Et de H00 004 - A

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CDIGO REV.

ET-DE-H00/004 A
EMISSO FOLHA
ESPECIFICAO TCNICA maio/2006 1 de 7

Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
TTULO
REATERROS
RGO
DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE
Reaterros. Bueiros. Drenagem.
APROVAO PROCESSO
PR 010970/18/DE/2006
DOCUMENTOS DE REFERNCIA
DERSA - DESENVOLVIMENTO RODOVIRIO S.A. ET-Q0/014. Escavao e Reaterro para Dispositivos de
Drenagem. So Paulo, 1997.
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DO ESTADO DO PARAN. DER/PR ES-D 09/05. Drena-
gem: Bueiros Tubulares de Concreto. Curitiba, Paran, 2005











OBSERVAES



REVISO DATA DISCRIMINAO





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ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) maio/2006 2 de 7

Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda
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NDICE
1 OBJETIVO .....................................................................................................................................3
2 DEFINIO ..................................................................................................................................3
3 MATERIAIS ..................................................................................................................................3
4 EQUIPAMENTOS .........................................................................................................................3
5 EXECUO ..................................................................................................................................3
6 CONTROLE ...................................................................................................................................4
6.1 Controle dos Materiais ...............................................................................................................4
6.2 Controle da Execuo .................................................................................................................4
6.3 Controle Geomtrico e de Acabamento .....................................................................................4
7 ACEITAO .................................................................................................................................4
7.1 Execuo ....................................................................................................................................4
8 CONTROLE AMBIENTAL ..........................................................................................................5
9 CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO ............................................................................5
10 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ...........................................................................................5
ANEXO A CONTROLE ESTATSTICO ..........................................................................................6


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1 OBJETIVO
Definir os critrios que orientam a execuo, aceitao e medio de reaterro das valas dos
dispositivos de drenagem, em obras rodovirias sob a jurisdio do Departamento de Estra-
das de Rodagem do Estado de So Paulo DER/SP.
2 DEFINIO
O reaterro de valas dos dispositivos de drenagem consiste no enchimento de valas dos dis-
positivos de drenagem com solo devidamente compactado.
3 MATERIAIS
O solo destinado ao reaterro de valas deve ser, preferencialmente, o prprio material da es-
cavao da vala, desde que este seja de boa qualidade. Caso contrrio o material deve ser
importado.
O solo para reaterro deve:
- possuir CBR 2% e expanso < 4%;
- ser isento de matria orgnica.
No se admite a utilizao de materiais de qualidade inferior ao do terreno adjacente.
4 EQUIPAMENTOS
Antes do inicio dos servios, todo equipamento deve ser inspecionado e aprovado pelo
DER/SP.
Os equipamentos bsicos necessrios ao servio de reaterro de vala compreendem:
a) compactadores manuais: placas vibratrias ou sapos mecnicos;
b) equipamentos manuais: ps, enchadas, soquetes etc.
5 EXECUO
A compactao do material de reaterro deve ser executada em camadas individuais de 15,0
cm de espessura, com sapos mecnicos, placas vibratrias ou soquetes manuais.
O equipamento utilizado deve ser compatvel com as dimenses de trabalho entre as linhas
de tubos de bueiros duplos ou triplos. Deve ser dada ateno especial compactao junto
s paredes dos tubos, de forma a no danific-los.
O reaterro deve prosseguir at atingir a espessura de, no mnimo, 60,0 cm da geratriz supe-
rior externa do corpo do bueiro, ou atingir a cota prevista em projeto.
A variao do teor de umidade admitido para o material de reaterro de -2% a +1% em re-
lao umidade tima de compactao, e o grau de compactao mnimo exigido de 95%
em relao massa especfica aparente seca mxima, determinada conforme NBR 7182
(1)
,

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na energia normal.
6 CONTROLE
6.1 Controle dos Materiais
Os solos utilizados no reaterro devem ser submetidos ao ensaio de ensaio de CBR, conforme
NBR 9895
(2)
com determinao da expanso, na energia normal; 1 ensaio a cada 1.500 m
de vala, ou na freqncia fixada pela fiscalizao.
6.2 Controle da Execuo
O controle da execuo do reaterro deve ser realizado pelos seguintes procedimentos:
a) determinao da massa especfica aparente seca mxima e umidade tima, conforme
NBR 7182
(1)
, na energia normal, com amostras coletadas na pista, 1 ensaio a cada 500
m de vala; ou na freqncia fixada pela fiscalizao;
b) determinao do teor de umidade com umidmetro Speedy, conforme DER/SP M
145
(3)
, ou similar, a cada 350 m de vala. Se a umidade estiver compreendida no iner-
valo de 2,0 % a + 1,0 % da umidade tima o material pode ser liberado para com-
pactao;
c) determinao, aps o trmino da compactao, da umidade e da massa especfica a-
parente seca in situ, de acordo com NBR 7185
(4)
, e o respectivo grau de compactao,
em relao aos valores obtidos na alnea a, 1 determinao a cada 350 m de vala
compactada, ou na freqncia fixada pela fiscalizao.
6.3 Controle Geomtrico e de Acabamento
A espessura da camada e as diferenas de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento
da seo transversal, a cada 20 m, conforme nota de servio.
7 ACEITAO
Os servios so aceitos e passveis de medio desde que atendam simultaneamente as exi-
gncias de materiais e de execuo, estabelecidas nesta especificao e discriminadas as se-
guir.
7.1 Execuo
7.1.1 Compactao
O grau de compactao aceito desde que no sejam obtidos valores individuais inferiores a
95%, ou os valores de grau de compactao, analisados estatisticamente para conjuntos de
no mnimo 4 e no mximo 10 amostras, atravs da equao 3 do anexo A, sejam iguais ou
superiores a 95%.



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7.1.2 Geometria
A geometria aceita desde que as dimenses das sees transversais, obtidos aps as opera-
es de reaterro, atendam s sees especificadas no projeto.
8 CONTROLE AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se proteo de corpos dgua, da vegeta-
o lindeira e segurana viria.
O material excedente do reaterro deve ser transportado para local pr-definido em conjunto
com a fiscalizao, sendo vedado seu lanamento na faixa de domnio, nas reas lindeiras,
no leito dos rios e em quaisquer outros locais onde possam causar prejuzos ambientais;
Devem ser atendidas, no que couber, as recomendaes ambientais do DER/SP, referentes
s obras e servios de drenagem e pavimentao.
9 CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO
O servio medido em metro cbico (m) de camada acabada, cujo volume calculado
multiplicando-se as extenses obtidas a partir do estaqueamento pela rea da seo transver-
sal de projeto.
O servio recebido e medido da forma descrita pago conforme o preo unitrio contratual
respectivo, no qual esto includos: a mo de obra com encargos sociais, BDI, equipamen-
tos, controle de qualidade e eventuais necessrios completa execuo dos servios, de
forma a atender ao projeto e s especificaes tcnicas.
DESIGNAO UNIDADE
24.12.08 Compactao manual com reaterro, solo local m
10 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
1 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 7182. Solo Ensaio
de compactao. Rio de Janeiro, 1986.
2 ____. NBR 9895. Solo ndice de Suporte Califrnia. Rio de Janeiro, 1987.
3 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SO PAU-
LO. DER-SP M 145. Mtodo de determinao da umidade de solos pelo speedy. So
Paulo, 1960.
4 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 7185. Determinao
da massa especfica aparente in situ, com emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro,
1986.
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ANEXO A CONTROLE ESTATSTICO



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Tabela A-1 Controle Estatstico
Parmetro


1 - Mdia aritmtica da amostra ( X)


N
X
X
i
=

Onde:
X
i
=valor individual da amostra
N =n
o
de determinaes efetuadas
K = coeficiente unilateral tabelado em funo do nmero
de amostras
K
1
=

coeficiente bilateral tabelado em funo do nmero
de determinaes
LSE =limite superior especificado
LIE =limite inferior especificado
2 Desvio-padro da amostra (S)
1 N
) X X (
S
2
i

=


Controle Unilateral
3 - controle pelo limite inferior
LIE KS X X =
ou
4- controle pelo limite superior
LSE KS X X + =
Controle Bilateral
5 - controle pelo limite inferior e
superior
LIE S K X X =
1

e
LSE S
1
K X X + =



Tabela A-2 Valores K Tolerncia Unilateral e K1 Tolerncia Bilateral
N K
K
1

N K
K
1

N K
K
1

4 0,95 1,34 10 0,77 1,12 25 0,67 1,00
5 0,89 1,27 12 0,75 1,09 30 0,66 0,99
6 0,85 1,22 14 0,73 1,07 40 0,64 0,97
7 0,82 1,19 16 0,71 1,05 50 0,63 0,96
8 0,80 1,16 18 0,70 1,04 100 0,60 0,92
9 0,78 1,14 20 0,69 1,03

0,52 0,84
_____________

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