Ensino 1
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Ensino 1
Área 46:
Ensino
2019
Ministério da Educação (MEC)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Diretoria de Avaliação (DAV)
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SUMÁRIO
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS 4
1. INFRAESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA 4
1.1. INSTALAÇÕES FÍSICAS, LABORATÓRIOS E BIBLIOTECA. 4
1.2. ACESSO À REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES, BASES DE DADOS E A FONTES DE
INFORMAÇÃO MULTIMÍDIA PARA DOCENTES E DISCENTES. 4
1.3. ESPAÇO FÍSICO, MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTO PARA CONDUÇÃO DAS ATIVIDADES
ADMINISTRATIVAS DO CURSO. 4
1.4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES. 4
2. PROPOSTA DO CURSO 4
2.1. HISTÓRICO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROPOSTA DE CURSO. 6
2.2. ADEQUAÇÃO AO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE. 6
2.3. OBJETIVOS. 6
2.4. COERÊNCIA ENTRE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO, LINHAS DE PESQUISA OU ATUAÇÃO, E
PROJETOS. 6
2.5. ESTRUTURA CURRICULAR, DISCIPLINAS E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO. 7
2.6. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE ALUNOS. 7
2.7. QUANTITATIVO DE VAGAS E RELAÇÃO DE ORIENTANDOS POR ORIENTADOR. 7
2.8. FORMAÇÃO PRETENDIDA E PERFIL DO EGRESSO – PARA CURSOS ACADÊMICOS E
PROFISSIONAIS. 7
2.9. REGIMENTO DO CURSO. 8
2.10. OUTRAS CONSIDERAÇÕES. 8
3. CORPO DOCENTE 8
3.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CORPO DOCENTE. 8
3.2. QUANTIDADE MÍNIMA DE DOCENTES PERMANENTES PARA CADA NÍVEL (MESTRADO E
DOUTORADO) E MODALIDADE (ACADÊMICO E PROFISSIONAL) DE CURSO. 8
3.3. REGIME DE DEDICAÇÃO DE DOCENTES PERMANENTES AO CURSO. 9
3.4. QUALIFICAÇÃO MÍNIMA DE DOCENTES PERMANENTES. 9
3.5. VINCULAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA, DIDÁTICA, TÉCNICA OU CIENTÍFICA DO
GRUPO PROPONENTE AO OBJETIVO DA PROPOSTA. 9
3.6. POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DE DOCENTES 9
4. PRODUÇÃO INTELECTUAL 10
4.1. AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO INTELECTUAL 10
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1.2. Acesso à rede mundial de computadores, bases de dados e a fontes de informação multimídia
para docentes e discentes.
1.3. Espaço físico, mobiliário e equipamento para condução das atividades administrativas do curso.
2. Proposta do curso
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As propostas de cursos novos na Área de Ensino, acadêmicos e profissionais, devem mostrar clareza
e coerência em seus objetivos, título, área(s) de concentração, linha(s) de pesquisa, projetos de
pesquisa e disciplinas do curso, hierarquizados em ordem decrescente de abrangência. É necessário
que a estrutura curricular contenha disciplinas obrigatórias e eletivas que ofereçam conteúdos de
ensino e didáticos relacionados às respectivas áreas de concentração específicas, de modo a
considerar teorias e resultados da pesquisa relacionada ao ensino e à aprendizagem. Nesse sentido, a
proposta deve atender aos seguintes itens:
- as definições das ênfases centrais do curso necessitam explicitar as temáticas que conduzem à
proposta, os modos como essas se contextualizam no âmbito da Área de Ensino, a sua relevância e
inserção local, regional, nacional ou internacional, sob a ótica do desenvolvimento científico,
tecnológico, educacional, social, cultural, econômico e de inovação, quando couber;
- o título do curso deve ser compatível com a(s) área(s) de concentração e as linhas de pesquisa, e
estar alinhado à experiência profissional de seu corpo docente;
- a proposta deve contribuir tanto para a formação do pesquisador quanto para a melhoria e
atualização da formação dos professores envolvidos e demais profissionais em conteúdos e
procedimentos didáticos específicos, considerando-se, para isso, que o profissional em ensino deve
saber o que está ensinando e como ensinar os conteúdos.
Para o curso de Mestrado Acadêmico, é exigência da Área de Ensino, além do cumprimento da carga
horária de disciplinas, a defesa de dissertação, na qual são explicitados os resultados de pesquisa
qualitativa, quantitativa ou mista. Para o curso de Doutorado Acadêmico, é necessária a defesa de
tese, a qual necessita ser inédita, ter relevância social e contribuir para o avanço do conhecimento na
área.
É possível submeter curso de Doutorado Acadêmico sem ter Mestrado Acadêmico em funcionamento.
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equipamento, uma exposição, entre outros. A dissertação deve incluir necessariamente o relato
fundamentado da aplicação do produto educacional desenvolvido.
Tanto para os cursos acadêmicos quanto para os cursos profissionais, as bancas examinadoras de
dissertação/tese devem incluir a participação de membro(s) externo(s) ao Programa em que o
trabalho foi desenvolvido.
É necessário apresentar na proposta do(s) curso(s) o histórico da formação do grupo que a originou,
com destaque para a relevância e impacto regional ou microrregional da formação dos profissionais,
explicitando o perfil do egresso previsto e a caracterização da demanda a ser atendida, incluindo o
público alvo.
2.3. Objetivos.
A redação dos objetivos do curso deve ser clara e coerente com os princípios curriculares da proposta
e com o perfil do profissional a ser formado, associados à área de concentração e linhas de pesquisa,
de modo a atender às demandas regionais.
É necessário que a proposta apresente articulação coerente das ênfases do curso com sua(s) área(s)
de concentração, e dessas com as linhas de atuação e projetos de pesquisa, que dão sustentação ao
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Uma área de concentração deve estar articulada com as linhas de pesquisa, e cada linha necessita ter
projetos, abrangentes o suficiente para integrar diversos docentes (e discentes no futuro), de modo a
gerar convergência de produções acadêmicas e técnicas (principalmente nos cursos acadêmicos) e
produtos educacionais (principalmente os cursos profissionais). Assim, espera-se que os projetos de
pesquisa e desenvolvimento estruturadores estejam vinculados à temática do curso proposto,
composto por docentes com formação e atuação nas distintas áreas do conhecimento necessárias
para a condução das atividades de pesquisa. Destaca-se, ainda, que os projetos considerados são “do
programa” e devem ser descritos com ementas de “macroprojetos” que não se confundam com
projetos individuais dos docentes, de modo a sustentar o escopo de produção de conhecimentos
previsto nos objetivos do programa.
A matriz curricular necessita ser constituída por conjunto coerente de disciplinas que fundamentem
as áreas de concentração e respectivas linhas de atuação (pesquisa), de maneira a possibilitar uma
sólida formação de profissionais de ensino de alto nível no escopo da proposta. É necessário, também,
adequar sua carga horária total nas disciplinas de natureza pedagógica com outras de conteúdo
disciplinar diretamente relacionado à Área de Ensino atendida pelo curso, sendo necessário
apresentar referências clássicas e atuais.
Na proposta, é necessário explicitar os mecanismos e os critérios para a seleção dos alunos, ou seja,
instrumentos de avaliação (prova, currículo, entrevista etc.) e modos de considerar os resultados desses
instrumentos.
Na proposta de curso novo, é necessário indicar o número de vagas que serão ofertadas por ingresso
por ano ou semestre, com a devida justificativa dessa oferta em relação à demanda regional ou nacional
de mercado de trabalho para os egressos. Para essa definição, é necessário considerar o número de
orientandos por docente orientador. O orientador não deve ter mais do que 10 orientandos
simultaneamente de modo a manter a qualidade da orientação.
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Descrever o perfil esperado para o egresso e expectativas para sua inserção no mercado de trabalho, a
partir da titulação no curso, explicitando possíveis impactos do curso no contexto de trabalho atual ou
futuro dos egressos.
Para propostas de cursos novos em formas associativas, deve ser apresentado documento oficial de
todas as Instituições envolvidas declarando explicitamente o interesse em participar da proposta,
assinado por todos os interessados. O Regimento do curso também deve ser assinado pelos
representantes de todas as instituições envolvidas.
3. Corpo docente
3.1 Caracterização geral do corpo docente.
O corpo docente proposto para os cursos acadêmicos e profissionais deve ser constituído por
docentes permanentes, podendo também incluir as categorias de colaboradores e visitantes,
conforme Portaria vigente da CAPES, e que terão atribuições de realizar pesquisas, publicar, orientar
alunos e ministrar disciplinas. O percentual de docentes permanentes deve ser igual ou superior a 70%
do corpo docente total.
A Área de Ensino exige que o curso tenha, no mínimo, cinco (5) docentes com atuação exclusiva no
Programa, mas para programas com mais de 25 docentes permanentes, 20% devem atuar
exclusivamente no programa. Essa definição não se aplica para programas em rede ou em associação.
3.2. Quantidade mínima de docentes permanentes para cada nível (mestrado e doutorado) e
modalidade (acadêmico e profissional) de curso.
Para os cursos de Mestrado e Doutorado, acadêmicos e profissionais, a área de Ensino exige um corpo
docente de, no mínimo 10 (dez) docentes permanentes. O número de docentes permanentes deve ser
igual ou superior a 70% do corpo docente total.
Quando da participação de docentes externos à instituição no quadro permanente, estes não devem
superar 30% desse quadro e devem ser cedidos formalmente pela instituição de origem, conforme
regulamentação vigente, com documentação de cessão anexada na proposta, assinada pelo chefe da
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Na proposta de Doutorado Profissional ou Acadêmico, a Instituição deve incluir docentes que tenham,
pelo menos, concluído três orientações em nível de Mestrado (profissional ou acadêmico), e, pelo
menos 70% (setenta por cento) do corpo docente permanente devem ter orientado, no mínimo, três
estudantes em Mestrado na mesma modalidade da proposta submetida à Área de Ensino.
Os docentes permanentes devem ter dedicação mínima de 10 horas semanais às atividades do curso.
Os docentes colaboradores podem ter carga horária inferior aos docentes permanentes.
É exigência da Área de Ensino que os todos os docentes envolvidos em proposta de curso de Mestrado
e Doutorado, nas modalidades Acadêmico ou Profissional, tenham título de Doutor.
É esperado que a proposta dos cursos acadêmicos e profissionais na Área de Ensino conte com corpo
docente qualificado, produtivo e com experiência de orientação, em nível de graduação ou pós-
graduação. Sua formação e produção devem ser coerentes com o campo de formação, atuação e
produção expresso na(s) área(s) de concentração e linhas de pesquisa da proposta. Os docentes
permanentes necessitam ter experiência em orientação em uma ou mais das seguintes modalidades:
trabalhos de conclusão de curso de graduação; iniciação científica; iniciação à docência; especialização;
mestrado e/ou doutorado. Sendo esperado para as propostas de cursos de doutorado, docentes com
experiência em orientação de mestrado e/ou doutorado.
Também, é esperado que o curso tenha uma base sólida em seu núcleo de docentes permanentes, sem
depender de professores colaboradores, que devem ser vistos como profissionais que agregam valor à
equipe, seja por sua boa capacidade produtiva e de orientação ou por ter a perspectiva de ser docente
permanente e se encontrar em trânsito entre outros campos e o do Ensino.
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4. Produção Intelectual
4.1. Avaliação da produção intelectual
Para a avaliação do curso novo, será considerada a produção dos docentes nos últimos cinco anos
anteriores ao ano da submissão da proposta, na qual será verificada a aderência em relação ao curso
proposto, às áreas de concentração e às linhas de pesquisa. Especificamente, a proposta deve indicar
cinco produções (bibliográficas e/ou técnicas, de acordo com a modalidade do curso — acadêmica ou
profissional) de cada docente permanente, nesse período.
No caso de cursos acadêmicos (mestrado e doutorado) da Área de Ensino, a formação de origem dos
docentes e as suas trajetórias de estudo e pesquisa devem contemplar as ênfases do curso proposto.
Essa trajetória deve concretizar-se na forma de produções intelectuais bibliográficas e técnicas
comprovadas, e na capacidade de formação de recursos humanos. O volume da produção do corpo
docente deve indicar atividades com a Área de Ensino, considerando artigos, livros, capítulos de livros,
textos completos em anais de eventos e produção técnica destinada ao ensino em todas as suas
modalidades, e deve buscar visibilidade nacional e internacional. É importante que as publicações
qualificadas estejam bem distribuídas entre os membros do corpo docente, de modo que todos devam
ter alguma produção. Idealmente, esse equilíbrio deve significar que a qualificação do corpo docente
não se concentre demais em poucos professores, nem que ela se distribua igualmente por todos. No
primeiro caso, a existência de docentes não produtivos significa que alunos podem ser orientados por
professores afastados da criação científica. No segundo, a igualdade exagerada pode significar que
não há senioridade ou renovação de quadros no programa. Para a avaliação do mestrado acadêmico
também será considerada a produção técnica dos docentes, na perspectiva de pesquisa translacional
e de impactos da pesquisa na Educação Básica, divulgação científica e outros campos de interesse
social. Trabalhos completos com mais de cinco páginas em anais de eventos no escopo das atividades
de Ensino também são considerados.
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A avaliação da produção intelectual dos cursos acadêmicos e profissionais, será qualitativa, de modo
a avaliar o curso comparando-o com ele mesmo, e atendendo aos seguintes critérios de produção:
produção aderente à área e aos objetivos do curso; artigos necessitam estar, principalmente em
estratos superiores; livros e capítulos de livros relevantes e associados ao escopo do curso; trabalhos
completos em anais de eventos necessitam ser apresentados em eventos relevantes da área; e
produção técnica relevante e vinculada à proposta do curso. O corpo docente deve estar representado
na produção intelectual apresentada.
Espera-se a indicação de até cinco produções de cada docente permanente dos últimos cinco anos.
Para as propostas na modalidade profissional, deve ser destacado uma produção técnica por docente
para curso de mestrado e até duas produções técnicas por docente para curso de doutorado, de
acordo com os critérios vigentes na Área de Ensino. A indicação de um número inferior a cinco
produções por docente sinaliza irregularidade na produção.
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- apresente claramente indicadores de Produção Intelectual, Inserção Social, produtos e público alvo
distintos e específicos para os cursos profissionais;
- demonstre claramente que o egresso agregará características de pesquisador de sua própria prática
profissional;
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