Livro Teias de Afetos e Saberes Final
Livro Teias de Afetos e Saberes Final
Livro Teias de Afetos e Saberes Final
Catalogação na Publicação
Serviço de Biblioteca e Documentação
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
A786 Arte e educação para professores [recurso eletrônico] : teias de afeto e saberes /
organização Sumaya Mattar e Vinícius de Azevedo. -- São Paulo : ECA-USP, 2022.
PDF (254 p.) : il. color.
ISBN 978-65-88640-75-3
DOI:10.11606/9786588640753
Sumaya Mattar
Vinícius de Azevedo
Comissão de publicação
Clarissa Suzuki
Francisca do Val
Autores
Clarissa Suzuki
Francisca do Val
Letycia Payayá
Mariana Zanetic
Rodrigo Acosta
Sumaya Mattar
Revisão
ARTE E EDUCAÇÃO
PARA PROFESSORES
TEIAS DE
AFETOS E
SABERES
Agradecimentos
Vinícius de Azevedo
O tecido dos nossos sonhos: o bordar na formação
docente 67
Francisca do Val
Memórias de um tempo feliz e estranho 104
Rodrigo Acosta
Conexões 113
Regiane de Paula Santana
Relato sobre a experiência no curso de extensão Arte e
Educação para professores 122
Mariana Zanetic
Garoas de vivências de uma artista docente em Sampa
128
Primavera de 2022
Renato Brunassi Neves dos Santos1, Aguessy
Território, escola e
universidade: para além
dos muros e hierarquias2
Um curso gratuito de arte e educação para professores com o
objetivo de “oferecer um espaço de estudo, pesquisa, reflexão,
experimentação e criação a partir de uma perspectiva decolo-
1 Leandro de Oliva Costa Penha é doutorando, com bolsa CNPq (Conselho Nacio-
nal de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), do Programa de Pós-Graduação
em Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
(ECA/USP), sob a orientação da Profa. Dra. Sumaya Mattar. Especialista em Arte na
Educação pela mesma instituição. Integra, como pesquisador, o GMEPAE - Grupo
Multidisciplinar de Estudo e Pesquisa em Arte e Educação. Tem experiência como
gestor e arte/educador de projetos culturais e sociais desde 1997. <http://lattes.
cnpq.br/2645606448629936>.
2 Este texto integra a pesquisa de doutorado do autor intitulada, provisoria-
mente: Entre a escola e a rua: o meio-fio como espaço de potência para as aulas
de arte.
12 Ver Apêndice 1.
14 Ver Anexo 1.
15 “A arte aqui é usar as folhas por baixo do sulfite, e passar o giz de cêra de
forma que as nervuras e texturas da folha apareçam no papel.” (JESUS, 2021, p.1)
16 Ver Anexo 2.
REFERÊNCIAS
BACHELARD, G. A poética do espaço. Tradução de Antônio da Costa
Leal e Lídia do Valle Santos Leal. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
BARBOSA, Ana Mae. Arte/educação contemporânea: consonâncias
internacionais. São Paulo: Cortez, 2010.
CRUZ, Hugo. Possíveis leituras-síntese e projecções futuras em
arte e comunidade. In: CRUZ, Hugo (Org.). Arte e Comunidade.
Porto: Fundação Calouste Gulbenkian, 2015.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 23ª. edição. Rio de Ja-
neiro/São Paulo: Paz e Terra, 2021.
APÊNDICE 1
Referências para a aula QUANDO A BRINCADEIRA DE RUA VIRA
DANÇA, criada por Leandro de Oliva Costa Penha, especialmente
para a turma de 2019 do Curso de Extensão Arte e Educação para
Professores.
VÍDEOS:
AS PLANTAS MEDICINAIS
poema de Rosenir Gonçalves Neves
As plantas medicinais
Combatem doenças e dores
Só temos de conhecer
Seus verdadeiros valores
Quem entende desta arte
Descreve parte por parte
Para explicar aos leitores
Por ter que trabalhar tanto, não tinha muito tempo para
sonhar, nem para pensar em seus desejos, seus propósitos,
Referências
Desdobramento sobre o
Curso de Formação para
professores, da ECA/USP
Toda experiência nos transforma, e momentos críticos fazem
aguçar a criatividade que, por si só, já é transformadora.
Referências
Itinerários artísticos
interculturais: relato
de vivências
Tudo começou com uma mensagem que chegou em minha
caixa de e-mails no primeiro semestre de 2019. Um convite
para me inscrever num curso de extensão em Arte e Educação
para Professores na ECA/USP - Módulo I 2019. As aulas ocor-
reram no Departamento de Artes Plásticas da Escola de Co-
municações e Artes da USP, às quartas-feiras, dia certo para
trilhar uma experiência incrível de muito aprendizado, com
Imagem 10: Apreciação dos cadernos de registro, como fazer uso dele
nos encontros formativos.
Imagem 11: Partilha dos saberes de cada professor sobre seu fazer
pedagógico. Praticar a escuta atenta à palavra do outro que comunga ou
dialoga, soma com o seu fazer.
Memórias de um tempo
feliz e estranho
Introdução, meu percurso
GMEPAE 1
Francisca do Val
Francisca do Val
Francisca do Val
Referências
Conexões
Imagem 1: Equilíbrio.
Imagem 2: Lápide.
Imagem 6: Os quebra-cabeças.
Imagem 7: Exper.momentos.
Garoas de vivências
de uma artista docente
em Sampa
Introdução
No caminho
Decolonialidade
Recepção e partilha
Imagem 7: Guardador.
Imagem 8: Transformação.
Semeadura
Referências
Imagens
Imagem 1 – ZANETIC, Mariana. Luto luto. Foto e arte em tecido, acervo pessoal. -
São Paulo, 2018.
Imagem 2 – ZANETIC, Mariana. Exposição de arte, nonos anos 2019, acervo pessoal.
– São Paulo, 2019.
Imagem 3 – FACEBOOK, Rede social. Detalhes de publicações, foto, comentários
não autorizados e defesa de estudante. - São Paulo, 19 de junho e 23 de julho de
2019.
Imagem 4- ZANETIC, Mariana. Pisando em Ovos. Foto e objeto, acervo pessoal. -
São Paulo, 2019.
Imagem 5 - ZANETIC, Mariana. Frase Enfeita. Foto e arte em tecido, acervo pessoal.
- São Paulo, 2019.
Imagem 6 - ZANETIC, Mariana. Fotos de registro de ação Luto luto, acervo pessoal.
- São Paulo, 2021.
Imagem 7 - ZANETIC, Mariana. Guardador. Foto e objeto, acervo pessoal. - São Pau-
lo, 2021.
Imagem 8 - ZANETIC, Mariana. Oxumarê. Foto e arte em papel, acervo pessoal. -
São Paulo, 2021.
Imagem 9 - Escola da Rede Municipal do Ensino de São Paulo, acervo da escola. -
São Paulo, 2021.
Imagem 10 – ZANETIC, Mariana. Fotos de desenhos e pinturas em aquarela, acervo
pessoal. - São Paulo, 2021.
Imagem 11 - ZANETIC, Mariana. Fotos de desenhos no parque, acervo pessoal. -
São Paulo, 2021.
Imagem 12- ZANETIC, Mariana. Dado Butantã. Foto e objeto em terra forte e se-
mentes, acervo pessoal. - São Paulo 2021.
Referências
CADERNOS SELVAGENS. Ciclo Selvagem (Produção Coletiva da Co-
munidade Selvagem). Disponível em: http://selvagemciclo.com.br/
cadernos/, acessado em maio de 2022.
ESBELL, Jaider. Arte indígena contemporânea e o grande mundo.
Revista Select, edicão nº 39, 2008.Disponível em: https://www.
select.art.br/arte-indigena-contemporanea-e-o-grande-mundo/,
acessado em 18 de maio de 2022.
MACHADO, Ricardo. Nem modernista, nem anti-modernista, a Arte
Indígena Contemporânea (e cosmopolítica) na vanguarda de um
Brasil que jamais foi moderno. Instituto Humanas Unisinos, 2022.
Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/categorias/159-entre-
vistas/618002-nem-modernista-nem-anti-modernista-a-arte-in-
digena-contemporanea-e-cosmopolitica-na-vanguarda-de-um-
-brasil-que-jamais-foi-moderno, acessado em 22 de maio de 2022.
TERENA, Naine; MUNDURUKU, Daniel. Véxoa: Nós sabemos (catá-
logo de exposição). São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2020.
O tempo da experiência
para encontrar uma
deriva própria
1 Gabrielle Távora é atriz e arte-educadora. Bacharel em Artes Cênicas pela USP,
licenciada em Artes Visuais e atualmente está cursando Pedagogia. Dos palcos
teatrais às salas de aula, tem investigado a interdisciplinaridade dos processos
artísticos com diferentes composições de grupo.
Vendar os olhos;
Devaneio musical.
Referências
Imagem 11: A boneca com seus laços no cabelo: - Prô, olha o cabelo da
minha menina!
Imagem 14: Bordado com elástico na grade, que virou uma cama de gato.
Referências
AZEVEDO, Vinícius Souza. Rodas de bordar: Atenção distendida
em espirais na formação de professores de arte – Volume 01. Tese
(doutorado) apresentada à Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo, 2021.
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria
Pedagógica. Currículo da cidade : Educação Infantil. – São Paulo :
SME / COPED, 2019.
Reverberações
“Nada sobre nós sem nós” - significa que nenhum resultado a
respeito das pessoas com deficiência deverá ser gerado sem
a plena participação das próprias pessoas com deficiência
(Sassaki, 2007).
Momentos de Reflexão
Desdobramentos
2 Nome de quadro da artista brasileira Tarsila do Amaral. Técnica óleo sobre tela,
pintado em 1928.
Surdocegueira
Tramas...
Da atividade desenvolvida
Como enxergamos?
Atividade.
Como enxergamos?
Desdobramentos
Considerações finais
Imagem 9: Reverberações.
Vídeos
- Série documental: Cosmos - A spacetime Odyssey. Fox, 2014.
- Quarta dimensão explicada por Carl Sagan, disponível em: ht-
tps://youtu.be/WMZNLy0hGEI
Imagens
Imagem 01: Autoria;
Imagem 02: Atividade entregue por aluno do 8º ano do Ensino Fundamental;
Imagem 03: Atividade entregue por aluno do 8º ano do Ensino Fundamental;
Imagem 04: Atividade entregue por aluno do 5º ano do Ensino Fundamental;
Imagem 05: Atividade entregue por aluno do 5º ano do Ensino Fundamental;
Imagem 06: Atividade realizada por membro do curso de Arte e Educação;
Imagem 07: Atividade realizada por membro do curso de Arte e Educação;
Imagem 08: Atividade realizada por membro do curso de Arte e Educação;
Imagem 09: Autoria.
Astronomia e a arte no
Ensino Fundamental:
uma proposta educativa
Este texto faz parte de um trabalho final do curso sobre Arte
e Educação. Trata-se de um memorial para a apresentação das
minhas atividades acadêmicas realizadas durante o curso de
extensão Arte e Educação para Professores -ECA/USP, orien-
tado pela Prof.ª e Dra. Sumaya Mattar, junto ao Departamento
de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Uni-
versidade de São Paulo. O material a ser apresentado traduz a
minha experiência como aluno, professor e músico.
Conforme Brandão:
Caracterização da turma
Alunos dos anos iniciais do Fundamental I do 1º ao 5º ano.
Objetivos
• Representar o Sol e os planetas do Sistema Solar em escala
reduzida;
• Explicar as características dos planetas;
• Movimento de rotação e translação.
Conteúdos
• Ordem de afastamento dos planetas do Sistema Solar a partir
de uma estrela: o Sol;
• Movimento de rotação: dia e noite;
• Movimento de translação: o ano.
Materiais
Lápis preto; borracha; lápis de cor; tesoura; cola; prendedores
de roupas (de madeira); 1 folha de sulfite para anotações; 60 cm
de barbante.
Problematizações
• Quais as principais características que você percebe no Siste-
ma Solar?
• O que é período de rotação e translação?
• Qual é a origem do dia e da noite?
• Todos os planetas têm a mesma característica em relação ao
movimento de rotação?
Metodologia
Produto Final
Avaliação
Referências
ALBRECHT, Evonir. Astronomia nas propostas curriculares dos es-
tados da região sul do Brasil: uma análise comparativa. 2012. 105f.
Tese (Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática). Universi-
dade Cruzeiro do Sul, São Paulo, 2012.
AMARAL, Silvio Fernandes do. Alfabetização e a Educação Científica
em Astronomia para alunos dos anos iniciais do Fundamental I, 2019.
Anais do 14º Congresso Internacional de Tecnologia na Educação,
Importância da arte e recursos audiovisuais no processo de ensi-
no-aprendizagem. Brasil, Recife, setembro de 2016. Acessado em
29 de jul. de 2021.
Arte para crianças / [Dorling Kindersley: tradução Maria Anuncia-
ção Rodrigues. - São Paulo: Publifolhinha, 2013. 4ª reimpr. da 1ª ed.
Anexo A
A espiritualidade na formação
do arte-educador: intolerância
religiosa como desafio à
aplicação da Lei 11.645/08
Vivenciar uma experiência educativa formativa como prá-
tica da liberdade requer coragem e método. Negociação, in-
subordinação, alegria, confiança e esperança no sentido da
utopia são o cerne da luta. As potencialidades das diferen-
ças sedimentadas no corpo pela convivência. Neste sentido,
a formação humana que a experiência estética promove nos
prepara para, sem nos deixar paralisar pelo sentimento da
Essa é uma questão complexa para mim. Não faz muito tempo
que consegui compreender espiritualidade desassociada de
religião. Acredito que vivencio através dos exercícios de pre-
sença. Nos banhos com ervas, nas pausas dos chás, durante
a produção de bordados e peças de crochê, nos fazeres ma-
nuais. São momentos que entendo como ritos, nas pausas do
próprio cotidiano. (ES)
4 E pondera: “Não gosto do termo parda. Mas não me reconheço como branca
nem negra. Na minha certidão de nascimento diz branca, mas meu pai é negro.
Então não me considero branca. Ainda estou construindo uma forma de me auto
descrever.”
Referências
ALMEIDA, S. L. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pó-
len, 2019.
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai. A África na filosofia
da cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
B , Amadou. Hampâté Tradição Viva. In: História Geral da África:
Metodologia e Pré-História da África. Vol. I. Brasília: Unesco, 2010,
p. 167-212.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
BOURDIEU, P. A Distinção: Crítica Social do Julgamento. Tradução
de Daniela Kerne Guilherme J. F. Teixeira. São Paulo: Edusp; Porto
Alegre: Zouk, 2007.
DOS SANTOS, Ivanir. História Social da Intolerância Religiosa no
Brasil: Desafios na Contemporaneidade (p. 310). Klíne. Edição do
Kindle.
FLOR DO NASCIMENTO, Wanderson. O fenômeno do racismo reli-
gioso: desafios para os povos tradicionais de matrizes africanas.
In: Revista Eixo – Brasília – DF, v.6, n. 2, p. 51-56, 2017.