Memorial Pavimentacao TSD
Memorial Pavimentacao TSD
Memorial Pavimentacao TSD
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. CIVIL RONALDO JOSÉ DA SILVA
CREA 2606034910
ÍNDICE
Pág.
10.0 – Bibliografia..................................... 40
2
1.0– APRESENTAÇÃO
3
2.0 MAPAS DE LOCALIZAÇÃO E VISTA PARCIAL
2.1 Mapa de Situação
4
3.0 – PROJETO DO PAVIMENTO
5
3.4 PROJETO DE TERRAPLENAGEM.
A região a ser pavimentada é uma planície, para os cálculos
das áreas de aterro e cortes foram considerados taludes de 3:2.
Para determinação dos volumes utilizou-se o método das
médias das áreas.
6
4.0 - CONCEITOS GERAIS
7
contém óxido de ferro, alumínio e magnésio, que torna as
partículas quimicamente ligadas, devendo apresentar
especificações mínimas, de acordo com o Memorial de Cálculo,
CBR>20.
Os materiais da sub-base devem apresentar uma das seguintes
características:
Tipos I II
Peneiras A B C D E F
#
2” 100 100 - - - -
1” - 75–90 100 100 100 100
3/8” 30- 40-75 50–85 60-100 - -
65
N˚ 4 25- 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100
55
N˚ 10 15- 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100
40
N˚ 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70
N˚ 200 2-8 5-20 5-15 10-25 6-20 8-25
8
O grau de compactação devera ser o mínimo de 100% em relação
à massa especifica aparente, seca máxima, obtida no ensaio do
D.N.E.R. (atual D.N.I.T.)– ME 092-94, e o teor de umidade deverá
ser ótimo do ensaio +-2%.
9
65
N˚ 4 25- 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100
55
N˚ 10 15- 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100
40
N˚ 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70
N˚ 200 2-8 5-20 5-15 10-25 6-20 8-25
10
a ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo
direito.
4.4 IMPRIMAÇÃO:
Consiste a imprimação de uma camada de material betuminoso
sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um
revestimento betuminoso qualquer, objetivando:
• Aumentar a coesão da superfície da base pela penetração
do material Betuminoso empregado.
• Promover condições de aderência entre a base e o
revestimento;
• Impermeabilizar a base.
4.4.2 – Execução:
• Os equipamentos deverão ser examinados pela
fiscalização antes do início da obra, em de
desconformidade com as normas não será dada às ordens
de serviços até que solucione o problema.
• Deverá ser feita a varredura na base para eliminar o pó
e material solto, aplicando-se em seguida o material
betuminoso, observando-se que a temperatura ambiente
não deverá ser inferior a 10° C, evitando-se que o
processamento não seja feito em dias chuvosos ou com
perspectivas de chuvas.
• A pista imprimada deverá ficar bloqueada ao acesso de
carro por 48 horas estando pronta para o recebimento do
tratamento superficial após este período.
11
• A emulsão asfáltica não poderá ser aplicada sob dias
chuvosos ou sobre a base imprimada contendo pó e/ou
materiais orgânicos como folhas de arvores ou ainda
qualquer tipo de material estranho que venha a diminuir
a aderência entre as camadas;
• Não poderá haver qualquer tipo de falhas de aplicação
que por aventura vier a formar possível defeito na
pista.
• Aplicação da primeira camada de agregado graúdo de
acordo com a faixa granulométrica a taxa especificada a
frente.
• O agregado deverá estar livre de pó ou qualquer tipo de
material que não seja constituído de sua matéria prima;
• Não poderá haver excesso ou falta de material que em
desconformidade venha a causar falhar de resistência no
pavimento;
• Compactação da primeira camada de forma a comprimir os
agregados junto à emulsão asfáltica e a base já
imprimada, causando assim um cravamento dos grãos à
base;
• Aplicação do segundo banho de emulsão asfáltica sobre a
primeira camada de acordo com as taxa de projetos e
seguindo mesmos cuidados da primeira aplicação;
• Aplicação da segunda taxa de agregado de acordo a taxa
granulométrica e a taxa especificada no projeto.
• Compactação da segunda camada de forma a comprimir o
agregado junto a primeira camada;
• Aplicação do terceiro banho de emulsão asfáltica sobre
a Segunda camada de agregados, seguindo todas as
especificações do primeiro e segundo banho, porém de
acordo a taxa de aplicação especifica no projeto;
• Compactação da terceira camada de agregado de forma a
fornecer um perfeito acabamento na superfície.
12
Deverá ser constituído de partículas limpas duras duráveis
isenta de pó, torrões ou qualquer outro tipo de material que não
seja de sua matéria prima;
O desgaste de Los Angeles não deverá ser superior a 40%,
quando não houver, na região, materiais com esta qualidade,
admite-se materiais com valor de desgaste até 50% ou de outro que
utilizado anteriormente tenha apresentado comprovadamente, bom
resultados.
O índice de forma não deverá ser superior a 0,5.
A graduação dos agregados e materiais betuminosos deve
obedecer ao disposto no quando do antigo DERMAT, conforme a
tabela a seguir.
Peneiramento de FAIXAS GRANULOMÉTRICAS
Malhas quadradas (percentagem em peso passando)
COBERTURAS I II III IV
Polegad Mm A B A B A B A
a
1 25 100 100 - - - - -
¾ 19.1 90- 85-100 100 100 100 - -
100
½ 12.70 20-55 0-20 90-100 85-100 100 100 -
3/8 9,50 0-15 0-7 40-70 0-30 85-100 85-100 100
N° 04 4,80 0-5 - 0-15 0-7 10-30 0-10 85-100
10 2,00 - 0-1 0-3 0-1 0-10 0-1 10-40
40 0,42 - - - - - - 0-5
200 0,07 0-2 - 0-2 - 0-2 - 0-2
AGREGADO Kg/m² 22 a 27 13 a 16 8 a 12 6 a 8
13
5.0 – DIMENSIONAMENTO
14
5.2 - DIMENSIONAMENTO QUANTO AO TRÁFEGO
Vm = 59,125 veículos.
15
9 7,0 2,000 14,0
13 4,0 15,000 60,0
EIXO TANDEN
(TON)
19 1,0 15,000 15,0
Então,
FC = 90,6 / 100
FC = 0,906
16
N = 1,99 x 105 operações.
Equaçbão do dimensionamento:
R.kr + B.kb ≥ H20.
R.kr + B.kb + h20.kh20 ≥ Hm.
Assim temos:
2,5x1,2 + Bx1 ≥ 23
B ≥ 20 cm
2,5x1,2 + 20x1 + h20 ≥ 32
h20≥ 9,0 cm
Revestimento = 2,5 cm
Base = 20,0 cm
Sub-base = 9,0 cm
17
- Revestimento em T.S.D. com Capa Selante = espessura 2,5 cm.
- Base em Cascalho (CBR>60) = espessura 15,0 cm.
- Sub-base em Cascalho (CBR>60) = espessura 15,0 cm.
18
6.0 - MEMORIAL DE DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
6.1 - OBJETIVO:
O presente memorial Refere-se a execução de regularização do
sub-leito, da base e sub-base e capa asfáltica de acordo com
especificações técnicas constante no memorial de cálculo.
6.2 - MOBILIZAÇÃO
A firma contratada deverá executar os serviços preliminares
tais como: placas serviços de topografia, capina, destocamento,
substituição remoção ou remanejamento de canalizações existentes,
serviços esses, que a firma contratada deverá inicialmente
providenciar, antes da execução de qualquer obra, e de acordo com
a presente instrução.
Todas as despesas decorrentes da mobilização serão de
responsabilidade da empresa contratada.
6.3.2 – DESCRIÇÃO
• Motoniveladora
• carro-tanque, equipados com conjuntos moto bombas, com
capacidade para distribuir água com pressão regulável
em forma de chuva, capacidade mínima de 20.000 litros;
• Compactadores vibratório CA15 OU CA25:
• Trator de Pneus, c/ Grade de Discos;
• Soquetes manuais, de qualquer tipo aprovado pela
fiscalização;
19
• Pequenas ferramentas, tais como: enxada, pás,
picaretas, etc;
• Outros equipamentos poderão ser usados, uma vez
aprovados pela fiscalização.
6.3.3.1 – Regularização
A superfície do sub-leito deverá ser executada na largura do
projeto com a motoniveladora, de modo que assuma a forma
determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto.
As pedras ou matacões encontrados por ocasião da
regularização deverá ser removida, devendo ser o volume por ele
ocupado, preenchido por solo adjacente.
Será feito o nivelamento do trecho a ser executado, e em
seguida umedecido até que o material atinja o teor de umidade
mais conveniente ao seu adensamento, se houver excesso de umidade
deverá ser feito aeramento com trator de pneus e grade de discos
para atingir o grau de umidade desejado. Caberá a fiscalização a
liberação dos trechos para a compactação.
Nos lugares inacessíveis aos compressores ou onde seu
emprego não for recomendável, a compressão deverá ser feita por
meio de soquetes.
6.3.3.2 – Acabamento
O acabamento poderá ser feito à mão ou a máquina e será
verificado com auxílio da topografia que eventualmente acusará
saliências e depressões a serem corrigidas.
Feitas às correções, caso ainda haja excesso de material
deverá o mesmo ser removido para fora do leito e refeita a
verificação do perfil através da topografia.
Esta operação de acabamento deverá ser repetida até que o
sub-leito se apresente, de acordo com projeto.
Não será permitido trânsito algum sobre o sub-leito já
preparado.
20
O sub-leito preparado deverá ser aprovado pela fiscalização,
para fins de recebimento.
O perfil longitudinal do sub-leito preparado não deverá
afastar-se dos perfis estabelecidos pelo projeto estabelecidos de
mais de l cm, por estaca.
A tolerância para o perfil transversal é a mesma, sendo a
verificação feita com linha, ligada ao nível das estacas.
6.4.2 – Material
O material a ser usado como sub-base deve ser uniforme,
homogêneo e possuir característica (IG e CBR) de acordo com o
memorial de cálculo.
21
projeto, sendo comprimido com equipamento adequado, até que se
apresente lisa e isenta de partes soltas.
As cotas de projetos do eixo longitudinal da sub-base, não
deverão apresentar variações superiores à l, 5 cm.
As cotas de projetos das bordas das seções transversais da
sub-base não deverão apresenta variações superiores a 1 cm.
6.5.1 – IMPERMEABILIZAÇÃO
6.5.2 – OBJETIVO
A imprimação impermeabilizante betuminosa consistirá na
aplicação de material betuminoso de baixa viscosidade,
diretamente sobre a base que irá receber o revestimento
betuminoso.
6.5.4 – MATERIAIS
6.5.5 – Equipamento
O equipamento necessário para a execução da imprimação
impermeabilizante betuminosa, deverá consistir de vassourões
22
manuais ou vassoura mecânica, equipamento para material
betuminoso, quando necessário, distribuidor de material
betuminoso sob pressão e/ou distribuidor manual de material
betuminoso.
23
6.6.1 – TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO COM CAPA SELANTE
POR PENETRAÇÃO INVERTIDA.
Conforme descrito anteriormente no item (4.4 até 4.4.4)
24
b) – Utilizando-se uma régua de madeira graduada, determina-
se o volume de material utilizado com uma tomada de medida antes
e outra após a aplicação.
25
7.0 - PROJETO DE DRENAGEM
7.1. - ELEMENTOS DE CONSULTA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO.
26
ß = 60,5 x S
¶ e
α = µ - (0,577 . ß)
sendo,
S = desvio padrão
µ = média das chuvas de maior intensidade em cada ano.
Assim,
ß = 8,06
α = 93,01
P(1dia;T)-α = -ln.(ln.(1/F.(P(dia;T)))
ß
Sendo:
F(P(dia;T)) = 1 - (1/T)
27
7.4 - DETERMINAÇÕES DAS VAZÕES
Através do Método Racional, a vazão é calculada pela
expressão:
Q = 2.78 . A . F . Im . N
Onde:
2.78 – é um fator numérico de conservação de unidade;
A – Área de contribuição em hectares;
F – Coeficiente de deflúvio;
Im – Intensidade média de chuva;
N – Coeficiente de distribuição;
Q – Descarga ou vazão em l/s.
28
- Superfície de Telhados: 0,70 a 0,95 (25,0%).
- Pavimentos: 0,40 a 0,90 (25,0%)
- Superfícies não pavimentadas, quintais e lotes vazios:
0,10 a 0,30 (50,0%).
Q = 70 x D2 x D2/3 x I
4 4
29
Onde:
D= diâmetro da tubulação;
Q= vazão;
I= inclinação da tubulação.
V = RH2/3 x i
n
Onde:
D
RH – raio hidráulico ⇒ RH = ;
4
I – inclinação do trecho;
N – coeficiente de rugosidade foi adotado n = 0,013
7.7.4 - Tempo de galeria.
L
T =
v
Onde:
L = comprimento;
v = velocidade.
30
8.0 MEMORIAL DESCRITIVO
8.2 PROJETOS
Os projetos foram executados de acordo com precipitações e
topografia local. Os dados de cálculo encontram-se exposto no
memorial de calculo.
8.5 TUBULAÇÕES
A tubulação utilizada deverá seguir os diâmetros
especificados em projeto. Os tubos utilizados deverão ser do tipo
pré-moldado tipo macho-fêmea, armados nos diâmetros de 0,60
metros acima, apresentar Fck maior que 15 MPA e segundo NBR
9793/87 Classe CA – 1.
31
A brita utilizada para fabricação dos tubos deverá ser
homogênea, não sendo permitido matéria orgânica, torrões ou
qualquer material estranho à sua matéria prima.
A areia utilizada na fabricação dos tubos deverá ter
granulometria média ou grossa, não sendo permitido areia com
matéria orgânica, argila ou qualquer outro material estranho a
sua matéria prima.
O cimento utilizado na fabricação dos tubos deverá ser da
marca ITAÚ ou similar, seu armazenamento deverá ser feito em
local seco e ventilado, livre de infiltrações ou qualquer tipo de
contato com a água.
O concreto não deverá ser utilizado na fabricação de tubos
quando após sua preparação ultrapassar 02 (duas) horas, (término
da pega).
32
8.8 REATERRO DAS VALAS
O reaterro será executado com o mesmo material da escavação
até a cota da geratriz superior dos tubos, e observando a
correção de umidade para posterior compactação, deverá ser
preenchida a vala com material até a superfície dos tubos e em
seguida compactado com compactador mecânico de no mínimo 300 Kg.
Acima das tubulações, deverá ser executada camada de
reaterro com camada de 20 cm no máximo, com material de suporte
maior que o do sub-leito, e compactados em umidade ideal, até que
se complete o nível do local.
33
Em caso de utilização de formas metálicas, estas deverão
estar em perfeitas condições de uso, sendo que não será permitida
a utilização de formas amassadas, desalinhadas, furadas e com
resíduos de concreto curado em seu interior. As formas antes de
serem utilizadas deverão receber um banho de óleo queimado no seu
interior para que exista perfeita desforma. Em caso de utilização
de formas de madeiras estas deverão ser utilizadas no máximo 5
vezes, estar em perfeitas condições de uso e seu travamento
deverá ser de sarrafo de cedrinho de 2,5x5 cm cravados ao chão e
fixos nas formas, espaçados a cada 50 centímetros.
34
9 - MEMORIAL DESCRITIVO DA SINALIZAÇÃO VIÁRIA
35
• Os materiais a serem utilizados na execução da sinalização
horizontal com tinta acrílica deverão atender a NBR-11862 da
ABNT
• Deverão ser aspergidas as micro esferas de vidro Tipo II
(DROP ON) na quantidade mínima de 300g/m² (trezentos gramas
por metro quadrado) de pintura realizada, seguindo as
determinações da NBR – 6831 da ABNT
• O aparelho que medirá a retrorrefletância é o MIROLUX 12
• Cada ensaio deverá ser executado imediatamente antes da
liberação do tráfego e após a varrição para a retirada do
excesso de micro esferas
• Os valores definidos para retrorrefletância são de 200
mcd/lux.m² para a cor branca de 150 mcd/lux.m² para a cor
amarela.
36
Equipamentos para aplicação
Garantia
37
• Aplicação de massa termoplástica com fornecimento de material
por extrusão, com ligante variando entre 18% e 22% na mistura
de cor branca com um mínimo de TIO², micro esferas de vidro
inclusas variando entre 20% e 30% no volume da massa total
• A espessura após a aplicação será de 2,5 a 3,0mm e a massa
termoplástica deverá ter massa específica variando entre 1,85 e
2,25g/cm³
• Ponto de amolecimento superior a 90ºC
• Deslizamento máximo de 3%
• Resistência à abrasão de no máximo 0,4g e durabilidade mínima
de 36 meses.
38
• Fixação com parafuso de aço galvanizado de 1¼ X 4”
• Face posterior contendo data de fabricação e logomarca da
Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano – SMTU.
39
10 – RAMPAS DE ACESSIBILIDADE
40
11.0 – BIBLIOGRAFIA
41
12.0 - ANEXOS
42