NTC05
NTC05
NTC05
NTC-05
Revisão 2
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 1
2. OBJETIVO 2
3. CAMPO DE APLICAÇÃO 3
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 4
5. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 10
5.1 Regulamentação 10
5.2 Tensões de Fornecimento 10
5.3 Limites de Fornecimento 10
5.4 Demanda 11
5.5 Entrada de Serviço 11
5.6 Ponto de Entrega 12
5.7 Conservação da Entrada de Serviço 12
5.8 Condições Não Permitidas 12
5.9 Perturbações 13
5.10 Acesso às Instalações Consumidoras 13
5.11 Localização da Subestação, Posto de Transformação ou Cabine 14
5.12 Fator de Potência 14
5.13 Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio 14
5.14 Geração Própria 16
6. RAMAL DE LIGAÇÃO 18
6.1 Generalidades 18
6.2 Ramal de Ligação Aéreo 18
6.3 Ramal de Ligação Subterrâneo 19
7. RAMAL DE ENTRADA 20
7.1 Generalidades 20
7.2 Ramal de Entrada Aéreo 20
7.3 Ramal de Entrada Subterrâneo 20
8. INSTALAÇÃO AO TEMPO, ABRIGADA E EM CÂMARA
23
SUBTERRÂNEA
8.1 Características Gerais 23
8.2 Instalação ao Tempo 23
8.3 Instalação Abrigada 25
8.4 Instalação de Transformador Tipo Pedestal 28
8.5 Compartilhamento de Subestações 29
9. MEDIÇÃO 30
9.1 Generalidades 30
Esta norma poderá ser parcial ou totalmente alterada por razões de ordem técnica,
sem prévia comunicação, motivo pelo qual os interessados deverão periodicamente
consultar a CELG D quanto às eventuais modificações.
Aterramento
Cabine
Caixa de Derivação
Caixa com tampa e dispositivo para lacre, destinada a conter o barramento de baixa
tensão, do qual partirão as derivações para os medidores das unidades consumidoras.
Caixa de Passagem
Câmara Subterrânea
Compartimento composto por seis faces, construído com materiais resistentes ao fogo
e à explosão, totalmente enterrado, destinado à instalação de equipamentos
subterrâneos, acessível somente a pessoas qualificadas.
Carga Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade consumidora que,
após concluídos os trabalhos de instalação, estejam em condições de entrar em
NTC-05 / DP-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 4
funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
Centro de Medição
Compartimento
Consumidor
Contrato de Adesão
Contrato de Fornecimento
Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela
parcela de carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo
de tempo especificado.
Demanda Contratada
É toda edificação reconhecida pelos poderes públicos, que possui mais de uma
unidade consumidora, apresentando área comum de circulação.
Edificação Individual
Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em
quilowatts-hora (kWh).
Entrada de Serviço
Estrutura de Derivação
Fator de Carga
Fator de Demanda
Fator de Potência
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das
energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.
Grupo "B"
Inspeção
Limite de Propriedade
Ponto de Entrega
Poste Particular
Posto de Transformação
Ramal de Entrada
Sistema de Aterramento
Subestação
Tensão de Fornecimento
Máximo valor de tensão de operação que ocorre sob condições normais de operação
em qualquer tempo e em qualquer ponto do sistema.
Unidade Consumidora
Via Pública
Vistoria
5.1 Regulamentação
5.4 Demanda
Nas classes industrial, comercial e outras, o fator de demanda deve ser compatível
com o tipo de atividade praticada e determinado conforme o ciclo de funcionamento
dos equipamentos. O fator de demanda adotado é de inteira responsabilidade do
projetista e passível de aprovação por parte da CELG D.
A aquisição dos materiais para construção da entrada de serviço deverá ser feita
exclusivamente após a liberação do projeto elétrico para execução. Esses materiais
estarão sujeitos ainda a aprovação por parte da concessionária, antes de ser efetuada a
ligação da unidade consumidora; podendo ser recusados caso não estejam em
conformidade com as respectivas especificações e padronizações, somente sendo
admitidos aqueles oriundos de fabricantes cadastrados e homologados pela CELG D.
Nas localidades atendidas por rede de distribuição aérea, o ponto de entrega será no
limite da propriedade do consumidor com a via pública ou a primeira estrutura dentro
da propriedade.
Em locais servidos por rede subterrânea, o ponto de entrega será sempre no limite da
propriedade com a via pública.
Deficiências técnicas que não ofereçam riscos iminentes à segurança serão notificadas
por escrito, sendo que será fixado um prazo durante o qual o consumidor deverá
providenciar os reparos necessários. Caso esses não sejam providenciados, será
suspenso o fornecimento, observando ainda que o consumidor será responsável por
todos os danos eventuais causados aos materiais e equipamentos de propriedade da
CELG D, bem como a terceiros.
a) É vedado ao consumidor estender suas instalações para fora dos limites de sua
propriedade, para uso próprio ou fornecimento de energia a terceiros, ainda que
gratuitamente.
5.9 Perturbações
Notas:
1) Atentar principalmente para a presença de componentes harmônicas nas
instalações elétricas da unidade consumidora as quais podem ter sérias
consequências sobre condutores e proteções. Nestes casos considerar quais
tipos de cargas estarão presentes e, em função disso, levar em consideração
o que prescreve a ABNT NBR 5410 no que concerne ao dimensionamento
desses componentes.
2) Especial atenção deve ser dispensada a bancos de capacitores na presença
de componentes harmônicas, as quais nesta situação podem provocar
degradação do dielétrico, aquecimento e aumento das distorções
harmônicas.
3) Os valores de referência para as distorções harmônicas totais estão
definidos no Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica do PRODIST.
A CELG D poderá exigir que sejam colocadas à sua disposição as chaves da porta de
acesso à estação transformadora e ao(s) quadro(s) de medição(ões).
Nota:
Deverá ser observado um afastamento horizontal mínimo de 2,0 m entre as
partes vivas e a divisa da propriedade com a adjacente, bem como entre as
referidas partes e qualquer edificação pertencente ou não ao consumidor.
5.13.1 Generalidades
Nota:
Independente da edificação ser classificada como individual ou coletiva, a tampa
da caixa para proteção geral da entrada de serviço deverá receber a fixação de
placa, ou ser pintada, de maneira legível e indelével, com a seguinte instrução:
"Esta proteção não desliga (o serviço/a bomba de recalque)", respectivamente
para uso coletivo/individual.
Nota:
Tendo em vista as peculiaridades de cada situação, alternativas diferentes das
propostas apresentadas podem ser aceitas, desde que previamente submetidas
à aprovação por parte da CELG D.
b) Independente do tipo de medição, esta será comum tanto para as cargas normais do
condomínio, quanto para as instalações de combate a incêndio.
que cada um tornar-se-á objeto de análise individual por parte de setor competente
da empresa.
Deverá ser apresentado para aprovação um projeto específico, no qual constem todas
as características elétricas do sistema de geração e respectiva proteção, incluindo os
relés.
O projeto somente poderá ser executado após aprovação por parte da CELG D, a qual
fará a vistoria e o acompanhamento dos testes de funcionamento do grupo gerador,
cuja ligação estará ainda condicionada à apresentação das ARTs de projeto e
execução.
Nota:
Geradores e seus tanques de combustível devem ser instalados em recinto
apropriado, sem comunicação física com a área destinada à subestação.
Nota:
A CELG D não se responsabilizará, civil e/ou criminalmente, quanto a
danos causados por manobras inadequadas e/ou defeitos nos dispositivos
de transferência da fonte de energia, ficando o consumidor responsável
por quaisquer prejuízos de ordem material e/ou humana que, porventura,
venham a ser causados nas redes de distribuição, circuitos e/ou
equipamentos envolvidos, bem como a funcionários da CELG D ou a
terceiros.
6.1 Generalidades
Toda unidade consumidora deve ser atendida através de um único ramal de ligação,
em apenas um ponto de entrega, integrantes de uma única entrada de serviço.
d) Não será permitida a utilização da área sob o ramal aéreo para qualquer finalidade.
f) Os condutores do ramal de ligação devem ter vão livre com comprimento máximo
40 m; além do que, não serão admitidas emendas em toda sua extensão.
Nota:
O ramal de ligação subterrâneo deverá respeitar todas as prescrições técnicas
aplicáveis mencionadas na NTC-35.
7.1 Generalidades
Notas:
1) Em todos os casos o diâmetro nominal mínimo dos eletrodutos
deverá ser 100 mm.
2) É obrigatória a colocação de duas faixas plásticas de advertência,
preta-amarelas, uma a 200 mm abaixo da superfície do solo e outra
com a mesma distância, porém, acima do envelopamento.
3) Permite-se como opção a instalação de um condutor fase reserva,
desde que este apresente as características descritas na alínea a.
Caso ocorra opção pelo condutor reserva, a extremidade do
condutor localizada na estrutura de derivação deverá ser aterrada e
identificada por placa de advertência.
Nota:
Conforme mostrado nos Desenhos 5 a 11-A, a distância horizontal entre
a lateral do poste até a lateral da caixa de passagem deverá ser
700 mm.
n) Quando uma linha elétrica enterrada estiver ao longo ou cruzar com dutos de
instalações não elétricas, respeitar a distância mínima de 500 mm entre elas; sendo
que, no caso de linhas de telecomunicações paralelas às redes em média tensão,
deverá ser mantido o espaçamento anteriormente mencionado.
Notas:
1) Em condomínios horizontais, com ruas de trânsito local, poderão haver
redes e/ou ramais de ligação ou entrada subterrâneos em média tensão,
atravessando ruas ou avenidas, desde que as condições de instalação
atendam ao prescrito no item 7.3, alíneas "e" e "p".
2) Quando a temperatura ambiente for superior a 30°C, para linhas não
subterrâneas, e 20°C (temperatura do solo) para linhas subterrâneas, as
capacidades de condução de corrente dos condutores isolados deverão ser
corrigidas conforme previsto na ABNT NBR 14039.
3) Devem também ser aplicados os fatores de correção para as capacidades de
condução de corrente dos agrupamentos de circuitos ou cabos uni e
tripolares, conforme apresentado na ABNT NBR 14039.
4) Quando os condutores forem instalados num percurso ao longo do qual as
condições de resfriamento (dissipação de calor) variam, a capacidade de
condução de corrente deve ser determinada para a parte do circuito que
estiver sujeita às condições mais desfavoráveis.
Nota:
Devem ser respeitadas todas as demais prescrições pertinentes mencionadas nas
partes 1 e 2 da norma técnica NT 028/2008, do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Goiás.
Para transformadores com potências 225 e 300 kVA deverá ser prevista estrutura de
reforço dos suportes para fixação em poste, conforme NTC-10.
Este tipo de estrutura deve ser utilizada para instalação de transformadores com
limitações de massa, conforme estabelecido nas Tabelas 13 e 14.
Notas:
1) Independente se a estrutura for tipo plataforma ou singela, os afastamentos
horizontais e verticais mínimos entre as partes vivas e as paredes, telhados
ou sacadas dos edifícios são os padronizados na NTC-17.
2) O vão que antecede postos de transformação instalados em estrutura tipo
plataforma, localizados em área rural, deve ser ancorado e ter comprimento
máximo 40 m.
c) Os portões de acesso devem ser metálicos com abertura para fora e, juntamente
com as outras três faces externas da cerca de proteção da subestação, possuírem
fixadas placas de advertência contendo a indicação "PERIGO - ALTA
TENSÃO" e o respectivo símbolo usual, conforme apresentado no Desenho 35.
d) Deverá ser previsto no piso pedra britada com a função de aumentar a resistividade
do solo, bem como dois adequados sistemas de drenagem independentes, um para
armazenar escoamento de líquido isolante do transformador, conforme mostrado
no Desenho 33, outro para escoamento de águas pluviais, de maneira a se evitar a
formação de poças.
g) Este tipo de subestação deve estar localizada a uma distância mínima de cinco
metros do limite da propriedade com a via pública e terrenos adjacentes.
NTC-05 / DP-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 24
8.3 Instalação Abrigada
8.3.1 Cabines
Nota:
No caso de ventilação forçada, quando o ar aspirado contiver em suspensão
poeira ou partículas provenientes de processo produtivo, as tomadas de ar
devem ser providas de filtros adequados.
e) As portas devem ser metálicas em folhas duplas, com veneziana total e abrir para
fora, com as seguintes dimensões mínimas: altura 2,10 m e largura 1,40 m,
providas com trinco e fechadura; assim como, possuir fixada uma placa de
advertência, conforme Desenho 35.
Nota:
A referida cela deverá ser protegida por meio de tela metálica resistente, com
malha mínima 5 e máxima 13 mm, desde o piso até o teto da cabine.
Notas:
1) Nas situações em que a cabine abrigar equipamento a líquido isolante
inflamável, o material empregado para construção do piso, paredes,
janelas, teto e portas corta-fogo deve resistir ao fogo durante um mínimo
de 2 horas. Esta condição será atendida se piso, paredes e teto forem de
concreto armado com espessura mínima 150 mm; admitindo para as
paredes o uso de tijolos maciços assentados na espessura de um tijolo.
2) Estando previsto somente o uso de transformador a seco e disjuntores a
vácuo ou SF6, as paredes das cabines podem ser confeccionadas,
alternativamente, com tijolo de concreto ou furado.
Nota:
Como medida adicional de contenção, a(s) porta(s) da(s) cabine(s) e a(s)
cela(s) de cada equipamento que contenha óleo, deve(m) possuir uma soleira
com altura suficiente para confinamento do referido líquido isolante.
k) Cabines com entrada aérea devem ter pé-direito mínimo 5,50 m, enquanto que, as
com entrada subterrânea, 3,0 m.
l) Não poderão passar pela subestação quaisquer tipos de tubulações tais como água,
gás, esgoto, telefone, etc.
Notas:
1) Considera-se como parte integrante, o recinto não isolado ou desprovido
de paredes de alvenaria e portas corta-fogo.
2) Em ambos os casos anteriormente citados, quando forem utilizados
disjuntores com líquidos isolantes não inflamáveis, estes devem ter um
volume de líquido por pólo inferior a 1 litro.
Nota:
O extintor de pó-químico (classe B) pode ser usado para eliminação de
incêndios em líquidos isolantes combustíveis, portanto, sua aplicação torna-
se adequada em bacias de captação de óleo e canais de dreno que estejam
localizados externamente à cabine.
p) A utilização de água dentro de cabines deve ser evitada, tendo em vista sua
condutividade elétrica; entretanto, pode ser empregada para resfriamento externo
de paredes ou proteção contra incêndio em compartimentos que contenham óleo.
Nota:
Visando aumentar a segurança, deve ser utilizado um par de luvas de
cobertura sobre as luvas isolantes.
b) Não poderão passar pela subestação tubulações de água, gás, esgoto, telefone, etc.
Nota:
É permitida a utilização de cubículos pré-moldados em concreto nas
instalações compactas, semienterradas, subterrâneas ou em pedestal. Nestes
casos devem ser obedecidas as prescrições aplicáveis contidas nos itens 8.3.1,
8.3.2 e 13.6.q.
b) Deve possuir entrada e saída subterrâneas, bem como ser instalado sobre uma base
de concreto com cota positiva de 200 mm em relação ao solo.
9.1 Generalidades
b) Não será permitida medição única a mais de uma unidade consumidora, ou ainda,
mais de uma medição a uma única unidade consumidora.
Edificações de uso coletivo com várias medições que, a qualquer tempo, venham a
ser unificadas, devem ter suas instalações elétricas adaptadas como forma de
permitir uma única medição.
Notas:
1) Estando a caixa para medidor acoplada diretamente à estrutura do
transformador, sem a existência de mureta em alvenaria, deverá ser
i) Sempre que a medição for em tensão primária, os TPs e TCs devem ser fixados
sobre suportes apropriados, conforme apresentado nos Desenhos 24 e 24-A.
Nota:
Os eletrodutos devem ser confeccionados em aço carbono, conforme
prescrições da NTC-63, além das seguintes normas da ABNT: NBR 5597,
NBR 5598 ou NBR 5624, zincados por imersão a quente, diâmetro interno
mínimo 32 mm.
Nota:
Independente se aplicados ao secundário de TCs ou TPs, será obrigatória a
identificação dos condutores por intermédio de codificação de cores,
conforme descrito abaixo:
- fase A: preta;
- fase B: branca;
- fase C: vermelha;
- neutro: azul clara;
- proteção: verde ou verde-amarela.
Notas
1) Considerando os limites para os valores de potência acima mencionados, em
alguns casos especiais, tais como previsão de aumento na carga instalada, a
medição pode ser em tensão primária, a critério da CELG D.
2) Quando a capacidade da subestação for igual ou inferior a 500 kVA e o
transformador possuir tensões secundárias diferentes das padronizadas pela
CELG D, a medição deve ser em tensão primária; assim como o ônus dos
equipamentos de medição será de inteira responsabilidade do consumidor.
3) Para transformadores trifásicos com medição indireta os equipamentos de
medição devem estar devidamente abrigados ou protegidos por veneziana em
alumínio ou metalom pintado, conforme apresentado no Desenho 38, não
sendo permitido o uso de cadeado ou qualquer outro meio para fechamento
da referida veneziana.
Quando a potência de transformação for superior a 500 kVA com tensão secundária
380/220 V ou 300 kVA, 220/127 V, a medição deverá ser feita em tensão primária de
distribuição, devidamente abrigada quando em 13,8 kV.
Este tipo de medição deve sempre ser a três elementos, ou seja, três TCs e três TPs.
10.1 Generalidades
a) Toda unidade consumidora deverá ser equipada com dispositivo de proteção geral
apropriado, individual, o qual atue contra curtos-circuitos e sobrecargas,
devidamente coordenado com a proteção da CELG D.
Nota:
O referido dispositivo deve apresentar capacidade de interrupção compatível
com os níveis de curto-circuito disponíveis no ponto de instalação.
Nota:
Para maior segurança é recomendável o intertravamento elétrico da
seccionadora com o disjuntor de BT.
e) À montante do disjuntor deve ser instalada uma chave seccionadora tripolar, com
ação simultânea, dotada de alavanca de manobra, exceto quando utilizado
disjuntor extraível.
Nota:
Nas situações em que for prevista derivação da subestação de entrada para
outra(s) subestação(ões), as respectivas proteções deverão seguir as
prescrições da ABNT NBR 14039.
Nota:
Por questão de segurança, é recomendável que este tipo de chave deva ser
intertravada eletricamente com o disjuntor de média tensão à montante.
NTC-05 / DP-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 33
h) Havendo capacitores no circuito primário, deverão ser instaladas chaves
seccionadoras antes e após o disjuntor, exceto quando utilizado disjuntor extraível.
Neste caso também deverão ser previstos meios para descarregá-los para a terra
após a desconexão destes do sistema.
j) Cada parte de uma instalação que possa ser isolada eletricamente de outras partes
deverá possuir mecanismos que permitam o seu aterramento e/ou serem curto-
circuitadas.
Notas:
1) Para a atuação dos relés em caso de interrupção no fornecimento de energia,
deverá ser providenciada uma fonte de alimentação auxiliar, como por
exemplo "no-break", com autonomia mínima de 2 horas, de maneira que
sejam garantidas a sinalização dos eventos ocorridos e o acesso à memória
de registro dos referidos relés.
2) Independente do tipo de relé, este deverá estar equipado com um dispositivo a
capacitor, o qual permita ser testado individualmente e assegure a energia
necessária ao acionamento (trip) da bobina de abertura do disjuntor.
Nota:
Os condutores que interligam o secundário dos transformadores empregados
para proteção (corrente e potencial) aos respectivos bornes do relé
secundário, devem ser instalados em eletroduto de aço carbono, aparente,
diâmetro nominal mínimo 32 mm.
Nota:
As situações que envolvam instalações temporárias, reformas ou acréscimo
na potência de transformação, vinculados à necessidade de apresentação e
aprovação de projeto elétrico, somente poderão ser efetivadas após a correta
adequação técnica das subestações às normas vigentes da CELG D/ABNT e
substituição dos relés primários por secundários microprocessados.
Neste caso, para instalação do disjuntor geral, utilizar QGD embutido em mureta
de alvenaria e fazer a derivação da alimentação do condomínio a montante da
proteção geral, em tubulação exclusiva.
Nota:
Os DPSs devem ser posicionados a montante do disjuntor geral, cada qual deve
ser protegido na retaguarda por fusível Diazed retardado ou disjuntor
termomagnético monopolar, ambos com corrente nominal 20 A e capacidade de
NTC-05 / DP-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 36
interrupção compatível com o nível de curto-circuito existente no ponto de
instalação.
Nota:
Os critérios para a realização do aterramento em unidade(s) consumidora(s)
atendida(s) em tensão primária de distribuição encontram-se devidamente
abordados na NTC-60.
Notas:
1) O projeto do aterramento deve prever autossuficiência, garantindo as
condições operacionais e de segurança, independente de sua interligação ao
eventual condutor neutro do sistema supridor.
2) Para subestações ao tempo com transformadores de potência até 500 kVA e
subestações abrigadas com transformadores de potência até 300 kVA onde a
proteção não for feita através de disjuntores, será exigido apenas a Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART) do projeto da malha de aterramento,
registrada no CREA-GO.
Nota:
Nos cálculos dos valores permissíveis dos referidos potenciais deve ser levado
em consideração o tempo total para a atuação das proteções.
Notas:
1) Deverá ser adotado o procedimento para medição da resistência de
aterramento da instalação descrito no Anexo F da NTC-60, considerando o
sistema desenergizado.
2) Durante o processo de vistoria para liberação da ligação, a CELG D
realizará a medição da resistência da malha de aterramento, de maneira a
verificar se o valor obtido está em conformidade com o apresentado no
relatório de medição.
3) Para subestações ao tempo com transformadores de potência até 500 kVA e
subestações abrigadas com transformadores de potência até 300 kVA onde a
proteção não for feita através de disjuntores, será exigido apenas a Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART) de execução da medição da malha de
aterramento, registrada no CREA-GO.
e) Nas malhas de aterramento devem ser empregadas hastes de aço recobertas com
cobre, com espessura mínima da camada 254 m, diâmetro e comprimento
mínimo 16 e 2400 mm, respectivamente, visando garantir a durabilidade do
sistema e evitar variações sazonais da resistência em função da umidade do solo.
Nota:
Serão admitidos como opção eletrodos embutidos na fundação da edificação. Os
mesmos devem constituir um anel circundando o perímetro desta.
Notas:
1) As seções mínimas do condutor de aterramento em função da potência dos
transformadores estão especificadas na Tabela 5.
2) A ligação dos condutores ao sistema de aterramento deve ser processada
com solda exotérmica ou conectores apropriados, estes últimos em
conformidade com a NTC-61.
j) Os condutores de aterramento devem ser contínuos, isto é, não devem ter em série
nenhuma parte metálica da instalação.
- condutor(es) de aterramento;
- condutor(es) de proteção principal(is);
- condutores de equipotencialidade principais ligados às partes condutoras de
utilidades e serviços;
- condutor neutro, quando existente;
- condutores de equipotencialidade ligados a eletrodos de aterramento de outros
sistemas (por exemplo, SPDA);
- estruturas metálicas intrínsecas à referida edificação.
Nota:
Todos os materiais e características relacionadas com equipotencialização
principal, os quais não tenham sido mencionados neste item, devem estar em
conformidade com as prescrições contidas nas normas da ABNT: NBR 5410,
NBR 5419 e NBR 14039.
13.1 Generalidades
Nota:
Os afastamentos mínimos recomendados para a montagem dos barramentos em
tensão primária de distribuição são os definidos na ABNT NBR 14039.
13.3 Caixas
Tensão suportável
Base C Porta-fusível
(kV)
Capacidade de
Classe de Corrente Corrente
interrupção à frequência de impulso
tensão nominal nominal
assimétrica industrial atmosférico
(kV) (A) (A)
(kA)
2
100
15 10 34 95
300
200 10
36,2 100 5 50 150
Nota:
As chaves seccionadoras tripolares de ação simultânea, quando destinadas à
instalação em subestações abrigadas, devem ser providas de intertravamento
mecânico ou contatos auxiliares para atuação no intertravamento elétrico e/ou
sinalização, além de possuir indicador mecânico de posicionamento dos contatos
("ABERTA" ou "FECHADA").
Corrente de
Tensão suportável
curta duração
Classe (kV)
Corrente (kA)
de
nominal à frequência de impulso
tensão Valor
(A) valor industrial atmosférico
(kV) de
eficaz terminal entre terminal entre
crista
p/ terra terminais p/ terra terminais
400 12,5 32
15 34 38 95 110
630 16 40
400 12,5 32
36,2 70 77 150 165
630 16 40
a) Juntamente com o projeto das instalações elétricas deve ser apresentado o projeto
detalhado do cubículo, incluindo todas as suas características eletromecânicas e
acessórios.
Nota:
As chaves seccionadoras tripolares devem ser de operação simultânea.
g) Os graus de proteção mínimos para uso interno e externo são IP3X e IP33,
respectivamente.
i) O valor mínimo para a espessura média da pintura deve ser 70 m, cor cinza claro
Munsell N6.5; a qual será aplicada prevendo-se instalação interna ou externa,
conforme a situação.
j) Devem possuir dispositivos para fixação em base de concreto com 200 mm de cota
positiva em relação ao piso externo, dimensionada visando as características do
terreno e do próprio cubículo.
Nota:
O referido piso deve ser liso e devidamente nivelado, de maneira a facilitar tanto
a extração quanto a inserção do disjuntor.
Nota:
As partes metálicas articuladas ou removíveis deverão ser interligadas por meio
de cordoalha de cobre.
Nota:
Como medidas de segurança adicionais, devem ser previstos meios de
intertravamento em dispositivos instalados nos circuitos principais, cuja
operação incorreta possa ocasionar riscos à vida humana ou prejuízos de ordem
material; bem como naqueles utilizados para assegurar distâncias de isolação
durante as manutenções.
Tensão suportável
Classe de
(kV)
tensão
à frequência de impulso
(kV)
industrial atmosférico
15 34 95
36,2 50 150
Nota:
Os disjuntores devem ser tripolares, a pequeno volume de óleo (inferior a 1 l por
polo), vácuo ou SF6, com dispositivo de abertura mecânica, velocidade do
mecanismo de abertura e fechamento independente do operador, dotados de
relés secundários de sobrecorrente microprocessados, estes últimos em
conformidade com as prescrições do item 10.2.
13.8 Ferragens
13.9 Para-raios
Tensão residual
Classe Corrente Tensão de
Tensão máxima à corrente
de nominal de operação
nominal de descarga nominal
tensão descarga contínua
(kV) onda 8/20 s
(kV) (kA) (kV)
(kV)
15 12 10,2 43,2
10
36,2 30 24,4 108
Nota:
A CELG D recomenda a instalação de sistema de proteção contra descargas
atmosféricas (SPDA) nas edificações, o qual deverá estar em conformidade com
as normas da ABNT pertinentes; porém, ressalta que se isenta de qualquer tipo
de responsabilidade pelo referido sistema, incluindo análise e/ou liberação do
respectivo projeto.
13.10 Postes
Devem ser fabricados em concreto armado na seção circular ou duplo "T" e obedecer
às seguintes normas: NTC-01 - Postes de Concreto Armado para Rede de
Distribuição - Especificação e Padronização; ABNT NBR 8451 – Postes de concreto
armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica -
Partes 1 a 5.
13.11 Transformadores
13.11.1 Serviço
13.11.2 Auxiliar
b) deverá ser monofásico até 37,5 kVA ou trifásico até 10% da potência do
transformador de serviço, tipo de ligação Dyn1;
Para tal finalidade deve ser empregado um transformador de potencial para uso
interno, cujas tensões nominais sejam: primária 7.967 ou 19.919 V, secundária 220 V,
com potência térmica nominal 1000 VA.
Notas:
1) O TP auxiliar deverá ser instalado após a medição da CELG D.
2) Os TPs para acionamento da proteção não podem ser utilizados na
alimentação dos circuitos de iluminação das subestações.
13.11.5 A Seco
Nota:
Sendo alimentados através de ramal de entrada subterrâneo e com possibilidade
de operação em vazio, recomenda-se instalar para-raios o mais próximo possível
dos terminais de média tensão.
13.11.6 De Medição
Tensão suportável
Classe
Enrola- (kV)
de Fator Classe de Relação
Uso mento à
tensão térmico exatidão nominal de impulso
secund. frequência
(kV) atmosférico
industrial
interno
0,6 (tipo 4 -
seco)
Ver
15 interno 1,5 1 núcleo 0,3C12,5 34 95
Tabela 8
interno
36,2 ou 50 150
externo
Tensão suportável
Classe Potência
Classe Grupo (kV)
de Enrolamento Relação térmica
Uso de de à
tensão secundário nominal nominal de impulso
exatidão ligação frequência
(kV) (VA) atmosférico
industrial
15 interno 120:1 34 95
1 núcleo 0,3P75 400 1
36,2 externo 300:1 50 150
14.1 Generalidades
Notas:
1) Para as unidades consumidoras situadas em zona rural, deverá ser inserido
um croqui localizando o transformador, bem como o poste da derivação
e/ou os dois adjacentes, mediante apresentação de suas coordenadas UTM,
fornecidas por GPS; enquanto que, em zona urbana, a numeração serial do
poste mais próximo.
2) As unidades consumidoras enquadradas no Grupo "A" devem encaminhar
seus projetos elétricos à CELG D, para fins de análise e liberação, somente
após apreciação da consulta preliminar e definida a viabilidade do
atendimento.
Devem ser apresentados os projetos: elétrico e do sistema de aterramento
da unidade consumidora, este último em conformidade com as exigências
estabelecidas na NTC-60.
Nota:
Na análise dos projetos serão observados também os critérios estabelecidos na
Resolução 414/2010 da ANEEL.
14.2.2 Projeto
Notas:
1) Os desenhos das plantas, com seus respectivos cortes e vistas, deverão ser
plotados no formato A1 ou A0, padronizados pela ABNT NBR 10068,
reservando-se espaço para carimbo de liberação pela CELG D.
2) Quando a subestação abrigada for de propriedade exclusiva da
concessionária, não há necessidade de se detalhar a parte elétrica, somente
a civil, a qual deve incluir grades, venezianas, portas, suportes e sistema de
aterramento.
3) Todo projeto deverá possuir a simbologia e/ou as convenções adotadas
pelas normas pertinentes da ABNT e da CELG D, de maneira que sejam
identificados todos os componentes da instalação, juntamente com o
detalhamento de suas respectivas características elétricas e/ou mecânicas.
4) O projeto deverá ser apresentado em duas vias de igual teor, das quais uma
será devolvida ao interessado, após liberação para execução. Admite-se,
como opção, o envio de apenas uma cópia para análise, acrescentando-se a
segunda via antes da liberação final do projeto.
5) Somente após a entrega ao protocolo de todos os elementos solicitados, a
CELG D analisará o projeto, a qual estabelece um prazo de trinta dias
corridos para realizá-la, contados a partir da data de entrega.
6) A liberação dos projetos para execução terá validade de dezoito meses.
7) O documento de aprovação da liberação de carga, emitido pela CELG D,
deverá ser anexado ao projeto.
8) Nas edificações de uso coletivo com previsão de instalação da subestação
no interior da propriedade, deve constar no projeto o seguinte: local onde
será instalada a SE, posicionamento desta em relação às divisas com
terrenos adjacentes, via pública, o próprio prédio, centrais de gás e
assemelhados, incluindo as respectivas cotas.
Nota:
O cálculo da demanda da instalação deve levar em consideração o regime de
funcionamento das cargas, operando com fator de potência mínimo 0,92.
Nota:
O quadro de cargas e o diagrama unifilar devem constar em pranchas
individuais ou única, excluindo-se da(s) mesma(s) quaisquer detalhes que não
sejam passíveis de aprovação por parte da CELG D.
Notas:
1) Quando houver na unidade consumidora a presença de cargas especiais,
tais como, motores acima de 50 cv ou com partida simultânea, fornos a
arco, aparelhos de Raios-X, etc, fazer estudo detalhado da queda de tensão
e das solicitações ao sistema da CELG D.
2) Nas situações em que seja aplicável, deve constar no projeto o ajuste do
disjuntor de proteção geral instalado no circuito de baixa tensão.
14.2.7 Legenda
Esta parte deverá obedecer aos critérios definidos na ABNT NBR 10068, bem como
estar posicionada no canto inferior direito da prancha onde o desenho estiver sendo
apresentado.
Nota:
A lista contendo os materiais e/ou equipamentos, mostrados nos desenhos
mencionados, deve ser escrita preferencialmente acima da legenda, identificando
seus componentes através de numeração.
Notas:
1) Não serão aceitas cópias de projetos originais previamente assinados.
2) O projeto deverá ser acompanhado de cópia da Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART), devidamente acompanhada do
comprovante de recolhimento das respectivas taxas junto ao CREA.
3) O projetista deve inserir uma nota no projeto informando que a
energização das instalações pela CELG D somente será efetuada mediante
a apresentação da ART de execução.
15.1 Generalidades
a) Visando preservar a integridade física dos operadores, assim como a vida útil de
todos os equipamentos instalados em subestações, cabines ou câmaras
subterrâneas, a CELG D recomenda alguns procedimentos de segurança a serem
adotados pelas pessoas envolvidas, de maneira a se evitar qualquer tipo de
acidente.
a) Toda e qualquer manobra somente poderá ser feita por pessoa habilitada, a qual
esteja devidamente autorizada.
b) Quando for liberada a realização de uma manobra, a ordem para execução deve ser
transmitida com total clareza e precisão, certificando-se de que a pessoa
encarregada tenha compreendido-a perfeitamente, sem margem para dúvidas.
Nota:
Objetivando facilitar as manobras, um quadro contendo o diagrama unifilar
completo das instalações, elaborado com a simbologia padronizada pelas
normas ABNT e CELG D pertinentes, deverá ser fixado em local acessível e
visível.
f) Sempre que existirem capacitores instalados, junto a estes deverá existir placa de
advertência alertando para a necessidade de realização do aterramento temporário
dos mesmos, logo após a abertura do disjuntor geral em tensão primária.
c) Uma forma segura e eficaz de se evitar riscos com acidentes devido à corrente de
retorno é através do aterramento temporário das duas extremidades da parte do
circuito onde será feita a intervenção, após a desenergização da instalação.
Notas:
1) Antes de se iniciar a limpeza, deve-se proceder o aterramento conforme
descrito na alínea c deste item.
2) Os dispositivos de proteção e os materiais empregados na operação, tais
como escadas, alicates isolados, varas de manobra, tapetes isolantes, etc,
devem ser conservados sempre limpos e em condições de uso.
3) As luvas de borracha isolante devem ser testadas a ar comprimido,
polvilhadas com talco e guardadas em caixas apropriadas, devidamente
armazenadas em local seco, fresco e de fácil alcance.
g) Atentar para o fato de que cabos cobertos não são isolados, portanto, o tratamento
para com esse tipo de material deve ser o mesmo dispensado a cabos nus; não
podendo ser tocados sem o equipamento apropriado para trabalho em linha viva.
a) Tanto na face externa da porta principal, bem como das grades ou celas que
abrigam equipamentos energizados, presentes em cabines, câmaras subterrâneas,
subestação de transformação semienterradas ou em base de concreto, devem ser
fixadas placas de advertência contendo a indicação "PERIGO - ALTA
TENSÃO" e o respectivo símbolo usual, conforme apresentado nos Desenhos 28
e 35.
c) O acesso ao recinto deve ser conservado livre, sem qualquer tipo de material que
possa servir como obstáculo. Ao sair a porta tem que ser fechada e a chave não
poderá ficar ao alcance de pessoas estranhas e/ou inadvertidas.
Nota:
"NUNCA UTILIZAR EXTINTOR A ÁGUA PRESSURIZADA OU
TIPO ESPUMA".
TABELA 1
(mm)
(kVA)
Disjuntor
(A)
PVC EPR/XLPE PVC EPR/XLPE
(70°C) (90°C) (70°C) (90°C)
30 50 10 10 32 32
45 70 25 16 40 40
75 125 70 50 65 65
112,5 175 95 70 100 65
185 150 100 100
150 250
2 x 70 2 x 50 2 x 65 2 x 65
3 x 95 3 x 100
225 350 2 x 120 2 x 100
2 x 150 2 x 100
2 x 240 2 x 185 2 x 100 2 x 100
300 500
3 x 150 3 x 120 3 x 100 3 x 100
4 x 240 4 x 100
500 800 4 x 185 4 x 100
5 x 185 5 x 100
Tensão secundária 220/127 V
15 40 10 6 32 32
30 80 25 25 40 40
45 125 70 50 65 65
75 200 120 95 100 100
300 185 100 100
112,5 300
2 x 120 2 x 95 2 x 100 2 x 100
2 x 185 2 x 100
150 400 2 x 150 2 x 100
3 x 120 3 x 100
3 x 240 3 x 100
225 600 3 x 185 3 x 100
4 x 150 4 x 100
300 800 5 x 240 4 x 185 5 x 100 4 x 100
Notas:
1) Os condutores foram dimensionados para serem instalados em canaleta
fechada ou eletroduto(s) diretamente enterrado(s); entretanto, para maneiras
de instalar diferentes, o cálculo deve ser refeito pelo projetista.
2) Para as situações com previsão de mais de um condutor por fase, foi aplicado
o fator de correção de agrupamento.
TABELA 2
Condutores
Disjuntor (mm²) Diâmetro Interno
Potência Bipolar 440/220 V Nominal do
(kVA) (A) PVC (70°C) Eletroduto de Aço
(mm)
Embutido Aéreo
440/220 V
10 30 6 10 25
15 50 10 10 32
25 70 16 10 32
37,5 100 25 16 40
TABELA 3
DIMENSIONAMENTO DE ELOS-FUSÍVEIS
Potência Elo
(kVA)
13,8 kV 34,5 kV
15 1H 0,5 H
30 2H 0,5 H
45 2H 1H
75 5H
2H
TRANSFORMADOR
112,5 6K
TRIFÁSICO
150 8K 3H
225 10 K 5H
300 12 K 6K
500 25 K 8K
750 40 K 15 K
1000 40 K 15 K
1500 65 K 30 K
2000 100 K 50 K
TRANSFORMADOR
5 1H 0,5 H
MONOFÁSICO
10 2H 0,5 H
15 2H 1H
25 5H 2H
37,5 5H 2H
TABELA 4
Potência do
Transformador 13,8 kV 34,5 kV
(kVA)
75 6 2
112,5 8
4
150 10
225 16 6
300 20 8
500 32 12
750 20
63
1000 25
Notas:
1) O fusível a ser adotado deve atender à seletividade com os demais
dispositivos de proteção do circuito primário; bem como, apresentar
coordenação com o relé secundário (quando este existir).
2) Os fusíveis HH não protegem contra sobrecarga; além do que, para
dimensioná-los deve ser levada em consideração a corrente de "inrush" do
transformador.
3) Recomenda-se que a corrente nominal do fusível esteja compreendida entre
1,4 e 3 vezes a corrente nominal do transformador.
4) Para transformadores com potência nominal superior a 1000 kVA, a
determinação dos respectivos fusíveis HH será de responsabilidade do
projetista.
TABELA 5
DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTOS
DE COBRE EM MÉDIA TENSÃO
(INSTALAÇÕES ABRIGADAS)
TABELA 7
DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTOS
DE COBRE EM BAIXA TENSÃO
Notas:
1) O valor da área ou diâmetro, indicado nas Tabelas 6 e 7, refere-se ao mínimo
admissível para o barramento.
2) Não será permitido utilizar cabos em substituição aos barramentos.
Transformador de Corrente
Transformador Tipo de Medição
Média tensão
Nº Tensão Baixa
Potência
de secundária Direta Indireta tensão 13,8 kV 34,5 kV
(kVA)
fases (V)
5
10
1 15 440/220 sim - -
25
37,5
15
sim - -
30
45 200:5
75 200:5
220/127
112,5 400:5
- sim -
150 400:5
225 600:5
300 800:5
15
30 sim - -
45
3
75 200:5
112,5 200:5
150 400:5
-
225 400:5
380/220
300 600:5
500 - sim 800:5
750 25x50:5 10x20:5
1000 25x50:5 10x20:5
1500 - 75x150:5 25x50:5
2000 75x150:5 25x50:5
2500 75x150:5 25x50:5
Nota:
Todos os transformadores de corrente mostrados nesta tabela devem apresentar
fator térmico igual a 1,5.
Distância (mm)
Circuito Superior
Circuito Inferior
U 1000 1000 U 15000 15000 U 36200
Linhas de comunicação ou semelhantes 600 1500 1800
U 1000 600 800 1000
1000 U 15000 - 800 900
15000 U 36200 - - 900
Notas:
1) A letra (U) representa a tensão máxima de operação do sistema.
2) Todas as distâncias mínimas mostradas na Tabela 9 são para a condição de
flecha máxima dos condutores envolvidos.
TABELA 10
Distância (mm)
Linhas de
Natureza do Logradouro
Comunicação e U 1000 1000 < U 15000 15000 < U 36200
Cabos Aterrados
Rodovias federais 7000 7000 7000 7000
Ruas e Avenidas 5000 5500 6000 6000
Entradas de prédios,
estacionamentos e demais
4500 4500 6000 6000
locais não acessíveis a
veículos pesados
Ruas e vias exclusivas a
3000 3500 5500 5500
pedestres em áreas urbanas
Ruas e vias exclusivas a
3000 4500 5500 5500
pedestres em áreas rurais
Trilhos de ferrovias não
eletrificadas e não 6000 6000 9000 9000
eletrificáveis
Trilhos de ferrovias
12000 12000 12000 12000
eletrificadas ou eletrificáveis
Áreas rurais com trânsito de
veículos e travessias sobre 6500 6500 6500 6500
estradas particulares
Notas:
1) No caso das rodovias estaduais e ferrovias deverá ser verificada a existência
de regulamentação específica do órgão responsável pela via.
2) A letra (U) representa a tensão máxima de operação do sistema.
3) Todas as distâncias mínimas mostradas na Tabela 10 são para a condição de
flecha máxima do condutor mais próximo ao solo.
NTC-05 / DP-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 64
TABELA 11
Nota:
A letra (U) representa a tensão máxima de operação do sistema.
TABELA 12
Tensão Suportável
Tensão Nominal de Impulso Distância Vertical (mm)
(kV) Atmosférico
(kV) Fase-Fase Fase-Terra
95 140 130
13,8
110 170 150
150 230 200
34,5
170 270 230
Nota:
Em qualquer situação estes afastamentos devem ser adotados entre as
superfícies mais próximas; entretanto, para os condutores, não será admitido
que os referidos distanciamentos sejam tomados de centro a centro.
TABELA 13
Notas:
1) Transformadores cuja massa total unitária ultrapasse 1200 kg devem ser
instalados em estruturas tipo plataforma, conforme Tabela 14.
TABELA 14
Notas:
1) Condições de cálculo:
- cabo coberto 50 mm2 para rede compacta e 2 CA para convencional;
- velocidade do vento: 60 km/h;
- vão: 40 m.
2) Devem ser concretadas as bases dos postes com resistência nominal igual ou
superior a 600 daN.
3) A massa do transformador para plataforma não deve exceder 1500 kg;
enquanto que, a altura mínima dos postes a serem utilizados é de 10 m.
4) Para os postos de transformação localizados em áreas rurais, que não
possuam chaves fusíveis na estrutura, poderão ser empregados postes com
altura 9 m, desde que obedecidos os afastamentos mínimos dos condutores e
transformador em relação ao solo.
TABELA 15
Nota:
Os tirantes devem ser fabricados em latão duro, com rosca dos dois lados, para
buchas de passagem externo-interno.
15 0,65 0,57
30 1,30 1,14
45 1,95 1,71
75 3,25 2,85
112,5 4,88 4,27
150 6,51 5,70
225 7,59 6,84
300 10,13 9,12
500 15,19 12,66
Notas:
1) Para a realização dos cálculos da corrente de curto-circuito foram
consideradas tensões de curto-circuito percentuais a 75°C para
transformadores a óleo e, a 115°C, para a seco; ambos com tensões
secundárias 380/220 V, ligação primária em ∆ e secundária em Y aterrado.
2) Os valores de corrente mostrados na tabela são eficazes, podendo ser
aplicados indistintamente para transformadores a seco e a óleo.
3) A título de informação, as buchas secundárias dos transformadores foram
determinadas como o ponto de ocorrência do curto-circuito trifásico; tendo
sido admitido como simplificação que, todo o circuito à montante dos
transformadores possui potência aparente de curto-circuito infinita.
4) Em relação aos transformadores a seco considerar as potências entre 75 e
500 kVA.