UP Enfermagem

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lcera por presso: proposta de sistematizao da assistncia de enfermagem em unidade de cuidados intensivos luz da literatura1 Pressure ulcer: proposal

l for the nursing care systematization in the intensive care unit through literature. lcera por presin: propuesta de sistematizacin de la asistencia de enfermera en la unidad de cuidados intensivos segn la literatura. Rocha Carulina Gomes, Chaves Ana Paula Ribeiro, Georgo Karin Bastos, Boaventura Aline de Carvalho2, Brasileiro Marislei Espndula3; Vincius Batista dos Santos4. lcera por presso: proposta de sistematizao da assistncia de Enfermagem em unidade de cuidados intensivos luz da literatura. Revista Eletrnica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrio [serial on-line] 2009 jan-jul 1(2) 1-18. Available from: <http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>. Resumo Objetivo: Identificar e analisar o perfil das publicaes cientficas relacionadas

Sistematizao da Assistncia de Enfermagem a pacientes portadores de lcera por presso internados em Unidade de Cuidados Intensivos. Materiais e Mtodo: Estudo bibliogrfico, descritivo-exploratrio com anlise quantitativa em publicaes no perodo de 1996 a outubro de 2007. Resultados: Encontrou-se 20 publicaes, sendo: 70% na Medline; 30% no ano de 2004; 35% nos jornais cientficos de sade; 15% do tipo quantitativo e prospectivo. As Escalas de predio do risco de desenvolvimento de lcera por presso foram abordadas por 65% dos peridicos e ainda, 60% salientaram os Cuidados de Enfermagem tanto na preveno quanto na assistncia ao portador de lcera por presso. Concluso: A Sistematizao da Assistncia de Enfermagem no foi diretamente abordada, diante disso, nota-se a necessidade de realizao de pesquisas abordando a temtica. Descritores: lcera por Presso, Sistematizao da Assistncia de Enfermagem, Unidade de Cuidados Intensivos. Abstract Objective: To identify and to analyze the profile of scientific publications related to the Nursing care systematization of patients with pressure ulcer in the intensive care unit. Materials and method: Bibliographical study, descriptive-exploring and retrospective with quantitative
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Artigo apresentado ao Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrio/UCG, Goinia, Gois, 2008. Enfermeiras Especialistas em Unidade de Terapia Intensiva, turma 11. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]. 3 Mestre em Enfermagem, Docente do CEEN, Orientadora. [email protected].
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Mestre, Enfermeiro do Hospital So Paulo.

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analysis in publications between 1996 and October 2007.Results: 20 publications were found, of which: 70% in the Medline; 30% in the year 2004; 35% in scientific periodicals of health; 15% of the quantitative and prospective type. The Scales for prediction of the risk of pressure ulcer development had been mentioned by 65% of the periodic ones and still, 60% had pointed out the Nursing care in the prevention and in the assistance to patients with pressure ulcer. Conclusion: The Nursing care systematization was not directly addressed, and hence, it is necessary to research into the thematic one. Descriptors: Pressure ulcer, Nursing care systematization, Intensive care unit. Resumen Objetivo: Identificar y analizar el perfil de las publicaciones cientficas relacionadas a la Sistematizacin de la Asistencia de Enfermera a los pacientes portadores de lcera por presin que ingresaron en la Unidad de Cuidados Intensivos. Materiales y Mtodo: Estudio bibliogrfico, descriptivo, exploratorio y retrospectivo con anlisis cuantitativo de las publicaciones del periodo comprendido entre 1996 hasta octubre de 2007. Resultados: Se encontr 20 publicaciones, siendo: un 70% de Medline; un 30% del ao de 2004; un 35% de los peridicos cientficos de salud; un 15% del tipo cuantitativo y prospectivo. El 65% de los peridicos abordaron las Escalas de prediccin del riesgo de desarollo de la lcera por presin. Incluso el 60% de ellos subrayaron los Cuidados de Enfermera tanto en la prevencin cuanto en la asistencia al portador de lcera por presin. Conclusin: No se plante directamente la Sistematizacin de la Asistencia de Enfermera y, por eso, se percibe la necesidad de realizar investigaciones que le den enfoque a ese tema. Marcadores: lcera por Presin, Sistematizacin de la Asistencia de Enfermera, Unidad de Cuidados Intensivos. 1 Introduo lcera por presso (UP) pode ser definida como perda da integridade da pele e/ou tecidos decorrente da ocluso capilar desencadeada pela presso prolongada de uma proeminncia ssea sobre uma parte mole. Esse processo isqumico tecidual acarreta diminuio da oferta de oxignio e nutrientes s clulas e conseqente, morte celular
(1,2,3)

Embora a presso seja o principal fator causador da lcera, outros fatores tambm podem contribuir para a sua formao, dentre os fatores intrnsecos destacam-se imobilidade ou mobilidade reduzida, dficit sensorial, perfuso tissular diminuda, idade avanada, desidratao e desnutrio, anemia e infeco; os fatores extrnsecos englobam alm da presso, principalmente, a umidade, a fora de cisalhamento e o atrito
(2,3)

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Os pacientes admitidos em uma Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), em geral, apresentam-se graves, com suas capacidades funcionais alteradas, sendo comumente mantidos em repouso prolongado e necessitando de tratamento de alta complexidade para recuperar sua estabilidade clnica
(3,4)

Sendo a UP uma complicao comum em pacientes com alterao do reflexo de dor, cronicamente doentes, debilitados e imobilizados, constitui-se um problema de grande incidncia em UCI
(4,5)

. Vrios estudos ao pesquisarem o tema detectaram a presena de UP


(4,6,7)

em 20% a 26,83% dos pacientes internados em UCI

As UP podem ser classificadas quanto aos tecidos lesados em: estgio I - epiderme e derme lesadas, mas ntegras, presena de eritema que no esmaece; estgio II - perda de tecido da epiderme e derme, bolhas ou cratera rasa; estgio III - perda do tecido subcutneo, formao de uma cratera ou lcera que pode apresentar drenagem ou necrose; e estgio IV destruio profunda de tecidos, danos musculares e sseos
(1,2)

A maioria das UP localiza-se sobre os ossos salientes, que pressionam os tecidos moles do paciente contra uma superfcie. As regies mais comumente afetadas so: sacro e coccgea, tuberosidades isquiticas, trocnter maior, calcanhar, joelho, malolo, cndilo medial da tbia, cabea da fbula, escapula e cotovelo
(1,2)

A preveno a forma mais simples e eficiente de terapia para o tratamento da UP. Alm de ser um indicador da qualidade da assistncia de enfermagem prestada(4). A assistncia de enfermagem ao portador de UP deve estar fundamentada na metodologia cientfica, para isso o enfermeiro tem disponvel um instrumento efetivo, trata-se da Sistematizao da Assistncia de Enfermagem (SAE) ou Processo de Enfermagem, considerado como um mtodo de soluo dos problemas dos pacientes, com as etapas de investigao ou histrico, diagnstico, planejamento, interveno ou implementao e evoluo ou avaliao. Este diferencial estratgico possibilita a aplicao dos conhecimentos tcnicos, o estabelecimento de fundamentos para a tomada de deciso e o registro adequado da assistncia prestada
(8,9:47)

Os cuidados necessrios completa recuperao da integridade da pele so complexos e exigem a atuao de uma equipe multiprofissional. Neste contexto, o enfermeiro tem um papel importante, em muitos momentos sua atuao se sobrepe dos outros profissionais da equipe interdisciplinar, uma vez que ele quem tem maior contato com os clientes. Nesse mbito, esse profissional possui autonomia e liberdade para traar as estratgias de cuidados a serem adotadas no tratamento de feridas, que incluem avaliao da ferida e da pele do cliente como um todo, seguido por planejamento do cuidado e avaliao do alcance das metas de cicatrizao, preveno de complicaes, autocuidado e reabilitao
(10)

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O enfermeiro deve considerar de modo amplo tanto o cliente quanto a ferida. O sucesso da cicatrizao de feridas depende do cuidado prestado em cada etapa do tratamento, incluindo avaliao crtica, planejamento, implementao, evoluo e registro de enfermagem. O Processo de Enfermagem englobando essas etapas constitui uma proposta de melhoria da qualidade do cuidado prestado aos clientes enfocando um relacionamento dinmico entre enfermeira e cliente
(8)

Diante da realidade vivenciada por ns pesquisadoras em campo prtico surgiu o interesse em propor uma assistncia de enfermagem sistematizada a portadores de UP internados em UCI luz da literatura atual. Sabendo que a aplicao da SAE possibilita ao enfermeiro uma atuao mais efetiva e cientfica no cuidado a UP, e que a maioria dos estudos cientficos disponveis atualmente no abordam diretamente essa problemtica, surge o seguinte questionamento: Qual o perfil das publicaes cientficas relacionadas SAE a portadores de UP internados em UCI? Estudos dessa natureza podero contribuir com o aumento da qualidade da assistncia de enfermagem prestada e tambm da recuperao e qualidade de vida do paciente. Possibilitaro novas formas de reflexo sobre o cuidado sistematizado oferecido aos nossos clientes. 2 Objetivo Identificar e analisar o perfil das publicaes cientficas relacionadas Sistematizao da Assistncia de Enfermagem a pacientes portadores de lcera por presso internados em Unidades de Cuidados Intensivos no perodo de 1996 outubro de 2007. 3 Materiais e Mtodo Trata-se de um estudo do tipo bibliogrfico, descritivo-exploratrio com anlise quantitativa, das literaturas selecionadas. O estudo bibliogrfico se baseia em literaturas estruturadas, obtidas de livros e artigos cientficos provenientes de bibliotecas convencionais e virtuais. O estudo descritivoexploratrio visa aproximao e familiaridade com o fenmeno-objeto da pesquisa, descrio de suas caractersticas, criao de hipteses e apontamentos, e estabelecimento de relaes entre as variveis estudadas no fenmeno
(11)

A abordagem quantitativa caracteriza-se pelo emprego da quantificao na coleta e tratamento das informaes, por meio de tcnicas estatsticas, a fim de evitar distores na anlise e interpretao de dados
(12)

5
Aps a definio do tema foi feita uma busca em bases de dados virtuais em sade, especificamente na Biblioteca Virtual de Sade - Bireme. Foram utilizados os descritores: lcera e presso, UTI e enfermagem. O passo seguinte foi uma leitura exploratria das publicaes apresentadas no Sistema Latino-Americano e do Caribe de informao em Cincias da Sade (LILACS), National Library of Medicine (MEDLINE) e Bancos de Dados em Enfermagem (BDENF), no perodo de 1996 a outubro de 2007, em todos os idiomas, buscando as fontes virtuais, os anos, os peridicos, os idiomas, os mtodos e os resultados comuns. Realizada a leitura exploratria e seleo do material, principiou a leitura analtica do material, por meio da leitura das obras selecionadas, que possibilitou a organizao das idias por ordem de importncia e a sintetizao destas que visou a fixao das idias essenciais para a soluo do problema da pesquisa
(11)

Aps a leitura analtica, iniciou-se a leitura interpretativa que tratou do comentrio feito pela ligao dos dados obtidos nas fontes ao problema da pesquisa e conhecimentos prvios. Na leitura interpretativa houve uma busca mais ampla de resultados, pois ajustaram o problema da pesquisa a possveis solues. Feita a leitura interpretativa se iniciou a tomada de apontamentos que se referiram a anotaes que consideravam o problema da pesquisa, ressalvando as idias principais e dados mais importantes A partir das anotaes da tomada de
(11)

. foram confeccionados

apontamentos,

fichamentos, em fichas estruturadas, que objetivaram a identificao das obras consultadas, o registro do contedo das obras, o registro dos comentrios acerca das obras e ordenao dos registros. Os fichamentos propiciaram a construo lgica do trabalho, que consistiram na coordenao das idias que acataram os objetivos da pesquisa. Todo o processo de leitura e anlise possibilitou a criao de trs categorias(11). A seguir, os dados apresentados foram submetidos a anlise estatstica simples e convertidos em tabelas do Programa Microsoft Office Word (tipo clssica 1). Posteriormente, os resultados foram discutidos com o suporte de outros estudos provenientes de revistas cientficas e livros, para a construo do relatrio final e publicao do trabalho. A redao do relatrio de pesquisa se deu pela escrita das temticas inerentes a SAE ao portador de UP
(11)

4 Resultados e Discusso Aps a coleta de informaes, relacionadas a SAE para portadores de UP, no perodo de 1996 a outubro de 2007, utilizando-se os descritores lcera e presso, UTI e enfermagem, encontramos 23 publicaes, destas, duas foram excludas por no apresentarem resumo e ainda uma foi excluda por ter sido citada repetidamente. As 20 publicaes selecionadas

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foram submetidas a estatstica simples e convertidas em tabelas do Programa Microsoft Office Word. Tais dados sero apresentados a seguir, comparados entre si e analisados luz de outros estudos atuais. Tabela 1. Fonte Virtual das Publicaes relacionadas lcera e presso, UTI e enfermagem no perodo de 1996 a outubro de 2007. Fontes Medline Lilacs Bdenf Total Nmero 14 5 1 20 % 70 25 5 100

Observa-se na tabela acima que h um maior nmero de publicaes sobre lcera por presso, UTI e enfermagem na Medline (70%), seguido da Lilacs (25%). Nenhum artigo foi encontrado na Scielo. Tabela 2. Peridicos das Publicaes relacionadas a lcera por presso, UTI e enfermagem no perodo de 1996 a outubro de 2007. Peridicos Jornais cientficos de sade Urologic Nursing Nursing Standard Outcomes Management Intensive Care Medicine Critical Care Medicine Enfermagem Intensiva Issues Compr. Pediatric Nursing Arq. cincias sade UNIPAR Revista de Enfermagem da UERJ Cogitare enfermagem Outros Total Nmero 7 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 20 % 35 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 15 100

Nota-se na tabela acima, a diversidade de peridicos (17) com publicaes abordando os descritores pesquisados, sendo que trs artigos no tiveram a fonte citada. Houve predomnio de artigos em jornais cientficos de sade (7). Tabela 3. Anos das Publicaes relacionadas lcera por presso, UTI e enfermagem no perodo de 1996 a outubro de 2007. Anos 1997 1999 2000 2001 2002 2003 2004 N 2 1 1 2 3 1 6 % 10 5 5 10 15 5 30

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2005 2006 2007 Total 2 1 1 20 10 5 5 100

A maior parte dos artigos encontrados (30%) so referentes ao ano de 2004, seguido de 2002 (15%), entretanto, encontrou-se um artigo datando Maro/Abril de 2007, conforme pode ser visualizado na Tabela 3. Encontramos um artigo com data retroativa aos anos pesquisados, sendo portanto, excludo do presente estudo. Tabela 4. Idiomas das Publicaes relacionadas lcera por presso, UTI e enfermagem no perodo de 1996 a outubro de 2007. Idiomas Ingls Portugus Total Nmero 14 6 20 % 70 30 100

Observa-se na tabela acima que h um maior nmero de publicaes sobre lcera por presso, enfermagem e UTI na lngua inglesa (70%). Tal fato traduz a escassez de pesquisas publicadas sobre o tema em nosso pas, dentre as bases virtuais pesquisadas. Tabela 5. Mtodos das Publicaes relacionadas lcera por presso, UTI e enfermagem no perodo de 1996 a outubro de 2007. Mtodos Prospectivo Quantitativo Caso-controle Observacional Retrospectivo Estudo de Caso Quali-quantitativo Exploratrio-Descritivo Descritivo, comparativo, prospectivo, quantitativo Qualitativo, descritivo e exploratrio Transversal Coorte Bibliogrfico Total Nmero 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 20 % 15 15 10 10 10 5 5 5 5 5 5 5 5 100

Na tabela acima predomina os estudos quantitativos (15%) e prospectivos (15%), seguidos dos estudos retrospectivos (10%), caso-controle (10%) e observacionais (10%). Ainda podemos notar a diversidade de mtodos utilizados nas pesquisas selecionadas. Tabela 6. Resultados comuns encontrados em peridicos publicados sobre lcera por presso, UTI e enfermagem no perodo de 1996 outubro de 2007.

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Categorias / Autores Fatores de risco para desenvolvimento de UP
(13, 14, 15, 16, 17, 18)

N Publicaes 6 13 12

Total (%) 30 65 60

Escalas para predio do risco de desenvolvimento de UP (13, 15, 16, 17, 18, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 27,29) Cuidados de Enfermagem - Preveno e Assistncia
(14, 15, 21, 22, 23, 24, 31, 32, 34, 35, 36, 37)

grande

maioria

dos

artigos

abordou

as

escalas

de

predio

do

risco

de

desenvolvimento de UP (65%), os cuidados de enfermagem direcionados preveno e assistncia de enfermagem aos portadores de UP foram citados pela maioria dos artigos (60%), por outro lado, apenas 30% das publicaes fizeram aluso ao controle de fatores de risco para o desenvolvimento de UP, conforme Tabela 6. Descreveremos a seguir as categorias e apresentaremos a discusso dos dados obtidos atravs da reviso da literatura cientfica realizada: 4.1 Fatores de risco para desenvolvimento de UP De acordo com a primeira etapa do Processo de Enfermagem, investigao ou histrico, ao enfermeiro cabe a realizao da anamnese e do exame fsico para coleta de informaes referentes ao estado de sade do cliente. Muitas vezes os dados subjetivos, ou seja, aqueles informados durante a entrevista pelo prprio paciente, no so passveis de serem obtidos em uma UCI, tornando os dados objetivos ou observveis a base norteadora da coleta de dados
(8)

. Diante disto, a avaliao dos fatores de risco para o desenvolvimento de UP

imprescindvel para uma assistncia de enfermagem de qualidade, devendo ser instituda na admisso do paciente e reavaliada diariamente durante a realizao do exame fsico pelo enfermeiro. Dentre estes fatores de risco, alguns so repetidamente citados pelos estudos selecionados enfermagem. Dois estudos ao avaliarem o efeito de um programa de preveno de UP descreveram os efeitos negativos da umidade e da atividade enzimtica na pele do paciente que apresenta em nossa pesquisa e merecem especial considerao pela equipe de

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incontinncia urinria e fecal. A incontinncia urinria e fecal, gerando umidade e atividade enzimtica cutnea, esteve diretamente relacionada ao desenvolvimento de UP
(13,14)

Nota-se nestes estudos a ligao direta entre umidade e UP. A exposio prolongada umidade pode desencadear macerao da pele e ruptura da mesma. A umidade excessiva pode ser provocada por incontinncia urinria ou fecal, suor, e secrees de drenos ou feridas. A presena de fezes na pele alm de predispor o indivduo ao aparecimento de UP pode desencadear contaminao de UP localizadas na regio sacral, coccigeana e trocanteriana, dificultando a cicatrizao. A equipe de enfermagem deve atentar-se para a presena de secrees no leito do paciente, certificando-se sempre, de que este se encontre limpo e seco
(2)

. Variveis importantes ligadas ao aparecimento de UP foram detectadas em outro

estudo, como perda de peso, severidade da doena, estado nutricional, incontinncia, deteriorao da habilidade de executar atividades da vida diria, medicaes e tempo de hospitalizao
(15)

No que tange aos medicamentos utilizados, sedativos e analgsicos acarretam diminuio da percepo sensorial, prejudicando a mobilidade, e os agentes hipotensores reduzem o fluxo sangneo e a perfuso tissular, tornado-os mais susceptveis presso
(6)

Ainda outros fatores de risco foram associados ao aparecimento de UP: infeco, idade, edema, perda de peso, tempo de hospitalizao, falta de mudana de decbito e escore da Escala de Braden
(16,17)

As UP podem aparecer dentro da primeira semana de hospitalizao na UCI, 23 de 186 pacientes pesquisados em um estudo, desenvolveram ao menos uma UP aps uma estada mdia de 6,4 dias. Foi associado significativamente o paciente ser de baixo peso ao aparecimento de UP
(18)

As UP desenvolvem-se mais rapidamente e so mais resistentes ao tratamento em indivduos que apresentam distrbios nutricionais. A desnutrio interfere com a cicatrizao de feridas, aumenta a suscetibilidade do indivduo infeco e contribui para uma maior incidncia de complicaes, internaes mais longas e repouso prolongado do paciente ao leito. necessria uma dieta rica em protena, ferro e vitaminas para a manuteno de uma pele saudvel
(2)

Em um estudo desenvolvido num hospital universitrio em So Paulo houve predomnio de pacientes portadores de UP com idade acima de 60 anos e com escores predominantemente de alto risco pela Escala de Braden. A mdia de internao entre os pacientes que

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desenvolveram UP foi de 8,9 dias, sendo que 36,9% da amostra desenvolveram UP com um tempo de internao inferior a cinco dias
(6)

Foi encontrada uma maior prevalncia de leses por presso em pacientes idosos (63,9%). Este estudo constatou que o tempo mdio de internao foi de 18 dias, sendo que 68,3% dos pacientes desenvolveram a leso em menos de 10 dias. Digno de nota ainda que dos pacientes estudados, 87,8% apresentavam alguma disfuno no sistema urinrio e 82,9% dos pacientes foram classificados como alto risco pela Escala de Braden
(19)

A idade constitui um importante fator a ser pesquisado, sabido que a idade avanada acarreta alteraes significativas no organismo, h reduo da massa muscular, de protenas sricas, da resposta inflamatria, da sntese de colgeno, entre outras modificaes que predispe o indivduo s agresses externas. A idade avanada ainda acarreta um aumento da probabilidade de aparecimento de doenas crnicas, muitas das quais tornam as pessoas mais suscetveis a desenvolver UP
(2,6)

Nota-se nestes estudos que a presena de umidade, a idade, o estado nutricional/perda de peso e o tempo de hospitalizao aparecem na grande maioria como fatores de risco para o aparecimento de UP devendo, portanto, ser monitorados de perto pelo enfermeiro. 4.2 Escalas para predio do risco de desenvolvimento de UP Clientes internados em UCI esto expostos diariamente ao risco de desenvolver UP. Para avaliar este risco tm-se disponvel, atualmente, vrias escalas ou instrumentos de predio do risco de desenvolvimento de UP e suas recomendaes para o cuidar de enfermagem prevenindo a perda da integridade da pele, mas poucas pesquisas tm-se dedicado ao estudo especfico das escalas de predio do risco de desenvolvimento de UP em pacientes internados na UCI. Tais escalas podem ser adotadas durante a realizao do exame fsico do paciente, momento de levantamento das condies gerais de sade do cliente, servindo de referencial tanto para levantamento dos fatores de risco quanto do planejamento da assistncia a ser prestada nas fases subseqentes do Processo de Enfermagem. Essas escalas tm grande importncia ao constiturem estratgias para diminuio da incidncia de UP, atravs da priorizao de pacientes e intervenes preventivas mais eficazes. Vrios estudos selecionados em nossa pesquisa utilizaram a escala de Braden para avaliar os pacientes que estavam em risco de desenvolver UP
(13,15,16,17,20,21)

Em um estudo de caso realizado no Paran foi utilizado um Protocolo de Monitorizao do paciente crtico com risco de desenvolver UP contendo a Escala de Braden, tendo como resultado apenas um episdio de incio de ulcerao. Aps intensificao das medidas

11
preventivas, houve regresso completa do quadro. O uso do protocolo apresentou plena efetividade na situao de paciente crtico internado por longo perodo, contribuindo para a reduo da incidncia das UP
(22)

A Escala de Braden tambm foi escolhida em outra pesquisa desenvolvida no Rio de Janeiro para ser implementada nos diagnsticos, prescrio de enfermagem e avaliao dos cuidados realizados. Concluindo-se que essa escala proporcionar evidncias para embasar as aes, justificar a seleo de problemas e direcionar as atividades de enfermagem. O referencial proposto permite registrar os cuidados, contribuindo para a continuidade e visibilidade da atuao da enfermagem
(23)

Em um estudo de coorte desenvolvido no Texas (EUA), foram abordados os fatores de risco para o desenvolvimento de UP e a escala de Braden como um preditor do risco de desenvolvimento de UP em pacientes criticamente doentes. A escala de Braden, avaliando as condies da pele e do status do paciente, provou, neste estudo, ser um preditor preliminar do desenvolvimento de UP, principalmente em pacientes com baixo peso, por este ser um fator significativo no desenvolvimento de UP
(18)

Outro estudo prospectivo com abordagem quantitativa realizado nos EUA definiu que pacientes criticamente doentes esto em risco elevado para UP e que a escala de Braden deve ser utilizada para avaliar esse risco. Embora a espera de at 12 horas ps-admisso de um paciente a UCI para obter a avaliao inicial de Braden possa ser razovel, a pesquisa adicional mostra que o uso da avaliao do risco de UP necessrio e esta prtica deve ser recomendada, mesmo que no seja aplicada imediatamente a admisso (24). De acordo com os resultados obtidos em um estudo realizado em nosso pas, a Escala de Braden mostrou ser um instrumento efetivo para predizer o risco de desenvolvimento de UP e deveria ser utilizada em todos os pacientes acamados durante a hospitalizao, o que possibilitaria a adoo de intervenes profilticas o mais precocemente possvel
(25)

O risco para a perda da integridade da pele em neonatos foi avaliado baseado na escala de Braden de predio do risco em adultos. Constatou-se que a avaliao da pele poderia diminuir os custos associados com a hospitalizao prolongada. Utilizou-se a escala neonatal de avaliao de risco da pele (NSRAS), esta se demonstrou til na preveno da perda da integridade da pele
(26)

Podemos notar que a grande maioria dos estudos fez uso da Escala de Braden, por ser um instrumento previamente validado e mais amplamente estudado e utilizado. A Escala de Braden foi desenvolvida com base na fisiopatologia das UP. composta de seis subescalas: percepo sensorial, umidade da pele, atividade, mobilidade, estado nutricional e frico e cisalhamento, as quais so pontuadas de um a quatro, com exceo da frico e do

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cisalhamento, cuja pontuao varia de um a trs. Os escores totais a serem obtidos variam de seis a 23, sendo que os mais altos valores indicam um baixo risco de formao de UP, enquanto os baixos valores indicam um alto risco para a ocorrncia de UP
(25)

O poder preditivo para o desenvolvimento de UP em pacientes internados em UCI das Escalas de Braden e Waterlow foi comparado em outra pesquisa. Para tal, foi realizado um estudo descritivo comparativo e prospectivo com uma abordagem quantitativa, que teve uma amostra de 23 pacientes internados na unidade. Com relao ao valor preditivo das escalas, a escala de Braden apresentou melhor performance, se comparada escala de Waterlow
(27)

A Escala de Waterlow composta por seis categorias principais de anlise: relao peso/altura, continncia, reas visuais de risco: tipo de pele, mobilidade, sexo/idade e apetite. Alm de quatro itens que tambm so pontuados e so considerados como riscos especiais: desnutrio tecidual, dficit neurolgico, grande cirurgia/trauma e medicao. Pode-se usar vrios pontos por categoria. A pontuao total pode ser classificada em: em risco (+10), alto risco (+15) e altssimo risco (+20). Essa escala ainda pouco utilizada em nosso pas
(3,28)

Entretanto, um estudo de caso-controle com abordagem quantitativa realizado na Inglaterra, ao avaliarem os riscos para desenvolvimento de UP em pacientes criticamente enfermos fazendo a comparao entre trs escalas disponveis, Escalas de Cubbin e de Jackson, de Braden e de Douglas, a fim de predizer e prevenir UP, a Escala de Cubbin e de Jackson mostrou-se com melhor validez em termos de especificidade e sensibilidade(29). A Escala de Cubbin e de Jackson foi desenvolvida especificamente para paciente crticos. So avaliados 15 parmetros, 12 pontuados de um a quatro: idade, peso, histria mdica prvia, estado da pele, estado mental, mobilidade, estado hemodinmico, respirao, necessidade de oxignio, nutrio, incontinncia e higiene; e os trs fatores restantes ganham um ponto se presentes: administrao de hemoderivados, cirurgia e hipotermia. Considera-se paciente em risco se a pontuao for igual ou inferior a 29. Essa escala tem sido considerada completa e difcil de utilizar na prtica clnica, segundo uma pesquisa recente
(30)

Diante disso, a Escala de Braden constitui a escala de escolha na avaliao do paciente quanto ao risco de desenvolvimento de UP por ser mais amplamente estudada e conhecida pelos profissionais de sade e de fcil aplicao clnica, o que foi evidenciado dentre as publicaes analisadas. 4.3 Cuidados de enfermagem Preveno e Assistncia Aps a formulao dos diagnsticos de enfermagem com base nos dados coletados, a assistncia de enfermagem ao portador de UP deve ser planejada. Na fase de planejamento,

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as prioridades devem ser fixadas e os resultados esperados precisam ser escritos. A partir da, as aes prescritas podero ser implementadas e avaliadas
(8)

Os cuidados de enfermagem devem ser individualizados para atender as necessidades especficas do cliente e podem ser caracterizados como preventivos, quando o cliente apresenta o diagnstico de risco para integridade da pele prejudicada, ou assistenciais, quando o diagnstico de enfermagem de integridade da pele prejudicada j est estabelecido. A avaliao da integridade da pele nem sempre constitui uma prioridade durante o perodo inicial que segue a admisso do paciente. Alm disso, a falta de uma ferramenta universal para a avaliao do risco de desenvolvimento de UP dificulta a avaliao de enfermagem
(31)

A avaliao do cliente deve ser realizada nas primeiras 12 a 24 horas da admisso e reavaliada a cada 12 horas para posterior aplicao dos cuidados de enfermagem. Ateno especial deve ser dada reao do cliente frente ao estresse e aos fatores que interferem na sua reconstituio ou adaptao. A enfermagem deve considerar o paciente de forma holstica
(20,23,24)

. A preveno do aparecimento de UP encarada como um cuidado bsico de

enfermagem. Em um estudo, aps ser analisada a taxa de incidncia de UP durante a hospitalizao, foram introduzidas medidas visando sua diminuio, dentre as medidas preventivas esto: introduo e a aplicao da preveno e do tratamento por meio de protocolos, a criao de grupos de aperfeioamento da teoria e da prtica, exposio dos resultados atravs de tabelas e grficos, uso de materiais preventivos como coxins pequenos e descansos, entre outros (32). Um protocolo de monitorizao do paciente crtico com risco de desenvolver UP associado escala de Braden foi utilizado em um estudo, tendo como resultado apenas um episdio de incio de ulcerao, aps intensificao das medidas preventivas houve regresso completa do quadro. Foram realizados os seguintes cuidados: proteo de calcanhares e cotovelos, seguido de inspeo diria das reas de risco e mobilizao correta, manuteno da nutrio, elevao da cabeceira a 30 graus e mudana de decbito de 2/2 horas. Concluiu-se que o uso do protocolo apresentou plena efetividade na situao de paciente crtico internado por longo perodo de dias, contribuindo para a reduo da incidncia das UP bem como para melhoria da assistncia de enfermagem
(22)

A umidade decorrente de incontinncia est fortemente associada ao aparecimento de UP. Em uma pesquisa recente, procurou-se determinar se o nmero de episdios de incontinncia urinria em uma populao feminina idosa poderia ser diminudo com um programa individualizado de continncia. Uma planta individualizada de cuidado para cada

14
paciente foi desenvolvida e executada por um ano, como resultado, o nmero de UP foi substancialmente diminudo
(14)

Os cuidados de enfermagem profilticos comumente citados por diversos autores incluem: inspeo da pele duas vezes ao dia, especialmente reas susceptveis como proeminncias sseas; realizao de higiene corporal e aplicao de loo hidratante (leo de girassol); manuteno da pele seca e de lenis limpos e esticados; utilizao de lenol mvel; realizao de massagens de conforto em reas intactas; utilizao de fralda descartvel e realizao da troca a cada eliminao fisiolgica; aplicao de pomada como barreira de proteo em regio genital; mudana de decbito a cada duas horas ou de acordo com a indicao clnica do enfermeiro da unidade; elevao de calcneos com travesseiros e/ou coxins; manuteno do posicionamento adequado (cabeceira a 30 graus) evitando escorregar; acolchoamento de proeminncias sseas; utilizao de travesseiro e/ou coxim para reposicionamento e de colcho piramidal; manuteno do suporte nutricional prescrito e utilizao de curativos transparentes. O uso de dispositivos para alvio de presso como travesseiro e coxim fornecem apoio para que a presso em proeminncias sseas seja redistribuda uniformemente
(9,19,28)

A identificao precoce de leses e das condies de risco como pele seca e quebradia, presena de eritema, macerao, fragilidade, temperatura elevada ou endurecimento essencial no cuidado ao paciente crtico, entretanto, quando o processo de formao da leso j est instalado, alguns cuidados assistenciais de enfermagem merecem sria considerao: avaliao da ferida quanto sua natureza, forma e localizao, tipo de tecido, exsudato e odor presente; mensurao da extenso da ferida; inspeo da pele ao redor da ferida quanto presena de edema, hiperemia, hipertermia e dor; realizao do curativo de acordo com as caractersticas da ferida (19,28, 33). O enfermeiro tem ao destacada na equipe multiprofissional quanto ao cuidado a portadores de UP
(34)

Dois estudos foram realizados objetivando avaliar a qualidade do

cuidado fornecido aos pacientes, detectando que o cuidado da ferida de pacientes internados em UCI era inadequado, sem estruturao e com documentao pobre, embora houvesse esforo dos profissionais para tomar decises apropriadas. Os resultados indicaram que isto acontecia devido base de conhecimento limitada dos profissionais com relao ao processo de cicatrizao da ferida e gerncia da ferida, alm disso, poucos profissionais tinham recebido o treinamento neste tpico e a maioria de seus conhecimentos foi adquirida com a experimentao e o erro. Os resultados geraram o desenvolvimento de uma guia de referncia evidncia-baseada detalhada no tpico do cuidado da ferida, que foi projetada para o uso clnico
(35,36)

O enfermeiro intensivista o profissional que deve estar apto a prestar assistncia integral aos pacientes gravemente enfermos, com aes norteadas pelo conhecimento

15
cientfico. A atuao do enfermeiro visa o atendimento do cliente, o diagnstico de sua situao, intervenes e avaliao dos cuidados especficos de enfermagem, a partir de uma perspectiva humanista voltada para a qualidade de vida. Em um outro estudo desenvolvido em So Paulo foi constatado que 27% das iatrogenias ocorridas em UCI foram relacionados UP. Os resultados desta investigao reiteram a necessidade de investimentos na capacitao dos profissionais que atuam com paciente crtico como principal medida para uma assistncia de enfermagem segura e de qualidade na UCI(37). Uma pesquisa recente realizada nos EUA comprovou que um maior tempo gasto na assistncia de enfermagem est fortemente relacionado a menores chances de aparecimento de UP(16). Diante do exposto, fica claro que a atuao da equipe de enfermagem pode ser favorecida pela institucionalizao de instrumentos de avaliao de enfermagem que orientem os profissionais para previso dos fatores de risco e, conseqente, preveno das UP, bem como de protocolos para tratamento das UP, alm da capacitao permanente da equipe multiprofissional. 5 Consideraes Finais Objetivamos nesta pesquisa identificar e analisar o perfil das publicaes cientficas relacionadas SAE a pacientes portadores de UP internados em UCI. Aps a anlise das 20 publicaes selecionadas, identificamos que a grande parte dos artigos foi encontrada na Medline (70%) e houve predomnio de artigos em jornais cientficos de sade (35%). A maior parte dos artigos encontrados (30%) referente ao ano de 2004. H um maior nmero de publicaes sobre UP, enfermagem e UTI na lngua inglesa (70%). Predominou os estudos quantitativos (15%) e prospectivos (15%) em nossa amostra. A grande maioria dos artigos abordou as escalas de predio do risco de desenvolvimento de UP (65%), os cuidados de enfermagem direcionados preveno e assistncia de enfermagem aos portadores de UP foram citados pela maioria dos artigos (60%), e apenas 30% das publicaes fizeram aluso ao controle de fatores de risco, entretanto, a SAE no foi diretamente abordada, apontando para a necessidade de pesquisas de campo. Sabendo que a manuteno da integridade de pele e tecidos subjacentes tem sido tradicionalmente uma responsabilidade da equipe de enfermagem e que a presena das UP tem sido apresentada como um indicador da qualidade de assistncia dos servios de enfermagem, observamos a necessidade de realizao de mais pesquisas abordando a temtica, em especial no nosso pas.

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6 Referncias 1 National Pressure Ulcer Advisory Panel. Inside the NPUAP. Spring 2007; 21. (www.npuap.org) 2 Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem mdico cirrgica. 10 ed. vol. 1. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2006. 3 Knobel E. Condutas no paciente grave. 3 ed. (2). So Paulo (SP): Atheneu, 2006. 4 Salom GM, Assuno IA, Santos LF. Elaborao de um protocolo para preveno de lcera por presso numa Unidade de Terapia Intensiva em um Hospital do Estado de So Paulo. Enfermagem Brasil, Rio de Janeiro (RJ) 2004 set/out; 3(5): 253-57. 5 Costa MP, Sturtz G, Costa FPP, Ferreira MC, Filho TEPB. Epidemiologia e tratamento das

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17
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protocolo de monitorizao em paciente com risco de desenvolver lcera de presso: um

18
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19
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