Eixo 3 - Ciclo 1
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TRATAMENTO
Depois da doença determinada, como
proceder?
A descoberta de novos tratamentos exige
fontes mais ricas de possibilidades
promissoras
Ideias acerca do tratamento são chamadas de
hipóteses
Nos relatos de casos temos a descrição CAUSA
detalhada de um único ou de vários casos Em que circunstâncias podemos passar de uma
O tratamento é qualquer intervenção cuja associação observada para um veredito de
intenção seja melhorar o curso da doença causalidade?
Estudos Observacionais e Estudos de Causa é qualquer coisa que produza um efeito
Intervenção (ensaios clínicos) ou um resultado
A causa, na prática clínica, orienta a prevenção
IDEIAS E EVIDÊNCIAS diagnóstica e tratamento
Tipos de causas: tratáveis ou reversíveis
(preferências) e causas imutáveis
Na medicina clínica a compreensão das
relações causais além de evidencias empríricas
e que somente é mutável após novas
evidencias
Melhores evidencias para uma relação de
causa e efeito vêm dos ensaios clínicos
randomizados. Estudos ecológicos ou estudos
PREVENÇÃO
agregados de risco são úteis para levantar
A maioria dos médicos querem curar a doença, hipótese causais
mas a maioria dos pacientes preferem não
contrair a doença, ou preferem que a causa Quais aspectos dos achados de pesquisa apoiam uma
seja descoberta para assim evita-la relação de causa e efeito quando somente estudos
observacionais estão disponíveis?
EGCS VI – Isadora Furtado - XXIX
EXEMPLO
PubMed
MEDLINE
EMBASE
Cochrane
Periódicos da Capes
BVS PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE
SCOPUS 1. CENÁRIO CLÍNICO: Pergunta Informação
2. BUSCA DA INFORMAÇÃO: Identificação
3. ANALISAR A EVIDENCIA Seleção
Abundância de artigos científicos disponível, a 3. AVALIAR CRITICAMENTE: Validade,
qualidade desse material é variável. Significância, Aplicabilidade
Testá-las quanto à validade, à aplicabilidade e à 4. SÍNTESE DA INFORMAÇÃO: Força da
relevância clínica. evidência
5. RESOLUÇÃO DO CENÁRIO: Aplicação dos
Diversas ferramentas para análise de artigos científicos resultado
2. DIRETRIZES
Tiram conclusões de estudos primários sobre
como os médicos devem se comportar (o que devem
fazer)
3. ANÁLISES DE DECISÃO
Utilizam os resultados de estudos primários para
gerar árvores de probabilidade para serem usadas por
profissionais da saúde e pacientes na tomada de decisões
sobre manejo clínico ou alocação de recursos
4. ANÁLISE ECONÔMICA
AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE
Utilizam os resultados de estudos primários para
(ATS)
indicar se um curso particular de ação é um bom uso dos
recursos. ATS é uma ferramenta de auxílio aos
formuladores de política nas decisões relacionadas à
NÍVEL DE EVIDÊNCIA
tecnologia em saúde.
CLASSIFICAÇÃO DE TECNOLOGIA EM
SAÚDE
Diagnóstica
Terapêutica
Profilática – Preventiva
Auxílio à gestão
TECNOLOGIA EM SAÚDE
Técnicas, drogas, insumos, equipamentos e
procedimentos utilizados pelos profissionais de saúde na
OBS: Não se coloca uma metanálise mal feita ou um prestação de assistência médica aos indivíduos e os
ensaio clínico randomizado com erros metodológicos sistemas (infraestrutura e sua organização) nos quais tal
graves acima de um estudo de coorte grande e bem assistência é fornecida
definido.
INCORPORAR TECNOLOGIA EM SAÚDE
Muitos estudos importantes e válidos no campo
de pesquisa qualitativa não estão nessa hierarquia da Atendendo a princípios de equidade:
evidência.
Quem irá se beneficiar
Quem deverá arcar com os custos envolvidos
Quem ficaria sem cobertura para seu problema
de saúde.
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1. TRATAMENTO
Testar a eficácia dos ttos farmacológicos,
procedimentos cirúrgicos, métodos de educação do
paciente ou outras intervenções - Ensaios clínicos
controlados OBS: Não se coloca uma metanálise mal feita ou um
ensaio clínico randomizado com erros metodológicos
2. DIAGNÓSTICOS graves acima de um estudo de coorte grande e bem
Demostrar se um novo teste de diagnóstico é definido.
válido (confiável) e reproduzível (podemos obter os Muitos estudos importantes e válidos no campo
mesmos resultados todas as vezes) - Estudos transversal de pesquisa qualitativa não estão nessa hierarquia da
3. PROGNÓSTICOS evidência.
2. DIRETRIZES
Tiram conclusões de estudos primários sobre
como os médicos devem se comportar (o que devem
fazer)
3. ANÁLISES DE DECISÃO
Utilizam os resultados de estudos primários para
gerar árvores de probabilidade para serem usadas por
profissionais da saúde e pacientes na tomada de decisões
sobre manejo clínico ou alocação de recursos
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REVISÃO DE LITERATURA CARACTERÍSTICAS PARA REVISÃO
SISTEMÁTICA
A Revisão de Literatura refere-se à
Critérios explícitos para a inclusão e exclusão
fundamentação teórica que você irá para tratar o
dos estudos;
tema e o problema de pesquisa. Por meio da análise da
literatura publicada você irá traçar um quadro Lista completa dos estudos identificados,
assim como uma apresentação clara das
teórico e fará a estruturação conceitual que dará
características de cada estudo incluída e uma
sustentação ao desenvolvimento da pesquisa.
análise da qualidade metodológica.
Estruturar, conceituar um cenário. Ela dá uma Informe estruturado da revisão inclui, os
base de estruturação de conhecimento. objetivos descrevendo os métodos e materiais,
assim como reportando os resultados.
Colaboração: dois ou mais autores.
PROCESSO PARA A RS
PARÂMETROS E MÉTODOS DE
ANÁLISE DAS VARIÁVEIS
Na utilização do parâmetro clínico-
epidemiológico, deve-se primeiramente
determinar se os dados são dicotômicos
(sim/não, presente/ausente, etc.) ou contínuos
(pressão arterial, peso, etc.).
Variáveis binárias podem ser combinadas em
medidas como OR, RR e NNT.
Tanto o OR como o RR são medidas de
eficácia da intervenção, já o NNT informa o A questão de pesquisa é mais ampla do que
impacto clínico. aquela que gera uma revisão sistemática, pois
pode reunir vários tipos de estudos
DADOS CONTÍNUOS PODEM SER (teóricos/quant/quali)
SUMARIZADOS EM MÉDIAS ENTRE OS Busca, avalia criticamente e sintetiza o
GRUPOS. conhecimento
1. Em metanálise de estudos diagnósticos, os Combina dados da literatura teórica e empírica
resultados podem ser sumarizados como
A metodologia para se realizar uma revisão
sensibilidade, especificidade e likelihood
integrativa é parecida com a metodologia da
ratios.
revisão sistemática. As principais diferenças
2. Em metanálise de estudos observacionais, os são:
resultados são sumarizados como RR e OR.
A revisão integrativa permite a inclusão de
3. Em metanálise de estudos prognósticos
estudos de diferentes delineamentos (estudos
utiliza-se hazard ratio e medidas de tempo para
primários e teóricos)
um evento.
O resultado final de uma metanálise é
representado em um gráfico chamado “Forest plot”.
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VANTAGENS DE UMA REVISÃO ETAPAS DE UMA CONSTRUÇÃO DE
INTEGRATIVA UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Reconhecimento dos profissionais que mais Identificação do tema e seleção da hipótese ou
investigam determinado assunto questão de pesquisa;
Separação entre as descobertas científicas e Estabelecimento de critérios para inclusão e
as opiniões e ideias exclusão de estudos/amostragem ou busca na
Descrição do conhecimento especializado no literatura;
seu estado atual Definição das informações a serem extraídas
Promoção de impacto sobre a prática clinica dos estudos selecionados/ categorização dos
estudos;
“Além disso, a revisão integrativa proporciona
Avaliação dos estudos incluídos;
aos profissionais de saúde dados relevantes de um
Interpretação dos resultados; e apresentação da
determinado assunto, em diferentes lugares e
revisão/síntese do conhecimento.
momentos, mantendo-os atualizados e facilitando as
mudanças na prática clínica como consequência da REVISÃO NARRATIVA
pesquisa” (MENDES, 2008).
EXEMPLOS
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Do Relato de caso ao Ensaio Clínico Randomizado: uma visão geral das diretrizes
Apresentação de uma ferramenta para avaliação crítica dos Ensaios Clínicos Randomizados
O QUE É UM RELATO DE CASO E UMA SÉRIE DE CASOS?
Um relato de caso é um estudo observacional descritivo, que tem como propósito descrever de forma
detalhada um problema clínico experimentado por um ou mais pacientes para fins médicos, científicos ou educativos.
Ou seja, é a descrição do curso da doença em um pequeno número de pacientes, sendo:
A publicação de relatos de casos ou série de casos na literatura científica forneceu marcos importantes no
conhecimento sobre os efeitos colaterais da talidomida no final da década de 1950, sobre a AIDS na década de 1980 e
sobre as infecções pelo vírus Zika, em 2015, no Brasil, por exemplo.
Esse tipo de publicação pode ser um alerta inicial para os efeitos colaterais que não foram previstos em
estudos experimentais com animais e em estudos clínicos antes da aprovação do medicamento para o mercado. Um
exemplo disso, como citado anteriormente, foi a talidomida. Liberada para o tratamento de náuseas em gestantes, foi
retirada do mercado após a comprovação de que era teratogênica.
Quando vários casos semelhantes em um período curto são anunciados por meio de uma série de casos, pode
ser um alerta de uma epidemia incomum, como no relato de caso publicado em 2015 no The New England Journal of
Medicine referente ao vírus Zika.
Os relatos de casos também são importantes em doenças raras. Quando a avaliação de vários pacientes não é
possível, o relato da experiência do sucesso ou da falha de um determinado tratamento em um único indivíduo pode
servir de aprendizado para um próximo caso.
Em determinadas situações, como as citadas anteriormente, o relato é um estudo inicial para a elaboração de
estudos maiores para a avaliação da relação causal central descrita. Muitas vezes, o relato de apenas um caso não irá
desencadear um estudo mais aprofundado sobre o caso, enquanto uma série de casos pode despertar interesse.
1. Título
2. Palavras-chave
3. Resumo/Abstract
4. Introdução
5. Informações estruturadas referentes aos pacientes: dados gerais, clínicos, diagnósticos, terapêuticos,
seguimento e desfechos – preferencialmente em ordem cronológica
6. Discussão
7. Perspectiva na visão do paciente
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Os relatos de casos têm sido importantes,
de forma histórica, para reconhecer doenças novas
ou raras, para detectar epidemias e para avaliar os
efeitos terapêuticos de um medicamento ou os seus
eventos adversos e os custos das intervenções.
Também são importantes para aprimorar o
conhecimento médico
Apesar disso, muitos avanços terapêuticos
na medicina podem ser suscitados por meio de
descobertas ao acaso, descritas em relatos de casos.
Assim, esse tipo de delineamento continua
apresentando relevância e um papel importante no
progresso da ciência
ENSAIOS CLÍNICOS CONTROLADOS RANDOMIZADOS – ESTUDOS CLÍNICOS
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SIGNIFICÂNCIA X SIGNIFICÂNCIA CLÍNICA
A palavra “significante”, apesar de muito utilizada para descrever um resultado, não implica necessariamente
que tal resultado é de fato “importante”;
Recomenda-se muita cautela na interpretação e tomada de decisões, avaliando a relevância clínica dos
resultados ainda que os valores p sejam pequenos
Suponha, por exemplo, que determinado estudo mostre que o uso de certo medicamento aumente o tempo de
sobrevida de pacientes com certa doença em 15 dias, com valor p = 0,001. Qual a relevância prática desse
resultado? É razoável considerar que há significância clínica nesse achado? Se, por exemplo, o uso da droga
em questão acarretar custos elevados ou efeitos colaterais, podemos dizer que há mais desvantagens do que
vantagens na utilização do medicamento
Significância Estatística Significância Clínica
QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO
As questões que a investigação procura responder são instrumentais na base do desenho dos estudos que as
irão tentar esclarecer:
Questões sobre a eficácia de uma intervenção terapêutica, o desenho ideal é o ensaio clínico aleatorizado,
prospectivo e controlado;
Características diagnósticas de um novo teste (em comparação com o gold standard para aquela patologia)
então deve-se utilizar um estudo seccional cruzado;
Prognóstico, um estudo prospectivo de coorte,
Etiologia, um estudo caso-controle, e assim por diante.
INCONSISTÊNCIA
Estudos, com objetivo de responder uma mesma questão de pesquisa, geralmente apresentam diferenças
clínicas e metodológicas em sua execução. Por exemplo, as populações avaliadas nos estudos podem ser distintas, ou
então, o tempo de seguimento pode ser divergente. Como resultante, podemos observar diferentes efeitos nos estudos
individuais (inconsistência nos resultados), e a medida sumária pode não representar adequadamente o conjunto dos
estudos.
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EVIDENCIAS INDIRETAS
População: os participantes avaliados nos estudos não representam adequadamente a população de interesse
(ex.: gravidade diferente)
Intervenção: as intervenções avaliadas nos estudos diferem daquelas de interesse (ex.: diferentes doses de um
fármaco, ou diferentes técnicas psicoterápicas)
Comparação: conceitualmente é diferente dos demais, uma vez que não é relacionado à questão de pesquisa
(PICO). Ocorre na ausência de comparações diretas entre as alternativas (estudos head to head), como no caso
de estudos de simulação e de multiple treatment comparisons. Nesses casos, são apresentadas estimativas de
efeito geradas por base em comparações indiretas, mias susceptíveis a vieses
Desfecho: os desfechos avaliados não são aqueles de interesse primário para a decisão, como por exemplo, o
uso de desfechos substitutos
IMPRECISÃO
VIÉS DE PUBLICAÇÃO
Estratégia de busca pouco abrangente (ex.: poucas bases de dados, estratégia de busca inadequada, com
potencial de não captar estudos relevantes)
Critérios estatísticos e gráficos podem indicar possibilidade de viés de publicação
Estudos que apresentem conflitos de interesse, como no caso de estudos patrocinados pela indústria
farmacêutica, em especial quando são tamanhos de amostras pequenas, tendem a apresentar resultados
uniformemente positivos.
FORMULAÇÃO DE QUESTÕES CLÍNICAS E DECISÃO PARA DESFECHOS IMPORTANTES
O sistema GRADE necessita de uma clara definição de população, intervenção, comparação e desfechos
(PICO), assim como o cenário no qual a recomendação será implementada.
P – População
I – Intervenção
C – Comparação
O – Outcome/Desfechos
A questão de pesquisa deve ser estruturada,
considerando o acrônimo PICO. Tal estrutura é útil no auxílio
na estratégia de busca.
Pergunta de pesquisa adequada (bem construída)
possibilita a definição correta de que informações (evidencias)
são necessárias para a resolução da questão clínica de
pesquisa, maximiza a recuperação de evidencias nas bases de
dados, foca o escopo da pesquisa e evita a realização de
buscas desnecessárias
PECO
P – População de interesse: paciente ou problema a ser
abordado
E – Exposição: exposição a ser considerada (ex.: fator de
risco, fator prognóstico)
C – Comparador: controle (ex.: não exposição)
O – Desfecho (outcome): desfecho de interesse ou
situação de interesse
Autores sugeriram a substituição da letra I do PICO para E que refere à exposição para adaptar a questão à
avaliação de risco ou prognóstico.
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DESFECHOS CLÍNICOS
O que importa para o seu paciente?
Ventilação mecânica;
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Mortalidade por uma pneumonia;
Internação hospitalar
Cuidado com:
DESFECHO:
Recomendações em relação ao uso de intervenção leva em consideração o balanço entre riscos e benefícios.
São desfechos a serem considerados importantes para o processo de tomada de decisão
Escolha do desfecho relevante para o paciente e não pela informação disponível na literatura
Importância relativa dos desfechos no processo de tomada de decisão
DEFINIÇÕES
Desfechos ou eventos são variáveis que são monitorizados durante um estudo para documentar o impacto que
uma dada intervenção ou exposição tem na saúde de uma dada população. Exemplos típicos de desfechos são
cura, piora clínica e mortalidade.
O Desfecho Primário é a variável que é mais relevante para responder a questão da pesquisa. Idealmente,
essa deve ser centrada no paciente, como qualidade de vida e sobrevida).
Desfechos Secundários são desfechos adicionais monitorados para auxiliar a interpretação dos resultados do
desfecho primário: em nosso exemplo, um aumento na DTC6 está inversamente associado à necessidade de
transplante pulmonar. Eles também podem fornecer dados preliminares para um estudo mais abrangente
Desfechos Substitutos são biomarcadores destinado para substituir um desfecho clínico, por exemplo, a
DTC6 como um marcador de gravidade da HAP. Desfechos substitutos são tipicamente vaiáveis contínuas e
ocorrem antes do desfecho reduzindo custos, duração e tamanho do estudo.
Desfechos Compostos: envolvem múltiplas variáveis. Em nosso cenário prático, o desfecho primário era
composto por vários desfechos clínicos relacionados à progressão da doença. Os desfechos compostos têm a
vantagem de aumentar o poder do estudo quando cada um dos eventos é raro e quando os eventos são
competitivos (pacientes que morrem não podem receber um transplante pulmonar). Entretanto, a interpretação
dos resultados pode ser enganosa: se a intervenção reduz a ocorrência do desfecho composto, isso não
necessariamente significa que ela reduziu a ocorrência de todos os seus componentes
O sistema GRADE classifica a importância relativa dos desfechos em uma escala de 1 a 9, dividindo-os em 3
categorias:
A formulação da pergunta é o primeiro e mais importante passo de uma pesquisa. Ela vai definir qual o tipo de
estudo apropriado, a estratégia e a tática a serem utilizadas
Porém duas características são importantes: se a pergunta é relevante, e a segunda se é possível respondê-la. Pois
apenas com perguntas relevantes e possíveis de responder é que devemos dedicar nosso tempo e raciocínio. As
possibilidades de formulação de perguntas são praticamente infinitas, porém, o tempo e os recursos disponíveis não o são.
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EVIDÊNCIAS
Julgamento:
Estimativa do efeito
Intervalo de confiança do efeito
Confiança na estimativa
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A cada desfecho ele ilustrou e quantificou o poder daquela investigação, olhando somente pelo desfecho
Como forma de maior fundamentação no processo de NÍVEL DE EVIDÊNCIA
decisão clínica devemos:
ECR já iniciam com um nível alto de confiança e qualidade e podem ir perdendo ao longo da avaliação de
seus fatores
Estudos observacionais que iniciam com baixa confiança e qualidade, mas que esta pode ir subindo ao longo
da avaliação de alguns fatores.
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Nesse sistema, o nível de evidência é
quantificado de acordo com a pergunta
(“diagnóstico”, “prognóstico” e “tratamento”)
do clínico e a relação com os desenhos
científicos (diferentes delineamentos).
A graduação da evidência oscila entre “1" e
“5”, sendo que a pontuação “1" parte de
estudos de revisão sistemática (com ou sem
metanálise) e a nota “5” é atribuída somente
pelo mecanismo fisiopatológico, sem estudos
que comprovem o nível de evidência.
Nessa ferramenta de investigação, não existe
detalhadamente o cuidado com os possíveis
erros e vieses na condução dos estudos,
considerando que esses poderiam reduzir a
qualidade científica e, consequentemente o
nível de evidência dos achados.
REFINANDO OS RESULTADOS DE
PESQUISA
Você pode refinar sua pesquisa selecionando
termos nas opções "Filtrar seus resultados" no
lado esquerdo dos resultados da pesquisa. Os
filtros são organizados em Populações,
Intervenções / Comparações e Resultados,
respectivamente. Os filtros também incluem
idades e classificações de intervenção ou
resultado de nível superior.