Documento Orientador de APCN Aerea 46

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Mistério da Educação (MEC)

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)


Diretoria de Avaliação (DAV)
[email protected]

Documento Orientador de APCN

Área 46:

Ensino

Coordenador da Área: Marcelo de Carvalho Borba


Coordenador Adjunto de Programas Acadêmicos: Maurivan Güntzel Ramos
Coordenadora de Programas Profissionais: Ivanise Maria Rizzatti

2022
Ministério da Educação (MEC)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Diretoria de Avaliação (DAV)
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Sumário
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS .......................... 3

1 Infraestrutura de ensino e pesquisa ............................................................................ 3

1.1 Instalações físicas, laboratórios e biblioteca. .............................................................. 3

1.2 Acesso à rede mundial de computadores, bases de dados e a fontes de informação


multimídia para docentes e discentes. ..................................................................................... 3

1.3 Espaço físico, mobiliário e equipamento para condução das atividades administrativas
do curso. ..................................................................................................................................... 3

1.4 Outras considerações. .................................................................................................. 3

2 Proposta do curso ......................................................................................................... 4

2.1 Histórico e contextualização da proposta de curso. ................................................... 5

2.2 Adequação ao plano de desenvolvimento da instituição proponente. ..................... 5

2.3 Objetivos. ...................................................................................................................... 6

2.4 Coerência entre área de concentração, linhas de pesquisa ou atuação, e projetos. 6

2.5 Estrutura curricular, disciplinas e referencial bibliográfico. ....................................... 6

2.6 Critérios de seleção de alunos. .................................................................................... 7

2.7 Quantitativo de vagas e relação de orientandos por orientador. .............................. 7

2.8 Formação pretendida e perfil do egresso – para cursos acadêmicos e profissionais.7

2.9 Regimento do curso. ..................................................................................................... 7

2.10 Outras considerações. .................................................................................................. 7

3 Corpo docente............................................................................................................... 7

3.1 Caracterização geral do corpo docente. ...................................................................... 7

3.2 Quantidade mínima de docentes permanentes para cada nível (mestrado e doutorado)
e modalidade (acadêmico e profissional) de curso. ................................................................. 8

3.3 Regime de dedicação de docentes permanentes ao curso. ........................................ 8

3.4 Qualificação mínima de docentes permanentes. ........................................................ 8

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3.5 Vinculação da qualificação acadêmica, didática, técnica ou científica do grupo


proponente ao objetivo da proposta. ....................................................................................... 9

3.6 Política de acompanhamento de docentes ................................................................. 9

4 Produção Intelectual .................................................................................................... 9

4.1 Avaliação da produção intelectual............................................................................... 9

4.2 Outras considerações. ................................................................................................ 11

5 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS ORIGINÁRIOS DE


DESMEMBRAMENTO ............................................................................................................... 11

6 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS NA MODALIDADE


PROFISSIONAL .......................................................................................................................... 11

7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS


NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EaD) ........................................................... 12

7.1 Condições asseguradas pela IES e infraestrutura ...................................................... 12

7.2 Infraestrutura física e administrativa, tecnológica, pedagógica e de pessoal exigidas


pela área de avaliação, para oferta de curso na modalidade de EaD. .................................. 13

7.2.1 Critérios para o funcionamento dos polos ..............................................................13


7.3 Proposta do curso ....................................................................................................... 14

7.4 Regulamento do Programa ........................................................................................ 16

7.5 Corpo docente............................................................................................................. 16

7.6 Produção Intelectual .................................................................................................. 17

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ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS

O documento considera a legislação e regulamentação vigentes que podem ser consultadas na


página da CAPES (https://www.gov.br/capes/pt‐br/acesso‐a‐informacao/acoes‐e‐
programas/avaliacao).

1 Infraestrutura de ensino e pesquisa


No APCN de cursos de Mestrado e Doutorado (acadêmicos e profissionais) deve conter
descrições específicas sobre a estrutura física disponibilizada para a implantação e o êxito do
curso novo, cujas especificações são apresentadas a seguir.

1.1 Instalações físicas, laboratórios e biblioteca.


Descrever a infraestrutura acadêmica e de pesquisa, atendo‐se àquela disponível diretamente
para as atividades próprias do curso, tais como: salas para docentes e para alunos, salas de aula,
laboratórios de pesquisa e ensino, especificando a dimensão das áreas físicas, capacidade de
lotação e equipamentos de apoio e suporte existentes, entre outros.
Descrever e dimensionar a área física da biblioteca, informando especificamente os espaços
destinados à leitura, pesquisa e estudos, bem como o número médio de usuários previsto, o
acervo de referências indicadas nas ementas das disciplinas e a disponibilidade de acesso aos
portais de periódicos.

1.2 Acesso à rede mundial de computadores, bases de dados e a fontes de


informação multimídia para docentes e discentes.
Descrever os equipamentos de apoio e suporte existentes, infraestrutura de rede lógica e de
tecnologias digitais, de base de dados e de fontes de informação multimídia para docentes e
discentes.

1.3 Espaço físico, mobiliário e equipamento para condução das atividades


administrativas do curso.
Descrever a infraestrutura de apoio administrativo e operacional, incluindo salas de coordenação
e secretaria, dentre outros espaços, mobiliário e equipamentos disponíveis para essas funções.

1.4 Outras considerações.


Além do detalhamento da infraestrutura física que dará sustentação ao Programa, a instituição
proponente deve assumir no texto da proposta a:

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‐ disponibilidade efetiva para desenvolver pesquisa e atividades de ensino e orientação na Pós‐


Graduação;
‐ disponibilidade de uma secretaria capaz de atender às necessidades do Programa.
Deve apresentar, também, principalmente em cursos em forma associativa, acordos de
cooperação entre instituições, com agências de governo ou empresas, quando houver, e se for
pertinente para embasar argumentos.

2 Proposta do curso

As propostas de cursos novos na Área de Ensino, acadêmicos e profissionais, devem mostrar


clareza e coerência em seus objetivos, título, área(s) de concentração, linha(s) de pesquisa,
projetos de pesquisa e disciplinas do curso, hierarquizados em ordem decrescente de
abrangência. É necessário que a estrutura curricular contenha disciplinas obrigatórias e eletivas
que ofereçam conteúdos de ensino e didáticos relacionados às respectivas áreas de
concentração específicas, de modo a considerar teorias e resultados da pesquisa relacionada ao
ensino e à aprendizagem. Nesse sentido, a proposta deve atender aos seguintes itens:
‐ as definições das ênfases centrais do curso necessitam explicitar as temáticas que conduzem à
proposta, os modos como essas se contextualizam no âmbito da Área de Ensino, a sua relevância
e inserção local, regional, nacional ou internacional, sob a ótica do desenvolvimento científico,
tecnológico, educacional, social, cultural, econômico e de inovação, quando couber;
‐ o título do curso deve ser compatível com a(s) área(s) de concentração e as linhas de pesquisa,
e estar alinhado à experiência profissional de seu corpo docente;
‐ a proposta deve contribuir tanto para a formação do pesquisador quanto para a melhoria e
atualização da formação dos professores envolvidos e demais profissionais em conteúdos e
procedimentos didáticos específicos, considerando‐se, para isso, que o profissional em ensino
deve saber o que está ensinando e como ensinar os conteúdos.
Para o curso de Mestrado Acadêmico, é exigência da Área de Ensino, além do cumprimento da
carga horária de disciplinas, a defesa de dissertação, na qual são explicitados os resultados de
pesquisa qualitativa, quantitativa ou mista. Para o curso de Doutorado Acadêmico, é necessária
a defesa de tese, a qual necessita ser inédita, ter relevância social e contribuir para o avanço do
conhecimento na Área de Ensino.
É possível submeter curso de Doutorado Acadêmico sem ter Mestrado Acadêmico em
funcionamento.
No caso do curso de Mestrado Profissional, deve haver o acompanhamento de prática
profissional docente como requisito obrigatório para a integralização curricular. É a oportunidade
para que o orientador vá à escola ou outro campo de prática educativa, conheça o local de
trabalho do orientando e acompanhe a implementação da proposta que gerará a dissertação e
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o produto a ela vinculado. Em casos de dificuldade de acesso à escola, o acompanhamento pode


ser registrado por meio de gravações em vídeo ou por outras formas. O objetivo é que o
orientador tome conhecimento da realidade da escola ou ambiente de trabalho de seu
orientando de modo que, em parceria, possam propor questões a serem estudadas e assim
contribuir efetivamente para a melhoria do ensino em sua região.
No Mestrado Profissional, distintamente do Mestrado Acadêmico, o mestrando necessita
desenvolver um processo ou produto educativo e aplicado em condições reais de sala de aula ou
outros espaços de ensino, em formato artesanal ou em protótipo. Esse produto pode ser, por
exemplo, uma sequência didática, um aplicativo computacional, um jogo, um vídeo, um conjunto
de vídeo‐aulas, um equipamento, entre outros. A dissertação deve incluir necessariamente o
relato fundamentado da aplicação do produto educacional desenvolvido.
No curso de Doutorado Profissional é necessário o atendimento aos seguintes critérios:
‐ estar vinculado a Programa de Pós‐Graduação da Área de Ensino, no qual exista Mestrado
Profissional em funcionamento, com nota maior ou igual a 4 (quatro);
‐ explicitar atividades de pesquisa inédita em nível de qualidade de doutorado na tese;
‐ caracterizar a pesquisa como estratégica (solução de problemas) ou de desenvolvimento
(saber‐fazer);
‐ delinear o perfil do egresso explicitado em proposta de curso de Doutorado Profissional,
devendo estar associado à perspectiva de intervenção e inovação na realidade para além das
IES;
‐ caracterizar, na tese desenvolvida, processos ou produtos educacionais mostrando a
complexidade, a especificidade e a profundidade de estratégias ou de processos de validação
do produto a ser realizada na pesquisa associada.
Tanto para os cursos acadêmicos quanto para os cursos profissionais, as bancas examinadoras
de dissertação/tese devem incluir a participação de membro(s) externo(s) ao Programa em que
o trabalho foi desenvolvido.

2.1 Histórico e contextualização da proposta de curso.


É necessário apresentar na proposta do(s) curso(s) o histórico da formação do grupo que a
originou, com destaque para a relevância e impacto regional ou microrregional da formação dos
profissionais, explicitando o perfil do egresso previsto e a caracterização da demanda a ser
atendida, incluindo o público alvo.

2.2 Adequação ao plano de desenvolvimento da instituição proponente.


É esperada a apresentação de elementos que mostrem a importância da proposta no contexto
do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da IES, considerando as questões estratégicas

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para a evolução da Pós‐Graduação da instituição. O planejamento estratégico do programa deve


estar alinhado ao PDI deixando claro a missão, e política de autoavaliação do Programa.

2.3 Objetivos.
A redação dos objetivos do curso deve ser clara e coerente com os princípios curriculares da
proposta e com o perfil do profissional a ser formado, associados à área de concentração e linhas
de pesquisa, de modo a atender às demandas regionais.

2.4 Coerência entre área de concentração, linhas de pesquisa ou atuação, e


projetos.
É necessário que a proposta apresente articulação coerente das ênfases do curso com sua(s)
área(s) de concentração, e dessas com as linhas de atuação e projetos de pesquisa, que dão
sustentação ao desenvolvimento de pesquisas e dissertações/teses, publicações e produtos do
conhecimento gerados no programa.
Uma área de concentração deve estar articulada com as linhas de pesquisa, e cada linha necessita
ter projetos, abrangentes o suficiente para integrar diversos docentes (e discentes no futuro), de
modo a gerar convergência de produções acadêmicas e técnicas (principalmente nos cursos
acadêmicos) e produtos educacionais (principalmente os cursos profissionais). Assim, espera‐se
que os projetos de pesquisa e desenvolvimento estruturadores estejam vinculados à temática
do curso proposto, composto por docentes com formação e atuação nas distintas áreas do
conhecimento necessárias para a condução das atividades de pesquisa. Destaca‐se, ainda, que
os projetos considerados são “do programa” e devem ser descritos com ementas de
“macroprojetos” que não se confundam com projetos individuais dos docentes, de modo a
sustentar o escopo de produção de conhecimentos previsto nos objetivos do programa.

2.5 Estrutura curricular, disciplinas e referencial bibliográfico.


A matriz curricular necessita ser constituída por conjunto coerente de disciplinas que
fundamentem as áreas de concentração e respectivas linhas de pesquisa, de modo a possibilitar
uma sólida formação de Profissionais de Ensino de alto nível no escopo da proposta. É necessário,
também, adequar sua carga horária total nas disciplinas de natureza pedagógica com outras de
conteúdo disciplinar diretamente relacionado à Área de Ensino, sendo necessário apresentar
referências clássicas e atuais.
É esperado que as disciplinas se direcionem ao ensino de temas específicos, de modo a
considerar a necessidade da construção de significados dos conceitos e a transposição didática
do saber científico para o saber escolar e de outros espaços de aprendizagem. É importante que
as disciplinas de natureza pedagógica e epistemológica tratem a aprendizagem, a natureza do
conhecimento e as novas abordagens ao ensino, de modo a subsidiar a elaboração de estratégias
e recursos instrucionais inovadores a serem implementados em sala de aula.

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2.6 Critérios de seleção de alunos.


Na proposta, é necessário explicitar os mecanismos e os critérios para a seleção dos alunos, ou
seja, instrumentos de avaliação (prova, currículo, entrevista etc.) e modos de considerar os
resultados desses instrumentos.

2.7 Quantitativo de vagas e relação de orientandos por orientador.


Na proposta de curso novo, é necessário indicar o número de vagas que serão ofertadas por
ingresso por ano ou semestre, com a devida justificativa dessa oferta em relação à demanda
regional ou nacional de mercado de trabalho para os egressos. Para essa definição, é necessário
considerar o número de orientandos por docente orientador. O orientador não deve ter mais do
que 10 orientandos simultaneamente, incluindo outros Programas de Pós‐Graduação em que
estiver credenciado, de modo a manter a qualidade da orientação.

2.8 Formação pretendida e perfil do egresso – para cursos acadêmicos e


profissionais.
Descrever o perfil esperado para o egresso e expectativas para sua inserção no mercado de
trabalho, a partir da titulação no curso, explicitando possíveis impactos do curso no contexto de
trabalho atual ou futuro dos egressos.

2.9 Regimento do curso.


É necessária a apresentação do Regimento Interno do Curso, contendo, entre outras, as
seguintes informações: i) processo de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento
de docentes permanentes, colaboradores e visitantes; ii) modo de abertura de vagas e
periodicidade para ingresso; iii) descrição do processo seletivo; iv) plano estratégico do
Programa, associado ao Plano estratégico da IES para a Pós‐Graduação; v) estratégias para a
implementação de processo de autoavaliação do curso e acompanhamento de egressos.

2.10 Outras considerações.


Para propostas de cursos novos em formas associativas, deve ser apresentado documento oficial
de todas as Instituições envolvidas declarando explicitamente o interesse em participar da
proposta, assinado por todos os interessados. O Regimento do curso também deve ser assinado
pelos representantes de todas as instituições envolvidas.

3 Corpo docente
3.1 Caracterização geral do corpo docente.
O corpo docente proposto para os cursos acadêmicos e profissionais deve ser constituído por
docentes permanentes, podendo também incluir as categorias de colaboradores e visitantes,
conforme Portaria vigente da CAPES, e que terão atribuições de realizar pesquisas, publicar,

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orientar alunos e ministrar disciplinas. O percentual de docentes permanentes deve ser igual ou
superior a 70% (setenta por cento) do corpo docente total.
A Área de Ensino exige que o curso tenha, no mínimo, cinco (5) docentes com atuação exclusiva
no Programa, mas para programas com mais de 25 docentes permanentes, 20% (vinte por cento)
devem atuar exclusivamente no programa. Essa definição não se aplica para programas em rede
ou em associação.

3.2 Quantidade mínima de docentes permanentes para cada nível (mestrado e


doutorado) e modalidade (acadêmico e profissional) de curso.
Para os cursos de Mestrado e Doutorado, acadêmicos e profissionais, a área de Ensino exige um
corpo docente de, no mínimo 10 (dez) docentes permanentes. O número de docentes
permanentes deve ser igual ou superior a 70% (setenta por cento) do corpo docente total.
Quando da participação de docentes externos à instituição no quadro permanente, estes não
devem superar 30% (trinta por cento) desse quadro e devem ser cedidos formalmente pela
instituição de origem, conforme regulamentação vigente, com documentação de cessão anexada
na proposta, assinada pelo chefe da unidade acadêmica/gestora ou equivalente. No termo de
cessão deve conter a expressão “docente permanente”.
Na proposta de Doutorado Profissional ou Acadêmico, a Instituição deve incluir docentes que
tenham, pelo menos, concluído três orientações em nível de Mestrado (profissional ou
acadêmico), e, pelo menos 70% (setenta por cento) do corpo docente permanente devem ter
orientado, no mínimo, três estudantes em Mestrado na mesma modalidade da proposta
submetida à Área de Ensino.
No caso de submissão de proposta de curso de Doutorado vinculada a Mestrado já existente, o
corpo docente poderá ser composto por uma fração do corpo docente do Mestrado de, no
mínimo 70% (setenta por cento). Desse modo, os docentes não incluídos na proposta seriam
aqueles que não atendem ao mínimo em orientação em Mestrado, já referido, não sendo
permitida exclusão de docentes por baixa produção intelectual.

3.3 Regime de dedicação de docentes permanentes ao curso.


Os docentes permanentes devem ter dedicação mínima de 10 horas semanais às atividades do
curso. Os docentes colaboradores podem ter carga horária inferior aos docentes permanentes.

3.4 Qualificação mínima de docentes permanentes.


É exigência da Área de Ensino que todos os docentes envolvidos em proposta de curso de
Mestrado e Doutorado, nas modalidades acadêmico ou profissional, tenham título de Doutor.

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3.5 Vinculação da qualificação acadêmica, didática, técnica ou científica do


grupo proponente ao objetivo da proposta.
É esperado que a proposta dos cursos acadêmicos e profissionais na Área de Ensino conte com
corpo docente qualificado, produtivo e com experiência de orientação, em nível de graduação
ou pós‐graduação. Sua formação e produção devem ser coerentes com o campo de formação,
atuação e produção expresso na(s) área(s) de concentração e linhas de pesquisa da proposta. Os
docentes permanentes necessitam ter experiência em orientação em uma ou mais das seguintes
modalidades: trabalhos de conclusão de Curso de Graduação; Iniciação Científica; Iniciação à
docência; Especialização; Mestrado ou Doutorado. Sendo esperados, para as propostas de cursos
de Doutorado, docentes com experiência em orientação de Mestrado ou Doutorado.
Também, é esperado que o curso tenha uma base sólida em seu núcleo de docentes
permanentes, sem depender de professores colaboradores, que devem ser vistos como
profissionais que agregam valor à equipe, seja por sua boa capacidade produtiva e de orientação
ou por ter a perspectiva de ser docente permanente e se encontrar em trânsito entre outros
campos e o do Ensino.

3.6 Política de acompanhamento de docentes


No âmbito da proposta e do regimento do curso, é necessário explicitar a política de
acompanhamento dos docentes, que pode ser em relação aos critérios para credenciamento,
recredenciamento e descredenciamento dos docentes ou outros processos de avaliação de
desempenho dos docentes integrantes do curso, indicando como será realizado o
acompanhamento das atividades desenvolvidas, diretamente relacionadas ao Programa ou aos
cursos. Essas atividades podem estar relacionadas ao número de alunos e orientandos previstos,
às demandas curriculares de orientação, publicação e de pesquisa nas correspondentes áreas de
concentração.

4 Produção Intelectual
4.1 Avaliação da produção intelectual
Para a avaliação do curso novo, será considerada a produção dos docentes nos últimos cinco
anos anteriores ao ano da submissão da proposta, na qual será verificada a aderência em relação
ao curso proposto, às áreas de concentração e às linhas de pesquisa. Especificamente, a proposta
deve indicar cinco produções (bibliográficas e/ou técnicas, de acordo com a modalidade do curso
— acadêmica ou profissional) de cada docente permanente, nesse período.
No caso de cursos acadêmicos (Mestrado e Doutorado) da Área de Ensino, a formação de origem
dos docentes e as suas trajetórias de estudo e pesquisa devem contemplar as ênfases do curso
proposto. Essa trajetória deve concretizar‐se na forma de produções intelectuais bibliográficas e
técnicas comprovadas, e na capacidade de formação de recursos humanos. O volume da
produção do corpo docente deve indicar atividades associadas à Área de Ensino, considerando
artigos, livros e capítulos de livros, no sentido de buscar visibilidade nacional e internacional. E
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importante que as publicações qualificadas estejam bem distribuídas entre os membros do corpo
docente, de modo que todos devam ter alguma produção. Idealmente, esse equilíbrio deve
significar que a qualificação do corpo docente não se concentre demais em poucos professores,
nem que ela se distribua igualmente por todos. No primeiro caso, a existência de docentes não
produtivos significa que alunos podem ser orientados por professores afastados da criação
científica. No segundo, a igualdade exagerada pode significar que não há senioridade ou
renovação de quadros no programa.
Para os cursos de Mestrado e Doutorado Profissional, destaca‐se a produção técnica/tecnológica
na Área de Ensino, entendida como produtos e processos educacionais que possam ser utilizados
por professores e outros profissionais envolvidos com o ensino em espaços formais e não
formais. Serão considerados produtos educacionais as seguintes categorias: i) Material
didático/instrucional (propostas de ensino, envolvendo sugestões de experimentos e outras
atividades práticas, sequências didáticas, propostas de intervenção, roteiros de oficinas; material
textual, como manuais, guias, textos de apoio, artigos em revistas técnicas ou de divulgação,
livros didáticos e paradidáticos, histórias em quadrinhos e similares, dicionários; mídias
educacionais, como vídeos, simulações, animações, videoaulas, experimentos virtuais e áudios;
objetos de aprendizagem; ambientes de aprendizagem; páginas de internet e blogs; jogos
educacionais de mesa ou virtuais, e afins; entre outros); ii) Curso/Oficina de Formação
Profissional (cursos, oficinas, entre outros), com proposta detalhada, que tenha relação com a
APCN); iii) Tecnologia social (produtos, dispositivos ou equipamentos; processos, procedimentos,
técnicas ou metodologias; serviços; inovações sociais organizacionais; inovações sociais de
gestão, entre outros); iv) Software/Aplicativo (aplicativos de modelagem, aplicativos de aquisição
e análise de dados, plataformas virtuais e similares, programas de computador, entre outros); v)
Evento Organizados (exposições científicas, olímpiadas, expedições, feiras e mostras científicas e
atividades de divulgação científica); vi) Acervo (curadoria de mostras e exposições realizadas,
acervos produzidos, curadoria de coleções, entre outros); vii) Produto de comunicação (produto
de mídia, criação de programa de rádio ou TV, campanha publicitária, entre outros); viii)
Manual/Protocolo (guia de instruções, protocolo tecnológico experimental/ aplicação ou
adequação tecnológica; manual de operação, manual de gestão, manual de normas e/ou
procedimentos, entre outros); ix) Carta, mapa ou similar.

A avaliação da produção intelectual dos cursos acadêmicos e profissionais será


fundamentalmente qualitativa: produção aderente à área e aos objetivos do curso; artigos
necessitam estar, principalmente em estratos superiores; livros e capítulos de livros relevantes e
associados ao escopo do curso; trabalhos completos em anais de eventos necessitam ser
apresentados em eventos relevantes da área; e produção técnica relevante e vinculada à
proposta do curso. O corpo docente deve estar representado na produção intelectual
apresentada.

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4.2 Outras considerações.


Espera‐se a indicação de até cinco produções de cada docente permanente dos últimos cinco
anos. Para as propostas na modalidade profissional, deve ser destacada uma produção técnica
por docente para curso de Mestrado e devem ser destacadas duas produções técnicas por
docente para curso de Doutorado, de acordo com os critérios vigentes na Área de Ensino. A
indicação de um número inferior a cinco produções por docente sinaliza irregularidade na
produção.

5 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS


ORIGINÁRIOS DE DESMEMBRAMENTO
Para o desmembramento de um programa de pós‐graduação stricto sensu em funcionamento,
no qual a proposta, o quadro docente, os discentes e a infraestrutura são subdivididos para
compor um programa já existente ou para criar um ou mais novos programas, desde que se
mantenha, necessariamente, o programa original, a IES deve observar o que dispõe a legislação
em vigor.

6 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS NA


MODALIDADE PROFISSIONAL
As Propostas de Mestrado e Doutorado Profissional devem ser elaboradas conforme legislação
vigente para APCN e para cursos na Modalidade Profissional. Em particular, a área de Ensino
exige que:
‐ promova a articulação integrada da formação profissional com entidades demandantes de
naturezas diversas por meio da solução de problemas e geração e aplicação de produtos e
processos educacionais apropriados;
‐ apresente claramente indicadores de Produção Intelectual, Inserção Social, produtos e público
alvo distintos e específicos para os cursos profissionais;
‐ a atividade de pesquisa seja compatível com essa modalidade, proporcionando um diferencial
em relação aos programas acadêmicos;
‐ demonstre claramente que o egresso agregará características de pesquisador de sua própria
prática profissional;
‐ destaque a produção técnica/tecnológica na área de Ensino, entendida como produtos e
processos educacionais que possam ser utilizados por professores, especialmente da Educação
Básica e do Ensino em Saúde, e outros profissionais envolvidos com o ensino em espaços formais
e não formais.

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7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS DE


CURSOS NOVOS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EaD)
As orientações contidas neste item referem‐se apenas aos critérios específicos para a
apresentação de propostas de mestrado e doutorado acadêmicos e profissionais na modalidade
de Educação a Distância (EaD), após atendidos os critérios definidos nos itens anteriores. Sempre
que necessário, serão especificadas eventuais diferenciações entre níveis (Mestrado ou
Doutorado) e modalidades (acadêmico ou profissional).

7.1 Condições asseguradas pela IES e infraestrutura

A instituição deve demonstrar a articulação da proposta com o Planejamento Estratégico da


Instituição (PDI) em relação à proposta de curso novo na modalidade de EaD, apresentando
justificativa da demanda, detalhamento da política de autoavaliação institucional e seus
instrumentos autoavaliativos no ambiente da pós‐graduação, na modalidade em EaD, da
instituição e do funcionamento dos polos.
Ressalte‐se que a proposta deve ser de um programa estruturado nitidamente na modalidade a
distância, e não uma complementação ou extensão de um curso presencial existente.
No caso de propostas relativas aos cursos profissionais, as instituições coordenadoras e
colaboradoras devem manter articulação com ambientes profissionais complementares e
suficientes para práticas laboratoriais ou profissionais que possibilitem experiências
diferenciadas de aprendizagem e que justifiquem a modalidade de EaD, em relação à relevância
e necessidade e aos diferenciais nessa formação em relação ao ensino presencial.
Os proponentes deverão disponibilizar acesso (tais como endereço, mídia, entre outros) ao
ambiente virtual dedicado às atividades do curso para testagem e avaliação no momento da
submissão da proposta de curso novo com todos os recursos disponíveis aos avaliadores
indicados pela Coordenação de Área de Avaliação. Dentre os elementos de relevância destacam‐
se a política de integridade, mecanismos de segurança, validação, identificação e proteção de
dados elaborados para o combate à fraude nas atividades avaliativas a distância.
Os proponentes devem descrever o perfil da equipe técnica que apoiará os docentes na
construção do sistema de ensino e aprendizagem de EaD como um todo, e seus diferentes
elementos instrucionais, tais como a elaboração do ambiente virtual de aprendizagem, a
elaboração dos materiais, entre outros. Devem contar também com equipe de apoio para a
implementação e manutenção da tecnologia de ensino a distância, tais como o ambiente virtual
de aprendizagem e sistemas de comunicação.
A modalidade de comunicação a distância das atividades didático‐pedagógicas (ministração de
disciplinas, estágios de docência, entre outras) deverá ser majoritariamente síncrona (docentes

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e discentes conectados ao mesmo tempo). As orientações das teses e dissertações deverão ser
obrigatoriamente síncronas.
A IES deve assegurar também a infraestrutura descrita a seguir.

7.2 Infraestrutura física e administrativa, tecnológica, pedagógica e de pessoal


exigidas pela área de avaliação, para oferta de curso na modalidade de
EaD.

7.2.1 Critérios para o funcionamento dos polos

Além dos critérios para funcionamento dos polos necessários para a sua autorização (justificativa
da criação do polo, demanda, infraestrutura física e administrativa, tecnológica, pedagógica e de
pessoal), os quais estão descritos em legislação vigente, a proposta deve atender aos seguintes
critérios da Área:
‐ a autorização do polo EaD deve estar vinculada à oferta do curso/programa de Pós‐graduação
stricto sensu recomendado pela CAPES e reconhecido pelo CNE/MEC;
‐ o polo EaD deve apresentar identificação inequívoca da instituição responsável pela oferta dos
cursos;
‐ a existência do polo EaD deve estar adequadamente justificada na proposta do curso, vinculada
à demanda no seu entorno para fins de instalação e funcionamento de polo, promovendo a
capilaridade da oferta de Pós‐graduação;
‐ para a autorização e manutenção do polo EaD, este deve possuir adequação da infraestrutura
física, tecnológica, documental, de recursos humanos, bem como adequação a todos os
requisitos de aptidão;
‐ no caso de cursos em que haja necessidade de ambientes para práticas laboratoriais e
profissionais, conforme apresentados na proposta pedagógica, os polos EaD devem possibilitar
as experiências específicas de ensino e pesquisa;
‐ para o funcionamento de polos EaD, a instituição proponente deverá comprovar, a qualquer
tempo, o atendimento dos requisitos de aptidão dispostos neste documento orientador,
principalmente ao longo da implementação da proposta, com destaque para as áreas física e
administrativa: a) sala administrativa; b) laboratório de informática ou sala multimídia; c) sala de
estudos com acesso a biblioteca virtual e bases de dados; d) sala(s) de aula/webconferência
compatível(is) com a proposta do curso;

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‐ em relação aos elementos documentais, a instituição proponente do curso na modalidade EaD


deve comprovar: a) alvará de funcionamento ou habite‐se; b) documento de
dominialidade/aluguel/cessão de uso; c) declaração dos recursos humanos do polo;
‐ em relação aos recursos tecnológicos, a IES proponente deve disponibilizar: a) acesso à internet
disponível em todos os espaços do polo, para uso pelos alunos, professores e quadro
administrativo; b) computadores ou outros dispositivos similares que permitam o acesso à
internet, com número mínimo de 50%, considerando a quantidade de vagas previstas no
respectivo polo; c) equipamentos para a realização de webconferências ‐ todos eles compatíveis
com a proposta do curso;
‐ a adoção de medidas de acessibilidade em toda a estrutura deve ser garantida.

7.3 Proposta do curso

A proposta de curso novo na modalidade de EaD deve atender aos critérios de admissibilidade
(requisitos) previstos na legislação vigente. Seguem abaixo alguns requisitos necessários para a
submissão:
Estarão aptas para oferecer programas de pós‐graduação stricto sensu a distância instituições
que atendam a todos os requisitos abaixo referenciados:
I ‐ tenham o Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a 4 (quatro);
II ‐ sejam credenciadas junto ao Ministério da Educação (MEC) para a oferta de cursos a distância,
atendendo ao disposto no Decreto nº 9.057, de 2017.
Nos casos em que não se aplica o uso do IGC, a instituição deverá possuir, no mínimo, um
programa de Pós‐graduação stricto sensu reconhecido pelo MEC, em funcionamento, com nota
igual ou superior a 5 (cinco) e na mesma área de avaliação da proposta do curso novo.
A proposta deverá apresentar manifestação consubstanciada dos proponentes e dos dirigentes
da IES que justifique o uso da modalidade de EaD em contraposição à modalidade presencial na
Área, tendo como base as premissas de expansão do conhecimento para a formação científica,
docente ou capacitação profissional desejada.
A proposta deve descrever o perfil esperado do egresso e como será a trajetória do discente no
processo de aprendizagem das disciplinas, concatenando os diferentes elementos tais como:
avaliação; materiais instrucionais; previsão e detalhamento dos encontros presenciais; e
atividades síncronas e assíncronas entre os professores e discentes, a exemplo de vídeo‐tutoria.
Em particular, deve descrever de forma objetiva:

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a) O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), bem como os principais materiais, recursos e


tecnologias apropriadas, mostrando que permitem desenvolver plenamente a proposta e suas
finalidades pedagógicas.
b) como será a comunicação entre o orientador e o orientado no processo de elaboração do
trabalho de conclusão do curso, devendo especificar a frequência e tempos disponíveis do
orientador por discente;
c) o processo de avaliação do discente durante o cumprimento de disciplinas, claramente
detalhado em relação à metodologia aplicada no ensino, tais como trabalhos realizados em
plataforma virtual, avaliações presenciais, relatórios de trabalho de campo, entre outros,
considerando que as avaliações presenciais devem ser obrigatoriamente realizadas na própria
IES coordenadora ou IES colaboradoras, na presença de um docente credenciado no programa,
conforme a legislação vigente;
d) como será a interação discente durante o processo formativo, as possibilidades de partilhas
virtuais, desenvolvimento de trabalhos em conjunto, dentre outros;
e) como se dará o processo de desenvolvimento e defesa de dissertação ou tese.
Caso haja proposta de associação entre IES, o número de IES envolvidas deve ser justificado
tendo como base as necessidades apresentadas relativas à demanda de estudantes e
profissionais nas regiões atendidas e, principalmente, pelas condições estruturantes necessárias
e suficientes para oferecer um curso de qualidade acadêmico‐científico, com plena assistência
docente e focado nos objetos de formação desejados.
A proposta deverá prever e explicitar como será realizada a capacitação dos docentes e técnicos
que estarão envolvidos na implantação do curso e na execução das suas atividades, na forma de
cursos, estágios, dentre outros. Se esses participantes forem declarados capacitados, isso deverá
ser formalmente documentado.
Ressalta‐se que a proposta deve apresentar caráter stricto sensu distinguindo‐se nitidamente de
propostas lato sensu e de propostas presenciais.
Em relação ao número de orientação por orientador será considerando no máximo 10
orientandos por DP por ano no Sistema Nacional de Pós‐Graduação (SNPG), que representa o
total de orientações em todos os Programas em que o docente é permanente. Para tanto, na
proposta de curso novo é necessário indicar o número de vagas que serão ofertadas por ingresso
por ano ou semestre, com a devida justificativa dessa oferta em relação à demanda regional ou
nacional de mercado de trabalho para os egressos.
O número de orientações tem que ser condizente com a experiência, carga horária e formação
do orientador. Um número maior do que 10 orientações no SNPG, por ano, de um orientador
sinaliza fragilidade do programa, pois é importante considerar todos os PPG em que o docente
atua, incluindo a proposta a ser avaliada. Deverá, portanto, haver coerência entre o número de

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vagas ofertadas, a quantidade de orientandos que cada orientador já tem no SNPG e sua
experiência.
A área de Ensino exige ainda que:
‐ os cursos de Doutorado (acadêmico ou profissional) em EaD sejam propostos após a Instituição
ter cursos de Mestrado em EaD na mesma área, recomendado e avaliado, com nota igual ou
superior a 5 (cinco), na última Avaliação Quadrienal, não sendo admitidas propostas conjuntas
de cursos de Mestrado e Doutorado na modalidade EaD;
‐ as interações síncronas entre discentes e docentes sejam previstas na proposta, tanto nas
disciplinas quanto na orientação;
‐ a proposta deve estar fundamentada em autores que tematizem a EaD;
‐ a descrição detalhada dos recursos que garantam a implementação da modalidade a distância.
Além disso, nos cursos de Mestrado e Doutorado Profissional, em especial, a área exige que:
‐ seja descrito claramente como será a elaboração e validação do produto desenvolvido pelos
pós‐graduandos;
‐ seja descrito claramente como ocorrerá o acompanhamento dos alunos e da prática
pedagógica.
‐ A área, devido às suas peculiaridades, em termos de formação, envolvendo protagonismo em
ações coletivas, participativas e presenciais, tanto em ensino quanto em pesquisa, exige que o
curso/programa seja no mínimo 60% presencial.

7.4 Regulamento do Programa

É necessário que o Regulamento descreva os modelos de avaliação (presenciais; a distância;


interativas; modalidades de atividades práticas; atividades de campo com orientação presencial)
e esclarecer sobre a política de integridade para evitar fraudes nas atividades avaliativas a
distância.

7.5 Corpo docente

Além dos critérios aplicáveis a propostas presenciais, a proposta de EaD ainda deve apresentar a
descrição da experiência do corpo docente com a modalidade de EaD demonstrada e
comprovada em IES credenciada pelo MEC para oferta de EaD, além da existência de Plano de
Capacitação em EaD dos docentes e técnicos do Curso.
A área de Ensino exige ainda que:

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‐ pelo menos, 70% dos docentes do curso proposto tenham experiência comprovada em EaD, em
termos de ensino (disciplinas ministradas), pesquisa (investigações realizadas ou produções
acadêmicas sobre a temática EaD) e extensão (projetos realizados ou coordenados);
‐ os docentes permanentes do curso proposto atuem em no máximo três PPG, conforme
legislação vigente, incluindo a proposta em avaliação, considerando sua possível aprovação.
Exceto, quando os docentes do curso proposto sejam do mesmo programa de pós‐graduação
stricto sensu na modalidade presencial anteriormente autorizado da mesma instituição e mesma
área de avaliação da CAPES;
‐ dedicação e carga horária compatível com o vínculo formal com a instituição e o curso proposto,
incluindo as atividades presenciais e em EaD.

7.6 Produção Intelectual

Os parâmetros de avaliação da produção intelectual a serem adotados para as propostas de


cursos na modalidade de EaD deverão ser os mesmos discriminados para a avaliação das
propostas na modalidade presencial da Área. Portanto, para a avaliação do curso novo, será
considerada a produção dos docentes nos últimos cinco anos anteriores ao ano da submissão da
proposta, na qual será verificada a aderência em relação ao curso proposto, às áreas de
concentração e às linhas de pesquisa. Especificamente, a proposta deve indicar cinco produções
(bibliográficas e/ou técnicas, de acordo com a modalidade do curso — acadêmica ou profissional)
de cada docente permanente, nesse período. Neste caso, a área exige que cada um dos docentes,
com experiência em EAD, indique duas publicações relacionadas a EAD, nos últimos cinco anos,
associadas a métodos ou resultados de pesquisas, bem como a relatos de experiências nessa
modalidade de ensino.

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