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UPA NACIONAL

CADERNO DE ENCARGOS

TERRAPLENAGEM E GEOMETRIA

JUNHO / 2020
SUMÁRIO
1. SERVIÇO ..................................................................................................................... 3

1.1. CONCEITO .............................................................................................................. 3

1.2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.................................................................................... 3

1.3. NORMAS E LEGISLAÇÃO ........................................................................................ 5

1.4. PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO .......................................................................... 5

Terraplenagem ............................................................................................................. 5

1.4.1 Desmatamento, Destocamento e Limpeza ......................................................... 5

1.4.2 Execução de Cortes.............................................................................................. 5

1.4.3 Execução dos Aterros .......................................................................................... 7

1.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO: ....................................................................................... 9

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PROJETO DE TERRAPLENAGEM E GEOMETRIA

1. SERVIÇO

1.1. CONCEITO

Terraplenagem consiste no conjunto de técnicas que visam à busca pela


conformação ideal para que o terreno receba a implantação de edificações ou
paisagismo.
Composta pelas ações de corte aterro a terraplenagem possibilita a otimização do
uso dos espaços, bem como garante a estabilidade dos mesmos.

1.2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

O projeto de terraplenagem foi desenvolvido com base nas informações


provenientes dos projetos arquitetônicos e das visitas “in loco”.
O objetivo do referido projeto é garantir a otimização dos volumes de corte e
aterro e garantir a implantação das edificações projetadas.
A terraplenagem projetada será desenvolvida por processos mecanizados.
Constará basicamente da abertura dos cortes e a execução dos aterros para a
implantação das edificações.
Os principais elementos usados na execução do projeto de terraplenagem são os
seguintes:
• Perfil dos greides projetados;

• Desenho das seções transversais gabaritadas, do Projeto Geométrico;

• Levantamento topográfico;

• Características geotécnicas realizadas em inspeção visual de campo;

• máxima seca.

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Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação deverão
ser escarificados, homogeneizados, levados a umidade ótima adequada e novamente
compactada até atingir o grau de compactação exigido.
Deverão ser adotados os seguintes procedimentos: um ensaio de
compactação, segundo o método DNER-ME 129 para cada 1000m3 de material do
corpo de aterro;
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 129 para cada 200
m3 de material de camada final de aterro;
Um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (DNER-ME
122), e do limite de plasticidade (DNER-ME 082) para o corpo de aterro, para todo o
grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea a, do
método de ensaio;
Um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (DNER-ME
122), e do limite de plasticidade (DNER-ME 082) para as camadas finais do aterro, para
todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a
alínea b, do método de ensaio;
Um ensaio de Índice de Suporte Califórnia, com energia do Método DNER-ME
49 para camada final, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de
compactação, segundo a alínea b, do método de ensaio.
Serão executados ensaios de massa especifica aparente seca “in situ“ em locais
previamente determinados pela fiscalização da obra de acordo com as normas do DNIT
para cada camada específica a ser liberada.
O controle geométrico do acabamento da plataforma de aterro será procedido
mecanicamente de forma a alcançar a conformação do projeto, admitidas as
tolerâncias seguintes:
Variação da altura máxima de ± 0,02m;
O controle deverá ser feito por nivelamento geométrico.

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1.3. NORMAS E LEGISLAÇÃO

O presente projeto atenderá às normas concernentes aos serviços de


Terraplenagem e áreas correlatas em questão podendo-se destacar as NBR’s:
NBR 11682/1991 – Estabilidade de encostas e taludes;
NBR 13532/1995 – Elaboração de Projetos de edificações;
NBR 13133/1994 – Execução de Levantamento topográfico;
NBR 9732/1987 – Projetos de Terraplenagem;

1.4. PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO

Terraplenagem

Os serviços de terraplenagem compreendem as atividades de: desmatamento,


destocamento, limpeza, execução de cortes e aterros para as obras de implantação
dos acessos e edificações.

1.4.1 Desmatamento, Destocamento e Limpeza

Os serviços de desmatamento, destocamento, demolição, e limpeza,


compreendem os serviços preliminares, conforme especificação DNER-ES-T-278/97,
objetivam a remoção nas áreas destinadas a implantação do platô e do acesso de
obstruções naturais e artificiais, porventura existentes, tais como: árvores, arbustos,
tocos, raízes, entulhos e estruturas de qualquer natureza.
Todo o material proveniente do desmatamento, destocamento e limpeza serão
removidos para bota-fora aprovado pelo órgão responsável.

1.4.2 Execução de Cortes

Os cortes serão executados conforme a norma do DNER-ES-280/97 e ocorreram


onde a implantação requerer a escavação do material constituinte do terreno natural

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ao longo da projeção da obra e dentro dos limites das seções de projeto, “ off sets “ ,
que definem o corpo do terrapleno.
As operações de cortes compreendem:
a) Escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide da
terraplanagem indicado no projeto;
b) Escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno natural, em
espessuras abaixo do greide de terraplenagem igual a 40 cm , se ocorrer rocha ou
rocha em decomposição ou a 60 cm se ocorrer solos de alta expansão , baixa
capacidade de suporte ou solo orgânico;
c) Transporte do material escavado para aterros ou bota-foras;
d) Retirada do material de má qualidade, se ocorrer, visando o preparo das fundações
de aterro.
Da execução dos cortes:
Estes materiais escavados, caso adequados, serão transportados para os pontos
de aterro, nos volumes necessários aos mesmos, e, no caso de materiais rejeitados ou
excedentes, esses solos serão transportados para o mesmo bota-fora dos materiais
provenientes do Desmatamento, Destocamento e Limpeza.
Os taludes dos cortes deverão apresentar, após a operação de terraplanagem, a
inclinação indicada em projeto e uma superfície desempenada, obtida pela normal
utilização do equipamento de escavação.
Para proteção dos taludes de corte, contra os efeitos da erosão, deverão ser
plantadas gramíneas em toda a superfície do talude e em mais uma faixa externa de 01
(um) metro em todo o perímetro do talude.
O plantio das gramíneas será executado após o preparo do terreno e o
espalhamento de uma camada de 5 cm (mínimo) de terra vegetal, que será
incorporada de adubo químico ou orgânico.
A gramínea será plantada em mudas ou leivas, devendo então ser processada
uma irrigação regular, que garanta a sobrevivência das mudas, e de forma tal que não
comprometa a estabilidade do talude.

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1.4.3 Execução dos Aterros

Os Aterros serão executados conforme a norma do DNER-ES-282/97 e


ocorreram onde a implantação requerer o deposito de materiais proveniente de cortes
para atingir as cotas previstas em projeto e dentro dos limites das seções de projeto,
“off sets “ , que definem o corpo do terrapleno.
As operações de aterro compreendem:
a) Descarga, o espalhamento, o conveniente umedecimento ou aeração, e a
compactação dos materiais oriundos do corte, para a construção do corpo do aterro,
até 0,60 m abaixo da cota correspondente ao greide de terraplenagem. As condições a
serem obedecidas para a compactação são objetos da norma DNER-ES-282/97.
b) Descarga, o espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou
aeração, e a compactação dos materiais selecionados oriundos do corte, para a
construção da camada final do aterro, até a cota correspondente ao greide de
terraplenagem. As condições a serem obedecidas para a compactação são objeto da
norma DNER-ES-282/97.
Da execução dos aterros:
Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micácea e
diatomácea. As turfas e as argilas orgânicas não poderão ser utilizadas.
Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos que
tenham baixa capacidade de suporte e expansão maior que 4%.
A camada final dos aterros deverá ser construída de solos selecionados, não
sendo aceito o uso de solos com expansão maior que 2%.
No caso de aterros sobre as encostas, estas deverão ser escarificadas com um
trator de lâminas, produzindo ranhuras em forma de degraus, acompanhando as
curvas de nível.
O lançamento do material para a construção dos aterros será feito em camadas
sucessivas, em toda a largura da seção transversal do aterro, e em extensões que
permitam seu umedecimento e compactação sem variações.

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A espessura de cada camada compactada não deverá ultrapassar de 0,30 m e
para as três camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar de 0,20 m.
A compactação das camadas deverá ser executada na umidade ótima, para se
obter a massa especifica aparente seca correspondente a 95% para as camadas
inferiores e 100% para as Três camadas finais.
A inclinação dos taludes de aterro será obrigatoriamente a indicada no projeto
de terraplenagem.
A proteção do talude de aterro será feita com o plantio de gramíneas em toda a
extensão do talude e na faixa externa ao perímetro, em uma largura de 01 (um) metro.

O plantio de gramíneas se fará conforme descrito na especificação de CORTES.


Para os aterros será exigido um controle tecnológico compreendendo:

a. 01 ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 129/94 para cada 1000 m3


de material do corpo de aterro;
b. 01 ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 129/94 para cada 200 m3
de material de camada final de aterro;
c. 01 ensaio de granulométrica (DNER-ME 080/94), do limite de liquidez (DNER-ME
122/94 ) , e do limite de plasticidade ( DNER-ME 082/94 ) para o corpo de aterro , para
todo o grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação , segundo a
alínea a ;

d. 01 ensaio de granulométrica (DNER-ME 080/94), do limite de liquidez (DNER-ME


122/94), e do limite de plasticidade (DNER-ME 082/94) para as camadas finais do
aterro, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação ,
segundo a alínea b ;
e. 01 ensaio de Índice de Suporte Califórnia, com energia do Método DNER-ME 49/94
para camada final, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de
compactação, segundo a alínea b;

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f. Serão executados ensaios de massa especifica aparente seca “ in situ “ em locais
escolhidos aleatoriamente, por camada,distribuídos regulamente ao longo do
segmento, pelos métodos de ensaios DNER-ME-092/94 e DNER-ME-037/94. Para
volumes de no máximo 1200M3 no corpo do aterro ou 800M3 para as camadas finais,
deverão ser feitas pelo menos 5 (cinco) determinações para o cálculo do grau de
compactação.

1.5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO:


Para a medição dos serviços propostos em projeto serão utilizados os seguintes
itens:

• Escavação e carga mecanizada em material de 1ª categoria.


• Descarga mecânica de material de qualquer natureza sobre caminhão.
• Transporte de material de qualquer natureza< 20 km.
• Aterro compactado com rolo vibratório.
• Espalhamento de Material.

Belo Horizonte, 15 de junho de 2020.

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Responsável Técnico: José Orlando Pereira Lopes


Título Profissional: Engenheiro Civil
CREA/CAU: 147.922/D

Nome Empresa: PRISMA ENGENHARIA E TOPOGRAFIA LTDA.

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