Oratória
Oratória
Oratória
2
INTRODUÇÃO ............................................................... 4
OS MOTIVOS DESSE TEMOR SÃO: ............................ 5
COMO COMPOR UMA BOA APRESENTAÇÃO ......... 10
INTRODUÇÕES QUE DEVEM SER EVITADAS! ........ 12
EXERCÍCIOS DE RELAXAMENTO GLOBAL.............. 24
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS................................. 28
O USO DOS PRONOMES ........................................... 35
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ................................. 47
ESTUDO PELO MÉTODO ANALÍTICO. ...................... 49
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO ............................. 57
CONCLUSÃO............................................................... 60
COMO ORGANIZAR OS PENSAMENTOS DO
SERMÃO ...................................................................... 65
ISTO VOCÊ NÃO DEVE FAZER: ................................ 69
BIBLIOGRAFIA ............................................................ 77
3
"O homem que lê é cheio. O homem que escreve é
exato. O homem que fala é pronto."
INTRODUÇÃO
4
de impotência para gerenciar os próprios atos.
Dessa maneira, quando nos cabe a tarefa de nos
apresentarmos em público, o pavor de enfrentar
uma plateia pode acabar com a possibilidade de
sucesso.
Perfeccionismo;
Nervosismo;
Autoimagem negativa;
Excesso de autocrítica;
Barreiras verbais e não verbais;
Sensação de ridículo;
Instabilidade emocional;
Desmotivação para superar desafios;
Cobranças internas e externas;
Inexperiência na função;
Apresentações anteriores frustrantes;
Medo da responsabilidade proveniente do sucesso;
5
OS MOTIVOS INTERNOS NEGATIVO SÃO:
6
O que é o “CHA”
C – os Conhecimentos
H – as Habilidades
A – as Atitudes
7
TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO
ANTES/ PLANEJAMENTO
8
Aplicação dos conhecimentos; Autoanálise.
Querer planejar
DURANTE/ APRESENTAÇÃO
Querer se comunicar
DEPOIS/ AVALIAÇÃO
Comunicador/ Avaliador
Avaliação: Reação do grupo; Resultados.
Percepção das reações do grupo
Querer avaliar
9
COMO COMPOR UMA BOA
APRESENTAÇÃO
10
forma, estará evitando um problema comum, o
branco. Muitos oradores acabam se perdendo, isto
é, esquecem boa parte do assunto, muitas vezes por
tentarem memorizar o todo de uma fala; portanto,
procure se
11
(RECOMENDO ASSISTIR A VÍDEO AULA DE
NUMERO 05)
Piadas
Não faça perguntas se não quer respostas. Pedir
desculpas ao auditório.
Tomar partido em assuntos contraditórios. Não
comece com frases inconsistentes.
Não use chavões ou frases feitas.
12
O encerramento pode ser o momento mais brilhante
de um discurso. Portanto, procure encerrá-lo como
começou deixando o público satisfeito e, ao mesmo
tempo, sedento por uma nova apresentação. Dois
passos importantíssimos devem ser dados neste
momento:
Sintetize o que já foi dito. Recapitule o que já foi
dito; utilize outros exemplos.
Encerre de forma objetiva. O grande orador jamais
encerra seu discurso de forma vaga ou se
desculpando por seu despreparo.
13
Sabe usar a voz e o corpo Autoconfiança
AUTOCONFIANÇA
A maior parte das pessoas admira aqueles que
conseguem manter a cabeça erguida mesmo em
situações difíceis, dotados de autoconfiança, de
atitudes positivas e seguras. Costumamos pensar
que estas são características de pessoas especiais
que "já nasceram assim". A verdade sobre a
autoconfiança é que ela nada mais é do que o
resultado de um grande exercício diário. E preciso
manter a certeza de que as coisas ficarão mais
fáceis com o passar do tempo. E natural sentir certo
medo quando iniciamos uma atividade nova. Quem
dirige sabe do que estou falando. Nas primeiras
vezes em que nos sentamos diante do volante
começamos a tremer, a nos sentirmos inseguros,
com medo do que poderá vir a acontecer; chegamos
até mesmo a sentir certa falta de ar. Com o passar
dos dias, no entanto, assumimos uma nova postura;
passamos a acreditar mais em nossa capacidade e,
14
em pouco tempo, nem nos lembramos do pânico
inicial.
EXPRESSIVO
Segundo pesquisas recentes, foi demonstrado que
existem três componentes na comunicação: palavra,
tom de voz e linguagem corporal. Imagine um orador
que tenha boa postura, boa aparência e seja
empático, mas não se expressa bem, não consegue
reter a atenção do público, por melhor que possa
aparentar.
LINGUAGEM CORPORAL
Nós sabemos que o corpo fala. Dependendo de
como você se apresenta criará, de forma favorável,
boas expectativas no seu público. Mantenha uma
boa postura, suba ao palco com vigor e energia,
olhe para o seu público, se vista bem, trabalhe com
o corpo em sintonia e sincronismo com a sua fala.
15
Devemos aprender com os grandes, até imitá-los em
alguns pontos, mas você precisa ser autêntico, ter o
seu próprio estilo. Procure ser natural; só assim
conseguirá passar melhor a sua imagem.
CRIATIVO
A criatividade é algo que se desenvolve. O
comunicador precisa valer-se dessa qualidade e, em
especial, quando precisar improvisar. Neste curso
veremos vários exercícios para desenvolver a
criatividade. Procure treinar a memória; leia mais
escreva algo diferente etc. Procure trazer para o seu
discurso imagens, quadros verbais, exemplos
próprios e autênticos.
OBJETIVO
O orador, durante sua apresentação, não deve se
desviar de seu objetivo principal. Às vezes, na
empolgação da apresentação, ele resolve citar
outros fatos irrelevantes ao tema e acaba se
desviando muito de seu objetivo principal, perdendo
em impacto e, o que é pior, cansando os ouvintes.
SABE EMOCIONAR
16
Sabemos que a maioria das pessoas age mais
através da emoção do que pela razão. Conhecedor
disto, o orador procura se valer dessa qualidade; ele
tem a noção de que, para emocionar o público, não
é preciso chorar ou ficar demasiadamente
desesperado por uma causa. Saber emocionar é
utilizar exemplos, fatos verídicos, trabalhar a
entonação da voz, utilizar a linguagem corporal
adequada etc. O orador precisa transpor o público
para uma situação definida. Para emocionar, o
comunicador precisa estar emocionado!
ENTUSIASMADO.
O entusiasmo é, sem dúvida nenhuma, fator
predominante para o sucesso em qualquer atividade
que se queira desempenhar, mas, para um orador,
pode-se se dizer que é quase tudo o que ele precisa.
O orador precisa acreditar no que está procurando
transmitir, pois só assim conseguirá influenciar seu
público. A grande diferença entre as pessoas de
sucesso e os que fracassam é que os "fracassados"
perderam o entusiasmo.
O INSTRUMENTO DA VOZ
17
O aparelho fonador compreende:
18
dos pulmões, obrigamos o ar a se escoar através
dos brônquios e da traqueia. Esse ar, ao passar
pelas cordas vocais, faz com que elas vibrem,
produzindo um som que atinge os ressonadores
superiores, onde é aperfeiçoado. O som, assim
produzido, não tem forma; necessita ser articulado.
A articulação é feita pelos articuladores,
comandados pelo cérebro, através dos nervos, que
se distribuem pela língua e pelos lábios. Desta
forma surge a palavra.
19
assinalados. Entretanto, se for pronunciada uma
palavra de idioma desconhecido, o som chega aos
centros auditivos sem que se formem associações
cerebrais inteligíveis.
20
Ele é um sujeito malvado! Suas filhas são
encantadoras! Rafael é uma autoridade em
Psicologia! Uma pena que ele está morto! Dei
gargalhadas com o Os carito! O perfume é delicioso!
Adoro Portugal! Esse camarada é biruta! Você está
se podando como um palhaço! Casei-me com um
anjo! Um garoto levado da breca! Que cheiro
horrível!
21
Respire profundamente. Expire lentamente dizendo
em voz alta e compassada: 1,2,3, 4, repita a
operação, contando agora de 1 a 5 Vá repetindo a
operação, aumentando sempre a contagem de mais
uma unidade.
22
EXERCÍCIO PARA CORRIGIR A VOZ NASAL.
Sinta a diferença ao pronunciar:
23
- Olá! Como vai? - Muito prazer em vê-lo! - Ah, ele é
um sujeito formidável! - Adorei a fita! - Gosto
imensamente desse camarada! - Olhe aqui, eu não
admito brincadeiras!
Posição:
24
Pés Pernas Coxas Quadris Abdômen Tórax Nuca
Pescoço Rosto (boca, nariz, olhos, ouvidos).
Sobrancelha Testa
25
Mandíbula
Lábios
26
Língua
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Para se instalar a respiração correta (costa
diafragmática), os exercícios deverão ser feitos
inicialmente em posição deitada; quando instalada,
poderão ser feitos em posição sentada ou em pé.
Deve-se notar que, ao inspirar, as costelas se
alargam lateralmente e o abdômen se expande; e, ao
expirar, as costelas se estreitam e o abdômen se
contrai. Obs.: os exercícios respiratórios deverão
ser feitos usando-se sempre inspiração nasal e
expiração bucal.
27
Outras Observações
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
28
expirar, pg, expirar. Inspirar, expirar, pp, expirar, pp,
expirar, pp, expirar.
29
alamana. A Ada andará a Araxá, Amapá, a Havana. A
lagarta ataca a arara. A Alba arava a grama. A Ana
anã aclamava a Alá. Abdala alcança a ágata acata a
ata. Bétulas balançavam a barca, baixando a
banqueta,
30
Dagoberto, doutor, descreve dezenas de doutrinas e
dogmas, adotando o doutoramento dele editado.
31
Concordância
32
"Obrigado" disse a moça. Obrigado concorda com o
sexo da pessoa: "Obrigada", disse a moça.
/Obrigado pela dedicação. /Muito Obrigado por tudo.
33
O Termômetro marcou os “graus”. Zero é singular,
sempre: zero grau, zero hora, zero quilômetro.
CONCORDÂNCIA
"Deixou-me" triste essas notícias. Use o cedo:
Deixaram-me triste essas notícias. Cuidado, pois é
comum o erro de concordância quando o verbo está
antes do sujeito: Foram iniciadas hoje as obras (e
não "foi iniciado" hoje as obras).
34
O USO DOS PRONOMES
35
A firma "daria-lhe"a promoção? Não se usa
pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos,I hes)
depois, de futuro do presente, futuro do pretérito
(antigo condicional) e particípio. Assim: A firma lhe
daria (ou dar-lhe-ia, forma rebuscada atualmente) a
promoção? / Eles se afirmarão pela competência (e
nunca "afirmarão-se"). / O Colega nos fará (e não
"fará-nos" ) o favor. / Havendo-me pedido... (nunca
"havendo pedido-me"...).
36
Você viu "o meu" óculos? Concordância no plural:
Você viu os meus óculos? Igualmente: meus
parabéns, os parabéns, meus pêsames, seus
ciúmes, nossas férias, os patins, meus patins.
37
/ Ternos cinza, camisas rosa, blusas creme. É como
se fosse: ternos (cor de) cinza. Já o adjetivo varia
normalmente: vestidos azuis, bandeiras verdes.
Exceção: roupas marinho.
38
“degrais” ). Os finais al e el ;e que resultam em ais e
eis: fatais , papéis.
ORTOGRAFIA
Estava “paralizado” de medo. O s existente entre
duas vogais no substantivo também está presente
no verbo: Estava paralisado (de paralisia) de medo.
lgualmente: paralisante, paralisação. / Vamos
analisar (de análise) os resultados. / Carro com
catalisador (de catálise) polui menos. / A moda
agora é alisar (de liso) os cabelos.
39
substantivo terminado em r, I, n ou vogal: Vamos
organizar a festa? Outros exemplos: horror,
horrorizar; banal, banalizar; cânon, canonizar; cota,
cotizar; suave, suavizar; escravo, escravizar.
Relacione todas as “excessões”. O certo é
exceções. Veja outras grafias erradas e, entre
parênteses, a forma correta: “beneficiente”
(beneficente), “xuxu” (chuchu), “vultuosos”
(vultoso), “concoenta” (cinquenta), “zuar" (zoar),
“frustado” (frustrado), “advinhar” (adivinhar),
“benvindo” (bem-vindo), “ascenção” (ascensão),
“pixar” (pichar).êm.
40
"prazeiroso" — vem de prazer). / Atenção, vamos
maneirar (e não "manerar" —vem de maneira).
FORMAS VERBAIS
Não gostaria que o "receiassem". O i está sobrando:
Não gostaria que o receassem. Igualmente:
passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i
quando o acento cai no e que precede a terminação
ear: receiem, passeias, enfeiam).
Se você o "ver" por ai... O certo: Se você o vir , revir,
previr (de ver). Assim como: Se eu vier, convier (de
vir); se eu detiver , mantiver (de ter); se ele impuser,
dispuser (de pôr); se ele satisfizer, se nós
perfizermos (de fazer);se nós bendissermos (de
dizer).
41
A ONU "intermedia" conflitos. Mediar e intermediar
segue odiar: A ONU intermedeia conflitos. /
Empresários medeiam negócios.
42
nenhum perigo. / Ninguém lhe fez nenhum favor. /
Nunca armou nenhuma confusão.
43
entrevista em que o ministro comunicou sua saída. /
A tese em que ele defende essa ideia. / O disco em
que ele canta.
Eu, a Bíblia...
Eu, a Bíblia, estou em suas mãos. Quero ser uma
bênção para você. Então atente para as verdades
que lhe digo e para os conselhos que lhe dou ao
pórtico de qualquer leitura de minhas páginas:
44
Apresento cenas, painéis, histórias, provérbios,
poesias, lutas de reis, fatos sociais vulgares,
intrigas palacianas, atitudes nobres, procedimentos
vis, fracassos e vitórias de grandes personalidades,
santos e ímpios, e faço-o com inteira imparcialidade.
Sou a Verdade (João 17:17);
45
morais (Mat 11:28), bússola para todas as suas
peregrinações neste mundo (Sal 119:19);
46
" O que também aprendestes, e recebeste, e ouviste,
e viste em mim, isso fazei; e o Deus de Paz será
convosco".
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
47
TEXTO; são as palavras contidas numa passagem.
Um conjunto de palavras, frases escritas, exemplo:
o texto de um livro, de um estatuto, de uma
inscrição, etc.;
48
“A perseverança não traz perfeição, leia a bíblia o
mais que você puder”. Transmita aos outros os
resultados do seu estudo.
Aplique o seu estudo a sua própria vida. (Vive-la e
aplica-la a si mesmo – Ed 7.10)
49
método também é chamado de “MÉTODO
TELESCÓPIO” de estudar a bíblia.
Descubra o tema principal do livro. Desenvolva o
tema principal do livro.
“Indique os temas, atmosfera e forma literária do
livro”.
(leia o livro escolhido quantas vezes forem
necessárias, durante a leitura faça anotações dos
termos que você não compreende que exigem
atenção especial, conceitos profundos que
requerem mais estudos.).
50
EXEMPLO: Biografia do Apostolo Paulo (II
Coríntios)
Descendência – Hb 11.22
Experiência de conversão.
Chamada ao ministério.
Suas qualidades pessoais.
Sua relação com os outros.
vida Ministerial.
51
3ª Regra – É necessário tomar as palavras no
sentido indicado no contexto, a saber, os versículos
que procedem e seguem ao texto que se estuda;
4ª Regra – É preciso tomar em consideração o
objetivo ou desígnio do livro ou passagem em que
ocorrem as palavras ou expressões obscuras;
5ª Regra – É necessário consultar as passagens
paralelas, porém, há paralelos de palavras, de ideias
e de ensinos gerais.
52
pregadores fazem uso de uma interpretação prática
para anunciar a mensagem. Na interpretação prática,
adaptamos a mensagem bíblica às nossas
necessidades e os nossos anseios.
O aspecto profético – É a aplicação do texto bíblico
a uma esperança; a um momento que vai acontecer
no futuro. É a própria esperança de que as verdades
bíblicas anunciadas no texto se cumprirão nas vidas
das pessoas, da Igreja ou no mundo.
53
Espírito possa, através de Jesus Cristo abençoar
lhes com vida abundante.
Interpretação profética – O texto bíblico é uma
mensagem de que no fim dos tempos o Espírito de
Deus será derramado sobre toda a carne, a terra
será transformada e todos viverão a verdadeira vida.
A ESPIRITUALIZAÇÃO DO TEXTO
54
todos os pobres mencionados na Bíblia o são
apenas “de espírito”.
Se a Bíblia fala que Deus cura os enfermos, então
não devemos cair na tentação de acreditar que os
enfermos da Bíblia são pessoas com doenças
simplesmente espirituais.
Ao prometer vida com abundância, Jesus está
falando da vida aqui na terra e não somente da vida
eterna. Da mesma forma acontece com outras
palavras e expressões comumente interpretadas
num sentido espiritualizado quando se referem a
coisas concretas.
55
2ª Falta de unidade corporal na prédica.
Uma mensagem que consiste numa mera junção de
versículos bíblicos, às vezes até desconexos,
pulando de um livro para outro, sem unidade
interior, sem um tema organizador.
56
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
57
Na comunidade Evangélica, o emissor é o pregador;
a mensagem é o produto representativo da
homilética, seja qual for o método (oral; musical;
impresso; testemunho; etc...). A mensagem precisa
ter: Assunto, tema, texto, introdução e conclusão.
EXEMPLO DE ESBOÇO
TITULO
58
TEXTO
INTRODUÇÃO
TESE:
ASSUNTO
1º ARGUMENTO
2º ARGUMENTO
3º ARGUMENTO
4º ARGUMENTO
59
CONCLUSÃO
APELO
60
Introdução: A introdução é o prenúncio do que se
pretende dizer, e deve estar intimamente ligado ao
pensamento central do sermão, não podendo
desviar-se do texto. A introdução é o processo pelo
qual o pregador procura preparar a mente dos
ouvintes e prender-lhes o interesse na mensagem
que vai proclamar. A introdução é à entrada do
sermão, uma proposição breve, o anúncio do que se
pretende dizer.
Os objetivos principais da introdução são
conquistar a atenção do auditório e despertar seu
interesse pelo tema da predica. Uma boa introdução,
preparada e memorizada, dá ao pregador segurança,
tranquilidade, firmeza e liberdade na pregação. É
importante que o ministrante evite na introdução e
no todo da mensagem, as promessas que não pode
cumpri-la, tais como, batismo no Espírito Santo,
Salvação, curas e outras promessas, que só o
Senhor pode realizar. “Disse Jesus: Sem mim nada
podeis fazer”.
A importância da introdução
61
Deve ser pertinente ao assunto Deve ser breve e
proporcional
Deve ocupar no Máximo 15% do tempo que será
usado
Deve ser clara, simples e objetivas, não usando
palavras de difícil compreensão para um público
leigo.
Deve ser interessante. Observando o tipo de
auditório a ser ministrado.
62
Para fazer um esboço ordenado devemos observar
alguns princípios: 1º Ele deve corresponder ao
tema.
2º Ele deve corresponder ao texto bíblico.
3º Ele deve ser ordenado sequencial e
progressivamente. 4º Deve conter uma só ideias.
5º Deve estar gramaticalmente correto e coerente.
“Nunca misture os tempos!” (presente, passado e
futuro).
63
Conclusão: A conclusão é o desfecho final, como
resumo e aplicação da mensagem. Deve ser breve e
segura.
64
Se devermos começar bem, temos que terminar
bem.
65
ilustrações, tem que apontar como uma flecha na
direção do alvo, em ordem crescente”.
Um sermão bem organizado, dividido corretamente,
com linhas claras e definido, é preferível aquele que
divaga por toda a bíblia. Para facilitar a exposição da
mensagem, adotam-se divisões numeradas.
66
O texto constitui a base e a alma do sermão.
Através da pregação por textos o pregador ensina a
palavra de Deus e leva o povo a conhecê-la. O texto
trás sabor a palavra lida e pregada.
O texto limita e unifica o sermão. Um bom texto nos
ajuda no desenvolvimento da nossa mensagem.
•
COMO AUMENTAR O PODER DA PALAVRA:
CUIDADOS IMPORTANTES:
67
Nunca chegue na hora. Chegue antes da hora.
Cuidado com a aparência...
Prepare-se para toda sorte de imprevistos.
Queda de luz; bêbados; desmaios; esquecer o
sermão; barulhos... etc.
Olhe bem o que vai pregar, quando pregar sermões
de outros...
Não cruze os braços. Não coloque as mãos nos
bolsos. Não coloque as mãos atrás das costas.
Cuidados com a voz - garganta:
Não grite; tome jato de água fria após o banho; não
tome ou coma nada gelado> Evite correntes fortes
de ar; não ande com sapatos molhados; nada deve
impedir a boa respiração: postura, roupas
apertadas; ter regularidade no comer; repousar cedo
e o suficiente.
Tenha certeza que a mensagem está de acordo com
o seu público.
68
Procurar de início, coisas em comum ou pessoas
conhecidas.
Use recursos visuais quando possível.
Faça contato visual com o maior número de pessoas
possível.
Tenha pelo conhecimento do que vai apresentar.
Use gestos apropriados.
Ficar dentro do assunto.
Sempre use uma ilustração, uma história ou uma
experiência.
Usar a Bíblia é essencial, pelo menos um texto.
69
Não ignore o conhecimento do público.
Não pergunte se pode continuar ou terminar o
sermão.
70
Usar linguagem simples e clara – o pregador precisa
usar as palavras que possam alcançar a todos os
que lhe ouve.
71
Falar com amor- lembre-se a mensagem do senhor é
para dar vida, este é o desejo maior de Deus.
EVITE TAMBÉM!
72
LIVROS E EPÍSTOLAS
NOMES IGUAIS
73
a um nome ou lugar, fatos pertinentes a outro. Por
isso é importante que o obreiro observe o seguinte:
74
(Mt. 27 v. 56), com Maria irmã de Marta e de Lázaro
(Lc. 10 v. 39), com Maria, membro da igreja em
Roma, (Rm. 16 v. 6).
NOMES PARECIDOS
75
Não confundir Saul com Saulo ou com Esaú.
Não confundir Ezequias com Zedequias ou com
Ezequiel. Não confundir Roboão com Jeroboão.
Não confundir Isaque com Zaqueu. Não confundir
antílope com etíope. Não confundir espargir com
aspergir. Não confundir narizeu com nazareno.
São pequenas coisas para as quais o obreiro deve
estar atento se é que não quer que o seu ministério
sofra por parte dos seus ouvintes.
76
BIBLIOGRAFIA
77
MARGERISON, Charles J. Conversando a gente se
entende - técnicas de conversação para executivos.
1.ed. São Paulo, Saraiva, 1992.
MELLO, Edmée Brandi de Souza. Educação da voz
falada. Rio de Janeiro, Atheneu, 1984.
MENDES, Eunice e JUNQUEIRA, L. A. Costacurta -
Comunicação sem Medo: Um guia para falar em
público com segurança e naturalidade. São Paulo,
Editora Gente, 1999.
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80
81