Memorial Pavimentacao TSD

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PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA,

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS,


SINALIZAÇÃO VIÁRIA E ACESSIBILIDADE
Prefeitura Municipal de Sinop
Estado do Mato Grosso

LOCAL: Rua Natal, Rua Valdir Doerner (Parcial) e Rua Valentin


Dalastra (Parcial) no Residencial Brasília, na cidade de Sinop-MT

RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. CIVIL RONALDO JOSÉ DA SILVA
CREA 2606034910
ÍNDICE

Pág.

1.0 – Apresentação. ................................... 03

2.0 – Mapas de Localização, vista parcial.............. 04

3.0 – Projeto do Pavimento. ........................... 05 a 06

4.0 – Conceitos Gerais. ............................... 07 a 13

5.0 – Dimensionamento ................................. 14 a 18

6.0 – Memorial Descritivo de Pavimentação Asfáltica. .. 19 a 25

7.0 – Projeto de Drenagem.............................. 26 a 30

8.0 – Memorial Descritivo da Drenagem.................. 31 a 34

9.0 – Memorial Descritivo da Sinalização viária........ 35 a 39

10.0 – Bibliografia..................................... 40

11.0 – Rampas de acessibilidade......................... 41

12.0 – Anexos....... ................................... 42

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1.0– APRESENTAÇÃO

Este Relatório refere-se ao projeto de pavimentação


asfáltica, drenagem de águas pluviais, sinalização viária e
acessibilidade na cidade de Sinop, Estado de Mato Grosso.
As ruas serem beneficiados são as seguintes:
(Ver projeto)

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2.0 MAPAS DE LOCALIZAÇÃO E VISTA PARCIAL
2.1 Mapa de Situação

Mapa do estado do Mato Grosso


2.2 Vista Parcial

Vista Parcial da cidade

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3.0 – PROJETO DO PAVIMENTO

3.1 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS


Os estudos topográficos objetivaram os levantamentos
necessários ao desenvolvimento do projeto do plani-altimétrico.
Desta forma o levantamento realizou-se em três fases:
a) Locação do eixo das vias a serem pavimentadas, com
piqueteamento da mesma.
b) Nivelamento e contra-nivelamento do eixo locado.
c) Nivelamento das seções transversais.

3.2 ESTUDOS GEOTÉCNICOS


Os estudos geotécnicos visaram caracterizar o sub-leito
existente, orientando desta forma o dimensionamento do pavimento.
Foram executados os ensaios dos materiais para pavimentação
conforme especificações das normas técnicas da ABNT e DNER (atual
D.N.I.T.).
A metodologia empregada para a realização dos ensaios foi
executada nos seguintes ordens:
- Foi criada uma malha de pontos na área a ser pavimentada
de forma a cobrir todas as ruas a serem pavimentadas.
- Coleta do material do sub-leito existente, para sua
caracterização, através de ensaios laboratórios.

Ensaios de caracterização realizados no sub-leito:


• Compactação (proctor normal)
• Índice de Suporte Califórnia (CBR)
• Granulometria para peneiramento simples
• Limite de liquidez (LL)
• Índice de plasticidade (IP)

Ensaios de caracterização de material de jazidas:


• Compactação (proctor intermediário)
• Índice de Suporte Califórnia (CBR)
• Limite de liquidez (LL)
• Índice de plasticidade (IP)
• Granulometria para peneiramento simples

3.3 PROJETO GEOMÉTRICO:


O projeto Geométrico foi elaborado segundo as normas do
antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), atual
D.N.I.T., IS – 40.

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3.4 PROJETO DE TERRAPLENAGEM.
A região a ser pavimentada é uma planície, para os cálculos
das áreas de aterro e cortes foram considerados taludes de 3:2.
Para determinação dos volumes utilizou-se o método das
médias das áreas.

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4.0 - CONCEITOS GERAIS

4.1 REGULARIZAÇÃO DO SUB-LEITO

4.1.1 – Generalidades: esta especificação se aplica a


regularização do sub-leito da área a pavimentar, com
terraplenagem já concluída.
Regularização é a operação destinada a conformar o leito do
terreno quando necessário transversal e longitudinal indicando no
projeto. É uma operação que será executada prévia e isoladamente
da construção de outra camada do pavimento.

4.1.2 – Materiais: os materiais empregados na regularização do


sub-leito serão os próprios. No caso de distribuição ou adicional
de material, estes deverão ter um diâmetro máximo de particular
igual ou inferior a 76 mm, um Índice de Suporte Califórnia
determinado com a energia do método DNER-ME 049/94, igual ou
superior o material considerado, no dimensionamento do pavimento
como representativo no trecho em causa e expansão inferior a 2%.

4.1.3– EQUIPAMENTOS: são indicados os seguintes tipos de


equipamentos para a regularização:
• Motoniveladora com escarificador;
• Carro tanque com distribuição de água;
• Rolos compactadores tipos Pé de Carneiros, vibratório;
• Trator Agrícola c/grade de Discos.

4.1.4 – Execução: toda vegetação e material orgânico serão


removidos.
Após a execução dos cortes e adição de material para atingir
o greide do projeto, procedesse-a o nivelamento geral do trecho
a ser executado, seguido de adição de água com caminhão pipa, ou
se necessário secagem do material com gradeamento de trator de
pneus, para se atingir o grau de umidade desejada, compactação e
acabamento.
Os aterros além dos 20 cm máximos serão executados de acordo
com as especificações de terraplanagem.

4.2 SUB-BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

4.2.1 – Generalidades: esta especificação se aplica a


execução de sub-bases granulares, constituídas de camadas de
solos, misturas de solos e materiais britados, a jazida indicada
pelo Memorial de Cálculo será a cascalheira conforme croqui
apresentado no projeto.

4.2.2 Materiais: para o projeto será utilizado material


lacterítico para a sub-base, este material ao longo do tempo
comprova-se uma resistência ao cisalhamento e um aumento
considerável de seu suporte por se tratar de um material que

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contém óxido de ferro, alumínio e magnésio, que torna as
partículas quimicamente ligadas, devendo apresentar
especificações mínimas, de acordo com o Memorial de Cálculo,
CBR>20.
Os materiais da sub-base devem apresentar uma das seguintes
características:
Tipos I II
Peneiras A B C D E F
#
2” 100 100 - - - -
1” - 75–90 100 100 100 100
3/8” 30- 40-75 50–85 60-100 - -
65
N˚ 4 25- 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100
55
N˚ 10 15- 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100
40
N˚ 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70
N˚ 200 2-8 5-20 5-15 10-25 6-20 8-25

4.2.3 Sendo a jazida indicada pelo Memorial de Cálculo será


a cascalheira conforme croqui apresentado no projeto, devido aos
seus índices laboratoriais, conforme ensaios físicos em anexo, e
a proximidade da obra.

4.2.4 – Equipamentos: são indicados os seguintes tipos de


equipamentos para execução da sub-base.
• Motoniveladora pesada com escarificador;
• Carro tanque com distribuição de água;
• Rolos compactadores tipos Pé de Carneiros, vibratório;
• Trator Agrícola c/ Grade de disco.

4.2.5 - Execução: compreende as operações de espalhamento,


mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e
acabamento dos materiais importados.
Quando houver a necessidade camada de sub-base com espessura
superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais,
nenhuma delas excedendo a espessura de 20 cm. A espessura mínima
da base será de 10 cm após a compactação.

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O grau de compactação devera ser o mínimo de 100% em relação
à massa especifica aparente, seca máxima, obtida no ensaio do
D.N.E.R. (atual D.N.I.T.)– ME 092-94, e o teor de umidade deverá
ser ótimo do ensaio +-2%.

4.2.6 - Controle tecnológico:


Determinação da massa específica aparente “in sito” com
espaçamento máximo de 200m pista, nos pontos onde foram
coletadas as amostras para os ensaios de compactação.
Ensaio de caracterização, (LL, LP, granulometria) segundo os
métodos do D.N.E.R. (atual D.N.I.T.) – DNER-ME 122/94, DNER-ME
082/94, DNER-ME 051/94, respectivamente com espaçamento máximo de
500m da pista.
Ensaio de Índice Suporte Califórnia com energia de
compactação do método D.N.E.R. (atual D.N.I.T.) DNER-ME 049/94
com espaçamento de 1000,00 metros de pista.
Ensaio de compactação D.N.E.R. (atual D.N.I.T.)ME 162-94,
para determinação da massa específica aparente seca sendo sempre
a ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo
direito.

4.3 BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

4.3.1 – Generalidades: esta especificação se aplica a


execução de bases granulares, constituídas de camadas de solos,
misturas de solos e materiais britados, a jazida indicada pelo
Memorial de Cálculo será a cascalheira conforme croqui
apresentado no projeto.

4.3.2 Materiais: para o projeto será utilizado material


lacterítico na base , este material ao longo do tempo comprova-se
uma resistência ao cisalhamento e um aumento considerável de sue
suporte por se tratar de um material que contém óxido de ferro,
alumínio e magnésio, que torna as partículas quimicamente
ligadas, devendo apresentar especificações mínimas, de acordo com
o Memorial de Cálculo, CBR>60.
Os materiais da base devem apresentar uma das seguintes
características:
Tipos I II
Peneiras A B C D E F
#
2” 100 100 - - - -
1” - 75–90 100 100 100 100
3/8” 30- 40-75 50–85 60-100 - -

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65
N˚ 4 25- 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100
55
N˚ 10 15- 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100
40
N˚ 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70
N˚ 200 2-8 5-20 5-15 10-25 6-20 8-25

Sendo a jazida indicada pelo Memorial de Cálculo será a


cascalheira conforme croqui apresentado no projeto, devido aos
seus índices laboratoriais, conforme ensaios físicos em anexo, e
a proximidade da obra.

4.3.3 – Equipamentos: são indicados os seguintes tipos de


equipamentos para execução da base.
• Motoniveladora pesada com escarificador;
• Carro tanque com distribuição de água;
• Rolos compactadores tipos Pé de Carneiros, vibratório;
• Trator Agrícola c/ Grade de disco.

4.3.4 - Execução: compreende as operações de espalhamento,


mistura e pulverização, umidecimento ou secagem, compactação e
acabamento dos materiais importados.
Quando houver a necessidade camada de base com espessura
superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais,
nenhuma delas excedendo a espessura de 20 cm. A espessura mínima
da base será de 10 cm após a compactação.
O grau de compactação devera ser o mínimo de 100% em relação
à massa especifica aparente, seca máxima, obtida no ensaio do
D.N.E.R. (atual D.N.I.T.)– ME 092-94, e o teor de umidade deverá
ser ótimo do ensaio +-2%.
4.3.5 - Controle tecnológico:
Determinação da massa específica aparente “in sito” com
espaçamento máximo de 200m pista, nos pontos onde foram
coletadas as amostras para os ensaios de compactação.
Ensaio de caracterização, (LL, LP, granulometria) segundo os
métodos do D.N.E.R. (atual D.N.I.T.) – DNER-ME 122/94, DNER-ME
082/94, DNER-ME 051/94, respectivamente com espaçamento máximo de
500m da pista.
Ensaio de Índice Suporte Califórnia com energia de
compactação do método D.N.E.R. (atual D.N.I.T.) ME 049/94 com
espaçamento de 1000,00 metros de pista.
Ensaio de compactação D.N.E.R. (atual D.N.I.T.) ME 162-94,
para determinação da massa específica aparente seca sendo sempre

10
a ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo
direito.

4.4 IMPRIMAÇÃO:
Consiste a imprimação de uma camada de material betuminoso
sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um
revestimento betuminoso qualquer, objetivando:
• Aumentar a coesão da superfície da base pela penetração
do material Betuminoso empregado.
• Promover condições de aderência entre a base e o
revestimento;
• Impermeabilizar a base.

4.4.1 – Material Utilizado: CM – 30 sendo que a taxa de aplicação


deverá estar entre 0,8 lts/m² a 1,6 lts/m².

4.4.2 – Execução:
• Os equipamentos deverão ser examinados pela
fiscalização antes do início da obra, em de
desconformidade com as normas não será dada às ordens
de serviços até que solucione o problema.
• Deverá ser feita a varredura na base para eliminar o pó
e material solto, aplicando-se em seguida o material
betuminoso, observando-se que a temperatura ambiente
não deverá ser inferior a 10° C, evitando-se que o
processamento não seja feito em dias chuvosos ou com
perspectivas de chuvas.
• A pista imprimada deverá ficar bloqueada ao acesso de
carro por 48 horas estando pronta para o recebimento do
tratamento superficial após este período.

4.4.3 – Controle da taxa de aplicação:


Poderá ser feita nas seguintes formas:
a) Coloca-se na pista uma bandeja de peso e areia
conhecidos, por uma simples pesagem após a passagem do carro
espargidor tem-se a quantidade do material betuminoso usado.
b) Com a utilização de uma régua de madeira graduada, onde
será medido o nível de material antes e depois da aplicação,
determinando a quantidade usada no trecho.

4.5 TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO COM CAPA SELANTE POR PENETRAÇÃO


INVERTIDA.

4.5.1 – Generalidades: o tratamento superficial duplo com


capa selante encontra-se especificado pelo D.N.I.T., onde
sua execução consiste em;
• Aplicação do primeiro banho de emulsão asfáltica sobre
a base já imprimada de acordo com a taxa de projeto;

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• A emulsão asfáltica não poderá ser aplicada sob dias
chuvosos ou sobre a base imprimada contendo pó e/ou
materiais orgânicos como folhas de arvores ou ainda
qualquer tipo de material estranho que venha a diminuir
a aderência entre as camadas;
• Não poderá haver qualquer tipo de falhas de aplicação
que por aventura vier a formar possível defeito na
pista.
• Aplicação da primeira camada de agregado graúdo de
acordo com a faixa granulométrica a taxa especificada a
frente.
• O agregado deverá estar livre de pó ou qualquer tipo de
material que não seja constituído de sua matéria prima;
• Não poderá haver excesso ou falta de material que em
desconformidade venha a causar falhar de resistência no
pavimento;
• Compactação da primeira camada de forma a comprimir os
agregados junto à emulsão asfáltica e a base já
imprimada, causando assim um cravamento dos grãos à
base;
• Aplicação do segundo banho de emulsão asfáltica sobre a
primeira camada de acordo com as taxa de projetos e
seguindo mesmos cuidados da primeira aplicação;
• Aplicação da segunda taxa de agregado de acordo a taxa
granulométrica e a taxa especificada no projeto.
• Compactação da segunda camada de forma a comprimir o
agregado junto a primeira camada;
• Aplicação do terceiro banho de emulsão asfáltica sobre
a Segunda camada de agregados, seguindo todas as
especificações do primeiro e segundo banho, porém de
acordo a taxa de aplicação especifica no projeto;
• Compactação da terceira camada de agregado de forma a
fornecer um perfeito acabamento na superfície.

Obs.: segue em anexo o Projeto de Tratamento Superficial Duplo,


com o consumo de agregados e a Taxa de Consumo de Emulsão a ser
utilizada.

4.5.2 – Materiais: todos os materiais devem satisfazer as


especificações aprovadas pelo DNER e DVOP.

4.5.3 – Materiais Betuminosos: para o projeto de pavimentação


deverá ser utilizada emulsão asfaltica catiônica do tipo RR
– 2C.

4.5.4 – Agregados: Para a pavimentação os agregados deverão


ser pedra brita, escória britada ou cascalho ou seixo
britado. Somente um tipo de agregado será usado;

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Deverá ser constituído de partículas limpas duras duráveis
isenta de pó, torrões ou qualquer outro tipo de material que não
seja de sua matéria prima;
O desgaste de Los Angeles não deverá ser superior a 40%,
quando não houver, na região, materiais com esta qualidade,
admite-se materiais com valor de desgaste até 50% ou de outro que
utilizado anteriormente tenha apresentado comprovadamente, bom
resultados.
O índice de forma não deverá ser superior a 0,5.
A graduação dos agregados e materiais betuminosos deve
obedecer ao disposto no quando do antigo DERMAT, conforme a
tabela a seguir.
Peneiramento de FAIXAS GRANULOMÉTRICAS
Malhas quadradas (percentagem em peso passando)
COBERTURAS I II III IV
Polegad Mm A B A B A B A
a
1 25 100 100 - - - - -
¾ 19.1 90- 85-100 100 100 100 - -
100
½ 12.70 20-55 0-20 90-100 85-100 100 100 -
3/8 9,50 0-15 0-7 40-70 0-30 85-100 85-100 100
N° 04 4,80 0-5 - 0-15 0-7 10-30 0-10 85-100
10 2,00 - 0-1 0-3 0-1 0-10 0-1 10-40
40 0,42 - - - - - - 0-5
200 0,07 0-2 - 0-2 - 0-2 - 0-2
AGREGADO Kg/m² 22 a 27 13 a 16 8 a 12 6 a 8

EMULSÃO Lts/m² 1,3 a 1,8 1,2 a 1,5 1,0 a 1,3 0,8 a l


,l

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5.0 – DIMENSIONAMENTO

5.1 – ÍNDICE DE SUPORTE


IS = (ISIG + ISCBR) / 2
Sendo,
ISIG = Índice Suporte derivado do Índice de Grupo
ISCBR = Índice de Suporte Califórnia
Índice de Índice de
grupo suporte
IG
0 IS
20
1 18
2 15
3 13
4 12
5 10
6 9
7 8
8 7
9 a 10 6
11 a 12 5
13 a 14 4
15 a 17 3
18 a 20 2

Através de resultados de laboratório, temos:


Segundo ensaios de laboratório encontramos os seguintes valores
para CBR:
1ᵃ amostra:16,00%
2ᵃ amostra:13,00%
3ᵃ amostra:9,90%

CBR médio = 12,97 %.


Adotamos ISCBR = 12 %

Como IS< ISCBR, adotamos ISCBR


IS = 12

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5.2 - DIMENSIONAMENTO QUANTO AO TRÁFEGO

N = 365 x Vm x P x (FC) x (FE) x (FR)


Sendo,
N = Número equivalente de operações de eixo padrão durante o
período de projeto.
Vm = Volume diário médio de tráfego no sentido mais solicitado,
no ano médio do período do projeto.
P = Período de projeto, ou vida útil (em anos).
FE = Fator de Eixo.
FR = Fator Climático Regional.

5.3 – VOLUME DIÁRIO MÉDIO DE TRÁFEGO.


Segundo dados coletados no local, contatamos um volume de
tráfego no sentido mais solicitado de 100 veículos
comerciais/dia, com taxa de crescimento de 5,0 % ao ano.
Sob o ponto de vista de crescimento linear, em um período de
05 anos, temos:
Vm = (V1 + VP.) / 2
Sendo:
V1 = V0 . [1 + (p . t / 100)]
V1 = 52,5 veículos.
Vp = V1 . [1 + (p . t / 100)]
Vp = 65,625 veículos.

Vm = 59,125 veículos.

5.4 – CÁLCULO DO FATOR DE CARGA (FC)

Porcentagem Fator de Equivalência


Eixo Simples (%) Equivalência de
Carga Eixo Estrutural Operações
4 72,0 -- --
7 16,0 0,100 1,60

15
9 7,0 2,000 14,0
13 4,0 15,000 60,0
EIXO TANDEN
(TON)
19 1,0 15,000 15,0

Então,
FC = 90,6 / 100
FC = 0,906

5.5 – CÁLCULO DO FATOR DE EIXO (FE)


Eixo Simples Porcentagem N˚ de Eixos
(ton) (%)
4 72,0 2
7 16,0 2
9 7,0 2
13 4,0 3
EIXO TANDEN
(TON)
19 1,0 2
FE = (0,96) x 2 + (0,04) x 3
Temos,
FE = 2,04

5.6 – CÁLCULO DO FATOR CLIMÁTICO REGIONAL

Adotamos o Falor Climático Regional, sendo igual a 1,0, em função


da determinação dos ensaios de CBR serem feitos imersos em água.

5.7 – CÁLCULO DE “N”:


N = 365 x Vm x P x (FC) x (FE) x (FR)
N = 365 x 59,125 x 5 x 0,906 x 2,04 x 1,0

16
N = 1,99 x 105 operações.

5.8 – ESPESSURA TOTAL E ESPESSURA DAS DIVERSAS CAMADAS


Para subleito de CBR=12% E N = 2,75 x 105, o ábaco de
dimensionamento (Manual de Técnicas de Pavimentação –
Wlastermiler de Senço), fornece:
Hm = 32,0 cm
H20 = 23,0 cm.

Coeficiente de equivalência estrutural “k”.


- Tratamento Superficial (T.S.D.) – kcbuq = 1,2.
- Base e Sub-base Granular – kbase = 1,0

Obs.: adotamos o Tratamento Superficial Duplo com Capa Selante ,


de acordo com a Tabela 3.29, pág 487 de Wlastermiller de Senço,
Manual de Técnicas de Pavimentação.

Equaçbão do dimensionamento:
R.kr + B.kb ≥ H20.
R.kr + B.kb + h20.kh20 ≥ Hm.

Assim temos:
2,5x1,2 + Bx1 ≥ 23
B ≥ 20 cm
2,5x1,2 + 20x1 + h20 ≥ 32
h20≥ 9,0 cm
Revestimento = 2,5 cm
Base = 20,0 cm
Sub-base = 9,0 cm

Definimos então os seguintes valores para as camadas do


pavimento:

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- Revestimento em T.S.D. com Capa Selante = espessura 2,5 cm.
- Base em Cascalho (CBR>60) = espessura 15,0 cm.
- Sub-base em Cascalho (CBR>60) = espessura 15,0 cm.

Assim a espessura total de nosso pavimento é de 32,5 cm.

Obs: adotaremos o mesmo material para base e sub-base que é um


material qualificado para ser empregado em bases.

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6.0 - MEMORIAL DE DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

6.1 - OBJETIVO:
O presente memorial Refere-se a execução de regularização do
sub-leito, da base e sub-base e capa asfáltica de acordo com
especificações técnicas constante no memorial de cálculo.

6.2 - MOBILIZAÇÃO
A firma contratada deverá executar os serviços preliminares
tais como: placas serviços de topografia, capina, destocamento,
substituição remoção ou remanejamento de canalizações existentes,
serviços esses, que a firma contratada deverá inicialmente
providenciar, antes da execução de qualquer obra, e de acordo com
a presente instrução.
Todas as despesas decorrentes da mobilização serão de
responsabilidade da empresa contratada.

6.3.1 - PREPARO DO SUB-LEITO

6.3.2 – DESCRIÇÃO

O preparo do Sub-leito do pavimento consistirá nos serviços


necessários para que o sub-leito assuma a sua forma definida
pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica,
estabelecida pelo projeto e para que esse sub-leito fique em
condições de receber o pavimento, devido ao local da obra se
tratar de vias urbanas já existentes e com grande numero de
moradores e construções existentes, será feito um rebaixamento
para troca de solo pois o greide final ficara muito próximo do
terreno existente atualmente, este rebaixamento será feito
acrescendo onze centímetros referentes a largura do meio-fio para
cada um dos lados da via para que haja uma folga na compactação
de camadas de sub-base e base e com isto possa dar sustentação ao
meio-fio e meio-fio c/ sarjeta.

O equipamento mínimo a ser utilizado no preparo do sub-leito


para pavimentação, é o seguinte:

• Motoniveladora
• carro-tanque, equipados com conjuntos moto bombas, com
capacidade para distribuir água com pressão regulável
em forma de chuva, capacidade mínima de 20.000 litros;
• Compactadores vibratório CA15 OU CA25:
• Trator de Pneus, c/ Grade de Discos;
• Soquetes manuais, de qualquer tipo aprovado pela
fiscalização;

19
• Pequenas ferramentas, tais como: enxada, pás,
picaretas, etc;
• Outros equipamentos poderão ser usados, uma vez
aprovados pela fiscalização.

6.3.3 – PROCESSO DE CONSTRUÇÃO

6.3.3.1 – Regularização
A superfície do sub-leito deverá ser executada na largura do
projeto com a motoniveladora, de modo que assuma a forma
determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto.
As pedras ou matacões encontrados por ocasião da
regularização deverá ser removida, devendo ser o volume por ele
ocupado, preenchido por solo adjacente.
Será feito o nivelamento do trecho a ser executado, e em
seguida umedecido até que o material atinja o teor de umidade
mais conveniente ao seu adensamento, se houver excesso de umidade
deverá ser feito aeramento com trator de pneus e grade de discos
para atingir o grau de umidade desejado. Caberá a fiscalização a
liberação dos trechos para a compactação.
Nos lugares inacessíveis aos compressores ou onde seu
emprego não for recomendável, a compressão deverá ser feita por
meio de soquetes.

6.3.3.2 – Acabamento
O acabamento poderá ser feito à mão ou a máquina e será
verificado com auxílio da topografia que eventualmente acusará
saliências e depressões a serem corrigidas.
Feitas às correções, caso ainda haja excesso de material
deverá o mesmo ser removido para fora do leito e refeita a
verificação do perfil através da topografia.
Esta operação de acabamento deverá ser repetida até que o
sub-leito se apresente, de acordo com projeto.
Não será permitido trânsito algum sobre o sub-leito já
preparado.

6.3.4 – CONTROLE TECNOLÓGICO


Será feito pela Prefeitura Municipal de Sinop.

6.3.5 – PROTEÇÃO DA OBRA


Durante todo período de construção, até seu recobrimento, o
sub-leito deverá ser protegido contra os agentes atmosféricos e
outros que possam danificar.

6.3.6 – CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO

20
O sub-leito preparado deverá ser aprovado pela fiscalização,
para fins de recebimento.
O perfil longitudinal do sub-leito preparado não deverá
afastar-se dos perfis estabelecidos pelo projeto estabelecidos de
mais de l cm, por estaca.
A tolerância para o perfil transversal é a mesma, sendo a
verificação feita com linha, ligada ao nível das estacas.

6.4.1 – EXECUÇÃO DA BASE / SUB-BASE

6.4.2 – Material
O material a ser usado como sub-base deve ser uniforme,
homogêneo e possuir característica (IG e CBR) de acordo com o
memorial de cálculo.

6.4.3 – Método de construção


O sub-leito sobre o qual será executada a sub-base, deverá
estar perfeitamente regularizada e consolidada.
O material importado será distribuído uniformemente sobre o
sub-leito, devendo ser destorroado nos casos de correção de
umidade, até que pelo menos 60% do total de peso, excluído o
material graúdo, passe na peneira n° 4 (4,8 mm).
Caso o teor de umidade do material destorroado seja superior
a l % ao teor ótimo determinado pelo ensaio de compactação,
procedesse-a a aeração do mesmo, com equipamento adequado, até
reduzir aquele limite.
Caso o teor de umidade do material destorroado seja inferior
a l % ao teor ótimo de umidade acima referido, será procedida à
irrigação até alcançar aquele valor. Concomitantemente com a
irrigação deverá ser executada a homogeneização do material, a
fim de garantir a uniformidade de umidade.
O material umedecido e homogeneizado será distribuído de
forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma
que após a compactação, sua espessura não exceda de 15 cm.
A execução de camada com espessura superior a 15 cm, só será
permitida pela fiscalização, desde que se comprove que o
equipamento empregado seja capaz de compactar em espessura maior
de modo a garantir a uniformidade do grau de compactação em toda
a profundidade da camada.
A compactação será procedida por equipamento adequado ao
tipo de solo, rolo pé-de-carneiro, vibratório, e deverá progredir
da bordas para o centro da faixa, nos trechos retos ou das mais
baixas para as mais altas nas curvas, paralelamente ao eixo da
faixa a ser pavimentada.
A compactação do material em cada camada deverá ser feita de
tal maneira a obter uma densidade aparente seca, não inferior a
100% de densidade máxima determinada no ensaio de compactação.
Concluída a compactação da sub-base, sua superfície deverá
ser regularizada com a motoniveladora, de forma que assuma a
forma determinada pela seção transversal e demais elementos do

21
projeto, sendo comprimido com equipamento adequado, até que se
apresente lisa e isenta de partes soltas.
As cotas de projetos do eixo longitudinal da sub-base, não
deverão apresentar variações superiores à l, 5 cm.
As cotas de projetos das bordas das seções transversais da
sub-base não deverão apresenta variações superiores a 1 cm.

6.4.4 - CONTROLE DE EXECUÇÃO


Far-se-á uma determinação do grau de compactação em cada 400
m² de área compactada, com um mínimo de três determinações para
cada trecho.
A média dos valores obtidos deverá ser igual ou superior a
100% da densidade máxima determinada pelo ensaio, não sendo
permitido valores inferior a 98% em pontos isolados.
As verificações das densidades aparentes secas, alcançadas
na sub-base serão executadas de acordo com os métodos DNER-ME
194/98 , DNER-ME 195/97 ou DNER-ME 196/98.
Os trechos da sub-base, que não apresentarem devidamente
compactados de acordo com o grau de compactação indicado neste
item deverão ser escarificadas, e os materiais pulverizados,
convenientemente misturados e recompactados.

6.5.1 – IMPERMEABILIZAÇÃO

6.5.2 – OBJETIVO
A imprimação impermeabilizante betuminosa consistirá na
aplicação de material betuminoso de baixa viscosidade,
diretamente sobre a base que irá receber o revestimento
betuminoso.

6.5.3 – A IMPRIMAÇÃO DEVERÁ OBEDECER ÀS SEGUINTES OPERAÇÕES:

I – varredura e limpeza da superfície;


II – secagem da superfície;
III – distribuição do material betuminoso;
IV – repouso da imprimação.

6.5.4 – MATERIAIS

6.5.4.1 – Materiais Betuminosos


O material betuminoso, para efeito da presente instrução,
está definido no memorial de cálculo.
Os materiais betuminosos referidos, deverão estar isento de
água obedecerem respectivamente a DNER-ME 150/94.

6.5.5 – Equipamento
O equipamento necessário para a execução da imprimação
impermeabilizante betuminosa, deverá consistir de vassourões

22
manuais ou vassoura mecânica, equipamento para material
betuminoso, quando necessário, distribuidor de material
betuminoso sob pressão e/ou distribuidor manual de material
betuminoso.

6.5.5.1 – Vassourões manuais – deverão ser em número


suficiente para o bom andamento dos serviços e ter os fios
suficientes duros, para varrer a superfície sem cortá-la.
6.5.5.2 – Vassoura mecânica – deverás ser constituído de
modo que a vassoura possa ser regulada e fixada em relação à
superfície a ser varrida, e possa varrê-la perfeitamente, sem
cortá-la ou danificá-la de qualquer maneira.

6.5.5.3 – Equipamento para material betuminoso - deverá ser


de tal que aqueça e mantenha o material betuminoso, de maneira
que satisfaça aos requisitos do memorial de cálculo; deverá ser
provido pelo menos, um termômetro, sensível a 1° C, para
determinação das temperaturas do material betuminoso.

6.5.5.4 – Distribuidor de material betuminoso sob pressão -


deverá ser equipados com barras espargidoras, a ter sido
protegido a funcionar, de maneira que distribua o material
betuminoso em jato uniforme, sem falhas, nas quantidades entre os
limites de temperatura estabelecidos no memorial de cálculo.

6.5.5.5– Distribuidor manual de material betuminoso – será a


mangueira apropriada do distribuidor de material betuminoso.

6.5.6 - VARREDURA E LIMPEZA DA SUPERFÍCIE


A varredura da superfície a ser imprimada, deverá ser feita
com vassourões manuais ou vassoura mecânica e de modo que remova
completamente toda a terra, poeira e outros materiais estranhos.
A limpeza deverá ser feita em tempo suficiente para permitir
que a superfície segue perfeitamente, antes da aplicação do
material betuminoso, no caso de serem aplicados.
O material removido pela limpeza terá destino que a
fiscalização determinar.
Deverá ser feita nova aplicação de material betuminoso nos
lugares onde, a juízo da fiscalização houver deficiência dele.

6.5.7 – REPOUSO DE IMPRIMAÇÃO


Depois de aplicado, a imprimação deverá permanecer em
repouso durante o período de 24 horas, pelo menos.
Esses períodos poderão ser aumentados pela fiscalização, em
tempo frio.
A superfície imprimida deverá ser conservada em perfeitas
condições, até que seja colocado o revestimento.

23
6.6.1 – TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO COM CAPA SELANTE
POR PENETRAÇÃO INVERTIDA.
Conforme descrito anteriormente no item (4.4 até 4.4.4)

6.6.1 – Equipamentos: Todos os equipamentos antes do início


da execução dos serviços deverão ser examinados, devendo estar de
acordo com esta especificação.

6.6.2 – Execução: não poderá ser executado o serviço durante


os dias de chuvas. O material betuminoso só poderá ser aplicado
quando a temperatura estiver acima de 10° C.
A faixa de temperatura recomendada para aplicação do
material asfaltico esta relacionada com a viscosidade do
material, recomenda-se à aplicação nos limites de 30° a 50° C.

6.6.3 – Controle: todos as materiais deverão ser examinados


em laboratórios obedecendo à metodologia do DNER, e satisfazer as
especificações em vigor.

6.6.4 – Controle de qualidade do material betuminoso: o


controle do material betuminoso constará do seguinte:
• Ensaio de viscosidade Saybol Furol, para todo o
material asfaltico que chegar na obra;
• Ensaio de resíduos por Evaporação para todo o
carregamento que chegar na obra.
• Ensaio de sedimentação para todo o carregamento que
chegar a obra;
• Ensaio de sedimentação para 100 ton.

6.6.5 – Controle de qualidade dos agregados: o controle de


qualidade dos agregados constará dos seguintes itens:
• Duas analises granulométrica para cada dia de trabalho;
• Um ensaio de índice de forma para 900 m³;
• Um ensaio de densidade para cada 900 m³.

6.6.6 – Controle de temperatura de aplicação do ligante


betuminoso: a temperatura de aplicação deverá ser especificada,
para cada tipo de material betuminoso em uso.

6.6.7 – Controle de quantidade do ligante betuminoso: o


controle da quantidade do material betuminoso será feito mediante
a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da material
betuminoso. Não sendo possível a realização do controle de
qualidade por este método, admite-se as seguintes modalidades:
a) – Coloca-se na pista uma bandeja de peso e área
conhecidos, mediantes a uma pesagem, após a passagem do carro
espargidor, tem-se a qualidade do material betuminoso utilizado.

24
b) – Utilizando-se uma régua de madeira graduada, determina-
se o volume de material utilizado com uma tomada de medida antes
e outra após a aplicação.

6.6.8 – Controle de qualidade e uniformidade do agregado:


Devem ser feitos para cada dia de operação pelo menos dois
controles de qualidade de agregado aplicado. Este controle é
feito colocando-se na pista alternadamente, recipiente de peso e
áreas conhecidos, por simples pesagem tem-se a taxa de quilos por
metros quadrados, com este mesmo material devera ser feito a
ensaio de granulometria, que controlará a uniformidade do
material.

6.6.9 – Controle de uniformidade de aplicação do material


betuminoso:
Deve ser feita uma descarga do espargidor de 15 a 30
segundos, para que a barra do espargidor fique com todos os seus
bicos desentupidos, verificando se o mesmo após a descarga algum
bico espargidor está entupido, se estiver deverá ser retirado e
substituídos por outro sem defeitos.

6.6.10 – Controle geométrico:


O controle geométrico do tratamento superficial superfícial
deverá de uma verificação do acabamento da superfície. Esta será
feita com duas réguas uma de l metros e a outra de 3 metros de
comprimentos, colocadas em ângulos retos e paralelamente ao eixo
da estrada respectivamente. A variação da superfície entre dois
pontos quaisquer de controle não deverá exceder 0,50 cm quando
verificado com qualquer das duas réguas.

6.7.1 – LIMPEZA GERAL DA OBRA


A obra deverá ser entregues limpa e livre de entulhos pedras
ou matacões execução da base e sub-base.
Os canteiros devem estar limpos e nivelados a partir da cota
de topo de meio-fio; os passeios devem estar limpos e aterrados
ou cortados, a partir da cota de topo de meio-fio até o
alinhamento predial.
A obra será recebida pelo órgão fiscalizador podendo o mesmo
desaprovar e solicitar exigências não cumpridas nos projetos ou
neste memorial.

25
7.0 - PROJETO DE DRENAGEM
7.1. - ELEMENTOS DE CONSULTA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO.

7.1.1 - Estudos topográficos.


Inicialmente foi realizado o projeto topográfico da área a
ser drenada, ou seja, levantamento plani-altimétrico, assim como
a partir da locação e nivelamento do eixo das vias a serem
pavimentadas, obedecendo ao estaqueamento a cada 20m, amarrados a
RN’s distribuídos ao longo de toda a área.
Traçaram-se perfis longitudinais de todas as ruas e avenidas
envolvidas na área de interesse ao projeto.
A partir destes dados obteve-se o greide definitivo das
vias, possibilitando assim a determinação das inclinações;
elemento importante na elaboração do projeto.

7.1.2 - Dados pluviométricos


A cidade de Sinop/MT, acha-se em uma região com maiores
precipitações nos períodos de outubro a março, sendo suas
precipitações anuais na faixa de 2000 mm por ano.
Utilizamos dados da estação pluviométrica da cidade de Sinop,
fornecida pela sua Estação Experimental vinculada à Secretaria
Municipal da Agricultura e Meio Ambiente.
Adotando a metodologia de probabilidade extrema de Gumbel,
onde adota-se a maior altura de chuvas em cada ano para o período
determinado.
O tempo de recorrência adotado foi de 15 anos.
ANO PRECIPITAÇÃO
1988 98,0
1989 95,0
1990 102,0
1991 109,0
1992 89,0
1993 96,0
1994 102,0
1995 94,0
1996 112,0
1997 90,0
1998 100,0
1999 120,0
2000 90,0
2001 80,0
2002 88,0

S = 10,34 mm µ = 97,66 mm N = 15 anos

7.2 - INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA


Para analisar as relações de durações das chuvas, foi
utilizada a relação de Gumbel, conforme Righeto, 1998 p.190.

26
ß = 60,5 x S
¶ e

α = µ - (0,577 . ß)

sendo,
S = desvio padrão
µ = média das chuvas de maior intensidade em cada ano.

Assim,
ß = 8,06
α = 93,01

Na distribuição de Gumbel, conforme Rigueto, 1998 p.219

P(1dia;T)-α = -ln.(ln.(1/F.(P(dia;T)))
ß

Sendo:

F(P(dia;T)) = 1 - (1/T)

Período de Retorno Adotado = 15 anos

F(P(dia;15)) = 1 – 0,0667 = 0,9333

P(1dia;15)-α = -ln.(ln.(1/0,9333))= 2,6732


ß
P(1dia;15) = (2,6732 .ß)+α = (2,6732 . 8,06)+93,01
P(1dia;15) = 114,55mm

Através da Tabela 2.4, p.43 de Plínio Tomaz (Cálculos


Hidrológicos e Hidráulicos para Obras Municipais), segundo Nelson
Luiz Goi Magni (1984) temos:

Chuva de 24 horas = chuva de 1 dia . 1,14 (coef. de


correlação)
Chuva de 24 horas = 114,55 . 1,14 = 130,59mm

Chuva de 01 hora = chuva de 24 horas . 0,573


Chuva de 01 hora = 130,59 . 0,573 = 74,82mm

Chuva de 30 min = chuva de 01 hora . 0,74


Chuva de 30 min = 74,82 . 0,74 = 55,38mm

7.3 - PRECIPITAÇÕES MÉDIAS MENSAIS – PERÍODO 1990 A 2004


DADOS: ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE SINOP/MT

27
7.4 - DETERMINAÇÕES DAS VAZÕES
Através do Método Racional, a vazão é calculada pela
expressão:

Q = 2.78 . A . F . Im . N
Onde:
2.78 – é um fator numérico de conservação de unidade;
A – Área de contribuição em hectares;
F – Coeficiente de deflúvio;
Im – Intensidade média de chuva;
N – Coeficiente de distribuição;
Q – Descarga ou vazão em l/s.

7.4.1 - Área de contribuição (A)


As áreas de contribuição foram calculadas a partir do estudo
de divisão do terreno em pequenas bacias, as quais estão situadas
a montante de cada trecho da galeria.

7.4.2 - Coeficiente de Deflúvio


Também conhecido como coeficiente de Escoamento Superficial.

Fixado através das características gerais da bacia


receptora, segundo Lucas Nogueira Garcez/Guillermo Acosta Alvarez
– Hidrologia – pgs 255 e 256.

28
- Superfície de Telhados: 0,70 a 0,95 (25,0%).
- Pavimentos: 0,40 a 0,90 (25,0%)
- Superfícies não pavimentadas, quintais e lotes vazios:
0,10 a 0,30 (50,0%).

Temos então o valor do coeficiente superficial adotado de


0,4687.

7.4.3 - Coeficiente de Distribuição (N).


N = A0,15
Onde:
A – área de contribuição em hectares.

7.4.4 - Lâmina de Água na Sarjeta.


Q = 0,375 x z x y3/8 x i1/2
n F. IZZARD
Onde:
Z = 1/it ⇒ it = inclinação transversal

7.5 - MEIO FIOS E SARJETAS


Adotou-se a inclinação da sarjeta como sendo i igual a 25%,
tendo em vista as pequenas inclinações das vias em questões,
facilitando assim a acesso das águas, as bocas de lobos e
evitando o alagamento das vias.
O meio fio e sarjeta serão executados acima da sub-base
compactada, em anexo segue desenho da seção transversal da rua,
incluindo meio-fio e sarjetas.

7.6 - BOCAS DE LOBO


As bocas de lobos para este projeto serão do tipo “entrada
de guias” anexas às caixas de passagem com tampas removíveis
localizadas no interior do passeio.
Na entrada da boca de lobo, tem-se uma depressão de 5 cm
auxiliando o escoamento das águas para o interior das caixas de
passagem.
Isto está demonstrado na Planta de Detalhes de Drenagem em
anexo.

7.7 - DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES


7.7.1 - O dimensionamento das tubulações foi calculado trecho por
trecho usando a fórmula de FORCHEIMAR:

Q = 70 x D2 x D2/3 x I
4 4

29
Onde:
D= diâmetro da tubulação;
Q= vazão;
I= inclinação da tubulação.

7.7.2 - O posicionamento das tubulações consta no projeto de


drenagem em anexo, onde mostra o desenho de traçado das
tubulações.

7.7.3 - As velocidades foram calculadas a partir da equação de


MANNIG:

V = RH2/3 x i
n
Onde:
D
RH – raio hidráulico ⇒ RH = ;
4
I – inclinação do trecho;
N – coeficiente de rugosidade foi adotado n = 0,013
7.7.4 - Tempo de galeria.
L
T =
v
Onde:
L = comprimento;
v = velocidade.

7.8 – DRENAGEM EXISTENTE


Não existe sistema de drenagem no local.

7.9 - DESTINO DA ÁGUA CAPTADA


As águas captadas desaguarão em uma vala existente conforme
pode ser visto no projeto de drenagem de águas pluviais.

30
8.0 MEMORIAL DESCRITIVO

8.1 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS


O canteiro de obras deverá ser instalado em local de fácil
acesso, devendo possuir banheiros, refeitório com bebedouro,
abrigo para administração da obra, possuir área suficiente para
depósito de materiais, armazenamento de tubos e equipamentos. O
canteiro deverá estar localizado estrategicamente de maneira a
facilitar o perfeito andamento da obra.
No canteiro de obras deverá ser armazenados tubos da
seguinte forma:
Em linha dupla de mesmo diâmetro, e empilhado no máximo de 4
tubos para diâmetro de um metro, cinco tubos para diâmetros de
0,60 metros, sete tubos para diâmetro de 0,40 metros,
respectivamente. As linhas duplas deverão ter espaçamento mínimo
de 3 metros, para acesso de carga e descarga.

8.2 PROJETOS
Os projetos foram executados de acordo com precipitações e
topografia local. Os dados de cálculo encontram-se exposto no
memorial de calculo.

8.3 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA


Todo sistema de sinalização será de responsabilidade da
empresa contratada, cabendo a ela a segurança de seus operários e
terceiros.

As valas abertas deverão ser sinalizadas com cavaletes


pintados de amarelo e preto, presentes em todas as vias que darão
acesso à vala. Em final de expediente as valas abertas deverão
ser sinalizadas em toda a sua extensão.
Fica a cargo da empreiteira toda a responsabilidade na
segurança das operações de máquinas, equipamentos, ferramentas e
qualquer outra atividade da obra.

8.4 LOCAÇÃO DAS TUBULAÇÕES


Deverão obedecer rigorosamente os eixos das vias, devendo
ainda contar com amarrações dos poços de visita e pontos
auxiliares.

8.5 TUBULAÇÕES
A tubulação utilizada deverá seguir os diâmetros
especificados em projeto. Os tubos utilizados deverão ser do tipo
pré-moldado tipo macho-fêmea, armados nos diâmetros de 0,60
metros acima, apresentar Fck maior que 15 MPA e segundo NBR
9793/87 Classe CA – 1.

31
A brita utilizada para fabricação dos tubos deverá ser
homogênea, não sendo permitido matéria orgânica, torrões ou
qualquer material estranho à sua matéria prima.
A areia utilizada na fabricação dos tubos deverá ter
granulometria média ou grossa, não sendo permitido areia com
matéria orgânica, argila ou qualquer outro material estranho a
sua matéria prima.
O cimento utilizado na fabricação dos tubos deverá ser da
marca ITAÚ ou similar, seu armazenamento deverá ser feito em
local seco e ventilado, livre de infiltrações ou qualquer tipo de
contato com a água.
O concreto não deverá ser utilizado na fabricação de tubos
quando após sua preparação ultrapassar 02 (duas) horas, (término
da pega).

8.6 ABERTURAS DAS VALAS


As valas serão abertas obedecendo rigorosamente às cotas
existentes no projeto planialtimétrico. As alturas de cortes
deverão estar escritas em estacas ao longo da vala para que possa
minimizar o erro na escavação. As valas não serão escoradas,
porem as que tiverem profundidade maior que 1,30 m deverão ser
chanfradas fazendo uma seção mista, para evitar desmoronamentos.
A largura da vala deverá obedecer ao critério: diâmetro da
tubulação mais 80 cm, sendo 40 cm para cada lado, sendo esta
largura necessária para a execução da compactação manual com
compactador tipo “compactador manual”.
A profundidade da vala deverá ficar abaixo das cotas de
projeto 10,00 cm para execução do berço de areia. este deverá ter
espessura média de 10 cm, obedecer rigorosamente às cotas de
projetos, preencher totalmente o fundo da vala e estar em
perfeita conformidade.
Deverá ser verificado na obra todo o elemento de sinalização
durante o período entre o término e início da jornada de trabalho
diária, havendo cavalete ou placa de sinalização danificados ou
ausentes, estes deverão ser reconstituídos imediatamente.

8.7 ASSENTAMENTOS DE TUBOS


Os tubos deverão ser assentados em perfeito
alinhamento, sobre o berço de areia, sendo respeitada a locação e
inclinação dos tubos de acordo com o projeto de galerias de águas
pluviais.
O berço de areia deverá ter espessura média de 15 cm,
obedecer rigorosamente às cotas de projetos, preencher totalmente
o fundo da vala e estar em perfeita conformidade.
A junta deverá ser preenchida com argamassa de cimento e
areia no traço 1:3, interna e externamente, não sendo permitidos
o excesso de argamassa nas paredes internas.

32
8.8 REATERRO DAS VALAS
O reaterro será executado com o mesmo material da escavação
até a cota da geratriz superior dos tubos, e observando a
correção de umidade para posterior compactação, deverá ser
preenchida a vala com material até a superfície dos tubos e em
seguida compactado com compactador mecânico de no mínimo 300 Kg.
Acima das tubulações, deverá ser executada camada de
reaterro com camada de 20 cm no máximo, com material de suporte
maior que o do sub-leito, e compactados em umidade ideal, até que
se complete o nível do local.

8.9 CAIXA DE CAPTAÇÃO


Deverá ser executada uma laje de fundo sobre o terreno
apiloado manualmente com maço de 20 Kg. O traço de concreto
deverá ter controle tipo “B” e seu traço deverá ser 1:2:
4(cimento, areia e brita), os materiais utilizados deverão
obedecer ao item 8.5 deste memorial.
As caixas de captação tipo “bocas de lobos” serão executadas
em conformidade com o projeto, suas paredes deverão ser de tijolo
maciço, que deverão apresentar boa queima e boa conformidade, com
espessura de 20 cm, assentados em argamassa mista de cimento, cal
hidratada e areia média sem peneirar no traço de 1:2: 8. O
revestimento das paredes internas deverá ser com emboço, sendo de
cimento e areia média sem peneirar no traço 1:3 com espessura 2,5
cm.
Todo o material utilizado deverá ser previamente aprovado
pelo órgão fiscalizador.
As caixas de captação que funcionarão com a boca de lobo
deverão receber na conclusão das guias e sarjetas, tampas com
previsão de alças para remoção e o acabamento que deverá permitir
as captações de água da sarjeta, conforme a Planta de Detalhes de
Drenagem em anexo.

8.10 POÇO DE VISITA E CAIXA DE PASSAGEM


Deverá ser executado segundo projeto mostrado na Planta de
Detalhes de Pavimentação em anexo, as lajes de fundo e paredes
deverão seguir especificações do item 8.9 deste memorial.

8.11 MEIOS-FIOS E SARJETAS


Os meios-fios e sarjetas serão do tipo moldados “in loco”,
sobre o subleito para execução das sarjetas. O concreto do meio-
fio e sarjeta deverá ser executado no traço 1:3: 4 (cimento,
areia e brita) e lançados sobre formas previamente instalada no
local. Todos os materiais utilizados neste processo deverão sobre
formas previamente instalada no local. Todos os materiais
utilizados neste processo deverão seguir critérios específicos no
item 04 deste memorial.

33
Em caso de utilização de formas metálicas, estas deverão
estar em perfeitas condições de uso, sendo que não será permitida
a utilização de formas amassadas, desalinhadas, furadas e com
resíduos de concreto curado em seu interior. As formas antes de
serem utilizadas deverão receber um banho de óleo queimado no seu
interior para que exista perfeita desforma. Em caso de utilização
de formas de madeiras estas deverão ser utilizadas no máximo 5
vezes, estar em perfeitas condições de uso e seu travamento
deverá ser de sarrafo de cedrinho de 2,5x5 cm cravados ao chão e
fixos nas formas, espaçados a cada 50 centímetros.

8.12 VALA A CÉU ABERTO


O projeto não contempla execução de novas valas a céu
aberto.

8.13 LIMPEZA GERAL DA OBRA


A obra deverá ser entregue limpa e livre de entulho,
depósito de materiais utilizados na obra, matacões lacteríticos
ou qualquer foram de material estranho.
Os canteiros devem estar limpos e nivelados a partir da cota
de topo do meio-fio; os passeios devem estar limpos e aterrados
ou cortados, a partir da cota de topo do meio-fio até o
alinhamento predial.
A obra será recebida pelo órgão fiscalizador podendo o mesmo
desaprovar e solicitar exigências não cumpridas nos projetos ou
neste memorial.

34
9 - MEMORIAL DESCRITIVO DA SINALIZAÇÃO VIÁRIA

A sinalização viária horizontal e vertical deve seguir a


locação e detalhes do projeto de sinalização anexado a este
memorial.

9.1 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Especificações técnicas – Tinta a base de resina acrílica

• Aplicação de tinta à base de resina acrílica com fornecimento


de material nas cores amarela e branco, com secagem de no
máximo 30 minutos, formando película de espessura mínima de
0,6 mm, com alta resistência ao atrito, com consistência (UK)
80 a 95 e ótima aderência
• Deve ser aplicada na espessura úmida mínima de 0,6mm
• A tinta aplicada, após a secagem física total, deve
apresentar plasticidade e características de adesividade às
micro esferas de vidro e ao pavimento, e produzir película
seca, fosca e de aspecto uniforme, sem apresentar fissuras,
gretas ou descascamento durante o período de vida útil
• A tinta deve ser aplicada a uma temperatura entre 5º e 40ºC,
umidade relativa do ar até 80%
• A tinta quando aplicada sobre superfície betuminosa, não deve
apresentar sangria e nem exercer qualquer ação que danifique
o pavimento
• A tinta não deve modificar suas características ou
deteriorar-se, quando estocada, por um período mínimo de 06
meses após a data de entrega do material e deverá apresentar
certificado de aprovação emitido por laboratório da
instituição oficial.

Retrorrefletância para pintura a frio

• A fiscalização definirá os locais a serem inspecionados, e,


se necessário, realizar também, o ensaio em campo da
sinalização executada

35
• Os materiais a serem utilizados na execução da sinalização
horizontal com tinta acrílica deverão atender a NBR-11862 da
ABNT
• Deverão ser aspergidas as micro esferas de vidro Tipo II
(DROP ON) na quantidade mínima de 300g/m² (trezentos gramas
por metro quadrado) de pintura realizada, seguindo as
determinações da NBR – 6831 da ABNT
• O aparelho que medirá a retrorrefletância é o MIROLUX 12
• Cada ensaio deverá ser executado imediatamente antes da
liberação do tráfego e após a varrição para a retirada do
excesso de micro esferas
• Os valores definidos para retrorrefletância são de 200
mcd/lux.m² para a cor branca de 150 mcd/lux.m² para a cor
amarela.

Especificação técnica – Termoplástico aplicado por aspersão

• Aplicação de massa termoplástica com fornecimento de material


por spray, com ligante variando entre 18% e 28% na mistura de
cor branca com um mínimo de 85 de TIO², micro esferas de
vidro incorporadas variando entre 20% e 40% da massa total
• Na aplicação do material termoplástico a temperatura deverá
ser de no máximo 200ºC para o termoplástico branco e amarelo
• A espessura após a aplicação será de 1,3 a 1,5mm e
termoplástico deverá ter peso específico variando entre 1,85
e 2,25g/cm³
• Ponto de amolecimento superior a 90ºC
• Deslizamento máximo de 5%
• Resistência à abrasão de no máximo 0,4g
• Depois de aplicado deve permitir a liberação do tráfego em 5
(cinco) minutos.

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Equipamentos para aplicação

• Usina móvel montada sobre o caminhão, constituída de dois


recipientes para fusão do material (branco amarelo), providos
de queimadores, controle de temperatura e agitadores com
velocidade variada
• Caminhão aplicador, dotado de compressor, autoclave, pistolas
para termoplástico, pistolas para esferas de vidro bem como
sistema de aquecimento de óleo térmico provido de controle
automático de temperatura;
• Termômetro em perfeito estado de funcionamento para controle
da temperatura de fusão
• Gerador de eletricidade para alimentadores dos dispositivos
de segurança e controle
• Sistema de aquecimento, podendo ser com queima de gás ou
óleo.

Garantia

A durabilidade da sinalização aplicada (material e


aplicação), sobre pavimentos asfálticos, suportando tráfego de
até 30.000 (trinta mil) veículo/faixa x dia, independentemente
dos ensaios e vistorias, deverá ser de 12 (doze) meses para 100%
da metragem total aplicada; 24 (vinte e quatro) meses para 80% da
metragem total aplicada ou 36 (trinta e seis) meses para 60% da
metragem total aplicada.

Retrorrefletância – Termoplástico aplicado por aspersão

A retrorrefletância inicial mínima da sinalização na cor


branca deverá ser de 250 med/lux.m² e pode ser medida com
aparelhos tipo Retroflectomer 710 da Erichsen/1.p.1 ou Mirolux da
Micro-Ban Assemblers.

Especificação técnica – Termoplástico aplicado por extrusão

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• Aplicação de massa termoplástica com fornecimento de material
por extrusão, com ligante variando entre 18% e 22% na mistura
de cor branca com um mínimo de TIO², micro esferas de vidro
inclusas variando entre 20% e 30% no volume da massa total
• A espessura após a aplicação será de 2,5 a 3,0mm e a massa
termoplástica deverá ter massa específica variando entre 1,85 e
2,25g/cm³
• Ponto de amolecimento superior a 90ºC
• Deslizamento máximo de 3%
• Resistência à abrasão de no máximo 0,4g e durabilidade mínima
de 36 meses.

Retrorrefletância – Termoplástico aplicado por extrusão

• A fiscalização definirá os locais a serem inspecionados, e, se


necessário, realizar também, o ensaio em campo da sinalização
executada
• O aparelho que medirá a retrorrefletância é o MIROLUX 12
• Cada ensaio deverá ser executado imediatamente antes da
liberação do tráfego e após a varrição para a retirada das
micro esferas.
• Os valores definidos para retrorrefletância são de 200
mcd/lux.m² para a cor branca de 150 mcd/lux.m² para a cor
amarela.

9.2 - SINALIZAÇÃO VERTICAL

Especificações técnicas para placas

As placas de advertência e regulamentação devem seguir as


diretrizes expostos a abaixo.
• Chapa nº 18 com tratamento anticorrosivo
• Aplicação de película refletiva Grau Técnico 05 anos de
durabilidade
• Legendas em silk-screen

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• Fixação com parafuso de aço galvanizado de 1¼ X 4”
• Face posterior contendo data de fabricação e logomarca da
Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano – SMTU.

Especificações técnicas para os palanques

• Palanque de madeira com dimensões de 0,08 X 0,08m X 3,50m


• Arestas chanfradas
• Pintura em cor neutra (branco).

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10 – RAMPAS DE ACESSIBILIDADE

A construção das rampas de acessibilidade deverá ser realizada


sobre superfície previamente regularizada, sem detritos vegetais.
A superfície deve possuir aterro com material de 1ª qualidade e
apiloada, de forma a garantir uma superfície firme e com
resistência uniforme no local da rampa.
As rampas de acessibilidade deverão ser executas em concreto
armado de no mínimo 12 MPa, traço 1:3:5 (cimento/areia/brita),
espessura de 7 cm e inclinação máxima de 8,33%. As rampas deverão
ser executadas de acordo com o detalhamento construtivo e os
locais dispostos no projeto de sinalização viária.

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11.0 – BIBLIOGRAFIA

1 – SOUZA, MURILO LOPES de. Pavimentação rodoviária. Rio de


Janeiro, livros técnicos e científicos, 1980.

2 – SENÇO, WLASTERMILER DE. Manual de técnicas de pavimentação,


vol. II. São Paulo, Pini, 2001.

3 – AZEVEDO NETTO, J. M. DE & ALVARAEZ, G. A. Manual de


hidráulica. São Paulo, Edgard blücher, 1973.

4- LUCAS NOGUEIRA GARCEZ, GUILLERMO ACOSTA ALVAREZ. Hidrologia.


São Paulo, Edgard Blucher, 2ª Edição.

5– Manual Básico de Emulsões Asfálticas. Soluções para pavimentar


sua cidade. Rio de Janeiro. ABEDA, 2001.

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12.0 - ANEXOS

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