Documento Orientador
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Área 14:
Engenharias IV
2023
Ministério da Educação (MEC)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Sumário
INTRODUÇÃO 3
I. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS 3
1. Condições asseguradas pela Instituição 4
1.1. Comprometimento da instituição com a implantação e o êxito do curso 4
1.1.1. Documentos oficiais de comprometimento 4
1.1.2. Aderência ao Plano de Desenvolvimento da Instituição proponente ou documento equivalente 6
1.2. Infraestrutura de ensino e pesquisa 6
1.2.1. Instalações físicas, laboratórios e biblioteca, recursos de informática; espaço físico para condução das 6
atividades letivas e administrativas
2. Proposta do curso 7
2.1. Histórico e contextualização da proposta do curso 7
2.2. Objetivos do curso 8
2.3. Regimento do curso, forma de implementação da política de autoavaliação do programa e critérios de 8
credenciamento, recredenciamento e descredenciamento de docentes
2.4. Coerência entre área de concentração, linhas de pesquisa ou atuação, e projetos 9
2.5. Estrutura curricular, disciplinas e referencial bibliográfico 10
2.6. Critérios de seleção de alunos 11
2.7. Quantitativo de vagas e relação de orientandos por orientador 11
2.8. Formação pretendida e perfil do egresso 11
2.9. Outras considerações 12
3. Corpo docente 13
3.1. Caracterização geral do corpo docente (relação entre número de docentes permanentes e demais 13
categorias)
3.2. Quantidade mínima de docentes permanentes para cada nível (mestrado e doutorado) e modalidade 13
(acadêmico e profissional) de curso
3.2.1 Jovem doutor apadrinhado 14
3.3. Regime de dedicação de docentes permanentes ao curso 14
3.4. Qualificação mínima de docentes permanentes (observar a orientação para formação do corpo docente 14
para a modalidade profissional)
3.5. Vinculação da qualificação acadêmica, didática, técnica ou científica do grupo proponente ao objetivo 15
da proposta
4. Produção Intelectual 16
4.1. Avaliação da produção (bibliográfica e técnica, de acordo com a modalidade do curso — acadêmica ou 16
profissional), considerando a aderência em relação ao curso proposto, áreas de concentração e linhas de
pesquisa
4.2 Outras considerações 17
II.ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PROPOSTAS DE CURSOS DOUTORADO VINCULADOS A 17
MESTRADOS JÁ EXISTENTES
III. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS NA MODALIDADE 17
PROFISSIONAL
IV. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS ORIGINÁRIOS DE 19
DESMEMBRAMENTO
V. ORIENTAÇÕES ADICIONAIS PARA PROGRAMAS EM ASSOCIAÇÃO 20
VI. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS NA MODALIDADE A 21
DISTÂNCIA
6.1. Condições asseguradas pela IES e infraestrutura 21
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6.1.1 Infraestrutura física e administrativa, tecnológica, pedagógica e de pessoal exigidas pela área de 22
avaliação, para oferta de curso na modalidade de EaD
6.1.1.1 Critérios para funcionamento dos polos 22
6.1.2 Outros critérios da área 23
6.2. Proposta do curso 24
6.2.1. Regulamento do Programa 26
6.3. Corpo docente 26
6.4. Produção Intelectual 27
6.5. Considerações adicionais da área 27
VII - CONSIDERAÇÕES SOBRE A VISÃO DA ÁREA QUANTO ÀS ASSIMETRIAS REGIONAIS 28
VIII. CONSIDERAÇÕES SOBRE A VISÃO DA ÁREA QUANTO ÀS POLÍTICAS AFIRMATIVAS DE 28
INCLUSÃO, PERMANÊNCIA E ACESSIBILIDADE
IX. CONSIDERAÇÕES SOBRE A VISÃO DA ÁREA QUANTO À INTERDISCIPLINARIDADE 30
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INTRODUÇÃO
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(https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/avaliacao/sobre-a-
avaliacao/avaliacao-o-que-e/sobre-a-avaliacao-conceitos-processos-e-normas/legislacao-
especifica).
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(*) Todos esses dados devem ser apresentados em formato de planilha resumida. Seguindo as
normas de autoavaliação, tais documentos deverão conter a aquiescência dos responsáveis ao
nível departamental (ou coordenação), àquele da(s) Pró Reitoria(s) de Pós-Graduação, da(s)
Pró Reitoria(s) de Graduação e da(s) Pró Reitoria(s) de Recursos Humanos (ou seus
equivalentes na estrutura da instituição proponente).
Para tal, deve haver manifestação formal da(s) Pró Reitoria(s) de Pós Graduação descrevendo
como a proposta está enquadrada no plano de desenvolvimento da(s) instituição(ões) proponentes,
demonstrando a não existência de sobreposição significativa com programa ou curso já oferecido
no mesmo campus ou na região de influência da instituição em que o programa ou curso será
oferecido ou ainda justificando – qualitativa- e quantitativamente – a necessidade do novo curso
nas situações em que a sobreposição existir.
1.2.1. Instalações físicas, laboratórios e biblioteca; recursos de informática; espaço físico para
condução das atividades letivas e administrativas
Deve-se demonstrar a aderência dos recursos laboratoriais e bibliográficos às áreas de
concentração e às linhas de pesquisa do curso proposto, assim como a adequação da infraestrutura
às necessidades acadêmicas, em função das dimensões dos corpos discente e docente.
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Deve-se apresentar uma definição clara de qual(ais) é(são) seu(s) objetivo(s) e a(s) justificativa(s)
para a implantação do programa ou curso, enfatizando sua inserção social, identificação das
necessidades da formação de recursos humanos e conhecimento na área de concentração da
proposta e adequação ao plano de desenvolvimento da(s) instituição(ões) proponente(s),
ressaltando o histórico da proposta em termos da(s) instituição(ões) proponente(s)e de seus
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A proposta deve demonstrar que é inovadora, sem sobreposição e com diferenças demarcadas em
relação aos demais programas ou cursos existentes no mesmo campus (ou sede) da IES proponente,
tanto acadêmicos quanto profissionais. É necessário descrever em que subáreas do conhecimento
o programa ou curso pretende formar recursos humanos, explicitando a necessidade/carência de
profissionais e a falta de cursos desta modalidade na região de influência da(s) instituição(ões)
proponente(s) ou no país.
A proposta deve incluir cópia do Regimento Interno do curso proposto, o qual deve ter sido
aprovado nas instâncias competentes da(s) instituição(ões) proponente(s), bem como do(s)
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O Regimento Interno deve conter as diretrizes básicas e deve definir as formas – portarias, editais,
resoluções, etc. – pelas quais serão detalhados:
A proposta deve conter a explicitação da pertinência da(s) área(s) de concentração e desta(s) com
as linhas de pesquisa e projetos em desenvolvimento, tendo em vista os objetivos do programa ou
curso e o perfil do profissional a ser formado.
Além do disposto no parágrafo anterior, a proposta deve explicitar também a coerência da proposta
em termo do escopo científico e tecnológico da Área de Engenharias IV e evidências de que o
grupo proponente já vem trabalhando de forma articulada, previamente à apresentação da proposta.
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A quantidade de Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa deve ser compatível com o número
de docentes, principalmente com o número de Docentes Permanentes. As Áreas de Concentração
e Linhas de Pesquisa devem estar equilibradas entre si, apresentando, de forma proporcional,
número de docentes, projetos de pesquisa e publicações associadas.
Espera-se que uma Área de Concentração tenha um mínimo de quatro Docentes Permanentes.
Uma Linha de Pesquisa deve ter um mínimo de dois Docentes Permanentes. Todos os docentes
devem atuar em pelo menos uma Linha de Pesquisa.
A área de Engenharias IV aceita fração de atividades à distância dentro do limite de 30% da carga
horária propedêutica ou das demais atividades do estudante matriculado em cursos presenciais
reconhecidos.
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Os critérios de seleção de novos alunos devem ser apresentados de maneira detalhada em termos
de quais elementos e etapas serão considerados, por exemplo, exame de currículo, histórico
escolar, provas, entrevistas, etc., incluindo necessariamente as proficiências em línguas
estrangeiras exigidas pelo curso.
A proposta deve informar o número de vagas a serem oferecidas por edital e a periodicidade do
ingresso de novos alunos (anual, semestral, quadrimestral), indicando claramente o volume anual
de entrada (vagas por período X número de períodos anuais).
O número de vagas por ingresso deve ser compatível com a dimensão do corpo docente
permanente, de modo a se garantir a disponibilidade e a qualidade das atividades de orientação,
com uma definição clara do número de orientadores e do número de vagas oferecidas, incluindo
na relação orientandos/orientador a atuação docente em todos os programas de pós-graduação em
que participe. A área recomenda, ao atingir o regime contínuo, o máximo de 8 orientados por
orientador.
A proposta deve demonstrar que o Mestre formado pelo programa ou curso proposto receberá
formação aprofundada nas áreas do conhecimento abrangidas pela proposta e na aplicação da
metodologia científica para a solução de problemas. Deve ainda demonstrar que o egresso Mestre
será capacitado para produzir conhecimento científico e tecnológico e para formar recursos
humanos em níveis de graduação e/ou de especialização.
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A proposta deverá demonstrar que o Doutor formado pelo programa ou curso proposto receberá
formação nas áreas do conhecimento abrangidas pela proposta, em nível significativamente mais
aprofundado do que aquele almejado na formação de Mestres. Deve demonstrar que o doutorando
será capacitado para produzir conhecimento científico e/ou tecnológico de forma independente e
que interfira no estado da arte nas áreas do conhecimento abrangidas pela proposta. Deve
demonstrar ainda que o egresso Doutor estará capacitado para formar recursos humanos em nível
de pós-graduação.
Deve-se atentar nas propostas de cursos profissionais, que o perfil do Doutor Profissional
caracterizar-se-á pela autonomia, geração de conhecimento técnico e capacidade de produção e
transferência de tecnologias inovadoras para soluções inéditas de problemas de alta complexidade
em seu campo/segmento de atuação, sendo necessário ressaltar sua inserção/integração com os
setores industrial ou de serviços e explicitação da coerência da proposta em termo do escopo
científico e tecnológico da Área de Engenharias IV.
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3. Corpo docente
A proposta deverá demonstrar que o corpo docente permanente possui experiência profissional,
técnica, científica, de inovação e de orientação na área do curso.
Propostas para novos cursos de mestrado devem apresentar pelo menos 60% do Corpo Docente
caracterizados como Docentes Permanentes com dedicação exclusiva ao programa, ou seja,
atuando apenas no programa da proposta, e desenvolvendo uma carga horária mínima de 15 horas
por semana às atividades nos cursos/programa de pós-graduação da proposta. Novas propostas de
cursos de doutorado, incluindo aquelas de verticalização de programas já existentes, devem
comprovar aquela dedicação no nível mínimo de 75%.
São consideradas exceções à dedicação exclusiva os casos que a mesma IES (ou aquelas em
associação) mantiver(em), simultaneamente, PPGs nas modalidades acadêmica e profissional.
Nesses casos, o docente já atuando em apenas um programa de modalidade diferente daquela da
proposta seria contabilizado como em dedicação exclusiva ao programa em análise. 1
a) a dimensão mínima do corpo docente para cursos de mestrado (tanto acadêmicos quanto
profissionais) é de oito membros permanentes, com vínculo na(s) IES proponente(s);
b) a dimensão mínima do corpo docente para cursos de doutorado (tanto acadêmicos quanto
profissionais) é de doze docentes permanentes, com vínculo na(s) IES proponente(s).
1
A contabilização da área não se sobrepõe àquela definida pelas normas legais de limites relativos à participação em
mais de um programa.
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A área de Engenharias IV não admite recorte do corpo docente para o curso de doutorado (tanto
para modalidade acadêmica quanto profissional), ou seja, a composição do corpo docente é aquela
do programa como um todo.
As dimensões mínimas acima listadas aplicam-se não apenas à abertura de novos cursos, mas
também à sua manutenção, mesmo quando consolidados.
O corpo docente permanente deve ter carga horária mínima de 15 horas por semana às atividades
do curso. Essa CH de dedicação mínima será aplicada a todos os programas nos quais o docente
participe como permanente. Caso a soma das CH ultrapasse o regime legal de 40h/semana, o
docente será contabilizado como colaborador na proposta e/ou naqueles de vínculo mais recente.
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Observar que essa admissão deve ainda atender ao requisito anterior da fração docente em dedicação exclusiva ao
programa.
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programas respeite as exigências do item 3.3. Ademais, a Área de Engenharias IV admite que até
20% dos Docentes Permanentes sejam vinculados a outra Instituição que não a(s) IES
proponente(s), mediante concordância da Pró Reitoria ou Órgão de Gestão de Pessoal da
Instituição de vínculo que deve indicar – explicitamente – que a carga horária exercida no
programa é reconhecida como carga profissional na Instituição de vínculo.
Pelo menos metade dos docentes permanentes deve ter experiência em:
Pelo menos um terço dos docentes permanentes do curso proposto deve demonstrar capacidade de
captação de financiamento de suas pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos junto a agências de
fomento e aos diversos setores da indústria, de serviços e/ou órgãos públicos.
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Todo docente deve estar vinculado a pelo menos um projeto e disciplina na proposta.
4. Produção Intelectual
A produção intelectual do Corpo Docente, principalmente dos Docentes Permanentes, deve estar
relacionada com a Proposta do Programa, Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa. O atual
sistema de submissão de propostas exige a apresentação de um número limitado de produções por
docente permanente (vide item 4.2) e a avaliação será baseada nesse conjunto.
Como requisito básico a área exige de cada docente permanente indicado na proposta a publicação,
nos cinco anos considerados de, no mínimo, dois artigos em periódicos aderentes à área de
Engenharias IV localizados nos dois primeiros quartis do Web of Science e/ou SCOPUS (ou
apresentando fator de impacto JCR > 2,5). No conjunto, o número de tais artigos deve ser igual ou
superior à dimensão do corpo docente permanente.
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Para os cursos de caráter profissional, deve-se ainda considerar que se espera uma produção técnica
de maior porte (nos itens considerados pela área), quando considerados seus correspondentes
acadêmicos, uma vez que a interação e atuação junto ao setor industrial e de serviços visa uma
maior busca pela transferência de conhecimento a tais atores.
O atual formulário APCN solicita indicar cinco produções por docente nos últimos cinco anos. A
área de Engenharias IV considera relevante observar não apenas aquela bibliográfica em
periódicos e livros, mas também os trabalhos em congressos e a produção técnica (patentes,
software, protótipos, projetos, consultorias de porte, etc.). Para isso a proposta acadêmica deve
anexar um documento listando de forma complementar as cinco melhores produções técnicas e os
cinco melhores trabalhos em congressos por docente, limitados ao período de coleta (cinco anos),
evitando eventuais repetições com aqueles inseridos no formulário eletrônico. As propostas de
programas/cursos profissionais deverão lançar no formulário eletrônico prioritariamente as
melhores produções técnicas (mesmo número e intervalo temporal estipulados), complementando
as informações sobre periódicos, livros e congressos no documento anexado. Tais documentos
deverão estar organizados por tipo de produção (congressos, técnica, bibliográfica) e por docente.
Nas Engenharias IV, a pesquisa científica de qualidade usualmente apresenta também um caráter
de inovação tecnológica bastante claro. Neste cenário, a distinção entre as modalidades acadêmico
e profissional deve se dar mais fortemente no foco do problema a ser tratado, no escopo das
disciplinas da grade curricular e no perfil buscado para os egressos do curso. Não necessariamente
esta distinção ocorrerá no perfil do corpo docente, particularmente no caso de Instituições de
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Ensino Superior (IES), nas quais os docentes estão tipicamente submetidos ao mesmo conjunto de
exigências de desempenho, típicas da excelência em ensino, pesquisa e extensão.
Por esta razão, e no intuito de preservar a qualidade e credibilidade dos programas na modalidade
profissional, em geral os APCNs de cursos profissional têm sido aprovados pela comissão de área
de Engenharias IV somente se os indicadores de produção intelectual do corpo docente
permanente, vinculado à(s) IES proponente(s), são equivalentes àqueles exigidos dos seus
homólogos acadêmicos.
Para as propostas profissionais, o programa deverá contar, especialmente no que se refere ao seu
Núcleo de Docentes Permanentes, com grupo de pesquisadores com maturidade científica e
técnica, demonstrada por sua produção e por interação com o setor industrial e de serviços
(convênios e projetos) nos últimos cinco anos, e com nível de integração que permita o
desenvolvimento adequado dos projetos de pesquisa científico-tecnológica e das atividades de
ensino e orientação previstos na proposta.
Para cursos profissionais, o corpo docente permanente deverá apresentar produção científico-
tecnológica suficiente para demonstrar o seu envolvimento em Pesquisa, Desenvolvimento &
Inovação (PD&I) na área de atuação do programa ou curso. Nestes casos, o Corpo Docente deve
demonstrar comprovada experiência na aprovação e execução de projetos de pesquisa científico-
tecnológica com parcerias e financiamentos por parte do setor industrial e de serviços.
Para o caso de cursos na modalidade profissional (tanto mestrado quanto doutorado), profissionais
sem o título de doutor, com experiência profissional reconhecida em pesquisa aplicada ao
desenvolvimento e à inovação no segmento de atuação do programa proposto, devidamente
comprovada, poderão ser incluídos no corpo docente como professor colaborador. Profissionais
sem o título de doutor não poderão atuar como orientadores principais.
Casos particulares, com tratamento diferenciado, incluem docentes doutores com perfil
profissional não- acadêmico (e produção técnica superlativa, nos itens considerados pela área), os
quais podem ser contabilizados como membros do corpo docente permanente e pontualmente
excluídos do cômputo dos indicadores de produção intelectual do corpo docente. Da mesma forma,
no caso de propostas de mestrado e/ou doutorado profissional advindas de entidades não
acadêmicas, isto é, que não são classificadas como IES, a comissão de área avaliará se a produção
técnica (em termos de patentes concedidas, protótipos demonstrados, produtos desenvolvidos etc.)
do corpo docente é efetivamente significativa, de forma a justificar o abrandamento das exigências
estipuladas no parágrafo anterior.
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A apresentação de apenas uma proposta de curso novo é aceita quando a fração do corpo docente
que é deslocada para o novo programa é pequena e de atuação específica, não acarretando
mudanças significativas na proposta do programa pré-existente. Nesses termos, as diretrizes a
serem observadas na elaboração de propostas de cursos novos oriundos da
fragmentação/desmembramento de programas pré-existentes são:
a) o novo programa deve demonstrar condições de funcionamento autônomo, com uma massa
crítica suficiente para assegurar qualidade e abrangência acadêmicas adequadas;
b) a observação da massa crítica tem que valer também para a fração do corpo docente que
permanece no programa pré-existente;
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d) é necessário que haja uma demonstração cabal de perspectivas de ganhos acadêmicos advindos
da fragmentação/desmembramento; e
e) a partilha ou não de recursos de fomentos existentes (bolsas, capital, custeio, etc.) deve ser
explicitada no APCN, com a anuência do programa pré-existente.
f) é necessário anexar, se pertinente, um plano para finalização das atividades de orientações dos
discentes remanescentes do programa original pelos docentes que saem do programa.
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As orientações contidas nesta seção se referem apenas aos critérios específicos para a apresentação
de propostas de mestrado e doutorado acadêmicos e profissionais na modalidade de educação a
distância após atendidos os critérios definidos neste documento para as modalidades presenciais.
Sempre que necessário serão especificadas eventuais diferenciações entre níveis (mestrado ou
doutorado) e modalidades (acadêmico ou profissional).
Na área de Engenharias IV os requisitos presentes nas seções relativas aos cursos presenciais são
condições mínimas para a submissão de novas propostas de cursos, incluindo as em EaD, e deverão
ser objeto de atendimento na proposta. As observações sobre cursos em EaD aqui contidas, são
adicionais ao corpo geral da proposta.
Ressalte-se que a proposta deve ser de um programa independente e não uma complementação ou
extensão de um curso presencial existente.
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Os proponentes devem descrever o perfil da equipe técnica que apoiará os docentes na construção
do sistema de ensino e aprendizagem de EaD como um todo, e seus diferentes elementos
instrucionais, tais como a elaboração do ambiente virtual de aprendizagem, a elaboração dos
materiais, entre outros aspectos relevantes e contar com equipe de apoio para a implementação e
manutenção da tecnologia de educação a distância, tais como o ambiente virtual de aprendizagem
e sistemas de comunicação.
Além dos critérios para funcionamento dos polos necessários para a sua autorização (justificativa
da criação do polo, demanda, infraestrutura física e administrativa, tecnológica, pedagógica e de
pessoal), os quais estão descritos em legislação vigente, a proposta deve atender aos seguintes
critérios da Área:
A utilização de polos EaD em outras entidades jurídicas, não próprias da proponente, é considerada
– na área – oferta de curso em associação e assim deverá obedecer a todos os requisitos formais
da respectiva legislação bem como as exigências específicas da área, descritas na seção
correspondente deste documento.
3
Um conjunto de, pelo menos, cinco identificações e respectivas chaves de acesso deve ser listado na APCN para uso
dos consultores na avaliação, na hipótese de uso de ambiente virtual protegido. Essas chaves poderão ser desativadas
após a decisão final do CTC-ES sobre a proposta.
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Cada polo deverá ter uma fração do corpo docente do programa, proporcional à fração de vagas
previstas para aquele polo.
O aumento do número de vagas nos processos seletivos para uma dada sede ou polo só poderá ser
realizado após a comprovação da adequação do parque instrumental respectivo, de acordo com a
legislação (vide, também, o item 1.1.2) e previamente comunicada à CAPES.
Cada Polo EaD deverá incluir ambientes laboratoriais relacionados às AC/LP ofertadas pelo
programa naquele polo.
No caso dos ambientes de natureza computacional deverá ser obedecido ao volume previsto no
item b), inciso I do Art. 9 da portaria CAPES 02/2021, ou legislação que a substituir.
Também deverá ser apresentado planejamento de residência obrigatória mínima de 6 (seis) meses
– para mestrado – e de 12 (doze) meses – para doutorado – dos estudantes em AC/LP que necessite
de instalações experimentais para o desenvolvimento de suas dissertações/teses, junto à sede/polo
que disponha de tais instalações. Esse planejamento deve ser complementado por gráfico
mostrando, ao longo dos intervalos de 4 (quatro) anos – mestrado – e 8 (oito) anos – doutorado –
a movimentação esperada dos estudantes nos diversos laboratórios dos polos (e sede).4
4
Verificar também a exigência global de atividades presenciais na seção 9 (página 24) deste item do documento.
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A proposta de curso novo na modalidade de EaD deve atender aos critérios de admissibilidade
(requisitos) previstos na legislação vigente. Seguem abaixo alguns requisitos necessários para a
submissão.
Estarão aptas para oferecer programas de pós-graduação stricto sensu a distância instituições que
atendam a todos os requisitos abaixo referenciados:
II - Sejam credenciadas junto ao Ministério da Educação (MEC) para a oferta de cursos a distância,
atendendo ao disposto no Decreto nº 9.057, de 2017 ou legislação que venha a substituí-lo.
Nos casos em que não se aplica o uso do IGC, a instituição deverá possuir, no mínimo, um
programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido pelo MEC, em funcionamento, com nota 4
e na mesma área de avaliação da proposta do curso novo.
A proposta deve descrever o perfil esperado do egresso e como será a trajetória do discente no
processo de aprendizagem das disciplinas, concatenando os diferentes elementos tais como:
avaliação; materiais instrucionais; previsão e detalhamento dos encontros presenciais; e atividades
síncronas e assíncronas entre os professores e discentes, a exemplo de vídeo-tutoria. Em particular,
deve descrever de forma objetiva:
avaliações presenciais, estas devem ser obrigatoriamente realizadas na própria IES coordenadora
ou IES colaboradoras, na presença de um docente credenciado no programa conforme a legislação
vigente.
Caso haja proposta de associação entre IES, o número de IES envolvidas deve ser justificado tendo
como base as necessidades apresentadas relativas à demanda de estudantes e profissionais nas
regiões atendidas e, principalmente, pelas condições estruturantes necessárias e suficientes para
oferecer um curso de qualidade acadêmico-científico, com plena assistência docente e focado nos
objetos de formação desejados.
A proposta deverá prever e explicitar como será realizada a capacitação dos docentes e técnicos
que estarão envolvidos na implantação do curso e na execução das suas atividades. Caso sejam
declarados capacitados, isso deverá ser formalmente documentado.
Ressalta-se que a proposta deve apresentar caráter stricto sensu distinguindo-se nitidamente de
propostas lato sensu.
A proposta deve, obrigatoriamente, informar o número de vagas a serem oferecidas por edital e a
periodicidade do ingresso de novos alunos (anual, semestral, quadrimestral), indicando claramente
o volume anual de entrada (vagas por período X número de períodos anuais) e o volume anual de
saída (estudantes titulados) em um arco de tempo igual ou superior a quatro anos (cursos de
mestrado) ou oito anos (cursos de doutorado).
O número de vagas por ingresso deve ser compatível com a dimensão do corpo docente
permanente, de modo a se garantir a disponibilidade e a qualidade das atividades de orientação,
com uma definição clara do número de orientadores e do número de vagas oferecidas, incluindo
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Além dos critérios aplicáveis a propostas presenciais, a APCN em EaD ainda deve apresentar a
descrição da experiência do corpo docente com a modalidade de EaD demonstrada e comprovada
em IES credenciada pelo MEC, além da existência de Plano de Capacitação em EaD dos docentes
e técnicos do Curso.
O corpo docente das propostas (EaD), além das demais exigências comuns aos cursos presenciais,
deve atender aos seguintes requisitos:
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Pelo menos 30% das atividades (carga horária em disciplinas, seminários, trabalhos de campo,
dissertação ou tese, etc.) exigidas para atribuição do grau de mestre ou título de doutor deverão ser
realizadas na modalidade presencial, com o estudante na instituição (sede ou polo) do respectivo
orientador, observadas ainda aquelas atividades objeto de legislação própria.
As propostas devem seguir estritamente todos os requisitos apresentados nas seções relativas à
respectiva modalidade (Acadêmico ou Profissional) e nível (Mestrado ou Doutorado),
acrescentando ainda:
(i) Descrição das experiências anteriores da instituição na oferta de atividades EaD nos
cursos de mestrado e doutorado até então oferecidos, com avaliação de seu sucesso na
comparação com aquelas presenciais;
(ii) Descrição da condução dos processos de admissão e seleção de candidatos quando
realizada também à distância, particularmente no tocante à participação do corpo
docente permanente;
(iii) Descrição detalhada de como serão realizadas as atividades propedêuticas e tutoriais
nas modalidades à distância e presencial, incluindo os sistemas EaD utilizados pelo
programa, corpo docente e corpo discente. Essa descrição deve incluir o percentil de
cada tipo de atividade em relação ao volume total de requisitos exigidos;
(iv) Descrição detalhada dos mecanismos utilizados para avaliação do discente nas diversas
atividades, explicitando como será garantido o sigilo e/ou individualidade em sua
realização;
(v) Mecanismos de suporte à participação do corpo discente nas atividades presenciais em
sedes/polos diferentes daquele onde está habitualmente localizado;
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Nas Engenharias IV constata-se uma profunda assimetria de gênero e de outras minorias tanto em
termo da fração de docentes quanto naquela de graduados e titulados, documentada no Documento
da Área. É objetivo, tanto na consolidação dos programas existentes, quando na aprovação de
novos cursos a redução daquela assimetria por meio de ações afirmativas no âmbito dos
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