Documento Orientador de APCN Aerea 46
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Área 46:
Ensino
2022
Ministério da Educação (MEC)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Diretoria de Avaliação (DAV)
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Sumário
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS .......................... 3
1.3 Espaço físico, mobiliário e equipamento para condução das atividades administrativas
do curso. ..................................................................................................................................... 3
3 Corpo docente............................................................................................................... 7
3.2 Quantidade mínima de docentes permanentes para cada nível (mestrado e doutorado)
e modalidade (acadêmico e profissional) de curso. ................................................................. 8
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2 Proposta do curso
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2.3 Objetivos.
A redação dos objetivos do curso deve ser clara e coerente com os princípios curriculares da
proposta e com o perfil do profissional a ser formado, associados à área de concentração e linhas
de pesquisa, de modo a atender às demandas regionais.
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3 Corpo docente
3.1 Caracterização geral do corpo docente.
O corpo docente proposto para os cursos acadêmicos e profissionais deve ser constituído por
docentes permanentes, podendo também incluir as categorias de colaboradores e visitantes,
conforme Portaria vigente da CAPES, e que terão atribuições de realizar pesquisas, publicar,
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orientar alunos e ministrar disciplinas. O percentual de docentes permanentes deve ser igual ou
superior a 70% (setenta por cento) do corpo docente total.
A Área de Ensino exige que o curso tenha, no mínimo, cinco (5) docentes com atuação exclusiva
no Programa, mas para programas com mais de 25 docentes permanentes, 20% (vinte por cento)
devem atuar exclusivamente no programa. Essa definição não se aplica para programas em rede
ou em associação.
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4 Produção Intelectual
4.1 Avaliação da produção intelectual
Para a avaliação do curso novo, será considerada a produção dos docentes nos últimos cinco
anos anteriores ao ano da submissão da proposta, na qual será verificada a aderência em relação
ao curso proposto, às áreas de concentração e às linhas de pesquisa. Especificamente, a proposta
deve indicar cinco produções (bibliográficas e/ou técnicas, de acordo com a modalidade do curso
— acadêmica ou profissional) de cada docente permanente, nesse período.
No caso de cursos acadêmicos (Mestrado e Doutorado) da Área de Ensino, a formação de origem
dos docentes e as suas trajetórias de estudo e pesquisa devem contemplar as ênfases do curso
proposto. Essa trajetória deve concretizar‐se na forma de produções intelectuais bibliográficas e
técnicas comprovadas, e na capacidade de formação de recursos humanos. O volume da
produção do corpo docente deve indicar atividades associadas à Área de Ensino, considerando
artigos, livros e capítulos de livros, no sentido de buscar visibilidade nacional e internacional. E
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importante que as publicações qualificadas estejam bem distribuídas entre os membros do corpo
docente, de modo que todos devam ter alguma produção. Idealmente, esse equilíbrio deve
significar que a qualificação do corpo docente não se concentre demais em poucos professores,
nem que ela se distribua igualmente por todos. No primeiro caso, a existência de docentes não
produtivos significa que alunos podem ser orientados por professores afastados da criação
científica. No segundo, a igualdade exagerada pode significar que não há senioridade ou
renovação de quadros no programa.
Para os cursos de Mestrado e Doutorado Profissional, destaca‐se a produção técnica/tecnológica
na Área de Ensino, entendida como produtos e processos educacionais que possam ser utilizados
por professores e outros profissionais envolvidos com o ensino em espaços formais e não
formais. Serão considerados produtos educacionais as seguintes categorias: i) Material
didático/instrucional (propostas de ensino, envolvendo sugestões de experimentos e outras
atividades práticas, sequências didáticas, propostas de intervenção, roteiros de oficinas; material
textual, como manuais, guias, textos de apoio, artigos em revistas técnicas ou de divulgação,
livros didáticos e paradidáticos, histórias em quadrinhos e similares, dicionários; mídias
educacionais, como vídeos, simulações, animações, videoaulas, experimentos virtuais e áudios;
objetos de aprendizagem; ambientes de aprendizagem; páginas de internet e blogs; jogos
educacionais de mesa ou virtuais, e afins; entre outros); ii) Curso/Oficina de Formação
Profissional (cursos, oficinas, entre outros), com proposta detalhada, que tenha relação com a
APCN); iii) Tecnologia social (produtos, dispositivos ou equipamentos; processos, procedimentos,
técnicas ou metodologias; serviços; inovações sociais organizacionais; inovações sociais de
gestão, entre outros); iv) Software/Aplicativo (aplicativos de modelagem, aplicativos de aquisição
e análise de dados, plataformas virtuais e similares, programas de computador, entre outros); v)
Evento Organizados (exposições científicas, olímpiadas, expedições, feiras e mostras científicas e
atividades de divulgação científica); vi) Acervo (curadoria de mostras e exposições realizadas,
acervos produzidos, curadoria de coleções, entre outros); vii) Produto de comunicação (produto
de mídia, criação de programa de rádio ou TV, campanha publicitária, entre outros); viii)
Manual/Protocolo (guia de instruções, protocolo tecnológico experimental/ aplicação ou
adequação tecnológica; manual de operação, manual de gestão, manual de normas e/ou
procedimentos, entre outros); ix) Carta, mapa ou similar.
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e discentes conectados ao mesmo tempo). As orientações das teses e dissertações deverão ser
obrigatoriamente síncronas.
A IES deve assegurar também a infraestrutura descrita a seguir.
Além dos critérios para funcionamento dos polos necessários para a sua autorização (justificativa
da criação do polo, demanda, infraestrutura física e administrativa, tecnológica, pedagógica e de
pessoal), os quais estão descritos em legislação vigente, a proposta deve atender aos seguintes
critérios da Área:
‐ a autorização do polo EaD deve estar vinculada à oferta do curso/programa de Pós‐graduação
stricto sensu recomendado pela CAPES e reconhecido pelo CNE/MEC;
‐ o polo EaD deve apresentar identificação inequívoca da instituição responsável pela oferta dos
cursos;
‐ a existência do polo EaD deve estar adequadamente justificada na proposta do curso, vinculada
à demanda no seu entorno para fins de instalação e funcionamento de polo, promovendo a
capilaridade da oferta de Pós‐graduação;
‐ para a autorização e manutenção do polo EaD, este deve possuir adequação da infraestrutura
física, tecnológica, documental, de recursos humanos, bem como adequação a todos os
requisitos de aptidão;
‐ no caso de cursos em que haja necessidade de ambientes para práticas laboratoriais e
profissionais, conforme apresentados na proposta pedagógica, os polos EaD devem possibilitar
as experiências específicas de ensino e pesquisa;
‐ para o funcionamento de polos EaD, a instituição proponente deverá comprovar, a qualquer
tempo, o atendimento dos requisitos de aptidão dispostos neste documento orientador,
principalmente ao longo da implementação da proposta, com destaque para as áreas física e
administrativa: a) sala administrativa; b) laboratório de informática ou sala multimídia; c) sala de
estudos com acesso a biblioteca virtual e bases de dados; d) sala(s) de aula/webconferência
compatível(is) com a proposta do curso;
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A proposta de curso novo na modalidade de EaD deve atender aos critérios de admissibilidade
(requisitos) previstos na legislação vigente. Seguem abaixo alguns requisitos necessários para a
submissão:
Estarão aptas para oferecer programas de pós‐graduação stricto sensu a distância instituições
que atendam a todos os requisitos abaixo referenciados:
I ‐ tenham o Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a 4 (quatro);
II ‐ sejam credenciadas junto ao Ministério da Educação (MEC) para a oferta de cursos a distância,
atendendo ao disposto no Decreto nº 9.057, de 2017.
Nos casos em que não se aplica o uso do IGC, a instituição deverá possuir, no mínimo, um
programa de Pós‐graduação stricto sensu reconhecido pelo MEC, em funcionamento, com nota
igual ou superior a 5 (cinco) e na mesma área de avaliação da proposta do curso novo.
A proposta deverá apresentar manifestação consubstanciada dos proponentes e dos dirigentes
da IES que justifique o uso da modalidade de EaD em contraposição à modalidade presencial na
Área, tendo como base as premissas de expansão do conhecimento para a formação científica,
docente ou capacitação profissional desejada.
A proposta deve descrever o perfil esperado do egresso e como será a trajetória do discente no
processo de aprendizagem das disciplinas, concatenando os diferentes elementos tais como:
avaliação; materiais instrucionais; previsão e detalhamento dos encontros presenciais; e
atividades síncronas e assíncronas entre os professores e discentes, a exemplo de vídeo‐tutoria.
Em particular, deve descrever de forma objetiva:
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vagas ofertadas, a quantidade de orientandos que cada orientador já tem no SNPG e sua
experiência.
A área de Ensino exige ainda que:
‐ os cursos de Doutorado (acadêmico ou profissional) em EaD sejam propostos após a Instituição
ter cursos de Mestrado em EaD na mesma área, recomendado e avaliado, com nota igual ou
superior a 5 (cinco), na última Avaliação Quadrienal, não sendo admitidas propostas conjuntas
de cursos de Mestrado e Doutorado na modalidade EaD;
‐ as interações síncronas entre discentes e docentes sejam previstas na proposta, tanto nas
disciplinas quanto na orientação;
‐ a proposta deve estar fundamentada em autores que tematizem a EaD;
‐ a descrição detalhada dos recursos que garantam a implementação da modalidade a distância.
Além disso, nos cursos de Mestrado e Doutorado Profissional, em especial, a área exige que:
‐ seja descrito claramente como será a elaboração e validação do produto desenvolvido pelos
pós‐graduandos;
‐ seja descrito claramente como ocorrerá o acompanhamento dos alunos e da prática
pedagógica.
‐ A área, devido às suas peculiaridades, em termos de formação, envolvendo protagonismo em
ações coletivas, participativas e presenciais, tanto em ensino quanto em pesquisa, exige que o
curso/programa seja no mínimo 60% presencial.
Além dos critérios aplicáveis a propostas presenciais, a proposta de EaD ainda deve apresentar a
descrição da experiência do corpo docente com a modalidade de EaD demonstrada e
comprovada em IES credenciada pelo MEC para oferta de EaD, além da existência de Plano de
Capacitação em EaD dos docentes e técnicos do Curso.
A área de Ensino exige ainda que:
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‐ pelo menos, 70% dos docentes do curso proposto tenham experiência comprovada em EaD, em
termos de ensino (disciplinas ministradas), pesquisa (investigações realizadas ou produções
acadêmicas sobre a temática EaD) e extensão (projetos realizados ou coordenados);
‐ os docentes permanentes do curso proposto atuem em no máximo três PPG, conforme
legislação vigente, incluindo a proposta em avaliação, considerando sua possível aprovação.
Exceto, quando os docentes do curso proposto sejam do mesmo programa de pós‐graduação
stricto sensu na modalidade presencial anteriormente autorizado da mesma instituição e mesma
área de avaliação da CAPES;
‐ dedicação e carga horária compatível com o vínculo formal com a instituição e o curso proposto,
incluindo as atividades presenciais e em EaD.
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