observando-se variações na velocidade de fluxo final de uma inspiração, isto
é a inspiração pode-se finalizar sem que o fluxo tenha alcançado o valor zero,
ou que alcance o valor zero coincidido com o fim da inspiração, ou antes
desta.
Figura 5-2: Formas de onda em PC

5.1.3 Pressão regulada com volume controlado(PRVC)


Disponível para paciente: adulto e pediátrico
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Pressão controle máxima (P. con. máx.)
• Rise Time
• Pressão base (PEEP)
• Tempo inspiratório (T insp)
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
• Frequência ventilatória (Frequência)
• Volume Corrente (V.corrente)
Ventilação de backup: Intrinseco do modo ventilatório, seguindo os parâ-
metros configurados em T ins e Frequência.

A modalidade ventilatória denominada de PRVC é um modo assisto/con-


trolado de duplo controle. A PRVC é limitada a pressão e ciclada a tempo.
O ventilador pulmonar opera com pressão controlada, ou seja, a pressão
84 Manual LUFT5
controlada vai aumentar ou diminuir a cada ciclo respiratório no objetivo de
manter o volume corrente desejado e previamente estabelecido pelo pro-
fissional.
O algoritmo do ventilador pulmonar monitora a cada ciclo as caracterís-
ticas de complacência e resistência da via aérea do paciente, além dos es-
forços espontâneos do paciente para ajustar o nível de pressão inspiratória e
o fluxo entregue, para que resulte no volume programado pelo profissional.
O fluxo inspiratório é ajustado automaticamente para não resultar em pi-
cos de pressões durante a fase inspiratória. O fluxo inspiratório também se
adequa as demandas espontâneas do paciente durante a fase inspiratória,
de modo que se o paciente necessitar mais gases, instantaneamente, é en-
viado estes gases pelo ventilador pulmonar para manter a pressão constan-
te. A pressão inspiratória que se soma a PEEP para promover a entrega do
volume corrente ajustado pode variar até o máximo da Pressão Controlada
Máxima (P. Con. Máx. – entenda que a pressão controlada máxima significa:
Um parâmetro de controle disponível para configuração pelo profissional
para determinar o limite de abrangência da pressão controlada acima da
PEEP necessária para garantir a entrega do volume corrente).
Caso a complacência do paciente tenha reduzido e demande mais pressão
para garantir a entrega do volume corrente, a pressão é limitada no valor
ajustado e o ventilador pulmonar passa a ajustar o fluxo para manter o limite
máximo de pressão e prover o máximo de volume possível para a pressão
limitante. Caso a complacência do paciente aumente e com pressões meno-
res é possível assegurar a entrega do volume, o equipamento prontamente
ajustará a pressão para operar com pressões abaixo da Pcon Máx. O volume
corrente ajustado nesse modo pode ser utilizado pelo profissional como fee-
dback, pois permite ao profissional acompanhar em tempo real a interação
paciente-ventilador pulmonar. É importante lembrar que: o volume corrente
é um parâmetro objetivo que dependendo das interações do paciente po-
dem oscilar próximo ao valor programado, mas na média o volume corrente
é mantido. A principal vantagem desta modalidade é assegurar o volume
corrente com menor nível de pressão. Muito importante: o profissional não
pode deixar de ajustar o Alarme de Pressão de Pico, pois o limite de pressão
gerado na via aérea é a somatória da pressão controlada e a PEEP.

5.1.4 Ventilação com fluxo contínuo ciclada a tempo limitada a


pressão (TCPL)
Disponível para paciente: neonatal
Manual LUFT5 85
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Fluxo (Fluxo)
• Pressão controlada (P. Con.)
• Pressão base (PEEP)
• Tempo inspiratório (T. insp.)
• Sensibilidade inspiratória (Sens.)
• Frequência ventilatória (Frequência)
Ventilação de backup: Intrinseco do modo ventilatório, seguindo os parâ-
metros configurados em T ins e Frequência.

Nesta modalidade ventilatória o operador deve estabelecer principalmen-


te os parâmetros da velocidade de fluxo, a pressão inspiratória (P CONT)
que será acrescida ao PEEP além dos parâmetros de tempo como o tempo
inspiratório e a frequência respiratória. Uma vez estabelecidos estes valores,
o equipamento ofertará fluxo a uma velocidade fixada, este fluxo fica dispo-
nível para o paciente e passando pelo circuito paciente do ramo inspiratório
ao ramo expiratório. A válvula exalatória opera de forma ativa para aumen-
tar a pressão do circuito durante a fase inspiratória e manter o nível de PEEP
durante a fase expiratória. O sensor de fluxo proximal consegue monitorar
apenas a parcela do fluxo que o paciente está utilizando para as respirações,
informando na tela do ventilador pulmonar os valores de volume corrente
e volume minuto. Lembrete: É importante o profissional atentar a demanda
de fluxo inspiratório de cada paciente para o ajuste individualizado, pois se a
demanda do fluxo inspiratório do paciente for grande a sugestão é, elevar o
fluxo para evitar lentidão na pressurização da via aérea.
Este modo ventilatório também é conhecido como TCPL (Tempo Controla-
do com Pressão Limitada).

5.1.5 Volume garantido (VG)


Disponível para paciente: neonatal
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Volume Corrente (V.corrente)
• Tempo inspiratório (T insp)
• Frequência ventilatória (Frequência)
• Fluxo
• Pressão controle máxima (P con máx.)
86 Manual LUFT5
• Pressão base (PEEP)
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
Ventilação de backup: Intrinseco do modo ventilatório, seguindo os parâ-
metros configurados em T ins e Frequência.

Neste modo ventilatório, ciclado a pressão, o ventilador controla os níveis


de pressão a fim de atingir o volume corrente (V corrente) ajustado pelo
operador. Deve-se ajustar a Pressão de controle máxima, de modo que não
seja insuficiente para atingir o volume corrente desejado, e nem excessivo a
ponto de causar lesões ao paciente. A pressão de controle, trabalhará com
valores iguais ou inferiores a Pressão de controle máxima, já o volume co-
rrente, deverá sempre ficar muito próximo ao valor ajustado em V.corrente,
portanto deve-se sempre ajustar os vaores de alarmes para atender a neces-
sidade do paciente.

5.2 MODOS ESPONTÂNEOS


5.2.1 Ventilação com pressão de suporte / pressão positiva con-
tínua (PS/CPAP)
Disponível para paciente: adulto, pediátrico e neonatal
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Pressão de Suporte ( Psup)
• Rise Time
• Sensibilidade espiratória
• Pressão Base (PEEP)
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
• Tempo inspiratório (T.Ins)
Ventilação de backup: configurável VC e PC
É um modo desenvolvido para adaptar o respirador à ventilação espontâ-
nea do paciente, sendo o nível de troca de pressão sobre a base a única va-
riável de controle que deverá ser programada. Por ser um modo controlado
pelo paciente, a velocidade de fluxo se adequará não só às condições físicas
do sistema, mas também aos esforços inspiratórios e os expiratórios do pa-
ciente, respeitando o nível de pressão estabelecido. Em base a isto, é defini-
do como um modo espontâneo, assistido por fluxo e limitado por pressão.
Como modo espontâneo, o início da inspiração se dará apenas ao detec-
tar-se um sinal de fluxo ou pressão gerada pelo paciente, finalizando, por
padrão, quando a velocidade de fluxo diminuir a 25% da velocidade inicial.
Manual LUFT5 87
Este valor pode ser modificado pelo operador em mais ou menos (porcenta-
gens de 80 à 5) para adequar o fim da inspiração às condições e/ou neces-
sidade do paciente. Como parâmetros de segurança, estipula-se um critério
de tempo inspiratório máximo (ajustável) e um critério de pressão (5 cmH2O
sobre a pressão máxima programada), os quais, em caso de detecção, farão
com que o equipamento passe a fase expiratória.
Uma vez que a variável de controle é o nível de pressão e a variável livre
é o volume, vale lembrar que (em condições físicas constantes) este último
será proporcional ao esforço inspiratório do paciente e a pressão de suporte
programada.
Caso seja programado pressão de Suporte 0 (zero) não ocorrerão trocas de
pressão sobre a base estabelecida, se obterá um nível de pressão positiva
contínua (CPAP) sendo a principal diferença em relação a PS, onde a troca
de volume durante a inspiração dependerá apenas do paciente, já que o
mesmo não receberá nenhuma assistência de pressão. “Para programar este
modo, deve-se programar previamente a ventilação de respaldo”.
Figura 5-3: Formas de onda em PS/CPAP

5.2.2 Ventilação não invasiva (VNI)


Disponível para paciente: adulto, pediátrico
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
88 Manual LUFT5
• Pressão de Suporte
• Rise Time
• Sensibilidade espiratória (Sens Exp)
• Pressão Base (PEEP)
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
• Tempo inspiratóro máximo (Ti Máx)
Ventilação de backup: configurável VC e PC

Este modo ventilatório oferece ao operador a possibilidade de ventilar o


paciente sem invadir as vias aéreas. A operação operacional é semelhante
ao modo de pressão de suporte, com a diferença de que:
-Em caso de vazamentos, eles são compensados (até 50 L / min) sem au-
to-disparo.
-O operador pode definir manualmente a variável de limite de tempo, a fim
de obter uma melhor sincronia expiratória.

5.2.3 CPAP nasal


Disponível para paciente: neonatal
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Pressão base (PEEP)
• Fluxo
Ventilação de backup: configurável VC e PC

Esta modalidade permite ao usuário estabelecer o nível de CPAP e conectar


ao paciente através de uma cânula nasal. O ventilador pulmonar mantém
o fluxo constante ofertado e uma pressão positiva continua no circuito. O
paciente respira espontaneamente sobre o nível de CPAP. O fluxo ajustado
deve ser superior as fugas na cânula nasal para o ventilador pulmonar man-
ter adequadamente o nível de CPAP.

Manual LUFT5 89
5.3 MODOS VARIÁVEIS
5.3.1 Ventilação mandatória intermitente sincronizada por volume
SIMV (VC) + PS
Disponível para paciente: adulto e pediátrico
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Volume Tidal ( V tidal)
• Forma de Onda
• Pressão de Suporte (P Sup)
• Rise Time
• Sensibilidade espiratória (Sens Exp)
• Tempo inspiratório (T insp)
• Pressão Base (PEEP)
• Frequência ventilatória (Frequência)
• Sensibilidade Inspiratória (Sens)
Ventilação de backup: Configuração VC e PC

É uma alternativa ventilatória com a que se pode iniciar a desvinculação da


ventilação mecânica, sua função é a de diminuir a quantidade de ventilações
mandatórias do respirador, a fim de que o paciente ventile espontaneamen-
te entre cada ciclo, sincronizando o início do ciclo mandatório com o esforço
inspiratório do paciente. As ventilações mandatórias serão controladas por
volume (SIMV/VC), lembrando sempre que a função das ventilações manda-
tórias é a de assegurar um nível de ventilação e oxigenação, evitando qual-
quer contingência ventilatória.
A modalidade SIMV apresenta características comuns entre a forma assis-
to/controlado e a ventilação com pressão de suporte. Na modalidade SIMV
com pressão de suporte a janela de tempo tem por principio a pontualidade
(consideramos como pontualidade o momento em que o ventilador pulmo-
nar cumpre com seus ajustes, independentemente do paciente disparar ou
não o ventilador, um ciclo respiratório ocorrerá após o término da janela de
tempo). A janela de sincronismo da SIMV é habilitada 1 segundo antes do
término da expiração programada mandatória. Os estímulos espontâneos
do paciente ao atingir o valor de sensibilidade inspiratória iniciam um novo
ciclo que pode ser por volume controlado ou por pressão de suporte, a de-
pender do momento que ocorreu o disparo.
Disparos que ocorrem dentro da janela de sincronismo resultam em um
90 Manual LUFT5
ciclo sincronizado de volume controlado. Disparos antes da janela de sin-
cronismo iniciam um ciclo de pressão de suporte com tempo inspiratório
determinado pela desaceleração do fluxo inspiratório que fará o ventilador
pulmonar ciclar ao atingir o valor da sensibilidade expiratória.

5.3.2 Ventilação mandatória intermitente sincronizada por pressão


SIMV (PC) + PS
Disponível para paciente: adulto,pediátrico e neonatal
Parâmetros de configurações:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Pressão controlada (P con)
• Pressão de Suporte (P sup)
• Rise Time
• Sensibilidade espiratória ( Sens Exp)
• Tempo inspiratório (T insp)
• Pressão base (PEEP)
• Frequência
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
Ventilação de backup: configurações VC e PC

É uma alternativa ventilatória com a qual se pode iniciar a desvinculação


da ventilação mecânica, sua função é diminuir a quantidade de ventilações
mandatórias do ventilador pulmonar, a fim de que o paciente ventile es-
pontaneamente entre cada ciclo, sincronizando o início do ciclo mandatório
com o esforço inspiratório do paciente. Permite respirações espontâneas
com pressão de suporte e respirações mandatórias por pressão controlada,
resultando em um fluxo descendente e respeitando o tempo inspiratório e a
frequência programada pelo operador.
A modalidade SIMV apresenta características comuns entre a forma assis-
to/controlado e a ventilação com pressão de suporte. Na modalidade SIMV
com pressão de suporte a janela de tempo tem por princípio a pontualidade
(consideramos como pontualidade o momento em que o ventilador pulmo-
nar cumpre com seus ajustes, independentemente do paciente disparar ou
não o ventilador, um ciclo respiratório ocorrerá após o término da janela de
tempo).
A janela de sincronismo da SIMV é habilitada 1 segundo antes do término
da expiração programada mandatória. Os estímulos espontâneos do pacien-
Manual LUFT5 91
te ao atingir o valor de sensibilidade inspiratória iniciam um novo ciclo que
pode ser por pressão controlado ou por pressão de suporte, a depender do
momento que ocorreu o disparo. Disparos que ocorrem dentro da janela de
sincronismo resultam em um ciclo sincronizado de pressão controlada. Dis-
paros antes da janela de sincronismo iniciam um ciclo de pressão de suporte
com tempo inspiratório determinado pela desaceleração do fluxo inspirató-
rio que fará o ventilador pulmonar ciclar ao atingir o valor da sensibilidade
expiratória.
A pressão de suporte e pressão controlada se diferenciam no fato de que
a pressão de suporte termina quando se chega ao fluxo mínimo do paciente
(ajustável através da sensibilidade expiratória) e a pressão controlada está
limitada pelo tempo inspiratório programado pelo operador.

5.3.3 Ventilação mandatória intermitente sincronizada por pressão


regulada com volume controlado SIMV (PRVC) + PS
Disponível para paciente: adulto e pediátrico.
Parâmetros de configurações:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Volume Tidal (V Tidal)
• Pressão de Suporte (P sup)
• Rise Time
• Sensibilidade espiratória ( Sens Exp)
• Tempo inspiratório (T insp)
• Pressão base (PEEP)
• Frequência
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
Ventilação de backup: configurações VC e PC

É uma alternativa ventilatória com a qual se pode iniciar a desvinculação


da ventilação mecânica, sua função é diminuir a quantidade de ventilações
mandatórias do ventilador pulmonar, a fim de que o paciente ventile espon-
taneamente entre cada ciclo, sincronizando o início do ciclo mandatório com
o esforço inspiratório do paciente. Permite respirações espontâneas com
pressão de suporte e respirações mandatórias por pressão regulada, com
volume controlado, resultando em uma pressão que aumentará ou dimi-
nuirá a cada ciclo respiratório com o objetivo de manter o volume corrente
predeterminado pelo operador.
92 Manual LUFT5
A modalidade SIMV apresenta características comuns entre a forma assis-
to/controlado e a ventilação com pressão de suporte. Na modalidade SIMV
com pressão de suporte a janela de tempo tem por princípio a pontualidade
(consideramos como pontualidade o momento em que o ventilador pulmo-
nar cumpre com seus ajustes, independentemente do paciente disparar ou
não o ventilador, um ciclo respiratório ocorrerá após o término da janela de
tempo).
A janela de sincronismo da SIMV é habilitada 1 segundo antes do término
da expiração programada mandatória. Os estímulos espontâneos do pacien-
te ao atingir o valor de sensibilidade inspiratória iniciam um novo ciclo que
pode ser por pressão controlado ou por pressão de suporte, a depender do
momento que ocorreu o disparo. Disparos que ocorrem dentro da janela de
sincronismo resultam em um ciclo sincronizado de pressão controlada. Dis-
paros antes da janela de sincronismo iniciam um ciclo de pressão de suporte
com tempo inspiratório determinado pela desaceleração do fluxo inspirató-
rio que fará o ventilador pulmonar ciclar ao atingir o valor da sensibilidade
expiratória.
Disparos que ocorrem dentro da janela de sincronismo, resultam em um
ciclo de PRVC. Disparos antes da janela de sincronismo iniciam um ciclo de
pressão de suporte com tempo inspiratório determinado pela desaceleração
do fluxo inspiratório que fará o ventilador pulmonar ciclar ao atingir o valor
da sensibilidade expiratória.

5.3.4 Ventilação por pressão de suporte com volume minuto man-


datório (MMV) + PS
Disponível para paciente: adulto e pediátrico
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Volume minuto (V minuto)
• Rise Time
• Pressão de Suporte (P Sup)
• Sensibilidade espiratória ( Sens Exp)
• Pressão Base (PEEP)
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
Ventilação de backup: configurações VC e PC

Manual LUFT5 93
A modalidade ventilatória MMV+PS permite o paciente respirar esponta-
neamente (com ou sem pressão de suporte). Neste modo o ventilador pul-
monar vai enviar ciclos de pressão de suporte com realimentação automá-
tica para manter o volume minuto do paciente conforme o volume minuto
programado.
O ventilador pulmonar funciona operativamente como no modo pressão
de suporte, com o ajuste automático da pressão de suporte que é acrescen-
tada a PEEP para manter constante o volume minuto. Ao iniciar este modo
ventilatório o equipamento vai enviar um ciclo com a pressão de suporte
programada pelo profissional, após este ciclo o equipamento vai monitorar
o volume corrente respirado espontaneamente pelo paciente, bem como a
frequência respiratória do paciente para resultar no volume minuto.
O equipamento monitora o volume minuto, a complacência e resistên-
cia da via aérea do paciente, assim o ventilador pulmonar irá avaliar se a
pressão de suporte atual é suficiente para garantir o volume minuto. Caso
o valor de pressão de suporte não seja suficiente para garantir o volume
minuto, então o ventilador incrementa ou decrementa o valor da pressão
de suporte enviada ao paciente até que o volume minuto seja alcançado
e mantido. As variações da pressão de suporte são suaves, no limite de 2
cmH2O por ciclo ventilatório.
O ajuste do alarme de pressão máxima e mínima compatível com o pacien-
te é necessário para assegurar que as variações de pressão ocorram dentro
de limites seguros. Também é necessário ajustar o alarme de frequência res-
piratória, pois o volume minuto pode não se igualar a ventilação alveolar, o
que pode provocar a respiração rápida e superficial.

5.3.5 Ventilação por pressão de suporte com volume corrente as-


segurado (VT asseg + PS)
Disponível para paciente: adulto e pediátrico
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Volume Tidal (V Tidal)
• Rise Time
• Pressão de suporte (P Sup)
• Sensibilidade expiratória ( Sens Exp)
• Pressão Base (PEEP)
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
94 Manual LUFT5
Ventilação de backup: configurações VC e PC.

O modo PS+VT é espontâneo, oferece o conforto do fluxo livre e a segu-


rança do volume corrente mínimo determinado. O fluxo inspiratório depen-
de da impedância do sistema respiratório, é livre e depende do esforço do
paciente e do nível de pressão de suporte. Para tanto, o profissional deverá
fixar um volume corrente, o qual ficará estabelecido como um valor mínimo
para cada inspiração do paciente.
Com esta modalidade ventilatória, uma vez que o paciente inicia a inspi-
ração, o ventilador pulmonar controlará a pressão de suporte através da as-
sistência de fluxo (pressão de suporte), porém, ao alcançar o valor de fluxo
que faz o ventilador pulmonar ciclar, ou seja, no valor percentual da sensi-
bilidade expiratória, e ainda não tenha sido alcançado o volume corrente
programado, este se comportará como um controlador de fluxo até insuflar
a quantidade de volume fixada pelo profissional, nesta condição o tempo
inspiratório será acrescido.
Caso o volume corrente respirado pelo paciente no ciclo seja igual ou su-
perior ao programado, o ventilador pulmonar irá ciclar e manter a pressão
base aguardando o próximo disparo espontâneo do paciente.

5.3.6 Ventilação por pressão bifásica (BIPAP – APRV)


Disponível para paciente: adulto e pediátrico
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Tempo inferior (T inf)
• Rise Time
• Pressão inferior (P inf)
• Tempo superior (T Spr)
• Pressão de suporte (P Sup)
• Pressão superior (P Spr)
• Sensibilidade expiratória (Sens Exp)
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
Ventilação de backup: configurações VC e PC.

O modo BIFÁSICO é espontâneo, limitado a pressão e ciclado a tempo. O


paciente respira espontaneamente em dois níveis de pressão (dois níveis de
PEEP). Esses dois níveis de PEEP vão alternando entre si. Assim, o profissio-
nal ajusta os dois níveis de PEEP, sendo uma PEEP denominada de Pressão
Manual LUFT5 95
Superior (P. Spr = PEEP Alta) e a outra de Pressão Inferior (P. Inf = PEEP baixa).
O profissional também deve ajustar a frequência de alternância entre os
dois níveis de pressão, por meio do Tempo Inspiratório Superior (T. Spr) e
Tempo Inspiratório Inferior (T. Inf).
O paciente pode respirar de forma espontânea tanto no nível superior
quanto no nível inferior, com um nível de pressão de suporte independente.
Os dois níveis de pressão são equivalentes a dois níveis de pressão (pressão
base ou PEEP) que operam com a válvula exalatória parcialmente aberta.
O paciente pode exercer esforço para disparar o ventilador pulmonar em
qualquer nível onde será enviada uma pressão de suporte acima do nível
de pressão.
5.3.7 Ventilação por pressão de suporte com volume corrente ga-
rantido (VS)
Disponível para paciente: adulto e pediátrico
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Volume Tidal (V Tidal)
• Rise Time
• Pressão de Suporte (P Sup)
• Sensibilidade expiratória (Sens Exp)
• Pressão de base (PEEP)
• Sensibilidade inspiratória (Sens)
Ventilação de backup: configurações VC e PC.

O modo VS é espontâneo, oferece o conforto do fluxo livre e a segurança


do volume corrente objetivo garantido. O fluxo inspiratório depende da im-
pedância do sistema respiratório, é livre e depende do esforço do paciente e
do nível de pressão de suporte. Para tanto, o profissional deverá fixar um vo-
lume corrente, o qual ficará estabelecido como um valor mínimo para cada
inspiração do paciente.
O algoritmo do ventilador pulmonar monitora a cada ciclo as caracterís-
ticas de complacência e resistência da via aérea do paciente, além dos es-
forços espontâneos do paciente para ajustar o nível de pressão inspiratória e
o fluxo entregue, para que resulte no volume programado pelo profissional.
Uma vez que o paciente inicia a inspiração, o ventilador pulmonar controla-
rá a pressão de suporte através da assistência de fluxo (pressão de suporte),
porém, ao alcançar o valor de fluxo que faz o ventilador pulmonar ciclar, ou
seja, no valor percentual da sensibilidade expiratória. A cada ciclo é ajustado
96 Manual LUFT5
o nivel de pressão de suporte conforme os esforços do paciente para que o
volume corrente respirado pelo paciente seja garantido.

5.3.8 Ventilação de backup


Se o modo selecionado for espontâneo, a janela "Ventilação de backup"
será exibida.
O objetivo da ventilação de backup é garantir a ventilação do paciente du-
rante um modo ventilatório espontâneo em caso de apneia prolongada ou
qualquer eventualidade que dificulte o equipamento de reconhecer o es-
forço inspiratório do paciente. A ventilação de backup está disponível em
todos os modos ventilatórios. Ou seja, em todos os modos ventilatórios o
ventilador pulmonar irá enviar ciclos ventilatórios controlados caso o pa-
ciente não exerça esforços que vença a sensibilidade inspiratória, mantendo
a oxigenação do paciente.
Sua programação é de extrema importância, pois, uma vez que o paciente
não se esforça, o equipamento respeitará o tempo e a configuração definida,
fornecendo ventilação de backup (suporte). Os parâmetros a serem modifi-
cados são:
a) Modo de ventilação: por padrão, o equipamento propõe um modo con-
trolado por volume, mas o operador pode optar por um modo controlado
por pressão.
b) Tempo de apneia: período máximo que o ventilador aguardará sem que
o paciente tenha iniciado uma inspiração; depois disso, o equipamento emi-
tirá um aviso sonoro e luminoso que ventila o paciente no modo controlado,
determinado e programado pelo operador.
c) Valores das variáveis ​​de fase e ciclagem (Ti, Fr, Vol. ou Pres.).
O nível de PEEP continua a ser o estabelecido antes do momento em que
a apneia ocorreu.
Para que o equipamento opere no modo espontâneo desejado, o operador
deve confirmar a configuração da ventilação de backup. Caso contrário, a
ventilação de backup será realizada com os parâmetros padrão. Se o modo
selecionado for SIMV (VC) + PS, SIMV (PC) + PS, (BIPAP-APRV), o ventilador
dará ao operador a possibilidade de usar ventilação de backup. Para isso, a
operação deve ser confirmada ou cancelada.

5.3.9 Oxigenoterapia
Disponível para pacientes: adultos, pediátrico e neonatal.
Manual LUFT5 97
Parâmetros configuráveis:
• Concentração de oxigênio entregue (FiO2)
• Fluxo inspiratório (Fluxo)
A oxigenoterapia pode ser usada para pacientes com respiração indepen-
dente. O é aplicado a uma máscara de oxigênio ou cânula nasal, com uma
certa concentração de O2. Assim que a concentração for selecionada, o fluxo
de ar necessário para ventilação deve ser determinado.
Imagem 5-4: Montagem do circuito para oxigenoterapia.

Conexão ao paciente
através da cânula
Ventilador Termo umidificador nasal
5.4 MECÂNICA VENTILATÓRIA
É acessado no menu principal, o dispositivo não deve estar no modo de
espera.

5.4.1 AutoPEEP *
Nesta opção, o ventilador fará uma pausa expiratória de 0,5 segundos com
a válvula exalatória fechada em três ciclos consecutivos, após o qual mos-
trará o valor residual da PEEP remanescente no pulmão no final do ciclo de
expiração. Os resultados são mostrados no canto inferior direito da tela.

5.4.2 Curva PV com Baixo Fluxo *


Para executar esta opção, o operador deve estabelecer o valor da pressão,
o volume a ser inspirado e a velocidade do fluxo que ele deseja insuflar no
pulmão do paciente.
Nesse momento, o ventilador faz uma expiração prolongada, colocando a
pressão base em zero e soprando ar a uma certa velocidade até que o valor
da pressão definida seja atingido. Dessa forma, o componente resistivo das
vias aéreas é eliminado, permitindo estabelecer automaticamente os pon-
98 Manual LUFT5
tos de inflexão inferior e superior, mostrados na tela.

5.4.3 Complacência respiratória *


Explora a complacência toracopulmonar e a resistência das vias aéreas, re-
lacionando os valores obtidos com pressão de pico, platô, PEEP e volume
corrente. Os seguintes valores são exibidos:
- Complacência dinâmica: a relação entre volume corrente e pico de
pressão durante o ciclo de inspiração (cargas elásticas e resistivas).
- Complacência estática: a relação entre volume e pressão de platô (carga
elástica).
- Resistência inspiratória e expiratória (carga resistiva).

5.4.4 P.01 **
É mostrado na tela a variação de pressão gerada pelo paciente nos primei-
ros 0,1 segundos do ciclo de inspiração.
O valor é usado para avaliar o estímulo ventilatório do paciente antes do
desmame quando o valor da pressão é inferior a 6 cmH2O, se o valor for su-
perior a este, então caracteriza-se o fracasso do desmame.

5.4.5 Índice de estresse *


Ao selecionar esta opção, o ventilador estabelecerá uma onda de fluxo
constante até que o volume corrente selecionado pelo operador seja entre-
gue. Em seguida, será realizada uma análise da inclinação da curva Pressão
- Tempo, estabelecendo um "Nível ótimo de complacência" que permitirá ao
usuário conhecer o estado de complacência do pulmão da seguinte forma:
-N° menor que 1: Sugere atelectrauma.
-N° maior que 1: Sugere barotrauma.

5.4.6 Capacidade vital lenta **


Permite medir o volume máximo de ar que pode ser expirado pelo pacien-
te, após uma inspiração máxima. O valor obtido em litros é mostrado na tela.

5.4.7 Índice de Tobin **


Mostra na tela a relação entre frequência respiratória espontânea e volu-
Manual LUFT5 99
me corrente. Resultados abaixo de 105 C/min/L sugerem alta probabilidades
de sucesso no desmame. Para que o valor obtido seja interpretado corre-
tamente, a pressão máxima de suporte aplicada ao paciente deve ser 10
cmH2O e a pressão base máxima de "PEEP" de 5 cmH2O.

• O valor do índice Tobin pode ser afetado por fatores


como: valor da PEEP e pressão de suporte maiores do que
as determinadas pelo fabricante.

5.4.8 Pausa inspiratória


Nesta opção é possível ativar um tempo de pausa inspiratória que será
executada ao final de cada ciclo respiratório. A pausa inspiratória é o apri-
sionamento do volume inspirado que ocorre ao final do tempo inspiratório,
o fluxo inspiratório é zerado e a válvula de exalação permanece fechada du-
rante o periodo programado pelo profissional, a pressão forma um platô
e este valor é monitorado. Ao termino do tempo de pausa inspiratória o
equipamento abre a válvula de exalação e a pressão reduz o nivel de PEEP.

5.4.9 Trabalho inspiratório


O trabalho inspiratório é calculado pela integral da pressão sobre o volu-
me. O resultado é exibido em Joule.

5.4.10 Constante de tempo *


Realiza uma análise do perfil de curva de fluxo e pressão para exibir a cons-
tante de tempo RC, dada pela resistência e complacência. Monitora tanto a
constante inspiratória e a constante expiratória.

5.4.11 Porcentagem de fugas


Com a monitoração do volume inspiratório e expiratório é possivel detec-
tar o percentual de fugas, que é a diferença entre os volumes.

5.4.12 Paux
O ventilador possui um conector que é diretamente conectado a um sen-
sor de pressão diferencial localizado na placa de controle.O conector está
localizado na frente do ventilador, tipo Luer Lock macho de acordo com EN
100 Manual LUFT5
1707: 1997 e sua faixa a medição varia de -70 cmH2O a 70 cmH2O. Permite
a monitoração de pressões auxiliares, como a pressão do cuff, pressão eso-
fágica, pressão proximal ou pressão de referência.

5.4.13 PImax. **
Monitora o máximo esforço gerado pelo paciente para solicitar uma ins-
piração, exibindo a pressão negativa exercida pelo paciente. A válvula de
proteção contra asfixia é bloqueada durante a execução do teste.
* Disponível nos modos assisto/controlados.
** Disponível nos modos espontâneos.

5.4.14 Compensação de tubo


Durante a ventilação invasiva, o tubo endotraqueal ou de traqueostomia
cria resistência artificial nas vias aéreas que torna a respiração difícil em
comparação com a ventilação não invasiva. A compensação de tubo (TC)
fornece pressão adicional durante a inspiração para que o paciente possa
respirar como se não estivesse intubado.
Os parâmetros ajustáveis ​​são:

Compensação: ligada ou desligada

Porcentagem de compensação: 0 a 100%

Manual LUFT5 101


Tipo de tubo: endotraqueal (ET) ou traqueostomia (TT)

Diâmetro interno do tubo: de 3,5 a 12 mm.

O ventilador LUFT 5 calcula a pressão resistiva gerada no tubo por meio de


uma função quadrática que depende das características do tubo e do fluxo
do paciente e a partir disso, calcula a pressão de compensação que deve ser
adicionada à pressão da via aéreo.

Ptraq = Pva - Pcomp


Pcomp = a * Ptubo
Ptubo = Ktubo * Fluxo2

Ptraq: pressão traqueal


Pva: pressão da via aérea
Pcomp: pressão para compensar o tubo
a: porcentagem de compensação (0 à 100%)
Ptubo: pressão do tubo
Ktubo: coeficiente do tubo
Fluxo: fluxo do paciente

102 Manual LUFT5


O coeficiente Ktubo depende das características resistivas do tubo e é ampla-
mente determinado com base nos resultados obtidos por Guttmann et al.
Para calcular e exibir corretamente a pressão traqueal, tanto o tipo de tubo
selecionado quanto o diâmetro interno do tubo devem corresponder ao
tubo real. Além disso, deve-se verificar se o limite superior do alarme de
pressão de pico está configurado corretamente.
Quando a compensação do tubo está ativada, o gráfico de pressão mostra
a curva de pressão traqueal sobre a curva de pressão das vias aéreas. No en-
tanto, todos os mecanismos de ventilação e parâmetros de monitoramento
ainda são derivados da pressão das vias aéreas medida internamente.
A opção CT é configurável apenas para o modo de ventilação PS em pacien-
te adulto ou pediátrico. Quando habilitado, é indicado na tela como “PS +
CT”. O botão para ajustes, fica localizado junto aos parâmetros configuráveis
na parte inferior da tela, representado pelo ícone: CT

--
%

• A compensação do tubo aumenta a pressão fornecida


ao paciente. Verifique a configuração correta do limite su-
!
ADVERTÊNCIA
perior do alarme de pressão de pico e os parâmetros do
tubo utilizado.
• Ajustes que causam compensação excessiva ou insufi-
ciente da resistência do tubo podem levar à hipoventi-
lação ou barotrauma.

• A compensação de 100% indica que a resistência do

!
ATENÇÃO
tubo está compensada. Possíveis alterações de resistência
devido a secreções ou estrangulamento do circuito do pa-
ciente não são levadas em consideração.

__________________________
Guttmann, W., Eberhard, L., Fabry, B., et al.: Continuous Calculation of Tracheal Pressure in
Tracheally Intubated Patients. Anesthesiology 79 (1993): 503-513.
Manual LUFT5 103
5.5 FORMAS DE ONDA
As taxas de fluxo de um ventilador mecânico são quantificadas pelas ondas
na inspiração. Essas ondas demonstram como o ventilador distribui ar ao
paciente. O padrão das ondas de fluxo pode ser alterado no modo VC para
atender à demanda ventilatória ou às condições físicas do sistema respirató-
rio do paciente. Nos modos com controle a pressão, a forma de onda de flu-
xo será descendente conforme a mecânica ventilatória do paciente. Existem
cinco padrões de onda de fluxo disponíveis:
5.5.1 Onda quadrada (contínua): Com esse ajuste, o fluxo acelera
e atinge um valor de fluxo que permanecerá estável durante a ins-
piração. Essa entrada de ar em velocidade contínua produzirá um
aumento linear no valor da pressão proximal das vias aéreas à medida que o
volume pulmonar aumenta. Se o pico de pressão das vias aéreas do pacien-
te for maior que o normal, ou o paciente se sentir desconfortável, o padrão
de onda poderá ser alterado para diminuir essa pressão ou tentar adaptar o
ventilador à demanda ventilatória do paciente.

104 Manual LUFT5


5.5.2 Onda de rampa descendente 50%: Com essa forma de onda,
obtém-se um aumento do fluxo de pico de 50% em relação à cons-
tante, buscando adaptar o fluxo à demanda ou condição do pacien-
te.

5.5.3 Onda de rampa descendente 100%: Essa forma de onda usa


uma aceleração rápida do fluxo seguida por uma descida controlada,
finalizando a inspiração no fluxo 0 (zero).

Manual LUFT5 105


5.5.4 Onda de rampa ascendente: Essa forma de onda começa com
um fluxo zero e aumenta linearmente até um valor de pico, seguido
por uma rápida descida do fluxo. Como consequência a esse padrão
de onda de fluxo de rampa ascendente, os padrões correspondentes de
pressão e volume são exponenciais com uma forma côncava para cima.

5.5.5 Onda sinusoidal: Esse tipo de onda acelera lentamente até um fluxo
máximo e diminui no final da expiração. As pressões máximas das
vias aéreas são minimizadas.

106 Manual LUFT5


6
CAPÍTULO 6
Capítulo 6 - CAPNOGRAFIA

Capnografia
108 Manual LUFT5
6.1 CAPNOGRAFIA (EtCO2)
É o registro gráfico, simples e não invasivo das concentrações de CO2 no gás
expirado e inspirado. A medição é realizada usando o sensor de capnografia
MAINSTREAM, que deve ser colocado em conexão com o circuito paciente.
O método usado para realizar a medição é baseado no fato de que as mo-
léculas de CO2 absorvem a energia das ondas infravermelhas de uma deter-
minada frequência. A quantidade de energia absorvida pelo emissor está
diretamente relacionada à concentração de CO2 presente no gás.
O sensor capnógrafo possui a tecnologia MAINSTREAM (fluxo principal)
que monitora todo o gás ventilatório do paciente no ramo principal, sem a
coleta de fluxos de amostragem ou ventilações internas com o gás amostra-
do. Pequenas fugas na conexão entre o adaptador do capnógrafo e o tubo
ou cânula, resultariam em uma leitura inferior da concentração de CO2 em
relação a concentração real. Qualquer desconexão ou fugas excessivas do
circuito, ativariam alarmes conforme "Capítulo 7 - Alarmes".
A função capnografia pode ser acessada através do ícone “capnografia” na
área “atalhos e menu” e depois em “capnografia volumétrica”. O software
permite a seleção de duas unidades: [mmHg] e [%].
Imagem 6-1: Menu de capnografia.
Nebulizador
Oxigênio 100%
Disparo manual
Pausa inspiratória
Congelar gráficos
% Capnografia
Capnografia volumétrica V
mmHg

√ X Opções avançadas

Alarmes

Unidades

6.2 MONTAGEM E CONEXÃO DO CAPNÓGRAFO


1- O conector do capnógrafo é do tipo LEMO, fêmea de 8 pinos, amarelo.
Ele deve estar conectado ao conector correspondente, localizado na extre-
midade inferior direita da face frontal do equipamento. Deve-se notar que
há duas guias no conector, para direcionar a conexão correta do conector
macho e fêmea.

Manual LUFT5 109


Imagem 6-2: Conector da capnógrafo.

conector do
capnógrafo

2- Depois que a conexão é feita no dispositivo, a conexão deve ser feita no


circuito paciente.
Para isso, o adaptador de capnógrafo deve ser colocado no sensor e, em
seguida, efetuado a conexão no circuito paciente.
Imagem 6-3: Adaptador do capnógrafo.

Dois adaptadores são fornecidos com o equipamento, um para pacientes


adultos/pediátricos e outro para pacientes neonatais.

• É importante selecionar corretamente o adaptador de


acordo com o tipo de paciente. Caso contrário, o desem-
!
ADVERTÊNCIA
penho essencial do equipamento pode ser afetado.
• Os adaptadores das vias aéreas são de uso único e não
são esterilizáveis. Reutilizar qualquer um deles pode levar
a riscos de contaminação.
• Se for notado condensação de água dentro do adapta-
dor do circuito paciente, a peça deve ser substituída.

110 Manual LUFT5


• Não utilizar o sensor fora das faixas de temperatura de
!
ATENÇÃO
operação definidas pelo fabricante.
• Nenhuma tensão ou pressão deve ser aplicada ao cabo
do sensor.

• Este equipamento não pode ser usado com um supri-


mento de O2 de um concentrador de oxigênio, pois pode
!
ADVERTÊNCIA
alterar a precisão das medições.
• O sensor de capnografia deve ser usado apenas por pes-
soal médico autorizado.
• O sensor deve ser usado apenas como um acessório co-
nectado ao monitoramento do paciente. Deve ser usado
em conjunto com outro equipamento para monitoramento
clínico.
• O sensor não foi projetado para uso em ambientes de
ressonância magnética.
• O adaptador do capnógrafo não deve ser colocado em
contato direto com o paciente.
• Nenhuma modificação deve ser feita neste sensor. So-
mente pessoal autorizado deve fazê-lo.

6.3 COMO COMEÇAR A MEDIÇÃO


Para iniciar a medição, é recomendável configurar o ponto zero, seguindo a
metodologia descrita na seção a seguir.
Em seguida, o usuário deve escolher a unidade de medida necessária e
verificar se as curvas de medição estão disponíveis na tela para garantir que
o sensor esteja funcionando e que nenhuma mensagem de aviso esteja pre-
sente.
6.4 AJUSTE DO PONTO ZERO
O ajuste do ponto zero é feita colocando um adaptador de circuito paciente
no sensor de capnografia e, em seguida, conectando o sensor ao equipa-
mento, sem montar o circuito paciente.
Com o sensor exposto ao ar ambiente e antes de zerar, aguardar 10 segun-
dos com o sensor conectado ao equipamento para que ele possa executar o
aquecimento necessário para sua operação.

Manual LUFT5 111


Na "área de atalhos e menu", você deve selecionar a opção "capnografia"
e depois "opções avançadas", nas quais "ajuste zero" é exibido como mos-
trado na imagem.
Imagem 6-4: Configuração do ponto zero do capnógrafo.
Nebulizador

Oxigênio 100%

Disparo manual

Pausa inspiratória

Congelar gráficos

Capnografia
Capnografia volumétrica V

Opções avançadas

Alarmes

Unidades

Ajuste do zero

Durante o ajuste do ponto zero, um símbolo aparecerá na tela, indicando


que o ajuste está sendo realizado. Quando o sensor estiver pronto para uso,
o LED verde localizado no sensor acenderá.
Os gráficos e valores correspondentes à medição de CO2 podem ser visua-
lizados após 30 segundos após serem zerados

• Deve ser ajustado o ponto zero do sensor quando:


- Um offset é observado na medição e/ou
!
ADVERTÊNCIA
- Uma mensagem de aviso aparece sobre a precisão da
medição e/ou
- Quando é feita uma alteração no adaptador do circuito
paciente.

112 Manual LUFT5


Durante o ajuste zero, o sensor medirá a concentração de CO2 no ambiente
para referência. Portanto, ele deve estar aberto ao meio ambiente e longe
de qualquer fonte potencial de CO2 durante esse período de tempo.

• Após ligar o equipamento e quando o capnógrafo é co-


nectado pela primeira vez, são necessários no máximo 10
segundos para aquecer o sensor, antes de reiniciá-lo.

6.5 ADAPTADOR PARA O CIRCUITO PACIENTE


A peça para adaptar o sensor de capnografia é usada para conectá-lo ao
circuito paciente.
Dois tipos de adaptadores são fornecidos com o equipamento, para três
tipos de pacientes: adulto/pediátrico e neonatal, e é de responsabilidade
do usuário conectar o apropriado, dependendo do tipo de paciente a ser
ventilado.
Imagem 6-5: Adaptadores circuito paciente.

• O adaptador adulto/pediátrico não deve ser usado em


um paciente neonatal, pois adiciona 5 ml de espaço mor-
!
ADVERTÊNCIA
to ao circuito paciente.
• O adaptador neonatal não deve ser usado em um pa-
ciente adulto / pediátrico, pois aumenta a resistência ao
fluxo no circuito paciente.
• Se for observada condensação de água no adaptador
para o circuito do paciente, o mecanismo deve ser subs-
tituído, pois isso pode diminuir a precisão da medição.

Manual LUFT5 113


6.6 CONEXÃO COM O SENSOR PROXIMAL
Para poder usá-lo em conjunto com o sensor proximal, o sensor proximal
deve primeiro ser colocado, depois o capnógrafo e depois o circuito pacien-
te.
circuito paciente de 2 ramos

capnógrafo

sensor proximal

conectado ao paciente

6.7 DESCRIÇÃO GERAL DO SENSOR


SENSOR INFRAVERMELHO COMPACTO MAINSTREAM
Dimensões 43 x 32 x 26 mm
Peso < 35 g
Temperatura de trabalho 10 °C - 40 °C (50 °F - 104 °F)
Temperatura de armazenamento -20 °C - 70 °C (4 °F - 158 °F)
Umidade 15% - 95%
Pressão Atmosférica 500 - 1200 hPa
• 0 - 12% ± (0,2 vol% + 2% da leitura)
• 12 - 20% ± (0,2 vol% + 6% da leitura)
Precisão • 0 - 91 mmHg ± (0,2 % + 2% da leitura)*
• 91 - 150 mmHg ± (0,2 % + 6% da leitura)*
* definido para 1 ATM

Adaptadores para circuito paciente - Adulto / Pediátrico < 5 mL de espaço morto


- Neonatal < 1 mL de espaço morto
Grau de proteção IP 24
Tempo de resposta do sistema 1s
Resistência mecânica O sensor cumpre com a 80601-2-55:2011
Rise Time < 90 ms
Conformidade ISO 80601-2-55:2011

• A precisão da medição das concentrações de CO2 não é


afetada ou degradada por possíveis variações ou modifi-
cações feitas nas faixas de frequência respiratória ou na
relação I: E.
• A precisão na faixa de operação é resultado de pressões
cíclicas de até 100cmH2O.
114 Manual LUFT5
6.8 PARÂMETROS MONITORÁVEIS

ESPECIFICAÇÕES RESOLUÇÃO UNIDADE


0 - 20% 1% Val%
Faixa de medição
0 mmHg - 150 mmHg 0,1 mmHg

6.9 DADOS DE SAÍDA


É realizado uma média dos últimos ciclos e cada ciclo respi-
Faixa da frequência de respiração ratório é atualizado.

Taxa de amostragem de dados 25 Hz

É determinado a maior concentração de CO2 durante o ciclo


Metodologia usada para calcular End-Tidal de CO2. respiratório, com uma função de ponderação, aplicada para
favorecer os valores encontrados no final do ciclo.

A faixa de frequência respiratória é calculada utilizando uma relação I:E de


1:1
6.10 CONFIGURAÇÃO DE ALARMES
A configuração dos limites de alarme é feita a partir de "atalhos e área de
menu", opção "capnografia" e, posteriormente, "alarmes", conforme mos-
trado na imagem. Dessa maneira, os limites inferior e superior de cada parâ-
metro desejado podem ser configurados.

Imagem 6-6: Menu configuração de alarmes capnografía.

Nebulizador

Oxigênio 100%

Disparo manual

Pausa inspiratória
Capnografia volumétrica
10 Congelar gráficos
%
etCO2 máximo
Capnografia

Opções avançadas V

etCO2 mínimo

Alarmes

CO2 insp. máx.

Unidades

Manual LUFT5 115


A descrição detalhada dos alarmes é encontrada no "Capítulo 7 - Alarmes".

Tabela 6-1: Limites de alarmes de capnografia.

ESPECIFICAÇÕES RESOLUÇÃO UNIDADE


Faixa de configuração de 0 - 20% 1% Val%
alarmes 0 mmHg - 150 mmHg 0,1 mmHg

6.11 LIMPEZA
O conjunto de capnografia é composto, como descrito acima, pelo próprio
sensor, pelos adaptadores de circuito e pelo cabo de conexão.
Os adaptadores são descartáveis; portanto, eles não devem ser reutiliza-
dos ou esterilizados.
O sensor em si não deve ser esterilizado ou imerso em líquido. Deve ser
limpo com um pano com etanol ou álcool isopropílico com concentração
<70%.

• Os adaptadores do capnógrafo são de uso único, portan-


to não podem ser reutilizados, reprocessados ou esterili-
!
ADVERTÊNCIA
zados. Uma vez usados, eles devem ser descartados, pois
a reutilização pode causar contaminação cruzada e disse-
minação de doenças hospitalares ou causar uma falha nos
acessórios e causar ferimentos ao paciente.

6.12 CONSIDERAÇÕES DO SENSOR DE CAPNOGRAFIA


Quando é feita a conexão do capnógrafo ao circuito paciente, é importante
evitar o contato direto entre o corpo do capnógrafo e o paciente recém-nas-
cido, pois, devido ao princípio de operação desse sensor, a temperatura do
seu corpo aumenta, afetando a pele do paciente.

• A precisão da medição das concentrações de CO2 não é


afetada ou degradada por possíveis variações ou modifi-
cações feitas nas faixas de frequência respiratória ou na
relação I: E.
• O capnógrafo não deve ser utilizado em atmosferas com
outros gases presentes anestésicos, óxido nitroso ou ou-
tros.

116 Manual LUFT5


• Se, por qualquer motivo, o corpo do capnógrafo estiver

!
em contato direto com a pele do paciente neonatal, um
material de isolamento deve ser colocado entre eles.
ADVERTÊNCIA
• O corpo do capnógrafo não está previsto para contato
direto com a pele do paciente.

6.13 LUZES INDICADORAS DO SENSOR

LUZ ESTADO AÇÃO


-O capnógrafo está conectado e após 30
Luz verde segundos estará pronto para ser detectado
contínua -
-Após de ser detectado o capnógrafo se
encontra medindo de forma confiável

Luz verde O capnógrafo está fazendo a calibração


piscando do ponto 0. Duração de no máximo 10 -
segundos.
-O capnógrafo não consegue detectar a -Conectar corretamente o
presença do adaptador. adaptador.
luz vermelha -Substituir o adaptador
piscando -Aparecerá na tela, em opções avançadas
de capnografia a legenda "Adaptador des- -Contatar o serviço técnico
conectado" ou "Checar adaptador" autorizado
Desconectar o capnógrafo
luz vermelha O capnógrafo está medindo, porém a me- do equipamento, reconec-
piscando dição não é confiável tando-o e recalibrando o
ponto zero
-Tempo de aquecimento do capnógrafo, O tempo de aquecimen-
podendo levar no máximo 10 segundos. to não deve superar
luz vermelha -Se a luz se encontra neste estado por 10 segundos. Caso isso
continua mais de 3 minutos, o capnógrafo está no ocorrer, ou o capnógrafo
estado de erro e aparecerá em opções estiver em estado de erro,
avançadas de capnógrafo a legenda "Erro deve-se contatar o serviço
de Hardware" técnico autorizado.

Manual LUFT5 117


118 Manual LUFT5
7
CAPÍTULO 7
Capítulo 7 - ALARMES

Alarmes
120 Manual LUFT5
Os alarmes são usados para monitorar a relação entre o paciente e o res-
pirador, são ativados quando, por algum motivo, são atingidos valores que
comprometem a segurança do paciente ou do ventilador. O objetivo deste
capítulo é definir as categorias de alarmes, indicadores visuais, auditivos e o
grau de urgência da resposta do operador.
Os sinais e alarmes usados no equipamento e descritos aqui, foram pro-
jetados de acordo com as normas vigentes, para serem reconhecidos por
profissionais que devem responder à sua ativação de maneira rápida e in-
equívoca.
A categorização de um alarme como "Perigo" (alta prioridade), "Cuidado"
(prioridade média) e "Aviso" (baixa prioridade) foi realizada a critério da
Leistung Equipamentos LTDA. e só deve ser interpretado para orientação. Se
mais de um alarme for ativado, simultaneamente, o alerta visual permane-
cerá na tela do alarme de maior prioridade.
Uma vez ativado, o operador pode silenciar qualquer alarme por 30 ou 60
segundos, sua indicação visual sempre persistindo. Se durante esse período,
uma nova condição de alarme de maior prioridade for apresentada, será
anunciado eliminando a condição de silêncio anterior.
Depois que a condição que acionou um alarme for resolvida, o som intermi-
tente será desligado após 10 segundos e a mensagem na tela desaparecerá.
Significado das cores das mensagens e indicações luminosas:

Tabela 7-1: Característica dos níveis de prioridade dos alarmes.

PRIORIDADE COR SOM SIGNIFICADO


Vermelho Perigo, é necessário uma imediata
ALTA 10 pulsos resposta do operador.
(intermitente)
Amarelo Cuidado, é necessário uma rápida
MÉDIA 3 pulsos resposta do operador.
(intermitente)

Amarelo Atenção, é necessário que o ope-


BAIXA 2 pulsos rador tenha conhecimento sobre a
(estático) situação.

O LUFT5 possui um alarme não controlado por software. Esse alarme, cha-
mado "falha do microcontrolador", que não é controlado pelo software,
possui um sinal sonoro diferente dos outros alarmes e não possui um sinal
visual associado que o usuário possa observar. É classificado como "Alarme
do sistema".
Manual LUFT5 121
Os seguintes níveis de prioridade para alarmes são definidos na fábrica,
listados de acordo com a ordem de ativação:
Tabela 7-2: Lista de alarmes.

CONDIÇÃO ALARME ATRASO


1.Baixa pressão de entrada de O2 <1 segundo
2.Baixa pressão de entrada de Ar <1 segundo
ALARME DE ALTA 3.Bateria baixa <1 segundo
PRIORIDADE 4.Pressão inspiratória máxima 1 ciclo
5.Desconexão paciente 1 ciclo
6.Pressão inspiratória mínima 3 ciclos
7.FiO2 mínima 9 ciclos
8.FiO2 máxima 9 ciclos
9.Volume tidal (expirado) mínimo 3 ciclos
10.Frequência inspiratória máxima 8 ciclos
ALARME DE MÉ- 11.Frequência inspiratória mínima 8 ciclos
DIA PRIORIDADE 12.Volume tidal (expirado) máximo 3 ciclos
13.Perda de PEEP 3 ciclos
14.CO2 inspirado máximo <1 segundo
15.etCO2 máximo <1 segundo
16.etCO2 mínimo <1 segundo
17.Volume minuto mínimo 8 ciclos
ALARME DE 18.Volume minuto máximo 8 ciclos
BAIXA PRIORIDADE 19.Medição incorreta de CO2 <1 segundo
20.Falha técnica do sensor de CO2 <1 segundo

• Caso haja obstrução na inspiração ou na expiração ha-

!
verá um aumento de pressão da via aérea que irá superar
o valor programado de limite para alarme de pressão máxi-
ADVERTÊNCIA ma, com isso um alarme de alta prioridade de pressão ins-
piratória máxima será acionado e o equipamento irá parar
de ventilar o paciente.
• Se mais de um alarme for ativado, simultâneo ou coin-
cidente, o alerta visual permanecerá na tela do alarme de
maior prioridade, conforme indicado na Tabela 7-2. Os
alarmes de prioridade mais baixa ativados são armazena-
dos no registro.
• O operador pode momentaneamente silenciar qualquer
alarme por 30 ou 60 segundos, dependendo se ele pressio-
nou o botão uma ou duas vezes, sua indicação visual sem-
pre persistirá. Se durante esse período, um novo alarme de
maior prioridade for apresentado, esse alarme será anun-
ciado eliminando a condição de silêncio anterior.

122 Manual LUFT5


• O valor do volume corrente que aciona os alarmes co-
rresponde ao valor entregue pelo ventilador. Este valor
não é medido nas saídas do paciente. Vazamentos devem
ser detectados durante o teste inicial.
• Depois que a condição que gerou o alarme for resolvida,
ele será desligado.

7.1 POSIÇÃO DO OPERADOR PARA UMA LEITURA CORRETA DE


ALARMES
O LUFT5 possui um sistema de alarme composto por sinais auditivos e vi-
suais. Para uma leitura adequada do mesmo, o usuário deve estar localizado
em frente ao equipamento a uma distância não superior a 1 metro, de modo
que a linha de visão direta com a tela LUFT5 forme um ângulo superior a 75°
e um ângulo inferior a 60° em relação a uma linha central perpendicular à
tela e em direção aos lados, o ângulo formado deve ser menor que 80° em
ambos os lados da linha central.

Tabela 7-3: Especificações acústicas dos níveis de prioridade dos alarmes.

ESPECIFICAÇÕES ACÚSTICAS
Seção 6.3.3.2, IEC 60601-1-8
Tipo de alarme Máxima prioridade Média Prioridade Baixa Prioridade
Pressão acústica [dB] 60,1 59,9 54,4
Incerteza U95 % Lpa [dB] 0,7 0,7 0,7

• Se o volume ajustado resultar em uma potência sonora

!
ADVERTÊNCIA
próxima à do som ambiente ou menor que isso, o reconhe-
cimento do sinal sonoro dos alarmes LUFT5 poderá ser
indetectável pelo usuário.

Manual LUFT5 123


7.2 CONDIÇÃO DE ALARME DE ALTA PRIORIDADE
Tabela 7-4: Alarmes de alta prioridade.

ALTA DESCRIÇÃO CAUSAS POSSÍVEIS AÇÃO NECESSÁRIA


PRIORIDADE
-A fonte de fornecimento de O2
está esgotada. - Conectar outra fonte
A pressão da fonte -A reguladora de pressão da de fornecimento de O2.
1 - Baixa pressão de fornecimento fonte de fornecimento de gás - Abrir a saída da
de oxigênio de gás insuficiente está fechada ou ofertando reguladora de pressão.
(<250kPa) pressão insuficiente. - Conectar a mangueira
-Desconexão da mangueira de O2.
de O2.
-A fonte de fornecimento de Ar
- Conectar outra fonte
está esgotada.
A pressão da fonte de fornecimento de Ar.
-A reguladora de pressão da
2 - Baixa pressão de fornecimento - Abrir a saída da
fonte de fornecimento de gás
de ar de gás insuficiente reguladora de pressão.
está fechada ou ofertando
(<250kPa) - Conectar a mangueira
pressão insuficiente.
de Ar.
-Desconexão da mangueira de Ar
A tensão da bateria - Conectar o
está abaixo do nível - A bateria está esgotada. equipamento a rede de
3 - Bateria baixa mínimo necessário -A bateria está danificada alimentação elétrica.
para o desempenho (inoperante). - Contatar o serviço
seguro do LUFT5. técnico autorizado.
- Controlar a condição
do paciente.
- Desadaptação do paciente com
A pressão da via - Avaliar mecânica
o ventilador pulmonar.
4 - Pressão aérea supera o valor ventiltória.
- Modificação das condições do
inspiratória programado de - Ajustar os parâmetros
sistema respiratório.
máxima limite do alarme de ventilatórios.
- Obstrução das vias aéreas.
pressão máxima. - Verificar obstruções
- O paciente está tossindo.
da interface paciente-
ventilador pulmonar.
- Circuito paciente desconectado - Verificar o circuito
O circuito paciente
- Circuito paciente mal paciente
5 - Desconexão desconectou-se ou
conectado. - Verificar as conexões
paciente do paciente ou do
- Fugas acima do limite de do circuito
ventilador,
compensação - Verificar fugas.
- Verificar o circuito
Ao finalizar uma
paciente.
inspiração, a
6 - Pressão - Verificar o ajuste das
pressão de pico
inspiratória conexões
não supera o valor Desconexão do circuito paciente.
mínima - Verificar se a válvula
programado do
exalatória encontra-se
alarme de pressão
corretamente montada.
mínima.
- Avaliar o paciente.

124 Manual LUFT5


• Os alarmes de entrada de gases, falta de energia e carga
baixa da bateria são ativados apenas com o equipamento
em operação.
• Recomenda-se que o operador do equipamento verifi-
que a operação do sistema de alarme a cada 500 horas de
uso ou quando o ventilador é ligado após um período de
inatividade por mais de 30 dias.
• Havendo uma situação em que a bateria danifique-se,
tornando-a inoperante, será acionado o alarme de bateria
baixa.
• O alarme de Desconexão paciente é ativado quando o
equipamento não consegue manter os valores de pressão
mínima e PEEP devido a uma desconexão do circuito pa-
ciente, ativando-se o som e a indicação luminosa. Ao co-
nectar o circuito novamente, o circuito e a pressão se res-
tabelecem, desativando o alarme automaticamente.

Manual LUFT5 125


7.3 CONDIÇÃO DE ALARME DE MÉDIA PRIORIDADE
Tabela 7-5: Alarmes de média prioridade.
MÉDIA
PRIORIDADE DESCRIÇÃO CAUSAS POSSÍVEIS AÇÃO NECESSÁRIA

A concentração
- Valor programado do - Corrigir o valor programado
de O2 medida pelo
alarme muito alto. do alarme.
sensor de O2 não
- Sensor de oxigênio - Verificar se o sensor mede
7 - FIO2 mínimo alcança o valor
descalibrado. corretamente 0,21 de FIO2
mínimo programado
- Sensor de oxigênio somente com ar.
após 5 ciclos
danificado. - Substituir o sensor.
consecutivos.

A concentração - Valor programado do - Corrigir o valor programado


de O2 medida pelo alarme muito baixo. do alarme.
sensor de O2 supera - Sensor de oxigênio - Verificar se o sensor mede
8 - FIO2 máximo
o valor máximo descalibrado. corretamente 0,21 de FIO2
programado, após 5 - Sensor de oxigênio somente com ar.
ciclos consecutivos. danificado. - Substituir o sensor.

- Vazamento ou
- O valor do Volume
desconexão do paciente;
mantém se abaixo Avaliar a condição do paciente.
- Aumento da resistência
do valor de alarme - Verificar os parâmetros
9 - Volume da via aérea (secreção
estabelecido ventilatórios.
corrente do paciente, água
durante 3 ciclos - Corrigir o limite de Alarme se
expirado mínimo condensada no circuito
ventilatórios necessário.
paciente) ou queda do
consecutivos, aciona
valor de complacência do
após o 3° ciclo.
pulmão.

- O paciente
- Avaliar a condição do
está respirando
- A frequência paciente;
espontaneamente a uma
respiratória é - Verificar os parâmetros
10 - Frequência frequência alta;
maior que o valor ventilatórios;
respiratória - Fugas ou desconexão
estabelecido. Aciona - Verificar a interface paciente
máxima que podem provocar
imediatamente após / ventilador;
autodisparo;
a ocorrência. - Corrigir o limite de Alarme se
- Ajuste de sensibilidade
necessário.
inspiratória muito baixo.

- O paciente
- Avaliar a condição do
está respirando
- A frequência paciente;
espontaneamente com
respiratória é - Verificar os parâmetros
11 - Frequência uma frequência baixa;
menor que o valor ventilatórios;
respiratória - Ajuste de sensibilidade
estabelecido. Aciona - Verificar a interface paciente
mínima inspiratória muito alta.
após 2 ciclos da / ventilador;
- Vazamentos que
ocorrência. - Corrigir o limite de Alarme se
prejudicam a detecção de
necessário.
disparos espontâneos

126 Manual LUFT5


MÉDIA
PRIORIDADE DESCRIÇÃO CAUSAS POSSÍVEIS AÇÃO NECESSÁRIA

- O volume expirado
- A resistência da via aérea
se mantém acima - Avaliar a condição do
ou a complacência pulmonar
do valor de alarme paciente;
12 - Volume podem ter melhorado
ajustado, aciona - Verificar os parâmetros
corrente (em modos de controle de
depois de 3 ciclos ventilatórios;
expirado pressão);
consecutivos. - Corrigir o limite de Alarme
máximo - Paciente está participativo
- Se encontra inativo se necessário;
em modos ventilatórios
o sensor de fluxo
pressométricos.
proximal.

- O valor do PEEP - Se usado, verificar o filtro


- Fugas excessivas no circuito
permanece abaixo bacteriológico, substituir se
paciente;
13 - Alarme de ou acima do valor necessário;
- Falha do sensor de fluxo
PEEP estabelecido. Aciona - Verificar se a válvula
expiratório;
imediatamente após exalatória esteja
a ocorrência. corretamente montada.

- Corrigir o limite de
- A concentração de alarme programado
- Verificar se existem - Fazer mecânica ventila-
CO2 no ar inspirado volume morto adicionado ao
14 -CO2 inspira- tória no paciente
é maior que o valor circuito.
do máximo - Verificar o circuito
limite configurado no paciente
alarme - Contatar o serviço
técnico autorizado
- Corrigir o limite de
alarme programado
- A concentração de - O limite de alarme que foi - Fazer mecânica ventila-
programado é muito baixo. tória no paciente
CO2 no ar expirado
15 - etCO2 - Verificar os parâmetros
é maior que o valor - Possível mudança na con- ventilatórios
máximo
definido no limite de dição fisiológica do paciente.
- Verificar o circuito
alarme - Sensor descalibrado. paciente
- Contatar o serviço
técnico autorizado
- Corrigir o limite de
alarme programado
- A concentração de - O limite de alarme que foi - Fazer mecânica ventila-
CO2 no ar expirado programado é muito alto tória no paciente
16 - etCO2 é menor que o valor - Verificar os parâmetros
- Possível mudança na con- ventilatórios
mínimo definido no limite
dição fisiológica do paciente
de alarme de CO2 - Verificar o circuito
expirado - Sensor descalibrado paciente
- Contatar o serviço
técnico autorizado

Manual LUFT5 127


• Pressionando uma vez o sinal indicador de alarme, o sinal
sonoro do alarme é silenciado por 30 segundos. Se pressio-
nado duas vezes consecutivas, o tempo de silêncio será de
60 segundos.
• Se um alarme de prioridade mais alta for ativado durante
o tempo de silêncio, ele será anunciado com um sinal vi-
sual e sonoro, eliminando a condição de silêncio anterior.
• Para alarmes de baixa prioridade, a mensagem na tela
permanece constante, sem piscar.

7.4 CONDIÇÃO DE ALARME DE BAIXA PRIORIDADE

Tabela 7-6: Condições de alarmes de baixa prioridade.

BAIXA DESCRIÇÃO CAUSAS POSSÍVEIS AÇÃO NECESSÁRIA


PRIORIDADE
- Fugas ou desconexão do
- O Valor do volume circuito paciente (em modos - Avaliar a condição do
minuto mínimo de controle de volume). paciente;
fica abaixo do valor
17 - Volume - Aumento da resistência - Verificar os parâmetros
estabelecido pelo
Minuto Mínimo da via aérea, ou queda da ventilatórios;
operador. complacência pulmonar - Corrigir o limite de
Aciona depois de 5 (em modos de pressão de Alarme se necessário.
ciclos consecutivos. controle).
- Avaliar a condição do
- O paciente está respirando paciente;
- O valor do volume espontaneamente a uma - Verificar os parâmetros
minuto fica acima do frequência alta; ventilatórios;
valor estabelecido - Fugas ou desconexão que - Verificar a interface
18 - Volume pelo operador. podem provocar autodisparo; paciente / ventilador;
Minuto Máximo Aciona depois de 5 - Falha do sensor de fluxo - Corrigir o limite de
ciclos consecutivos. expiratório; Alarme se necessário;
- Água acumulada no sensor - Calibrar ou substituir
de fluxo expiratório. o sensor de fluxo
expiratório.
- Existe um fator - Recalibrar sensor
que pode diminuir a - Temperatura ou pressão - Verificar se as
exatidão da medição ambiente fora das tolerâncias condições de trabalho
19 - Medição da concentração - Não foi feita uma calibração estão dentro das
incorreta de CO2 de CO2 correta do zero do sensor especificações técnicas
- As faixas de medição - O valor medido está fora da - Verificar com serviço
do sensor são faixa aceita pelo sensor. técnico autorizado
excedidas
- O equipamento não
20 - Falha técnica consegue realizar a - Erro de comunicação entre - Verificar com serviço
do sensor de CO2 medição do CO2 equipamento e sensor técnico autorizado

128 Manual LUFT5


7.5 INVERSÃO I:E
A inversão da relação I:E pode fazer parte da estratégia ventilatória em
certos pacientes; portanto, quando os tempos normais são revertidos, não
há ativação de alarme. Em vez disso, é possível observar a alteração da cor
do valor resultante, que ficará vermelho, notificando o usuário.

7.6 FALHA DE MICROPROCESSADOR


A ativação deste alarme indica uma falha grave que impede o micropro-
cessador do sistema de controle de manter a operação do LUFT5. O equipa-
mento está inoperante. Nesta situação, o paciente deve ser desconectado
do equipamento e continuar a ventilação imediatamente com um meio al-
ternativo. Para solucionar esta falha, entre em contato com o serviço técnico
autorizado.

7.7 OBSTRUÇÃO PARCIAL DA VIA AÉREA


É uma medida de proteção, nos modos em que o ventilador controla o
nível de pressão durante a inspiração, uma diminuição no diâmetro das vias
aéreas resultará em um aumento na pressão. Para evitar essa situação, o
ventilador possui um limite de pressão de 10 cmH2O acima da pressão ins-
piratória, ou seja, se a pressão aumentar inesperadamente durante a inspi-
ração, o dispositivo abrirá a válvula exalatória antes de atingir a variável de
ciclo, sem ativar nenhum alarme visual ou sonoro.

Manual LUFT5 129


7.8 CONFIGURAÇÃO PADRÃO DOS ALARMES
Tabela 7-7: Configuração padrão de alarmes
VC P. máx. = 40 cmH2O
PC P. mín. = 5 cmH2O
SIMV Vol. máx. e mín. (*)
CPAP + PS Vol. minuto máx. e mín. (*)
VT Asseg + PS Freq. máx = 30 c/min
VS PEEP = ±4 cmH2O
MMV + PS Apneia = 15 segundos
ADULTO
Bifásico FiO2 max = 0,65
PRVC FiO2 min = 0,21

Terapia O2 P. máx. = 40 cmH2O


P. mín. = 5 cmH2O
P. máx. = 40 cmH2O
VNI P. mín. = 5 cmH2O
Freq. máx = 30 c/min
VC P. máx. = 30 cmH2O
PC P. mín. = 5 cmH2O
SIMV Vol. máx. e mín. (*)
CPAP + PS Vol. minuto máx. e mín. (*)
VT Asseg + PS Freq. máx = 30 c/min
VS PEEP = ±4 cmH2O
MMV + PS Apneia = 15 segundos
PEDIÁTRICO
Bifásico FiO2 max = 0,65
PRVC FiO2 min = 0,21

Terapia O2 P. máx. = 40 cmH2O


P. mín. = 5 cmH2O
P. máx. = 30 cmH2O
VNI P. mín. = 5 cmH2O
Freq. máx = 30 c/min
P. máx. = 40 cmH2O
P. mín. = 5 cmH2O
VC Vol. máx. e mín. (*)
PC Vol. minuto máx. e mín. (*)
SIMV Freq. máx = 30 c/min
NEONATAL CPAP + PS PEEP = ±4 cmH2O
Apneia = 15 segundos
FiO2 max = 0,65
FiO2 min = 0,21

Terapia O2 P. máx. = 40 cmH2O


P. mín. = 5 cmH2O

130 Manual LUFT5


(*) O valor depende do peso do paciente:
Alarmes de volume tidal:
VT. MÁX = WPAC * 12 mL/kg
VT. MIN = WPAC * 4 mL/kg
WPAC = peso teórico do paciente
Alarmes de volume minuto:
VMinuto MÁX = 1,2 * VT. MÁX * fr
VMinuto MIN = 0,4 * VT. MIN * fr
fr = frequência ventilatória
7.9 VERIFICAÇÃO DOS ALARMES

Tabela 7-8: Lista para verificação dos alarmes.

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE ALARMES


VC
P. Máx. e Mín.
PC
Vol. Máx e Mín.
PS / CPAP / VNI
Vol. Minuto Máx. e Mín.
SIMV (VC/PC)+PS
Freq. Máx. e Mín.
PRVC
ADULTO PEEP
MMV+PS
Apneia
PS+ VT asseg
FiO2 Máx. e Mín
BIFÁSICO
P. Máx.
Terapia O2
FiO2 Máx. e Mín.
VC
P. Máx. e Mín.
PC
Vol. Máx e Mín.
PS / CPAP / VNI
Vol. Minuto Máx. e Mín.
SIMV (VC/PC)+PS
Freq. Máx. e Mín.
PRVC
PEDIÁTRICO PEEP
MMV+PS
Apneia
PS+ VT asseg
FiO2 Máx. e Mín
BIFÁSICO
P. Máx.
Terapia O2
FiO2 Máx. e Mín.

Manual LUFT5 131


LISTA DE VERIFICAÇÃO DE ALARMES
P. Máx. e Mín.
VC
Vol. Máx e Mín.
PC
Vol. Minuto Máx. e Mín.
PS/CPAP
Freq. Máx. e Mín.
SIMV (PC)+PS
NEONATAL PEEP
CPAP NASAL
Apneia
FiO2 Máx. e Mín
Terapia O2 P. Máx.
FiO2 Máx. e Mín.

É recomendado verificar o funcionamento dos alarmes quando:


a) a cada 500 horas de uso,
b) quando o ventilador é ligado, ou
c) após um período de recesso superior a 30 dias.
Existem dois tipos de alarmes no que diz respeito à sua programação:
Tipo A: aqueles cujo limite de ativação depende da programação definida
pelo operador.
Tipo B: aqueles cujo limite de ativação faz parte da segurança estabelecida
pelo software na máquina.

7.9.1 Verificação de alarme tipo A


A verificação é realizada com o respirador conectado ao pulmão de teste
fornecido pela empresa, operando no modo VC.
Programar modo: VC
Onda de fluxo constante
T insp. 1,2 s
Freq. 15 C/min
V Tidal 0,5 L
PEEP 5 cmH2O.

7.9.1.1 Alarme de pressão


Registrar pressão de pico medida.
Pressão máxima: ajuste o alarme para um valor de pressão 5 cmH2O me-
132 Manual LUFT5
nor que o registrado. Verifique a ativação imediata do alarme com
interrupção da inspiração.
Pressão mínima: defina o alarme para um valor de pressão 5 cmH2O maior
que o registrado. Verifique a ativação do alarme após 3 ciclos ventilatórios.

7.9.1.2 Alarmes de volume corrente


Registre o volume tidal.
Volume tidal máximo: defina o valor do alarme 50 mL abaixo do valor regis-
trado, aguarde de 3 a 5 ciclos e verifique a ativação do alarme.
Volume tidal mínimo: defina o valor do alarme 50 mL acima do valor regis-
trado, aguarde de 3 a 5 ciclos e verifique a ativação do alarme.

7.9.1.3 Alarme de volume minuto


Registre o valor de volumen minuto.
Volume minuto máximo: defina o alarme 1 L abaixo do valor registrado,
aguarde 5 a 10 ciclos e verifique a ativação.
Volume minuto mínimo: defina o alarme 1 L acima do valor registrado,
aguarde 5 a 10 ciclos e verifique a ativação.

7.9.1.4 Alarme de frequência respiratória


Com o ventilador funcionando em um modo assistido controlado (VC ou
PC), observe o valor da frequência respiratória definido pelo operador:
Frequência respiratória máxima: defina o limite do alarme para um valor
cinco ciclos mais baixo do que o indicado na programação, aguarde de dois
a três ciclos respiratórios e verifique a ativação do alarme.
Frequência respiratória mínima: defina o limite do alarme para um valor
cinco ciclos mais alto do que o indicado na programação, aguarde de dois a
três ciclos respiratórios e verifique a ativação do alarme.

7.9.1.5 Aviso e inversão I:E


Com o ventilador funcionando no modo assistido controlado (VC ou PC),
aumente o valor do tempo inspiratório até que ele apareça em vermelho,
aceite o novo valor, aguarde um ou dois disparos e confirme a descrição no
parâmetro da relação I:E.

Manual LUFT5 133


7.9.1.6 Alarme perda de PEEP
A verificação deste alarme não é possível porque, para ativá-lo, um vaza-
mento importante deve ocorrer no circuito paciente que primeiro ativará o
alarme de volume mínimo.

7.9.1.7 Alarme de FiO2


Ajustar uma FiO2 de 0,25.
FiO2 máxima: ajustar o alarme em 0,21, aguardar 5 a 10 ciclos e verificar
ativação.
FiO2 mínima: setar o alarme em 1,00, aguardar 5 a 10 ciclos e verificar ati-
vação.

7.9.1.8 Alarme de CO2


Verifique a medição de concentração de CO2.
etCO2 máximo e CO2 insp máximo: O limite do alarme deve ser definido
abaixo do valor registrado. Aguarde 2 segundos e verifique a ativação.
etCO2 mínimo: O limite do alarme deve ser definido acima do valor regis-
trado. Aguarde 2 segundos e verifique sua ativação.

7.9.2 Verificação de alarme tipo B

7.9.2.1 Baixa pressão de gases


Com o ventilador funcionando, obstrua a mangueira de fornecimento de ar
e de O2 e verifique a ativação do alarme.

7.9.2.2 Bateria baixa


Com o ventilador ligado, desconecte a fonte de alimentação e verifique a
ativação do alarme correspondente quando a carga da bateria for inferior a
25%.

7.9.2.3 Microprocessador
Não é possível reproduzir este alarme, pois, para isso, algum dano aos
circuitos eletrônicos internos do ventilador deve ser produzido intencional-
mente.
134 Manual LUFT5
•Uma situação perigosa pode ocorrer se diferentes pre-
definições de alarme forem definidas no LUFT5, ou equi-
!
ADVERTÊNCIA
pamento similar, dentro da mesma área.
•Os valores predefinidos de alarme são valores propostos
e devem ser ajustados a cada paciente, dependendo do
caso clínico e da situação de uso. O uso de valores de alar-
me predefinidos pode ser arriscado se a condição clínica
do paciente não for considerada.
•Evite selecionar alarmes com valores extremos. Isso
pode impedir a ativação do alarme, gerando uma situação
perigosa para o paciente.
•Na ausência de energia total, os valores de alarme defini-
dos pelo usuário não são mantidos.
• Enquanto a bateria interna estiver carregada suficien-
temente, uma interrupção da fonte de alimentação ex-
terna não causará alterações na configuração do sistema
de alarme, portanto as configurações feitas pelo usuário
serão preservadas o tempo todo.

• Após a perda total de energia, ao retornar, o equipamen-


to reinicia com as configurações de alarme padrão.
• Cada vez que uma variável de controle é definida, os li-
mites dos valores de alarme devem ser ajustados de acor-
do com os valores de cada variável.
• Os níveis de prioridade do sistema de alarme, como suas
características gráficas e sonoras, são fixos e não podem
ser modificados pelo usuário.
• O histórico de alarmes se mantém salvo mesmo na
ausência de energia total.
• LUFT5 salva os últimos 1024 eventos com data e hora.
Quando esse número for atingido, um novo evento substi-
tuirá o evento armazenado mais antigo.

Manual LUFT5 135


7.10 ALARMES OPCIONAIS
Nesta seção estão os alarmes de apneia e falha de energia elétrica. Eles
podem ser ativados na área do Menu e Atalhos da tela de operação, opção
configurações operacionais e selecione os alarmes que deseja ativar. Final-
mente deverá aceitar ou cancelar a referida seleção.

7.10.1 Alarme de Apneia


Se ativar um som intermitente e aparecer.

• O ventilador muda automaticamente para ventilação de


respaldo, até que o paciente volte a solicitar o ciclo de ins-
piração, ou até o modo ventilatório ser trocado.

Tabela 7.6-Alarme de Apneia

PRIORIDADE CAUSA PROVÁ- AÇÃO NECES-


DESCRIÇÃO
MÉDIA VEL SÁRIA
Verifique o estado
O intervalo de tempo - Respiração espon- do paciente (con-
entre dois esforços tânea do paciente sidere mudar para
inspirador Consecu- cessou. - Obstrução modo obrigatório).
21 Alarme de Apneia tivos é maior que o na interface. - muito Controle a interface
tempo de apneia es- tempo de apneia - paciente-ventilador.
tabelecida para atirar Presença de PEEP. - Verifique a progra-
no ventilador. Falha de sensor mação de venti-
lação

7.10.1 .1 Verificação do alarme de apneia


Programe o ventilador no modo PS.
Defina um PS de 20 cmH2O e uma PEEP de 5 cmH2O.
Não provocar nenhum disparo com o pulmão de teste e verifique quando
o tempo de apnéia definido é atingido, o alarme é ativado.

7.10.2 Alarme de falha de energia elétrica


O alarme sonoro e a mensagem na tela são ativados.

136 Manual LUFT5


• A comutação da alimentação alimentação externa para
bateria interna ocorre automaticamente.

Tabela 7.7-Alarme de falha de energia elétrica

PRIORIDADE CAUSA
DESCRIÇÃO AÇÃO NECESSÁRIA
MÉDIA PROVÁVEL

- Queda de tensão de Restaure a energia elétrica.


Falha de abas- alimentação energia - Conecte o cabo de alimen-
tecimento de abaixo de 90V. tação alimentando.
22 - Alarme de
energia elétri-
falha energia elé- - Cabo de alimen- - Contactwwar o serviço
ca enquanto o
trica tação a rede desco- técnico autorizado a fazer a
equipamento
nectado. mudança de fusíveis.
está ligado.
- Fusível queimado.

• Os valores de alarme predefinidos são valores médios


e deve ser ajustado para cada paciente, dependendo o
caso clínico e da situação de uso. Os valores de alarme
predefinidos podem ser arriscados se o estado geral do
paciente não for considerado.
• Após a perda total de energia, no retorno,
o ventilador reinicia com as configurações padrão
de alarmes.
• Evite definir alarmes em valores extremos. Essas confi-
gurações podem afetar a segurança do paciente.

7.10.2.1 Verificação do alarme de falha de energia

Com o ventilador funcionando, desconecte a fonte de alimentação e verifi-


que a ativação do alarme correspondente.

Manual LUFT5 137


138 Manual LUFT5
8
CAPÍTULO 8
Capítulo 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ES-
TERILIZAÇÃO
Limpeza, desinfecção e esterilização
140 Manual LUFT5
8.1- LIMPEZA
É o processo que visa à remoção da sujidade visível – orgânicos e inor-
gânicos e, por conseguinte a retirada da carga microbiana. A limpeza dos
componentes, como válvula, circuito paciente, sensor proximal, deve sem-
pre preceder os processos de desinfecção ou esterilização, sendo o proces-
so mais importante da descontaminação. Uma vez que houver sujidade na
válvula, no circuito ou no sensor proximal não haverá sucesso nos processos
seguintes.
A válvula, circuito e sensor proximal devem ser limpos a cada paciente, se-
guindo inicialmente as recomendações de desmontagem conforme item de
desmontagem. Após este passo inicial, recomendamos seguir as instruções
especificas citadas a seguir para cada acessório.
O equipamento, monitor LCD, pedestal, braço articulado e demais partes
devem passar pelo processo de limpeza periodicamente. Siga as instruções
abaixo para limpeza.
8.1.1- Limpando a carcaça do ventilador
Para o processo de limpeza da carcaça do ventilador, deve ser usado um
pano limpo e macio, levemente umedecido com detergente ou produtos en-
zimáticos. Não é necessário enxaguar. Depois, deve ser seco com outro pano
limpo e seco.
Use o mínimo de líquido possível. Um excesso de líquido pode penetrar nas
conexões ou nos componentes elétricos.
Frequência de limpeza: depois de usar o equipamento com cada paciente e
quantas vezes for necessário, dependendo do nível de sujeira.
8.1.2- Limpeza da tela touch
A tela touch pode parar de funcionar se for realizada uma limpeza inade-
quada. Para evitar danos, as seguintes ins-
truções devem ser seguidas:
1- Desligue o equipamento antes de iniciar
o processo de limpeza.
2- Umedeça levemente um pano com um
produto de limpeza de vidro não abrasivo e
passe-o pela tela com movimentos suaves e
circulares, sem pressionar. O pano deve es-
tar úmido, não molhado.
3- Nunca aplique o limpador diretamente na tela.
4- Use um pano macio e seco que não solte fibras para secar a tela após a
Manual LUFT5 141
limpeza.
Para que nenhum líquido entre no equipamento, tome cuidado para usar
um pano levemente úmido.

!
ADVERTÊNCIA
•O ventilador não deve ser esterilizado por nenhum mé-
todo, nem óxido de etileno, nem autoclave.

• Manter a atenção e vigilância de higienização do equi-


pamento de ventilação mecânica, principalmente em
!
ATENÇÃO
condições que requerem uso prolongado do equipamen-
to com exposição potencial ao sistema respiratório e/ou
contato com mãos contaminadas ou colonizadas, princi-
palmente de profissionais da área da saúde, por isso o
emprego de boas práticas de higiene e manuseio devem
ser seguidas conforme orientações e recomendações do
centro de controle de infecção hospitalar (ccih) e/ou ór-
gão equivalente
•Os agentes de limpeza, muitas vezes contém aditivos
que podem danificar os materiais utilizados na válvula
exalatória. Em caso de dúvida, consulte o fabricante des-
tes agentes
•Não é aconselhado utilizar jato de agua de alta pressão
para enxaguar a válvula exalatória.
•Recomendamos cuidado na manipulação da membrana
de silicone para que a mesma não danifique.
•É recomendável enxaguar utilizando água tratada livre
de minerais, contaminantes e toxinas.

142 Manual LUFT5


• Os componentes podem ser limpos em lavadoras ul-
trassônicas na qual a limpeza é potencializada pelo ul-
trassom.

8.2- SECAGEM
A secagem é um processo muito importante, pois a umidade interfere nos
processos de desinfecção e esterilização. Recomendamos a realização da
secagem para cada componente conforme descrito na tabela a seguir para
cada acessório.

• Após a secagem, os componentes devem ser inspe-


cionados para verificar ausência de sujidade. Os proce-
!
ADVERTÊNCIA
dimentos seguintes devem ser realizados somente se os
componentes estiverem completamente limpos e com
ausência de matéria orgânica e inorgânica.

• O tecido utilizado para secagem deve ser macio, não


!
ATENÇÃO
liberar fibras e de cor clara para facilitar a visualização da
sujidade do material.

8.3- ESTERILIZAÇÃO
É o processo que destrói todas as formas de vida microbiana e é efetuada
por processos físicos ou químicos. O Óxido de Etileno (ETO) é um método
físico-químico que utiliza temperaturas baixas para o processo de esterili-
zação. O Autoclave a vapor saturado sob pressão é um método físico que
utiliza temperaturas elevadas por um tempo determinado que esteriliza o
material exposto. Cada material foi validado em condições específicas con-
forme tabela de itens a sequir.

Manual LUFT5 143


• Os métodos de esterilização são seguidos conforme as
Normas ISO 17664, ISO 11135-1 e ISO 17665-1.
• Recomenda-se o uso de indicadores do processo de es-
terilização para controlar os resultados de desempenho
do ciclo de esterilização.
• Os equipamentos de proteção individual - EPI - utiliza-
dos pelos profissionais que realizarão os processos cita-
dos acima são determinados e fiscalizados pelo serviço e
aúde conforme Normas e rotinas padronizadas

• O circuito respiratório, a válvula exalatória e os acessó-


!
ATENÇÃO
rios devem ser limpos, esterilizados e desinfectados antes
da primeira utilização.

8.4 ESPECIFICAÇÃO DA LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO


Tabela 8-1: Instruções para a higienização da válvula exalatória.

VÁLVULA EXALATÓRIA
• Utilizar lavadora ultrassônica com solução enzimática, imer-
LIMPEZA gindo totalmente os componentes. Ciclo de 30 minutos a 45°C
em solução enzimática na diluição de 2 mL/L.
• Secar em secadora automática, operando a 70°C por 60 mi-
nutos.
• Após a secagem os materiais devem ser embalados indivi-
SECAGEM dualmente em embalagem composta de papel grau cirúrgi-
co, filme transparente e tinta com indicador de esterilização.
Identificar com data da esterilização, validade da esterilização
e número do lote.
Autoclave Vapor Saturado Sob Pressão:
Temperatura: 121°C
ESTERILIZAÇÃO
Tempo de esterilização: 20 minutos
Tempo de secagem: 20 minutos
VIDA ÚTIL Número validado de ciclos Limpeza/Esterilização: 10 ciclos

144 Manual LUFT5


• Não utilizar ar comprimido para secar a válvula exala-
tória pois pode causar dano irreparável a membrana do
!
ATENÇÃO
leitor de fluxo.
• Não utilizar jatos de água ou água sob pressão direcio-
nado a membrana do leitor de fluxo, pois pode causar
dano irreparável a membrana do leitor de fluxo.
• A secagem das válvulas deve ser realizada de acordo
com padronizações do serviço de secagem de componen-
tes respiratórios, atentando-se para a máxima tempera-
tura especificada em cada processo.

Tabela 8-2: Instruções para a higienização do sensor proximal.

SENSOR PROXIMAL
• Utilizar lavadora ultrassônica com solução enzimática, imer-
LIMPEZA gindo totalmente os componentes. Ciclo de 30 minutos a 45°C
em solução enzimática na diluição de 2 mL/L.
• Secar em secadora automática, operando a 70°C por 60 mi-
nutos.
• Após a secagem os materiais devem ser embalados indivi-
SECAGEM dualmente em embalagem composta de papel grau cirúrgi-
co, filme transparente e tinta com indicador de esterilização.
Identificar com data da esterilização, validade da esterilização
e número do lote.
Autoclave Vapor Saturado Sob Pressão:
Temperatura: 121°C
ESTERILIZAÇÃO
Tempo de esterilização: 20 minutos
Tempo de secagem: 20 minutos
VIDA ÚTIL Número validado de ciclos Limpeza/Esterilização: 10 ciclos

• Não empilhar as traqueias, não encostar nas paredes da


!
ATENÇÃO
câmara de autoclave, não colocar as peças sem a emba-
lagem adequada.

Manual LUFT5 145


Tabela 8-3: Instruções para a higienização do circuito paciente de silicone.

CIRCUITO PACIENTE SILICONE


• Utilizar lavadora termodesinfectora, conectar as pontas da
traqueia para a circulação de água em seu interior, ciclo com
LIMPEZA
duração de 112 minutos e temperatura de 82°C, utilize solução
de detergente alcalino com diluição de 2,5 mL/L.
• Secar em secadora automática, operando a 70°C por 60 mi-
nutos.
• Após a secagem os materiais devem ser embalados indivi-
SECAGEM dualmente em embalagem composta de papel grau cirúrgi-
co, filme transparente e tinta com indicador de esterilização.
Identificar com data da esterilização, validade da esterilização
e número do lote.
Autoclave Vapor Saturado Sob Pressão:
ESTERILIZAÇÃO Temperatura: 121°C
Tempo de esterilizaçao: 20 minutos
Tempo de secagem: 20 minutos
VIDA ÚTIL Número validado de ciclos Limpeza/Esterilização: 10 ciclos

Tabela 8-4: Instruções para a higienização do circuito paciente de PVC.

CIRCUITO PACIENTE PVC


• Os materiais devem ser embalados individualmente em em-
balagem composta de papel grau cirúrgico, filme transparente
EMBALAGEM
e tinta com indicador de esterilização. Identificar com data da
esterilização, validade da esterilização e número de lote.
Óxido de Etileno - ETO:
• Temperatura do cilo de esterilização: 50 - 55 °C
• Tempo total da fase de esterilização: 5 horas
ESTERILIZAÇÃO • Aeração forçada (dentro da autoclave): 9 pulsos
• Gás esterilizante: Mistura 30% ETO + 70% CO2
• Pressão de trabalho: 0,45 ± 0,05 kgf/cm²
• Umidade relativa: 35 a 85%
• Tempo de secagem: 20 minutos
Após o término da esterilização por ETO, o circuito paciente
AERAÇÃO em PVC precisa ficar em aeração por 10 horas com vazão míni-
ma de 25 trocas/hora.
Número validado de ciclos Limpeza/Esterilização: 1 ciclo (uso
VIDA ÚTIL
único)
146 Manual LUFT5
9
CAPÍTULO 9
Capítulo 9 - MANUTENÇÃO

Manutenção
148 Manual LUFT5
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
O equipamento não possui gases de calibração ou gases de teste que po-
dem ser usados para realizar calibração ou manutenção preventiva.
Se for necessário realizar uma calibração ou manutenção,deve-se con-
tactar o serviço técnico autorizado. O plano de manutenção preventiva do
LUFT5 deve ser respeitado, conforme a Tabela 9-1, que deve ser executada
pelos serviços técnicos autorizados:
Tabela 9-1: Programação das manutenções previstas.

MANUTENÇÃO HORAS DE USO

1° 5000 h
2° 10000 h
3° 15000 h
4° 20000 h
5° 25000 h

Os componentes que são substituíveis apenas pelo serviço técnico são:


Célula de oxigênio
Bateria interna
Fusíveis
Para consultar as horas de uso, você deve inserir o menu → informações.
Nesta janela, você pode ver as horas de uso do equipamento e a lista de
manutenções realizadas.
Quando as horas previstas para manutenção preventiva são excedidas, ao
executar o teste de linha, uma mensagem de aviso aparecerá indicando que
a manutenção preventiva correspondente às horas planejadas não foi exe-
cutada. Se você optar por continuar, o ícone que lembra a necessidade de
manutenção aparece no painel de ícones da tela principal:

Manual LUFT5 149


A empresa Leistung Equipamentos LTDA assegura a integridade e segu-
rança de seus produtos desde que estejam com os lacres de garantia inviola-
dos por isso recomenda a realização de manutenções preventivas ou corre-
tivas diretamente com a assistência técnica da fábrica, através dos contatos
presentes nesse manual. Caso a organização responsável pelo equipamento
realize a abertura do gabinete ou qualquer outro tipo de manutenção no
equipamento utilizando sua própria equipe técnica ou terceiros que não a
própria fabricante do equipamento, alertamos que a responsabilidade pela
segurança e desempenho do equipamento a partir desse momento passa a
ser da instituição responsável pelo equipamento ou a própria equipe técnica
que realizou a manutenção

• A Leistung recomenda respeitar as horas de manutenção

!
ADVERTÊNCIA
previstas do equipamento, a fim de garantir o correto fun-
cionamento e a ventilação adequada do paciente.
• O fabricante não é responsável por qualquer dano cau-
sado pela falta de manutenção do equipamento ou de seu
uso fora das recomendações deste manual.
• A manutenção do equipamento não deve ser realizada
enquanto estiver conectado ao paciente.
• Cada manutenção preventiva e substituição de peças e
componentes do equipamento deve ser realizada apenas
por pessoal qualificado autorizado pela Leistung como um
serviço técnico oficial.
• O usuário não deve substituir nenhuma peça, nem exe-
cutar manutenção no equipamento.

150 Manual LUFT5


10
CAPÍTULO 10
Capítulo 10 - DISPOSIÇÃO FINAL

Disposição final
152 Manual LUFT5
EMBALAGEM
A embalagem do equipamento consiste em caixas de papelão, espumas e
sacos que protegem o equipamento e tornam seu transporte seguro. Estes
juntos compõem um peso de 3,642 kg.
Embora esses três componentes possam ser descartados com o lixo con-
vencional, é recomendável que eles sejam levados para um centro de reci-
clagem onde possam receber o tratamento adequado.
COMPONENTES
O equipamento é formado por materiais poliméricos, metálicos e compo-
nentes eletrônicos. Dependendo de sua natureza, sua disposição final é de-
terminada:
• Os polímeros são encontrados principalmente em acessórios descartá-
veis ​​usados ​​por seu desempenho essencial. Seu descarte deve ser realizado
de acordo com os regulamentos relativos ao gerenciamento de resíduos pa-
togênicos.
• Os componentes eletrônicos são aqueles encontrados principalmente
dentro do equipamento. Eles devem ser descartados de acordo com os re-
gulamentos atuais para lixo eletrônico.
• Metais (como alumínio ou latão) são compostos de várias peças de equi-
pamento e podem ser 100% reciclados se forem entregues a um centro de
reciclagem onde possam ser devidamente tratados
Tabela 10-1: Materiais que compoem o LUFT5.

MASSA POR % DE MATERIAL


MASSA POR
NATUREZA MATERIAL MATERIAL NO EQUIPAMEN-
NATUREZA (g)
(g) TO

Poliamida 66 114,07
Blen 178,84
Borracha silico- 2,34
nada
ABS 2352,52
HIPS (Poliestire- 4842,48 16,99
Polímeros no de alto impac- 100,89
to
Polissufona 37,82
PA6 Rubber
2052
termoplástico
Policarbonato 4
Manual LUFT5 153
MASSA POR % DE MATERIAL
MASSA POR
NATUREZA MATERIAL NATUREZA NO EQUIPA-
MATERIAL (g)
(g) MENTO
Aluminio 5068,24
Aluminio 2011 T3 9,84
AL AL 6061 2510,08
SAE 1010 7460,7
AISI 304 AL 1605
Aço inoxidável 20
Metais Aço inoxidável 62,86 17164,59 60,23
430FR e latão 360
AISI 420 49,44
Latão Hexagonal 62,86
22.22 x 18mm
Latão Cu Zn40 Pb2 156,79
Zinco 18
Cobre 62,86

Compo- Chumbo 400


nentes Lítio 854 1678 5,89
eletrônicos PCB 424

O LUFT5 contém componentes elétricos e eletrônicos que não


devem ser descartados no lixo comum. Sua disposição final deve
ser feita de acordo com os regulamentos locais vigentes. Se des-
cartados de forma incorretamente, eles podem prejudicar o meio
ambiente.
A bateria interna do LUFT5 contém poluentes. Não deve ser descartado
juntamente com o lixo normal.
Os acessórios descartáveis ​​usados ​​com o equipamento e em contato com
o gás exalado e as secreções do paciente não devem ser descartados no lixo
comum. Deve ser manuseado de acordo com os regulamentos relacionados
ao gerenciamento de resíduos patogênicos
O líquido acumulado nos drenos de água no circuito paciente não deve
ser descartado com o lixo normal. Deve ser manuseado de acordo com o a
norma referida ao manejo de resíduos patogênicos locais.

154 Manual LUFT5


• O descarte incorreto de resíduos do LUFT 5 pode cau-

!
sar efeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde. Alguns
exemplos são: mudanças climáticas, acidificação do ar
ADVERTÊNCIA ambiente, erosão do solo, contaminação de águas super-
ficiais e subterrâneas, entre outros.

Manual LUFT5 155


156 Manual LUFT5
11
CAPÍTULO 11
Capítulo 11 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Especificações técnicas
158 Manual LUFT5
11.1- CLASSIFICAÇÕES
- De acordo com a IEC 60601-1/IRAM 4220: Equipamento classe I, tipo B
para operação contínua. Dispositivo com alimentação interna com grau de
proteção contra a entrada prejudicial de água e partículas IP22. As peças
aplicáveis são do tipo B e BF. Requer desinfecção e esterilização da válvula
exalatória por ETO ou vapor. Aparelho não adequado para uso na presença
de uma mistura anestésica inflamável com ar, oxigênio ou óxido nitroso. Não
se destina a uso em ambientes ricos em oxigênio.
- De acordo com Anexo IX da Diretiva 93/42/EEC, Regra 11: Classe IIb – To-
dos os dispositivos ativos destinados a administrar e/ou remover medica-
mentos, fluidos corporais ou outras substâncias de ou para o corpo são da
Classe IIa, a menos que sejam realizados de maneira potencialmente peri-
gosa, levando em consideração a natureza da substância, ou parte do corpo
envolvida e o modo de aplicação; nesse caso, é classificado como Classe IIb.
- De acordo com a RDC 185/01 – ANVISA – Regra de classificação 11: Classe
III – Todos os produtos médicos ativos destinados a administrar medicamen-
tos, fluídos corporais ou outras substâncias ao organismo ou a serem extraí-
dos dele pertencem à Classe II, a menos que sejam realizados de maneira
potencialmente perigosa, considerando a natureza das substâncias, a parte
do organismo envolvido e do modo de aplicação, caso em que se enqua-
dram na classe III.
-De acordo com a provisão 2318/2002 – ANMAT – Regla 9: Clase III – Todos
os produtos médicos terapêuticos ativos destinados a gerenciar ou trocar
energia serão incluídos na Classe II, a menos que suas características sejam
tais que possam fornecer energia ao corpo humano ou trocá-lo de uma ma-
neira potencialmente perigosa, levando em consideração a natureza, den-
sidade e o ponto de aplicação da energia, caso em que serão incluídos na
Classe III.
11.2- NORMAS
O LUFT5 foi desenvolvido de acordo com as seguintes normas:
IEC 60601-1: Aparelhos eletromédicos – Parte 1 – Requisitos gerais de se-
gurança básica e desempenho essencial.
IEC 60601-1-2: Aparelhos eletromédicos – Parte 1-2 – Requisitos gerais de
segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral: interferência
eletromagnética - Requisitos e testes.
IEC 60601-1-6: Aparelhos eletromédicos – Parte 1-6 – Requisitos gerais de
segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral: aptidão para
uso.
Manual LUFT5 159
IEC 60601-1-8: Aparelhos eletromédicos – Parte 1-8 – Requisitos gerais de
segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral: Requisitos ge-
rais, testes e orientações para sistemas de alarme em equipamentos eletro-
médicos e sistemas eletromédicos.
IEC 60601-1-9: Aparelhos eletromédicos – Parte 1-8: Requisitos gerais de
segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral: requisitos para
um projeto eco-responsável.
IEC 62304: Software de dispositivos médicos. Processo de ciclo de vida de
software.
IEC 62366: Dispositivos médicos. Aplicação da engenharia de uso a dispo-
sitivos médicos.
ISO 80601-2-12 - Aparelhos eletromédicos - Parte 2: Requisitos particulares
para segurança básica e desempenho essencial de ventiladores para cuida-
dos intensivos.

11.3-CLASSIFICAÇÕES DE PARTE APLICADA


Tabela 11-1: Classificação de partes aplicações do LUFT5 conforme a IEC 60601-1/IRAM 4220

PARTE APLICÁVEL CLASSIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO


Válvula exalatória B Painel de conexões frontal, conector 1
Pressão auxiliar B Painel de conexões frontal, conector 2
Circuito paciente B Painel de conexões frontal, conector 3
Capnógrafo B Painel de conexões frontal, conector 4
Sensor proximal B Painel de conexões frontal, conector 5
Nebulizador B Painel de conexões frontal, conector 6

11.4- ESPECIFICAÇÕES GERAIS


Tabela 11-2: Especificações acústicas

ESPECIFICAÇÕES ACÚSTICAS
r = 2d0 = 3,02 m
seção 7.2.2, ISO 3744:2010
Modo de funcionamento Adulto Pediátrico Neonatal
Potência acústica [db] 37,2 35,7 31,1
Pressão acústica [dB] 27 25,5 21,1

160 Manual LUFT5


Tabela 11-3: Especificações físicas e ambientais.

PARÂMETRO ESPECIFICAÇÃO TOLERÂNCIA UNIDADE


Altura 135 ±1 cm

Largura 54 ±1 cm
Dimensões
Profundidade 43 ±1 cm

Peso 33 ±0,1 kg

Temperatura 5 a 40 - °C

Pressão barométrica 50 a 110 - kPa


Operação
Umidade relativa do ar 15 a 95 - %
(sem condensação)
Iluminação ambiente 500 - La

Temperatura -18 a 50 - °C
Armazenamento e Pressão barométrica 50 a 110 - kPa
transporte
Umidade relativa do ar 15 a 95 - %
(sem condensação)

• O armazenamento do equipamento por períodos prolon-


gados, a temperaturas acima de 27 °C ou sem conexão à
!
ADVERTÊNCIA
rede elétrica por períodos superiores a 60 dias, pode afetar
a vida útil da bateria.
• Se for necessário armazenar o equipamento por períodos
prolongados, é recomendável remover a bateria para evi-
tar vazamentos. A extração deve ser realizada apenas por
pessoal técnico autorizado
• A faixa de temperatura operacional determinada se apli-
ca ao equipamento com todas as suas peças funcionando.

• Os fluxos de gás, volume e vazamento são expressos em


condições STPD (temperatura 20 °C e pressão atmosférica
de 101,3 kPa), exceto aqueles ligados aos elementos que
compõem o circuito paciente, que são expressos em con-
dições BTPS (temperatura de 37 °C, 100% de umidade rela-
tiva e pressão atmosférica local).
• O peso total do equipamento é determinado, incluindo o
pedestal e os acessórios necessários para a operação nor-
mal, incluindo o braço de suporte.

Manual LUFT5 161


11.5- CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Tabela 11-4: Características elétricas.

ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA

Tensão - corrente 100 V - 240 V ~ 0,60 - 0,29 A

Frequência 50 - 60 Hz

Potência 70 VA

Fusível externo 2 x 2A/250 V - Retardado 5x20 mm

PARÂMETROS BATERIA ESPECIFICAÇÕES UNIDADES


Tensão nominal 12 Vcc
Capacidade Nominal 15600 mAh
Tipo Íon Lítio* -
Autonomia 6 h
Carga 0 a 45 °C
Descarga -20 a 60 °C
Características Armazenamento -20 a 60 °C
Temperatura** 22 a 28 °C
Tempo de carga 5 h
Vida útil 400 a 500 ciclos

(*) Não emite gases


(**) temperatura de trabalho nominal

162 Manual LUFT5


• O equipamento garante seu desempenho essencial
usando a fonte elétrica interna por 6 horas, usando os
!
ADVERTÊNCIA
parâmetros de ventilação definidos por padrão, quando o
equipamento é ligado.
• Risco de choque elétrico: o gabinete deve ser removido
apenas por pessoal qualificado.
• No caso da bateria interna ser danificada, ela pode libe-
rar substâncias perigosas, dentre as quais gases inflamá-
veis podem estar presentes.
• Se o LUFT5 for usado no modo de bateria, sua carga de-
verá ser monitorada continuamente. Se diminuir para va-
lores mínimos para o desempenho essencial do equipa-
mento, será necessário conectar o LUFT5 à rede elétrica.

• No caso de uma falha de energia da fonte de alimen-

!
ATENÇÃO
tação, a mudança para uma bateria interna ocorre au-
tomaticamente, sem a necessidade de intervenção do
usuário.

11.6- LIGAÇÕES A FONTES DE GÁS


Tabela 11-5: Ligação fonte de oxigênio

PARÂMETRO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE


Conexão Rosca DISS macho 9/16 polegadas
Pressão 250 - 700 kPa
Fluxo Até 160 L/min

Tabela 11-6: Ligação a fonte de ar medicinal

PARÂMETRO ESPECIFICAÇÕES UNIDADE

Conexão Rosca DISS macho 3/4 polegadas

Pressão 250 - 700 kPa

Fluxo Até 150 L/min


Manual LUFT5 163
• Use apenas O2 e ar medicinal para operar o equipamen-

!
ADVERTÊNCIA
to. O gás deve estar limpo e seco para evitar a contami-
nação que afeta a saúde do paciente e/ou fatores que
produzem um mal desempenho do equipamento.

11.7- MODOS VENTILATÓRIOS


Tabela 11-7: Modos ventilatórios.

PACIENTE TIPO VENTILAÇÃO


Com controle de volume (VC)
Com controle de pressão (PC)
Assistido controlado
Pressão regulada com volume controlado
(PRVC)
Pressão de suporte (PS)
Espontâneo Pressão contínua positiva (CPAP)
Ventilação não invasiva (VNI)
Adulto e Pediá- Oxigenoterapia Terapia O2
trico
SIMV (VC) + PS
SIMV (PC) + PS
SIMV (PRVC) + PS
Variável MMV + PS
VT assegurado + PS
VS
Bifásico
Com controle de volume (VC)
Com pressão controlada (PC)
Assistido controlado
Volume Garantido (VG)
TCPL
Neonatal
Pressão de suporte (PS)
Espontâneo
CPAP nasal
Oxigenoterapia Terapia O2
Variável SIMV (PC) + PS

O ventilador possui compensação automática de vazamento em todos os


modos de ventilação com controle de pressão. O valor máximo de vazamen-
to compensável é de 50 L/min. Essa compensação garante, no caso de vaza-
mento, o correto sincronismo com o paciente, ao atingir as pressões progra-
madas para a fase inspiratória e manter a PEEP na fase expiratória.
164 Manual LUFT5
11.8- PARÂMETROS CONFIGURÁVEIS
Tabela 11-8: Parâmetros ventilatórios configuráveis.

PARÂMETRO ESPECIFICAÇÕES RESOLUÇÃO UNIDADE


FiO2 21 a 100 1 %

Tempo inspiratório 0,1 a 30 0,1 segundos

Relação I:E 5:1 - 1:99 - -

Frequência Ventilatória 1 a 180 1 c/min

Frequência Ventilatória Monitorável 1 a 250 1 c/min

Volume minuto 0,01 a 25,0 0,01 L

10 a 2500 (por volume) 1 ml


Volume corrente
2 a 4000 (por pressão) 1 ml
% fluxo pico
Expiratória 80 a 5 5
inspirado
Inspiratória -0,1 a -15 (PEEP com-
Sensibilidade 0,1 cmH2O
(pressão) pensado)
Inspiratória
0,1 a 15 0,1 L/min
(fluxo)
Terapia O2 1 a 80 1 L/min

Pressão controlada (PC) 1 a 95 1 cmH2O sobre PEEP


(com rise time
Pressão de suporte (PS) 0 a 80 1 regulado)

Pressão inspiratória -50 a 120 1 cmH2O

Pressão auxiliar -150 a 150 1 cmH2O

PEEP/CPAP 0 a 50 1 cmH2O

Rise Time 6 níveis

VC 0 a 250 L/min

PC e PS Até 250 L/min


Fluxo inspiratório
neonatal 2 a 15 L/min
Fluxo inspiratório
1 a 100 L/min
neonatal
Fluxo expiratório Até 200 L/min

Ventilação de backup PC ou VC em Adulto e Pediátrico. PC em Neonatal

Nebulizador Sincronizado com a fase inspiratória

TGI Sincronizado com a fase expiratória


Tempo Apneia 5 a 60 segundos
T Inspiratório máximo 0,2 a 3 segundos

Pausa inspiratória automática 0,1 a 2,0 segundos

Pausa Inspiratória manual 0,1 a 30,0 segundos

Pausa expiratória manual 0,1 a 30,0 segundos

Manual LUFT5 165


• Quando acessórios ou outros componentes ou subconjuntos são adi-

!
ATENÇÃO
cionados ao circuito paciente, o gradiente de pressão entre o sistema de
ventilação do ventilador e a porta de conexão do paciente pode aumentar,
afetando o desempenho do ventilador.

• Todas as especificações de vazão, volume e vazamentos, são expressas em


condições STPD (temperatura 20 °C e pressão atmosférica de 101,3 kPa),
exceto aquelas ligadas aos elementos que compõem o circuito paciente, que
são expressas em condições BTPS (temperatura de 37 °C, umidade relativa
de 100% e pressão atmosférica local).
• Todas as variáveis ventilatórias lidas pelos sensores, são filtradas a 30 Hz
e condicionadas usando técnicas de processamento de sinal analógico e di-
gital.
• A precisão dos volumes monitorados pelo ventilador está dentro de: ± 4
mL + 15% do volume entregue para toda faixa de operação.
• A precisão das medições de pressão é de ± 2 hPa (cmH2O) + 4% da leitura
real.
• A precisão das medições de FIO2 é de ± 2,5 % + 5% da leitura real.
• A precisão das medições de Fluxo é de ± 2 L/min + 5% da leitura real.
• A precisão das medições de Tempo é de ± 0,1 s + 5% da leitura real.
• A precisão das medições de Frequência é de ± 1 cpm + 4% da leitura real.
• Os demais parâmetros possuem um erro máximo de ± 10% da leitura real.
• A precisão foi considerada com a pior configuração do circuito paciente e
acessórios declarados nesse manual.
• O ventilador possui uma válvula de segurança de pressão máxima que se
abre a 90 cmH2O, liberando a pressão excessiva.
• O tempo de resposta da válvula exalatória é inferior a 10 ms.
• Ao ajustar o Volume Corrente, o alarme de volume setado e o fluxo são
modificados.
• Ao ajustar a Frequência, a Relação I:E é modificada.
• Ao ajustar o Tempo inspiratório, a Relação I:E e o Fluxo inspiratório em
modo por volume são modificados.

166 Manual LUFT5


11.9- PARÂMETROS MONITORÁVEIS
Tabela 11-09: Parâmetros ventilatórios monitoráveis.

PARÂMETROS MONITORÁVEIS

- Pressão da via aérea: pico, plateau, média, base (PEEP), auxiliar


- Tempo inspiratório - Tempo expiratório
- Relação I:E - Ti/Ttot
- Volume corrente inspirado / expirado
- Pico de fluxo inspiratório - Pico de fluxo expiratório
- Complacência dinâmica / estática
- Indicador gráfico de ciclos espontâneos e mecânicos
- Volume minuto inspirado / expirado
- Concentração de oxigênio (FiO2)
- Constante de tempo inspiratório / expiratório
- Volume compressível
- EtCO2, CO2 inspirado
- Nível de ventilação
- Frequência respiratória total / espontânea
- Volume minuto espontâneo
- Elastância
- Fugas
- Resistência inspiratória

Manual LUFT5 167


11.10- MECÂNICAS VENTILATÓRIAS
Tabela 11-10: Mecânicas ventilatórias.

MECÂNICAS VENTILATÓRIAS

- AutoPEEP
- Complacência dinâmica
- Complacência estática
- Resistência expiratória
- Resistência inspiratória
- Capacidade vital lenta
- P0.1 (oclusão da pressão nas vias aéreas)
- Curva P-V de baixo fluxo
- Índice de Tobin (IRRS)
- Trabalho inspiratório
- Índice de estresse
- Pressão auxiliar
- PI max.
- Porcentagem de fugas
- Constante de tempo
- Elastância
- Pausa inspiratória automática

168 Manual LUFT5


11.11- SISTEMA DE ALARMES
Tabela 11-11: Ordem de prioridade de alarmes.

ORDEM DE PRIORIDADE DOS ALARMES RETARDO


1. Baixa pressão dos gases < 1 segundo
2. Bateria baixa < 1 segundo
Alta 3. Pressão inspiratória máxima < 1 segundo
prioridade 4. Desconexão paciente 1 ciclo
5. Desconexão do sensor proximal 1 ciclo
6. Pressão inspiratória mínima 3 ciclos
7. FiO2 mínima 9 ciclos
8. FiO2 máxima 9 ciclos
9. Volume Tidal Mínimo 3 ciclos
10. Frequência inspiratória máxima 8 ciclos
Média 11. Frequência inspiratória mínima 8 ciclos
prioridade 12. Volume Tidal máximo 3 ciclos
13. Perda de PEEP 3 ciclos
14. CO2 inspirado máximo < 1 segundo
15. CO2 exalado máximo < 1 segundo
16. CO2 exalado mínimo < 1 segundo
17. Volume minuto mínimo 8 ciclos
Baixa 18. Volume minuto máximo 8 ciclos
prioridade 19. Medição errônea de CO2 < 1 segundo
20. Falha Técnica de sensor de CO2 < 1 segundo

Manual LUFT5 169


Tabela 11-12: Características técnicas dos alarmes de acordo com as prioridades.

PRIORIDADE
ALARME CARACTERÍSTICA
ALTA MÉDIA BAIXA
Cor Vermelho Amarelo Amarelo
Visual
Frequência de intermitência 1,4 a 2,8 Hz 0,4 a 0,8 Hz Constante
Número de pulsos em rajadas 10 pulsos 3 pulsos 2 pulsos
Intervalo entre rajadas 125 ms 125 ms 125 ms
Sonora
Pressão sonora ~60 dB ~60 dB ~60 dB
Frequência do pulso 351 Hz 351 Hz 351 Hz

• O LUFT5 salva os últimos 1024 eventos, com data e


hora. O histórico permanece salvo até que todo o espaço
seja preenchido. Novas informações de alarmes e even-
tos sobrescreverão as mais antigas.

11.12- FILTRAGEM DE SINAIS


Todas as variáveis ventilatórias são detectadas com uma taxa de amostra-
gem de 100 Hz e processadas por filtros digitais de passa-baixa. A frequência
de corte dos filtros correspondentes a cada variável e é indicada na tabela
a seguir:

Tabela 11-13: Frequência de corte para cada sinal medido.

PARÂMETRO FREQUÊNCIA DE CORTE


-Pressão positiva das vias aéreas 40 Hz
-Fluxo inspiratório 15 Hz
-Célula de oxigênio (O2) 2 Hz
- Sensor de fluxo proximal 10 Hz
-Nível de bateria 1 Hz

170 Manual LUFT5


11.13- GRÁFICOS
Tabela 11-14: Gráficos

GRÁFICOS
- Pressão - Tempo
- Fluxo - Tempo
- Volume - Tempo
- CO2 - Tempo (opcional)
- Volume - Pressão
- Fluxo - Volume
- Pressão - Fluxo
- CO2 - Volume (opcional)

11.14- CURVA DE TENDÊNCIAS


Exibe as tendências das últimas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 24 ou 72 horas.
Tabela 11-15: Curvas de tendências

CURVAS DE TENDÊNCIA
- Pressão de Pico
- Pressão base
- Fluxo inspiratório
- Volume minuto
- Volume corrente
- Frequência
- Freq : Vol (IRRS)
- Complacência
- FIO2
- Resistência Insp.
- etCO2
- P0.1
Manual LUFT5 171
CURVAS DE TENDÊNCIA
- Pressão Média
- RC expiratória
- Índice de estresse

11.15- AUTOTESTE
Tabela 11-16: Autoteste realizado pelo LUFT5.

PROVAS AUTOMÁTICAS INICIAIS


- Verificação da versão de software de controle
- Verificação da versão de software de GUI
- Verificação das horas de uso
- Verificação da temperatura interna
- Medição da pressão atmosférica
- Medição da pressão de entrada de Oxigênio
- Medição da pressão de entrada de Ar
- Calibração do sensor de fluxo de O2 e de Ar
- Verificação das fugas do sistema (até 4 L/min)
- Medição da complacência do sistema
- Calibração da válvula exalatória
- Teste da válvula proporcional de oxigênio
- Teste da válvula proporcional de ar
- Teste da válvula de controle PEEP

172 Manual LUFT5


12
CAPÍTULO 12
Capítulo 12 - DECLARAÇÕES DE COM-
PATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA
Declarações de compatibilidade
eletromagnética
174 Manual LUFT5
• Para evitar eventos adversos devido a distúrbios eletro-
magnéticos, é necessário seguir as diretrizes descritas nes-
!
ADVERTÊNCIA
te capítulo. Se um evento é identificado, é recomendado
reposicionar o LUFT5 dentro do ambiente onde está até
que a causa do distúrbio seja identificada e amenizada.
• Para evitar interferência de ondas de rádio, o LUFT5 não
deve ser usado junto ou muito próximo com outro equipa-
mento. Se for realmente necessário o uso do LUFT5 junta-
mente com outro equipamento, o desempenho do LUFT5
deve ser observado para verificar seu funcionamento nor-
mal na configuração que será usada.
• O uso de acessórios, transdutores e cabos diferentes
daqueles especificados ou fornecidos pela Leistung Equi-
pamentos LTDA, pode resultar em altas emissões eletro-
magnéticas ou imunidade eletromagnética reduzida deste
equipamento e resultar em operação inadequada.
• É desejável que o equipamento portátil de comunicação
por RF (incluindo periféricos como cabos de antena e
antenas externas) não seja usado a menos de 30 cm de
qualquer parte do LUFT5, incluindo os cabos especificados
pela Leistung Equipamentos LTDA. Caso contrário, poderá
ocorrer degradação no desempenho do equipamento.

• As características de emissão deste equipamento o


tornam adequado para uso em áreas industriais e hospi-
tais (IEC / CISPR 11 Classe A). O LUFT5 não deve ser usado
em um ambiente residencial (IEC / CISPR 11 Classe B), pois
não oferece proteção adequada para serviços de comuni-
cação RF.
• Distúrbios eletromagnéticos podem gerar valores de
monitoramento incorretos ou fazer com que a tela do
equipamento seja desligada, gerando riscos diretos para
a ventilação do paciente.

Manual LUFT5 175


Tabela 12-1: Diretrizes e declarações sobre emissão eletromagnética.

DIRETRIZES E DECLARAÇÕES DO FABRICANTE - Emissões eletromagnéticas

O ventilador pulmonar LUFT5 está destinado para utilização em um ambiente


eletromagnétio como se especifica em seguida. O cliente ou o usuário do ventilador
pulmonar LUFT5 deverá assegurar de que seja utilizado em tais ambientes.

ENSAIOS DE
CONFORMIDADE AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO
EMISSÃO

O ventilador pulmonar LUFT5 utiliza energia


RF somente para suas funções internas.
Emissão de RF Por tanto suas emissões de RF são muito
Grupo 1 baixas e não é provável que causem
CISPR 11
alguma interferência em equipamentos
eletromédicos próximos.

O LUFT5 é adequado para uso em todos os


Emissão de RF Classe A estabelecimentos que não sejam domésticos,
CISPR 11 e pode ser usado em estabelecimentos
domésticos e aqueles diretamente
conectados à rede pública de fornecimento
de energia de baixa tensão que abastece
Emissões de edifícios usados para fins domésticos, desde
harmônicos Classe A que o seguinte aviso seja atendido.
IEC 61000-3-2
Aviso:
Este equipamento destina-se apenas a
profissionais de saúde. Este equipamento
Emissões devido pode causar interferência de rádio ou
a flutuação interromper a operação de equipamentos
de tensão e Conforme próximos. Pode ser necessário tomar
cintilamento. medidas de mitigação, como reorientar ou
IEC 61000-3-3 realocar o LUFT5 ou proteger o local.

176 Manual LUFT5


Tabela 12-2: Diretrizes e declarações sobre imunidade eletromagnética.

DIRETRIZES E DECLARAÇÕES DO FABRICANTE - Imunidade eletromagnéticas

O ventilador pulmonar LUFT5 está destinado para utilização em um ambiente eletromagnético


como se especifica em seguida. O cliente ou o usuário do ventilador pulmonar LUFT5 deverá
assegurar de que seja utilizado em tais ambientes.

Ensaios de Nível de Ensaio da Nível de Ambiente Eletromagnético -


Emissões IEC 60601-1-2 Conformidade Diretrizes

Descargas Pisos deveriam ser de madeira,


± 8 kV por contato
Eletrostáticas ± 8 kV por contato concreto ou cerâmica. Se os pisos
(ESD) forem cobertos com material
± 15 kV pelo ar
IEC 61000-4-2 ± 15 kV pelo ar sintético a umidade relativa deveria
ser de pelo menos 15%.

Transitórios Qualidade do fornecimento de


± 2 kV ± 2 kV
elétricos rápidos energia deveria ser aquele de um
100 kHz Freq. de 100 kHz Freq. de
/ Trem de pulso ambiente hospitalar ou comercial
repetição repetição
IEC 61000-4-4 típico.
Qualidade do fornecimento de
Surtos ± 1 kV linha(s) a ± 1 kV linha(s) a
energia deveria ser aquele de um
linha(s) linha(s)
ambiente hospitalar ou comercial
IEC 61000-4-5 ± 2 kV linha(s) a terra ± 2 kV linha(s) a terra
típico.
Quedas Qualidade do fornecimento de
de Tensão, energia deveria ser aquele de um
interrupções ambiente hospitalar ou comercial
0% Ut; 0,5 ciclos A 0°, 0% Ut; 0,5 ciclos A 0°,
curtas e típico. Se o usuário do Ventilador
45°, 90°, 135°, 180°, 45°, 90°, 135°, 180°,
variações de Pulmonar LUFT5 exige operação
225°, 270° e 315°. 225°, 270° e 315°.
tensão nas linhas continuada durante interrupção
0 Ut; 1 ciclo e 70% 0 Ut; 1 ciclo e 70%
de entrada de de energia, é recomendado que o
Ut; 25/30 ciclos Ut; 25/30 ciclos
alimentação. Ventilador Pulmonar LUFT5 seja
Monofásico: a 0° Monofásico: a 0°
alimentado por uma fonte de
IEC 61000-4-11 alimentação ininterrupta ou uma
bateria.
Campos Campos magnéticos na frequência
Magnéticos na da alimentação deveriam estar em
30 A/m 30 A/m
frequência de níveis característicos de um local
50 ou 60 Hz 50 ou 60 Hz
alimentação típico em um ambiente hospitalar
IEC 61000-4-8 ou comercial típico.

• Ut é a tensão de corrente alternada anterior à aplicação


do nível de teste.

Manual LUFT5 177


Tabela 12-3: Diretrizes e declarações sobre imunidade eletromagnética.

DIRETRIZES E DECLARAÇÕES DO FABRICANTE - Imunidade eletromagnéticas


O ventilador pulmonar LUFT5 está destinado para utilização em um ambiente eletromagnético
como se especifica em seguida. O cliente ou o usuário do ventilador pulmonar LUFT5 deverá
assegurar de que seja utilizado em tais ambientes.

Ensaio de Nível de Ensaio Nível de Ambiente eletromagnético -


Imunidade IEC 60601-1-2 Conformidade Diretrizes

Equipamentos de comunicação de RF portá-


til e móvel não deveriam ser usados próxi-
mos a qualquer parte do Ventilador Pulmo-
nar LUFT5, incluindo cabos, com distância
de separação menor que a recomendada,
calculada a partir da equação aplicável à fre-
quência do transmissor.

Distância de Separação Recomendada:


d= 1,17 [ P ] 1/2
3V 3V
d= 1,12 [ P ] 1/2
150 kHz até 80 MHz 150 kHz até 80 MHz
RF Conduzida d= 1,12 [ P ] 1/2 80 MHz até 800 MHz

IEC 61000-4-6 d= 2,30 [ P ] 1/2 800 MHz até 2,5 GHz


6 V nas bandas ISM 6 V nas bandas ISM
entre 0,15 MHz e entre 0,15 MHz e
80 MHz 80 MHz onde P é a potência máxima nominal de
saída do transmissor em watts (W), de acor-
do com o fabricante do transmissor, e d é
80% AM a 1kHz 80% AM a 1kHz a distância de separação recomendada em
metros (m)b.

RF Radiada É recomendado que a intensidade de campo


3 V/m 3 V/m estabelecido pelo transmissor de RF, como
IEC 61000-4-3 determinada através de uma inspeção ele-
80 MHz - 2,7 GHz 80 MHz - 2,7 GHz tromagnética no local, seja menor que o
80% AM a 1 kHz 80% AM a 1 kHz nível de conformidade em cada faixa de
frequência.

Pode ocorrer interferência ao redor do equi-


pamento marcado com o seguinte símbolo:

178 Manual LUFT5


a- As faixas industrial, científica e médica (ISM) entre 150 kHz e 80 MHz são 6.765 MHz e 6.795 MHz; 13.553
MHz a 13.567 MHz; 26.957 MHz a 27.283 MHz; e 40,66 MHz a 40,70 MHz.
b- Os níveis de conformidade nas faixas de frequência ISM entre 150 kHz e 80 MHz e em uma faixa de
frequência de 80 MHz a 2,5 GHz são planejadas para reduzir a probabilidade de que equipamentos de comu-
nicação móvel e portátil possam causar interferência se eles forem introduzidos inadvertidamente na área
do paciente. Por esse motivo, um fator adicional de 10/3 é usado na fórmula para o cálculo da distância de
separação recomendada para transmissores nessas faixas de frequência.
c- As intensidades dos transmissores fixos, como a base de estações de rádio (móvel/sem fio), telefones
fixos e rádios móveis, rádio amador, transmissão AM - FM e TV não podem ser teoricamente fornecidas com
precisão. Para avaliar o ambiente eletromagnético devido a transmissores de RF fixos, recomenda-se consi-
derar uma inspeção eletromagnética das instalações. Se a medição da intensidade do campo nas instalações
em que o LUFT5 é usado exceder o nível de conformidade com RF, o LUFT5 deve ser observado para verificar
seu funcionamento normal. Se um desempenho anormal for observado, podem ser necessárias medidas
adicionais, como reorientar ou realocar o LUFT5.
d- Acima da faixa de frequência de 150 kHz a 80 MHz, a intensidade do campo deve ser menor que 3 V / m.

• A 80 MHz, a faixa de frequência mais alta se aplica.


• Estas declarações podem não se aplicar a todas as si-
tuações. A propagação eletromagnética é afetada pela
absorção e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.

Tabela 12-4: Distâncias de separação recomendadas

Distância de Separação recomendada entre o equipamento de comunicação de RF portátil


e móvel e Ventilador Pulmonar LUFT5
O Ventilador Pulmonar LUFT5 é destinado para utilização em ambiente eletromagnético no qual
perturbações de RF radiadas são controladas. O cliente ou usuário do Ventilador Pulmonar LUFT5
pode ajudar a prevenir interferências eletromagnéticas mantendo uma distância mínima entre
o equipamento de comunicação de RF (transmissores) portátil e móvel e o Ventilador Pulmonar
LUFT5 como recomendado abaixo, de acordo com a potência máxima de saída do equipamento de
comunicação.

Potência Distância de Separação de acordo com a frequência do transmissor


Máxima (metros)
nominal de
150 kHz até 150 kHz até 80 MHz até 800 MHz até
saída do
80 MHz fora das 80 MHz nas 800 MHz 2,5GHz
transmissor
Bandas ISM Bandas ISM
(W)
d= 1,17 [ P ] 1/2 d= 1,20 [ P ] 1/2 d= 1,20 [ P ] 1/2 d= 2,30 [ P ] 1/2
0,01 0,12 0,12 0,12 0,23

0,1 0,37 0,38 0,38 0,72

1 1,17 1,20 1,20 2,30

10 3,70 3,79 3,79 7,27

100 11,70 12,00 12,00 23,00


Para transmissores com uma potência nominal de saída não listada acima, a distância de separação recomendada d
em metros (m) pode ser determinada utilizando a equação aplicável a frequência do transmissor, onde P é a potência
máxima nominal de saída do transmissor em watts (W) de acordo com o fabricante do transmissor.

Manual LUFT5 179


180 Manual LUFT5
13
CAPÍTULO 13
Capítulo 13 - GARANTIA

Garantia
182 Manual LUFT5
Este equipamento tem garantia de 12 (doze) meses a partir da data da
compra, sendo 03 (três) meses correspondente ao prazo legal e 09 (nove)
meses o prazo contratual, onde a Leistung se responsabiliza por todo o de-
feito ou falha de fabricação.
A garantia somente terá validade com a apresentação deste termo devida-
mente carimbado e assinado pela LEISTUNG EQUIPAMENTOS LTDA., acom-
panhado de nota fiscal correspondente.
No processo de constatação de irregularidades no prazo de garantia, deve-
rá o adquirente, de posse dos documentos citados comunicar a ocorrência
ao setor de pós-vendas da LEISTUNG EQUIPAMENTOS pelo telefone 0800-
645-1534 ou (47) 3371-2741 ou pelo e-mail [email protected].
O prazo de devolução após a chegada do equipamento na LEISTUNG EQUI-
PAMENTOS LTDA. é de 05 (cinco) dias úteis.
Os pagamentos dos fretes são de responsabilidade do adquirente para en-
vio e devolução do produto. A instalação do equipamento é de responsa-
bilidade do adquirente e deverá ser procedida nos exatos termos descritos
no manual de instrução, sob pena de perda da garantia. O mesmo ocorrerá
(perda da garantia), se a utilização e manutenção do equipamento não se-
guirem as especificações técnicas descritas no manual, inclusive quanto aos
períodos para manutenções preventivas.
Além do já estabelecido, implicará ainda na perda da garantia, a ocorrência
das seguintes situações provocadas pelo adquirente ou terceiros:
a) Esgotamento do prazo de garantia;
b) Quando for alterada, rasurada ou retirada à etiqueta de identificação do
aparelho e respectivo lacre de garantia;
c) Quando a instalação, utilização e manutenção do aparelho não forem
executadas conforme as especificações contidas no manual de instrução;
d) Quando for constatado que os danos foram causados por circunstâncias
relativas a deficiência de instalação elétrica e/ou pneumática, ou por flu-
tuações/diferenças de tensão que trabalha o aparelho;
e) Quando os defeitos forem produzidos por quedas, batidas ou qualquer
tipo de dano externo, ou ainda, pela má utilização do equipamento;
f) Quando for constatada a abertura do equipamento por pessoas alheias
ao serviço técnico da LEISTUNG EQUIPAMENTOS LTDA.

Manual LUFT5 183


• Guarde a embalagem durante o período de garantia. O
armazenamento ou transferência do equipamento deve
ser feito com a embalagem original e com a correspon-
dente proteção interna; caso contrário, perde-se a garan-
tia
• A vida útil do LUFT5 é de 5 anos. Pode variar dependen-
do das condições de uso e conformidade com a manu-
tenção preventiva.

184 Manual LUFT5


14
CAPÍTULO 14
Capítulo 14 - GLOSSÁRIO

Glossário
186 Manual LUFT5
• ALARME: um sinal visual ou sonoro, ou ambos os tipos que ocorrem
quando há algum aviso de perigo no equipamento.
• AUTOPEEP: pressão pulmonar no final da expiração.
• CICLAGEM: final de uma inspiração devido à abertura da válvula exala-
tória
• COMPLACÊNCIA: relação entre volume e pressão, indicando a distensibi-
lidade do circuito paciente.
• CIRCUITO PACIENTE: circuito bidirecional flexível, para transportar o gás
do ventilador para o paciente (ramo inspiratório), e retornar o ar expirado
para a válvula exalatória (ramo expiratório).
• COMPLACÊNCIA ESTÁTICA: relação entre volume e pressão em pontos
sem fluxo de gás.
• DESMAME: redução gradual do suporte ventilatório parcial. 
• EXPIRAÇÃO ASSISTIDA: É o fluxo expiratório gerado por uma mudança
negativa na pressão trans-respiratória devido a um agente externo (como
uma queda na pressão das vias aéreas abaixo do valor de referência).
• FASE EXPIRATÓRIA (EXPIRAÇÃO): A parte do ciclo de ventilação que se
estende desde o início do fluxo expiratório até o início do fluxo inspiratório,
onde a válvula exalatória está total ou parcialmente aberta.
• FASE INSPIRATÓRIA (INSPIRAÇÃO): parte do ciclo de ventilação que vai do
início do fluxo inspiratório ao início do fluxo expiratório. A fase inspiratória
inclui qualquer pausa inspiratória em que a válvula exalatória está fechada.
• FLUXO: Taxa de descarga de gás que entra e sai dos pulmões.
• INSPIRAÇÃO ASSISTIDA: é o fluxo inspiratório gerado por uma mudança
positiva na pressão das vias aéreas devido a um agente externo (como um
aumento na pressão respiratória acima do valor de referência).
• LIMITE: é o valor máximo que uma variável de controle pode atingir.
• NEBULIZADOR: um gerador de aerossol que requer uma fonte de gás
para nebulizar medicamentos líquidos.
• PEEP: Palavra em inglês que significa pressão positiva no final da expi-
ração.
• PRESSÃO TRANS-RESPIRATÓRIA: a diferença de pressão entre as vias aé-
reas e a superfície corporal.
• RELAÇÃO I: E: é a relação entre o tempo de inspiração e o tempo expira-
tório.
• RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA: é a respiração iniciada e terminada pelo pa-
Manual LUFT5 187
ciente.
•SENSIBILIDADE: É a medição que se faz do esforço do paciente.
• SISTEMA RESPIRATÓRIO DE VENTILADOR (VBS): Via inspiratória ou expi-
ratória através da qual o gás flui à pressão respiratória e é delimitado pela
entrada de gás fresco, conexão saída paciente e conexão da válvula exala-
tória
• SUSPIROS: Série de respirações adicionais que ocorrem a cada hora es-
tabelecida.
• TEMPO EXPIRATÓRIO: A duração da fase expiratória expressa em segun-
dos em que a válvula exalatória está total ou parcialmente aberta.
• TEMPO INSPIRATÓRIO: A duração da fase inspiratória é expressa em se-
gundos em que a válvula exalatória está fechada. Com o aumento do tempo
inspiratório, a média das vias aéreas aumenta, a pressão e a relação I: E
aumentam.
• TGI: insuflação de gás traqueal durante a expiração.
• VENTILAÇÃO ASSISTIDA: o processo de fornecer pressão positiva em res-
posta a um esforço inspiratório do paciente.
• VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA: técnica de ventilação realizada através da
máscara facial.
• VOLUME: espaço ocupado pelo material medido em milímetros ou litros
cúbicos.

188 Manual LUFT5


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