TARO 2002 - Comentado

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TARO 2002

1. O quadro clínico da bursite trocantérica freqüentemente se confunde com o


das radiculopatias compressivas lombares.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A apresentação clínica dos sintomas é variável, mas, em geral, decreve uma
dor contínua, localizada e profunda, que piora com a posição e com a atividade do
paciente. Essa patologia acomete frequentemente os idosos, e o lugar comum de
localização da dor é atrás e posteriormente ao trocanter maior, e uma pressão firme
sobre o local desencadeia um intenso desconforto, auxiliando o diagnóstico. (SIZÍNIO)

2. A analgesia com bomba de infusão no pós operatório de cirurgia do membro


inferior diminui a incidência da síndrome compartimental.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A dor é, provavelmente, o mais precoce, o mais importante e o mais


consistente dos sintomas. A dor é intensa e progressiva, exacerbando-se com o
movimento de extensão passiva dos dedos. No membro superior localiza-se na face
anterior do antebraço, enquanto na perna localiza-se, geralmente, na panturrilha.
Dificilmente cede com o uso de analgésicos e de imobilizações. É um importante sinal
de alarme que aparece na instalação do quadro isquêmico. A avaliação da intensidade
da dor fica altamente prejudicada em determinados tipos de pacientes, cujo nível de
consciência está alterado, como os intoxicados por drogas, os comatosos, ou mesmo
pacientes em pós-operatório com uso de bloqueio contínuo com opióides ou
anestésico altamente concentrado. (SBOT-ORTOPEDIA ADULTO)

3. Não há associação entre tendinopatia do tendão do calcâneo (ACHILLES)


e a variante morfológica de HAGLUND.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A tendinite insercional pode ser caracterizada por uma ou pela combinação
de condições. Uma exostose acentuada pode estar presente projetando-se da face
póstero-superior da tuberosidade calcânea, chamada deformidade de Haglund ou
“pup bump”. Esta proeminência óssea pode ser associada com inflamação da bursa
retocalcânea, a qual normalmente protege o tendão do calcâneo da parte súpero-latral
da tuberosidade calcânea. (CAMPBELL)

4. A técnica de PAPINEAU foi descrita para o tratamento da osteomielite


crônica.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Papineau descreveu uma técnica de enxerto ósseo para tratamento de


osteomielite crônica. 3 fases: 1) excisão do tecido infectado com ou sem estabilização
(fixador externo ou haste intramedular), 2) auto-enxerto esponjoso e 3) fechamento da
pele. (Campbell)
5. Procedimentos de partes moles são suficientes para corrigir e manter a
correção do pé plano valgo doloroso do adulto secundário à insuficiência do
músculo tibial posterior.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Estágio II: o tendão tibial posterior encontra-se funcionalmente


incompetente, o pé é plano e valgo, mas permanece móvel. Hoje existe um consenso
de que a transferência isolada não deve ser realizada. Alguns autores associam a
transferência tendinosa do flexor longo dos dedos e a osteotomia varizante da
tuberosidade do calcâneo, enquanto outros preferem realizá-la juntamente com o
alongamento da coluna lateral. Esses procedimentos ósseos, ao corrigirem as
deformidades, criam condições que favorecem a função e a função do tendão
transferido. Estágio I: tendão competente, pé com alinhamento normal; Estágio II: pé
plano valgo flexível; Estágio III: pé plano valgo rígido; Estágio IV: pé plano valgo rígido
+ artrose tornozelo. (ORTOPEDIA ADULTO - SBOT)

6. No tratamento cruento das úlceras plantares no pé diabético é fundamental a


correção das deformidades ósseas existentes.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Para os graus I e II: se houver recidiva ou mesmo dificuldade de fechamento


no gesso, poderá ser necessária uma eventual correção cirúrgica de deformidade fixa,
com osteotomias de metatarsos ou ressecções, correção de deformidades em garra
ou martelo, correções de hálux valgo, ostectomias, etc. Classificação de Wagner: Grau
0: pele íntegra, grau I: úlcera superficial (pele + subcutâneo), grau II: úlcera profunda,
grau III: infecção ativa (abscesso ou osteomielite), grau IV: gangrena antepé, grau V:
gangrena de todo o pé. (SIZÍNIO)

7. Na correção do hálux valgo, a técnica de CHEVRON é indicada quando o


ângulo entre o primeiro e o segundo metatarsais estiver entre 10 e 20 graus.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Ângulo intermetatarsal normal < 8 – 90. Chevron distal é indicado com
ângulo intermetatarsal <130 e ângulo de háluz valgo <300. Já osteotomias proximais
(dentre elas o Chevron) estão indicadas quando ângulo intermetatarsal >100 e ângulo
de hálux valgo > 350, permitem maior correção angular. (Campbell)

8. O esporão do calcâneo está associado à dor medial e plantar do retropé e


deve ser ressecado cirurgicamente caso o quadro não se resolva com o
tratamento incruento.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A indicação para o tto operatório dos casos de fasceíte plantar após falha do
tto conservador é um procedimento raro e não impune. A técnica cirúrgica deve
abranger os pontos prováveis de compressão do nervo abdutor do dedo mínimo, isto
é, primeiro faz-se a abertura do retináculo dos músculos flexores, a identificação do
tronco do nervo tibial e de todos os seus ramos, a abertura da bainha inelástica do
músculo abdutor do hálux, fasciectomia, a desinserção dos flexores curtos, a
ressecção de eventual esporão, e a neurólise do abdutor do dedo mínimo. (SIZÍNIO)
9. Nos casos crônicos de onicocriptose (“unha encravada”) uma das alternativas
de tratamento é a retirada total da unha e de sua matriz germinativa (técnica de
ZADEK).
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Fase I (inflamatória), fase II (abscesso), fase II (granulação). Na fase III bem
como em muitos pacientes da fase II, tratamento cirúrgico é preferido. Remoção
completa da placa ungueal e da matriz germinativa (Quenu; Fowler; Zadik) é
comumente empregado em pacientes de meia idade ou idosos com múltiplas
ocorrências de problemas ungueais por diversas causas (encurvamento, onicogripose,
onicomicose). Pacientes mais jovens com menos preocupação em relação à
cosmética que fizeram múltiplas operações para unha encravada também são
considerados aptos para este procedimento, que muitas vezes é uma boa alternativa
ao procedimento terminal de Syme. (CAMPBELL)

10. O neuroma de MORTON é processo tumoral benigno que acomete o nervo


digital do pé.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Em um sentido estrito, o termo neuroma não é correto, porque a


proliferação aleatória de axônios vista num neuroma traumático não é encontrada, e a
deposição de material hialino e colágeno responsabiliza-se pelo aumento. O processo
patológico provavelmente é degenerativo em vez de proliferativo, com trauma
recorrente contra o ligamento intermetatarsal transverso profundo sendo a causa mais
provável. Microtrauma recorrente, fibrose perineural, isquemia por oclusão do vasa
nervorum e edema endoneural provavelmente são responsáveis em última análise
pelos sintomas do neuroma interdigital. (CAMPBELL)

11. O diagnóstico da artrite gotosa é feito pela demonstração de cristais com


biorrefringência positiva no exame microscópico com luz polarizada.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: À luz polarizada, os cristais de urato monossódico são birrefringentes


fortemente negativos em forma de bastão. O diagnóstico deve ser confirmado pela
aspiração articular ou dos depósitos tofáceos. (Harisson)

12. A biópsia de lesão óssea metastática freqüentemente revela a localização


da neoplasia primária.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O aspecto microscópico do carcinoma metastático geralmente é


semelhante ao da lesão primária. Nos casos bem diferenciados, a biopsia facilmente
fornecerá o diagnóstico correto. (Campbell) errado ou certo?

13. O resultado funcional das amputações abaixo do joelho não é influenciado


pela utilização do curativo rígido gessado no pós-operatório imediato.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Os curativos rígidos oferecem várias vantagens em relação aos curativos


macios. Os curativos rígidos evitam edema no local cirúrgico, protegem a ferida de
trauma na cama, estimulam a cicatrização da ferida e a maturação precoce do coto e
diminuem a dor pós-operatória, possibilitando a mobilização mais precoce do leito para
a cadeira e a deambulação com apoio. Para amputações transtibiais, os curativos
rígidos evitam a formação de contraturas em flexão do joelho. (Campbell)

14. O método de SINGH é eficiente na detecção precoce da osteoporose.


( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Singh publicou um índice de osteoporose baseado nos padrões de


formação das trabéculas do fêmur proximal revelados por radiografias pélvicas AP.
Revelou-se posteriormente que a confiabilidade, a reprodutibilidade interobservadores
a utilidade dessa classificação, para fins de pesquisa, eram muito deficientes. O índice
de Singh, comparado com os métodos tecnologicamente mais avançados, demonstrou
considerável sensibilidade (90%), mas uma baixa especificidade (35%) quanto à
identificação da osteoporose. (ROCKWOOD)

15. Na neurite do ulnar ao nível do cotovelo, resistente ao tratamento incruento,


deve-se realizar a neurólise e a anteriorização do nervo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O tratamento cirúrgico consiste basicamente em três tipos de procedimentos:


1) Descompressão in situ: consiste na abertura de estruturas extrínsecas ao nervo
ulnar ao longo de seu trajeto no cotovelo. Deve-se fazer a liberação do canal de
Struthers, ligamento retinacular cubital (Osborne), fáscia do músculo flexor ulnar do
carpo. 2) Epicondilectomia medial: baseia-se na ressecção parcial do epicôndilo
medial para obter a tranposição anterior espontânea do nervo ulnar, 3) Transposição
anterior: faz-se a descompressão completa de todos os possíveis pontos de
compressão do nervo ulnar no cotovelo associada a sua transposição anterior,
podendo colocá-lo um plano submuscular, intramuscular ou subcutâneo.
(ORTOPEDIA ADULTO - SBOT)

16. O diagnóstico diferencial entre epicondilite lateral do cotovelo e síndrome


do nervo interósseo posterior é feito pela eletroneuromiografia.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O diagnóstico diferencial é clínico. A dor da epicondilite lateral é sobre o


epicôndilo lateral, na origem do extensor radial curto do carpo. A dor da síndrome do
túnel radial localiza-se 3 a 4 cm distalmente ao epicôndilo lateral, e pode ser
reproduzida pela extensão do dedo médio contra resistência. Este último achado não é
consistente, do mesmo modo que as anormalidades observadas na ENM. Síndrome
do túnel radial é uma neuropatia compressiva do nervo interósseo posterior causada
por qualquer uma das 4 estruturas no túnel radial: uma banda fibrosa nas
proximidades do aspecto anterior da cabeça radial, um ramo vascular da artéria radial
recorrente, a margem distal do tendão do extensor radial curto do carpo ou a margem
supinadora na arcada de Frohse. Pode haver coexistência de epicondilite lateral
verdadeira e síndrome do túnel radial em até 5% dos casos. (CAMPBELL)

17. A síndrome do túnel do carpo ocorre predominantemente em mulheres e o


teste de PHALEN é o sinal de maior especificidade para o diagnóstico.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
ERRADO: O teste de Durkan é o que apresenta maior sensibilidade e especificidade.
(CAMPBELL)

18. A doença de DE QUERVAIN corresponde à tenossinovite estenosante dos


tendões do abdutor curto e do extensor longo do polegar, no primeiro
compartimento dorsal do punho.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Primeiro compartimento dorsal do punho: mm abdutor longo do polegar e


extensor curto do polegar (tendões envolvidos no DE QUERVAIN). Segundo
compartimento: extensor radial longo e curto do carpo. Terceiro: extensor longo do
polegar. Quarto: extensor dos dedos e extensor do indicador. Quinto: extensor do
dedo mínimo. Sexto: extensor ulnar do carpo. (atlas anatomia)

19. A contratura de DUPUYTREN ocorre predominantemente em homens na


proporção de 10 para 1, após a 5a década de vida, sendo a indicação cirúrgica
reservada aos casos com deformidades em flexão das metacarpofalangeanas
dos dedos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Indicar cirurgia na fase madura dos cordões. Levar em conta: incapacidade
das contraturas articulares, presença de artropatia degenerativa. NÂO operar na fase
proliferativa. 10 homens para 1 mulher. Da 5a a 7a década. 45% de bilateralidade. +
freqüente e + grave em pacientes com DM ou epilepsia. Ledderhose: 5% dos casos.
Peyronie: 3% dos casos. (Campbell)

20. Os pacientes com doença de KIENBÖCK no estágio III de LICHTMAN tem


indicação cirúrgica de alongamento do rádio.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Estágios IIIA e IIIB (ressecção da fileira proximal, artrodeses intracárpicas


associadas ou não á osteotomia de encurtamento do rádio. A triescafóide é a mais
utilizada (trapézio, trapezóide e escafóide). Classificação de Litchman: I - Rx normal
ou traço de fratura linear, II - aumento da densidade, III - colapso do semilunar (A –
sem instabilidade cárpica, B – com instabilidade), IV- colapso associado à artrose
(radiocárpica ou médiocárpica). Tratamento não-cirúrgico é ineficaz. Tratamento:

- Estágios I e II com ulna minus, a técnica mais empregada é o encurtamento do rádio


(melhor pois não precisa de enxerto e menos pseudartrose) ou alongamento da ulna.
Nos punhos com variante neutro ou plus faz-se osteotomias de aumento ou inclinação
da angulação do rádio. Mais recentemente, enxerto vascularizado volar ou dorsal

- Estágios IIIA e IIIB (ressecção da fileira proximal, artrodeses intracárpicas associadas


ou não á osteotomia de encurtamento do rádio. A triescafóide é a mais utilizada
(trapézio, trapezóide e escafóide)

- No IV artrodeses limitadas ao carpo ou punho


21. Na drenagem de abcessos da mão a anestesia local é contra-indicada devido
à possibilidade de disseminação da infecção e agravamento do edema.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Usar anestesia geral ou bloqueio regional distante, uma vez que o
anestésico local pode não funcionar no ambiente séptico, pode disseminar a infecção
e agravar o edema de uma área já comprometida. (CAMPBELL, pag: 3810) CERTO
OU ERRADO?

22. O encondroma é o tumor ósseo mais freqüente da mão, sendo rara a


degeneração sarcomatosa nesta região.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O encondroma, o mais freqüente tumor ósseo da mão, raramente demonstra


comportamento agressivo e é às vezes chamado de hamartoma cartilaginoso.
(Campbell)

23. O lipossarcoma da coxa geralmente é diagnosticado quando atinge volume


grande e seus focos de calcificação são devido à saponificação da gordura.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: As localizações mais comuns de aparecimento são: o membro inferior, a


cavidade abdominal, o retroperitônio, o tronco, o membro superior, a cabeça e o
pescoço, em ordem decrescente. Lipossarcoma de tamanho gigante é comum em
virtude da pouca presença de sintomas e do lento crescimento. Não apresentam focos
de calcificação nem ao raio X nem na anatomopatologia. (Reynaldo Jesus garcia)

24. Dor e pequena mancha roxa azulada sub-ungueal, principalmente em


mulheres, caracterizam o tumor glômico.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Este tumor enigmático e doloroso raramente é visto e representa uma


proliferação do aparelho glômico capsular-neural normal. Ele apresenta-se comumente
como uma tumoração dolorosa extraordináriamente sensível embaixo da unha,
acompanhada por uma fraca coloração azulada. (Campbell)

25. A coccidínia deve-se freqüentemente a micro-movimentos na articulação


sacro-coccígea, sendo a artrodese uma opção de tratamento.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Na maioria dos casos o tratamento não é necessário. Tudo o que se


precisa é excluir doenças orgânicas graves, e depois assegurar ao paciente que a
condição não provoca danos e que pode ser resolvida espontaneamente. Vários
remédios foram advogados, incluindo diatermia de ondas curtas, manipulação e
injeções anestésicas locais ou de hidrocortisona, mas nenhum tem um sucesso
uniforme. Em um caso excepcional de dor grave e persisitente, o cóccix pode ser
excisado. (só achei no livro Manual de Ortopedia - Adams)
26. As hérnias cervicais localizadas entre C5 e C6 freqüentemente comprometem
a força de extensão do cotovelo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A ruptura do disco C5-C6 com compressão da raiz de C6 pode ser


confundida com outros níveis de raízes em virtude da dupla inervação das estruturas.
Fraqueza pode ser notada no bíceps e extensores radiais longo e curto do carpo.
Ruptura do disco C6-C7 com compressão da raiz C7 frequentemente resulta em
fraqueza do tríceps (força de extensão do cotovelo). (CAMPBELL)

27. A estenose do canal lombar do tipo central costuma levar a claudicação


neurogênica enquanto a do tipo lateral leva a quadro de ciatalgia.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A dor pode estar localizada somente na região lombar (traumatismo,


osteoartrite, espondilólise), na região lombar e no membro inferior (hérnia de disco e
estenose do recesso lateral), ou somente no membro inferior (estenose do canal
vertebral. A irradiação para o membro inferior sugere o envolvimento das raízes
nervosas, e os sintomas monorradiculares geralmente acompanham a distribuição dos
dermátomos. Os pacientes com estenose do canal vertebral apresentam dor lombar
difusa e adormecimento dos membros inferiores, que aparecem após a deambulação,
na posição ereta ou nas atividades que exigem extensão da coluna lombar.) (EXAME
FÍSICO – TARCÍSIO ELÓI)

28. Na artrose cervical, quando houver compressão na linha média do saco dural
por osteófito, a descompressão do canal deve ser feita por via posterior.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A escolha da via de acesso deve ser determinada pela posição e tipo de
lesão. Discos laterais moles são facilmente removidos pela via de acesso posterior,
enquanto discos centrais moles ou discos duros (centrais ou laterais) provavelmente
são mais bem tratados por uma via de acesso anterior. (CAMPBELL)

29. Na lombalgia crônica, por síndrome facetária, a infiltração peridural com


corticóide leva à melhora da dor.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A dor lombar facetaria ocorre em indivíduos mais velhos com processo
artrósico das articulações facetarias. No processo ocorre lesão das cartilagens
articulares deflagrando dor articular, que piora em situação de extensão do tronco e
melhora na posição sentada. O quadro é classicamente tratado com o uso de AINEs e
reabilitação postural, sendo as infilrações facetarias (corticóide + anestésico) bastante
úteis nos casos mais difíceis. Em casos de inflamação facetaria com dor não tratável
pelos métodos citados, pode-se considerar a possibilidade de artrodese vertebral
intersegmentar. (SBOT – ortopedia do adulto, pág. 53)

30. A hérnia de disco lombar ocorre mais freqüentemente entre L4 e L5, levando
a dor nas regiões póstero-lateral da coxa, anterior do joelho e medial da perna.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
ERRADO: Mais de 95% das rupturas dos discos intervertebrais lombares ocorrem em
L4 ou L5. A hérnia discal entre L4 e L5 resulta em compressão da quinta raiz lombar.
Radiculopatia da quinta raiz lombar deve produzir dor no dermátomo correspondente.
Insensibilidade, quando presente, segue o dermátomo L5 ao longo da face ântero-
lateral da perna e o dorso do pé, incluindo o hálux. A zona autônoma desse nervo é o
primeiro espaço interdigital do pé e o dorso do terceiro dedo. Fraqueza pode
comprometer o extensor longo do hálux (L5), glúteo médio (L5) ou extensores longo e
curtos dos dedos (L5). Alteração reflexa comumente não é observada. Um reflexo do
tibial posterior diminuído é possível mas difícil de evocar. (CAMPBELL)

31. O teste descrito por FABERE é positivo nos casos de sacro-ileíte.


( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O teste foi descrito por Patrick. FABERE significa a posição do teste
(flexão, abdução, rotação externa do quadril). Se a dor for referida na virilha, a doença
pode ser derivada do quadril, se for referida na região posterior, sobre a sacroilíaca
contralateral, indica doença da articulação sacroilíaca contralateral. (Exame Físico –
Tarcísio Eloi)

32. Os procedimentos cirúrgicos ósseos na doença de PAGET apresentam maior


sangramento devido aos shunts arteriovenosos que ocorrem nesta afecção.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A doença de Paget é uma entidade de causa desconhecida caracterizada por


reabsorção osteoclástica do osso seguida por regeneração osteoblástica. Estes
processos podem resultar em (1) aspecto radiográfico que simula um tumor maligno
(2) deformidade, ou (3) uma fratura patológica de um osso longo. Biópsia pode ser
necessária para estabelecer o diagnóstico. Desvios arteriovenosos intra-ósseos
podem desenvolver-se e levar a um sangramento excessivo durante procedimentos
cirúrgicos no osso comprometido. (Campbell 10ed, V.1, p.875)

33. Na espondilite anquilosante, em sua forma rizomélica, uma das primeiras


articulações comprometidas é a atlanto-axial.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A espondilite anquilosante é uma dentre uma variedade de


espondiloartropatias inflamatórias que afetam a coluna, articulações sacroilíacas,
articulações periféricas e ênteses, bem como possivelmente causam conjuntivite e
uveítes. Há associação conhecida com HLA B-27, que está presente em 88% a 96%
dos pacientes que apresentam EA. Inicialmente, rigidez matinal é o principal sintoma.
Homens são afetados quatro vezes mais freqüentemente que mulheres, geralmente
na segunda e terceira décadas. A anquilose em geral progride de caudal a cefálica.
(Campbell 10ed., v.2, p.2100)

34. O cisto sinovial do punho é mais freqüente no sexo masculino acima de 40


anos de idade.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Os cistos sinoviais são a causa mais comum de massas focais na mão e
caracteristicamente originam-se da sinovial das articulações ou bainhas de tendão. O
local freqüente de origem é o ligamento escafossemilunar, entre o segundo e o quarto
compartimento extensor. Pode ocorrer em qualquer década e sexo, sendo, no entanto,
mais freqüente entre a segunda e a quarta décadas e no sexo feminino. (Campbell
10ed., v.4, p.3797 / Sizínio 3ed., p.266)

35. As lesões parciais do tendão do músculo supraespinhal são mais freqüentes


em sua superfície articular do que na bursal.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Geralmente, as rupturas de espessura parcial do tendão do manguito rotador


localizam-se na superfície articular do supra-espinhal, perto de sua inserção, e podem
envolver o infra-espinhal. (Campbell 10ed., v.3, p.2344)

36. São sinais prognósticos de resultados insatisfatórios da reconstrução do


manguito rotador a ruptura crônica do bíceps braquial, limitação da flexão
anterior e ao exame radiográfico migração cefálica da cabeça umeral.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

37. A lesão de HILL-SACHS ocorre na porção póstero-lateral da cabeça umeral.


( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Pode ocorrer fratura da cabeça do úmero por impactação, quando o ombro
sofre luxação anterior e a cabeça do úmero fica impactada contra a borda da glenóide
por ocasião da luxação. Portanto, essa lesão de Hill-Sachs é um defeito no aspecto
póstero-lateral da cabeça do úmero. (Campbell 10ed., v.3, p.2399)

38. O tratamento da instabilidade não traumática do ombro no adulto jovem, com


predominância no plano anterior e inferior, é cirúrgico.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Se houver indicação de cirurgia, será proveitoso o uso do sistema


simplificado de classificação de Matsen: TUBS e AMBRII. Lesões microtraumáticas ou
do desenvolvimento enquadram-se entre os extremos das lesões macrotraumáticas e
atraumáticas e pode ocorrer superposição com essas lesões extremas. Para lesões
microtraumáticas com instabilidade anterior sutil demonstrada pelo teste da relocação
e sem lesão labial associada significativa, pode ser realizado um procedimento de
imbricação capsular, capsulorrafia térmica artroscópica e sutura do intervalo rotador.
(Campbell 10ed., v.3, p.2401 e 2405)

39. A artrose escápulo-umeral associada à lesão maciça do manguito rotador e


erosão da borda posterior da glenóide são indicações de artroplastia total.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A principal indicação para artroplastia de ombro é dor por artrose


glenoumeral com resultante função que não responde ao tratamento conservador.
Rupturas do manguito rotador foram envolvidas no afrouxamento precoce da glenóide,
e as lesões irreparáveis geralmente são consideradas uma contra-indicação relativa à
criação de uma nova superfície da glenóide. Os pacientes com artropatia do manguito
rotador podem ser mais bem tratados com hemiartroplastia. O tratamento operatório
da artropatia por lesão do manguito rotador consiste na substituição da cabeça umeral
com manutenção do arco coracoacromial. É preferível um hemiartroplastia usando
uma cabeça umeral de tamanho habitual (ou ligeiramente maior), que se articule na
glenóide nativa e no acrômio inferior, em vez de uma artroplastia anteriormente
mencionada, que levam ao desgaste da glenóide. (Campbell 10ed., v.1, p.489 /
Campbell 10ed., v.3, p.2349)

40. O processo degenerativo da epicondilite lateral do cotovelo compromete


essencialmente a origem do tendão do músculo extensor radial curto do carpo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Epicondilite lateral, uma denominação familiar utilizada na descrição de uma


série de sintomas na região lateral do cotovelo, ocorre mais freqüentemente em
indivíduos não-atletas que em atletas praticantes do tênis. O pico de incidência situa-
se na quinta década de vida, com incidência praticamente igual em homens e
mulheres. Embora originalmente descrita como processo inflamatório, o consenso
atual é que a epicondilite lateral tem seu início com uma microlaceração, mais
freqüentemente na substância de origem do extensor radial curto do carpo. (Campbell
10ed., v.3, p.2361)

41. A existência de artrose acrômio-clavicular associada à lesão do manguito


rotador é indicação de ressecção do terço distal da clavícula, quando da
reconstrução do manguito.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A articulação acromioclavicular pode estar envolvida no processo de


degeneração articular e lesão manguito. Há indicação de ressecção da extremidade
distal da clavícula apenas em situações precisas, e resumem-se ao fator de haver
sintomatologia dolorosa à palpação. Atualmente não se considera necessário ressecar
a extremidade distal da clavícula, apenas devido à formação de osteófitos sem que
exista sintomatologia, mesmo que o osteófito seja grande e a imagem radiográfica
sugira que o supra-espinhal esteja sendo comprimido. (Sizínio 3ed., p.217)

42. A artrose primária do quadril é mais freqüente em pacientes negros e


orientais que em caucasianos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO

43. A etiologia da osteonecrose da cabeça femoral é predominantemente de


caráter idiopático.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A Osteonecrose da cabeça femural é uma doença progressiva que


geralmente afeta pacientes da terceira à quinta década de vida; se não for tratada,
leva à deterioração completa da articulação do quadril. O estado “avascular” do osso
necrótico é o resultado de uma perda de circulação com várias causas potenciais. A
osteonecrose descreve uma condição final que é o resultado de muitas vias
patogênicas possíveis. O processo é multifatorial. (Campbell 10ed., v.1., p.946)
44. As osteotomias do quadril para tratamento de artrose são contraindicadas
por dificultar a realização de artroplastia total no futuro.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Na presença de artrose, em um paciente com boa mobilidade articular, uma


osteotomia femoral pode evitar a progressão da artrose e promover uma regeneração
cartilaginosa. (Sizínio 3ed., p.378)

45. A classificação de OUTERBRIDGE, para artrose do joelho, utiliza radiografias


para analisar os estágios da degeneração articular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Segundo Outerbridge, a cartilagem articular inicialmente sofre


amolecimento, seguindo-se fibrilação e fissuras que progridem com perda da
cartilagem articular e o aparecimento de osso ebúrneo nos casos mais avançados.
Com o decorrer do tempo há formação de osteófitos, lesões dos meniscos, inflamação
da membrana sinovial, edema e derrame articular, colapso com desvio do eixo axial e
às vezes subluxação articular. (SBOT. Ortopedia do adulto. 2004. p. 239)
Com o advento da artroscopia, diversas classificações condrais da patela foram
divulgadas, todas tentando reunir tamanho e extensão da lesão. A classificação de
Outerbridge, baseada nos conceitos descritos anteriormente de reparo e regeneração,
propõe alternativas e prognóstico de tratamento, dependendo da extensão da lesão.
Ela é dividida em quatro graus: (1) Amolecimento da cartilagem, (2) Fissuras
superficiais, (3) Fissuras que atigem osso sucondral, (4) Erosão e exposição do osso
subcondral. (Clinica ortopédica. Lesão da cartilagem articular fêmoro-patelar. p. 559)
OBS: no gabarito tem certo, mas pelo livro acho que está errado

46. Em pacientes jovens, com artrose do joelho e alteração do eixo mecânico do


membro inferior, o desbridamento artroscópico oferece boas perspectivas de
alívio dos sintomas.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O desbridamento cirúrgico do joelho artrósico geralmente inclui


sinovectomia limitada, excisão de osteófitos, remoção de corpos livres, condroplastia e
remoção de meniscos danificados. O desbridamento artroscópico deve ser
considerado em adultos mais velhos, ativos, com osteoartrose branda a moderada do
joelho após tratamento conservador ter sido esgotado. A resposta ao tratamento é
imprevisível. Os pacientes com sintomas de curta duração e aqueles com sintomas
mecânicos tendem a evoluir bem. Os pacientes com desalinhamento radiográfico,
especialmente deformidades em valgo, tendem a ter maus resultados, do mesmo
modo que os pacientes com litígio judicial ou pedidos de indenização por doença
ocupacional ou acidente de trabalho. (Campbell 10ed., v.1, p.917)

47. Em pacientes com artrose do joelho, que apresentam menos que 90 graus de
flexão, a osteotomia está contra-indicada.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: As contra-indicações a uma Osteotomia tibial proximal tipo Coventry são (1)
estreitamento do espaço de cartilagem do compartimento lateral, (2) subluxação tibial
lateral maior que 1 cm, (3) perda óssea no compartimento tibial medial maior que
2mm, (4) contratura em flexão maior que 15 0, (5) flexão de joelho menor que 90 0, (6)
mais que 200 de correção necessária, e (7) artrite reumatóide. (Campbell 10ed., v.1.,
p.920) OBS: No gabarito está errado, mas pelo Campbell acho que está certo

48. O tratamento cirúrgico da artroplastia total do quadril infectada deve ser


realizado em dois estágios pelo índice claramente superior de cura em relação
ao realizado em estágio único.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Reconstrução após infecção de uma ATQ permanece controversa. O


comprometimento funcional do paciente, os organismos infectantes, a adequação do
desbridamento e a evidência de controle dos lugares locais e distantes de infecção
são, todos, fatores a ser considerados antes de implantar uma nova prótese. A maioria
dos cirurgiões considera preferível a reimplantação em duas etapas ou retardada. A
cronologia ideal para reimplantação de outra prótese não foi determinada. A
reconstrução pode ser feita em 3 meses se o organismo for de um tipo de baixa
virulência, mas se a infecção for altamente virulenta ou polimicrobiana, geralmente
retardamos a reimplantação por aproximadamente 1 ano. (Campbell 10ed., v.1, p.430)

49. Lesões degenerativas dos meniscos tem bom prognóstico de cicatrização


após sutura, desde que não haja lesão ligamentar associada.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A indicação ideal para reparo de menisco é uma laceração periférica


longitudinal aguda, medindo de 1 a 2 cm, que é reparada juntamente com a
reconstrução do ligamento cruzado anterior em um indivíduo jovem. (Campbell 10ed.,
v.3., p.2192)
A cirurgia no tratamento das lesões meniscais será a mais conservadora possível.
Inicialmente deve-se avaliar a possibilidade de sutura meniscal. A sutura estará
indicada em lesões periféricas traumáticas de pacientes jovens, sem instabilidade
associada. (Sizínio 3ed., p.1331)

50. Em maratonistas, a fascite plantar é causada por microtraumas, originando


processo inflamatório freqüentemente localizado no tubérculo medial do
calcâneo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A fáscia plantar é uma das mais importantes estruturas estáticas de suporte
do arco longitudinal medial. A inflamação ocorre por microtraumatismos de repetição
na origem da tuberosidade medial do calcâneo. As forças de tração durante o apoio
levam ao processo inflamatório, que resulta em fibrose e degeneração. Os dados
epidemiológicos mostram que a população feminina é a mais acometida, e esta, em
geral, é em 60% obesa, na faixa etária do climatério, quando aumenta de peso. Nos
homens é a causa mais comum de talalgia plantar em esportistas, com destaque para
os que praticam corrida. (Sizínio 3ed., p.555)

ORTOPEDIA INFANTIL
51. O torcicolo muscular congênito deve-se à contratura exclusiva do músculo
esternocleidomastoideo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Torcicolo muscular congênito ou pescoço torto congênito, é a causa mais


comum de torcicolo no bebê e na criança pequena. A deformidade é causada pela
contratura do músculo esternocleidomastóideo, com a cabeça inclinada em direção ao
lado afetado e o queixo rotacionado em direção ao ombro oposto. (Lovell & Winter
5ed., Vol2., p.880)

52. A pseudo-artrose congênita da clavícula associada a alterações do crânio é


denominada de disostose cleido-craneal.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A displasia cleidocranial é uma verdadeira displasia esquelética, porque


afeta o crescimento de muitos ossos em todas as partes do esqueleto, primariamente
os ossos de origem membranosa. As características clássicas incluem um
alargamento do crânio, bem como displasia da clavícula e da pelve. (Lovell & Winter
5ed., Vol2., p.298) A pseudo-artrose da clavícula é facilmente distinguível da Displasia
cleidocranial devido à falta de outras anormalidades radiográficas características do
crânio e da pelve, incluindo suturas craniais, coxa vara, falha na ossificação púbica e
ílios hipoplásicos. (Lovell & Winter 5ed., Vol2., p.389)

53. A forma ovóide da cabeça radial por si só não é suficiente para o diagnóstico
diferencial entre a luxação congênita e a traumática crônica.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: É importante diferenciar a luxação congênita da luxação pós-traumática.


Foram estabelecidos critérios radiológicos para diferenciar essa lesão de uma luxação
traumática crônica. Os critérios incluem: cabeça do rádio pequena e em forma de
cúpula; capítulo hipoplásico; arqueamento ulnar com convexidade volar na luxação
anterior e convexidade dorsal na luxação posterior; e um eixo longitudinal do rádio que
não bissecciona o capítulo. A presença dessas características na ausência de
qualquer histórico de traumatismo ao cotovelo afetado foi considerada como evidência
de luxação congênita da cabeça do rádio. (Lovell & Winter 5ed., Vol2., p. 927)

54. A sinostose rádio-ulnar do tipo “sem cabeça” é na maioria dos casos


unilateral.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

Errado: A sinostose radioulnar congênita geralmente envolve a extremidade proximal


do rádio e da ulna, na maioria das vezes fixando o antebraço em pronação. Sua
freqüência é mais bilateral que unilateral. Wilkie observou dois tipos de sinostose
radioulnar congênita. No primeiro tipo, o canal medular do rádio e o da ulna estão
unidos. A extremidade proximal do rádio está mal formada e fundida à ulna ao longo
de vários centímetros. O rádio é mais longo e tem maior diâmetro que a ulna, e a sua
diáfise curva-se anteriormente mais que o normal. No segundo tipo, o rádio tem
aspecto bastante normal, mas a sua extremidade proximal está luxada anteriormente
ou posteriormente e fundida à diáfise proximal da ulna; a fusão não é tão extensa ou
tão íntima como no primeiro tipo. Wilkie afirma que o segundo tipo freqüentemente é
unilateral. (Campbell 10ed., vol.2, p.1136)

55. A deformidade de Madelung é mais freqüente no sexo feminino, sendo a


maioria bilateral.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Deformidade de crescimento do rádio distal. Por razões ainda


desconhecidas, o aspecto ulnar volar da placa de crescimento distal do rádio
interrompe. Geralmente, a deformidade de Madelung ocorre em meninas, sendo maior
a freqüência de casos bilaterais. (Lovell & Winter 5ed., Vol2., p. 945) OBS: No gabarito
tem errado, mas pelo livro acho que está certo

56. A mão torta radial com agenesia completa do rádio é a que está mais
freqüentemente associada à ausência do polegar.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Bayne e Klug. I: Placa de crescimento radial distal defeituosa. II: Limitação do
crescimento fisário radial proximal e distal. III: Ausência dos dois terços distais do
rádio. Deficiência do tipo IV envolve ausência completa do rádio. É o tipo + comum. É
significativo o arqueamento da ulna. Comumente, o polegar está ausente. (Lovell &
Winter 5ed., Vol2., p. 938)

57. O polegar em gatilho diagnosticado ao nascimento tem 30% de probabilidade


de se resolver espontaneamente até um ano de idade.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Em bebês com menos de 9 meses de idade, Dinham e Meggit constatarm


que 30% dos polegares em gatilho podem curar-se espontaneamente. Em bebês com
mais de um ano de idade, menos de 10% dos polegares em gatilho desapareceram
espontaneamente. (Lovell & Winter 5ed., Vol2., p. 958)

58. Na paralisia cerebral a deformidade “polegar na palma” é potencializada ao


fletir-se o punho.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Na maioria dos casos, os músculos adutor do polegar e primeiro interósseo


dorsal, subjugam o abdutor longo do polegar e os extensores longo e curto do polegar.
Em dedos firmemente flexionados que não podem ser estendidos mesmo com o
punho flexionado, um tratamento eficaz é realizar tenotomias dos flexores digitais
profundo e superficial. (Lovell & Winter 5ed., Vol1., p. 644)

59. A sindactilia na mão é mais freqüente no sexo masculino e entre o dedo


médio e o anular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Sindactilia é uma das deficiências congênitas mais comuns. Ocorre por
causa de uma falha de separação dos raios digitais in útero. A diferenciação normal
dos dedos ocorre durante a quinta à oitava semanas de gestação. É bilateral e
simétrica em 50% dos pacientes. É mais comum em meninos que em meninas. Mais
freqüentemente, sindactilia afeta o terceiro espaço membranoso da mão. (Lovell &
Winter 5ed., Vol2., p. 951)
60. O tipo juvenil da camptodactilia é mais freqüente no sexo masculino
manifestando-se ao redor dos 16 anos de idade.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Em grego, camptodactilia significa “dedo dobrado”. Envolve uma


deformidade por flexão da IFP, mais comumente do dedo mínimo. Pode apresentar-se
na infância ou na adolescência, e envolver apenas um dedo, ou vários deles. Muitos
casos surgem na infância e a distribuição entre sexos é equivalente. Menos amiúde,
pode surgir pela primeira vez na adolescência, comumente em meninas. (Lovell &
Winter 5ed., Vol2., p. 956)

61. Nas displasias do desenvolvimento do quadril associadas a alterações do


tecido conectivo, o uso do suspensório de PAVLIK é contra-indicado.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O suspensório de Pavlik está contra-indicado em pacientes com desequilíbrio


muscular significativo, como aqueles com Mielodisplasia ou Paralisia Cerebral. O
suporte também está contra-indicado para pacientes com enrijecimento articular
significativo, como crianças com Artrogripose. O suporte não dará bom resultado se for
aplicado em uma criança com excessiva frouxidão ligamentar, como se observa na
Síndrome de Ehlers-Danlos. (Lovell & Winter 5ed., Vol2., p. 1008.)

62. No tratamento da displasia do desenvolvimento do quadril utiliza-se a


osteotomia de SALTER para aumentar a cavidade acetabular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: As osteotomias de reconstrução estão indicadas quando a ADM é normal


ou dentro dos limites funcionais. No esqueleto imaturo, os objetivos principais são
obtenção e preservação de uma redução concêntrica, em que a ação natural das
forças atuantes, durante os anos de crescimento restantes, possam contribuir para o
remodelamento ótimo. Sua indicação primária é a deficiência de cobertura ântero-
lateral da cabeça femoral concentricamente reduzida. Suas vantagens: Osteotomia
retilíneas simples, não interfere com a cartilagem de crescimento, não modifica o
volume acetabular, redirecionamento acetabular suficiente para a obtenção de
estabilidade quando associado à redução aberta e capsuloplastia. (Sizínio 3ed.,
p.349.)

63. As displasias do desenvolvimento do quadril do tipo teratológico são


redutíveis pela manobra de ORTOLANI.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Luxações completas e irredutíveis são extremamente raras em neonatos;


comumente estão associadas a outras condições generalizadas, como artrogripose,
meilodisplasia e outras síndromes. Essas luxações teratológicas perinatais estão no
limite extremo do espectro patológico da DDQ, representando somente 2% dos casos
em séries de exames de neonatos. Comumente, esses distúrbios se manifestam pelas
alterações adaptativas secundárias, mais características do caso diagnosticado com
atraso. - LW
O sinal de Ortolani é utilizado para o diagnóstico de displasia do desenvolvimento no
recém-nascido. O bebê deve ser colocado em superfície firme. Os quadris devem ser
mantidos em flexão de 900 e examinados um de cada vez. Ao fazer a abdução da coxa
fletida e simultaneamente exercer pressão com o indicador a o dedo médio sobre o
trocanter maior, produz-se um ressalto provocado pela cabeça femoral sobre o
rebordo posterior ao retornar ao acetábulo (redução do quadril). Na medida em que o
bebê vai crescendo, o sinal de Ortolani vai se tornando negativo e a limitação da
abdução se acentua, tornando-se o sinal clínico mais evidente na DDQ após o período
neonatal. Ao final dos primeiros meses de vida, o sinal de Ortolani torna-se negativo
na maioria dos casos. – EXAME FÍSICO

64. A fase de fragmentação na enfermidade de PERTHES dura aproximadamente


6 meses.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Radiograficamente, a síndrome de Legg-Calvé-Perthes pode ser classificada


em quatro estágios: inicial, de fragmentação, de reossificação, e cicatrizado. O
sugundo estágio radiográfico é chamado de “fase de fragmentação”.
Radiograficamente, os aspectos de reparo da doença se tornam mais proeminentes. A
epífise óssea começa a se fragmentar, e há áreas de aumento de radiotransparência e
radiodensidade aumentada. Radiodensidade aumentada neste estágio pode ser
causada por osso novo formando-se sobre osso velho e espessamento da trabécula
existente. A zona subcondral radiotransparente (isto é, sinal da lua crescente) é um
dos sinais iniciais da síndrome de Legg-Perthes no estágio de fragmentação. Esse
achado resulta de uma fratura subcondral por estresse, e a extensão dessa zona
determina a extensão dos fragmentos necróticos. - LW

65. Na doença de PERTHES o núcleo de crescimento do fêmur diminui em altura


devido a alterações nutricionais da cartilagem hialina.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: No estágio inical, um dos primeiros sinais dessa condição é a falha do


núcleo ossificante femoral em aumentar de tamanho, devido à falta de suprimento de
sangue. A cabeça femoral afetada parece menor do que o núcleo ossificante não
afetado. Alargamento do espaço articular medial, é outro achado radiográfico inicial. O
alargamento tem sido teorizado por alguns pesquisadores como sendo causado pela
sinovite. Outros propuseram que esse achado é secundário à diminuição de volume da
cabeça causada por necrose e colapso, e um aumento secundário no fluxo sanguíneo
para os tecidos moles, como o ligamento redondo e pulvinar, fazendo com que a
cabeça se desloque lateralmente. Sinovite está presente em pacientes com doença de
Perthes em vários graus, mas o alargamento do espaço articular medial é
provavelmente mais freqüente um fenômeno secundário à hipertrofia da cartilagem
articular epifisária. A camada mais profunda da cartlagem articular é nutrida pelo
sangue subcondral. Essa camada frequentemente se encontra desvitalizada na
síndrome de Legg-Perthes. As duas camadas superficiais que são nutridas por fluido
sinovial continuam a proliferar, causando um aumento na espessura da cartilagem
articular. – LW

66. Na enfermidade de PERTHES em sua fase inicial a imobilização em aparelho


gessado é indicada.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Os objetivos principais do tratamento da sínrome de Legg-Perthes são


evitar deformidade, alterar distúrbios do crescimento e, assim, evitar doença articular
degenerativa. Para que o tratamento obtenha qualquer efeito na deformidade
subseqüente, ele precisa ser iniciado na fase inicial ou na fase de fragmentação da
doença. O primeiro princípio do tratamento, independente do método definitivo de
tratamento escolhido, é a restauração do movimento. O movimento articular aumenta
a nutrição sinovial e a nutrição da cartilagem. – LW
A doença de Legg-Perthes é autolimitada, ou seja, apresenta resolução espontânea
com reossificação completa da epífise femoral no final do processo. O período onde a
cabeça é plasticamente deformável são as fases de necrose e fragmentação, neste
período preconiza-se o princípio da contenção da epífise femoral no acetábulo e
preservação da mobilidade articular, para que a epífise reossifique esfericamente, pois
o acetábulo serve de modelo. Na maioria dos casos a marcha age desfavoravelmente
e, portanto, deve ser proibida, pelo menos até a reossificação do pilar lateral.
Independentemente do método utilizado, conservador ou cirúrgico, os dois princípios
fundamentais para o tratamento da doença de Legg-Perthes são: manterá epífise
femoral centrada no acetábulo e preservara mobilidade do quadril. Tratamento
conservador é o método de escolha para o tratamento da grande maioria dos casos de
doença de Legg-Pethes. Baseia-se no repouso no leito com tração cutânea para alívio
da dor, redução da sinovite e ganho de abdução para melhor centralizar o quadril.
Após a redução do quadro álgico e melhora da abdução do quadril, iniciamos o
período de imobilização com gesso inguinomaleolar bilateral com flexão do joelho a
150 imobilizado em dupla abdução de 300 a 450 e rotação interna de 100 (gesso de
Petrie/Broomstick) por 45 dias. – ORTOPEDIA PEDIÁTRICA - SBOT

67. A incidência da epifisiólise do fêmur proximal é maior na raça negra.


( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Sua prevalência varia muito dependendo da região étnica estudada,


considerando-se, no entanto, que ocorra em cada dois adolescentes por 100.000
indivíduos. O desenvolvimento se dá habitualmente na época do estirão do
crescimento rápido que acontece na pré-adolescência e adolescência, incidindo com
maior freqüência entre os 11 e 13 anos nas meninas e dos 13 aos 15 anos nos
meninos. Os jovens mais frequentemente acometidos apresentam indícios de
alterações endócrinas, como biótipos adiposos genitais ou mesmo nos altos e magros,
sendo que mais da metade destes adolescentes encontra-se acima do percentil 95%
do peso normal no seu grupo etário. A doença é duas vezes mais freqüente nos
meninos que nas meninas. A raça não nos parece um fator realmente determinante na
incidência, embora tenha sido a raça negra referida como a de maior suscetibilidade.
O lado esquerdo é o mais frequentemente acometido, enquanto que o envolvimento
bilateral pode chegar próximo a 50% dos casos. Após o diagnóstico em um dos
quadris, o risco de ocorrer o escorregamento no quadril contralateral é maior nos 18
meses subseqüentes. – ORTOPEDIA PEDIÁTRICA SBOT

68. A epifisiólise proximal do fêmur, na fase de pré-deslizamento, apresenta-se


clinicamente em atitude de flexão do quadril.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A intensidade e a duração dos sintomas tradicionalmente têm sido


utilizadas para classificar a epifisiólise em quatro padrões de apresentação: pré-
deslizamento, agudo, crônico e agudo-em-crônico. O verdadeiro pré-deslizamento ou
estágio prodrômico da epifisiólise teoricamente ocorre antes de qualquer deslizamento
real na placa fisária. Se o pré-deslizamento é uma fase real na epifisiólise, ou se é
secundário a uma leve sinovite induzida por deslizamento mínimo através da placa
fisária, permanece controverso. O paciente apresenta um histórico de claudicação
episódica e fraqueza do membro associada com dor leve intermitente na virilha, na
coxa medial ou na região do joelho, particularmente com esforço. No exame físico, o
paciente pode mostrar dor leve com rotação do quadril afetado, e uma diminuição
mínima na rotação interna. Radiografias simples podem mostrar osteopenia e um leve
aumento e embaçamento da placa fisária; entretanto, a relação placa fisária/colo
femoral parece normal. O estágio de pré-deslizamento na epifisiólise mais
provavelmente não é uma fase prodrômica, mas representa uma sintomatologia inicial
associada com leve deslisamento fisário que não pode ser detectado em radiografias
simples. - LW

69. No tratamento da epifisiólise proximal do fêmur a penetração de material de


síntese na articulação está relacionada com necrose avascular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Fixação in situ da cabeça femoral deslocada, com pinos ou parafusos


metálicos, historicamente tem sido e permanece o método mais comumente utilizado
de estabilização da epifisiólise. Certas desvantagens, entretanto, são inerentes à
técnica, e incluem a possibilidade de penetração da articulação do quadril pelo
dispositivo de fixação e aumento da dificuldade técnica em alguns deslizamentos
graves. Revisões recentes tratam da associação da condrólise com o tratamento da
epifisiólise através da fixação in situ com um parafso único canulado. Condrólise tem
incidência de 16 a 20%. Técnicas modernas de estabilização e atenção a detalhes
durante o tratamento parecem estar associadas com uma menor incidência de
condrólise que os relatos prévios. A osteonecrose da cabeça femoral foi considerada
no passado uma complicação do tratamento, porque raramente era relatada em uma
epifisiólise não-tratada. Incidência de 10 a 15%. Recentemente foi demonstrado que a
osteonecrose da cabeça femoral está associada com mais freqüência a deslizamentos
instáveis e agudos, e é mais provável que ocorra secundariamente a lesões
vasculares associadas com deslizamento inicial da cabeça femoral. – LW

70. Na paralisia cerebral a luxação do quadril é mais freqüente em pacientes


deambuladores.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Cerca de 70 a 90% dos problemas do quadril na paralisia cerebral ocorrem


com quadriplegia espástica. Um exemplo de quadriplegia espástica é um paciente com
envolvimento global, incapaz de andar e que precisa de cuidados totais. Somente
aproximadamente 20% das crianças com quadrilplegia espástica eventualmente irão
andar. Os problemas mais comuns são contraturas, quadris em risco, subluxação e
luxação. Os fatores causadores de problemas no quadril são provavelmente uma
combinação do desequilíbrio muscular, displasia acetabular, obliquidade pélvica,
anteversão femoral excessiva, valgo do colo femoral aumentado, falta de sustentação
e vetores de força resultantes mal direcionados através da articulação do quadril. A
anteversão femoral é maior em todas as fases da infância em crianças portadoras de
parlisia cerebral do que na população normal. Isto não varia significativamente após os
6 anos de idade, e é maior em crianças ambulatórias do que nas que não andam. - LW

71. No pé talo vertical, os tendões dos músculos tibial posterior e fibulares estão
deslocados, atuando como dorsiflexores.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Pé tálus vertical congênito é uma luxação dorsolateral da articulação


talonavicular e, ocasionalmente, da articulação calcaneocubóidea, associada com
flexão plantar rígida e extrema do tálus, eversão da articulação subtalar, e dorsiflexão
fixa da parte média do pé sobre a parte posterior. Muitos autores detectaram
contrauras do tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor curto do hálux, fibular
terceiro, fibular longo, fibular curto e tendão de Aquiles. Os fibulares longo e curto
exibiam subluxação anterior no maléolo lateral. Foi observada atrofia e
subluxação anterior do tibial posteior com relação ao maléolo medial. – LW

72. A doença de STREETER (banda constritiva congênita) afeta mais as porções


distais dos membros e está associada com freqüência ao pé varo eqüino
congênito.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Banda de constricção congênita (síndrome de Streter) é uma malformação


congênita rara que acomete os membros, inclusive o pé, produzida por retração das
partes moles. A fáscia profunda pode estar afetada e os vasos linfáticos e sanguíneos
superficiais encontram-se parcialmente obstruídos, produzindo linfedema na porção
distal à banda de constricção. Ao nascimento observa-se depressões nos tecidos
moles que rodeiam o pé e esta, muitas vezes, apresenta deformidade em equinovaro.
Nos casos graves, a criança pode nascer com amputação distal à banda de constrição
congênita causada por insificiência circulatória. O tratamento tem como objetivo liberar
a banda de constrição cogênita permitindo o restabelecimento da circulação distal à
prega cutânea. Somente desta forma o linfedema distal pode ser reduzido.
Deformidades coadjuvantes, como pé equinovaro, podem ser tratadas num segundo
tempo cirúrgico, após o restabelecimento da circulação local. A técnica cirúrgica
consiste na ressecção do anel de constrição por meio de zetaplastia. Recomenda-se
que o alongamento dos tecidos constrictos seja feito em etapas separadas (pelo
menos três zetaplastias realizadas com intervalos), evitando o risco de obstrução
completa da circulação distal quando a cirurgia é realizada num único tempo cirúrgico.
– ORTOPEDIA PEDIÁTRICA SBOT

73. O sinal radiográfico conhecido como “osso dentro do osso” é melhor


observado em ossos tubulares pequenos e é característico de osteopetrose.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Radiograficamente, os ossos na OSTEOPETROSE são excessivamente


densos. Podem existir bandas transversas nas regiões metafisárias e estriações
longitudinais nas diáfises. As regiões metafisárias, particularmente no úmero proximal
e fêmur distal, podem desenvolver uma configuração em forma de frasco. A pelve
pode aparecer como um osso dentro de um osso, e a vértebra esclerótica pode
apresentar uma aparência de camisa de rúgbi. (de Lovell e Winter p.229)

74. Na síndrome de MARFAN o “peito escavado” é freqüente, tendo como causa


o hipercrescimento longitudinal dos arcos costais.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Encontrei que o pectus patológico (diferente do idiopático), a deformidade


vem acompanhando o quadro clínico de doenças que têm o crescimento e o
desenvolvimento de esqueleto afetados, como por exemplo raquitismo, síndrome de
MARFAN, displasia de McKusick, osteogenesis imperfecta e outras. Fala que é
freqüente, no entanto não especifica a causa como hipercrescimento longitudinal dos
arcos costais. (de Lovell e Winter p.236 + Artigo da RBO)
OBS: No Sizínio diz que o pectus escavado se deve principalmente ao
hepercrescimento longitudinal doa arcos costais

75. A cintilografia com Tecnécio 99 é útil para se fazer o diagnóstico diferencial


entre displasia epifisária e doença de PERTHES.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Cintilografia óssea com radionuclídeo, usando-se tecnécio e colunação em


pinhole pode ser útil nos estágios iniciais de PERTHES, quando o diagnóstico está em
dúvida, principalmente se o diagnóstico diferencial for entre sinovite transitória e
doença de Perthes. Alguns pesquisadores consideram a cintilografia útil na
determinação da extensão do envolvimento epifisário e no prognóstico. (de Lovell e
Winter p.1066)
 

76. Na artrite séptica, o quadril encontra-se em flexão, abdução e rotação


externa, pois esta posição é a que corresponde à maior capacidade volumétrica
articular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O quadro clínico é caracterizado por dor articular rapidamente progressiva,


febre, mal estar, calafrios e recusa em usar ou deixar examinar o membro acometido.
Observa-se limitação funcional grave, com pseudoparalisia, por intensa dor mesmo à
tentativa do exame articular passivo suave. Ocorre calor e aumento de volume local e
a articulação assume uma posição de conforto que maximiza o volume articular para
diminuir a tensão capsular e a dor. Assim, o quadril é mantido fletido, abduzido e em
rotação lateral; a posição mais confortável para a maioria das outras articulações é
com leve flexão. Nos recém-nascidos, irritabilidade intensa, recusa alimentar, aumento
de volume articular e febre ou febrícula são os achados clínicos usuais. (PED-SBOT
p.41)

77. A coxa vara congênita nos primeiros anos de vida caracteriza-se por
apresentar claudicação dolorosa.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A maioria dos pacientes afetados com COXA VARA apresenta-se em


alguma época entre o início da deambulação e os 6 anos de idade. Sua queixa mais
freqüente é uma progressiva anormalidade de marcha; dor é RARAMENTE relatada.
Em pacientes com envolvimento unilateral, a anormalidade da marcha é causada pela
combinação de fraqueza do músculo abdutor com desigualdade de comprimento de
membro. (de Lovell e Winter p.1129)
78. No raquitismo o desenvolvimento de geno varo ou valgo está relacionado
a microfraturas na linha epifisária.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Salenius e Vankka descreveram o desenvolvimento fisiológico do ângulo


tíbio-femoral, começando com 15º de varo ao nascimento, tornando-se neutro aos 18
meses e então prosseguindo para valgo de aproximadamente 10º, e seguindo para o
valgo fisiológico aos 7 anos de idade. Essa progressão geral está associada a uma
torção interna da tíbia que também tende a mudar para uma torção externa no início
da infância. O alinhamento existente à época da ocorrência da doença óssea
metabólica é geralmente acentuado. (de Lovell e Winter p.213)

79. Em crianças acima de dois anos com osteomielite hematogênica aguda, a


linha epifisária é barreira eficiente para impedir a progressão do processo
infeccioso.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Trueta demonstrou que nos recém-nascidos, os vasos metafisários


atravessam a placa epifisária. Assim, esta não se constitui em barreira para a
expansão do processo infeccioso rumo à epífise e cavidade articular. Os vasos que
atravessam a placa epifisária começam a desaparecer ao redor dos 8 meses e por
volta dos 18 meses a circulação metafisária e a epifisária estão completamente
separadas e distintas. (PED-SBOT p.34)
 

80. Na síndrome de DOWN, a dor é o principal sintoma nas alterações fêmoro-


patelares.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A configuração dos joelhos, em pacientes com DOWN (lembrar da


frouxidão ligamentar generalizada), é apresentado como geno valgo, com uma patela
luxada ou sub-luxada. Muitos indivíduos apresentarão luxações assintomáticas e não
precisarão de tratamento. Os casos sintomáticos devem ser inicialmente tratados com
órteses e um programa fisioterápico. Os indivíduos que continuarem sintomáticos
podem ser considerados para tratamento operatório. (de Lovell e Winter p.332)

81. A localização mais freqüente da osteocondrite dissecante no joelho é na


região póstero-medial do côndilo lateral.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A maioria das lesões está localizada na região lateral do côndilo medial,
considerada clássica. A incidência túnel condilar (posição de frente com o joelho fletido
cerca de 11º) é a melhor para visibilizar esse tipo de lesão. (Tratado de Ortopedia p.
445)
 
82. A síndrome de hiperpressão lateral da patela está associada a subluxação da
mesma.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A síndrome de hiperpressão lateral da patela está associada a queixa de


desconforto ou dor moderada durante atividade física no joelho. Subluxação está mais
relacionada com frouxidão ou insuficiência do músculo vasto medial. (Sizínio + RBO)
 

83. Na displasia epifisária hemimélica a ossificação da lesão é do tipo


intramembranoso.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Hemimelia fibular LW 1338


-Encurtamento, ausência parcial, ausência completa da fíbula
-Clínica: joelho valgo, pé valgo, perna encurtada, arqueamento anterior
instabilidade AP do joelho, patela hipop., eqüino tornozelo
-Associada a defeito femural proximal
-Deformidade piora com o crescimento
-Ausência de um ou mais raios laterais
-Tratamento: Amputação – Discrepância > 30% ou > 7,5 cm ou pé ñ funcional
Syme:Boa sustentação de peso
Migração anterior do coxim (desvantagem superável)
Desempenho atlético/psicológ. semelhante a cças normais
Boyd:Previne migração do coxim
Pode complicar c/ migração do calcâneo, s ñ for artrodesado
Alongamentos – p/ pés funcionais e com pequenos encurtamentos
Ainda: Osteotomias p/ correção do valgo e do desvio tibial posterior

84. A sinovectomia do joelho nos pacientes com hemofilia está indicada nos
casos que apresentem 3 ou mais hemartroses por mês.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Hemofilia LW 5ª. Ed pg.438


Hemartrose – o elemento mais danoso é o ferro, absorvido pela sinóvia,
causa liberação lisossomal e morte, com destruição articular subseqüente.
-Sinóvia hipertrófica e hipervascular
-Vilosidades sinoviais gradativamente substituída por fibrose
-Articulações acometidas: joelho – adolescência
tornozelo – cças
cotovelo
-Tratamento: Transfusão do fator VIII – parte crucial do tratamento
Pequena hemartrose – apenas um concentrado
Grande hemartrose – Punção articular + vários concentrados
Novo conceito: Transfusão domiciliar profilática
-Não há progressão radiográfica, a artrose nem inicia
-Mais caro dos ttos.(total 3 milhões de dolares)

obs: a aspiração da hemartrose tem efeito crítico sob a evolução da dça


Sinovectomia: indicada qdo há 3-6 hematroses por mês
diminui a necessidade de transfusão
atrasa a progressão da doença
Sinovectomia aberta: + eficaz e menos traumática, princ. na inserção à cartilagem
articular
-Tratamento do cotovelo: cças – sinovectomia artroscópica
adultos – sinovectomia aberta + nucleotomia
-Tratamento do tornozelo: sinovectomia ab. ou artr. com bons
resultados
-Contratura em flexo do joelho: Tração ou gesso tipo Quenger
-Hemorragias musculares – p.volar do antebraço/ psoas/ quadríceps/ perna
-Apenas uma transf. em geral é suficiente
-Psoas – praxia do n. femoral; tríceps -> causa equino

85. A artrite piogênica secundária à osteomielite hematogênica é mais freqüente


no joelho do que no quadril.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Locais cujas metáfises são intraarticulares: colo radio, colo fêmur, colo
úmero, tíbia distal lateral

86. Na pseudo-artrose congênita da tíbia a deformidade caracteriza-se por


curvatura ântero-lateral.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A curvatura na PCT é tipicamente Antero-lateral


Classificação de Boyd: I-Fx. ao nascimento
II- Ampulheta (c/ ou s/ NF)
III-Cistos ósseos
IV-Esclerose
V- Displasia Fibular
VI- NF intraósseo
Tratamento conservador: Suporte ortótico continuado indefinidamente
Tratamento cirúrgico: Osteossíntese de Coleman
-Mantém estabilização do tornozelo por bastante tempo
-Não corrige encurtamento grave; causa rigidez do tornozelo
Enxerto ósseo vascularizado:
-Excelente aporte de osso; pode corrigir encurtamento
-Cirurgia tecnicamente exigente e demorada
Fixador circular:
-Corrige comprimento e angulação da pseudartrose
-Gde risco de refratura/arqueamento
obs: p/ essa desvant. associou-se o pino IM pós-fixador
Discrepância residual: Até 4 cm -> epifisiodese contralateral
Maior que 4 cm -> Alongamento

87. Nos pacientes com osteogênese imperfeita, acometidos de fratura em osso


longo, o tratamento ideal é osteossíntese com placa e parafusos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Métodos fechados de tratamento são frequentemente utilizados. O uso de


talas leves de polipropileno ou órteses demonstrou ser útil em conseguir que a criança
suporte peso rapidamente para evitar os problemas derivados da imobilização.
Dispositivos como um parapódio podem ajudar a criança a adquirir uma postura ereta.
Se o tratamento por métodos fechados se mostra difícil, o tratamento com fixação
interna pode ser feito. A fixação intramedular é superior à fixação com parafusos, os
quais tendem a se soltar dos ossos enfraquecidos. - LW

88. O abcesso de BRODIE, classificado por ROBERTS como osteomielite tipo


1B, é de localização metafisária.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: LW 5ª. Ed pg 531


Abscesso de Brodie – Conceito: Abscesso ósseo localizado sem doença aguda prévia
e sem uso prévio de ATB;
Classificação de Roberts: 1 – Lesão metafisária (+ comum)
1a– lesão metafisária em saca-bocado sem. a gran.
eosinofilico
1b- similar a tipo 1A porém com área esclerótica - BRODIE
2 – Erosão da metáfise/diáfise
3 – Reação cortical/periosteal local., sem. a osteoma osteóide
4 – Reação em “casca de cebola”, sem. a Sarcoma de Ewing
5 – Lesão epifisária
6 – Lesão do corpo vertebral

89. A osteocondrite da cabeça dos ossos metatarsais (FREIBERG) é mais


comum no sexo masculino abaixo dos 13 anos de idade.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Doença de Freiberg – Manual da SBOT


-Osteonecrose da cabeça do II MTT (pode acometer III ou IV também)
-Mais comum no sexo feminino, entre 13 e 18 anos de idade
-Pode causar calosidade, e está associada ao 2o. raio longo
-Classificação de Smillie – Tratamento
I – Fissura dorsal: Imobilização e repouso/ Piloti retrocapital
II – Frat. incompleta: Imobilização e repouso/ Piloti retrocapital
III – Fx. completa: Osteotomia de encurtamento/ dorsiflexão
IV – Deform./colapso Osteotomia de encurtamento/ dorsiflexão

90. A alteração radiográfica característica na coluna vertebral em pacientes


acondroplásicos é a diminuição progressiva do espaço interpedicular de L1 a
L5.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Acondroplasia – Coluna vertebral


-Estenose central e foraminal – sintomas na 3a. idade
-Espaço interpedicular de L1 a L5 diminuíndo progressivamente
-Cifose toracolombar – fraqueza muscular
-tto.: Acompanhamento
Órtese de Knight se -> vértebra em cunha ao raio-x
 não se reduzir a <30° (rígida)
 se não desaparecer aos 3 anos

Cirúrgico: Fusão posterior apenas quando for indicada a


. laminectomia múltipla(c/ ou s/ foraminotomias) p/ tto. de
estenose central, mais comum em pacientes mais velhos
(3a. idade)
-Estenose do Forame magno:
-Principal causa de morte nestes pacientes (depressão resp.)
-Tto: ampliação do forame + laminectomia do atlas

91. A artritrite reumatóide pauciarticular é mais freqüente no sexo masculino.


( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Artrite Reumatóide Juvenil


-Acometimento simétrico
-Diagnóstico por exclusão
-Cíclica nas cças, implacavelmente progressiva nos adultos
-Adultos: Há melhor correlação clínico-radiográfica
-FR + em menos de 25% dos casos
-A partir de 8 anos, positividade cada vez maior
-Tipos - Monoarticular (<4 art.) – 1/3 dos casos
- Poliarticular (>5 art.) – aprox. 50% dos casos
- Sistêmica – 10-20% dos casos

-Principais causas de morbidade


-Mono: iridociclite crônica, podendo levar à cegueira (princ. se FAN+)
-Poli: Artropatia grave
-Quadril – Espectro amplo e variável
- Ausência de correlação clínico-radiográfica
- Protrusão acetabular mais cranial do que no adulto
-> Sinovec. indicada apenas para as formas mais brandas/cças + velhas
-Joelho – Sinovec apenas indicada em artrites úmidas mono ou oligoarticular

-Tto cirúrgico.:- Correção de contraturas


- Osteotomias -> p/ deformidades graves
- Artrodeses -> pctes de baixa demanda, idade + avançada
- Ressecção artroplástica-> idem
- Artroplastia -> pctes jovens e ativos

92. Nos pacientes com mielomeningocele, o encurtamento do maléolo fibular,


como causa de tornozelo valgo, independe do grau de paralisia do tríceps sural.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: LW pg 681 – Deformidade em valgo (do tornozelo) na criança mais velha

“A causa da deformidade é indeterminada, mas provavelmente está


relacionada com a força de reação do solo durante a fase de apoio da marcha sem o
controle apropriado do tibial posterior. geralmente há uma inclinação lateral na pinça
do tornozelo com encurtamento da fíbula”.

93. A deformidade em eqüino na paralisia cerebral é devida à hiperatividade dos


músculos gastrocnêmio e soleo isolada ou conjuntamente.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A deformidade em eqüino na paralisia cerebral é devida a hiperatividade do


gastrocnêmico, com contibuição menor ou maior do sóleo; esta errada por considerar
que o sóleo isoladamente pode ser o causador da deformidade.
94. No pé torto eqüino varo congênito o ângulo talo-calcaneano medido na
radiografia em perfil é maior do que 50 graus.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Normal é entre 20 a 40º no AP e 25 a 50º no perfil. No PTC está diminuído,


podendo chegar a Zero.

95. No pé torto eqüino varo congênito o calcâneo encontra-se deslocado


lateralmente em relação ao cubóide.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O colo do tálus encontra-se menor e curvado em direção plantar e medial. O


navicular está deslocado medial e dorsal em relção ao tálus, posicionando-se quase
em contato com o maléolo tibial. O calcâneo encontra-se em eqüino e varo sob o tálus,
e o cubóide medialmente em relação ao calcâneo. A articulação talonavicular
encontra-se luxada e o tornozelo em eqüino.

96. A deformidade em valgo, como complicação do tratamento cruento do pé


torto eqüino varo congênito, deve-se à liberação medial da articulação subtalar
junto com a secção do ligamento interósseo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: No acesso medial é feito: secção do ligamento calcaneonavicular;


capsulotomia da articulação talonavicular; alongamento do tibial posterior;
alongamento do flexor longo do hálux, alongamento do flexor longo dos dedos; secção
das estruturas subtalares (ligamento mola e ligamento bifurcado sub-talar);
capsulotomia da articulação calcaneocuboídea. A supercorreção (pé valgo ou pé plano
valgo) é complicação rara.

97. Dedo do pé com gigantismo do tipo dinâmico tem indicação de amputação.


( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Há dois tipos clínicos de gigantismo: um estático, em que a criança nasce


com o dedo hipertrofiado, o qual se mantém na mesma proporção de tamanho em
relação ao restante do membro, e o tipo progressivo, em que o tamanho do dedo
aumenta em uma velocidade maior que o resto.

98. No pé cavo-varo o calcâneo encontra-se invertido e o ângulo talocalcaneano


diminuído.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O calcâneo encontra-se em varo (ao invés de valgo). O defeito varo na


radiografia AP é notado pelo paralelismo entre o tálus e o calcâneo (normal de 20 a
40º), e pela adução entre o tálus e o primeiro metatarsal.
99. Deformidade moderada em eqüino, em pacientes com mielomeningocele, é
tratada com secção do tendão calcâneo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A menos que a criança tenha um nível de paralisia sacral, todos os tendões
contraídos devem ser ressecados em vez de alongados porque eles são espásticos e
não-funcionais. É melhor ter um pé flácido, mas capaz de usar uma órtese, do que um
pé deformado com atividade muscular que é inapropriado para ficar em pé.
 

100. A “quebra” do arco longitudinal nos pés planos flexíveis localiza-se na


articulação cuneiforme-metatarsal.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: "Quebra" do ângulo de Meary na articulação talo-navicular.

101. Nas coalizões tarsais o grau de perda de movimento da articulação subtalar


depende da localização da barra óssea.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Em um pé com coalizão talocalcânea, não irá ocorrer inversão da articulação


subtalar, e nem elevação do arco quando o paciente estiver em pé, na ponta dos
dedos. Pés com coalizões calcaneonaviculares geralmente são menos rígidos e
menos chatos que pés com coalizões talocalcâneas.

102. O aumento de volume nos membros inferiores em pacientes com distrofia


muscular do tipo DUCHENNE deve-se a acúmulo de gordura.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Ocorre uma fraqueza progressiva nos grupos musculares proximais que
progride para baixo simetricamente em ambas as extremidades inferiores, afetando
particularmente o glúteo máximo, glúteo médio, quadríceps e músculos tibiais
anteriores. Os músculos abdominais são afetados. O envolvimento dos múscuos da
cintura escapular e os múscuos faciais inferiores ocorre mais tarde. Pseudohipertrofia
de panturrilhas, não é às custas de aumento da massa muscular e sim de acúmulo de
gordura.

103. O prognóstico dos pacientes com paralisia obstétrica é pior quando a


musculatura para-escapular estiver comprometida.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Também quando há presença de síndrome de Horner, envolvimento total do


plexo e a falha do retorno da função por volta dos 3 a 6 meses de vida indicam
resultado ruim a longo prazo.

104. Na artrogripose, a manipulação passiva para correção de deformidade em


flexão do joelho é contra-indicada devido ao risco de luxação.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: É recomendado manipulação passiva e uso de talas. Se não responde


passa a liberação de partes moles antes da maturidade.
105. A escoliose congênita de pior prognóstico é a de curva lombar.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: As de pior prognóstico são as por defeito de segmentação mais comum no


segmento torácico e depois tóraco-lombar.

106. Na diastematomielia a localização típica da espícula fibrocartilagionosa é na


coluna lombar.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Diastematomielia é uma separação longitudinal da medula espinhal,


associada a uma espícula ou septo ósseo ou fibrocartilaginoso surgindo no corpo
vertebral, que acredita-se, é o resultado de remanescentes das conexões iniciais entre
o intestino primitivo ou a cavidade aminiótica. Está associada, freqüentemente,
alterações de pele e anormalidades das extremidades inferiores. Pode ocorrer em
qualquer nível ao longo da coluna. Mais comum é torácico.

107. Na enfermidade de KLIPPEL-FEIL as manifestações clínicas dependem do


grau de acometimento da coluna cervical.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Consiste na fusão congênita das vértebras cervicais, clinicamente exibida


pela tríade de uma linha dos cabelos baixa, pescoço curto e movimento do pescoço
variavelmente limitado.  Qualquer segmento adjacente aos segmentos não fundidos
pode desenvolver hipermobilidade e sintomas neurológicos.

108. A síndrome de GRISEL caracteriza-se por subluxação C1-C2 secundária a


infecção de vias aéreas superiores.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A subluxação expontânea atlanto-axial com inflamação nos tecidos


adjacentes do pescoço, também conhecida como síndrome de Grisel, é comumente
observada em crianças após infecções do trato respiratório superior. O espasmo
muscular, na presença de ligamentos anormalmente frouxos pode produzir travamento
das bordas das articulações laterais sobrepostas das facetas articulares.
 

109. O princípio biomecânico das órteses para o tratamento da escoliose é atuar


nas curvas de maneira longitudinal e rotacional.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Forças corretivas laterais em 3 pontos. NÃO tem rotação.

110. Nas escolioses progressivas uma ou mais vértebras podem ser acrescidas
à curva porém a vértebra apical continua sendo a mesma.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A vértebra apical é a mais horizontal, é o maior desvio lateral (afastamento


da linha média no plano frontal) e a maior rotação, correspondendo ao ápice da curva.
111. A paraplegia secundária à tuberculose vertebral ocorre mais
freqüentemente na coluna torácica baixa, onde o canal é mais estreito.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O canal medular na coluna torácica baixa é mais estreito.

112. No estudo radiográfico da coluna lombar o “pescoço do cachorro” de LA


CHAPELLE corresponde ao pars articular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Cão Schnauzer


Focinho = processo tranverso
Olho = pedículo
Orelha = processo articular superior
Tronco = lamina e processo espinhoso
Pescoço = ístimo (entre a lamina e o processo transverso)
Perna dianteira ( processo articular inferior
Perna traseira = processo articular inferior oposto

113. Na discite a via de contaminação hematogênica é a mais freqüente tanto na


criança como no adulto.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O suprimento de sangue p/ o disco vem do osso contíguo dos corpos


vertebrais.

114. A osteomielite sifilítica caracteriza-se por acometimento simétrico do


esqueleto localizando-se na porção metafisária e/ou diafisária e com progressão
articular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A sífilis dá osteíte diafisária e não metafisária.

115. O alongamento ósseo é contra indicado na presença de instabilidade das


articulações adjacentes.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Os princípios são estabilidade, ritmo de alongamento, periodicidade,


corticotomia metafisária e funcionalidade. Com instabilidade em articulações satélites
o alongamento é relativamente contra-indicado.

116. Na enfermidade de BLOUNT, o tipo IV de LANGESKIÖLD ainda apresenta


potencial para recuperação espontânea.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Não deve iniciar órtese após os 3 anos, ou alteração a partir do estágio III
de Langenskiold.
117. A inclinação medial da articulação primeiro cuneiforme com o primeiro
metatarsal é a alteração básica para a produção do hálux valgo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO:  Articulação metatarso-falângica. O principal são partes moles.

118. O quadro clínico do osteoma osteóide da coluna torácica caracteriza-se por


dor e escoliose sem componente rotacional da vértebra.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Se acomete uma vértebra ou costela pode haver espasmo da musculatura


paravertebral (escoliose antálgica), sem componente rotacional.

119. O osteossarcoma central que afeta a epífise femoral e ultrapassa a linha


epifisária, atingindo a metáfise, com erosão da cortical, tem indicação de
amputação.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Lesão maligna, agressiva, extra-compartimental, indicação de ressecção com


margens amplas (QT neo-adjuvante + cirurgia + QT adjuvante) ou ressecção radical.
Lembrar do tratamento de metástases.

120. O sarcoma de EWING tem pior prognóstico quando afeta a pelve do que
quando ocorre nos ossos longos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Tratamento é QT neo-adjuvante + cirurgia + QT ou RT adjuvante. A


preservação ou não do osso vai depender da resposta à quimioterapia. Os tumores
grandes ou os que não respondem a QT devem ser tratados com cirurgia radical, no
caso dos membros = amputação.

121. A dor articular do quadril, na presença de cisto ósseo simples do colo


femoral, está relacionada a microfraturas ocasionadas pelo afinamento da
cortical.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Os sintomas são dor, tumefação ou rigidez antálgica da articulação mais


próxima. Freqüentemente o primeiro sinal é a fratura 70%.

122. O osteoblastoma da epífise proximal do úmero é conhecido como Tumor de


CODMANN.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Esta é a definição de Tumor de CODMANN (osteoblastoma do úmero


proximal).
123. O osteocondroma do terço médio do úmero geralmente limita a rotação
externa devido a retração do peitoral maior.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Peitoral maior se insere no úmero no sulco intertubercular (1/3 proximal).

124. O sarcoma de partes moles quando envolve o nervo mediano tem indicação
de tratamento cirúrgico com ressecção completa da lesão, sacrificando-se o
segmento nervoso envolvido.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Sarcoma de partes moles é lesão maligna com indicação de tratamento


cirúrgico com margens amplas. Dependendo do tipo histológico do tumor, alguns
respondem a esquema quimioterápico.

125. A incidência de pé plano fisiológico é independente da raça.


( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: “...é uma condição mais comum em algumas raças do que em outras.”
Essa questão, acho que o pé plano valgo é mais comum em negros, se não me
engano até 30% ou 60%, mas não tenho certeza;

TRAUMA
126. A fratura supracondiliana exposta do úmero na criança tem indicação
absoluta de redução cruenta.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Tanto o RW como o CPB não cita as puntiformes, e dizem que fratura
exposta é indicação de lavagem, debridamento e redução e fixação cruenta (pra todos
os efeitos essa é a resposta pra essa questão)

127. Na fratura do colo do rádio por trauma em valgo e antebraço supinado a


força deformante age na porção anterior da cabeça.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: RW 5ª. Pg 941


Classificação de Mason modificado (passou a incluir colo do radio, para as mesmas
lesões) : ENTÃO, FRATURAS DA CABEÇA E COLO DO RÁDIO:
I-Marginais e/ou colo com deslocamento mínimo (2mm)
Por definição não exigem redução nem apresentam bloqueio (após
aspiração + xilo)
II-Marginais e/ou colo com deslocamento (>2mm)
III-Cominutivas
Protocolo do RW: Pcte na emergência com fratura tipo I ou tipo II => Aspirar
hematoma e testar pronosupinação=> sem bloqueio=> tala apenas pros primeiros
dias(3-5 dias creio, o livro não cita) depois mobilização conforme tolerado, com tala
noturna em EXTENSÃO por 1-2 meses, pra prevenir perda de extensão de 10°-15°
que, não raro, ocorre nestes pctes tratados conservadoramente
Pcte com fratura tipo II isolada, com bloqueio: RCFI ou excisão
do fragmento, dependendo da demanda (isso pra fxs da cabeça); o livro não fala pra
fxs do colo, mas acho que serve o mesmo raciocínio

Pctes com fratura tipo II + luxação do cotovelo: Reduzir primeiro


a luxação Se for uma tipo II cirúrgica, aproveitar para reparar o LCL, que deve estar
lesado, e então fazer a RCFI ou excisão; Se for uma tipo II não-cirúrgico, seguir o
protocolo pra luxação do cotovelo:
Instável a 0°-30° => tala por uma semana e depois reabilitação.
Instável a 0°-60° => tala por uma semana + órtese com bloqueio 24h + fisiot.
Instável a 0-90° =>considerar F.E. articulado ou cirurgia de p. moles (LCL, que
deve ser operado e reabilitado inicialmente estritamente EM SUPINAÇÃO)

Pctes com fratura tipo III isolada: Excisão


Pctes com fratura tipo III + qualquer lesão que resulte em
instabilidade do cotovelo e/ou articulação radioulnar distal (fxs. Do coronóide,
olecrano, lesão do LCL, do LCM, Essex-Lopresti, ou ainda fr. Do CONDILO LATERAL
do úmero) => ARTROPLASTIA

Obs: A resposta da questão mesmo eu não achei...

128. A lesão da artéria braquial na fratura supracondiliana do úmero na criança é


mais freqüente quando existe desvio póstero-medial.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Postero-lateral, pois o fragmento proximal lesa as estruturas mediais (a.


braquial e n. mediano)

129. Nas fraturas-luxações de MONTEGGIA a lesão do nervo radial é a


complicação mais freqüente.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO:
Fxs. De Monteggia: Complicações:
Lesões do n. interósseo posterior ou interósseo radial (legal esse termo deve
ser o ramo superficial do nervo radial);
Luxação da cabeça do radio- a interposição mais comum é a cápsula anterior,
e NÃO do ligamento anular, como acho que boa parte de nós pensávamos(este que é
um espessamento da cápsula LATERAL).

130. Na criança, a deformidade em varo como complicação da fratura diafisária


do fêmur deve ser corrigida com osteotomia tão logo a fratura esteja
consolidada.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO:
Fx do femur infantil: RW infantil 969

-A correção da consolidação angulada ocorre por deposição óssea


APOSICIONAL no lado côncavo da fratura e por crescimento fisário assimétrico.
-Importante complicação do arqueamento em varo é a hipoplasia do côndilo
femoral medial com VALGO do fêmur distal;
Limites de Aceitabilidade AP e varo-valgo:
0-2 anos 30 _ 20
2-6 anos 20 _ 15 Obs: Rotação máxima nas cças
6-10 anos 15 _ 10 é 10° (achei muito)
11-matur. 10 _ 5
Adultos 5 _ 0

131. A consolidação viciosa de fratura da espinha tibial MYERS III causa a perda
da flexão total do joelho.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Fx. Da esp. tibial: possíveis lesões associadas: LCM e aprisionamento do


men.medial
Mecanismo: Rotação tibial externa ou hiperextensão (q. de bicicleta)
Tipos I e II: gesso c/ 10-20° flexão por 6 semanas (segundo os
próprios Meyers e McKeever)
Tipo III: Cirúrgico => artrotomia ou artroscopia
Cças menores, frag grande: Sutura c/ fios absorvíveis
Cças menores: Pullout com dois furos saindo anteromedial +
distal um pouco
Próx. á maturidade: parafuso rosca parcial sem lesar a fise

A resposta da questão é déficit em extensão (impacto fêmorotibial), e não flexão.

132. As fraturas tipo SALTER & HARRIS III são mais freqüentes quando a parte
central da linha epifisária já iniciou seu fechamento.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Isso, são as chamadas fraturas transitórias (RW), as fises distais da tíbia
levam 18 meses entre o início e o término de seu fechamento, ocorrendo nesta fase as
fraturas de Tillaux (componente de rotação externa moderada) ou triplanar
(componente de rotação externa intenso).

133. Pseudo-artrose hipertrófica caracteriza-se pela falta de estímulo biológico à


consolidação.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Falta de estabilidade=> causa mecânica

134. Os sangramentos conseqüentes ao uso de heparina de baixo peso


molecular limitam seu emprego generalizado na prevenção da trombose venosa
profunda.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: As HBPM (enoxaparina – clexane 30mg 2x/dia ou 60mg dose única) se


ligam bem menos às proteínas do plasma, tendo uma curva dose-resposta previsível e
assim não necessitando de TTPa de controle periódicos, além de poder ser feita com
apenas uma dose diária, diferente da Heparina comum(5000 bolus e 30.000 a 35.000
por dia) e da Warfarina(5-10 mg/dia, MS necessita controle coagulograma).
135. No tratamento das pseudo-artroses deve-se evitar qualquer micro
movimento entre os fragmentos ósseos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Naquelas fraturas que forem tratadas com estabilidade relativa e o calo
ósseo não se apresentar satisfatório, pode-se fazer uma dinamização (retirada do
parafuso estático de uma haste intramedular, ou ainda instabilizar um fixador externo,
até mesmo do tipo circular, deixando a fratura pistonar)

136. Na criança espancada os sinais clínicos e radiográficos de abuso são


fonte de suspeição maior do que as alterações de comportamento
psicossocial dos pais.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Maus-tratos infantis:


Locais mais afetados: SNC, pele, abdome e genitália
Síndrome do bebê sacudido: Hematoma subdural/ hemorragias retinianas/ fx.
Costelas
Obs: cuidado, pois 40% dos bebês que nascem de parto normal
apresentam . hemorragias retinianas, sem significados
clínicos.
Crânio: fxs. Simples podem ser devido a quedas acidentais, mas fraturas
complexas (cominuição, segmentares) indicam maus tratos
TCE: principal causa de morte por maus tratos
Contusões (hematomas, equimoses na pele) são as lesões mais encontradas

137. No tratamento das fraturas diafisárias do úmero, utilizando imobilização


gessada do tipo “pendente”, os desvios laterais são corrigidos fixando-se
a tipóia em argola na face dorsal do aparelho ao nível do punho.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: RW pg 977 5ª. edição


Fraturas do úmero – tto. Conservador baseado na força da gravidade (1ª. indicação)
Histórico: tipóia + Jones no braço=> ALINHAMENTO NÃO
CONFIÁVEL
Gesso toracobraquial =>
Gesso pendente: Max. 900g, sob risco de distração da fratura
Argolas no antebraço – mais distal ou proximal –
alinhamento AP
Mais dorsal/ventral – varo ou valgo
Idealmente pcte deve dormir na posição de Fowler (cad.
praia)
Tala em “U” – apoio no cotovelo redução do componente da força G na
redução
Órtese Funcional – Padrão ouro no tto conservador de fratura do
úmero . (cilíndrica com apoio na clavícula RW pg 977)
Retirada da órtese: sem dor e sem mobilidade no foco de fratura, r-x OK
138. As fraturas da pelve, ocorridas por mecanismo de compressão lateral,
habitualmente, apresentam estabilidade no sentido axial, e instabilidade
no sentido horizontal.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Instabilidade apenas rotacional - exemplos


Lesão por compressão anterior: Rotação externa de ambos os ossos
inominados
Obs: pode ocorrer pelo impacto do tanque da moto nos ísquios,
não necessariamente por impacto na sínfise púbica

Lesão por Compressão lateral: Rotação medial de um dos ossos inominados


Rotação medial de um osso e lateral do outro
(“rolagem”)

139. Com relação à estabilidade pélvica é correto afirmar que os ligamentos


sacro-tuberositários resistem à forças de rotação externa e os sacro espinhosos
à forças de cizalhamento.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Olhando para um desenho da anatomia da pelve e seus ligamentos, vista


posterior, veja que os ligamentos sacrotuberais têm uma direção súperoinferior (o
túber é bem distal), enquanto que os sacroespinhais tem uma configuração quase
horizontal.

140. Na fixação de luxações sacroilíacas utilizando placas na face anterior da


articulação, apenas um parafuso deve ser colocado no sacro devido à
proximidade da raiz de L5.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Apenas um parafuso no sacro (raiz de L5), e apenas um ou dois parafusos


no ílio, pois este osso afina rapidamente quando se afasta do sacro; a solução é
utilizar duas placas, com 90° entre elas.

141. As fraturas pélvicas do tipo C de TILE, não tem indicação de estabilização


provisória com objetivos hemostáticos devido à grande instabilidade entre os
fragmentos ósseos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Instabilidade Hemodinâmica, segundo nosso curso projeto 100 cursos, é a


única indicação de fixar a pelve em caráter de emergência.

142. As fraturas do planalto tibial grau V de SCHATZKER, geralmente estão


associadas a afundamentos maiores que 03 milímetros da superfície articular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O Rockwood cita as fraturas tipo 4, 5 e 6 como sendo as de alta energia, com
“maiores graus de desvio e cominuição”; 03 milímetros, apesar da literatura algo
discordante, é o afundamento máximo com o qual não há hiperpressão dos segmentos
não-afundados, por transferência, e que, a longo prazo, não está associado a
desgaste da cartilagem
143. A patelectomia total acarreta diminuição da força da extensão final do
joelho de até 30% em relação ao lado contra-lateral.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Patelectomia Total


-Diminuição do braço de alavanca do mecanismo extensor
-Tentar evitar ao máximo (apenas em fraturas gravemente cominuídas)
-Último recurso para luxação recidivante da patela
-Pode exigir aumento de 30% de aumento da força no quadríceps, para
realizar . a extensão completa do joelho (outra fonte – 15-30%).
-Resulta cronicamente em instabilidade ligamentar e atrofia do
quadríceps
-Cronicamente resulta em disfunção também dos isquitibiais
Obs: Após sínteses deficientes de fxs da patela, pode-se TAMBÉM realizar
cerclagem de proteção.

144. Todo trauma de joelho, comprometendo três ou mais dos principais


ligamentos que estabilizam esta articulação, deve ser considerado a
possibilidade de ter ocorrido uma luxação.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Luxação do joelho


-Trauma em hiperextensão: LCA->LCP->cápsula posterior (30°)-
>a.poplítea(50°)
-Impacto anterior na tíbia
-É possível ocorrer luxação com integridade do LCA OU LCP
-A luxação com LCP íntegro tem melhor prognóstico

145. As lesões do tendão do quadríceps por contração súbita deste grupamento


muscular, comprometem inicialmente as retináculas lateral e medial e
posteriormente a porção central.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: As lesões do tendão do quadríceps podem ocorrer isoladamente, SEM


lesão dos retináculos, logo, ele é o primeiro a ser lesado.

Sinal do dente: esporão no pólo superior da patela indica degeneração


tendinosa, sendo associado a rupturas traumáticas do t. quadríceps.

146. Doenças sistêmicas tais como lúpus, artrite reumatóide, insuficiência renal
crônica e diabetes mélito levam a enfraquecimento do colágeno podendo causar
rupturas do ligamento patelar mesmo em atividades não esportivas.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Certo. E óbvio.


147. Lesões do ligamento cruzado anterior, ocorridas em pacientes
esqueleticamente imaturos, não devem ser tratadas cirurgicamente até que as
linhas epifisárias do joelho estejam fechadas.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Lesões ligamentares do joelho ROCKWOOD INFANTIL 1055


(PORTUGUÊS)
Cças menores – politrauma / cças maiores – lesões desportivas (mecan. é =)
Lesão do LCM: grau I e II: órtese articulada por 1 a 3 semanas
Grau III: órtese por 6 semanas

Lesão LCA: Conservador se cça aceita limitação funcional


Conservador temporário – alcançar idade p/ tto. cirúrgico

Tto. Cirúrgico:Polêmico não se sabe ainda o limite etário de segurança


Estudo em animais – 7-9% da fise, se for furo central
Tempo ideal: também 3 semanas como nos adultos

“LCA + joelho” (l. menisco medial) – indicação cirúrgica + forte


Reconstrução extrarticular (fáscia lata) – pode ser feito em cças

Tipos de túneis: Sem lesar a fise: Tenodese do hemit. Patelar ou isqtibiais med.
na face posterior do cond. Femoral lateral
 Cças c/ tanner 0 ou 1
Transfisário pacial: é feito o túnel tibial, no fêmur over the top Tb
 Tanner 2
Transfisário total: igual aos adultos; cças c/ pêlos axilares/ menarca
ou seja, Tanner 3
obs: Qto mais túneis -> mais isométrica é a técnica

148. Em pacientes com lesão do ligamento colateral medial do joelho, “bocejo”


em valgo, com o joelho em extensão completa sugere comprometimento do
ligamento oblíquo posterior.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Segundo T. Eloy: Estresse em valgo em –5° e 0° = LCP


em 30° = LCM; se abertura excessiva = LCA também

149. Lesões traumáticas fechadas do nervo fibular comum evoluem


freqüentemente para recuperação motora espontânea.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Campbell 3238


Lesões de nervos periféricos
-A rafia pode ser feita imediatamente ou no 2º. Tempo
-N ciático: sutura apresenta maus resultados
Sutura tardia após no máximo 12-15 meses
-N. fibular comum(L4-S2):rafia sem enxerto no máximo até 10-12 meses
grande tendência a deiscência – suscetível a movimentos fíbula-pelve
Melhor recuperação motora que sensitiva
150. No tratamento cirúrgico das fraturas do calcâneo, o acesso medial sugerido
por PALMER é o mais indicado pela facilidade de exposição da faceta posterior.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O acesso de Palmer é um acesso lateral ao calcâneo, e cuja incisão é


proximal aos fibulares, mas também na forma de “L”; é útil para pequenas abordagens
da faceta posterior e para a técnica de Essex-Lopresti modificada por ele próprio, na
qual usa esse pequeno acesso para desimpactar fraturas em língua.

151. Fraturas do corpo do talo são, em geral, mal avaliadas através de


radiografias simples sendo necessário tomografia computadorizada para definir
o padrão da fratura e o grau de comprometimento articular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Ao contrário das fraturas do calcâneo, as fraturas do tálus podem ser bem
avaliadas sem necessidade de tomografia (colo e corpo são de fácil visualização), a
não ser nos casos de dores persistentes após uma entorse do tornozelo, cuja causa
comumente são as lesões condrais do tálus, que podem não ser visualizadas à
radiografia.

152. As fraturas e luxações da articulação de LISFRANC são freqüentemente


causadas por traumas em rotação com o antepé em supinação.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: As fraturas-luxações de Lisfranc são causadas por trauma em flexão


plantar forçada, com graus variados de força axial. Trauma indireto é o mais comum,
causando desvio dorsal.

153. Hastes intramedulares retrógradas são boa indicação para tratamento de


fraturas supracondilianas do fêmur peri-protésicas e naquelas associadas à
osteoporose.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Seguem as quatro indicações clássicas para placa bloqueada, que NÃO é
um método de estabilidade absoluta:
-Fraturas periprotéticas(q)
-Fraturas em osso desmineralizado(q)
-Fraturas com fragmento epifisário pequeno
-Fraturas com cominuição metafisária ou articular (cominuição diafisária – HIM
ou placa em ponte)

154. Nas fraturas expostas da tíbia grau III-B de GUSTILO a melhor indicação de
estabilização é a haste não fresada.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Segundo o Rockwood: Não há diferenças de resultados para fraturas III-b e


III-c entre o tratamento com HIM fresada ou HIM não-fresada; para todos os outros
tipos de fratura exposta e para as fraturas fechadas, as HIM fresadas têm resultados
melhores, devido ao choque vascular endosteal (necrose na fresagem seguida de
hipervascularização) e à maior área de contato da síntese com o endósteo; quanto
fresar? – “ream to fit”, ou fresar pra encaixar.
155. Contusões no quadríceps apresentam potencial de formação de grandes
hematomas, tendo como complicação a ossificação heterotópica.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Calcificação ectópica – degeneração calcárea de estruturas que


normalmente não contêm quantidades significantes cálcio: T. supraespinhal, mais
comum, seguido pelo calcâneo e quadricipital;
Ossificação heterotópica – Formação cálcica em estruturas amorfas, como
hematoma ou fibrose. Um fator de risco a ser lembrado é, por exemplo, mobilização
passiva do cotovelo.
Miosite ossificante - Deposição de cálcio nos ventres musculares, tendo assim
uma imagem radiológica que possui a forma das fibras/ feixe.

156. Na ruptura muscular os antiinflamatórios não devem ser utilizados por mais
que cinco dias, por interferir com o reparo e remodelação da lesão do músculo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: CICATRIZAçÃO MUSCULAR

LESÃO TIPO I – LESÃO DAS FIBRAS (CONTUSÃO LEVE) TIPOS I E II

LESÃO TIPO II – L. DAS FIBRAS E PLACAS NERVOSAS CICATRIZA SEM


PERDA DE UNIDADES

LESÃO TIPO III – LESÃO DAS FIBRAS, PLACAS E MATRIZ


REGENERAçÃO (ESMAGAMENTO OU LACERAçÃO)
DESORGANIZADA (PERDA)

VARIÁVEIS PARA CICATRIZAçÃO:


-NEGATIVOS: AINES/ CORTICÓIDES -DçAS SISTÊMICAS

-POSITIVOS -NUTRIçÃO -ALÍVIO DA ISQUEMIA -ELIMINAçÃO DO


HEMATOMA -RESTAURAçÃO DE NERVOS LESIONADOS - IMOBILIZAçÃO
TEMPORÁRIA

157. O tratamento incruento da fratura de MONTEGGIA no adulto é tão eficiente


como nas crianças.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: MONTEGGIA PEDIATRICO – AUSÊNCIA DE FORçAS DEFORMANTES


EXPRESSIVAS? PODE SER TRATADA INCRUENTAMENTE EM ALGUNS CASOS

MECANISMO IMOBILIZAçÃO
TIPO I -ANTERIOR, GOLPE DIRETO (POST.) fl.110-120
MAIS COMUM HIPERPRONAçÃO
HIPEREXTENSÃO sup. neutro
TIPO II – POSTERIOR, T. AXIAL C/ fl. 60° EXTENSÃO TOTAL
RARA EM CçAS C/ CORTICAL POST. + SUPINAçÃO .
MAIS COMUM EM ULNA ENFRAQUECIDA TOTAL
ADOLESC
TIPO III – LATERAL, COM T. AXIAL + VARO red.:FORçA EM VALGO
ULNA FR. NA GESSO LONGO EM
METAFISE PROX. EM G. SUPINAçÃO .
VERDE FREQ: FL. 70°-80° SE
fx.cab.radio POSTEROLATERAL .FL.
110°-120° SE
ANTEROLATERAL
TIPO IV – FRATURA FL. 110°-120° +
LUXAçÃO HIPERPRONAçÃO + NEUTRO/ LEVE SUP.
HIPEREXTENSÃO

158. A ruptura traumática do tendão calcâneo acomete mais o sexo masculino


entre 30 e 50 anos de idade.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: LESÕES AGUDAS, TRAUMÁTICAS DO CALCÂNEO

-TENDÃO CALCÂNEO HIPOVASCULAR A 2-6 CM DE SUA INSERçÃO


-CLÍNICA: MARCHA POSSIVEL PORÉM DESCONFORTÁVEL

-TTO. CONSERVADOR: BAIXA DEMANDA, MÁS CONDIçÕES DE PELE, DM,


CORTICÓIDES :30 d BOTA A 30° FL. PLANTAR => 60 d BOTA A 90° C/ SALTO

-FATOR DE RISCO P/ RUPTURA: SUBTALAR PRONADA

-RISCO DE RE-RUPTURA: 4% CONTRA 2% NAS LESÕES PRIMÁRIAS

-TTO. CIRÚRGICO: ATLETAS, ALTA DEMANDA - BOSSWORTH / REFORçO DO


FLH : POS-OP – BOTA A 90° POR 30 DIAS

159. As fraturas subtrocantéricas do fêmur apresentam maior incidência de


pseudo-artrose em relação às transtrocantéricas.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: AS FRATURAS INTERTROCANTÉRICAS SÃO AS FRATURAS DO FEMUR


COM MENOR ÍNDICE DE PSEUDOARTROSE

160. As fraturas da base do quinto metatarsal apresentam o mesmo prognóstico


que as fraturas na sua transição proximal diáfise-metáfise.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO:

FX. DA TUBEROSIDADE - ARTICULAR COM O CUBÓIDE ; NÃO ARTICULA C/ O 4° MTT


- MEC.: AVULSÃO ; TTO. CONSERV. ATÉ 10 mm DE DESVIO!!
-CONSOLIDAçÃO PODE ATRASAR MAS TEM BOM PROG.(6-8 SEM)
-AINDA: RESSECçÃO DO FRAG. + REINSERçÃO DO FIB. CURTO

FX. DE JONES -ARTICULAR COM O 4° MTT; NÃO ARTICULA COM O CUBÓIDE


-ENTRE INSERCÕES FIB.CURTO E FIB.TERCEIRO, POR ISSO O MAU
PROGNÓSTICO

FX. J. METAFISE-DIÁFISE -NÃO ARTICULAR


-PROGNÓSTICO MUITO PIOR
-EM GERAL POR ESTRESSE
-TTO. CIR: FIXAçÃO C/ PARAFUSO E ENXERTIA ÓSSEA

161. No atendimento inicial do politraumatizado (ATLS), a estabilização das


fraturas dos ossos longos devem ser realizadas prioritariamente, mesmo nos
pacientes hemodinâmicamente instáveis.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: DEVE-SE, OBVIAMENTE SEGUIR O ABCDE DO ATLS

162. Na embolia gordurosa a presença de petéquias ocorre após a fase de


insuficiência respiratória.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: EMBOLIA GORDUROSA É DIFERENTE DA SÍNDROME DA EMBOLIA


GORDUROSA, MAS NA SÍNDROME, MESMO ASSIM, AS PÉTEQUIAS SÃO
DESCRITAS COMO SINTOMA PRECOCE

SD. DA EMBOLIA GORDUROSA - O DIAGNÓSTICO É CLÍNICO

CRITÉRIOS PRINCIPAIS (4): - PELE: PETÉQUIAS


- PULMÃO: - HIPOXEMIA
- EDEMA PULMONAR

- CÉREBRO - DEPRESSÃO DO SNC

CRITÉRIOS SECUNDÁRIOS (7) - TAQUICARDIA, PIREXIA,


FUNDOSCOPIA C/ ÊMBOLOS, LIPIDÚRIA, QUEDA DO Ht OU PLAQUETAS,
AUMENTO DO VHS, GORDURA NO CATARRO;

OBS: HIM NÃO-FRESADA = PRESSÃO EM TORNO DE 70mmHg


FRESAGEM =PRESSÃO APROX. 750mmHg

163. As lesões por mordedura humana na mão devem ser tratadas como
qualquer outro ferimento corto contuso.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: CAMPBELL PAG 3818 (MUITO BOM)

-“UMA DAS INFECçÕES MAIS GRAVES QUE AS FERIDAS POR DENTES


HUMANOS PODE CAUSAR”

-3° E 4° DEDOS, ARTICULAçÃO MCF


-INOCULAçÃO COM MCF FLETIDA (SOCO); APÓS EXTENSÃO DA MESMA,
FORMA-SE UMA FERIDA ARTICULAR INOCULADA FECHADA(DIFERENTE
MOVIMENTOS DOS PLANOS)

-TEMPO CRÍTICO P/ INFECçÃO: TTO PREF: ANTES DE 24 HORAS


-APÓS 24 H: PROVAV. INT. HOSPITALAR + ATB EV (PENICILINA +
CEFALOSPORINA)7-10 DIAS

-S. AUREUS E/OU ALFA ESTREPTOCOCUS (O BOOK NÃO FALA DE


ANAERÓBIOS)

164. Os ferimentos por arma de fogo, independentemente do calibre do projetil,


necessitam de desbridamento, antibioticoterapia e profilaxia tetânica.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: AULA DO KODI KOJIMA AO DE ALTA ENERGIA:


EXISTEM PROJETÉIS DE BAIXA VELOCIDADE (<300M/S) E ALTA
VELOCIDADE(>600M/S) .
LESÃO DE BAIXA ENERGIA :
PROJÉTIL DE BAIXA VEL. COM FRATURA
POUCO COMINUÍDA OU SEM FRATURA, MÍNIMA LESÃO DE PARTES MOLES -
TTO. CONS. SE NÃO HOUVER FRATURA

LESÃO DE MODERADA ENERGIA (NOVO CONCEITO):


PROJÉTIL DE ALTA VELOCIDADE QUE POR
ALGUM MOTIVO CAUSOU FRATURA GRAVE PORÉM COM LESÃO MODERADA
OU MÍNIMA DE PARTES MOLES (p.ex. perda de velocidade no vidro ou na porta do
carro) - TTO. CIRÚRGICO

LESÃO DE ALTA ENERGIA:


FRATURA GRAVEMENTE COMINUÍDA COM GRAVES
LESÕES DE PARTES MOLES – PROJÉTEIS DE ARMA DE CAÇA OU DE USO
EXCLUSIVAMENTE MILITAR (RJ). TTO. CIRÚRGICO

165. As lesões condrais da superfície supero-lateral do tálus são freqüentemente


seqüelas de trauma, ao contrário das mediais.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: NÃO ENCONTREI NEM NO SIZINIO NEM NO ROCKWOOD 5ª. EDIÇÃO


(PORT)

166. A fratura em três planos do tornozelo é característica das crianças abaixo


dos 10 anos de idade.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: AS FRATURAS TRIPLANARES (GRANDE COMPONENTE DE ROTAÇÃO


EXTERNA), ASSIM COMO AS FRATURAS DE TILLAUX (COMPONENTE
MODERADO DE ROTAÇÃO EXTERNA), PERTECEM A UM MESMO ESPECTRO DE
FORÇA VULNERANTE, E A UM MESMO GRUPO CHAMADO DE FRATURAS
TRANSITÓRIAS, QUE SE CARACTERIZAM POR OCORRERAM EM PCTES
PRÓXIMO DA MATURIDADE ESQUELÉTICA.

A FISE DISTAL DA TIBIA, ASSIM COMO A PROXIMAL, SÃO OS


LOCAIS MAIS COMUNS PRA LESÕES DO TIPO SH –III. A FISE DISTAL DA
TÍBIA LEVA APROXIMADAMENTE 18 MESES PARA TERMINAR SEU
FECHAMENTO, APÓS O INÍCIO DO PROCESSO.

167. A classificação de LAUGE-HANSEN baseia-se em estudos anatômicos,


onde a primeira palavra refere-se à posição do pé no momento do trauma e a
segunda à direção da força deformante.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO:
1) WEBER A – INFRASINDESMAL - SUPINAÇÃO ADUÇÃO (2 ESTÁGIOS)
-PROGRESSÃO CIRCULAR DAS
LESÕES OCORRE NO PLANO CORONAL

2) WEBER B – TRANSINDESMAL – SINDESMOSE PROVAVELMENTE ROTA


(tibiofibular posterior)

MAIS COMUM =>SUPINAÇÃO ROTAÇÃO EXTERNA (4 ESTÁGIOS)


– PROGR. CIRCULAR DA LESÃO OCORRE NO PLANO AXIAL

PRONAÇÃO ABDUÇÃO (3 ESTÁGIOS) – PROGRESSÃO


CIRCULAR DA LESÃO OCORRE NO PLANO CORONAL

3) WEBER C –SUPRASINDESMAL - SINDESMOSE CERTAMENTE


ROMPIDA (MAIS GRAVE) PRONAçÃO ROTAçÃO EXTERNA
(4 ESTÁGIOS) –PROGRESSÃO CIRCULAR OCORRE NO PLANO AXIAL

168. Na luxação acrômio-clavicular aguda do tipo III de ROCKWOOD o ligamento


acrômio-clavicular e os coraco-claviculares estão rotos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO:
CL. ROCKWOOD LESÃO
I CONTUSÃO DO AC-CLAV
II RUPTURA DO AC-CLAV
III RUP. AC-CLAV e COR-CLAV (até 100%)
IV LUXAÇÃO POSTERIOR (TIPO III + PERFUR. m. TRAPÉZIO)
V TIPO III + RUP. MUSCULAR MACIÇA (de 100 a 300%)
VI LIXAÇÃO INFERIOR (CLAV. POSTERIOR ao BÍCEPS e ao
COR-BRAQ)

169. Nas rupturas proximais do tendão do bíceps, com indicação de reparação


cirúrgica, o tendão roto deverá ser fixado ao processo coracóide.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: RUP. NO VENTRE - INCOMPLETA => VELPEAU POR 5 SEMANAS


- INCOMPLETA CRÔNICA C/ INCAPACIDADE => CIRÚRGICO
-AGUDA C/ INCAPACIDADE => CIRÚRGICO (PORÉM C/ FUNÇÃO
MIONEURAL DISTAL DÉBIL
OBS: PODE SER USADO REFORÇO COM FÁSCIA LATA

RUP. DISTAL : - RARA, E QDO OCORRE É EM HOMENS DE MEIA IDADE

RUP. PROXIMAL - > DE 50% DOS CASOS; OCORRE NO SULCO


BICIPITAL OU INTRAARTICULAR - MAIS COMUM CABEÇA LONGA
-TTO. ESSENCIALMENTE CONSERVADOR - PERDA
MESMO É DA SUPINAÇÃO (DISCRETA) -RAZÕES ESTÉTICAS OU GRANDE
DEMANDA

170. O Sinal de CLAUDE-BERNARD-HORNER, caracterizado pela presença de


miose, anidrose, enoftalmia e ptose palpebral, indica lesão das raízes de C8 e T1
do plexo braquial.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: GÂNGLIO ESTRELADO = T1

171. A luxação escápulo-umeral posterior é rara e o seu diagnóstico pode passar


despercebido, sendo a incidência radiográfica axilar fundamental para identificá-
la.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: A LUXAçÃO GLENOUMERAL POSTERIOR REALMENTE É RARA,


COMPARATIVAMENTE À ANTERIOR; DIAGNÓSTICO FREQUENTEMENTE
DESAPERCEBIDO.

172. O nervo axilar pode ser lesado por fraturas ou luxações ao nível do ombro
levando a paralisia do deltóide e do tríceps.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: NERVO AXILAR = DELTÓIDE E REDONDO MENOR; TRÍCEPS = NERVO


RADIAL
EM TEMPO: ESPAÇO QUADRANGULAR (RM,ÚMERO,TRÍCEPS-LONGA E Rm):
N. AXILAR / A. CIRCUNFLEXA POSTERIOR DO ÚMERO

ESPAÇO TRIANGULAR (TRÍ_LONGA, TRÍ-LATERAL E RM): N.RADIAL / A.


BRAQUIAL PROFUNDA

173. Nas lesões irreversíveis do nervo radial uma das opções de tratamento é
realizar as seguintes transferências: pronador redondo para extensor do punho,
flexor ulnar para extensor dos dedos e palmar longo para extensor do polegar.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
CERTO: LESÕES N. RADIAL IRREVERSÍVEIS – TRANSFERÊNCIAS:
LESÕES ALTAS – ACIMA COTOVELO - PERDAS: EXT. PUNHO/ DEDOS/
POLEGAR

TRANSFERÊNCIAS: PR => ERCC (BOM PQ AINDA MANTEM A PRONAÇÃO)


FRC=> ECD (A EXTENSÃO DO PUNHO É COM DESVIO
RADIAL) PL => ELP (TRANSFERE-SE O TENDÃO PARALISADO
AO TENDÃO HÍGIDO – EXT. E ABD. DO POLEGAR PELO PL

OBS: LESÕES BAIXAS => ABAIXO DO COTOVELO (N. IP) – A


EXTENSÃO DO PUNHO É MANTIDA OBS2: PODE- SE
TRANSFERIR O FUC EM VEZ DO FRC P/ A EXTENSÃO DO PUNHO, MAS A
FLEXÃO DO PUNHO É ESSENCIALMENTE ULNAR E O FUC É O ÚNICO
MÚSCULO QUE REALIZA DESVIO ULNAR, LOGO HAVERÁ DESEQUILIBRIO DO
PUNHO(A FLEXÃO FICARÁ “MUITO RADIAL” E PREJUDICADA).

174. Na luxação aguda do cotovelo o tratamento preferencial é o cirúrgico.


( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO:
APÓS A LUXAÇÃO, FAZ_SE O TESTE DE FLEXOEXTENSÃO:
INSTÁVEL A 30° APENAS = IMOB P/ 1 SEMANA -> FISIO
INSTÁVEL A 60° = IMOB P/ 1 SEMANA -> FISIO C/ ÓRTESE
ARTIC. BLOQ. EM 130°-70° (POR MAIS 2 SEMANAS)
INSTAVÉL A 90°=F.EXT. ARTICULADO
CIRURGIA DE PARTES MOLES
IMOB POR 3 SEMANAS ->NOVO TESTE

175. Na instabilidade em valgo do cotovelo, o ligamento colateral ulnar está


lesado e em atletas os casos sintomáticos devem ser operados.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: INDICAÇÕES P/ RECONSTRUÇÃO MEDIAL DO COTOVELO :


-ATLETAS
-SINTOMÁTICOS
-LUXAÇÃO RECIDIVANTE DO COTOVELO APÓS IMOB. ADEQUADA
-DOR APÓS 3 MESES DE FISIOTERAPIA ADEQUADA

176. As lesões dos flexores dos dedos na Zona V necessitam ser reparadas com
enxertia tendinosa devido à grande retração dos ventres musculares.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
FALSO: OCORRE RETRAÇÃO MAS A SUTURA PRIMÁRIA NÃO É COMPLICADA
ZONA V: COMUMENTE FAZ-SE EXTENSÃO PROXIMAL E DISTAL DO
ACESSO
LOCALIZAR E REMOVER O HEMATOMA INTRASINOVIAL (SINAL DE
RUPTURA)
A LACERAÇÃO ISOLADA DO PALMAR LONGO NÃO TEM INDICAÇÃO
CIRÚRGICA

177. No acesso cirúrgico ao 1/3 proximal do rádio, o músculo supinador deve ser
liberado subperiostalmente ou suas fibras musculares deverão ser divididas
cuidadosamente até a individualização do nervo interósseo posterior.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

178. Na fratura-luxação transescafo-perissemilunar ocorre fratura através do


colo do escafóide, estando o semilunar articulado com o fragmento proximal do
escafóide deslocado volarmente.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A TRANSESCAFO É UMA FASE DA LUXAÇÃO PERISSEMILUNAR, NA


QUAL A FORÇA VULNERANTE PASSA ATRAVÉS DO ESCAFÓIDE (CAUSANDO
FRATURA E NÃO LUXAÇÃO), E O MECANISMO CLÁSSICO É (PRA VARIAR)
QUEDA COM O PUNHO EM HIPEREXTENSÃO, COM DESVIO DORSAL DO
SEMILUNAR; ASSIM COMO NA FR. DE BARTON, QDO O DESVIO É VOLAR É QUE
VOCÊ CITA “VOLAR”.

TRANSESCAFO CLÁSSICA: IDEALMENTE REDUÇÃO FECHADA E


PRECOCE

RAFI C/ OU SEM ENXERTIA SE NECESSÁRIO

SE REDUÇÃO NÁO FOI POSSÍVEL: ARTRODESE OU CARPECTOMIA


PROXIMAL

179. Os casos tardios de rupturas do extensor longo do polegar são


adequadamente tratados pela transferência do extensor próprio do indicador.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: RUPTURA DO ELP:


NA INTERFALÂNGICA: OUTROS TENDÕES TAMBÉM
SE INSEREM NA EXPANSÃO EXTENSORA, ISSO EVITA RETRAÇÃO = LOGO
NÃO NECESSITA ENXERTO, NÃO NECESSITA TRANSFERÊNCIA.
NA MCF OU PROXIMAL = GRANDE RETRAÇÃO =>
SOLUÇÕES:LIBERAR O TENDÃO DO T. LISTER(TENDÃO EM LINHA RETA GANHA
COMPRIMENTO) ; TRANSF. DO EXTENSOR DO INDEX OU PALMAR LONGO
(ESTE SE MUITO PROXIMAL)
180. A dissociação escafossemilunar é a mais freqüente instabilidade do carpo,
caracterizada na radiografia em AP por distância igual ou superior a 3mm entre
os dois ossos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O CAMPBELL CITA COMO “MAIOR QUE 2 mm NO AP ” E CITA TAMBÉM


“VALORES MAIORES” COM O PUNHO CERRADO. Sinal de Terry-Thomas.

181. Nas fraturas do colo do quinto osso metacarpal pode-se aceitar desvios em
flexão de até 30 graus e deformidades maiores deverão ser corrigidas e
estabilizadas preferencialmente com fios de KIRSCHNER percutâneos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O alinhamento rotacional é o fator mais importante na redução. Em geral, fxs


de colo e diáfise são conservadoras; se opção cirúrgica: fios k em geral e parafusos
interfragmentários se oblíquas longas. Desvios em flexão, do 2º ao 5º. MTC: 10°-10°-
20°- 30°.

182. As fraturas múltiplas dos ossos metarcarpais podem levar a desvios


rotacionais dos dedos, devendo o tratamento cirúrgico iniciar-se pela fixação do
terceiro raio.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: O 3º. Dedo é considerado o eixo da mão, então o mais importante na


redução.

183. As lesões tardias dos extensores na zona III levam a deformidade em


“botoeira” e as cirurgias de transferências tendinosas estarão indicadas
independentemente do grau de mobilidade passiva da articulação interfalângica
proximal.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Na classificação mais usada p/ lesão dos extensores, os números pares


correspondem às diáfises e os ímpares, às articulações; a zona 3, neste caso está
correta (IFP); porém a correção do dedo em botoeira é feita após recuperação
completa da ADM, e se esta não for satisfatória contraindica a cirurgia.

184. A lesão completa do ligamento colateral ulnar da metacarpofalângica do


polegar, em geral, não cicatriza satisfatoriamente com o tratamento incruento
devido à interposição da aponeurose do adutor (lesão de STENER).
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Lesão de Stener é a lesão completa do LCU da MCF do polegar


NECESSARIAMENTE associada à interposição da aponeurose do adutor do polegar.
Lesões incompletas (à RNM, USG):
- ângulo < 30° no r-x de estresse do LCU
-Avulsão óssea c/ desvio < 2mm
=>TRATAMENTO CONSERVADOR<=
OBS: Não realizar r-x com estresse se avulsão óssea < 2mm ou se for uma Salter
Harris I ou II
Tratamento cirúrgico: Precoce = reparo do LCU
Tardio = Enxerto Palmar longo ou ECP

185. O reimplante de um dedo poderá ser realizado em até 12 horas quando a


extremidade amputada for colocada dentro de um saco plástico com soro
fisiológico e introduzido em recipiente com gelo para o transporte.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO:
Tempo para reimplante: sem resf com resf(4°C)
Cotos proximais à palma: 6h 12h
Cotos distais à palma (dedos) 8h 30h

186. Na classificação de SEDDON para as lesões dos nervos periféricos, a


neurotmese corresponde à disfunção com ausência de lesão anatômica.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Neurapraxia: Compressão ou contusão, apenas alterações metabólicas.

Neurotmese: Ruptura completa

187. A reconstrução da perda total da polpa do polegar poderá ser feita através
de retalho pedicular de avanço.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: “Para polpa do polegar é preferível a utilização de reatlho pedicular inervado”

188. Pacientes com fratura impactada do colo femoral apresentam dor leve na
região inguinal ou no lado medial do joelho.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

189. Nas fraturas do colo femoral, tipos III e IV de GARDEN, o objetivo do


tratamento é obter redução anatômica e fixação interna estável.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

190. A presença de cominuição posterior nas fraturas do colo femoral GARDEN


III e IV não têm relação com a instabilidade da fratura.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
ERRADO: No GARDEN 3 e 4 a presença de cominuição posterior é critério de
instabilidade.

191. Nas fraturas transtrocantéricas, a radiografia ântero-posterior em rotação


interna é útil para determinar a inclinação do traço da fratura.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

192. O tipo de osteossíntese para fixação das fraturas transtrocantéricas


depende do grau de osteoporose.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Em ossos de boa qualidade podem ser utilizadas placas anguladas tipo AO

193. O alargamento do espaço articular após redução de fratura-luxação


posterior do quadril deve-se à interposição do ligamento redondo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Na realidade, pode haver interposição de fragmentos ósseos ou da própria


cápsula.

194. No grau 5 da classificação de THOMPSON-EPSTEIN há fratura associada do


colo femoral.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: tipo V está associada a fratura da cabeça, e não do colo

Classificação Thompson-Epstein (luxação posterior do quadril):

1. Luxação com ou sem fragmento parede posterior insignificante


2. Luxação + fragmento único grande da parede posterior
3. Luxação + fragm cominuído parede posterior
4. Luxação +fratura do fundo acetabular
5. Luxação + fratura cabeça femur

195. A irredutibilidade da luxação traumática anterior do quadril deve-se à


interposição do músculo iliopsoas, cápsula anterior e ligamento em “Y”.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO
196. Na fratura luxação tipo B de DANIS-WEBER os ligamentos sindesmóticos
anteriores estão parcial ou completamente lesados enquanto os posteriores
geralmente se mantêm inseridos no fragmento fibular distal.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

197. As fraturas do colo femoral em crianças são classificadas segundo a


localização anatômica em quatro tipos: I- transepifisária; II- transcervical; III-
cervicotrocantéricas e IV- pertrocantéricas.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

198. A arteriografia femoral deve ser feita rotineiramente nos casos de luxação
anterior do joelho após a redução da mesma.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

199. As fraturas do processo odontóide do tipo II de ANDERSON & D’ALONZO


são as que apresentam maior instabilidade, porém com menor incidência de
pseudo-artrose.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: tipo II tem maior índice de pseudoartrose.


Fatores de risco para pseudoartrose da Fx odontóide tipo II:
 Desvio posterior
 4-5 mm desvio
 Angulação >9o
 Idade > 60 anos
 Atraso tratamento
 tabagismo

200. A possibilidade de novas fraturas por osteoporose na coluna torácica é


menor nos pacientes que já apresentaram uma fratura neste segmento da
coluna.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A possibilidade de fraturas osteoporóticas é maior em pacientes que já


apresentam uma fratura prévia
201. O instrumental de compressão usado na coluna lombar esta indicado nas
luxações puras e na fratura de CHANCE.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Não achei a referência, mas é bom lembrar que a fratura tipo CHANCE
pode ser tratada conservadoramente com imobilização em hiperextensão

202. Nas luxações unifacetárias da coluna cervical, o desvio do corpo vertebral


superior em relação ao inferior, nas radiografias em perfil, é de 50 a 75 %.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Na luxação facetária unilateral, o desvio é pequeno, não sendo superior a


25%. As luxações bifacetárias da coluna cervical baixa produzem aproximadamente
50% de deslizamento anterir de um corpo vertebral sobre outro. (livro vermelho de
questões pág 271)

203. As avulsões do processo transverso na coluna lombar ocorrem por


mecanismo de trauma direto.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO

204. A fratura-luxação da coluna toracolombar é provocada por mecanismo


associado de flexão e rotação.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: está mais associada a hiperextensão e na a flexão

205. As fraturas do tipo CHANCE (“cinto de segurança abdominal”)


freqüentemente apresentam déficit neurológico associado.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO

206. Considera-se existir instabilidade entre o atlas e o axis quando, nas


radiografias em perfil, houver desvio entre a massa anterior do atlas e o
processo odontóide maior que 3 mm nas crianças e maior que 5 mm nos
adultos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: na realidade a distância é de 3mm no adulto e 5mm na criança


207. De acordo com a classificação de DENIS, o ligamento longitudinal posterior
é parte do compartimento médio da coluna.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

208. No período de choque medular existe paralisia e anestesia abaixo do nível


de lesão, estando todos os reflexos ausentes, com exceção do bulbo-cavernoso.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: No choque medular, o bulbo cavernoso também está ausente

209. Os descolamentos epifisários do tipo IV de SALTER-HARRIS


freqüentemente devem ser tratados cirurgicamente.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

210. Na lesão isolada do tendão do flexor longo dos dedos na região do médio
pé a reparação não está indicada.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Não achei referência

211. Na fratura do terço distal do fêmur associada à lesão da artéria femoral


deve-se primeiro reparar a lesão arterial e a seguir realizar a fixação óssea.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O tratamento da lesão arterial pode ser feito após fixação cirúrgica da
fratura. No entanto, alguns autores preconizam reparo imediato da lesão arterial,
tração e manipulação da fratura somente após 06 dias, quando a anastomose estará
cicatrizada.

212. Lesão arterial com sinais de isquemia e tempo de evolução superior a 4


horas é determinante de lesão muscular irreversível.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: após 2 a 3 horas de esquemia existe diminuição da contratilidade muscular.


Após 06 horas de isquemia quente, é indicação de amputação. ( fontes : Sizínio e
Campbell)
213. No ombro flutuante, por associação de fratura da clavícula e do colo da
glenóide, a lesão neurológica mais freqüente é do nervo supraescapular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO

214. A imobilização com tipóia por 3 semanas após a redução incruenta do


primeiro episódio de luxação escapulo-umeral traumática é determinante para a
freqüência da eventual recidiva.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

215. O desvio em valgo da cabeça umeral nas fraturas da extremidade proximal


do úmero ocorrerá quando existir integridade da tuberosidade menor.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO

216. A estabilidade da articulação acrômio-clavicular é fornecida pelos


ligamentos conóide e trapezóide.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO

217. Nas lesões de GALEAZZI persistindo instabilidade dorsal da articulação


rádio ulnar distal após a fixação da fratura do rádio o antebraço deverá ser
imobilizado em supinação.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Se instável pode ser, fratura do estilóide ulnar que deve ser fixado. A
imobilização em supinação deve ser feita se houver estabilidade em supinação.

218. Nas fraturas extra-articulares da extremidade distal do rádio a integridade


da cortical volar e estilóide ulnar, assim como perda da inclinação volar de até
15 graus são indicadores de estabilidade da fratura.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: critérios de instabilidade da fratura do radio distal:

- perda do comprimento radial maior que 9mm

- ângulo de inclinação dorsal > de 250

- cominuição da cortical dorsal


- frat. Intra articular radio carpal e radio ulnar distal

- degrau articular maior que 2mm

219. Nas fraturas articulares da extremidade distal do rádio a ligamentotaxia


restitui não só o comprimento como a inclinação volar do rádio.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

220. A estrutura anatômica que impede a redução incruenta da luxação


metacarpo-falângica dos dedos é a placa volar.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

221. Nas fraturas expostas da tíbia, os percentuais de infecção e consolidação


viciosa são semelhantes quando comparados os tratamentos pela fixação
externa ou com haste intramedular bloqueada.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Tanto infecção quanto consolidação viciosa são amiores em fixação


externa do que com haste intramedular bloqueada

HIM em fratura exposta: infecção 6,3%

Consolidação viciosa 7,3%

Fixação externa: infecção 7,5%

Consolidação viciosa 25%

222. A utilização de fresagem na osteossíntese intramedular das fraturas


fechadas da tíbia tem a finalidade de aumentar o percentual de consolidação e a
estabilidade do sistema osso-haste.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

223. Os critérios do M.E.S.S. (Mangled Extremity Severity Score) para amputação


de um membro envolvem o tempo de isquemia, presença de choque, gravidade
da lesão óssea e nervosa, porém não consideram a idade um fator decisório.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
ERRADO: Critérios de MESS: tempo de isquemia

choque

idade

característica da lesão→ mecanismo

grau de contaminação

224. A ruptura do tendão bicipital distal ocorre mais freqüentemente que a


proximal.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A ruptura do tendão biciptal é mais comum proximal e tem indicação de


tenotomia quando a ruptura for superior a 50% da largura.

225. O aumento da rotação externa passiva e diminuição da força de rotação


interna, associado à incapacidade de realizar o teste do “LUMBAR LIFT OFF” é
sugestivo de lesão do músculo subescapular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: Lumbar lift off é igual teste de Gerber

BÁSICO
226. O espaço quadrangular localizado na face anterior do ombro tem como
limite superior a cabeça longa do bíceps.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Espaço quadrangular: músculo redondo menor (limite superior)

músculo redondo maior

cabeça longa do tríceps

diáfise úmero

Passam por este espaço a artéria circunflexa posterior e nervo axilar

227. O desenvolvimento embrionário do quadril inicia-se na quarta semana de


vida intrauterina e completa-se na décima primeira semana.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
CERTO

228. Diferentes graus de flexo-extensão do quadril não alteram o resultado da


manobra de ORTOLANI.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O teste de Ortolani deve ser realizado em 900 de flexão do quadril.

229. A estabilidade do binômio osso/fixador externo diminui com o uso de pinos


de maior diâmetro.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A estabilidade aumenta com o uso do shanz de maior diâmetro.

230. Na insuficiência do tendão do tibial posterior o paciente tem dificuldade de


ficar na ponta dos pés devido à falta de bloqueio da subtalar.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

231. Na marcha normal, durante o período do “pé aplainado” o joelho e o quadril


encontram-se em extensão.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: No período do pé aplanado, o joelho está em 150 de flexão e o quadril está


em 20o de flexão. Na fase de médio apoio (logo a seguir), é que os dois estão em
extensão.

232. No raquitismo existe falha na deposição de cálcio nas colunas


cartilaginosas maduras da linha epifisária.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

233. Na fase imediata da cintilografia óssea a área de captação do radioisótopo


deve-se a maior afluxo sanguíneo local.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO
234. A balança de PAWELS tem como fulcro o centro de rotação da cabeça
femoral, que no momento do apoio monopodal recebe força da musculatura
abdutora de duas vezes o peso corporal.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: A força da musculatura abdutora é 3 x o peso corporal.

235. Na artroplastia total do joelho o componente femoral deve ser posicionado


com 3 graus de rotação externa, para otimizar a relação fêmoro-patelar.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: princípios da ATJ:


1. corte tibial deverá ser sempre perpendicular ao eixo tibial
2. corte femoral deverá corrigir a deformidade levando a uma angulação em valgo
3. as superfícies cartilaginosas devem ser totalmente revestidas
4. superfície tibial deve ter um apoio de plástico
5. ligamentos devem te sua tensão corrigida ao final da operação

236. A linha de carga do membro inferior passa pelo centro da cabeça do fêmur,
pelo sulco intercondiliano do joelho e pelo centro da articulação tibiotársica.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Eixo mecânico: centro da cabeça femural, centro da patela e centro do


tornozelo.

237. A placa de neutralização atua evitando as solicitações mecânicas sobre as


osteossínteses com parafuso de tração.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

238. Na abdução do ombro a amplitude de movimento que ocorre entre a


glenóide e o úmero e entre a escápula e o gradeado costal (ritmo escápulo-
umeral) é na proporção de quatro para um.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Ritmo escápulo-umeral: dois pra um de glenoumeral para escapulo-


torácico.

239. Os movimentos de dorsiflexão e flexão plantar do tornozelo ocorrem na


articulação subtalar.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
ERRADO: A dorso flexão e flexão plantar ocorrem na tíbio-társica. A inversão e
eversão na subtalar.

240. Na via anterior para a coluna cervical (SMITH-ROBINSON) o acesso é feito


entre a traquéia, tireóide e esôfago medialmente e a carótida e jugular
lateralmente.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO: preferencialmente pelo lado esquerdo, para evitar lesão do nervo laríngeo
recorrente

241. Na avaliação da força muscular, o músculo que consegue exercer o


movimento articular vencendo a força da gravidade sem qualquer resistência
adicional recebe grau 4.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: Força muscular: 0- ausência de força

1- contração palpável

2- não vence a gravidade

3- vence a gravidade

4- vence alguma resistência

5- normal

242. A notocorda contribui para a formação do ânulo fibroso do disco


intervertebral.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O ânulo fibroso é originário do mesoderma. O único remanescente da


notocorda no adulto é o núcleo pulposo.

243. Durante o exercício físico intenso a energia para a contração muscular pode
ser obtida do glicogênio por via anaeróbica, sendo o mesmo transformado em
ácido lático.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

244. Na síndrome miofascial são encontradas alterações inflamatórias ao exame


microscópico do tecido da região de maior dor (“pontogatilho”).
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

245. O nervo ciático emerge posteriormente na região glútea ao nível da margem


superior do músculo quadrado lombar.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O nervo ciático emerge abaixo do músculo piriforme, e acima do m gêmeo


superior.

246. Os meniscos medial e lateral contribuem de forma semelhante na


estabilização anterior do joelho.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O menisco medial contribui mais para a estabilidade anterior do joelho.

247. Na lesão do ligamento cruzado anterior, o teste da “gaveta” anterior tem


alto grau de especificidade permitindo diagnóstico clínico em mais de 90% dos
casos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: O teste de lachman apresenta sensibilidade de quase 100% na fase aguda


(manual sbot).

248. A preservação do ligamento cruzado posterior, em artroplastias totais,


mantém, teoricamente, a rolagem posterior dos côndilos femorais em relação ao
planalto tibial.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO

249. Os músculos que apresentam maior susceptibilidade de lesão são aqueles


com maior quantidade de fibras de contração rápida (tipo II).
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

CERTO
250. A porção anterior do ligamento colateral medial do cotovelo é o
estabilizador secundário ao estresse em valgo.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei

ERRADO: As fibras anteriores do ligamento colateral medial do cotovelo é


estabilizador primário ao estresse em valgo. Ele possui três porções: anterior, posterior
e transversa; das quais a anterior é mais forte.

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