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Turma: “M”
Nampula, Novembro
2022
Universidade Católica de Moçambique
Nampula, Novembro
2022
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FOLHA DE FEEDBACK
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota /
Máxima tutor Subtotal
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Conteúdo Articulação e domínio do
Análise discurso académico (expressão 2.0
discussão escrita cuidada, coerência/coesão
textual).
Revisão bibliográfica nacional e
internacional revelantes na área 2.0
de estudo.
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
6a ed. e citações Rigor e coerência das citações/ 4.0
e bibliografia referências bibliográficas
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Índice
1.Introdução ................................................................................................................................ 4
1.1.Objectivos ............................................................................................................................. 4
1.1.1.Objectivo Geral.................................................................................................................. 4
1.2.Metodologias ........................................................................................................................ 4
3.Conclusão .............................................................................................................................. 11
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1.Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Psicologia de Desenvolvimento e Aprendizagem, e
visa abordar sobre Importância das Práticas de Diferenciação Escolar para Melhoria das
Dificuldades de Aprendizagem do Aluno, diante desse tema importa ressaltar que alunos que
não acompanham as expectativas de aprendizagem de seu ano de escolarização são motivo de
muita preocupação por parte das escolas, dos professores e das famílias. Este facto gera muitos
questionamentos sobre que encaminhamentos fazer, o que é possível cobrar da família, o que
se pode exigir do próprio aluno, quais as causas dos problemas apresentados. É importante,
também, refletir sobre as estratégias que escola deve desenvolver para favorecer o processo de
aprendizagem deste estudante. Independente do diagnóstico realizado por profissionais
especializados, o que certamente contribui em muito para uma melhor compreensão das
dificuldades apresentadas, a escola deve avaliar o aluno e identificar seus pontos fortes e áreas
que precisam ser mais trabalhadas.
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo Geral
Conhecer a Importância das Práticas de Diferenciação Escolar para Melhoria das
Dificuldades de Aprendizagem do Aluno.
1.1.2.Objectivos Específicos
Definir a aprendizagem;
Apresentar as Dificuldades de Aprendizagem do Aluno;
Estabelecer métodos de Melhoria das Dificuldades de Aprendizagem do Aluno;
1.2.Metodologias
A metodologia usada para a realização do trabalho em estudo, foi o método de pesquisa
bibliográfica, cingida através da leitura de livros, Módulos e artigos científicos, e o estudo foi
feito de forma qualitativa através de consulta em autores que abordam os conteúdos
relacionados com o tema.
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2.Importância das Práticas de Diferenciação Escolar para Melhoria das Dificuldades de
Aprendizagem do Aluno
O processo de aprendizagem pode ser definido como o modo como os seres humanos
adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Para
se poder falar em crianças com distúrbios de aprendizagem temos inicialmente de perceber
como aprende o aluno «normal» e quais são os mecanismos e as estruturas que facilitam a
compreensão das aprendizagens.
Para Fernández (1991) diz que é no decorrer do desenvolvimento que os vínculos afetivos se
vão ampliando na figura do professor e na importante relação de ensino e aprendizagem na
época escolar. Diz também que, para haver aprendizagem, é necessário que haja no mínimo
dois personagens: o ensinante e o aprendente.
Portanto, o uso de metodologias diferenciadas, com a visão de contribuir para uma melhor
aprendizagem e fixação do conteúdo, é proporcionado aos alunos contemplados pelo programa
um apoio pedagógico com ferramentas diferenciadas das que o professor usa em sala de aula
diariamente.
De acordo com Fonseca, (2008), “as dificuldades de aprendizagem como uma falha no processo
da aprendizagem que ocasionou o não aproveitamento escolar. Refletindo não apenas em
termos de falhas na aprendizagem, como também no ato de ensinar, essas dificuldades não se
traduzem apenas em um problema próprio do sujeito aprendiz no que diz respeito a
competências e potencialidades, mas sim em série de fatores que envolvem direta ou
indiretamente o processo de ensino”.
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As crianças com dificuldades de aprendizagem, geralmente não conseguem um bom
desempenho na vida escolar. A sua capacidade intelectual parece congelar fazendo com que o
seu desempenho na escola seja inconsistente.
2.1.Transtorno de Aprendizagem
Para Correia, et al, (2004). “Os transtornos de aprendizagem são caracterizados por terem
origem de disfunções do sistema nervoso central e relacionados a problemas da cognição e
processamento das informações”.
a) Dislexia
Correia, (2004). “A dislexia é um dos transtornos que afetam o aprendizado do indivíduo nos
campos da leitura e da escrita. A criança que apesenta este tipo de distúrbio demostra
dificuldades em decodificar as letras do alfabeto, sente dificuldade em atividades que envolva
a leitura, de modo que essa falha prejudica o seu desempenho”.
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A dislexia e um tipo de transtorno ocasionado por uma alteração no cromossoma, sendo
comum que mais de uma pessoa na família apresente o problema. São muitos os especialistas
que consideram que o primeiro sinal do problema costuma ser a dificuldade na fala, de modo
que a criança demora mais do que as demais crianças para começar a falar, desenvolvendo
problemas na percepção fonética, ou seja, começa a pronunciar palavras erradas porque não
consegue assimilar os sons básicos das sílabas e letras.
O aluno disléxico apresenta inúmeras dificuldades no aprendizado, que pode ainda estar
associada a desmotivação ou falta de interesse ou esforço do aluno. Sendo assim a associação
negativa que muitas vezes e feita sobre as dificuldades de aprendizado da criança disléxica,
ocasionam na mesma uma falta de autoconfiança e autoestima o que faz com que ela se sinta
menos capaz ou inteligente que os colegas, aumentando os prejuízos em seu aprendizado e
rendimento escolar Silva, (2016).
b) Discalculia
c) Disgrafia
Quanto as outras dificuldades, a escrita ruim vem associada a um baixo nível intelectual.
Além disso, o mesmo autor também afirma que a disgrafia geralmente apresenta-se com outras
alterações superpostas como transtornos do desenvolvimento na leitura, transtornos no
desenvolvimento matemático, transtornos de habilidades motoras e transtornos de condutas de
tipo desorganizado.
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Disgrafia é o distúrbio da palavra escrita que se caracteriza por uma leve incoordenação motora,
apresentando a mesma letra com movimentos diferentes e escrita confusa, sendo assim chamada
de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar
recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras,
tornando a letra ilegível.
Traços irregulares: ou muitos fortes que chegam a marcar o papel ou mais leves;
Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de
letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários a escrita (um S ao
invés do 5 por exemplo);
Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escritas
alongadas ou comprimida;
d) Dislalia
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e) Disortografia
Torres, (2001, p. 76). “Disortografia é uma dificuldade manifestada por “um conjunto de erros
da escrita que afetam a palavra, mas não o seu traçado ou grafia”.
O papel do professor é extremamente importante pois é ele quem irá conduzir um processo
adequado para ajudar a criança a se desenvolver melhor na escola. O docente não pode somente
assistir os alunos, ele precisa ser apto a planejar e organizar processos de aprendizagem
inovadores.
É preciso reconhecer que nem todos os alunos têm os mesmos interesses e potencialidades.
Nem todos conseguem aprender da mesma maneira, sendo necessário respeitar o ritmo de cada
aluno. Sendo assim, a dificuldade de aprendizagem deve ser vista sempre na Perspectiva da
pluricausalidade, ainda que, em uma avaliação psicopedagógica realizada pelo profissional
competente, seja possível identificar algumas causas principais dentre uma série de fatores que
consistem em obstáculos ao processo de aprendizagem.
a) O interesse do aluno
Fernández (1991, p. 67), “O pensamento é como uma trama na qual a inteligência seria o fio
horizontal e o desejo o vertical. Ao mesmo tempo acontecem a significação simbólica e a
capacidade de organização simbólica”.
Este fator é muito comum em nossa época, quando jogos eletrônicos condicionam as
crianças a obter respostas imediatas e à satisfação gerada pela competitividade. Por outro lado,
principalmente na rede privada de ensino.
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b) O processo de desenvolvimento da escrita
i. Desenvolver pequenos projetos: despertar a curiosidade dos alunos por algum tema,
ou assunto. Solicitar que pesquisem sobre ele. Elaborar algum produto com as
pesquisas, como painel, exposição, ou dramatização (exemplo: dramatizar um telejornal
e cada aluno apresenta uma notícia).
ii. Tornar o material didático mais acessível: algumas pequenas modificações no
material didático podem tornar os textos mais atraentes e também mais fáceis de serem
compreendidos pelos alunos com dificuldades, como, por exemplo, usar fonte 14 sem
serifas nos impressos, usar ilustrações para reforçar o sentido dos textos, separar as
informações dos problemas de matemática, apresentando-as uma em cada linha, ensinar
a criança a localizar;
iii. Utilizar material concreto: recursos como material dourado, blocos lógicos, material
contável, cédulas e moedas de brinquedo tornam os conceitos matemáticos mais
concretos, facilitando o processo de aprendizagem.
iv. Diversificar: apresentar o mesmo conteúdo de formas diferentes favorece que alunos
com dificuldade possam compreender melhor o conteúdo.
v. Jogos ou atividades lúdicas: “o saber se constrói fazendo próprio o conhecimento do
outro, e a operação de fazer próprio o conhecimento do outro só se pode fazer jogando.”
Fernández, (1991, p. 165).
Para tal, haveria que adotar-se um estilo educativo, nas diversas instituições e nos diversos
agentes escolares – muito particularmente nos professores –, que estimule o trabalho pessoal,
singular e autónomo, por parte dos alunos, promovendo a sua capacidade produtiva, pessoal e
subjetiva, que certamente muito contribuirão para afirmar a entreajuda, a conjugação de
esforços comuns, por sua vez asseguradores de efeitos ativantes e dinamizadores de boas
vontades.
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3.Conclusão
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4.Referência bibliográfica
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